ISSN: Criança. 2.Psicanálise com criança. 3. Tratamento. 4. Tempo na análise. 5. Tempo. 6. Final de análise.

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4 Vol. 1, n o 12 dos autores, 1998, 1999, 2000, 2001 Ágalma, 2001 para esta edição na língua portuguesa 1 a edição: novembro de 2001 Projeto gráfico de capa e primeiras páginas Homem de Melo & Troia Design Editores Angela Baptista do Rio Teixeira Marcus do Rio Teixeira Direção desta coleção Angela Baptista do Rio Teixeira Organização deste número Maria Cristina Vecino de Vidal Colaboraram neste número Alicia Hartmann, Andréa B.P. Bastos Tigre, Anne-Marie Braud, Bernard De Goeje, Eduardo Vidal, Leticia Nobre, Maria Cristina Vecino Vidal, Maria Lucía Silveyra, Nazir Hamad, Silvia Myssior, Vera Vinheiro Tradução Paloma Vidal e os editores Revisão a cargo dos editores Depósito legal Impresso no Brasil/Printed in Brazil Todos os direitos reservados Ágalma Psicanálise Editora Ltda Rua Agnelo de Brito, 187 Centro Odontomédico Henri Dunant, sala Salvador - Bahia, Brasil Tel: (0xx) Telefax: (0xx) agalma@agalma.com.br site: CATALOGAÇÃO Mivaldo Silva Gonçalves Filho CRB 5º / 1059 Coleção Psicanálise da Criança: Coisa de Criança. v.1, n.1 ( ). Organização Maria Cristina Vecino de Vidal. Tradução Paloma Vidal. Salvador : Ágalma, 2001 n.12, 21 cm. ISSN: Criança. 2.Psicanálise com criança. 3. Tratamento. 4. Tempo na análise. 5. Tempo. 6. Final de análise.

5 SUMÁRIO Editorial, 07 Maria Cristina Vecino de Vidal Quando chega ao final a análise com uma criança?, 13 Maria Cristina Vecino de Vidal O que a Psicanálise com crianças nos ensina?, 27 Silvia Myssior Um galho morto na margem, 44 Vera Vinheiro Será o fim do começo ou o começo do fim?, 53 Leticia Nobre Um final de análise, 60 M. Lucía Silveyra Momento de concluir ou término de uma análise?, 64 Andréa B. P. Bastos Tigre De um término possível na análise da criança, 73 Eduardo Vidal Ainda Reflexões sobre as terminações da análise na infância, 90 Alicia Hartmann Uma análise em três tempos, 98 Bernard De Goeje A criança e a psicanálise, um não...sem, 110 Anne-Marie Braud A psicanálise com crianças entre Freud e Lacan, 129 Nazir Hamad Seção Rumor, 145

6 TÍTULOS ORIGINAIS E LOCAIS DE PUBLICAÇÃO Quando chega ao fi nal a análise com uma criança?, inédito, O que a psicanálise com crianças nos ensina?, inédito, Um galho morto na margem, inédito, Será o fi m do começo ou o começo do fi m?, inédito, Un fi nal de análisis, inédito, l999. Momento de concluir ou término de uma análise?, inédito, De um término possível na análise da criança, inédito, Aún, inédito, Une cure à trois temps, in Carnets 19 set. de 1998, p. 9. École de Psychanalyse Sigmund Freud. L enfant et la psychanalyse, un pas...sans, in Revue de Psychanalyse Essaim 5 p. 81. La Psychanalyse avec les enfants entre Freud et Lacan, inédito,

7 EDITORIAL Maria Cristina Vecino de Vidal Na presente publicação, o leitor se depara com uma interrogação dirigida ao analista acerca da dimensão temporal inerente ao tratamento pela psicanálise. No marco da problemática do tempo, recorta-se a questão específica do momento de concluir a análise com uma criança. O desenvolvimento teórico dos diferentes autores tem como fundamento a teoria de Freud e de Lacan. Freud é confrontado na clínica especificamente no caso do Homem dos Lobos com a dimensão do ato e do tempo na análise. O Inconsciente carece de qualquer marca de registro do tempo, porém, precisa de tempo para se revelar. É nessa direção que o analista deve esperar: o médico deve manter-se tão alheio ao tempo como o é o inconsciente e saber renunciar a todo efeito terapêutico imediato se quer descobrir e conseguir positivamente alguma coisa. 1 O movimento da análise entre o instante do início e o momento de concluir produzido pelo trabalho do inconsciente, determina uma temporalidade que não é cronológica, senão lógica, articulada a uma pulsação de abertura e fechamento cujo intervalo corresponde à produção de um sujeito. Este movimento de travessia leva tempo e é fundamental reconhecer esta dimensão temporal inerente ao tratamento pela psicanálise. No particular da clínica com crianças, o analista se defronta com outra questão temporal na medida que lida com um sujeito ainda em vias de constituição. 7

