I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ"

Transcrição

1 I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Risco empresarial Como prever falências Proposta de novo modelo e aplicação em indústrias paulistas Danilo David dos Santos Graduado em Administração de Empresas com habilitação em Comércio Exterior pela UNAERP Mestrando em Estatística pela UNICAMP danidavid@terra.com.br RESUMO A situação financeira das empresas tem sido investigada por profissionais e técnicos, quando estudam a concessão de créditos, fusão ou qualquer outra operação mercantil. O estudo de modelos que permitam a projeção de insolvências tem sido aprofundado nos últimos anos. Segundo MATIAS (23), toda a concessão de crédito é amparada em modelagem estatística de previsão de insolvência. Com este trabalho procurou-se construir um modelo de previsão de insolvência, aplicado a empresas industriais em operação no estado de São Paulo. A metodologia aplicada foi a seguinte: a) levantamento da ocorrência de insolvências em São Paulo; b) determinação do tamanho da amostra de empresas insolventes; c) coleta de dados financeiros das empresas insolventes; d) seleção de empresas solventes e coleta de seus dados financeiros; e) cálculo de índices financeiros das empresas de ambos os grupos; f) cálculo da análise discriminante sobre os indicadores financeiros das empresas de ambos os grupos; g) testes estatísticos; h) construção da escala de pontuação do modelo. As principais conclusões do trabalho revelam de que é possível a previsão de insolvência de empresas industriais com um ano de antecedência através do modelo aqui desenvolvido. Palavras-chave: administração financeira; modelo; insolvência; concessão de crédito ABSTRACT The financial aspect of the companies has been investigated by professionals and technicians, when they study the concession of credits, fusion or any other mercantile operation. The study of the models that allow the projection of insolvencies has been broadened in the last years. Accordingly to MATIAS (23) every concession of credit is supported in a statistics model of insolvency forecast. In this paper it was possible to make a model of bankruptcy forecasting, applied to the industrial companies in operation in the state of São Paulo. The methodology used was the following: a) survey of the occurrence of the insolvency s in São

2 Paulo; b) determinations of the size of the sample of insolvency s companies; c) collection of financial data of the insolvent companies; d) selection of the solvent companies and collection of its financial data; e) calculation of financial indicators of the companies of both the groups; f) calculation of the discriminant analysis on the financial pointers of the companies of both groups; g) statistical tests; h) construction of the Industrial Risk Score Model score s scale punctuation. The main conclusions of the this paper reveal that is possible to foresee the industrial companies insolvency one year before hand using this model. Key-words: Financial management; model; insolvency; concession of credits 1. INTRODUÇÃO O propósito deste trabalho é de analisar a ocorrência de insolvências nas indústrias domiciliadas na capital paulista nos anos de 21 a 23, identificando e evidenciando os principais indicadores financeiros característicos dos casos de insucesso neste segmento, propondo um modelo de previsão amparado em uma técnica estatística de análise multivariada. Após o estudo de ALTMAN (1968), diversos outros estudos foram realizados sobre o tema, baseando-se na análise discriminante múltipla como técnica estatística para previsão de insolvências. Segundo DIETRICH (1984) o principal objetivo de tais estudos pode ser justificado sob dois enfoques teóricos; 1. Os modelos permitem estabelecer relações estatísticas significativas entre os resultados dos índices financeiros calculados através das demonstrações contábeis e a insolvência empresarial, ou seja, procuram verificar se os dados contábeis podem fornecer; 2. Os modelos constituem-se num instrumento capaz de prever o fracasso empresarial e, portanto, podem auxiliar diferentes usuários no seu processo de tomada de decisões. 2. REVISÃO DOS TRABALHOS REALIZADOS Os pesquisadores americanos foram os pioneiros nos estudos de insolvências empresariais. No Brasil o primeiro estudo foi elaborado por STEPHEN C. KANITZ em SILVA (1998) apresenta como de maior relevância os seguintes estudos: 2.1 Estudo de FITZ PATRICK Foram analisadas 19 empresas falidas e 19 empresas bem-sucedidas no período de 192 a As principais conclusões deste estudo revelam que os indicadores PL / Passivo e Lucro Líquido / PL apresentavam

3 pontuação superior nos grupos de empresas bem-sucedidas em relação às empresas falidas. Este estudo apenas separa os dois grupos de empresas, não sendo feitas ponderações dos indicadores na explicação da falência. 2.2 Estudo de WINAKOR e SMITH Desenvolvido com base em 21 indicadores dos últimos de anos de falências de 183 empresas, durante o período de 1923 a 1931, tal estudo concluiu que o índice CCL / ATIVO foi o melhor indicador na antecipação de insolvências. Assim como FITZ PATRICK não há ponderação. 2.3 Estudo de MERWIN Este estudo foi desenvolvido com dados de empresas com ativos inferiores a US$25.. Concluindo de que o índice Capital de Giro/Ativo foi o melhor preditor de falências. MERWIN introduz dois tipos de abordagem: na primeira, trabalha com uma faixa mínima e máxima para os índices; na segunda adota uma média para as empresas sobreviventes. As empresas em processo de falência apresentaram índices abaixo e fora da faixa de variação. Segundo MATIAS, et. al. (24), embora seja uma evolução entre os estudos anteriores, falta ainda o peso da participação dos índices na explicação da falência. 2.4 Estudo de TAMARI Realizado no período 1956 a 196, TAMARI identifica faixas de valores para os índices, concluindo que os índices poderiam ser utilizados como indicadores, não necessariamente de falências, mas, como classificador de empresas. Segundo SILVA (1998), TAMARI é o primeiro a utilizar um composto ponderado de vários índices, onde para cada índice há um determinado valor que multiplicado por um peso atinge uma determinada escala. 2.5 Estudo de BEAVER Em 1967 BEAVER realizou um estudo comparativo entre 79 empresas de boa saúde financeira, e 79 empresas que apresentavam deficiências na liquidação de seus passivos exigíveis. Suas conclusões apresentam como de maior relevância na predição de insolvências os índices, Geração de Caixa / Exigível Total e Lucro Líquido / ATIVO. O estudo de BEAVER baseou-se um teste classificação dicotômica, onde foram criados grupos de índices e adotados pontos de corte (ou índice limite crítico), as empresas que possuíam pontuação abaixo do ponto de corte eram classificadas como falidas.

