GSI Global Social Impact. SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL Ideias e Propostas. Relatório GSI JAM 2011

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1 GSI Global Social Impact SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL Ideias e Propostas Relatório GSI JAM 2011

2 GSI Global Social Impact SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL Ideias e Propostas RELATÓRIO GSI JAM 2011 São Paulo 2011

3 EXPEDIENTE 2011 GSI Global Social Impact Todos os direitos reservados pelos autores. É proibida a reprodução total ou parcial desta obra por quaisquer meios: gráficos, reprográficos, mecânicos, eletrônicos, digitais etc. sem citação da fonte. Supervisão: Coordenação editorial: Texto e organização: Capa e diagramação: Andrea Shpak e Alcely Barroso Elidia Novaes Elidia Novaes e Cristina Fedato Pedro Belasco GSI. Sustentabilidade Organizacional: ideias e propostas Relatório GSI JAM 2011 / GSI Global Social Impact. São Paulo: GSI, p. 1. Sustentabilidade Organizacional e Filantropia Estratégica 2. Parcerias Intersetoriais de benefício mútuo 3. Empresa social como alternativa de sustentabilidade 4. Ferramentas de gestão no terceiro setor 5. Iniciativas de investimento público e privado I. GSI Global Social Impact III. Título: Sustentabilidade Organizacional: ideias e propostas Relatório GSI JAM GSI Global Social Impact São Paulo, SP Brasil twitter.com/gsijam

4 SUMÁRIO Agradecimento Agradecimento Especial Epígrafe 1. Introdução 2. A GSI a. Histórico b. Estrutura 3. Os Parceiros 4. A metodologia JAM 5. O GSI JAM a. Conceito e panorama b. Pilares que embasaram cada painel Filantropia Estratégica e Sustentabilidade Parcerias intersetoriais de benefício mútuo A empresa social como alternativa de sustentabilidade Ferramentas de Gestão no Terceiro Setor Iniciativas de investimento público e privado c. Perfil dos participantes d. Levantamento quantitativo e. Levantamento qualitativo Filantropia Estratégica e Sustentabilidade Parcerias intersetoriais de benefício mútuo A empresa social como alternativa de sustentabilidade Ferramentas de Gestão no Terceiro Setor Iniciativas de investimento público e privado f. Word Cloud 6. Considerações finais

5 Relatório GSI JAM 2011 AGRADECIMENTO A todos aqueles que tornaram o JAM possível, com seu apoio, seu compromisso com os temas da sustentabilidade organizacional e com sua confiança na iniciativa. Nossos parceiros institucionais: IBM Pamcary Roche AES Eletropaulo Locaweb Dr. Micro E nossos apoiadores institucionais: ATPIESP (Associação Profissional dos Tradutores Públicos e Intérpretes Comerciais do Estado de São Paulo) ESW Enterprise for a Sustainable World Helix Instituto Ethos Pitti LM Secretaria de Participação e Parceria da Prefeitura de São Paulo UNISA (Universidade de Santo Amaro) Queremos agradecer nominalmente aos parceiros de todas as horas, que, com a mão na massa, ergueram o JAM e ajudaram a fazer dele um sucesso: Bell Pereira Eliane Ornelas Fernanda Bornhausen Sá Jefferson Dousseau Juliana Nobre Gomes Luís Miranda Mario Costa Ricardo Young Silva Nosso carinho aos salva-vidas Luis Carlos dos Anjos e Rafael Rosa (Locaweb), Guilherme Levy e Joyce Ribeiro (Pitti LM), Edson Luiz Oliveira, Sergio Loza, Claudio Calazans e Rodrigo Canhissare (IBM) E aos tradutores Alexandre Stella Pires; Ana Paula Bernardo; Ana Paula Ernesto; Ana Zuleika Pinheiro Machado; Cristiane Dias Cardoso; Dulcinea Braga Dias Bueno Torres; Eliane Manna Born; Glaucia Cristine Silva Burckler; Ivone Ribeiro Silva Coutinho; Leila Marina Urbas Di Natale; Leslie Benzakein; Liamara Soares da Silva; Maria Claudia Fernandes de Almeida; Roseli Rubino Pereira; Vera Dittert Jardim Moreno. Várias redes sociais ajudaram na divulgação do JAM e na formação do grupo imenso de pessoas que acessaram o espaço virtual e postaram seus comentários. Somos gratas a todas e, conforme combinado antecipadamente, queremos informar que, dentre todas, aquela que reuniu o maior número de participantes foi o IVA Instituto Voluntários em Ação, organização-membro da Aliança de ONGs na América Latina e Caribe. Toda nossa gratidão por sua mobilização, confiança, paciência e determinação. Vocês foram, para nós, exemplo e fonte de motivação. Equipe GSI 5

6 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas AGRADECIMENTO ESPECIAL A GSI e seus parceiros agradecem especialmente a todas as pessoas que deram sua contribuição sob a forma de reflexões nos cinco paineis do GSI JAM, ajudando a construir a essência do evento, fortalecendo os relacionamentos e o próprio debate dos temas contemporâneos da sustentabilidade organizacional: Alan Harlam Brown University Alcely Barroso IBM Brasil Ana Carolina Velasco GIFE Ana Lucia Silva Marçal Grupar-RP Ana Lucia Vieira Centro Espírita O Consolador Andrea Shpak GSI Antonio Ribeiro da Silva Jr. APAE Augusto Hijo Ponto de Cultura Bafafá Pró-Rock Bell Pereira SMPP-SP Bruno Andreoni Cidade Escola Aprendiz Bruno Elias Menezes Instituto Teológico Basiléia Carla Botelho Latin American Hotels Carlos Eduardo Faria Ronca Mattos Filho Advogados Carolina de Mattos Ricardo Instituto Sou da Paz Carolina Neri BTOA Celina Mendes do Prado Associação Cristã de Osasco Celso Bianchi Barroso - UniCapital Christin Hokenstad Dalberg Advisors Cibele Esteves Formare Claudia da Silva IBM Brasil Cleide Paiva Lar Sírio Cristina Fedato consultora em Sustentabilidade Cynthia Rosenburg Instituto Arapyaú Dagmar Garroux Casa do Zezinho Daniel Barreto Instituto Bioeste Daniel Brandão MOVE Daniel Francisco Moreno de Sousa Daniel Vaz Opção Brasil Daniela Silva dos Santos Instituto Voluntários em Ação Daniele Paz AACD Danilo Santos de Miranda SESC-SP Darcio Centoducato Pamcary Debora Caldini McDonald s Denise Tubino Golder Associates Edgard Barki FGV Edsmar Resende Key Associados Edson da Silva Bezerra Eduardo Britto Elenice Tamashiro Zigla Consultores Eliana Tiezzi Papel de Gente Eliane Belfort CORES-FIESP Élida Pricila Brasil de Matos Clube Amador de Foto de Fortaleza Elidia Novaes GSI Ester Rosenberg Tarandach Adere Fabia Alencar Melitta do Brasil Fabio Gandour IBM Brasil Ferdinando Fernandes Denise Alves & Cia Fernando Alves Rede Cidadã Fernando Nogueira FGV/ESPM Fernando Rossetti GIFE Francisco Buonafina SMPP-SP Francisco Moura Fundação Apoio Desenv. Social e Comunit. Franco Reinaudo ABRAT GLS Fu Kei Lin CEATS-FIA Gilmar Altamirano Universidade da Água Gilson Campos Fundação Voith 6

