Algumas considerações sobre o complexo de castração e o complexo de Édipo Daniela Goulart Pestana
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- Lídia Ferreira da Fonseca
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1 Algumas considerações sobre o complexo de castração e o complexo de Édipo Daniela Goulart Pestana Esse escrito pretende avançar pensando a diferença e também o vínculo entre o complexo de castração e o complexo de Édipo. Poderíamos sugerir uma escansão temporal marcando uma diferença entre ambos? Isto é, o complexo Édipo se coloca como universal, não se encontrando no mesmo tempo do complexo de castração, deste, dizemos estrutural. Como pensamos essa temporalidade lógica no processo de constituição do sujeito humano e a importância atribuída há esse tempo, sob forma retroativa, é a questão que procuraremos cernir no trabalho. A temporalidade a qual nos referimos pressupõe não uma maturação biológica, mas um tempo a posteriori para que o sujeito possa advir desse corte primeiro que é constitutivo. É no a posteriori, quando há a operacionalização do corte, que um sujeito, em suspensão poderá advir. O sujeito se constitui a partir da tentativa de circunscrever essa alteridade, esse algo inconsistente, opaco que se apresenta no encontro com o desejo do Outro. Sustentamos no texto, que o corte é dado estruturalmente para todo sujeito, já a operação para efetivá-lo vai depender da construção de cada ser falante em relação ao Outro, pensamos ser o dispositivo analítico o responsável por acionar esse processo. Partiremos de Freud quando afirma que, nas meninas, a operação do complexo de castração precede e prepara o terreno para o complexo de Édipo. Insiste em afirmar a existência de um contraste fundamental entre ambos os complexos. Se nos meninos o complexo de Édipo naufraga pela ameaça de castração, nas meninas observa-se, que sua abertura só é possível a partir do complexo de castração. Em um a castração foi ameaçada imaginariamente e em outro executada. Porém, em ambos esperam-se conseqüências psíquicas, cujas vicissitudes marcam os destinos dos seres falantes. Pensamos o complexo de castração como essa construção em análise, uma vez que sua significação só é construída retroativamente. Ante o inassimilável do desejo do Outro, não há resposta possível, somente num momento posterior sob formas diversas, 1
2 sejam respostas fantasmáticas específicas da estrutura da neurose, sejam respostas de velar o real do corte. O complexo de castração é o ponto central de cada análise, enlaçando perdas e, por isso mesmo, sendo responsável por produzir conseqüências psíquicas. Diríamos que é o que permite escrever algo, a partir da perda. A partir da constatação do corte, a alteridade se impõe, de forma constitutiva, a todo sujeito falante. As teorias sexuais infantis constituem o recurso instaurado pela criança, o trabalho de velar e desvelar a castração, marcando o que está aí desde o início, ou seja, o complexo de castração. A tarefa que se coloca para a criança é referir o complexo de castração à sua própria pessoa, é isso que se descortina em uma análise. O complexo de castração indicativo da marca da falta, marca da perda em qualquer sujeito falante. É através do processo analítico que se torna possível levar o sujeito a uma desimaginarização dos investimentos que o sustentavam, o recobrimento imaginário aos poucos vai sendo desfeito, as coberturas vão caindo. O imaginário encarregado de velar a castração paulatinamente, se mostra. A análise vai fazendo o sujeito desimaginarizar, levando-o ao encontro com o real que se coloca. A possibilidade de operar sobre o núcleo infantil sexual recalcado é acionada pela abertura do dispositivo analítico em relação à operacionalização da castração, tarefa que demanda trabalho e um querer do sujeito. A dimensão do real aponta para a verdade do sujeito sendo correlata ao final de uma análise, onde existe a destituição subjetiva o resto dessa operação. No texto, O Naufrágio do Complexo de Édipo, (1924) o significante naufrágio faz alusão há algo que ainda produz seus efeitos não tendo se esgotado totalmente, em contrapartida, a idéia de dissolução, indica um término, um ponto, não tendo desdobramentos sobre o sujeito. Ao passo que um navio naufragado, deixa seus restos e continua a produzir efeitos. Eduardo Vidal no texto: Maldição e bem-dizer sublinha: Freud utilizou a palavra Untergang para nomear o término do complexo de Édipo que, embora traduzido como final ou dissolução, significa literalmente a ação de ir para baixo, afundamento. Untergung solicita relacionar o complexo de Édipo com o de castração; o afundamento do Édipo obstaculiza a resolução da castração. É mais cômodo padecer a interdição que correr o risco da castração. 1 1 VIDAL, E. Maldição e bem-dizer, p.17. 2