8 8 EDITORIAL Tempo e constituição estão de tal modo enlaçados que como afirma Eduardo Vidal determinam as coordenadas para o trabalho psicanalítico com uma criança. O texto de Alicia Hartmann destaca precisamente no significante ainda o real do tempo que se impõe de forma infalível. Seu escrito porta uma pergunta sobre a possibilidade de trabalhar o recalque primário quando, ao mesmo tempo, é preciso constituí-lo. O tratamento na infância, à diferença do sujeito adulto, produz a estrutura que abre a uma interrogação sobre o primário e o lugar de objeto que a criança ocupa em relação ao campo do Outro. Para Freud, a criança é antes de mais nada uma construção feita a-posteriori (Nachträglich) a partir do discurso do analisante. A prática da psicanálise com criança se origina do discurso analítico e não da observação de um cotidiano. Isso implica um corte com o evolucionismo biológico da psicologia, pois não há um desenvolvimento linear que conduza o sujeito desde o nascimento até a idade adulta. Os conceitos de sexualidade infantil, complexo de Édipo, narcisismo, enquanto construções da psicanálise não têm o caráter de momentos evolutivos e sim de estruturas constituintes do sujeito.freud perseverou em elucidar a diferença entre a construção da neurose infantil feita num depois na análise, do padecimento neurótico da infância com o surgimento da angústia e do sintoma. Este padecimento leva os pais a consultar um psicanalista. É da particularidade do tratamento analítico e do seu final que tratam os escritos que formam esta publicação. O ganho da psicanálise consiste numa virada na posição do analista destaca Eduardo Vidal que possibilitou a passagem da criança de objeto que prova um saber teórico, deduzido do discurso do analisante, ao lugar de sujeito que se constitui na experiência de uma análise, de um modo permanente e satisfatório. As análises com crianças nos confrontam tal como afirma Lucía Silveyra com a incidência do desejo do Outro em sua subjetividade. Ela pontua, a partir das operações lógicas de alienação separação, constitutivas do sujeito, momentos de perda que foram produzindo-se no curso da análise de uma menina. O trabalho é

9 EDITORIAL uma reflexão sobre os tratamentos com crianças muito pequenas que se encontram num tempo anterior à encruzilhada do Édipo e da castração, e portanto, anterior à constituição de sua neurose infantil. Será o fim do começo ou o começo do fim? é uma pergunta através da qual Leticia Nobre situa no particular de um caso clínico uma possível diferença entre o término de análise com um sujeito adulto (fim do começo) e o momento de concluir o tratamento com uma criança (começo do fim ). Surge novamente o ainda em relação ao tempo da estrutura na criança, lançando para um futuro pontos cruciais da constituição do sujeito. Esse término poderá apontar, no horizonte de um outro tempo, o começo possível de uma outra volta, a ser deixada para depois. Os trabalhos de Vera Vinheiro e de Silvia Myssior salientam também a particularidade da intervenção analítica na criança como conseqüência da posição que ela ocupa na estrutura ainda inacabada. S. Myssior assinala a infância como o tempo fundamental em que um sujeito se constitui. Em função de sua não maturação, ela está num compasso de espera no que diz respeito ao ato sexual. A infância é o tempo em que o relativo às operações de constituição do sujeito está ainda aberto a mudanças, que poderão ser validadas na adolescência. Há uma temporalidade na constituição que é lógica, mas, surge uma pergunta: como considerar a direção do tratamento com a criança, sem recusar uma certa cronologia aí implícita? Vera Vinheiro propõe, no caso da criança, falar de término como ponto de basta em que se precipita o momento de concluir.e não se pode chegar a este momento sem atravessar o tempo da produção fantasística que leve em conta a inscrição da perda de objeto. A particularidade destas análises é apontada também por Bernard De Goeje, que destaca a criança como significante que se inscreve na fantasia 2 do adulto. Este autor indica dois tempos de travessia na análise, um primeiro determinado pela demanda que, para a criança, é demanda do Outro, e um segundo tempo, o do Che vuoi? enquanto pergunta pelo desejo. O segundo tempo é de franqueamento e de subjetivação, na medida que há um descolamento 9

