BOLETINS INFORMATIVOS A RESPEITO DE DESONERAÇÃO DE FOLHA EQUIPE PREVIDENCIÁRIA

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1 BOLETINS INFORMATIVOS A RESPEITO DE DESONERAÇÃO DE FOLHA EQUIPE PREVIDENCIÁRIA Boletim Informativo nº 105 Março/2012 EFEITOS PREVIDENCIÁRIOS DA MP Nº 563/12 Fábio Lopes Vilela Berbel Renato Lima Tonini Leandro Lamussi Campos Ao editar a MP nº 540/11, o Poder Executivo iniciou o processo de desoneração da folha de pagamento, substituindo a contribuição previdenciária das empresas de TI, TIC e confecção de roupas e acessórios por uma contribuição incidente sobre a receita bruta decorrente dessas atividades econômicas. A conversão da MP na Lei nº /11 ratificou a desoneração. A Lei nº /12, além de ampliar a vigência da substituição de 31/12/2012 para 31/12/2014, compreendeu no modelo as empresas de call center. Seguindo a tendência de desoneração da folha de pagamento, o Poder Executivo editou a MP nº 563/12, estendendo o modelo às empresas de hotelaria (CNAE /01) e às indústrias identificadas pelo NCM no anexo da Lei n /11. Enquanto das empresas de hotelaria a MP n. 563/12 exigiu contribuição de 2% sobre a receita bruta em substituição à contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, das indústrias identificadas no anexo da Lei n /11 demandou para a mesma substituição contribuição de 1% sobre a receita bruta. Afora estender a substituição da contribuição previdenciária pelas contribuições sobre a receita bruta, a MP nº 563/12 reduziu as alíquotas enunciadas pela Lei nº /11, de/para: TI, TIC e call center: De 2,5% para 2%; Confecção de roupas e acessórios: De 1,5% para 1% Portanto, até 31/12/2014, as empresas de TI, TIC, call center e hotelaria substituirão a contribuição previdenciária por contribuição de 2% sobre a receita bruta, e as indústrias de confecção de roupas e acessórios e as identificadas no anexo da Lei n /11 substituirão a mesma contribuição por contribuição de 1% sobre a receita bruta. A substituição enunciada pela Lei n /11 e pela MP n. 563/12 não atinge a contribuição para o SAT/RAT, tampouco para o Sistema S, limitando-se à contribuição previdenciária de 20% incidente sobre a folha de pagamento de empregados e contribuintes individuais.

2 Esse modelo atinge, outrossim, as empresas que praticam as atividades econômicas identificadas na MP n. 563/12 em concomitância com outras atividade econômicas. Nesse caso, a empresa contribuirá, simultaneamente, sobre a receita bruta e folha de pagamento. A contribuição sobre a receita bruta, à razão de 2% ou 1%, incidirá apenas sobre a receita das atividades compreendidas pela MP nº 563/12. A contribuição sobre a folha de pagamento, à alíquota de 20%, será reduzida proporcionalmente à razão entre a receita bruta decorrente das atividades identificadas na MP nº 563/12 e a receita bruta total da empresa. Assim, a contribuição previdenciária da empresa cuja receita bruta das atividades econômicas previstas na MP nº 563/12 seja equivalente a 50% da receita bruta total, será, por exemplo, de apenas 10% da folha de pagamento de empregados e contribuintes individuais. A MP nº 563/12, por fim, ratificou os enunciados da MP nº 540/11 e da Lei nº /11, excluindo dessa substituição tributária as parcelas do 13º salário cujo período aquisitivo ocorreu antes da vigência da MP, não obstante o pagamento ter ocorrido após a eficácia. Portanto, ao definir esse modelo, a MP nº 563/12 identificou que o fato gerador da contribuição previdenciária sobre o 13º salário não acontece na competência de pagamento, mas no período de aquisição desse salário, questão já em discussão no Poder Judiciário. A área previdenciária do Bichara, Barata & Costa Advogados está habilitada a aferir os vários efeitos concretos da MP nº 563/12, bem como avaliar conjecturas jurídicas para adequar os efeitos da referida medida provisória aos interesses financeiros dos contribuintes afetados ou excluídos pelo modelo. Boletim Informativo nº 114 Novembro/2012 PARECER Nº 3 DA RECEITA FEDERAL APRESENTA NOVO CÁLCULO PREVIDENCIÁRIO A Medida Provisória nº 540/11 surgiu