7 Relatório GSI JAM 2011 Graziela Bedoian Quixote Guilherme Campos Gustavo Antonio Duarte Ribeiro Correios Hazel Henderson Ethical Markets Media Heiko Spitzeck Fundação Dom Cabral Isa Maria Guará UNIBAN Ivânia Palmeira BASF Janete Hung Grupo Sempre Vita João Ribas Serasa Jorge Proença Instituto Pérola José Aureo Bigliassi ConnectUse José Avando Souza Sales ATN José Gilberto Boari TechSoup Brasil José Luis Cavaretti AES Eletropaulo José Luiz Telles Ministério da Saúde José Ricardo Franco Montoro Deputado estadual SP Joseph Haim CPqD Judith Cawhorn Packard Health Julia David Franco Gomes Juliana Nobre IBM Brasil Juliana Ramalho Mattos Filho Advogados Kelly Ramirez Social Venture Partners Rhode Island Leonardo Letelier Sitawi Lia Diskin Associação Palas Athena Lilian Juliana Kuwano Buhrer Rede Marista Lucia Maria Araujo Canal Futura Luciane Sena Instituto Cuidando do Futuro Luciano Palma consultor de novas mídias Luiz Bruno Vianna ONG Fabricando Empresários Luiz Carlos Merege IATS Maisa Signor Inclusiva Negócios Sociais Marcelo Carvalho UNB Marcelo Estraviz ABCR Márcia Bellotti S&V Consultoria Marcus Clemente Total Fleet Maria Iannarelli N.Sra do Bom Parto Mariana Nicolletti NESsT Brasil Marina Spirandelli Care Brasil Marinus Jan Van Der Molen ESPRO Mario Costa IBM Brasil Marta Salomão Secretaria da Saúde SP Melvyn Levitsky Michigan University Miriam Duailibi Instituto Ecoar Monica Lazzerini APAF Assoc.Paulista Apoio à Família Natalia Menhem Limiar Engenharia Ambiental Patrícia Diniz SOS Aldeias Infantis Patrícia Menezes IBM Brasil Paul Kirsch Michigan University Paulo Alves Paulo Ramicelli Instituto EDP Paulo Roberto Feldmann FEA/USP Paulo Vodianitskaia Hapi Consultoria Péricles Mattar Fundação Israel Pinheiro Polyani Garcia Santa Casa de Misericórdia de Birigui Priscilla Chang Michigan University Regina Miranda Pamcary Reinaldo Bulgarelli FGV Reinaldo Pamponet Eletrocooperativa René José Rodrigues Fernandes FGV Ricardo Lopes ASSPROM Ricardo Young Silva Instituto Ethos e UniEthos Roberta Guarino ACAM-RJ Rosicler Rodriguez Roche Ruth Harada IBM Brasil Sélio Antonio Moreira da Silva Transparência Cachoeirense Sergio Amoroso Grupo Orsa 7

8 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas Stuart Hart Cornell University e ESW Susana de Vasconcelos Dias CMDCA Tamira Gallucci Instituto Redecard Tanya Andrade Incores Thales Wylton Honorio Barbosa Ribeiro BASF Thereza Lobo Solidaritas Tiago Biusse Ghion Fundação Orsa Tomaz de Aquino Resende Ministério Público MG Vanda Scartezini Altis Vanderlei Soela Fundação Dom Cabral Vania Bulgarelli Instituto Ecoar Vera Lucia Barroso Alves Frascino Vera Lucia Perino Barbosa Instituto Movere Victor Barau Atletas da Cidadania Wagner Andrade AW Comunicação Expressiva Yara Cavini ONG Guará / Amarribo 8

