UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS
|
|
- Brian di Castro Gameiro
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS HIPOTIREODISMO PRIMÁRIO EM CÃES REVISÃO DE LITERATURA GISELA MARIA BRUNETTO BASUALDO PORTO ALEGRE - RS 2009
2 GISELA MARIA BRUNETTO BASUALDO HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO EM CÃES REVISÃO DE LITERATURA Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Clínica de Pequenos Animais da Universidade Federal do Semi-Árido Equalis, para obtenção do título de especialista. Orientador: Stela Falkenberg Rausch PORTO ALEGRE - RS 2009
3 Ao meu esposo Alexandre, pelo imenso apoio em minha vida.
4 RESUMO O hipotireoidismo é o distúrbio endócrino da glândula tireóide mais frequente nos cães e de rara ocorrência em gatos. É caracterizado principalmente por alterações no sistema tegumentar, acometendo cães na meia-idade de raças puras, sendo que se castrados, apresentarão maior predisposição à afecção. Esta patologia tem quatro formas de apresentação: Forma primária resultante de tireoidite linfocitária ou atrofia tireoidiana, a secundária também chamada hipofisária causada por deficiência na secreção do hormônio tireóideestimulante (TSH) e a terciária que é caracterizada pela não produção e/ou liberação do hormônio liberador de tireotrofina (TRH). Ainda ocorre a forma congênita tendo como causa a agenesia, disgenesia ou disormogênese. Os sinais clínicos são característicos, os cães apresentam-se letárgicos, inativos, obesos sem aumento do consumo alimentar, a pele apresenta-se com áreas alopécicas, seborréicas e com infecções recorrentes, de pelagem seca e opaca com característica de pelagem de filhotes. Esta afecção pode ser equivocadamente diagnosticada, para evitar isso deve-se considerar o exame físico, a anamnese, os exames laboratoriais como hematologia, bioquímica sérica e exames de função endócrina de T4, T3 e TSH. O método mais seguro e útil de confirmar tireoidite linfotícica, diferenciando entre as formas primária e secundária, é por meio de biópsia do tecido tireóideo. O tratamento é conduzido com levotireoxina (T4) na dose de 0,02 mg/kg dividido em duas vezes ao dia por 30 dias com novo teste para verificação dos níveis séricos de T4, TSH, T3 para reajuste da administração se necessário, sendo que em alguns cães a dosagem inicial é a mesma por toda a vida. Palavras chave: Hipotireoidismo; hormônios tireóideos; cães.
5 ABSTRACT Hypothyroidism is the endocrine disorder of the thyroid gland in dogs more frequent and rare occurrence in cats. It is characterized mainly by mucocutaneous signs in the system, affecting the middle-aged dogs of pure breeds, which are castrated, present greater predisposition to disease. This disease has four types of presentation: Form primary result of lymphocytic thyroiditis and thyroid atrophy, also called the secondary caused by a deficiency in pituitary secretion of thyroid-stimulating hormone (TSH) and tertiary which is characterized by no production or release of the hormone release of thyrotropin (TRH). Although the congenital form occurs as a consequence the agenesis, dysgenesis or disormogênese. The clinical signs are typical, the dogs have a lethargic, inactive, obese without any increase in food consumption, the skin appears to be areas with alopecia, seborrhoea and recurrent infections of hair and dry with opaque characteristic of the coat pups. This condition may be mistakenly diagnosed, to avoid this is to consider the physical examination, the history, laboratory tests such as hematology, serum biochemistry and tests for endocrine function of T4, T3 and TSH. The safest and useful to confirm thyrotoxicosis linfotícica differentiating between primary and secondary forms is by biopsy of the thyroid tissue. The treatment is conducted with levotireoxina (T4) at a dose of 0.02 mg / kg divided into twice daily for 30 days with a new test to check the levels of serum T4, TSH, T3 for readjustment of the administration if necessary, and in some dogs the initial dose is the same throughout life. Key words: Hypothyroidism, thyroid hormones, thyroid gland.
6 LISTA DE FIGURAS E QUADRO FIGURA 1: Glândula endócrina vesicular ou folicular, H&E Fonte: acd.ufrj.br/labhac/figura50.htm FIGURA 2: Regulação das concentrações do hormônio tireóideo. Fonte: 13 QUADRO 1: Principais sinais clínicos encontrados em cães com hipotireoidismo. Fonte: Catharine et al. (2004); Chastain; Panciera (1997); Nelson ; Couto (2001); Panciera et al. (2003); Scott et al. (1996)... 21
7 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS T3: Triiodotireonina rt3: Triiodotireonina reverso T4: Tetraiodotireonina TSH: Hormônio tireóide-estimulante TRH: Hormônio liberador de tireotrofina FSH: Hormônio folículo estimulante LH: Hormônio luteínizante mg: Miligramas kg: Quilogramas h: Horas %: Porcentagem CK: creatinina quinase VLDL: Lipoproteinas de muito baixa densidade LDL: Lipoproteína de baixa densidade MIT: Monoiodotirosina DIT: Diiodotirosina TGB: Globulina de fixação à tirosina TBPA: Pré albumina que se liga à tireoxina TR: Receptor tireoidiano TR1: Receptor tireoidiano 1 TR2: Receptor tireoidiano 2 TR3: Receptor tireoidiano 3 TRα1: Receptor tireoidiano alfa 1 TRα2: Receptor tireoidiano alfa 2 TRβ1: Receptor tireoidiano beta 1
8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Anatomia e Fisiologia da Tireóide Hipotireoidismo Canino Tipos de Hipotireoidismo Hipotireoidismo Primário Hipotireoidismo Secundário Hipotireoidismo Terciário Hipotireoidismo Congênito (Cretinismo) Sinais Clínicos do Hipotireoidismo Primário Canino Diagnóstico do Hipotireoidismo Primário Canino Exames Laboratoriais Hemograma Bioquímica Sérica Função Endócrina Biópsia da Tireóide Tratamento Prognóstico CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 29
9 1 INTRODUÇÃO Dos distúrbios tireoideanos, o hipotireoidismo é o mais frequente em cães, acometendo-os na meia idade, nas raças puras e castrados. Apresentase nas formas primária, secundária, terciária e congênita, levando à alterações precoces ou tardias, e clinicamente significativas. O diagnóstico é fundamental e pode ser equivocado, devendo-se lançar mão de vários recursos, como exame físico, laboratorial, por imagem e biopsia. Não são raras as sobreposições clínicas de patologias diferentes, que nas fases ou manifestações comuns da doença, podem levar a terapêutica medicamentosa de reposição hormonal e seguimento, equivocados, com comprometimento da função metabólica total do paciente. Na clínica veterinária os sinais clínicos confundem a patologia a tratar, se pela dermatologia ou endocrinologia, por serem duas especialidades afins neste âmbito. O objetivo desta revisão de literatura foi apontar a metodologia diagnóstica e de tratamento clínico mais factível desta afecção endocrinológica, pela complexidade semiotécnica e alta incidência na clínica.
10 2 REVISÃO DE LITERATURA O hipotireoidismo é uma condição clínica encontrada mais facilmente em cães, sendo rara em gatos (CATHARINE et al., 2004; HARGIS, 1998). A etiologia refere-se à produção e liberação insuficientes de tetraiodotireonina (levotireoxina, T4) e a triiodotireonina (liotireonina, T3) pela glândula tireóide, ocorrendo assim um déficit na atividade metabólica (SCOTT et al., 1996; TILLEY; SMITH JR. 2003; TYLER 2005). 2.1 Anatomia e Fisiologia da Tireóide Conforme Herrtage (2001), a glândula tireóide está situada no interior da fáscia cervical, entre os músculos esternotireoideos e a traquéia, possuindo dois lobos separados por um istmo. Peterson; Ferguson (1997); Smithcors (1964), localizaram-na detalhadamente, entre o quinto e oitavo anéis traqueais, sendo sua irrigação sanguínea dada pela artéria tireoidéia cranial, um ramo da carótida comum, porém pode também ser irrigada pela artéria tireodéia caudal, quando este ramo da artéria braquiocefálica, está presente. Fibras nervosas da porção simpática do gânglio cervical da traquéia e do nervo laríngeo cervical inervam este órgão. Duas outras glândulas são encontradas associadas a cada lobo tireoideano, as glândulas paratireóides. Segundo González; Silva (2006); Guyton; Hall (1999), unidade anatômica funcional da tireóide é o folículo tireoidiano (Figura 1), o qual está rodeado de células foliculares, as quais secretam para seu interior o colóide, que contém a tireoglobulina, uma glicoproteína; e aminoácidos iodados ou iodotirosinas, tais como; a monoiodotirosina (MIT) e a diiodotirosina (DIT) e compostos derivados ou iodotironinas, como a T3 e a T4. O epitélio é de tipo cuboidal, se a glândula estiver muito ativa tem aparência colunar, os espaços entre os folículos têm, além do parênquima, as células parafoliculares, fonte de calcitonina, associada ao metabolismo do cálcio.