com o objetivo de estimular o crescimento da economia nacional, juntamente com outras medidas adotadas pelo governo federal em cumprimento do Plano Brasil Maior. Uma dessas medidas decorrente da MP 540/11 foi a redução sobre os tributos incidentes sobre a mão de obra, substituindo a contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento por uma contribuição à razão de 1% ou 2% sobre a receita bruta das empresas integrantes dos setores econômicos abrangidos. Atendendo aos anseios de diversos outros setores econômicos não contemplados originalmente pela Medida Provisória 540/11, o rol de atividades abrangidas pelo regime previdenciário substitutivo foi ampliado pela Lei /11, MP 563/12 e, posteriormente, pela Lei /12. Já foi veiculado, inclusive, o interesse do Poder Executivo em estender o novo regime previdenciário às empresas de construção civil.

3 Discutia-se, porém, desde a edição da MP 540/11, sobre a conceituação de receita bruta e o que estaria inserido na base de cálculo das contribuições substitutivas incidentes sobre a receita, pois o termo apresentava ambiguidade de interpretação. Em junho de 2012, a Superintendência da Receita Federal do Brasil SRRF da 4ª Região Fiscal, através da Solução de Consulta nº 45, manifestou entendimento no sentido de que o conceito de receita bruta abrangeria a totalidade das receitas auferidas pela Pessoa Jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Assim, de acordo esta manifestação, até mesmo as receitas decorrentes de atividades não operacionais deveriam ser tributadas na forma definida pelo regime substitutivo. Contudo, recentemente, a Receita Federal do Brasil RFB, através de seu Parecer Normativo nº 3, revendo seu posicionamento anterior, afirmou que por receita bruta se compreende apenas as receitas decorrentes da venda de bens, da prestação de serviços e o resultado auferido nas operações de conta alheia, equiparando o conceito de receita bruta ao do Imposto sobre a Renda (Decreto nº 3.000/99, artigo 279) e à Contribuição ao PIS/COFINS, quando apuradas sob o regime cumulativo (Lei nº 9.715/98 art. 3º e Lei nº 9.718/98, arts. 2º e 3º). Dessa forma, tem-se resolvida a questão das receitas não operacionais e sua inclusão na base de cálculo das contribuições previdenciárias. Depreende-se, portanto, que tais receitas não estão compreendidas no conceito de receita bruta, não devendo integrar a base de cálculo das contribuições vertidas ao INSS. Podemos afirmar que a consolidação do conceito de receita bruta traz segurança jurídica para as empresas. A própria presidente Dilma Rousseff vetou dispositivo da Lei de 2012, a qual resultou da conversão da Medida Provisória nº 563, por trazer um conceito amplo de receita bruta, justificando-se: "ao instituir conceito próprio, cria-se insegurança sobre sua efetiva extensão, notadamente quando cotejado com a legislação aplicável a outros tributos federais". Como se vê, diante da recente manifestação dos órgãos de arrecadação, há argumentos ainda mais relevantes para sustentar que as receitas decorrentes de atividades não operacionais não deverão ser incluídas na base de cálculo da CPRB. A área previdenciária do Bichara, Barata & Costa Advogados está habilitada a aferir os vários efeitos da consolidação deste entendimento da Receita Federal do Brasil, bem como avaliar conjecturas jurídicas para adequar os efeitos das referidas alterações aos interesses financeiros dos seus clientes. Boletim Informativo nº 121 Abril/2013 A CONVERSÃO DA MP 582/12 NA LEI N.º /13 E A EDIÇÃO DA MP 612/13