4 MATIAS, et al. (24) afirma que o mérito deste estudo está na adoção do ponto de corte crítico, similar aos modelos de insolvência baseados no modelo discriminante. 2.6 Estudos de ALTMAN ALTMAN foi um dos primeiros pesquisadores a utilizar a análise discriminante múltipla, como instrumento para previsão de insolvências. O estudo utilizou uma amostra de 33 empresas insolventes e 33 empresas solventes, com ATIVOS Totais entre US$1.. e US$ 25.., no período de 1946 a ALTMAN buscava superar as deficiências das análises realizadas com apenas um índice, chegando seguinte equação: Z =,12(X1) +,14(X2) +,33(X3) +,6(x4) +,999(X5). X1 = CCL / ATIVO X2 = Lucros Retidos / ATIVO X3 = Lucros Antes de Jurtos e Imposto de Renda / ATIVO X4 = Valor de Mercado das Ações / Exigível Total) X5 = Vendas / ATIVO A média dos grupos foi a seguinte: Insolventes = -,29 Solventes = 5,2 Em estudo posterior ALTMAN (2), defende a revisão do Z-Score Model, adaptando a função discriminante para empresas privadas (Z ) e para empresas não-manufatureiras (Z ). Os resultados foram os seguintes: Z =,717(X1) +,847(X2) + 3,17(X3) +,42(X4) +,998 (X5) Original Classificação Insolventes Solventes 3 3 Insolventes (9,9%) (9,1%) 1 32 Solventes (3,%) (97%) Fonte: ALTMAN (2) Total A média dos grupos foi a seguinte: Insolventes =,15 Solventes = 4,14

5 Z = 6,56(X1) + 3,26(X2) + 6,72(X3) + 1,5(X4) Segundo ALTMAN (2) todos os coeficientes das variáveis X1 a X4, foram alterados assim como as médias dos grupos e pontos de corte. Este modelo em particular é de utilidade em industrias quando o tipo de financiamento dos ativos não se refere a grandes companhias ou importantes ajustes, como capitalização de leasing. Este modelo foi aplicado por ALTMAN, HATZEL e PECK (1995), em estudo realizado com empresas de mercados emergentes, especificamente empresas mexicanas. Neste estudo foi acrescentado o termo constante +3,25 para que o ponto de corte do modelo fosse igual a zero. 2.7 Estudo de BACKER e GOSMAN BACKER e GOSMAN consideraram como principais parâmetros para a insolvência o declínio na capacidade de cumprimento das obrigações contraídas através de debêntures, declínio na avaliação de crédito da D&B (DUN & BRADSTREET) e a dificuldade obtenção de novos empréstimos bancários. Forma realizados os testes estatísticos: Teste T, análise fatorial e análise discriminante, sendo considerados como principais parâmetros para caracterização de insolvência o declínio do rating da S&P (Standard & Poor s), declínio na avaliação de crédito da D&B e a dificuldade obtenção de novos empréstimos bancários. Segundo MATIAS et al. (24) esta é uma abordagem que pode ser considerada moderna, pois utiliza uma cesta de conceitos para a avaliação de risco do cliente. 2.8 Estudo de LETÍCIA E. TOPA Segundo SILVA (1998), este estudo trabalha com o conceito de probabilidade subjetiva, onde os fatores de análise são classificados em: Análise do caráter, do conceito na praça, experiência no negócio e seguros, denominados determinantes; Os fatores complementares são estruturados como uma relação de peso por tipo de análise chegando-se a uma avaliação de risco aceitável ou não. SILVA (1998) comenta que este modelo difere do uso do modelo discriminante, onde os pesos são atribuídos objetivamente conforme o modelo estatístico, neste modelo os pesos são atribuídos conforme a experiência de relacionamento com o tomador do financiamento e são de responsabilidade dos dirigentes da empresa.

6 PONTOS CLASSE PONTOS CLASSE PONTOS CLASSE PONTOS CLASSE PONTOS CLASSE ANÁLISE V A L O R R E L A T I V O QUALIFICAÇÃO PONDERADA R I S C O Ó T I M O RISCO MÁXIMO ACEITÁVEL QUALIDADE PONDERADA Situação Fin. 6 C -2 A 4 B 7 MB 1 6 A 4 24 Situação Eco. 8 D -2 R 4 B 7 MB 1 6 R 4 32 Capital + Gar 1 I -5 E 4 Ad 7 MS 1 1 A 7 7 Disclosure 3 P -1 M 5 O 1 3 M 5 15 Conglomerado 4 EN -2 NH EP 1 4 NH Capacidade 4 P -1 M 5 S 1 4 M 5 2 Conceito 5 B 1 MB 1 5 B 1 5 Condições 6 Pe -4 N 4 Di 7 Ex 1 6 N 4 24 Org/Controle 4 D -1 B 5 MB 1 4 B 5 2 Tempo (anos) 4 / 2-2 2/ 5 3 5/1 Quadro 1. Estudo de LETÍCIA E. TOPA Fonte: MATIAS et al. (24) / CLASSE A Ad B C D Di E EN EP Ex I M MB MS N NH O P Pe R S CONCEITO Aceitável Adequado Boa Comprometida Deficiente Dinâmicas Escasso Efeito negativo Efeito positivo Excepcional Insuficiente Média Muito Boa Muito solvente Normal Não há Ótima Pobre Perigosas Regular Sobressalente

7 2.9 Estudo de ESTEPHEN C. KANITZ Este estudo foi desenvolvido em dezembro de 1974 intitulado: Como prever a falência de empresas publicado na revista Exame. Assim como ALTMAN (1968), KANITZ (1974) desenvolveu seu modelo através da análise discriminante, KANITZ obteve a seguinte equação: FI =,5(X1) + 1,65(X2) + 3,55(X3) 1,6(X4),33(X5) FI (Fator de Insolvência) = Total de pontos obtidos X1 = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido X2 = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo / Exigível Total X3 = Ativo Circulante Estoques / Passivo Circulante X4 = Ativo Circulante / Passivo Circulante X5 = Exigível Total / Patrimônio Líquido A classificação através do modelo de KANITZ é feita através de uma escala desenvolvida por ele, a qual ele nomeou como termômetro de insolvência, conforme quando abaixo: FATOR DENOMINAÇÃO ÁREA DE 4 SOLVENCIA ÁREA DE PENUMBRA ÁREA DE INSOLVÊNCIA Quadro 2. Termômetro de insolvência de KANITZ Fonte: MATIAS et. al. (24) 2.1 Trabalho de ELIZABETSKY SIGNIFICADO Sempre que o fator de insolvência for maior que zero, a empresa estará classificada nesta área e conseqüentemente apresenta menores riscos de quebra. Empresas que apresentam fator de insolvência entre -3 e denotam situação perigosa merecendo cuidados especiais na concessão de financiamento. As empresas com fator de insolvência menor que -3 são as que apresentam as maiores probabilidades de insolvência. Quanto menor o fator de insolvência maior a probabilidade de quebra. ELISABETSKY utilizou a análise discriminante em um grupo de 373 empresas, auferindo três modelos diferentes, com resultados diferentes,