11 FIGURA 1: Glândula endócrina vesicular ou folicular, H&E Notar: folículos tireoidianos com colóide («) e células parafoliculares (ð) e tecido conjuntivo interfolicular (è). Fonte: acd.ufrj.br/labhac/figura50.htm A glândula tem como função absorver iodeto inorgânico depositado-o nas células foliculares tireoideanas, onde é transformado nos hormônios metabolicamente ativos: a tireoxina (T4) e a triiodotireonina (T3). A síntese e secreção destes hormônios são controladas pelo hormônio tireóide-estimulante (TSH) secretado pelas células tireotrófas da hipófise anterior, e este secretado, quando estimulado, pelo hormônio liberador de tireotrofinas (TRH), no hipotálamo (GONZÁLEZ; SILVA, 2006; HERRTAGE, 2001).
12 FIGURA 2: Regulação das concentrações do hormônio tireóideo. Fonte: Quando ocorre uma secreção insuficiente de tiroxina e triiodotironina há uma captação insuficiente de iodo, ou então, quando da captação de ligações que bloqueiam a captação de iodeto pela tireóide, bloqueando assim, a síntese de tiroxina (GUYTON; HALL, 1999). A proteólise da tireoglobulina libera quantidades relativamente grandes de T4, mas apenas quantidades pequenas de T3, é também secretado pela glândula, pequenas quantidades de rt3, uma forma inativa. A meia vida de T4 é de sete dias e da T3 de dois dias (FERGUSON, 2004; GURTLER et al. 1996). Os hormônios T3 e T4 são armazenados no folículo sob a forma de tireoglobulina, na membrana apical da célula há microvilosidades que captam tireoglobulina por endocitose e a colocam para dentro das células foliculares, a partir de então, funde-se o endossoma com o lisossoma e este libera T3 e T4. No sangue, T3 e T4 são transportados por TBG (globulina que se liga à tiroxina) e por TBPA (pré-albumina que se liga à tiroxina). O transportador se liga preferencialmente à T4 e antes de ligar-se ao receptor deve-se desligar do transportador, o T3 permanece livre no plasma e em maior quantidade, ocorrendo assim uma maior facilidade de ligação com o receptor (FERGUSON, 2004; GUYTON; HALL, 1999).
13 Segundo Ferguson (1996); González; Silva (2006), o T4 é predominante em todos os animais, embora o T3 seja o hormônio biologicamente ativo na célula-alvo, grande parte do T4 é deiodada em T3, principalmente no fígado, rins e órgãos-alvo. A potência do T3 é três à quatro vezes maior que o T4 e seus efeitos metabólicos são mais rápidos, sendo este o regulador da secreção de TSH. Os hormônios sintetizados nos folículos, T4 e T3, regulam o metabolismo dos glicídeos, lipídeos e proteínas, bem como o crescimento e a diferenciação celular, enquanto que a calcitonina, sintetizada nas células C, controlam os níveis de cálcio no sangue (GONZÁLEZ; SILVA, 2006; GURTLER et al., 1996). Os hormônios tireoideanos desempenham suas funções através da ligação com uma família de receptores subdividida em três grupos específicos: TR1, TR2 e TR3. Toda a família de receptores tireoideanos guarda similaridade com a dos receptores nucleares de glicocorticóides, mineralocorticóides, estrógenos, progestágenos, vitamina D3 (calcitriol) e ácido retinóico. Vários subtipos de receptores tireoideanos foram identificados: TR -α1, TR -α2 e TR - β1. O TR -α1e TR -β1 seriam as formas biologicamente ativas desses receptores, enquanto que TR -α2 diminuiria a capacidade de ligação do T3, e poderia assim, ter uma ação inibitória sobre a atividade do T3 (GENUTH, 2000; GREENSPAN; BAXTER, 1994; MACIEL, 2005; ROBERTS, 2004). Os hormônios tireodeanos são fundamentais para o controle do metabolismo, exercem funções como o aumento do metabolismo basal, estimula o consumo de oxigênio celular, promovem a absorção de carboidratos pelo intestino, regulam o metabolismo lipídico, são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento normais. Aumentam o número e a afinidade dos receptores β-adrenérgicos elevando assim à resposta as catecolaminas pelo sistema nervoso e cardiovascular (CATHARINE et al., 2004; HERRTAGE, 2001). As principais funções desses hormônios são: aumento do consumo de oxigênio e, portanto, da taxa metabólica; aumento da excreção de colesterol, aumento da absorção de glicose potencializando a ação da insulina; aumento da força de contração do coração e da freqüência cardíaca, gerando aumento do volume sistólico, aumento do peristaltismo, manutenção do equilíbrio
14 protéico, estímulo da lipólise e da secreção de GH (GUYTON; HALL, 1999; LEE et al., 2001). González; Silva (2006) descreveram o aumento de consumo de oxigênio nos tecidos cardíaco, hepático, muscular, renal, glândulas salivares, pâncreas e leucócitos. Catharine et al. (2004), acrescentaram o grande valor dos hormônios tireoideanos quanto aos efeitos catabólicos sobre o músculo e o tecido adiposo, estimulação da eritropoiese, a síntese e a degradação do colesterol. Os hormônios tireóideos também são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento normais dos sistemas neurológico e esquelético. Aumentam ainda a afinidade aos receptores β-adrenérgicos, aumentando a resposta às catecolaminas. 2.2 Hipotireoidismo em cães Sengundo Panciera et al. (2003), esta condição tem predominância nas raças puras de meia-idade, como Dobermans, Setters Irlandeses, Boxers, Schnauzers miniatura, Dachshunds e Cockers Spaniels. De Marco; Larsson (2006); Tilley; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), acrescentam as raças Poodle, Old English Sheepdog, Dogue Alemão, Airedale Terrier e Retriever dourado. Nelson e Couto (2001) relacionam também outras raças com predisposição provável como pastor de Shetland, Lulu da Pomerânia, Malamute do Alasca, Chow Chow, Irish Wolfhound, Afegan Hound, Newfoundland. Catharine et al. (2004), enfatizaram que Golden Retrivier e Doberman Pinscher tem risco elevado de ocorrência de hipotireoidismo, o Dinamarquês Setter Irlandês, Old English Sheepdog e Doberman Pincher apresentam uma ocorrência maior de anticorpos antitiroglobulina, os Pastores Alemães e os mestiços são conhecidos por menor risco. O hipotireoidismo familiar foi suspeito no Dinamarquês, Doberman Pincher e Pointer Alemão de pelo curto como relatam Scott et al. (1996). Panciera et al. (2003), relataram que esta afecção não existe predileção sexual, Chastain; Panciera (1997); Tilley; Smith Jr. (2003), concordaram, e
15 afirmaram que os cães castrados, tanto machos como fêmeas, parecem ser predispostos. A castração aumentaria assim a severidade da tireoidite autoimune como afirma Johnson (2002) e segundo De Marco; Larsson (2006), apenas fêmeas castradas apresentam maior risco de acometimento. 2.3 Tipos de hipotireidismo Hipotireoidismo primário Segundo Chastain; Panciera (1997); De Marco; Larsson (2006); Roberts (2004), o hipotireoidismo primário, é o mais comum tipo de hipotireoidismo em cães, está ligado a um resultado de tireoidite linfocítica ou da atrofia da tireóide e ainda conforme Frank (2006); Graves et al. (1998); Panciera et al. (2003); Tilley; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), este tipo é responsável por mais de 95% dos casos de hipotireoidismo. Está relacionada a um distúrbio imuno-mediado com infiltração difusa de linfócitos, plasmócitos e macrófagos na tireóide estando ligada a fatores genéticos. A atrofia da tireóide caracteriza-se por perda do parênquima e substituição por tecido adiposo, dado por uma doença regenerativa primária ou o estágio final da tireoidite linfocítica auto-imune (KEMPPAINEN; CLARK, 1994; NELSON; COUTO, 2001; PORTO et al., 2008). A tireoidite auto-imune tem sido reconhecida no cão e caracteriza-se pela destruição da glândula tireóide por um processo auto-imune, tendo componentes humorais (Tipo II) e mediado por células (Tipo IV). A doença é particularmente prevalecente em cães Doberman Pinscher, Beagle, Golden Retriever e Akita. O hipotireoidismo pode ser a única manifestação da doença, ou ser um componente clínico ou subclínico de uma desordem auto-imune mais ampla, como o lúpus eritematoso sistêmico, poliartrite idiopática, meningite imunomediada (periarterite nodosa), panendocrinopatia e artrite reumatóide (FRASER et al., 1997). Bernstein (2004), afirmou que 50% dos casos em que há destruição da glândula tireóide em cães, estão relacionados a doenças auto-imunes, em que