4 Na primeira semana do mês de abril, foram publicadas no Diário Oficial da União a Lei nº , de 2 de abril de 2013, fruto da conversão da Medida Provisória nº 582/2012, e a Medida Provisória n 612/2013, as quais fazem parte do Plano Brasil Maior, que objetiva a retomada do crescimento do Brasil. A nova Lei n /2013 altera as Leis nº /2011, nº /2012, nº /2012, nº 7.713/1988, nº /2004, e nº 9.718/1998 e traz outras modificações no âmbito tributário. No que tange à desoneração da folha, o texto da Lei /2013 trouxe o veto para alguns setores que haviam manifestado interesse na inclusão no regime substitutivo, como empresas de aluguel e fretamento de transporte rodoviário, empresas de transporte ferroviário e metroviário de passageiros, empresas de prestação de serviços de infraestrutura aeroportuária, prestação de serviços hospitalares, a indústria de reciclagem, empresas jornalísticas e de radiodifusão, alguns segmentos de transporte rodoviário de cargas e empresas de engenharia e arquitetura. A fim de justificar os vetos, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "os dispositivos violam a Lei de Responsabilidade Fiscal ao preverem desonerações sem apresentar as estimativas de impacto e as devidas compensações financeiras. O defeito contido no projeto de conversão em lei da MP 582/2012, decorrente da falta de verificação do impacto orçamentário das novas desonerações, foi sanado com a publicação da Medida Provisória 612/13, a qual incluiu os principais setores econômicos anteriormente vetados (empresas de fretamento de transporte rodoviário, empresas de engenharia, jornalísticas e de radiodifusão, dentre outros), estendendo, contudo, o início de vigência da desoneração apenas para janeiro de 2014, de forma a minimizar os impactos com a perda na arrecadação. Além da reinclusão dos setores acima mencionados no regime substitutivo, destacamos que a MP 612/2013 inseriu o 7º, ao inciso IV, do artigo 7º, da Lei nº /2011, dispondo que, no tocante às empresas de construção civil, estas só poderão considerar, para fins de desoneração, as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS CEI, a partir do dia 1º de abril de Em relação às obras cadastradas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária ocorrerá na forma determinada pelos incisos I e III do caput do artigo 22 da Lei n de A MP 612/2013 introduziu, ainda, nova forma de enquadramento no regime previdenciário substitutivo. Até a edição do referido diploma legal, a sujeição à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta CPRB dependia da natureza econômica das receitas auferidas pelo contribuinte. Assim, o contribuinte que desenvolvesse tanto atividades desoneradas como atividades não desoneradas estaria enquadrado em um regime híbrido, recolhendo a CPRB sobre as receitas abrangidas pela nova sistemática, além de um percentual proporcionalizado da contribuição sobre a folha de pagamentos. A partir da publicação da MP 612/2013, contudo, as empresas cuja sujeição ao regime substitutivo estiver atrelada ao enquadramento de suas atividades econômicas no CNAE

5 deverão considerar apenas o CNAE relacionado à sua atividade econômica principal, qual seja, aquela de maior receita auferida ou esperada. Neste caso, as referidas empresas devem submeter à sistemática da contribuição substitutiva a totalidade de suas receitas operacionais, não lhes sendo aplicadas as regras referentes ao regime híbrido. A área previdenciária do Bichara, Barata & Costa Advogados está habilitada a realizar a avaliação da natureza econômica das receitas de seus clientes, no intuito de adequar os efeitos da Lei /13, bem como da Medida Provisória n 612/2013 aos interesses dos mesmos, podendo, inclusive, desenvolver projetos de análise de folhas de pagamento visando à recuperação das importâncias pagas e não decaídas passíveis de desoneração. Boletim Informativo nº 122 Maio/2013 DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO E ONERAÇÃO TRIBUTÁRIA Desde o final do ano de 2011, o Governo Federal vem implementando uma série de medidas visando à retomada do crescimento econômico do país, sobretudo dos setores com intensiva utilização de mão de obra, o chamado Plano Brasil Maior. Uma das medidas do Plano Brasil Maior consiste na substituição da Contribuição Previdenciária Patronal, incidente à alíquota de 20% sobre a folha de salários, por Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta CPRB, incidente à alíquota de 1% ou 2% sobre a receita das empresas abrangidas por esta nova sistemática. Desde então, através de sucessivas edições de Medidas Provisórias (MP ns. 540/11, 563/12, 582/12, 601/12 