9 Relatório GSI JAM 2011 Epígrafe A mídia social pode ser um facilitador e um acelerador de recursos essenciais, valores, atributos e planos. Pode até ser catalisador para a mudança. Mas não pode magicamente criar o que não existe. Denise Zimmerman, presidente da NetPlus Marketing Aqueles que ignoram o grupo/diálogo/rede quando estão satisfeitos e só decidem se envolver quando precisam da rede podem não ter êxito. É muito fácil identificar aqueles que se unem apenas para tomar não para dar. Portanto, envolva-se no grupo/ diálogo/rede antes que precise que alguém lhe dê algo. Jeremiah Owyang, Web-Strategist.com Suas atitudes falam tão alto que eu não consigo ouvir o que você diz. Ralph Emerson, escritor, filósofo e poeta do séc. 19 As empresas do século XXI precisam estabelecer políticas multistakeholder que lhes permitam permanecer informadas do que ocorre nas franjas do mercado. Isso significa incorporar à sua cultura de gestão habilidades que normalmente são encontradas apenas em ONGs. Diálogos apreciativos na base da pirâmide, produção e comércio justo, e organização criativa de comunidades na cadeia produtiva são alguns destes desafios. Além, é claro, da mitigação dos impactos. Ricardo Young Silva, ex-ceo do Instituto Ethos e do UniEthos e candidato ao senado pelo Partido Verde em 2010 durante o JAM A crescente ideia de um empreendimento sustentável é aquela na qual você, desde o início, considera todos esses fatores [econômico/financeiro, social e ambiental]. E como pode pensar em verdadeiras práticas comerciais para fazê-los melhorar, as quais também lhe permitiriam ganhar dinheiro? [...] Se você fizer isso e fizer direito, acaba com mais valor agregado em todas as três facetas. Em outras palavras, não é uma troca, é estratégia incorporada. Stuart Hart, Professor da Universidade de Cornell e estudioso das implicações do desenvolvimento sustentável durante o JAM As fronteiras nacionais são meras lombadas na autoestrada da rede mundial de informação. Tim May, escritor nas áreas técnica e política, cientista sênior aposentado da Intel 1. Introdução Setores, países, pessoas se aproximam. Novas ideias surgem, novas técnicas e soluções. Amplia-se o envolvimento em parcerias estratégicas para aumentar globalmente a escala das iniciativas sociais. Novos modelos são desenvolvidos por organizações sem e com fins lucrativos em busca de impacto social. Vem o desafio na priorização de programas que resultem na melhor relação custo-benefício socioeconômico e ambiental e na medição do impacto produzido. Mirando esse momento e todas as possibilidades favoráveis e desfavoráveis, a ONG GSI buscava uma forma de reunir pessoas de todos os segmentos organizações da sociedade civil, governos, empresas, academia e imprensa. E propor a reflexão sobre os caminhos da sustentabilidade organizacional e todos os meios para esse fim. A organização já havia promovido três conferências internacionais, mas especialmente ao abordar o tema da sustentabilidade, buscava uma forma de realizar um debate mais sustentável e inclusivo. Em 2001, a IBM na condição de empresa global, havia desenvolvido uma metodologia que permitia reflexões envolvendo simultaneamente os funcionários, seus familiares, clientes, fornecedores e parceiros de negócios ao redor do mundo, todos contribuindo para que a empresa redefinisse seus valores. A metodologia tornou-se um serviço prestado a outras empresas, para que promovam debates junto a seus próprios stakeholders. Entendendo as condições especiais de uma organização da sociedade civil e o propósito que a mobilizava, a IBM decidiu apoiar a iniciativa, fornecendo o ferramental e todos os serviços necessários para realização de um JAM o GSI JAM e aceitando um desafio extra: promover o primeiro JAM bilíngue em toda a história. Foi assim que, em fevereiro de 2011, realizou-se um fórum totalmente em meio virtual sem, passagens aéreas, sem hospedagem, sem coffee break e sem folhetos impressos. Tudo de que os participantes precisavam era acessar a internet, ainda que pelo celular. E assim se reuniram representantes de todos os segmentos em torno da reflexão e debate de inovações que podem ajudar as instituições a se tornarem mais sustentáveis. Até pela facilidade de acesso, o grupo contou com grandes expoentes da América e de outras partes do mundo, somando mais de ins- 9

10 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas critos de 16 países em quatro continentes e quase 900 reflexões postadas. As discussões no JAM proporcionaram melhor entendimento da condição presente da sustentabilidade organizacional, a observação de alguns de seus principais desafios, a proposição de ferramentas e estratégias e a abertura de possibilidades de organização e inovação no futuro. O ambiente de confiança que a GSI conseguiu estabelecer trouxe resultados que justificam a organização de seu conteúdo na presente publicação, compartilhando os achados com outros públicos. Este material apresenta um extrato dos principais achados e ressalta as ideias criativas e reflexões compartilhadas, expondo as principais tendências em modelos sustentáveis de inovação organizacional identificados durante o evento. É crucial ressaltar duas características deste fórum, em sua configuração de JAM: 1. O JAM não é conclusivo. Novas discussões são iniciadas o tempo todo e novos temas são abordados, sem que se chegue necessariamente a conclusões. Na verdade, o objetivo do JAM é abrir teorias, hipóteses e propor encaminhamentos posteriores. 2. O modo como é elaborado o relatório qualitativo apresentado a seguir gera um texto que ordena e sintetiza o conjunto de reflexões, sem corresponder às postagens individuais dos participantes. No formato adotado por nós, as sequências de postagens acerca de um tema se tornam parágrafos e trechos que são reorganizados para entendimento do leitor. A partir desta primeira iniciativa exclusivamente remota, plasmada no presente texto, novas ações estão planejadas para o futuro próximo. Mas primeiro, conheça a instituição, seus parceiros e os resultados da ação. Seja bem-vindo ao GSI JAM. 2. A GSI A GSI (Global Social Impact) é uma organização sem fins lucrativos, dedicada a apoiar inovações sociais ao estimular a colaboração intra e intersetorial, fomentar a discussão da sustentabilidade e seus temas relevantes, e promover capacitação nos três setores governos, empresas e organizações sociais, oferecendo acesso a ferramentas, talentos e recursos para concretização de ideias, profissionalização das organizações e maximização do impacto social de suas ações. Conta com o importante diferencial da participação da Academia em todas as atividades que desenvolve. Entre as iniciativas que concretizou, foram realizadas conferências internacionais e oficinas na Eslováquia, Sérvia, Chile, Estados Unidos e Brasil, sempre com a participação ativa de líderes sociais, corporativos e do setor público, além de professores e estudantes de diversas instituições de ensino. Adicionalmente, mantém equipes de consultoria que prestam serviços de capacitação para líderes de ONGs, de empresas e órgãos do governo, promovendo o conceito de empresa social e sustentabilidade, com a criação de novo capital intelectual. a. Histórico O trabalho da GSI começou em 2003 com a iniciativa de pesquisa de Social Enterprise no WDI (William Davidson Institute) da Universidade de Michigan. Essa iniciativa apoia organizações interessadas em aplicar estratégias de negócio com o intuito de se tornarem sustentáveis. Também explora a mudança no papel das ONGs, empresas e governos com vistas a aumentar o impacto social que promovem. Em um esforço para expandir a iniciativa globalmente e fortalecer as relações com outras instituições de ensino interessadas no tema, a GSI tornou-se uma organização sem fins lucrativos e independente, num esforço de sua fundadora Andrea Shpak. A GSI continua atuando em conjunto com a WDI, na condição de sócia fundadora. 10