16 o próprio organismo mata as células da tireóide. Os outros 50% são causados por atrofia do tecido da glândula tireóide e consequente infiltração de tecido gorduroso na glândula. A causa desta atrofia e substituição por tecido gorduroso ainda é desconhecida. Catharine et al. (2004), concordaram que a tireoidite é uma afecção hereditária no Beagle e no Borzoi e que 50% dos casos de hipotireoidismo primário devem-se a tireoidite linfocitária. Tilley; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), enfatizaram que raramente o hipotireoidismo primário é causado por uma destruição por células neoplásicas, tanto primária ou metastática, da glândula tireóide ou também por resultado de uma deficiência de iodo da dieta. Como o hipotireoidismo não ocorre até que no mínimo 75% do parênquima tireóideo tenha sido destruído, a maioria dos cães com neoplasia tireóidea é eutireóideo complementa Catharine et al. (2004) Hipotireoidismo secundário Denominado também hipotireoidismo hipofisário, resulta de disfunção nas células tireotróficas hipofisárias provocando uma deficiência na secreção do hormônio tireóide-estimulante, o TSH como relataram Nelson; Couto (2001); Panciera et al. (2003); Roberts (2004); Tilley; Smith Jr. (2003), ainda acrescentaram que esta afecção é responsável por menos de 5% dos casos de hipotireoidismo em cães. A etiologia pode ser atribuída a tumores hipofisários, por meio da invasão neoplásica e destruição das células tireotróficas hipofisárias (NELSON; COUTO, 2001; PANCIERA et al., 2003). São observadas modificações histológicas como achatamento das células epiteliais foliculares e distensão dos folículos tireóideos com colóide como descrevem os autores González; Silva (2006); Catharine et al. (2004) Hipotireoidismo terciário Nelson; Couto (2001), Paciera et al. (2003); Roberts (2004), o definiram também como hipotalâmico, caracterizado pela deficiência na produção e/ou na liberação do hormônio liberador de tireotropina o TRH, sendo que a secreção
17 inadequada de TRH provoca a secreção deficiente de TSH levando a uma atrofia folicular secundária da tireóide. Esta afecção, apesar de várias etiologias identificadas em humanos, ainda não foi documentada em cães, sendo então admitida como rara Hipotireoidismo Congênito (Cretinismo) Esta forma é relatada como muito rara, podendo ser primária, provocada por agenesia ou disgenesia tireoideanas, disormogênese e deficiência de iodo ou a secundária caracterizada por uma compressão hipofisária por uma bolsa de Rathke cística (CHASTAIN; PANCIERA, 1997; NELSON; COUTO, 2001; TILLEY; SMITH JR. 2003; TYLER, 2005). Descreve, discordando, Herrtage (2001) que o hipotireoidismo congênito foi relatado em muitas raças, como em Boxers e em Schnauzers gigantes. Acrescentaram Scott et al. (1996) que este forma de hipotireoidismo tem ocorrência tanto em animais de raças puras como em animais mestiços. Segundo Herrtage (2001), o hipotireoidismo congênito não tratado resultará em um crescimento físico retardado, nanismo e estado mental subnormal. Os sinais clínicos são: crânio curto e largo, encurtamento da mandíbula, protrusão lingual, estrabismo lateral, exoftalmia, alopecia, hipotermia, bradicardia, astenia muscular, retardo na erupção dos dentes, letargia, hipotermia, membros grossos e curtose cifose, espessamento cutâneo e pelame seco. Chastain; Panciera (1997); Panciera et al. (2003), relataram ainda retenção de pelame de filhote, ressecamento cutâneo, anormalidade de marcha, sendo que algumas anormalidades podem persistir mesmo com o tratamento. Segundo Catharine et al. (2004) os filhotes acometidos geralmente são os maiores da ninhada, mas começam a definhar em relação aos irmãos, com três a oito semanas de idade.
18 2.4 Sinais clínicos do Hipotireoidismo Primário em cães Conforme Kemppainen; Clark (1994), esta doença é amplamente relatada em cães entre quatro e 10 anos. Complementaram ainda Peterson; Ferguson (1997); Porto et al. (2008), que os sinais se instalam de forma sutil, gradual e podem passar despercebidos. Os sinais cutâneos clássicos do hipotireoidismo em cães incluem: alopecia bilateralmente simétrica do tronco, que tende a espalhar-se para as extremidades, pelagem baça, ressecada, quebradiça e facilmente destacável, demorando para crescer após a tosa, pele espessa, inchada e fria ao toque, hiperpigmentação variável, seborréia, suscetível a infecções cutâneas e ausência de prurido (FRANK, 2006; SCOTT et al., 1996). Acrescentaram Catharine et al. (2004), que essa predisposição a infecções de pele leva a uma foliculite, pioderma e furunculose. Infecções por Malassezia e demodiciose também foram associadas, infecções estas levando ao prurido. Alguns casos se apresentam com uma combinação clássica de sinais clínicos, enquanto outros podem exibir somente um sinal, que podem ser dermatológicos, como alopecia bilateral com ou sem hiperpigmentação atingindo áreas como ponta da cauda (cauda de rato), base dos ouvidos e região lombar lateral, lesões como despigmentação e dermatite esfoliativa. A pelagem de cães hipotireoideos é geralmente seca opaca e facilmente destacável, o novo crescimento piloso é vagaroso, a hiperceratose provoca o aparecimento de descamação e crostas, sendo comum otite externa crônica. Nos casos mais graves pode ocorrer acúmulo de mucopolissacarídeos na derme, que se ligam à água promovendo espessamento da pele, referido como mixedema, principalmente na parte anterior da cabeça e na face facies tragica (SCOTT-MONCRIEFF et al., 1998). Podem ser encontradas alterações reprodutivas (anestro, cio silencioso, sangramento estral prolongado), oculares (depósito de lipídios na córnea), gastrintestinais (constipação), metabólicas (letargia, embotamento, inatividade ganho de peso, intolerância ao frio) (DIXON et al., 1999; FRANK, 2006; FRASER et al., 1997; GRAVES et al., 1998; PANCIERA, 2001). Os autores Greenspan; Baxter (1994); Panciera (2001), especificaram ainda: os hormônios
19 teroideanos estimulam a motilidade gastrintestinal, assim hipoteoideos apresentam atividade peristáltica marcadamente mais lenta, resultando em aumento na produção de gases, constipação crônica e ocasionalmente, impactação fecal. Ferguson (2004); Panciera (2001), relataram que pode desenvolver-se obesidade em alguns animais hipotireoideos, a despeito de apetite e ingestão calórica normais, pois os hormônios tireoideos aumentam a gliconeogênese e a glicogenólise, contribuindo para suas propriedades antagonistas da insulina. A síntese e a degradação do colesterol ficam ambas aumentadas pelos hormônios tireóideos e são mediadas por aumento nos receptores hepáticos da lipoproteína hepática de baixa densidade (LDL), portanto, a hipercolesterolemia é um achado comum no hipotireoidismo. Os hormônios da tireóide estimulam a lipólise, liberando ácidos graxos e glicerol. O cão hipotireoideo clássico, segundo Lacerda (2005), tem dificuldades em manter a temperatura corporal (hipotermia fraca) procurando assim locais quentes para permanecer. Os sinais reprodutivos só aparecem tardiamente. Os hormônios da tireóide são necessários para a formação de FSH e LH, com isso, os animais passam a apresentar intervalos prolongados entre cios, fazendo cio silencioso, perda da libido, atrofia testicular, oligospermia, azospermia, galactorréia e ginecomastia. A infertilidade é comum, anormalidades reprodutivas podem ser observadas, porém é incomum sua ocorrência sem outros sinais clássicos de hipotireoidismo, do ponto de vista histórico, acreditava-se que o hipotireoidismo era responsável por redução de libido, atrofia testicular e oligo a azoospermia, no entanto, estudos recentes parecem não demonstrar nenhuma alteração nesses aspectos (JOHNSON, 2002; NELSON; COUTO, 2001). Segundo Hargis (1998), microscopicamente acantose do epitélio da epiderme e do infundíbulo folicular levando secundariamente a uma piodermite e o aumento da mucina dérmica causando espessamento da derme principalmente da face, o mixedema. Os sistemas nervosos central e periférico podem ser acometidos pelo hipotereoidismo, sendo a neuropatia periférica a mais comprovada. Os animais acometidos apresentam intolerância ao exercício, fraqueza, ataxia, quadriparesia ou paralisia e reflexos espinhais reduzidos (CATHARINE et al.,