e 612/13) e suas respectivas conversões em Lei (Leis ns /11, /12 e /13), diversos setores econômicos passaram a se beneficiar do regime previdenciário substitutivo. Inicialmente foram abrangidos os setores de Tecnologia da Informação e Comunicação TI/TIC e a indústria de roupas e acessórios, e em seguida o setor hoteleiro, comércio varejista, transporte aéreo, construção civil, além das fabricantes dos produtos específicos listados na TIPI, como papel, calçados, dentre outros. Ocorre que a alteração na forma de recolhimento das contribuições previdenciárias não é facultativa. Caso o contribuinte esteja enquadrado no setor econômico cuja folha foi desonerada, estará automaticamente sujeito à incidência da CPRB. Cabe destacar, ainda, que um dos objetivos propostos pelo Plano Brasil Maior era reduzir a carga tributária dos setores abrangidos, e o meio utilizado para tanto foi a substituição de contribuição incidente sobre a folha (trabalho) por contribuição incidente sobre a receita (capital). Não obstante essa conjectura seja confirmada pelo discurso oficial do Governo Federal (seja pelas exposições de motivos das Medidas Provisórias editadas, seja pelas declarações oficiais dadas pelos representantes do Poder Executivo), diversos setores econômicos sujeitos à CPRB apontam que a nova sistemática de tributação representará verdadeira oneração fiscal.

6 Isso porque, grosso modo, somente haverá efetiva redução da carga tributária para as empresas cuja alíquota da CPRB corresponder a 2%, se o valor de sua folha de salários for superior a 10% da receita bruta. Para as empresas cuja alíquota da CPRB for de 1%, a redução fiscal somente será verificada se a folha de pagamento corresponder a mais de 5% do faturamento. Em razão disso, caso, na prática, a nova sistemática de apuração das contribuições previdenciárias se mostre perniciosa, a finalidade que justificou a desoneração da folha não terá sido atingida. Nesta hipótese, entendemos ser possível buscar, através do Judiciário, o direito a não se submeter ao regime substitutivo, sendo mantido, desta forma, o modelo anterior, integralmente sobre a folha de salários. A uma, porque o regime substitutivo se mostrou, na prática, inconstitucional, ao não atender à finalidade proposta pelo legislador promover a redução da carga tributária ferindo o princípio da proporcionalidade/razoabilidade. A duas, porque a concentração da hipótese de incidência das contribuições previdenciárias sobre uma única grandeza econômica (o capital) fere o princípio da diversidade da fonte de financiamento, pondo em risco o equilíbrio atuarial do Sistema da Seguridade Social. Esses argumentos já foram testados com sucesso no Judiciário, quando da análise de questões inerentes a direitos difusos e coletivos e quando da instituição do regime não-cumulativo das Contribuições ao PIS/COFINS. Não obstante a diferença entre as relações, entendemos que os precedentes podem ser utilizados como embasamento jurisprudencial. A opção pela via judicial se justifica, igualmente, ante a remota possibilidade de o regime substitutivo ser tornado facultativo, haja vista que este dispositivo já foi objeto de veto presidencial quando da conversão em lei da Medida Provisória nº 582/12. Diante deste contexto, caso verificado que o regime substitutivo se mostra prejudicial, justifica-se o ajuizamento de pretensões para afastar sua aplicação, sendo mantida, exclusivamente, a sujeição à contribuição sobre a folha de pagamento, à alíquota de 20%. A especialização da área previdenciária do Bichara, Barata & Costa Advogados, aliado à tradicional experiência no contencioso tributário nos credencia ao patrocínio dessas ações, cujo escopo final é o de reduzir o famigerado custo Brasil que reduz a competitividade de nossas empresas. Boletim Informativo nº 124 Julho/2013 A PERDA DA EFICÁCIA DA MEDIDA PROVISÓRIA N.º 601/12 Como é de conhecimento geral, desde o final do ano de 2011, o Governo Federal vem instituindo sucessivas Medidas Provisórias, as quais integram o chamado Plano Brasil Maior e visam retomar o crescimento do Brasil.