3 Optamos por trabalhar com o significante naufrágio, haja vista ser a escolha mais apropriada para falar deste momento de constituição do sujeito no qual os restos estão sempre sendo revolvidos, como a areia que, com o movimento das marés, desenterra pouco a pouco, os restos que ali se encontram. Segundo Freud: O complexo de Édipo revela sua importância como fenômeno central do período sexual da primeira infância. Após isso, se efetua o seu naufrágio, ele sucumbe à regressão como dizemos, e é seguido pelo período de latência. 2 Em, Algumas Conseqüências Psíquicas Da Distinção Anatômica entre os Sexos, texto de (1925), extraímos do título, algumas observações interessantes; nos deparamos com conseqüências psíquicas, no plural levando ao particular a estrutura e, a distinção anatômica nos fala da diferença, apontando para o singular. A marca do anatômico como um dado biologizante demarcando diferenças, já o psíquico faz um apontamento para o anímico, lugar de inscrição das representações. O anímico sobrepondo-se ao anatômico, no sentido de que a anatomia não fornece garantias a respeito da sexualidade do sujeito. As diferenças anatômicas, incidem no singular, particular de cada um, cujas conseqüências são a assunção de uma posição sexual do sujeito, é pelo anatômico que o psíquico vai se impondo. Ou seja, a diferença anatômica entre os sexos não acontece sem conseqüências psíquicas. De acordo com Freud, o complexo de Édipo nas meninas levanta um problema a mais, ao teorizar sobre ele, confessa nada saber, sinalizando para sua ignorância a respeito da mulher e para o que há de problemático no caminho em direção à feminilidade. Afirma: A menina se comporta diferentemente. Faz seu juízo e toma sua decisão num instante. Ela o viu, sabe que não tem e quer tê-lo. 3 Frente à percepção do órgão, a menina tem uma resposta imediata que implica em um ato, entra na vivência edípica, na relação com o pai, a partir da constatação da castração da mãe e dela própria. Marca desde já, uma conseqüência nas vicissitudes deste destino. Inferioridade, inveja e cicatriz são os significantes utilizados por Freud para designar esse sentimento cujas conseqüências vão sendo tecidas. 2 FREUD, O Naufrágio do Complexo de Édipo, p FREUD, Algumas Conseqüências Psíquicas Da Distinção Anatômica entre os Sexos, p
4 No menino, a ameaça de castração faz com que dê as costas para o Édipo recorre ao narcisismo, faz apelo na tentativa encobrir a castração. O narcisismo se coloca como falo imaginário, dando consistência imaginária e sustentando aí um lugar. O real do sexo provoca efeitos imaginários e simbólicos na constituição de todo ser falante. Seguindo as indicações de Freud: Nos meninos, a situação do complexo de Édipo é o primeiro estádio possível de ser identificado com certeza. É fácil de compreender, de vez que nesse estádio a criança retém o mesmo objeto que previamente catexizou com sua libido. 4 Aponta para a total dissimetria entre a trajetória edípica nos dois sexos. Porém, reparamos a existência de um ponto em comum; a castração marca a quebra do laço entre a criança e a mãe. E dentro dessas conseqüências, várias são às configurações tecidas na montagem da estrutura. A partir do ensino da psicanálise, podemos inferir algumas hipóteses quanto a constituição do sujeito; primeiramente o sujeito deve ser concebido não como determinação genética, mas como efeito do campo do Outro na determinação simbólica, a segunda hipótese, relacionada à resposta do sujeito constituída a partir do corte, da inconsistência estrutural do Outro. É num só depois, que o sujeito vai poder responder pelo corte, e a partir dele, tornar-se um sujeito desejante. O objeto do qual nada sabemos, dele podemos inferir que é causa de desejo. O objeto perdido é, portanto, o substrato do desejo, é causa que nos torna desejantes. A perda primordial concerne ao Outro e ao sujeito, ambos sofrem, uma