20 2004; PANCIERA, 2001). Pode-se incluir convulsões, desorientação, andar em círculos e coma, como relataram Nelson; Couto (2001); Scott et al. (1996). Geral e comportamental: Letargia Embotamento mental Ganho de peso Intolerância ao frio Dermatológicas: Queda de pêlos ou troca excessiva Pelagem seca e opaca Descamação excessiva Infecções recorrentes Hiperpigmentação da pele Aumento da espessura da pele Mixedema (face) Reprodutivas: Infertilidade machos e fêmeas Anestro prolongado em fêmeas Cio silencioso Neuromusculares: Fraqueza inespecífica Intolerância ao exercício Claudicação de membro anterior unilateral Marcha rígida QUADRO 1: Principais sinais clínicos encontrados em cães com hipotireoidismo primário canino. Fonte: Catharine et al. (2004); Chastain; Panciera (1997); Nelson ; Couto (2001); Panciera et al. (2003); Scott et al. (1996)
21 2.5 Diagnóstico do Hipotireoidismo Primário Canino A deficiência de hormônio tireoideo afeta a função de todos os sistemas orgânicos, e como resultado, os sinais clínicos são difusos, variáveis, com freqüência inespecíficos e raramente patognomônicos. Embora o distúrbio seja altamente sugestivo, o diagnóstico deve ser feito com cautela, porque muitas doenças, principalmente as da pele, podem ser diagnosticadas erroneamente como hipotireoidismo (DIXON et al., 1999; FRASER et al., 1997; PANCIERA, 2001). Baseia-se, principalmente, conforme Chastain; Panciera (1997); Nelson; Couto (2001); Panciera et al. (2003); Tilley; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), nos sinais clínicos característicos encontrados juntamente com exames laboratoriais que vão ser conclusivos para o diagnóstico. Exames por imagem como ecografias e radiografia podem ajudar a encontrar problemas metabólicos que possam ter resultado do hipotireoidismo, como relataram Scott et al. (1996), a maioria dos clínicos confia na história clínica, achados do exame físico, hematologia, determinações de bioquímica sérica, urinálise, biopsia de pele e testes de função tireoidea, sendo nenhum dos testes específicos para o hipotireoidismo primário e todos apresentam alguma margem de erro Exames laboratoriais Hemograma Este exame deve ser requisitado pelo clínico para uma simples conferência do estado metabólico do paciente, a constatação de anemia arregenerativa normocítica normocrômica, que segundo Tilley; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), acontece em 50% dos casos. Conforme Bernstein (2004), a anemia arregenerativa normocítica normocrômica discreta é um achado de menos consistência observado em 30 a 33% dos casos. A queda na produção de eritropoietina e a ausência de efeito estimulatório direto dos hormônios tireodianos nos precursores eritróides na medula óssea e queda nas demandas
22 periféricas pelo oxigênio parecem ser os responsáveis. A avaliação da morfologia dos eritrócitos pode revelar um aumento no número de leptócitos (células-alvo) acredita-se que tais células se formem em resposta a aumento do colesterol na membrana eritrocitária, o leucograma é tipicamente normal Bioquímica sérica O colesterol sérico pode apresentar-se elevado em alguns casos de hipotireoidismo, devido a uma diminuição na lipólise das lipoproteínas e também dos receptores de lipoproteínas de baixa densidade (LDL), levando a um efeito acumulativo destas lipoproteínas (LDL, VLDL) resultando em hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia (CHASTAIN; PANCIERA, 1997; DIXON et al., 1999). Entretanto os níveis séricos do colesterol são grandemente influenciados pela dieta, podem ser avaliados em outros distúrbios não-tireoideos e, após um jejum de 24 horas, estão signitivamente elevados apenas em 50 a 75% dos casos. Eles tendem a ser elevados em cães com graus variados de insuficiência tiroidea como concluiram Scott et al. (1996). Segundo Tilley; Smith Jr. (2003), 80% dos casos de canídeos com hipotireoidismo que apresentam hipercolesterolemia, tornando-se assim um exame complementar significativo. Deve ser evidenciada a atividade sérica de creatinina quinase, que em casos avançados de hipotireoidismo acompanhados de miopatia, apresentam aumento, em decorrência a alta liberação de CK pelos músculos esqueléticos e a sua eliminação deficiente (CHASTAIN; PANCIERA, 1997; DIXON et al., 1999; FRANK, 2006; HERRTAGE, 2001) Função endócrina Conforme Nelson; Couto (2001), Tilley ; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), baixas concentrações de T4 livre e baixos níveis de T4 total associado a sinais clínicos compatíveis geram fortes indícios de hipotireoidismo, além de o método mais fácil e menos dispendioso de avaliação de disfunção tireoidiana,
23 entretanto, apresentam-se níveis de T4 livre abaixo do normal em 25% dos casos de canídeos eutireóides. Panciera et al. (2003), exemplificaram as razões desta diminuição de T4 pela flutuação normal, por diferenças raciais e enfermidades não-tieoideanas como hiperadrecorticismo, neoplasias e nefropatias. Como afirmaram Catharine et al. (2004); Kemppainen; Behrend (2001), a concentração de T4 total é um ótimo teste de triagem para avaliar disfunção de tireóide canina, mas como apenas o hormônio livre pode entrar na célula e ligar-se a receptores, a medida de T4 livre apresenta mais precisão no diagnóstico. O método mais confiável para a avaliação de T4 livre é por meio de diálise de equilíbrio, mas é um procedimento difícil e demorado para a maioria dos laboratórios comerciais (NELSON; COUTO, 2001; PANCIERA et al., 2003). Podem ser avaliados os níveis basais de T3, mas estes não são um meio preciso de determinação de hipotireoidismo, segundo Tilley; Smith Jr. (2003); Tyler (2005), somente terá valor se associado com altos níveis de TSH. Concentrações de tireotropina (TSH) estão aumentadas na maior parte dos canídeos acometidos por hipotireoidismo primário, este associado com uma baixa concentração de T4 e T3 (TILLEY; SMITH JR. 2003; TYLER 2005). Estes resultados são específicos para o diagnóstico conforme Catharine et al. (2004), e ainda acrescentaram que concentrações normais de TSH são possíveis de hipotireoidismo secundário ou terciário. Nelson; Couto (2001), determinaram que a concentração de TSH não é o único teste de função tireoidiana a ser considerado. Pode ser realizado o teste de TSH quando o canídeo apresentar uma baixa nos níveis de T3 e T4, o teste de TSH servirá para confirmar o diagnóstico de hipotireoidismo. Uma pequena dose de TSH será injetada na veia do paciente, após 6 horas, coleta-se sangue para checar o nível de T4. Um cão que não sofra de e hipotireoidismo e que esteja com T4 baixo por algum outro problema, apresentará uma dosagem alta de T4 após a injeção de TSH, um cão que esteja realmente com hipotireoidismo não apresentará aumento de T4 após essa injeção de TSH (BERNSTEIN, 2004), acrescentou Herrtage (2001), que o uso deste teste é limitado pelo custo da injeção de TSH e por sua disponibilidade inconsistente.
24 Outro teste que deve ser levado em consideração é o de estimulação com TRH, sendo este mais disponível e de custo inferior. No entanto, a resposta de T4 ao TRH é menos previsível e os picos da concentração tendem a ser mais baixos que os da estimulação com TSH, ainda podendo causar sinais colinérgicos, tais como salivação, vômito e defecação, a resposta também pode ser afetada por enfermidades não tireoideanas e administração de drogas (HERRTAGE, 2001). Panciera et al. (2003), exemplificaram as doenças não tireoideanas como hiperadrenocortisismo, nefropatias, neoplasias e algumas drogas que afetam os hormônios T4 e T3 séricos como glicorticóides, sulfonamidas, anticonvulsivos, drogas antinflamatórias nãoesteroidais e agentes radiocontrastes Biopsia da Tireóide O exame histológico do tecido tireóideo constitui um meio confiável de diagnosticar hipotireoidismo primário nos cães. Constitui o melhor meio para se confirmar tireoidite linfocítica, sendo a principal desvantagem desse teste diagnóstico são os riscos anestésico e cirúrgico envolvidos. A biópsia da tireóide é um método diagnóstico útil e seguro e diferencia as formas, primárias e secundárias de hipotireoidismo (FRASER et al., 1997). Conforme Herrtage (2001), no hipotireoidismo primário, ocorre perda de folículos tireoideanos resultante da tireoidite linfocitária ou atrofia tireoideana e no hipotireoidismo secundário, os folículos tireoideanos ficam distendidos com colóide e as células epiteliais foliculares ficam achatadas. Scott et al. (1996), reforçaram, que o diagnóstico definitivo se dá através de biópsia de tireóide, mas tendo em vista sua falta de praticidade, leva-se em conta a história do paciente, exame físico, hematologia, bioquímica sérica, urinálise, biópsia de pele e testes de função de tireóide. Complementaram Catharine et al. (2004), que este método de diagnóstico raramente é indicado para a determinação de hipotireoidismo.