8 segregando os modelos de acordo com o número de variáveis, percebendo de que o número de variáveis causara distorções nas avaliações, conclui que: "Este tipo de variável vem distorcer bastante o processo de regressão: se umas poucas empresas de determinado grupo têm um índice com valor bastante diferenciado em relação às outras, este passa por si só a ser um fator discriminante, e a variável é incluída na equação; desta forma, a equação procura ajustar os coeficientes das demais variáveis de modo a compensar esta inclusão para as demais empresas da amostra". O modelo final publicado por ELIZABETSKY foi o seguinte: Z = 1,93(X32),2(X33) + 1,2(X35) + 1,33(X36) 1,12(X37) Z = total de pontos obtidos X32 = Lucro Líquido / Vendas X33 = Disponível / Ativo Permanente X35 = Contas a Receber / Ativo Total X36 = Estoques / Ativo Total X37 = Passivo Circulante / Ativo Total Nesse modelo o ponto crítico é, Trabalho de MATIAS Em 1978 MATIAS desenvolveu seu modelo utilizando a análise discriminante com 1 empresas de diversos setores, sendo 5 empresas solventes e 5 empresas insolventes. MATIAS obteve a seguinte equação: Z = 23,792A 8,26B 8,868C,764D + 1,5E + 9,912F 3 A = Patrimônio Líquido Reserva de Reavaliação / Ativo Total Reserva de Reavaliação + Leasing a pagar B = Empréstimos de curto prazo + Duplicatas Descontadas + ACC 1 + Leasing / Ativo Circulante C = Fornecedores / Ativo Total + Leasing a pagar D = Ativo Circulante / Passivo Circulante + Leasing vencendo a curto prazo E = Resultado Operacional Resultado de Equivalência Patrimonial / Receitas Líquidas 1 Adiantamento de contrato de câmbio.

9 F = Disponível + Aplicações Financeiras / Ativo Total + Leasing a pagar O ponto crítico nesse modelo é (zero). A média dos grupos foi a seguinte: 2.12 Modelo PEREIRA Insolventes = -,321 Solventes = 11,176 PEREIRA desenvolveu sua dissertação de mestrado utilizando a análise discriminante, chegando a um modelo semelhante aos modelos de ALTMAN, KANITZ, ELIZABETSKY e MATIAS. PEREIRA chegou a seguinte equação: Z =,722 5,124(E23) + 11,16(L19),342(L21),48(L26) + 8,65(R13),4(R29) Z = total de pontos obtidos E23 = Duplicatas Descontadas / Duplicatas a Receber L19 = Estoque (Final) / Custo das Mercadorias Vendidas L21 = Fornecedores / Vendas L26 = Estoque Médio / Custo das Mercadorias Vendidas R13 = Lucro Operacional + Despesas Financeiras / Ativo Total Investimento Médio R29 = Exigível Total / (Lucro Líquido +,1 Imobilizado Médio + Saldo Devedor 2 da Correção Monetária) O ponto crítico desse modelo é zero. SILVA (1983) realizou um teste comparativo com estes cinco modelos, as conclusões estão expostas no quadro a seguir: 2 No caso de saldo credor, o sinal deverá ser negativo.

10 MODELO % Empresas solventes classificadas corretamente pelo modelo % Empresas insolventes classificadas corretamente pelo modelo KANITZ 8% 68% ALTMAN 83% 77% ELIZABETSKY 74% 63% MATIAS 7% 77% PEREIRA 9% 86% Quadro 3. Comparativo de diversos modelos de previsão de insolvência com base na análise discriminante Fonte: MATARAZZO (23) 3. A ANÁLISE DISCRIMINANTE A análise discriminante caracteriza a relação entre um grupo de variáveis independentes com uma MATIAS (1978) descreve a análise discriminante como um conjunto de técnicas cuja finalidade é a alocação de um elemento em uma de K populações previamente conhecidas, supondo que este elemento pertença a uma delas. Através de sua aplicação podemos identificar se uma empresa pertence ao grupo de solventes ou insolventes. Segundo DOWING E CLARK (1999) na análise discriminante linear pressupõe-se que, a relação entre a variável dependente y e as m 1 variáveis independentes x1, x2,...xm-1, é dada pela seguinte equação: yi = B1xi1 + B2xi2 + + Bm-1xm-1 + Bm + e yi = imo valor da variável dependente; Bij = ima observação da jma ; e = variável aleatória normal com média e δ2 desconhecida. 4. AMOSTRAGEM DESTE TRABALHO Para a construção de um modelo de previsão de insolvência são necessários dois grupos distintos, um grupo de empresas solventes e um grupo de empresas insolventes, a saber: Empresas insolventes: são aquelas que sofreram processo de falência decretada e/ou concordata requerida ou deferida, caracterizando assim que a empresa foi incapaz de saldar suas obrigações;

11 NÚMERO DE EMPRESAS Empresas solventes: são aquelas que se encontram em atividade e desfrutam de pleno crédito bancário; Para compor a amostragem coletamos um histórico de 12 anos de falências e concordatas na capital e no estado de São Paulo, estudo este elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo. A figura 3.4 apresenta graficamente as insolvências ocorridas na capital no período de 1993 a 23. INSOLVÊNCIAS EM SÃO PAULO Indústria Comércio Serviços ANO Gráfico 1. Insolvências em São Paulo Fonte: Instituto de Economia "Gastão Vidigal" Optamos por analisar o período de 21 a 23, neste período foram registrados 2825 casos de insolvências na capital paulista, sendo 541 casos referente a empresas industriais. A amostragem deste trabalho foi baseada na fórmula para determinação de amostras para populações finitas, conforme BERENSON e LEVINE (1999), a saber: n = n N n + (N 1) (Z) 2 (δ) 2 n = (e) 2 Z = 1,96 (Nível de confiança desejado) e = 5 (Erro amostral aceitável) N = 541 (Tamanho da população) δ =13,2 (Desvio-padrão populacional) Sendo assim o tamanho da amostra de empresas industriais insolventes com 95% de confiança é de 26 empresas insolventes.

12 Para a construção do modelo precisaremos compor nossa base de dados com índices financeiros de 26 empresas insolventes, e igual número de empresas solventes que façam par com o grupo de empresas insolventes, totalizando 52 empresas. Exigiu-se que as demonstrações financeiras das empresas insolventes fossem relativas ao exercício anterior ao estado de insolvência, sendo assim nosso modelo possui a capacidade preditiva do estado de insolvência com um ano de antecedência, no caso das demonstrações financeiras das empresas solventes exigiu-se que as mesmas correspondessem ao mesmo período da empresa insolvente par. O quadro a seguir apresenta a descrição do ramo das empresas insolventes que foram utilizadas para compor a amostragem. RAMO Adubo Orgânico 1 1 Artefatos de Borrachas 1 1 Artefatos de Papel 4 4 Auto Peças 2 2 Componentes Eletr. 1 1 Embalagens Plast Empreiteira 2 2 Equipamentos de Inf Lacticínios 1 1 Material Elétrico 1 1 Pisos e Azulejos 1 1 Produtos Alimentares Tapetes e Carpetes 1 1 Têxtil 2 2 Diversos Total Global Quadro 4. Empresas insolventes industriais por ramo 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO De posse dos demonstrativos financeiros das empresas insolventes, procuramos para cada uma delas uma empresa solvente que possuísse características similares. Sendo assim iniciamos a comparação por setor de atividade, e em seguida por seu porte econômico. O próximo passo foi o de selecionar os indicadores e testá-los, buscando assim identificar quais são os indicadores que melhor caracterizam o T O T A L