perda inaugural, constitutiva do sujeito enquanto tal. Se, do lado do Outro ocorre uma perda, o que lhe é subtraído é a única coisa que o Outro pode perder, o significante, é o objeto a, como resto dessa operação. Lacan nomeia de alienação e separação, essas duas perdas que se impõem ao sujeito para que ele possa se constituir. A alienação corresponde a essa primeira perda de ser, universal e necessária. A segunda perda para ser efetivada, convoca o sujeito ao trabalho e exigindo um querer, frente à perda inicial. O sujeito precisa consentir em perder algo de seu, algo que tem de ceder. Além disso, ele deverá recuperar a perda, ou seja, positivá-la, fazer alguma 4 Ibidem, p
5 coisa com ela. Ao perder e recuperar a perda, o sujeito se fará parte, tomando parte no jogo, em cuja partida jogará com o Outro. Trata-se da separação propriamente dita. Eduardo Vidal comenta: A castração tem a função essencial de forçar a separação do objeto interditado, restando o sujeito como traço do objeto perdido. O complexo de Édipo faz a junção do sujeito à ordem simbólica, enquanto tesouro dos traços sedimentado dos antepassados de uma cultura. 5 Podemos dizer que a castração é introduzida pelo discurso analítico. Discurso que aponta para a marca do sujeito ante o fracasso do sexual. Ainda no texto: Algumas Conseqüências Psíquicas da Distinção Anatômica entre os Sexos (1925), salienta para o caráter de urgente necessidade da difusão de suas descobertas, chamando atenção para a importante contribuição de seus achados para a humanidade. Segundo as descobertas freudianas, é sob o fundo da perda, da falta que a criança se inscreve dentro da ordem simbólica. Na fase fálica, menina e menino, obedecem a uma mesma lógica, todos tem. Frente a inveja do pênis, a menina reage de maneira inconformada, tentando recusar ou compensar a castração, sendo levada a ir em direção ao pai para ter o que deseja. O ódio, ressentimento em relação à mãe, por não ter dado a ela o pênis, impõe conseqüências. O desejo do pênis do qual a mãe lhe frustrou (Freud) e privou (leitura de Lacan), vai ser buscado no pai. A transferência do desejo da criança-pênis para o pai, a faz entrar dentro da situação do complexo de Édipo. É a passagem ao objeto pai que lhe permite abrir a via do desenvolvimento de sua feminilidade. Lacan em Complexos Familiares 1938, já anuncia a função de nó apresentada pelo complexo de castração, segundo ele: (...) essas pulsões fornecem ao complexo a sua base ; a frustração delas forma o seu nó. 6 E caminha no mesmo texto apontando para a maturação da sexualidade condiciona o complexo de Édipo formando suas tendências fundamentais, mas, inversamente, o complexo a favorece dirigindo-a para seus objetos. 7 Parece aí, marcar um momento anterior ao complexo de Édipo que seria o momento de fundação propriamente dito. 5 VIDAL, E. Maldição e bem-dizer, p LACAN, Complexos Familiares, p Ibidem, p.47. 5
6 Em, A significação do falo, texto de 1958, reintegra apontando para o complexo de castração, que está no início, diz: Sabemos que o complexo de castração inconsciente tem uma função de nó. 8 Daquilo que faz funcionar uma amarração na estrutura. A constituição, segundo ele, estaria relacionada à instauração de uma posição no inconsciente no qual lhe permite identificar-se com um tipo ideal de seu sexo. A castração é uma operação lógica se coloca desde cedo na fundação, como nó que funda a estrutura. A castração está lá desde sempre no campo do Outro. A operacionalização da castração vai ser uma dedução lógica, produzida num só depois. A dimensão paradoxal do desejo está inextrincavelmente vincualda a uma falta real de objeto. A releitura que Lacan faz da obra freudiana articula o conceito de castração à estrutura da linguagem, isto é à interdição de um gozo pleno em todo falante. Para Lacan a castração é o nome dado à experiência do confronto com a falta do Outro. O sujeito engendrado pela linguagem, constitui-se no campo do Outro, e dessa operação sobra um resto, uma perda que Lacan nomeia de objeto a. Fazer valer a castração é recuperar a operatividade do desejo, isto é, atualizar a perda do objeto, pela via discursiva, do contrário, estaremos no campo das depressões, das falhas das vacilações do desejo, da covardia moral Lacan (1974). Para que a causa do desejo exerça sua função, é necessário a eficácia da castração, isso significa, render-se diante da falta do Outro, deixando cair as ilusões de completude e garantia. Segundo Eduardo Vidal: O acesso ao desejo tem um preço a ser pago. O que está em jogo é a castração. A castração imaginária, que mantém o neurótico em posição de impotência, é preservada como um bem. O neurótico não quer pagar o preço de sua castração, isto é, sacrificá-la para um Outro inconsistente, esse Outro que não há. E, nesse combate, o que se extravia é seu desejo. 