25 2.6 Tratamento Como indicaram os autores Catharine et al. (2004); Chastain; Panciera (1997); Fraser et al. (1997); Graves et al. (1998); Herrtage (2001); Nelson; Couto (2001); Panciera et al. (2003); Scott et al (1996), o tratamento inicial deve ser levotireoxina sintética por atuar tanto nas concentrações de T4 quanto nas concentrações de T3 com uma dose diária de 0,02 mg/kg por via oral de 12/12h. Após uma a duas semanas de tratamento, evidencia-se melhora na pelagem, no estado de alerta, na atividade e diminuição no peso, quanto a alterações dermatológicas podem levar de quatro a seis semanas ou mais para completo reestabelecimento. Complementou Frank (2006), que a seborréia e o piodermatite deverão ser tratados separadamente, estes problemas usualmente persistem por mais tempo que os sinais sistêmicos do hipotireoidismo. No período de quatro a oito semanas de acordo com Catharine et al. (2004); Nelson; Couto (2001), após o início do tratamento recomenda-se realização de coleta sanguínea para monitoramento terapêutico e se necessário reajuste da dose. Estas mensurações, segundo Catharine et al. (2004), devem ser realizadas nos primeiros seis a oito meses de tratamento com um intervalo de seis a oito semanas, pois o metabolismo da T4 modificase quando a taxa metabólica estiver normal e pode necessitar de ajuste na dose. Quando for comprovada que as concentrações de T4 estão normalizadas estas mensurações podem ser realizadas com um intervalo maior de uma a duas vezes por ano. Scott et al. (1996), enfatizaram que após iniciado o tratamento com levotireoxina, continua-se por toda a vida do paciente. Em alguns casos podem ocorrer efeitos colaterais, mas estes são raros e incluem ansiedade, respiração ofegante, polidipsia, poliúria, polifagia, diarréia, taquicardia, intolerância ao calor, prurido e pirexia, enfim, os sinais de hipertireoidismo (GRAVES et al., 1998; SCOTT et al., 1996). A superdosagem com este hormônio é difícil em canídeos, por causa da rápida renovação metabólica que leva horas, em comparação com o humano, que leva sete dias para a metabolização do T4 de acordo com
26 Herrtage (2001); Scott et al Segundo Chastain; Panciera (1997), os cães necessitam de doses maiores e com mais frequência que os humanos. Se os sinais clínicos do hipotireoidismo permanecem, a despeito do uso de doses razoáveis do hormônio tireóideo, as seguintes possibilidades devem ser consideradas: (1) a dose ou a freqüência de administração está inadequada; (2) o proprietário não esta seguindo de acordo a prescrição ou não está administrando o produto com sucesso; (3) o animal pode não estar absorvendo bem o produto ou esta metabolizando e/ou excretando-o muito rapidamente; (4) o produto está vencido; ou (5) o diagnóstico está incorreto. Uma síndrome de resistência tecidual ao hormônio tireóideo como a descrita nos humanos ainda não foi comprovada em canídeos ou felídeos (CATHARINE et al., 2004; GRAVES et al., 1998; NELSON; COUTO, 2001). 2.7 Prognóstico A expectativa de vida de um cão adulto com hipotireoidismo primário que está recebendo tratamento adequado deve ser normal. A maioria dos sintomas, se não todos, vai desaparecer com a suplementação hormonal. Por outro lado, o prognóstico para filhotes com hipotireoidismo é reservado e depende da gravidade das anormalidades esqueléticas e articulares na época em que o tratamento foi instituído. Apesar da maioria dos sinais clínicos desaparecer com o tratamento, problemas osteomusculares, principalmente osteoartrite degenetativa, podem ocorrer em virtude de desenvolvimento ósseo e articular anormais. O prognóstico para cães com hipotireoidismo secundário e terciário é reservado a desfavorável. A expectativa de vida é reduzida em cães com formação congênita defeituosa da hipófise, principalmente por causa dos diversos problemas que se desenvolvem no início da vida (NELSON; COUTO, 2001) e depende da idade que iniciou-se o tratamento (CATHARINE et al., 2004).
27 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O hipotireoismo canino é um distúrbio frequente e apresenta sinais clínicos inespecíficos, tornando dificultoso o seu diagnóstico exato, para tanto são necessários a compreensão dos sinais clínicos característicos encontrados, juntamente com exames laboratoriais fechando assim um diagóstico conclusivo; que se errôneo pode acarretar danos irreparáveis e significativo comprometimento da qualidade de vida do paciente. O seu tratamento é de fácil administração, barato e na maioria das vezes sem efeitos colaterais, exigindo constante retorno e monitoração.
28 REFERÊNCIAS BERNSTEIN, M. Hipotireoidismo. Veterinária on line. Rio de Janeiro Disponível em: artigo=49. Acesso em: CATHARINE, J.; SCOTT-MONCRIEFF, R.; GUPTILL-YORAN, L. Hipotireoidismo. In: Tratado de medicina interna veterinária: moléstias do cão e do gato. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. 5ª ed. São Paulo: Ed. Manole, p. CHASTAIN, C. B.; PANCIERA, D. L. Afecções hipotiróideas. In: Tratado de medicina interna veterinária: moléstias do cão e do gato. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. 4ª ed. São Paulo: Ed. Manole, p. DE MARCO, V.; LARSSON. C. E. Hipotireoidismo na espécie canina: avaliação da ultra-sonografia cervical como metodologia diagnóstica. Braz I vet Res anim; São Paulo, v. 43, n. 6, p , DIXON, R. M.; REID, S.W. ; MOONEY, C. T. Epidemiological, clinical, haematological and biochemical characteristics of canine hypothyroidism. Vet Rec; 145 (17): 481-7, FERGUSON, D.C. Hipotireoidismo. In: Terapêutica clínica em pequenos animais. LORENZ, M.D.; CORNELIUS, L.M.; FERGUSON, D.C. 1ºed. Rio de Janeiro:Ed. Interlivros, p. FERGUSON, D.C. Update on diagnosis of canine hypothyroidism. Vet clin of north Am Small Animal Practice; 24: , FRANK, L. A. Comparative dermatology- canine endocrine dermatoses. Clin Dermatol; 24 (4): , 2006.
29 FRASER, C. M. et al. Tireóide. In: Manual merck de veterinária. 7º ed. São Paulo: Ed. Roca, p. GENUTH, S. M. o SISTEMA ENDÓCRINO. In: Fisiologia. BERNE, R. M.; LEVEY, M. N.; KOEPPEN, B. M.; STANTON, B. A. 4º ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, p. GRAVES, T.K. et al. Glândula tireóide. In: Manual Saunders: clínica de pequenos animais. BICHARD, S. J. 1º ed. São Paulo: Ed. Roca p. GREENSPAN, F. S.; BAXTER, J. R. Endocrinology. 4º ed. Conecticut: Appleton & Lange, inc, p. GONZÁLEZ, F. H. D.; SILVA, S. C. Introdução à bioquímica clínica veterinária. 2º ed. Porto Alegre: Ed. UFRGS, p. GURTLER, H.; KETZ, H. A.; KOLB, E.; SCHRÖDER, L.; SEIDEL, H. Fisiologia Veterinária. 4º ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, p. GUYTON, A. C. e HALL, J. E. Ação dos hormônios da tireóide. In: Tratado de Fisiologia médica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. HARGIS, A. M. Sistema tegumentar. In: Patologia veterinária especial de Thomson. CARLTON, W. W.; MCGAVIN, M. D. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. Artmed, p. HERRTAGE, M. E. Doenças do sistema endócrino. In: Tratado de medicina de pequenos animais. DUNN, J. K. São Paulo: Ed. Roca, p. JOHNSON, A. C. Thyroid in reproduction. Clinical techniques in small animal Practice; v.17, No 3, , 2002.
30 KEMPPAINEN, R. J.; BEHREND, E. N. Diagnosis of canine hypothyroidism. Perspectives from a testing laboratory. Vet Clin North Am Small Anim Pract; 31 (5): , KEMPPAINEN, R. J.; CLARK, T. P. Etiopathogenesis of canine hypothyroidism. Veterinary Clinics of North American Small Animal Practice. 24: LACERDA, M.A. Hipotereoidismo canino. Jornal Peregrino, Riberão Preto-SP, Disponível em: Acesso em: LEE, W.M.; ESPINEIRA, M.D.; RIJNBERK, A.; KOOISTRA, H.S. Primary hypothyroidism in dog is associated with elevated GH release. Journal of Endocrinology, p , MACIEL, L. M. Z. Síndrome da resistência ao hormônio tireoidiano. In: Neuroendocrinologia básica e aplicada. RODRIGUES, J. A.; MOREIRA, A. C.; ELIAS, l. L. k.; CASTRO, M.; 1º ed.rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, p. NELSON, R. W.; COUTO, C. G. Medicina interna de pequenos animais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, p. PANCIERA, D. L. Conditions associated with canine hypothyroidism. Vet Clin North Small Anim Pract; 31 (5): , PANCIERA, D. L. ; PETERSON, M. E. ; BIRCHARD, S. J. Doenças tireoideanas. In: Manual Sauders: clínica de pequenos animais. BIRCHARD, S. J.; SHERDING, R. G. 2ª ed. São Paulo: Ed. Roca, p.