13 estado de solvência e insolvência. Nossa análise inicial contou com quatorze indicadores. Após testarmos trinta e cinco possíveis combinações dentre os indicadores, finalizamos o modelo com cinco. Os indicadores foram selecionados com base na análise de covariância das médias dos indicadores das empresas de ambos os grupos, foram testados os indicadores que apresentavam maior covariância negativa. A covariância é obtida através da seguinte fórmula: 5.1 Teste F cov(x,y) = Σ (xi μx)(yi μy) Para testarmos a relação entre as variáveis dependentes e independentes de nosso modelo formulamos a seguinte hipótese nula. H: B1 = B2 =... Bm-1 = Tal hipótese afirma de que não há qualquer relação entre as variáveis dependentes e independentes do modelo, sendo assim o valor de todas as m 1 variáveis é zero. Para testarmos esta hipótese recorremos à estatística F, o resultado é a apresentado na tabela ANOVA a seguir. ANOVA gl SQ MQ F Regressão 5 5,831 1,166 7,482 Resíduo 46 7,169,156 Total Quadro 5. Tabela ANOVA O valor de F é obtido através da fórmula a seguir: SQREG m 1 F = SQE n - m Em nosso modelo o valor de F é de 7,482, superior a 4,46 (valor crítico de 95% para uma distribuição F com 5 e 46 graus de liberdade, conforme apêndice IV). Sendo assim, podemos rejeitar com segurança a hipótese nula.

14 5.2 Grau de precisão do modelo Depois de auferida a equação discriminante, testamos o modelo em todas as empresas pertencentes à pesquisa e comparamos a classificação apresentada pelo modelo com a classificação original das empresas dos dois grupos. O modelo classificou corretamente 83% das empresas pertencentes à pesquisa. 5.3 Apresentação do modelo ORIGINAL CLASSIFICAÇÃO Insolven Solvent tes es Total Insolventes Solventes Acerto 73% 92% 83% Quadro 6. acerto através do modelo O Industrial Risk Score Model é representado pela seguinte equação: Z = 1,6727 +,2717X1,1431X2,1895X3 +,291X4 +,167X5 Z = Pontuação obtida através do modelo X1 = Disponível + Títulos a receber + Outros + Ativos de rápida conversibilidade /Passivo circulante X2 = Passivo circulante + Exigível a longo prazo / Passivo total X3 = Vendas líquidas / Ativo total X4 = Lucro Líquido / Receita líquida de vendas X5 = Ativo circulante Passivo Circulante / Ativo Total O ponto crítico do modelo é, abaixo disso a empresa estará insolvente; acima, solvente. Veja o quadro abaixo SOLVENTE PONTO CRÍTICO INSOLVENTE Quadro 7. Escala de pontuação do Industrial Risk Score Model

15 6. CONCLUSÕES Através desta pesquisa confirmamos de que as informações contidas nos demonstrativos contábeis de empresas industriais permitem classificar com alto grau de precisão empresas insolventes e solventes. A aplicação deste modelo mostra-se eficaz na previsão de insolvência de empresas industriais, com um ano de antecedência. Vale ressaltar de que sua aplicação não substitui a análise financeira tradicional, porém a complementa com informações valiosas e seguras para anteciparem situações de desequilíbrio financeiro. O modelo possui aplicação gerencial e acadêmica; gerencial no sentido de prover subsídios à tomada de decisões de crédito por parte de instituições financeiras à empresas industriais, bem como aos gestores de empresas industriais na previsão de riscos financeiros futuros; na área acadêmica sua aplicação prove subsídios ao estudo de Administração Financeira e Estatística abordados nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Estatística e Economia. REFERÊNCIAS ALTMAN, E. I. Predicting Financial Distress of Companies: Revisiting the Z-Score and Zeta Models New York 2 BERENSON, M. L., LEVINE D. M., Basic Business Statistics, Seventh Edition: Prentice Hall New Jersey 1999 DIETRICH, J. R. Discussion of Methodological Issues Relation to the Estimation of Financial Distress Prediction Models. Journal of Accounting Research, supplement GITMAN, L. J., Princípios de Administração Financeira Essencial, 2ª Edição Porto Alegre: Editora Bookman 21 DOWING, D., CLARK J., Estatística Aplicada, Série Essencial São Paulo: Editora Saraiva 1998 KASSAI, J. R., KASSAI, S. Desvendando o Termômetro de Insolvência de Kanitz. São Paulo:FEA/USP - MATARAZZO, D.C., Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial, 6a Edição. São Paulo, Atlas 23 MATIAS, A. B., Contribuição às técnicas de análise financeira: Um modelo de concessão de crédito, monografia apresentada à FEA/USP em dezembro de 1978, Insucesso de grandes bancos nacionais de varejo, Tese de livre docência apresenta à FEA/USP, São Paulo 1999, Entrevista concedida. Ribeirão Preto 23 MATIAS, A.B., Equipe de Professores e Pós Graduandos da FEARP/USP. Gestão financeira do capital de giro, Ribeirão Preto 24

16 SILVA, J.P., Análise Financeira das Empresas, 3ª Edição São Paulo Atlas 1996, Gestão e análise de risco de crédito. São Paulo: Atlas, 1998.

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ ÁREA VI - CONTABILIDADE E CONTROLADORIA

ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ ÁREA VI - CONTABILIDADE E CONTROLADORIA ESTUDO SOBRE INSOLVÊNCIA ENTRE EMPRESAS PARAIBANAS: UMA APLICAÇÃO DO TERMÔMETRO DE KANITZ ÁREA VI - CONTABILIDADE E CONTROLADORIA Resumo O objetivo deste trabalho é estudar, de formas teórica e prática,

Leia mais

Previsão de Insolvência de Cooperativas Agropecuárias por Meio de Modelos Multivariados. Rev. FAE, Curitiba, v.4, n.3, p.65-78, set./dez.

Previsão de Insolvência de Cooperativas Agropecuárias por Meio de Modelos Multivariados. Rev. FAE, Curitiba, v.4, n.3, p.65-78, set./dez. ARTIGO: Previsão de Insolvência de Cooperativas Agropecuárias por Meio de Modelos Multivariados Régio Marcio Toesca Gimenes* *Doutor em Administração de Empresas pela Universidade de León/ Espanha. Professor

Leia mais

ANÁLISE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR AÉREO DO BRASIL

ANÁLISE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR AÉREO DO BRASIL 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG ANÁLISE DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA SOBRE AS EMPRESAS DE CAPITAL

Leia mais

AVALIAÇÃO FINANCEIRA DE UMA EMPRESA PETROLÍFERA POR MEIO DE TERMÔMETROS DE INSOLVÊNCIAS

AVALIAÇÃO FINANCEIRA DE UMA EMPRESA PETROLÍFERA POR MEIO DE TERMÔMETROS DE INSOLVÊNCIAS AVALIAÇÃO FINANCEIRA DE UMA EMPRESA PETROLÍFERA POR MEIO DE TERMÔMETROS DE INSOLVÊNCIAS Tais Vieira Moreira (UFC) tais.engenharia@alu.ufc.br Renata Felix FRanco (UFC) renatafelixfranco@hotmail.com SARA