7 Referidas Medidas Provisórias têm incluído, gradativamente, vasta gama de setores econômicos na sistemática da Desoneração da Folha, através da qual a contribuição patronal incidente sobre a folha de pagamento à alíquota de 20% é substituída por uma contribuição incidente sobre a receita bruta às alíquotas de 1% ou 2%, dependendo da atividade econômica exercida pelo contribuinte. Nesse contexto, no mês de dezembro de 2012, o Poder Executivo editou a Medida Provisória nº 601/12, a qual teve o condão de incluir no regime previdenciário substitutivo as empresas do setor da construção civil (apenas aquelas enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE), do setor de comércio varejista, as fabricantes dos produtos enquadrados nos códigos NCM indicados em seu Anexo I, dentre outros segmentos econômicos. A vigência do referido diploma, cujo prazo de sessenta dias terminaria, a princípio, em abril de 2013, foi prorrogada por mais sessenta dias, findando-se no dia 03 de junho de Transcorrido o aludido prazo sem que a conversão da medida fosse votada no Congresso Nacional, a MP 601/12 perdeu sua eficácia, pelo que os setores que haviam sido por ela incluídos na desoneração da folha de pagamento necessitaram voltar a recolher as contribuições previdenciárias pelo modelo antigo, isto é, sobre a folha de pagamento, a partir da competência de junho de Através de comunicados extraoficiais e de entrevistas à imprensa, constatamos que o Governo e Congresso avaliam a possibilidade de inserir o conteúdo da MP 601 nas MP 609, cujo tema abordado é a desoneração da cesta básica, MP 612, que também trata da desoneração da folha de pagamento, ou na MP 615, a qual autoriza o pagamento de subvenção econômica a produtores de cana de açúcar do Nordeste, todas ainda vigentes e em tramitação perante o Legislativo. Pelo momento, aguarda-se a evolução do assunto, porém a área previdenciária do Bichara, Barata & Costa Advogados está habilitada e à disposição de seus clientes, para auxiliá-los diante da oscilante modificação do regime substitutivo previdenciário, seja a respeito da sua sistemática de cálculo, seja sobre os setores econômicos abrangidos. POSSIBILIDADE DE COMPENSAR CRÉDITOS ORIUNDOS DA RETENÇÃO DECORRENTE DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA, COM DÉBITOS DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE RECEITA BRUTA CPRB. Como já noticiado em outras oportunidades, por meio da Medida Provisória nº 540/11, convertida posteriormente na Lei nº /11, o Poder Executivo, dentro do contexto do Plano Brasil Maior, objetivando incentivar a formalização da mão de obra, fomentar a economia, e desonerar o custo folha, instituiu regime substitutivo para recolhimento da Cota Patronal Previdenciária de 20% incidentes sobre a folha de pagamentos, mediante a substituição desta pela Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta, à alíquota de 1% ou 2%, cujo rol de segmentos econômicos envolvidos, inicialmente, abrangeu apenas os setores de TI, TIC e call center, sendo posteriormente alterado pelas Medidas Provisórias nºs

8 563/2012[1], 582/2012[2], 601/2012[3] e 612/2013[4], passando a abranger os principais setores da economia. A respeito do tema, as empresas que contratem serviços prestados por cessão de mão de obra nos termos do artigo 31 da Lei nº 8.212/91[5], cujos prestadores estejam incluídos no regime substitutivo, conforme consta da redação do artigo 7º, 6º, da Lei n /11, passarão a reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, em substituição ao percentual de retenção de 11%. Cabe registrar que atualmente os sistemas de arrecadação da Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB impõem uma restrição sistêmica que somente permite que os valores retidos pelo tomador de serviços prestados por cessão de mão de obra sejam compensados com débitos declarados em Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social GFIP. Essa restrição impõe, na prática, enorme dificuldade no