10 10 EDITORIAL da demanda do Outro, dependendo o curso do tratamento de sua escolha. Nessa travessia distingue-se duas dimensões da transferência articuladas a uma temporalidade muito precisa: uma primeira em que o analisante identifica o analista com o ideal do eu e uma outra ligada ao Che vuoi?, tempo que implica a relação do desejo do analisante e do desejo do analista enquanto semblante do objeto a. As elaborações teóricas de Lacan outorgaram uma outra dimensão à psicanálise com crianças, na medida que permitiram o questionamento de uma prática freqüentemente atravessada por efeitos imaginários, que culminaram na proliferação de técnicas como forma de abordá-la. Lacan destaca que se manifestam, na clínica, dois lugares possíveis da criança na economia libidinal : como sintoma, sendo ela o representante do que há de sintomático na estrutura da família; ou como fantasia, na qual a criança encarna com seu corpo o objeto a articulada ao real do gozo. A partir da conceituação da criança como objeto na trama de desejos parentais, Anne-Marie Braud propõe uma direção de tratamento na qual o psicanalista seja levado a exercer a psicanálise com as crianças não...sem ( pas...sans) os pais: nesse jogo do não... sem, nesse espaço dos encontros que o analista é levado a regular ao longo do desenvolvimento do tratamento, apresenta-se a questão do final de análise com uma criança. A questão do final da análise, re-envia à problemática da entrada no dispositivo analítico que não é automática, pois importa todo um tempo preliminar que, na psicanálise com crianças, tem a complexidade das entrevistas com os pais. Esta complexidade é trazida à tona no texto de Nazir Hamad, em que faz referência às dificuldades do analista nos primeiros encontros, onde se revela uma confusão de línguas enquanto um não saber quem fala, quando os pais chegam à consulta com a criança. Como conseqüência, é fundamental ressalvar a função do analista de escutar os significantes que dizem sobre o lugar dessa criança na economia libidinal, de deixar surgir aqueles que se repetem na história particular de cada um do par parental. Há uma pré-história da criança onde se constituem as primeiras marcas sobre as quais ela constrói sua história de sujeito.

11 EDITORIAL A história passada se faz presente no discurso dos pais, e, pela via de recortes clínicos, este autor ilustra a relação binária que faz que o discurso se feche sobre ele mesmo, estimando ser o destinatário direto da mensagem do outro. Uma saída possível, que ele destaca no escrito, é a produção do chiste e seu efeito, no marco da análise, enquanto instauração do terceiro como função de corte abrindo à problemática da castração. A análise com a criança implica um tempo para compreender no qual ela vai construindo sua história com a introdução de significantes que lhe são próprios. Trata-se do percurso da alienação ao significante do Outro à separação de sua posição de objeto da fantasia do Outro que lhe permite o acesso a seu próprio desejo. O leitor se confrontará, ao longo desta publicação, com distintos momentos da teorização freudiana, nos quais o fundador da psicanálise expressa sua preocupação frente ao trabalho com a criança. Freud reflete sobre as dificuldades na instauração da transferência, problemática abordada por Eduardo Vidal, que revela a importância de considerar as particularidades decorrentes do lugar da criança na estrutura discursiva. Assim as posições de Melanie Klein e de Anna Freud, nos primórdios da psicanálise, derivam do estatuto da criança nas suas respectivas teorizações. Para Freud a dificuldade em relação à transferência é conseqüência dos efeitos de uma não conclusão do recalque originário e, portanto, do estabelecimento da barra conscienteinconsciente não ter sido inteiramente concluído. Porém, ele faz uma aposta nos sucessos terapêuticos no tratamento com o pequeno sujeito que padece de neurose da infância. Esta posição paradoxal do legado freudiano teria que funcionar como causa no avanço da prática com crianças, na medida que aponta diferenças essenciais para a possibilidade e o limite dessas análises. É a partir dessas diferenças que o analista deve operar. À guisa de conclusão recorta-se através do escrito de Andréa Bastos Tigre uma dimensão temporal que atinge o analista para ele demonstrar o que faz com o saber que a experiência decanta. Poder responder à pergunta sobre quando se chega ao final de um 11

12 EDITORIAL tratamento com uma criança, implica, como enfatiza esta autora, um tempo de espera entre o término dessa experiência e a passagem à escrita. O trabalho de Andréa é uma reflexão sobre a formação do analista numa transferência de trabalho à Escola que possibilita avançar nos problemas cruciais da psicanálise. NOTAS 1. FREUD, S. Historia de Una Neurosis Infantil, in Obras completas, Buenos Aires, S. Rueda Ed. 1953, pp Por razões de padronização na tradução dos conceitos, os editores optaram por fantasia e tratamento, ao invés de fantasma e cura, apesar dos autores por vezes utilizarem estes últimos (vide a justificativa desta opção em Posfácio Sobre a tradução, in Dicionário de Psicanálise Freud & Lacan, vol I, 2 a edição, Agalma, Salvador, 1997) ( N. dos E.). Sobre a Organizadora Psicanalista, membro fundador da Escola Letra Freudiana Rio de Janeiro, coordenadora do Grupo de Investigação Han desta Escola. 12

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