11 Relatório GSI JAM 2011 b. Estrutura Diretoria Andrea de Carvalho Shpak Fundadora e Presidente Alcely Strutz Barroso Vice-Presidente Elidia Maria de Novaes Souza Diretora de Relações Institucionais Celso Bianchi Barroso Diretor de Relações Governamentais Magnolia Vieira Carvalho Secretária Comitê Fiscal João dos Santos Dias Tesoureiro da GSI Sonia Bruck Carneiro Pereira Gerente de Responsabilidade Social da BM&FBovespa Tomás Carvalhaes Carmona Gerente de Desenvolvimento Sustentável da SERASA Conselho Consultivo Brasil Alessandra Gonçalves de França Fundadora-presidente do Banco Pérola Claudia de Carvalho Shpak Gerente Executiva de Produto da IBM Brasil Eduardo Tacla Presidente da Helix Tecnologia Jorge Alberto França Proença Empresário e Presidente do Instituto Pérola José Avando Souza Reis Diretor Geral da ATN (Associação Telecentro de Informação e Negócios) Renata Amaral Soares Consultora Sênior da McKinsey Sérgio Francisco dos Santos Gestor da Mídia Regional Conselho Consultivo Estados Unidos Andres Ramirez Professor de Finanças da Bryant University Andy Lawler Professor de Estratégia Corporativa, Desenvolvimento de Negócios e Mercados Internacionais, Planejamento de Negócios & Empreendedorismo Social da Ross School of Business / University of Michigan Kelly Janiga Diretora Executiva da SV- PRI (Social Venture Partners Rhode Island) Melvin Levitsky Embaixador dos EUA no Brasil , Ministro aposentado de Relações Internacionais, professor na Escola Gerald R. Ford de Políticas Públicas da University of Michigan Norman Bishara Professor de Legislação Corporativa na Ross School of Business da University of Michigan Paul Kirsch Diretor Associado do Instituto Zell Lurie na University of Michigan 11

12 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas 3. Os Parceiros no JAM Empresas patrocinadoras do GSI JAM: IBM ( A IBM, uma das maiores empresas de tecnologia da informação do mundo, é líder em soluções completas de TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento. Hoje, a IBM possui soluções de ponta a ponta, adequadas a empresas de todos os portes e perfis de negócios. Presente em mais de 170 países, a companhia opera no modelo globalmente integrado e emprega 400 mil funcionários em todo o mundo. Este ano, a IBM completa 100 anos de existência. Ao longo de um século, a companhia desempenhou um papel fundamental na transformação das empresas, da ciência e da sociedade. A companhia impulsionou e, muitas vezes, orientou o progresso e a evolução da sociedade. A dedicação de cada funcionário ao sucesso de cada cliente, a inovação que faz a diferença e a responsabilidade pessoal em todos os relacionamentos são os valores que norteiam todas suas ações. ROCHE ( A Roche é uma das maiores empresas de saúde do Brasil, e uma referência estratégica e operacional para outros países da América Latina. Está organizada em dois segmentos: Farmacêutico e Diagnóstico, sendo que a Roche Diagnóstica é reconhecida pela excelência no suporte aos procedimentos médicos e laboratoriais, incluindo desde procedimentos realizados pelos próprios pacientes (como testes de índice de glicemia para diabetes) até operações laboratoriais de grande porte envolvendo técnicas de biotecnologia. Já a Roche Farmacêutica é responsável pelo desenvolvimento e produção de medicamentos pioneiros para doenças como câncer, doenças virais, autoimunes e do sistema nervoso central. Essas duas grandes áreas estão unidas pela missão corporativa de gerar valor sustentável por meio de produtos e serviços que salvem ou, ao menos, melhorem significativamente a vida das pessoas, ajudando a detectar, diagnosticar corretamente e tratar as doenças de forma adequada. Os três elementos da sustentabilidade sociedade, meio ambiente e economia são interdependentes. A empresa entende que não terá sucesso no longo prazo sem o cumprimento de suas responsabilidades ambientais e sociais; e também que não pode contribuir com a sociedade e a proteção ambiental sem o sucesso econômico. Sendo assim, busca equilibrar esses elementos em todos os aspectos da gestão de seus negócios. PAMCARY ( A Pamcary é uma empresa líder que visa à crescente eficiência da cadeia logística na gestão de transportes, respeitando os princípios da responsabilidade socioambiental. Para isso, oferece soluções inovadoras, integradas e inteligentes em seguros, gerenciamento de riscos e sistemas. É responsável pela intermediação de parte significativa do volume de prêmios de seguros de cargas no Brasil, com uma carteira de clientes formada por mais de indústrias, operadores logísticos, transportadoras, corretores parceiros, seguradoras, caminhoneiros e pessoas físicas. Por acreditar que o papel social das organizações deve estar alinhado à estratégia de seus negócios, princípios e valores, a Pamcary fundou o Instituto Cuidando do Futuro (ICF), que desenvolve projetos de cunho socioambiental no setor de logística e transportes. O ICF também apoia organizações do terceiro setor cujos valores e crenças sejam sinérgicos com aqueles do próprio Instituto e da Pamcary, reforçando o modelo de empresa social. AES ELETROPAULO ( com.br/) A AES Eletropaulo é a maior distribuidora de energia elétrica em consumo e faturamento da América Latina. Seus acionistas controladores são a AES Corporation e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento). Empresa de capital aberto na BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), integra o Nível 2 de Governança Corporativa e, desde 2005, o ISE (a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial) entre as empresas com melhor desempenho em sustentabilidade. Desde janeiro de 2011, também integra o ICO2, índice desenvolvido pela BM&FBovespa em conjunto com o BNDES, cuja carteira é restrita a companhias com práticas transparentes na emissão de gases de efeito estufa. É signatária do Pacto Global e dos Objetivos do Milênio, propostos pela ONU. Desde 2009, participa do GRES (Grupo Referencial 12