Leia mais

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC

Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC FEA/USP Departamento de Administração Introdução às Técnicas de Análise das DC Padronização das DC Prof. Jerônimo Antunes Objetivo da Análise das DC Extrair informações das demonstrações contábeis para

Leia mais

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017

Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017 Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) Contabilidade Intermediária II Fucamp/2017 Correção Exercícios de Fixação 2- Utilizando os dados apresentados pela Cia ABC no exemplo, na data de 20X0, considere que

Leia mais

Análise das Demonstrações Financeiras. Prof. Dr. José A. Moura Aranha E mail:

Análise das Demonstrações Financeiras. Prof. Dr. José A. Moura Aranha E mail: Análise das Demonstrações Financeiras Prof. Dr. José A. Moura Aranha E mail: jaranha@terra.com.br Fluxo de Fundos de Uma Empresa Origens dos Recursos Próprios Terceiros Recebiment os Vendas de Ações Dividendos

Leia mais

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52) - CASO PRÁTICO

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52) - CASO PRÁTICO COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52) - CASO PRÁTICO! Caso prático de conversão de um demonstrativo contábil para moeda estrangeira.! Planilha para conversão

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES A análise é feita a partir, principalmente, do Balanço Patrimonial e

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil

Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Resumo Aula-tema 05: Gestão Contábil Um dos grandes fatores limitantes ao crescimento e desenvolvimento das micro e pequenas empresas é a falta de conhecimento e do uso de informações gerenciais no negócio.

Leia mais

Aplicação do Modelo de Previsão de Insolvência de Kanitz: Um Estudo Exploratório em Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal

Aplicação do Modelo de Previsão de Insolvência de Kanitz: Um Estudo Exploratório em Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal Aplicação do Modelo de Previsão de Insolvência de Kanitz: Um Estudo Exploratório em Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal Frederico Mendes (UCB) - fmendes@usp.br Michelle Ferreira (UCB) - michellefcont@gmail.com

Leia mais

Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios)

Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios) Contabilidade para não Contadores (Soluções dos Exercícios) Página 1 Exercício Nº 2 Página 2 Balanços Patrimoniais em 31/12/X0 e 31/12/X1 ATIVO 31.12.X0 31.12.X1 PASSIVO 31.12.X0 31.12.X1 Ativo circulante

Leia mais

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS EDITAL SISTEMATIZADO APRESENTAÇÃO... 21

Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS EDITAL SISTEMATIZADO APRESENTAÇÃO... 21 Súmario APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO SINOPSES PARA CARREIRAS FISCAIS... 13 EDITAL SISTEMATIZADO... 15 APRESENTAÇÃO... 21 CAPÍTULO I NOÇÕES DE CONTABILIDADE... 23 1. Noções de contabilidade...23 1.1. Conceitos,

Leia mais

UMA ANÁLISE DO MODELO DE KANITZ APLICADO EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO SETOR DE CONFECÇÕES

UMA ANÁLISE DO MODELO DE KANITZ APLICADO EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO SETOR DE CONFECÇÕES 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG UMA ANÁLISE DO MODELO DE KANITZ APLICADO EM PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS DO

Leia mais

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº Disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 6º CCN Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº 2

Leia mais

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora)

Gestão Financeira. Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) 6640 - Gestão Financeira Plano de Aula - 12 Aulas (Aulas de 1 hora) Aula 1 Capítulo 1 - Introdução 1. I ntrodução...25 1.1. Controle Financeiro...30 1.2. Projeção Financeira...30 1.3. Responsabilidade

Leia mais

UMA PROPOSTA PARA A ANÁLISE DO GRAU DE INSOLVÊNCIA, ATRAVÉS DO TERMÔMETRO DE KANITZ.

UMA PROPOSTA PARA A ANÁLISE DO GRAU DE INSOLVÊNCIA, ATRAVÉS DO TERMÔMETRO DE KANITZ. 1 UMA PROPOSTA PARA A ANÁLISE DO GRAU DE INSOLVÊNCIA, ATRAVÉS DO TERMÔMETRO DE KANITZ. THE PROPOSITION FOR THE ANALYSIS OF THE DEGREE OF INSOLVENCY, THROUGH THERMOMETER KANITZ. Francisco de Assis Miranda

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 0 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Estudo das Demonstração e indicadores Contábeis das Lojas Renner S.A. Lucas Ribeiro Porto¹ Sara Alexssandra Gusmão Franca² Barreiras 2017 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE DFC. As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em X2, eram os seguintes:

EXERCICIOS SOBRE DFC. As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em X2, eram os seguintes: EXERCICIOS SOBRE DFC As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em 31.12.X2, eram os seguintes: ATIVO X1 X2 PASSIVO X1 X2 Disponível 3.000 1.500 Fornecedores 54.000

Leia mais

NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM GIRO (NIG)

NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM GIRO (NIG) NECESSIDADE DE INVESTIMENTO EM GIRO (NIG) Prof. Esp. João Carlos Hipólito Bernardes do Nascimento http://lattes.cnpq.br/7222237836912088 E-mail: jchbn@hotmail.com 1 JOÃO CARLOS HIPÓLITO BERNARDES DO NASCIMENTO

Leia mais

Análise Vertical Cia Foot S/A

Análise Vertical Cia Foot S/A Análise Vertical Cia Foot S/A R$ mil BALANÇO PATRIMONIAL 2012 2013 2014 ATIVO TOTAL 5.174 5.326 6.057 ATIVO CIRCULANTE 3.396 3.615 4.341 Caixa e Equivalentes de Caixa 303 436 588 Aplicações Financeiras

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL Engenharia de Produção Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com PROJEÇÃO DE CAIXA Projeção da evolução do Caixa com base no

Leia mais

INSOLVENTE OU SOLVENTE? UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE EMPRESAS EM DIFERENTE SITUAÇÃO ECONOMICO FINANCEIRA 1

INSOLVENTE OU SOLVENTE? UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE EMPRESAS EM DIFERENTE SITUAÇÃO ECONOMICO FINANCEIRA 1 INSOLVENTE OU SOLVENTE? UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE EMPRESAS EM DIFERENTE SITUAÇÃO ECONOMICO FINANCEIRA 1 SOARES, Cristiano Sausen 2 ; MACHADO, Taize de Andrade³; SCHUMACHER, Luci Inês 4 ; 1 Trabalho de

Leia mais

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº

Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº Disciplina Análise das Demonstrações Contábeis CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 6º CCN Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULA Apostila nº UNIDADE II: ANÁLISE

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Introdução à contabilidade, 1 1.1 Conceito e objetivos, 1 1.2 Origens, 2 1.3 Evolução, 4 1.4 Harmonização mundial das práticas contábeis, 6 1.5 Contabilidade centralizada e descentralizada,

Leia mais

ANEXO VI FORMULÁRIOS PARA QUALIFICAÇÃO

ANEXO VI FORMULÁRIOS PARA QUALIFICAÇÃO ANEXO VI FORMULÁRIOS PARA QUALIFICAÇÃO Os concorrentes deverão preencher minuciosamente os formulários a seguir usados no exame de qualificação da empresa. Os formulários deverão ser impressos em papel

Leia mais

FEA/USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-0111 Fundamentos de Contabilidade

FEA/USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-0111 Fundamentos de Contabilidade FEA/USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-0111 Fundamentos de Contabilidade Introdução às Técnicas de Análise das DC Modelos para Padronização das DC e de Análise Horizontal e Vertical Prof.