9 Vemos a criança ser chamada a completar a mãe, no ponto onde ela é castrada, onde algo falta. A criança desde muito pequena é chamada a lidar com essa ambigüidade do desejo da mãe, ao mesmo tempo em que convida o filho(a) para completá-la, denuncia em outro movimento, a impossibilidade deste tamponamento. 8 LACAN, Escritos A significação do falo p VIDAL, E. Maldição e bem-dizer, p
7 Retomando a hipótese inicial do texto: Será que poderíamos pensar o complexo de Édipo, como o efeito do nó sob a estrutura. O que se coloca como universal, é a faculdade de criar metáforas, produzir significantes totalizados em um único sentido que é sempre da ordem da ficção. O complexo de Édipo só assume dimensão de conceito fundador quando Freud o articula com o complexo de castração, este, ao provocar a interiorização da interdição, oposta aos dois desejos edipianos (incesto materno e assassinato do pai), abre o acesso à cultura pela submissão e à identificação com o pai portador da lei que regula o jogo do desejo. Lacan no Seminário 5, As Formações do Inconsciente, comenta a respeito do complexo de castração, sua dificuldade e nos diz: [...] acerca das coisas para as quais não podemos olhar fixamente, o sol e a morte. Existem na análise coisas assim. É muito curioso que seja justamente para o ponto central da análise que olhemos cada vez mais obliquamente, e de uma distância cada vez maior. O complexo de castração é uma dessas coisas. 10 Encaminha suas articulações comentando: O que está na origem do medo da castração é o próprio falo, escondido no fundo do órgão materno. Bem nas origens, o falo paterno é percebido pela criança como estando sediado no interior do corpo materno, é ele que é temido pelo sujeito. 11 Extraímos de um recorte clínico, a seguinte fala de uma paciente: Eu estou doente e é para o meu irmão que a minha mãe leva comida. Lá em casa, dividimos o carro, mas quando é o meu dia, a minha mãe sempre dá um jeito de ficar com o meu irmão. Lacan em 69 no seminário, De um Outro ao outro, nos fala que a verdade é como cada um sofre, padece em relação com o seu gozo. Como cada um vai se estruturar tem a ver como cada um goza de seu inconsciente. Tem um modo de gozo, que é do singular que se trata. O modo de cada um gozar de seu inconsciente, difere do universal. A castração é um dado universal, mas o modo, a forma como cada sujeito goza de seu inconsciente, diz respeito ao singular. Portanto, do universal ao particular, é o percurso que cada sujeito vai fazer em sua análise, a travessia fantasmática é a resposta do sujeito ao que de enigmático o 10 LACAN, Seminário, livro 5, As Formações do inconsciente, p Ibidem, p
8 desejo do Outro convoca. E dessa operação, em se tratando de uma análise, não se tem escapatória. Retomando a metáfora que Goethe atribui a Mefistófeles: É fato que a fábrica de pensamentos é como tear de um tecelão, em que um movimento do pé move milhares de fios, em que a lançadeira sobe e desce sem cessar, em que os fios escorregam invisíveis, em que mil nós se formam de uma só vez [...]. Deixar desfiarem-se os pensamentos seguindo os fios que os liga é a tarefa da análise, denominada complexo de castração. Referências Bibliográficas FREUD, S. Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade, (1905). Ed. Imago, RJ O Esclarecimento Sexual das Crianças, (1907). Sobre as Teorias Sexuais Infantis, (1908). A Organização Genital Infantil, (1923). O Naufrágio do Complexo de Édipo, (1924). Algumas Conseqüências Psíquicas Da Distinção Anatômica entre os Sexos, (1925). LACAN, J. O Seminário, livro 4, A relação de objeto, ( ). Ed. Jorge Zahar. O Seminário, livro 5, As formações do inconsciente, ( ). O Seminário, De um Outro ao outro, ( ). VIDAL, Eduardo, Maldição e bem-dizer. In Revista Letra Freudiana A Ética na Psicanálise. Número 7/8. 8
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