13 Relatório GSI JAM 2011 de Empresas em Sustentabilidade) organizado pelo Instituto Ethos como fomento da discussão sobre temas críticos da sustentabilidade por meio de inovação, colaboração e desenvolvimento de lideranças. LOCAWEB ( A Locaweb é líder em hosting no Brasil e na América Latina, segundo o relatório IDC Latin America IT Services 2009 (categoria Infrastructure Hosting Services). Com 12 anos de experiência e parcerias com mais de 16 mil desenvolvedores, a empresa oferece soluções em software (serviço para empresas, como , Marketing, WebStore, WebChat, WebDesk e PABX Virtual); Plataforma (serviço de hospedagem de sites); infraestrutura (ofertas sob demanda, como cloud computing, servidores dedicados e serviços de gestão personalizada). A empresa acredita que a inovação tecnológica aliada à qualidade de serviços e uma equipe altamente qualificada são as chaves para o sucesso no mercado. A Locaweb apoia instituições que contribuem de forma séria e efetiva, não apenas pela mitigação dos problemas sociais, mas também pelo desenvolvimento econômico sustentável, conduzindo seus negócios de forma que se transforme em um agente de evolução social. DR.MICRO ( A Dr. Micro atua no mercado de ensino profissionalizante, buscando garantir: constante atualização; flexibilidade para concorrer no mercado; e criatividade para garantir resultados de baixo custo e com eficiência comprovada. A partir dessa ideia, desenvolveu um projeto piloto cuja implantação numa rede de escolas com mais de alunos permitiu mensurar os resultados e comprovar os possíveis benefícios ao mercado. O produto foi lançado oficialmente na Feira de Novos Negócios e Franchising em Curitiba-PR (2005). No ano seguinte, a empresa lançava o primeiro sistema de ensino a distância 100% multimídia e interativo do mercado e com o menor custo operacional. Desde então, a solução se encontra em mais da metade dos estados brasileiros e o número de alunos que aprendem por seu intermédio cresceu de forma exponencial, somando mais de 500 mil alunos certificados e mais de instituições de ensino que já utilizaram ou utilizam esses serviços. Hoje, a Dr. Micro atua bastante junto ao terceiro setor, na capacitação e profissionalização em todo o país. Com o apoio de seus principais parceiros (ATN, Insigne Linux, Techsoup Brasil, Fundação Orsa), participa de projetos de inclusão sociodigital, como o Programa Rede Mineral (que capacitou mais de 10 mil alunos) e o Projeto Capaz (que visa levar alfabetização digital com educação ambiental para mais de 100 mil alunos até o final de 2011). Além destas empresas, o GSI JAM contou com o apoio de: ATPIESP (Associação Profissional dos Tradutores Públicos e Intérpretes Comerciais do Estado de São Paulo) ( ESW Enterprise for a Sustainable World ( Helix Tecnologia ( Instituto Ethos ( Pitti LM Comunicação ( Secretaria de Participação e Parceria da Prefeitura de São Paulo ( br/cidade/secretarias/participacao_parceria/) UNISA (Universidade de Santo Amaro) ( 13

14 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas 4. A metodologia JAM O termo JAM surgiu na IBM a partir das boas e tradicionais Jam sessions, nas quais um dos músicos propõe um tema e, a partir daí, cada um dos demais faz sua música com seus próprios instrumentos, sempre voltando ao tema original. É uma chuva de ideias de todos os setores, de diversos países, num formato reflexivo. Em 2003, dois anos depois de sua criação, a metodologia era usada para redefinir os valores da companhia, pelo envolvimento de funcionários IBM e seus familiares, naquele que se tornou conhecido como o Collaboration JAM ( com/). Em 2006, o Innovation JAM reuniria mais de pessoas de 104 países e 67 empresas. Essa ação resultou no lançamento de 10 novos negócios que representam inovações dentro de alguns dos maiores sistemas dos quais todos dependemos, como transporte, energia, água e saúde. Hoje, essas inovações nascidas da colaboração já resultam em mais de 700 milhões de dólares em receita para a IBM e estão ajudando a resolver alguns dos problemas mais prementes do mundo. O JAM não é nem uma palestra, nem uma entrevista é um compartilhamento de reflexões com a possibilidade de envolvimento de pessoas de todo o mundo. O convidado especial não precisa responder perguntas ou fornecer conclusões ele municia a reflexão. Por seu conhecimento sobre o tema, ele tem refletido e já conta com suas próprias questões e propostas. Surge a oportunidade de compartilhar e estimular a inserção de representantes de organizações da sociedade civil, de empresas, do governo e da academia. O convidado especial deixa o debate avançar e insere breves provocações de tempos em tempos. No JAM, não é previsto o jorro de ideias simultâneas que se vê em redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut. As pessoas lêem o que foi publicado, refletem e depois compartilham seu próprio pensamento. As postagens no JAM são mais extensas e complexas, trazem anexos, são meditativas, propositivas. Até por essa razão, ele não é falado, e sim escrito, reforçando a possibilidade de fazer devagar, de forma mais elaborada. Outra diferença está na ordem as reflexões não são postadas de forma desordenada. As pessoas reagem a temas propostos por outras e isso é perceptível visualmente as ideias originais ficam encostadas na margem esquerda e as respostas a cada uma delas vêm abaixo, deslocadas um pouco à direita. Vários temas podem estar em debate simultaneamente e isso é percebido de forma intuitiva pelos participantes. Mas a principal característica do JAM está na inteligência por trás da tela. Automaticamente, a ferramenta produz análises quantitativas sobre os termos mais usados pelos participantes, o volume e conformidade das reflexões. Ela as ordena de várias formas úteis para elaboração do sumário. O JAM é uma ferramenta de cognição. 14