31 PETERSON, M. E.; FERGUSON, D. C. Moléstias da tireóide. In: Tratado de medicina interna veterinária: moléstias do cão e do gato. ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C. 4ª ed. São Paulo: Ed. Manole, p. PORTO, R. N. G. et al Tireoidite linfocítica canina em um Bull terrier. Acta Scientiae Veterinarie; 36 (3): , ROBERTS, C. G. P. Hypothyroidism. The Lancet. V. 363, , SCOTT, D. W. ; MILLER JR, W. H. ; GRIFFIN, C. E. Müller & Kirk: Dermatologia de pequenos animais. 5ª ed. São Paulo: Ed. Interlivros, p. SCOTT-MONCRIEFF, J. C.; NELSON, R. W.; BRUNER, J. M.; WILLIAMS, D.A. comparasion of serum concentrations of thyroid-stimulating hormone in healthy dogs, hypothyroid dogs, and euthyroid dogs with concurrent disease. J Am Vet Med Assoc; 212 (3): , SMITHCORS, J. F. The endocrine system. Anatomy of the dog. United States of America W. B. Sauders TILLEY, L. e SMITH JR., F. W. K. Consulta veterinária em 5 minutos Espécies canina e felina. 2º ed., São Paulo: Ed. Manole, , p. TYLER, J. W. Hipotireoidismo. In: Dermatologia de pequenos animais Consulta em 5 minutos. RHODES, K. H. Rio de Janeiro: Ed. Revinter, p.
32
Doutoranda Michele Cristina de C. Oliveira. Disciplina de Clínica das Doenças Carênciais Endócrinas e Metabólicas
DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA TIREÓIDE Doutoranda Michele Cristina de C. Oliveira Disciplina de Clínica das Doenças Carênciais Endócrinas e Metabólicas ANATOMIA ANATOMIA HISTOLOGIA HISTOLOGIA FISIOLOGIA Síntese
Leia maisHIPOTIREOIDISMO EM CÃES REVISÃO DE LITERATURA
1 HIPOTIREOIDISMO EM CÃES REVISÃO DE LITERATURA Luiz Henrique Gil BOLFER 1, Leticia FANUCCHI 1, Eli Cristina Martins DA SILVA 1, Cássia Maria Enes Santos LANZA 1, Marcelo MEYER 1, Amanda SOTELO 1, Roseli
Leia mais4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1
4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 HIPOTALAMO Neuronios do hipotalamo sintetizam TRH (hormonio tireotrofico) Sistema portahipotalamico hipofisario TRH estimula a sintese e secreacao de TSH (hormonio
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino
Fisiologia do Sistema Endócrino Hormônios hipofisários anteriores Hormônios hipotalâmicos: Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Hormônio liberador de corticotrofina
Leia maisXIV Congresso Paulista de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais - CONPAVEPA - São Paulo-SP
Avaliação da presença de aumento de volume cervical em região anatômica de tireoides em cães atendidos no Hospital Veterinário Gratuito da ANCLIVEPA-SP entre 2012 e 2014 Assessing the presence of cervical
Leia maisGlândulas exócrinas e endócrinas
Sistema Endócrino Glândulas exócrinas e endócrinas Tipos de Glândulas Glândulas exócrinas: liberam sua secreção fora do corpo ou dentro de uma cavidade.ex: Glândulas salivares, sudoríparas, sebáceas,...
Leia maisSistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro
Sistema Endócrino Prof. Mateus Grangeiro HORMÔNIOS Moléculas mediadoras, liberadas pelas glândulas endócrinas, capazes de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. Natureza química variada
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO. Prof.ª Leticia Pedroso
SISTEMA ENDÓCRINO Prof.ª Leticia Pedroso Sistema Endócrino Existem no nosso organismo várias glândulas endócrinas (produzir e secretar hormônios para dentro do sangue). Hormônios: substâncias químicas
Leia maisAula: Sistemas Reguladores II. Sistema Endócrino
Aula: Sistemas Reguladores II Sistema Endócrino PROFESSOR: Brenda Braga DATA:29/05/2014 Sistema Endócrino Formado pelo conjunto de Glândulas Endócrinas Responsáveis pela secreção de hormônios. Apenas algumas
Leia maisTYROX 0,2 mg. Levotiroxina sódica mcg. Uso Veterinário
TYROX 0,2 mg Levotiroxina sódica - 200 mcg Uso Veterinário FÓRMULA: Cada comprimido de 150 mg contém: Levotiroxina sódica...0,2 mg Excipiente q.s.p....150,0 mg GENERALIDADES: A levotiroxina sódica é uma
Leia maisAnais do 38º CBA, p.1967
38º CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA, 2017 - RECIFE/PE HIPOTIREOIDISMO CANINO RELATO DE CASO HYPOTHYROIDISM CANINE - A CASE REPORT Luana Mirela de Sales PONTES1; Débora Mirelly Sobral da SILVA²; Ivyson
Leia maisTIREÓIDE E HORMÔNIOS TIREOIDEANOS (T3 e T4)
Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira TIREÓIDE E HORMÔNIOS TIREOIDEANOS (T3 e T4) A tireóide localiza-se na região do pescoço, anteriormente
Leia maisHIPOTIREOIDISMO CANINO Uma Proposta Homeopática
Instituto Hahnemanniano do Brasil Medicina Veterinária Silvia Helena Figueira Bahiense HIPOTIREOIDISMO CANINO Uma Proposta Homeopática Orientadora: Roselene Barzellay Ferreira da Costa Rio de Janeiro,
Leia maisEntão, os hormônios são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo. Qualquer variação de dosagem hormonal no
SISTEMA ENDÓCRINO Sistema Endócrino O homem apresenta em seu organismo várias glândulas endócrinas (glândulas que secretam hormônios para dentro do sangue). Hormônios são substâncias químicas que equilibram
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica
Fisiologia do Sistema Endócrino Pâncreas Endócrino Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br 2006
Leia maisHIPOTIREOIDISMO CANINO REVISÃO CANINE HYPOTHYROIDISM - REVIEW
HIPOTIREOIDISMO CANINO REVISÃO CANINE HYPOTHYROIDISM - REVIEW MONTANHA, Francisco Pizzolato Docente da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia de Garça SP chicopm28@yahoo.com.br LOPES, Ana Paula
Leia maisHipotireoidismo em cães é uma endocrinopatia comum que mais comumente resulta de tireoidite linfocítica ou atrofia idiopática da tiroide
INSIGHTS DE CONHECIMENTO CLÍNICO DERMATOSES ENDÓCRINAS E METABÓLICAS HIPOTIREOIDISMO - Insight de Conhecimento Clínico criado por Catherine Outerbridge, DVM, DACVD, DACVIM CONTEÚDO INTRODUÇÃO : 10.1 COMO
Leia maisHIPOTIREOIDISMO EM CÃES: ASPECTOS GERAIS
MATEUS DO AMARAL FREITAS HIPOTIREOIDISMO EM CÃES: ASPECTOS GERAIS Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Júlio de Mesquita
Leia maisRegulação hormonal 15/11/2018. Regulação hormonal. Glândula pineal
Regulação hormonal Regulação hormonal Sistema endócrino Manutenção da homeostasia Hormônios Substâncias (proteicas ou lipídicas) transportadas pelos sangue até as células ou tecido- alvo; Especificidade;
Leia maisDoença de Addison DOENÇA DE ADDISON
Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente
Leia maisHIPOSOMATOTROPISMO ASSOCIADO COM HIPOTIREOIDISMO SECUNDÁRIO CONGÊNITO EM FELINO: RELATO DE CASO
1 HIPOSOMATOTROPISMO ASSOCIADO COM HIPOTIREOIDISMO SECUNDÁRIO CONGÊNITO EM FELINO: RELATO DE CASO HYPOSOMATOTROPISM ASSOCIATED WITH CONGENITAL SECONDARY HYPOTHYROIDISM IN FELINE: CASE REPORT Gabriel Fernando
Leia maisGlândulas endócrinas:
SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas
Leia maisGlândulas endócrinas:
Sistema Endócrino Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Hormônios: Substâncias informacionais distribuídas pelo sangue. Eles modificam o funcionamento
Leia mais[DEMODICIOSE]
[DEMODICIOSE] 2 Demodiciose É uma dermatose parasitária não contagiosa (ou seja, não há transmissão de um cão para o outro) muito comum da pele dos cães e um problema também reconhecido em gatos, embora
Leia maisDisciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini
Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Do grego: Hormon = estimular Hormônios são substâncias químicas produzidas por um grupo de células
Leia maisBIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Endócrino Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó
BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Parte 1 https://www.qconcursos.com Prof.ª Daniele Duó Constituído por um grupo de órgãos, algumas vezes referidos como glândulas endócrinas ou de secreção interna. Estas
Leia maisENFERMAGEM NO CUIDADO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER ATIVIDADE TIREÓIDE
ENFERMAGEM NO CUIDADO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER ATIVIDADE TIREÓIDE NOME: 1. O que e a tireoide e qual sua função? 2. Qual a localização da tireoide? 3. Qual a função da hipófise em relação à tireóide?