Leia mais

CONCEITO. É o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Profa.

CONCEITO. É o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Profa. PLANO DE CONTAS CONCEITO É o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa. Ou seja, É um elenco de todas as contas que se prevê sejam necessárias

Leia mais

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 1 CPC 03 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz 2 INTRODUÇÃO Até 1994 Pouca importância ao Fluxo de Caixa por parte dos gestores; Altas taxas de inflação; Interferência da legislação

Leia mais

Sumário. Prefácio à 4ª edição, xiii. Apresentação, xv. Parte I Introdução, 1

Sumário. Prefácio à 4ª edição, xiii. Apresentação, xv. Parte I Introdução, 1 Sumário Prefácio à 4ª edição, xiii Apresentação, xv Parte I Introdução, 1 1 Conceitos Introdutórios, 3 1.1 Conceitos, 3 1.2 Objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis, 5 1.3 Usuários da Análise das

Leia mais

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL Professor : Francisco Tavares Prof. Ms Francisco J. Siqueira Tavares 1 Gestão Financeira - Área ampla e Dinâmica, que afeta diretamente a vida de todas

Leia mais

Características. P A S S I V O Origem dos recursos aplicados no Ativo

Características. P A S S I V O Origem dos recursos aplicados no Ativo Balanço Patrimonial conteúdo - características aplicação de recursos - Ativo origem de recursos - Passivo estrutura geral estrutura do Ativo estrutura do Passivo Características Principal demonstrativo

Leia mais

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação

Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração e interpretação da Demonstração dos Fluxos de Caixa de acordo com a nova legislação societária. Entendendo o Fluxo de Caixa Guia prático para elaboração

Leia mais

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade

Lista de Exercícios com Gabarito Indicadores de Liquidez e Indicadores de Atividade FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE Faculdade de Administração Administração Financeira e Orçamentária I 1º semestre de 2011 Prof.: Tiago Sayão Email: tiagosayao@gmail.com

Leia mais

1 Conceitos Introdutórios, 3

1 Conceitos Introdutórios, 3 Sumário Prefácio à 5 a edição, XV Apresentação, XVII Agradecimentos, XXI PARTE I INTRODUÇÃO, 1 1 Conceitos Introdutórios, 3 1.1 Conceitos, 3 1.2 Objetivos da análise das demonstrações contábeis, 6 1.3

Leia mais

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1. Questões: 1 - Comente os principais grupos de contas do Balanço, com exemplos. 2 - Explique o que são curto e longo prazo para a contabilidade. 3 - Quais

Leia mais

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Profª Dilci Oliveira

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Profª Dilci Oliveira CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Profª Dilci Oliveira Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Objetivos

Leia mais

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora 1 Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa dinheiro e cheques no estabelecimento da bancos conta saldos das contas bancárias que a movimento movimenta clientes valores a receber dos clientes

Leia mais

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37

SUMÁRIO. 3 PRINCIPAIS GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO, 37 1 Introdução, 37 SUMÁRIO 1 PANORAMA GERAL DA CONTABILIDADE NO MUNDO E NO BRASIL E UMA VISÃO GERAL DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, 1 1 Introdução, 1 2 Processo formal do IASB, 1 3 Histórico do IASB, 2 4 Adoção das IFRS no

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PADRONIZAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Flávio Smania Ferreira 5 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Etapas básicas do processo

Leia mais

Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Me. Evandro Rafael

Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Me. Evandro Rafael Unidade II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Me. Evandro Rafael Decisões de financiamento a curto prazo Serão examinadas, as condições para uma apropriada administração das contas que configuram o ativo circulante

Leia mais

liquidez de uma empresa tem por objetivo conhecer a sua capacidade de pagamento. Neste

liquidez de uma empresa tem por objetivo conhecer a sua capacidade de pagamento. Neste DEMONSTRAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DA PARMALAT BRASIL S/A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS POR MEIO DOS MODELOS DE PREVISÃO DE INSOLVÊNCIA Resumo O uso por partes das instituições financeiras e fornecedores de

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS SUMÁRIO CAPÍTULO 1 FINANÇAS CORPORATIVAS... 1 1.1 Comportamento financeiro da economia... 1 1.1.1 Produção e lucro... 1 1.1.2 Inter-relação entre os aspectos econômicos e financeiros... 3 1.2 Objetivos

Leia mais

EARNINGS RELEASE 3T17

EARNINGS RELEASE 3T17 Recuperação do Lucro Líquido e margem EBITDA crescendo em torno de 10 p.p.. São Paulo, 31 de Outubro de 2017 - A Inbrands S.A. ( Inbrands ou Companhia ), uma empresa brasileira consolidadora e operadora

Leia mais

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices Padrão

ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. Índices Padrão ANÁLISE E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Índices Padrão Considerações Preliminares A análise de índices simplesmente não pode precisamente apontar os problemas da empresa. É razoável esperar que ela aponte para

Leia mais

NÚCLEO DE GESTÃO DO PORTO DIGITAL

NÚCLEO DE GESTÃO DO PORTO DIGITAL ATIVO 2004 CIRCULANTE DISPONIBILIDADE CAIXA 1.000,00 BANCOS-CONTAS CORRENTES 220.620,33 APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA 3.236.511,60 AVISOS DE DEBITOS A CLASSIFICAR 4.995,15 DIREITOS REALIZÁVEIS A CURTO

Leia mais

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA CAPÍTULO 01 BALANÇO PATRIMONIAL BP. Fornecedores Banco Conta Movimento. Duplicatas a pagar Aplicações Financeiras

CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA CAPÍTULO 01 BALANÇO PATRIMONIAL BP. Fornecedores Banco Conta Movimento. Duplicatas a pagar Aplicações Financeiras CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA CAPÍTULO 01 BALANÇO PATRIMONIAL BP ATIVO PASSIVO CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalente de caixa Fornecedores Banco Conta Movimento Duplicatas a pagar Aplicações Financeiras

Leia mais

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques

Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC Prof. Osvaldo Marques Maratona de Revisão Curso Ninjas do CFC 1 AULA 8 de 10 2 DISCIPLINAS MAIS IMPORTANTES DISTRIBUIÇÃO DE QUESTÕES NA PROVA Outras disciplinas Teoria da Cont. Contab. Geral Normas Brasileiras de Cont. 44%

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em IFRS

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em IFRS ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS em 27/06/2013 LUCIANO PERRONE Introdução Enquadramento conforme as Novas Normas Contábeis. SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO SOCIEDADES DE GRANDE PORTE INTEGRAL

Leia mais

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula.