15 Relatório GSI JAM O GSI JAM a. Conceito e panorama O GSI JAM consistiu numa iniciativa pioneira em três vertentes: o primeiro promovido pela sociedade civil organizada, produzindo impacto global e bilíngue (em português e inglês). Tendo como principio a missão da GSI, de apoiar inovações sociais pelo estímulo à colaboração e o fomento à discussão de temas da sustentabilidade, tornou-se um ambiente democrático onde todos os setores puderam compartilhar ideias sobre a sustentabilidade das organizações. Entre os convidados especiais, figuraram empresários, políticos, gestores de organizações sociais, acadêmicos e representantes do poder público, com participantes de 16 países em quatro continentes: Américas (Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Estados Unidos, México e Uruguai); Europa (Alemanha, Espanha, França, Itália e Portugal); Ásia (Brunei Darussalam, Índia e Paquistão); África (Quênia). Foi realizado de 9 a 16 de fevereiro de Planejado inicialmente para 96 horas ininterruptas de debate, o JAM abordou cinco temas simultâneos: Filantropia Estratégica e Sustentabilidade Organizacional Parcerias Intersetoriais de Benefício Mútuo Ferramentas de Gestão para Organizações do Terceiro Setor A Empresa Social como alternativa de Sustentabilidade Iniciativas de investimento Público e Privado Grupos de convidados especiais se sucediam em cada um dos cinco temas, estimulando a reflexão coletiva. Os demais participantes tinham acesso à agenda de paineis e convidados, programando sua própria participação. Algumas pessoas mantinham o acesso por horas e faziam inserções de tempos em tempos; outras visitavam os espaços pontualmente. Houve casos de grupos de participantes que se reuniram presencialmente, debatiam os temas e criavam postagens em conjunto, conseguindo ampliar ainda mais a discussão. Durante todo o JAM, equipes de tradutores vertiam as postagens, de modo a viabilizar quase que instantaneamente o entendimento e a participação de pessoas dos vários países. Os organizadores optaram por não indicar o recurso de ferramentas virtuais de tradução, a fim de imprimir maior precisão aos debates bilíngues. Os textos traduzidos eram inseridos com breve atraso após cada publicação original, figurando no mesmo espaço, em cores diferentes, o que ajudou a unificar o debate e torná-lo verdadeiramente internacional. Mesmo em períodos em que não havia a presença de convidados especiais, era constante o acesso de internautas lendo e compartilhando suas considerações. Na tarde do segundo dia do JAM, dos quatro previstos, uma dificuldade de acesso começou a se generalizar. Aos poucos, o sistema ficou lento até o ponto de impedir a leitura ou a postagem de textos pelos participantes. Foi necessário interromper o evento durante dois dias até que o problema fosse solucionado. Nesse período, a equipe de organização e os parceiros da área técnica perceberam que o dano ocorrera pelo acesso simultâneo de um número inesperado de pessoas. O GSI JAM enfrentava o melhor dos problemas excesso de participantes. Com a adequação da infraestrutura, o JAM prosseguiu agora sem dificuldades por mais três dias, terminando na quarta-feira, dia 16 de fevereiro de 2011, às 22 horas (GMT-3). Vídeos, Transcrições e Anexos As transcrições de todos os paineis realizados ao longo do GSI JAM estão disponíveis em português e inglês no site da GSI ( br/gsi/default.aspx) Todos os documentos compartilhados pelos participantes durante o JAM poderão ser acessados no Centro de Conhecimento / Sugestões de Leitura, também no site da GSI. ( org.br/gsi/materias/editoria.aspx?editoriaid=121) Os vídeos introdutórios feitos por Stuart Hart, Paul Kirsch e Melvyn Levitsky estão sendo hospedados no site da Dr.Micro, parceiro institucional da GSI. ( 15

16 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas b. Pilares Durante a fase de preparação do JAM, a equipe organizadora se reuniu diversas vezes até definir os pilares que embasariam cada um dos cinco paineis. Os temas deviam ser abrangentes a ponto de despertar a reflexão e, juntos, abrir caminho para a sustentabilidade organizacional e os meios para atingi-la. A partir desses encontros presenciais e remotos, cinco textos foram produzidos, traduzidos e posteriormente compartilhados com os participantes, como forma de estabelecer uma base filosófica para o evento, explicitando algumas das questões que a GSI esperava ver discutidos. Ei-los: Filantropia Estratégica e Sustentabilidade Organizacional O princípio da sustentabilidade aplica-se a um empreendimento, a uma comunidade ou ao planeta. Para isso, é preciso que seja: economicamente viável, socialmente justo, ecologicamente correto e culturalmente aceito. É isso que buscam algumas empresas ao pensar tanto seu negócio como as causas que abraçam. E também as organizações da sociedade civil, que buscam sua independência do investimento social oferecido por empresas ou governos. Outras empresas buscam causas sociais e/ou ambientais que estejam estrategicamente vinculadas a sua ação negocial e ali concentram seus esforços, na chamada filantropia estratégica. Mas uma será caminho para a outra? A filantropia estratégica ocorre, por exemplo, quando as parcerias intersetoriais desenvolvem uma atuação sistemática e baseada em estratégias estabelecidas, buscando respeitar o interesse dos parceiros. Nas ações com foco na sustentabilidade, a organização da sociedade civil independe do investimento social oferecido pela empresa parceira, o qual corresponde a uma parcela reduzida dos fundos de que necessita para manter suas iniciativas. Mas será que a filantropia estratégica é um passo que precede a sustentabilidade? Do que precisa uma instituição para atuar com a abordagem da sustentabilidade? Pode-se entender a função da empresa como a criação de produtos e serviços para atender demandas, com isso gerando riqueza. Neste contexto, cabe ao Estado o papel de regulação do mercado, enquanto uma função importante das organizações da sociedade civil consiste no controle social, estabelecendo padrões, formando grupos de pressão e de monitoramento para fazer com que a riqueza gerada na empresa seja compartilhada. É viável transformar esse jogo de poder numa ação orgânica, socialmente responsável, economicamente viável e ambientalmente correta? Quando se pensa em atividades com foco na Base da Pirâmide, conforme preconizado por Prahalad e Hart, vem à mente a visão de pequenos negócios ou da população em geral na condição de fornecedores, funcionários, parceiros ou clientes de grandes corporações. Em que medida pode-se afirmar que essas populações passam a ser incluídas socialmente nesse processo? E será que os mercados são condição necessária e suficiente para dar conta dos problemas sociais e ambientais que afligem as sociedades contemporâneas? Como tem sido elaborada a estratégia de atuação de sua empresa ou organização? O que está funcionando e o que ainda não deslanchou? Você percebe algum incentivo à sustentabilidade de empresas e de organizações participantes de uma mesma cadeia produtiva? Compartilhe essa importante experiência e traga suas dúvidas e propostas. Parcerias Intersetoriais de Benefício Mútuo As empresas que buscam parcerias intersetoriais para executar suas ações sociais consideram tal forma de trabalho mais eficiente e capaz de reduzir os custos da atuação social. Aquelas que preferem se manter autônomas acusam questões como falta de confiança, carência de informações e experiências frustradas permeando sua decisão. As organizações da sociedade civil que têm uma visão positiva das parcerias frisam os benefícios: aperfeiçoamento da capacidade de gestão; modernização de práticas gerenciais; ampliação do network e do acesso a recursos etc. Aquelas que evitam fazer alianças ressaltam: incompatibilidade da lógica e dos ritmos de trabalho; falta de conhecimento e sensibilidade da empresa para os problemas sociais; falta de clareza quanto às intenções da empresa e os valores que norteiam sua ação, entre outros. Afinal de contas, as parcerias podem funcionar? A fl exibilização das empresas e a profissionalização da sociedade organizada viabilizam esses arranjos? 16