Leia maisEXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE
EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação
Leia maisPâncreas Endócrino Controle da glicemia
Pâncreas Endócrino Controle da glicemia Curso de Odontologia da UEM Prof. Kellen Brunaldi Silverthorn (Cap. 22) Guyton (Cap. 78) O SNC é responsável por cerca de 50% da glicose diariamente consumida para
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO órgãos hormônios
SISTEMA ENDÓCRINO Conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sanguínea e irão atuar em outra parte do organismo,
Leia maisPERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO
PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO HORMONAS QUE REGULAM O METABOLISMO PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA CELULAR VIAS METABÓLICAS DO PERIODO ABSORTIVO ALTERAÇÕES METABÓLICAS DO PERIODO PÓS-ABSORTIVO PRODUÇÃO
Leia maisALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR EM UMA CADELA DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER. Introdução
43 ALOPECIA POR DILUIÇÃO DA COR EM UMA CADELA DA RAÇA YORKSHIRE TERRIER Gláucia Matos Marques da Silva¹, Marcelo de Oliveira Chamelete², Paula Baêta da Silva Rios¹, João Paulo Machado², Kelly Cristine
Leia maisControle por retroalimentação. Controle negativo
Controle por retroalimentação Controle negativo Controle por retroalimentação Controle positivo Parto Controle positivo Ejeção do leite Controle por retroalimentação Controle positivo Ovulação Transporte
Leia maisHipófise SISTEMA ENDÓCRINO. Glândulas endócrinas. Hipófise (pituitária) Tireóide Paratireóide Adrenal Pâncreas (glândula mista) Pineal Raduan
SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas endócrinas Hipófise (pituitária) Tireóide Paratireóide Adrenal Pâncreas (glândula mista) Pineal Hipófise Neurohipófise (pituitária posterior) pars nervosa + infundíbulo ligação
Leia maisSIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA HIPOTIREOIDISMO EM CÃES HYPOTHYROIDISM IN DOGS Como citar esse artigo: Martins DJR, Leal DR. HIPOTIREOIDISMO EM CÃES. Anais do 14 Simpósio de TCC e 7 Seminário de IC da Faculdade
Leia maisAULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2019 BIOLOGIA
AULA DE VÉSPERA VESTIBULAR 2019 BIOLOGIA Prof. Mateus Grangeiro RAIO X: BIOLOGIA (2009 2018) (20%) FISIOLOGIA HUMANA Sistema Endócrino: 2010 2011 2012 2016 2018. (16%) GENÉTICA Engenharia Genética: 2010
Leia maisBIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS (Protéicos) Estoque citoplasmático - secreção
BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS (Protéicos) Estoque citoplasmático - secreção Exemplo HORMÔNIOS ESTEROIDES Sexuais e do tecido interrenal Outros tecidos Os esteroides estão envolvidos na regulação de vários
Leia maisTiroxina total e livre: diferenças e aplicações diagnósticas 1
Tiroxina total e livre: diferenças e aplicações diagnósticas 1 Introdução A definição da glândula tireoide como um órgão remonta ao século XVII. Thomas Wharton descreveu-a, em 1656, como sendo uma glândula
Leia maisHORMÔNIOS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni
HORMÔNIOS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni A COORDENAÇÃO DO METABOLISMO NOS MAMÍFEROS É REALIZADA PELO SISTEMA NEUROENDÓCRINO SISTEMA: LIGADO AOS PROCESSOS METABÓLICOS DE NUTRIÇÃO,
Leia maisNoções Básicas sobre a Glândula Tireoide
Noções Básicas sobre a Glândula Tireoide Clínica Prof. Geraldo Medeiros Rua Prof. Artur Ramos, 96 5º Andar 01454-903 São Paulo-SP Pinheiros Marcação de Consultas: +55 11 3812-5711 clingmedeiros@uol.com.br
Leia maisUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Endócrina O Pâncreas Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências Biológica e da Saúde
Leia maisPerfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano
Perfil para transtornos musculares Perfil para enfermidades ósseas Perfil funcional tireodiano Prof. Dr. Fernando Ananias Para diagnosticar um infarto do miocárdio, duas das condições abaixo devem estar
Leia maisCAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 DEFINIÇÃO Diagnóstico de hipoglicemia é baseado na tríade de whipple:
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina VET375 Clínica Médica de Cães e Gatos
Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 6 Teóricas Práticas Total Duração em semanas:
Leia maisAula 1 - Fatores de risco Cardiovascular
Disciplina: Exercícios Físicos para Grupos Especiais Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Prof. Dra. Bruna Oneda Principais causas de morte nos EUA Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS
Leia maisUniversidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina. Jônatas Catunda de Freitas
Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2009 Derivam da terceira e quarta bolsa faríngea Terceira bolsa dá origem as PT inferiores e o timo Quarta bolsa
Leia maisA tireóide é uma glândula que fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência popularmente conhecida como pomo - de adão.
A glândula tireóide A tireóide é uma glândula que fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência popularmente conhecida como pomo - de adão. A tireóide produz dois hormônios muito importantes para o organismo:
Leia maisFISIOTERAPIA PREVENTIVA
FISIOTERAPIA PREVENTIVA DIABETES MELLITUS APOSTILA 5 DEFINIÇÃO É um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO Órgãos endócrinos e suas secreções, alvos e efeitos principais
LOCALIZAÇÃO SISTEMA ENDÓCRINO Órgãos endócrinos e suas secreções, alvos e efeitos principais TIPO QUÍMICO HORMÔNIO ALVO EFEITOS PRINCIPAIS Glândula pineal Glândula Amina Melatonina Desconhecido Controla
Leia maisRegulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato
Regulação Endócrina do metabolismo do cálcio e do fosfato Profa. Letícia Lotufo Distribuição de cálcio Intracelular: 10-7 M Livre: 0,2 mg Pode aumentar de 10 a 100x Potencial de ação Contração Motilidade
Leia mais[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS]
[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] Geriatria é o ramo da Medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idosos. Seus objetivos maiores são: manutenção da saúde, impedir
Leia maisFisiologia Animal sistema endócrino
Fisiologia Animal sistema endócrino Biologia Frente 2 Aulas 55 a 60 Diler Inspire-se Quem define a hora do nascimento? Inspire-se O que faz a mãe produzir leite e amamentar? Inspire-se Como nos tornamos
Leia maisDISQUERATINIZAÇÕES FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DISQUERATINIZAÇÕES 10/05/2018. Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele
DISQUERATINIZAÇÕES DISQUERATINIZAÇÕES PROFA.DRA. JULIANA PELOI VIDES Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele Seborreia Dermatose responsiva a vitamina A Hiperplasia da glândula
Leia maisPANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram
PANCREAS O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão
Leia maisA TIREOIDE PARA O GINECOLOGISTA. SERVIÇO DE GINECOLOGIA DO HUCFF Ana Alice Marques Ferraz de Andrade (R2) Orientador: Dr.
A TIREOIDE PARA O GINECOLOGISTA SERVIÇO DE GINECOLOGIA DO HUCFF Ana Alice Marques Ferraz de Andrade (R2) Orientador: Dr. Décio Alves O que é tireoide? Maior glândula endócrina; Produz os hormônios tireoidianos
Leia maisPROEX PENTOXIFILINA PROEX PENTOXIFILINA
Uso Veterinário Terapia Vascular FÓRMULA: Cada comprimido revestido de contém: Pentoxifilina...50,0 mg Excipiente q.s.p...40,0 mg Cada comprimido revestido de 00 MG contém: Pentoxifilina...00,0 mg Excipiente
Leia maisAula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I
Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação
Leia maisCaracterísticas Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos
Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos 1 Pâncreas - Função exócrina: Secreção de enzimas líticas - Função endócrina (ilhotas): secreção de insulina e glucagon
Leia maisAULA 02 - Eixo Hipotálamo-Hipofisário DOTS - JOGO DOS PONTOS
AULA 02 - Eixo Hipotálamo-Hipofisário DOTS - JOGO DOS PONTOS 1. A neuro-hipófise armazena e libera dois hormônios. Quais são estes? a) Hormônio antidiurético (ADH) e folículo estimulante (FSH) b) Prolactina
Leia maisMETABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes
METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes REFERÊNCIA: Bioquímica Ilustrada - Champe ESTÁGIOS DO CATABOLISMO
Leia maisUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM Fisiologia Humana
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DISCIPLINA: RFM 0006 - Fisiologia Humana Docente responsável: Profa Dra Lucila L K Elias Bibliografia: BERNE. Fisiologia. GUYTON, A.C.