ESTUDO DE CASO. O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Análise Econômica e Financeira Prof. Esp. Lyndon Johnson ESTUDO DE CASO Caro aluno(a), O estudo de caso abaixo é destinado à fixação do conteúdo teórico aplicado e discutido em sala de aula. Para isso,

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii. Estrutura do livro, xv

Sumário. Prefácio, xiii. Estrutura do livro, xv Sumário Prefácio, xiii Estrutura do livro, xv 1 Crédito, suas finalidades e riscos no mercado brasileiro, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Cenário histórico do mercado de crédito nacional, 6 1.3 Questões, 7 2 Linhas

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

Fundamentos de Contabilidade. Contas (2) Professor Isnard Martins. Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011

Fundamentos de Contabilidade. Contas (2) Professor Isnard Martins. Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 Fundamentos de Contabilidade Professor Isnard Martins Contas (2) Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 1 Conceito de Débito e Crédito Não confundir termos da linguagem

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

Contabilidade Intermediária. Entendendo a Contabilidade Tema 1 Prof. Wagner Luiz Villalva

Contabilidade Intermediária. Entendendo a Contabilidade Tema 1 Prof. Wagner Luiz Villalva Contabilidade Intermediária Entendendo a Contabilidade Tema 1 Prof. Wagner Luiz Villalva Conteúdo e Objetivo Nesta aula você irá estudar: Práticas contábeis. Relatórios contábeis. Balanço Patrimonial e

Leia mais

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz

CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz CPC 03 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Prof. Ms. Mauricio F. Pocopetz OBJETIVOS Fornecer: base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa; mostrar as alterações históricas

Leia mais

EMPRESA MODELO S.A. A N Á L I S E F I N A N C E I R A. Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES

EMPRESA MODELO S.A. A N Á L I S E F I N A N C E I R A. Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES 1 A N Á L I S E F I N A N C E I R A Analista Adm. Luiz Carlos de Araújo CRA 5671 / ES Período da análise Maio/2012, Junho/2012 e Julho/2012 10 de Agosto de 2010 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 CONCLUSÃO...4 CAPITAL

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL GRUPO E SUBGRUPOS

BALANÇO PATRIMONIAL GRUPO E SUBGRUPOS U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L D E G O I Á S (Criada pela Lei n.º 13.456 de 16 de abril de 1999, publicada no DOE - GO de 20 de abril de 1999) UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2

ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 ANÁLISE DE BALANÇOS MÓDULO 2 Índice Análise Através de Índices...3 1. Introdução...3 2. Índices financeiros...3 2.1 Índices de liquidez... 3 2.1.1 Liquidez corrente... 4 2.1.2 Liquidez seca... 4 2.1.3

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Parte 1 Prof. Cláudio Alves A Lei 6.404/76 com suas alterações, a partir do seu artigo 178, define o Balanço Patrimonial, bem como estabelece

Leia mais

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1

SUMÁRIO. Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 SUMÁRIO Prefácio, xv 1 Panorama geral da contabilidade no mundo e no Brasil, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Exemplos de utilização dos relatórios contábeis, 2 1.3 Impostos calculados com base nos relatórios contábeis,

Leia mais

ASSEMBLÉIA PARAENSE CNPJ /

ASSEMBLÉIA PARAENSE CNPJ / BALANÇO PATRIMONIAL EM: ( Valores em Reais) ATIVO CIRCULANTE 17.802.769,62 10.829.348,39 DISPONIBILIDADE 7.703.537,60 3.824.493,65 Caixa e Bancos 436.727,86 548.337,85 Aplicações Financeiras 7.266.809,74

Leia mais

Hotel Ibis Budget Manaus. Informações Financeiras Intermediárias de Propósito Especial Referente ao Segundo Trimestre de 2017.

Hotel Ibis Budget Manaus. Informações Financeiras Intermediárias de Propósito Especial Referente ao Segundo Trimestre de 2017. Hotel Ibis Budget Manaus Informações Financeiras Intermediárias de Propósito Especial Referente ao Segundo Trimestre de 2017. BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2017 ATIVOS 30/06/2017 31/12/2016 PASSIVOS

Leia mais

Sumário. Introdução. Patrimônio

Sumário. Introdução. Patrimônio Sumário Sumário Introdução 2 Objeto 3 Finalidade ou objetivo 4 Pessoas interessadas nas informações contábeis 5 Funções 6 Identificação dos aspectos patrimoniais 7 Campo de aplicação 8 Áreas ou ramos 9

Leia mais

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais)

AdTranz Sistemas Eletromecânicos Ltda. Balanços patrimoniais (em Reais) Balanços patrimoniais Ativo 2011 2012 2013 2014 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 926.526 3.193.826 3.364.892 1.236.383 Contas a receber 2.850.832 1.686.654 545.336 479.798 Créditos diversos 1.047.857

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 OS RELATÓRIOS DA As empresas com ação na bolsa de valores têm a obrigação de publicação de seus

Leia mais

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN

Demonstrações Contábeis. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN Demonstrações Contábeis Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Demonstrações Contábeis O artigo 176 da Lei nº 6.404/1976 estabelece : Ao final de cada exercício

Leia mais

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos

Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos Disciplina: Contabilidade Geral Receita Federal Prof.ª Camila Gomes Aprova Concursos LISTA DE CONTAS CONTÁBEIS Lei 6.404/76 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana

Balanço Patrimonial da Cia Salve&Kana Elaboração da DFC Método Direto A fim de possibilitar melhor entendimento, vamos desenvolver um exemplo passo a passo da montagem da DFC pelo método direto, tomando por base as informações a seguir: Balanço

Leia mais

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1. Questões: 1 - Comente os principais grupos de contas do Balanço, com exemplos. 2 - Explique o que são curto e longo prazo para a contabilidade. 3 - Quais

Leia mais

Etapas da análise das demonstrações

Etapas da análise das demonstrações Etapas da Análise das Demonstrações Financeiras Etapas da análise das demonstrações Coleta de dados Conferência dos dados coletados Preparação dos dados para análise Processamento dos dados Análise dos

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL Quadro Principal LEI Nº4320/64 Mês / Ano Referência: 12/2018 Elaborado em conformidade com a IPC 04 da STN

BALANÇO PATRIMONIAL Quadro Principal LEI Nº4320/64 Mês / Ano Referência: 12/2018 Elaborado em conformidade com a IPC 04 da STN Quadro Principal FOLHA: 1 ATIVO Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa 6.216.154.82 Créditos a Curto Prazo 1.882.677.03 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo 0.00 Estoques 0.01 VPD

Leia mais

Caderno de Prova A01, Tipo 005

Caderno de Prova A01, Tipo 005 Contabilidade Avançada e de Custos Para responder às questões de números 16 a 18, considere as informações a seguir. Em 31/12/2016, a Cia. Rosa adquiriu 90% das ações da Cia. Colorida pelo Valor de R$

Leia mais

Conversão de transações e demonstrações em moeda estrangeira.