17 Relatório GSI JAM 2011 As empresas que tendem a buscar parcerias intersetoriais para executar suas ações sociais consideram tal forma de trabalho mais eficiente e capaz de reduzir os custos da atuação social. Aquelas que preferem se manter autônomas acusam questões como falta de confiança, carência de informações e experiências frustradas permeando sua decisão. As organizações da sociedade civil que têm uma visão positiva das parcerias frisam os benefícios: aperfeiçoamento da capacidade de gestão; modernização de práticas gerenciais; ampliação do network; fortalecimento da imagem; ampliação do acesso a recursos. Aquelas que evitam fazer alianças ressaltam: incompatibilidade da lógica e dos ritmos de trabalho; falta de conhecimento e sensibilidade da empresa para os problemas sociais; caráter arrogante e impositivo ou paternalista e condescendente da empresa em relação à entidade; falta de clareza quanto às intenções da empresa e os valores que norteiam sua ação; insegurança quanto à duração do relacionamento. Será que o estímulo à proatividade das organizações da sociedade civil, somado à sensibilização das empresas para um relacionamento mais equilibrado nas decisões vitais para o destino das alianças colabora para o aperfeiçoamento das alianças intersetoriais? É justificado o interesse das empresas pelo benefício de imagem ou o benefício financeiro? E o das organizações sociais pelo benefício financeiro? É viável profissionalizar alianças de cunho assistencialista? De forma transparente, o que é o benefício mútuo? É o benefício meramente financeiro? E ele pode prescindir do bem da coletividade ou as duas coisas estão sempre atreladas? Alianças de benefício mútuo que não estejam alinhadas com a estratégia e missão corporativa são viáveis no longo prazo? Qual é a sua experiência em parcerias? Quais os pontos que gostaria de destacar? E os desafios que observa? Você percebe algum incentivo à sustentabilidade de empresas e de organizações participantes de uma mesma cadeia produtiva? A Empresa Social como alternativa de Sustentabilidade As empresas sociais são modelos comerciais implantados pelas organizações da sociedade civil sem que elas se desviem de sua missão e reduzindo a dependência de iniciativas públicas e privadas. Mais do que uma alternativa de captação de recursos, é a busca por sua sustentabilidade. Aos poucos, elas vão se inserindo em cadeias produtivas e assumindo um perfil misto de empresa e organização social. Mas quais são as vantagens e os desafios nesse formato? Ele se aplica a qualquer organização social? As empresas sociais têm capacidade de oferecer produtos e serviços em escala? Onde estão os gargalos? Embora modelares na ação e na firmeza de propósitos, por muitos anos as organizações da sociedade civil contaram com o recebimento de donativos para o cumprimento de sua missão e para sua própria existência. Para tanto, muitas delas mantinham alianças perenes com empresas e recebiam verbas constantes do poder público, tornando-se dependentes desses recursos. Em paralelo, o voluntariado se provava complexo e muitas vezes pouco confiável, o que passou a exigir a contratação de mão de obra e a inserção de novas despesas no balanço mensal. Recentemente, a maioria das organizações passou a desenvolver parcerias menos estáveis com essas instituições, em sua busca por verbas e recursos não financeiros. Tais relações têm a duração de projetos ou de obras, e poucas delas miram a gestão organizacional. A sobrevivência demanda esforços diferenciados e uma linguagem ainda desconhecida. Algumas organizações optaram por desenvolver produtos e serviços com essa finalidade embora, por vezes, esse esforço as desvie da missão a que se propuseram. Outras, tentando isolar a possibilidade de contaminação de seus propósitos, decidiram estabelecer empresas privadas em paralelo às organizações sociais, em iniciativas com bases intrincadas. Surgiram as empresas sociais: modelos comerciais implantados pelas organizações da sociedade civil sem desviá-las de sua missão e reduzindo a dependência de iniciativas públicas e privadas. Era mais do que uma alternativa de captação de recursos essas organizações buscam sua sustentabilidade. Aos poucos, elas vão se inserindo em cadeias produtivas e assumindo um perfil misto de empresa e organização social. Mas quais são as vantagens e os desafios nesse formato? Ele se aplica a qualquer organização social? Quais são os modelos já existentes? A empresa social tem capacidade de oferecer produtos e serviços em escala ou deve se organizar em cooperativas com organizações semelhantes, a fim de atender grandes corporações? Manter uma linha 17

18 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas restrita de produtos e/ou um fornecimento em escala reduzida é uma opção? Por outro lado, como se manter fiel aos princípios? Como desenvolver produtos, serviços, inserir-se em cadeias produtivas e continuar com os olhos no bem-estar social? A empresa social é a única saída para as organizações do Terceiro Setor no futuro? E há políticas públicas que apoiem essas iniciativas? Como as organizações sociais podem influenciar na elaboração de políticas que regulamentem essas novas pessoas jurídicas? Qual é a experiência de sua organização como se configura sua matriz de recursos? Como você avalia sua independência financeira? Quais são suas impressões acerca do surgimento das empresas sociais? Quais as vantagens e os desafios que observa? Ferramentas de Gestão para Organizações do Terceiro Setor O acesso a verbas públicas e privadas e mesmo o uso excelente dos recursos exigem uma administração mais profissionalizada das organizações do Terceiro Setor. É cada vez mais importante que as organizações com e sem fins lucrativos implementem ferramentas de gestão que lhes concedam transparência, viabilizem processos mais eficientes, permitam o monitoramento de indicadores e, em última análise, tragam sucesso a suas iniciativas. Mas quais são as ferramentas essenciais? Há ferramentas corporativas de gestão adaptáveis às necessidades das organizações do terceiro setor? E vice-versa? O mero interesse pelo bem da coletividade já não basta. O acesso a verbas públicas e privadas e mesmo o uso excelente dos recursos exigem uma administração mais profissionalizada das organizações do Terceiro Setor. É cada vez mais importante que as organizações com e sem fins lucrativos implementem ferramentas de gestão que lhes concedam transparência, viabilizem processos mais eficientes, permitam o monitoramento de indicadores e, em última análise, tragam sucesso a suas iniciativas. Definir missão, valores e objetivos e, dentro desse plano maior, implantar ferramentas que permitam o acompanhamento de indicadores de resultados, confirmando o caminho até os objetivos traçados. Mas quais são as ferramentas essenciais? Quais têm implantação mais ágil? Quais são as exigências feitas por possíveis parceiros financiadores no Brasil? Quais ferramentas indicam que a organização está em linha com as estratégias que se propôs? Quais correspondem a uma prestação de contas? Existe algum modelo sintético de planejamento mais adequado às necessidades das organizações sociais? Há ferramentas corporativas de gestão adaptáveis às necessidades das organizações do terceiro setor? E no caso de elaboração de projetos? Como confirmar as reais necessidades aos olhos do apoiador potencial? Como calcular a verba necessária e a destinação a cada rubrica, de modo a garantir a consecução de um projeto? Como você vê sua organização? Percebe algum diferencial em sua atuação, se comparada às demais? Existe dentro do processo de planejamento estratégico da organização oportunidade de buscar nichos inexplorados, como públicos, serviços ou produtos? Existe espaço para que as empresas e organizações aprendam umas com as outras e adaptem ferramentas, processos e soluções já adotadas? E mais: como vai ser operada a gestão das organizações a partir de agora, com as verbas públicas e privadas cada vez menos orientadas para a estrutura organizacional? Como tem sido a experiência de sua organização no uso de ferramentas de gestão? Quais pontos você gostaria de destacar? E os desafios que observa nesse sentido? Iniciativas de Investimento Público e Privado O Investimento social privado se dá sob a forma do repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público, conforme definição do GIFE. Contudo, em boa parte das empresas, o negócio ainda é muito isolado da ação socioambiental e o tratamento dado pelos gestores a cada um é diferente, assim como a prioridade. De sua parte, o Estado conta com a sociedade organizada para cumprir parte dos serviços garantidos aos cidadãos e oferece recursos de cunho financeiro e não financeiro para esse fim. Carece, contudo, de transparência na destinação dessas verbas. Será que na primeira crise, tanto um como outro 18