Leia maisBases Moleculares da Obesidade e Diabetes. Hormônios e Diabetes
Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Hormônios e Diabetes Prof. Carlos Castilho de Barros http://wp.ufpel.edu.br/obesidadediabetes/ SISTEMA ENDÓCRINO CONSISTE EM 1) Glândulas e células específicas,
Leia maisAlterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso
Alterações na e Farmacodinâmica do Idoso Dr. Mauricio de Miranda Ventura Diretor Técnico do Serviço de Geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira Definição de São
Leia maisEpinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo
Epinefrina, glucagon e insulina Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina ou adrenalina Estímulos para a secreção de epinefrina: Perigos reais ou imaginários Exercício físico
Leia maisEstudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos.
Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos. (Resumo de dados) O estudo foi conduzido no gatil da Fazenda Experimental
Leia maisFISIOLOGIA ENDÓCRINA E METABÓLICA DE PEIXES. Programa de PG em Aquicultura. Profa. Elisabeth Criscuolo Urbinati
FISIOLOGIA ENDÓCRINA E METABÓLICA DE PEIXES Programa de PG em Aquicultura Profa. Elisabeth Criscuolo Urbinati bethurb@fcav.unesp.br Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal 14/08 a 09/10/2017 Sinopse
Leia maisO diagnóstico. cutâneas. Neoplasias Cutâneas 30/06/2010. Neoplasias Epiteliais. Neoplasias Mesenquimais. Neoplasias de Origem Neural
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA VETERINÁRIA Patologia do Sistema Tegumentar 3ª parte Prof. Ass. Dr. Raimundo Alberto Tostes Neoplasias
Leia maisHIPOTIREOIDISMO CANINO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM
HIPOTIREOIDISMO CANINO METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM BERTOLINO, Jéssica Fernanda 1 ; SILVA, Nara Cristina 1 ; COSTA, Jackeline de Sousa 1 ; FIGUEIREDO, Karolyna Brito 1, LEHNEN, Paula Leticia 1 ; CRUZ, José
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO DISICIPLINA FISIOLOGIA HUMANA Período 2º PROFESSOR (a) Alexandre Batista
Leia maisSÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS
SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS EM EQUINOS INTRODUÇÃO A expansão neoplásica pode comprimir o tecido normal adjacente ou bloquear seu suprimento sanguíneo, tanto na origem quanto em sítios metastáticos, resultando
Leia maisEstudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg e 1600 mg) administrado em cães adultos e filhotes pela via oral durante 21 dias consecutivos.
Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg e 1600 mg) administrado em cães adultos e filhotes pela via oral durante 21 dias consecutivos. (Resumo de dados) O estudo foi conduzido no Canil Experimental
Leia maisDiabetes Mellitus Insulinoterapia Hipoglicemiantes Orais
Diabetes Mellitus Insulinoterapia Hipoglicemiantes Orais Conceito O DM é um conjunto de desordens metabólicas relacionadas à hiperglicemia, portanto distúrbio do metabolismo dos carboidratos. Apresenta
Leia maisRelatório de Caso Clínico
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Faculdade de Veterinária Departamento de Patologia Clínica Veterinária Disciplina de Bioquímica e Hematologia Clínicas (VET03/121) http://www.ufrgs.br/bioquimica
Leia maisO MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO?
Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Actualmente a melhoria dos cuidados prestados aos nossos animais de companhia
Leia maisAvaliação nutricional do paciente
Avaliação nutricional do paciente Muito gordo ou muito magro? O que fazer com esta informação? Avaliação nutricional do paciente 1) Anamnese (inquérito alimentar) 2) Exame físico 3) Exames laboratoriais
Leia maisAtua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso)
Fisiologia do Sistema Endócrino Sistema hormonal Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso) Os dois sistemas de controle agem de maneira integrada, garantindo a homeostasia
Leia maisSERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CONCÓRDIA
SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CONCÓRDIA Voese, Francine Maiara 1 ; Rosa, Débora Fernanda da 1 ; Olsson, Débora Cristina1; Faria, Joice Lara Maia
Leia maisENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA. M. V. Doutorando Lucas Balinhas Farias
ENDOCRINOLOGIA REPRODUTIVA M. V. Doutorando Lucas Balinhas Farias Anatomia do sistema reprodutivo feminino Genitália externa, vagina, cérvix, útero, ovidutos e ovários Maturidade Sexual É representada
Leia mais8. Quando ocorre a produção de calcitonina e paratormônio no organismo? Qual (is) glândula(s) o(s) produz(em)?
CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS FUNDAMENTAL NII Listas 13 Sistema Endócrino 8º anos 3º período - 2012 1. Observe a imagem: a) Nomeie as glândulas indicadas pelas setas b) Relacione os seus hormônios 2. Diferencie
Leia maisGUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON
GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON 1) O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui função endócrina e exócrina. Na porção endócrina, o pâncreas produz dois hormônios: a insulina e o Esses hormônios
Leia maisENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela
Leia maisImagem da Semana: Cintilografia
Imagem da Semana: Cintilografia Figura 1: Cintilografia da tireoide (123Iodo) Enunciado Paciente do sexo feminino, 23 anos, previamente hígida, com queixa de tremor, sudorese, palpitação, queda de cabelo,
Leia maisO sistema endócrino também é conhecido como sistema hormonal.
Sistema endócrino O sistema endócrino também é conhecido como sistema hormonal. O que são hormônios? Hormônios são moléculas químicas que atuam como mensageiros bioquímicos, controlando as atividades de
Leia maisENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO. Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC
ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO Elisângela Mirapalheta Madeira Medica Veterinária, MC Introdução Glândulas Endócrinas Hipotálamo Hipófise Gônadas Glândula pineal Glândulas Endócrinas Hipotálamo Glândulas
Leia maisHipotireoidismo na espécie canina: avaliação da ultra-sonografia cervical como metodologia diagnóstica
747 Hipotireoidismo na espécie canina: avaliação da ultra-sonografia cervical como metodologia diagnóstica Viviani De MARCO 1 Carlos Eduardo LARSSON 2 Correspondência para: VIVIANI DE MARCO Clínica Médica
Leia maisPROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: FISIOLOGIA GERAL Código da Disciplina: NDC 200. Período de oferta da disciplina:
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: FISIOLOGIA GERAL Código da Disciplina: NDC 200 Curso: Período de oferta da disciplina: Faculdade responsável: Núcleo de Disciplinas Comuns (NDC) Programa em vigência
Leia maisUNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA
UNIVERSIDADE DE RIO VERDE FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: FISIOLOGIA GERAL Código da Disciplina: NDC108 Curso: Odontologia Período de oferta da disciplina: 2 o P. Faculdade
Leia maisProf. Dra. Bruna Oneda
Hipertrofia Muscular Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia muscular A hipertrofia de fibras musculares individuais, com o treinamento de força, é resultante de um aumento da síntese de proteínas musculares,
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino. Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide
Fisiologia do Sistema Endócrino Metabolismo do Cálcio e a Paratireóide Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br
Leia maisGlândula Adrenal. Glândula Adrenal. Glândula Adrenal. Córtex Adrenal. Histologia. Histologia. Mamíferos 1 par. Ad renal próximo aos rins
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA ANIMAL Glândula Adrenal Mamíferos 1 par Glândula Adrenal Ad renal próximo aos rins Cada glândula 2 glândulas Córtex Medula Maíra Conceição
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS 3º ANO
. Em situação de desnutrição proteica severa, a pressão osmótica do plasma sanguíneo fica abaixo do normal e, consequentemente, ocorrera acúmulo de líquido intersticial nos tecidos periféricos do organismo
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino. Glândula Suprarenal. Glândulas Adrenais. SISTEMA ENDÓCRINO Adrenais. Adrenal
Fisiologia do Sistema Endócrino Glândula Suprarenal Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: 1 http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br 2006
Leia maisAVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO
C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A
Leia maisREGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS
REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS Tiroxina Epinefrina (adrenalina) Glucagon Insulina Hormônios esteroides: Cortisol (Suprarenal) Progesterona Testosterona Estradiol Aldosterona
Leia maisMetabolismo e produção de calor
Fisiologia 5 Metabolismo e produção de calor Iniciando a conversa Apenas comer não é suficiente: o alimento precisa ser transformado (metabolizado) para ser aproveitado por nosso organismo. Açúcares (carboidratos),
Leia maisESTRESSE E OS TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS
ESTRESSE E OS TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS emocionais eram acompanhadas por Os transtornos psicossomáticos receberam mais ênfase quando percebeu-se que as respostas manifestações fisiológicas. Durante muito
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina VET171 Semiologia Veterinária
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina ZOO302 Fisiologia da Produção Animal
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos - oferecimento:
Leia maisESTRESSE E ESTRESSORES
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ZOOTECNIA.DEPARTAMENTO DE REPRODUÇÃO E AVALIAÇÃO ANIMAL ESTRESSE E ESTRESSORES Prof. Luís Fernando Dias Medeiros Seropédica, Rio de Janeiro 2007
Leia mais