Conversão de transações e demonstrações em moeda estrangeira. Aula 2 CONVERSÃO EM MOEDA ESTRANGEIRA CPC 02 PRÁTICAS CONTÁBEIS Profº Dr. José Carlos Marion MARION, J. Carlos Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 18/08/2013 1 Conversão em Moeda

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

Nivelamento de Conceitos Contábeis

Nivelamento de Conceitos Contábeis Nivelamento de Conceitos Contábeis Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial - BP Demonstração de Resultado do Exercício - DRE Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Substituiu a Demonstração das Origens

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos...

SUMÁRIO. 1. Atos e fatos administrativos Fatos permutativos ou compensativos Fatos modificativos Fatos mistos... SUMÁRIO Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 1. Conceito... 17 2. Técnicas contábeis... 18 2.1. Escrituração... 18 2.2. Demonstrações contábeis... 18 2.3. Análise de balanços... 18 2.4.

Leia mais

Rio de Janeiro, 27 de novembro de À Bolsa de Valores de São Paulo S/A-BVP At.: Dr. Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamentos de Empresas

Rio de Janeiro, 27 de novembro de À Bolsa de Valores de São Paulo S/A-BVP At.: Dr. Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamentos de Empresas Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2008 À Bolsa de Valores de São Paulo S/A-BVP At.: Dr. Nelson Barroso Ortega Gerência de Acompanhamentos de Empresas Ref.: Ofício GAE/SAE 2727-08, de 19/11/2008 Prezados

Leia mais

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris

CONTABILIDADE. Prof. Me. Lucas S. Macoris CONTABILIDADE Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTABILIDADE Aula 1 Introdução à Contabilidade Aula 2 Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Aula 3 Demonstração do Fluxo de

Leia mais

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade

EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade EAC 0111 Fundamentos de Contabilidade Prof. Jerônimo Antunes Aspectos Introdutórios Objetivo das demonstrações contábeis é auxiliar os usuários na avaliação da posição financeira e patrimonial da entidade;

Leia mais

1.1.3 Indicadores Financeiros

1.1.3 Indicadores Financeiros Os dados comparativos da evolução da composição dos Passivos são apresentados a seguir, de forma comparativa, de janeiro a dezembro de 2017 com as principais variações nos grupos dos Passivos que impactaram

Leia mais

Olimpíadas Brasileiras de Contabilidade - Ano Em caso de empate na nota final no concurso, terá preferência o candidato que, na seguinte ordem:

Olimpíadas Brasileiras de Contabilidade - Ano Em caso de empate na nota final no concurso, terá preferência o candidato que, na seguinte ordem: Olimpíadas Brasileiras de Contabilidade - Ano 2016 Sobre a Prova A prova objetiva será composta de 50 questões de múltipla escolha. A pontuação atribuída será de 1,5 (um e meio) ponto para cada questão,

Leia mais

Contabilidade Avançada Prof. João Domiraci Paccez Exercício Nº 17

Contabilidade Avançada Prof. João Domiraci Paccez Exercício Nº 17 Exercício Nº 17 1 Elaboração do Balanço Patrimonial de em moeda de ATIVO Valores Históricos Valores ajustados Quant. de Valores na moeda de Ativo circulante 350.000 105.132,3249 416.324 Caixa 80.000 80.000

Leia mais

Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira

Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Balanço Patrimonial Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente,

Leia mais

Prof. Eduardo Alexandre Mendes UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Prof. Eduardo Alexandre Mendes UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE PLANEJAMENTO FINANCEIRO E O SEU NEGÓCIO Prof. Eduardo Alexandre Mendes UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE AGENDA O que é planejamento financeiro? Qual a importância e quais são os benefícios e resultados

Leia mais

1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE

1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE 1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). C I A. E X E M P L O BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE Caixa 2.500 18.400 15.900 Clientes 15.600 13.400

Leia mais

Page 1 of 6 Balanço patrimonial 11 de Maio de 2010 Em face da publicação da Lei nº 11.941/2009, DOU 1 de 28.05.2009, este procedimento foi atualizado. Tópicos atualizados: 1. Introdução; 3. Classificação

Leia mais

Sérgio Adriano CONTABILIDADE. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 3.ª edição revista e atualizada

Sérgio Adriano CONTABILIDADE. Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços. 3.ª edição revista e atualizada Sérgio Adriano CONTABILIDADE Básica Intermediária Avançada Análise de Balanços DESCOMPLICADA DECIFRADA DESMITIFICADA 3.ª edição revista e atualizada 2016 Capítulo 1 Conceitos Básicos 1. CONCEITO DE CONTABILIDADE

Leia mais

Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co ( )

Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co ( ) Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co (27 214) Gabriel Vinicius Chimanski dos Santos (UFPR) gvchimanski@gmail.com Ruth Margareth Hofmann (UFPR) ruthofmann@gmail.com

Leia mais

4. Apure o valor da depreciação acumulada em 31/12/20015, sendo dados:

4. Apure o valor da depreciação acumulada em 31/12/20015, sendo dados: 1. Classifique os itens abaixo em: bens, direitos ou obrigações item bens direito obrigação Empréstimos a receber Dinheiro em caixa Dinheiro depositado no banco veículos biblioteca Salários a pagar estoques

Leia mais

Prefácio à 7ª Edição. Prefácio. Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1

Prefácio à 7ª Edição. Prefácio. Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1 Prefácio à 7ª Edição Prefácio Como utilizar este livro 1 RELATÓRIOS CONTÁBEIS: OBRIGAÇÕES E AUXÍLIO À GERÊNCIA, 1 1.1 Importância da tomada de decisão, 1 1.1.1 Tomada de decisão no âmbito interno da empresa,

Leia mais

Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro

Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro Capital Circulante Líquido e Necessidade de Capital de Giro As companhias geralmente tem entre seus desafios manter o equilíbrio financeiro de suas atividades, de maneira que seja possível pagar todas

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

Prof Flávio S. Ferreira

Prof Flávio S. Ferreira Prof Flávio S. Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com 1 O Balanço Patrimonial É o mais importante relatório da contabilidade. DEMONSTRA o patrimônio de uma entidade

Leia mais

Sistemas de Informações Contábeis

Sistemas de Informações Contábeis Estudo de caso Sistemas de Informações Contábeis O Material anexo representa partes das Demonstrações Contábeis da Empresa Katikero, encerradas em 31.12.x6, elaboradas de acordo com as normas e Princípios

Leia mais

FUNDAÇÃO DE AMPARO A PESQUISA EM ENFERMIDADES RENAIS E METABÓLICAS PRÓ-RIM DE SANTA CATARINA

FUNDAÇÃO DE AMPARO A PESQUISA EM ENFERMIDADES RENAIS E METABÓLICAS PRÓ-RIM DE SANTA CATARINA FUNDAÇÃO DE AMPARO A PESQUISA EM ENFERMIDADES RENAIS E METABÓLICAS PRÓ-RIM DE SANTA CATARINA CNPJ N.º 79.361.127 / 0001-96 BALANÇO ANUAL 2 0 0 3 BALANÇOS PATRIMONIAIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

Leia mais