19 Relatório GSI JAM 2011 pode desistir de ações sociais já entabuladas? E as organizações da sociedade civil podem infl uenciar as políticas públicas, de modo a fortalecer sua agenda? O Investimento social privado se dá sob a forma do repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público, conforme definição do GIFE. Contudo, em boa parte das empresas, o negócio ainda é muito isolado da ação socioambiental. Há casos em que os funcionários desconhecem as ações realizadas pelas empresas. E o tratamento dado pelos gestores às iniciativas comerciais ainda costuma ser diferente daquele dado às iniciativas socioambientais. Quando se determina o público ao qual se destinam tais iniciativas e investimentos, sejam eles públicos ou privados a base da pirâmide realça-se a necessidade de geração e fortalecimento de novos negócios, incentivo ao empreendedorismo e à inovação. Mas será que outras formas de investimento social devem ser consideradas? Será que as empresas estão refletindo quanto aos públicos a quem destinar os recursos? E o modelo na base da pirâmide, o que muda, o que permanece? De sua parte, o Estado conta com a sociedade organizada para cumprir parte dos serviços garantidos aos cidadãos e oferece recursos de cunho financeiro e não financeiro para esse fim. Carece, contudo, de transparência na destinação dessas verbas. Onde estão esses recursos públicos e privados e quais são os públicos e tipos de projetos preferidos pelos governos e pelas empresas? E o que acontece no exterior em comparação com o Brasil, a destinação de verbas é mais fluida, menos burocrática, mais transparente? E em termos de políticas públicas, o que existe como ideia e como prática? Como as organizações da sociedade civil podem influenciar as políticas públicas, de modo a fortalecer sua agenda? E como o governo enxerga a sua participação e a da sociedade civil no desenvolvimento das políticas públicas? Qual é a sua experiência na concessão ou no recebimento de investimentos públicos e privados? E você conhece as ações realizadas pela empresa onde trabalha? Quais pontos gostaria de destacar? E os desafios que observa nesse sentido? c. Perfil dos participantes Sumário de participação no GSI JAM Número de inscritos = 1534 Número de log-ins = 540 (35%) Número de postagens = 882 (1.6 per logged in) Número de pessoas que postaram = 170 (31%) Países representados = 16 Setores representados = 5 Número de tópicos = 5 19

20 GSI Global Social Impact, Sustentabilidade Organizacional, Ideias e Propostas Representação por setores Participação por Estados Brasileiros Observa-se um número significativo de pessoas físicas. Esse dado deve-se entendemos pela participação de voluntários (que podem ter optado por não se identificar como representantes das instituições que servem), de pessoas que atuam simultaneamente em empresas e em ONGs, e de estudantes de nível superior (que não representam suas escolas). De qualquer modo, é um dado inconclusivo. Quanto ao expressivo número de representantes de organizações da sociedade civil e de empresas, considerando a vocação da GSI para a atuação junto a ONGs, foi positivo perceber o interesse despertado pela iniciativa junto a pessoas do segundo setor, seja incentivados pelo convite de empresas, seja atraídos pelos nomes dos convidados especiais, seja pelo interesse no tema ou ainda pelo desembaraço no uso do formato virtual, pois durante o processo de preparação do JAM, observou-se que representantes do segundo e terceiro setores especialmente lideranças ainda demonstram maior dificuldade no acesso a internet e no uso de ferramentas virtuais. Quanto à mais discreta participação de representantes do primeiro setor, imprensa e academia, esse dado serve como incentivo para um esforço mais concentrado no convite em ações futuras. Confirmando dados históricos do Brasil, houve maior participação de pessoas do Sul, Sudeste e Distrito Federal. A expectativa dos organizadores é que, com a pulverização do uso de computadores e a ampliação no acesso a redes sociais nas demais regiões, os números de participantes se tornem mais equilibrados pouco a pouco e a iniciativa atinja maior número de Estados. Países com participantes no JAM 1. Brasil 2. Estados Unidos 3. Colômbia 4. Espanha 5. Argentina 6. Equador 7. Uruguai 8. México 9. Índia 10. Portugal 11. França 12. Itália 13. Alemanha 14. Quênia 15. Paquistão 16. Brunei Darussalam O GSI JAM consistia no debate de questões conceituais e filosóficas, além de ferramentais. Em razão disso, era esperado o interesse em âmbito nacional. Contudo, como o Brasil tem se configurado como expoente nas ações com foco socioambiental na América Latina, era esperado algum interesse dali, inclusive pela participação de representantes corpo- 20

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