aproveitamento dos créditos oriundos de retenção. Isso porque, as empresas inseridas no regime previdenciário substitutivo devem informar a Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta CPRB na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DCTF, não em GFIP. Como consequência, o crédito decorrente das retenções de 3,5% não poderá ser aproveitado para quitação do débito de CPRB declarado em DCTF, na medida em que esse crédito somente fica disponível para compensação de débitos declarados em GFIP. Temos neste caso, em síntese, que a empresa contratada (prestadora de serviços), por fazer parte da sistemática de desoneração da folha, deverá declarar em DCTF e realizar o recolhimento mediante DARF da CPRB, enquanto que eventual crédito decorrente da retenção de 3,5% ficará disponível apenas na GFIP, somente podendo ser compensado com débitos informados neste instrumento. A falta de interação entre os dois sistemas (DCTF e GFIP) impede a efetivação da compensação de débitos de CPRB, declarados em DCTF, com créditos de retenção informados em GFIP, redundando, na prática, em créditos absolutamente incompensáveis, desvirtuando, outrossim, um dos principais objetivos da retenção previdenciária. Diante de todo o exposto, entendemos existirem robustos argumentos para pleitear em juízo a compensação de eventual crédito previdenciário oriundo da retenção de 3,5% com débitos de contribuição previdenciária sobre a receita bruta, eis que as empresas prestadoras de serviços mediante cessão de mão de obra não podem restar prejudicadas em função de um problema sistêmico da Receita Federal do Brasil, que ainda não tem integrados os sistemas de declaração e arrecadação via GFIP/GPS e DCTF/DARF, sobretudo diante deste novo contexto da desoneração, já que uma vez que preenchidos os requisitos constantes da Lei n /11, a adesão ao referido regime substitutivo previdenciário é obrigatória. [1] Convertida na Lei nº /12. [2] Convertida na Lei nº /13. Em vigor a partir de Janeiro de [3] Em vigor a partir de Abril de 2013.

9 [4] Em vigor a partir de Janeiro de [5] Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, (...) Boletim Informativo Extraordinário nº 125 Julho/2013 Em continuidade às sucessivas alterações legislativas atinentes ao texto da Lei nº /2011, a qual regulamenta o regime substitutivo da Cota Patronal Previdenciária de 20% incidentes sobre a folha de pagamentos, pela Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, à alíquota de 1% ou 2%, foi publicada no DOU Edição Extraordinária do dia 19 de julho de 2013, a Lei nº /2013, fruto da conversão em lei da Medida Provisória nº 610/2013. Como havia sido antecipado na imprensa, a Lei nº /2013 reincluiu na sistemática de desoneração da folha os setores econômicos que haviam sido inseridos pelas Medida Provisória nº 601/2012, que perdeu a eficácia em 06/2013. Além disso, a lei em comento consolidou em sua redação os setores econômicos que haviam sido desonerados pela MP 612/2013. Dentre os setores previstos na Lei nº /2013, destacamos os seguintes: as empresas do setor de construção civil enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE; empresas de transporte ferroviário e metroviário de passageiros enquadradas nas subclasses /01, /02 e /03 respectivamente; as empresas do comércio varejista; empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens enquadradas nas classes , , , , , , , e da CNAE, e; de transporte rodoviário e ferroviário de cargas, enquadradas nas classes e da CNAE, respectivamente. Ademais, dentre as inovações trazidas pela Lei nº /2013, enfatizamos a inclusão dos parágrafos 10 e 9º nos artigos 7º e 8º, da Lei nº /2011, para prever a possibilidade de antecipação quanto à inclusão no regime substitutivo que, em atenção ao princípio da anterioridade nonagesimal, se daria somente em novembro de 2013, para junho de 2013, especificamente para as empresas do setor de construção civil, de manutenção e reparação de embarcações, bem como do comércio varejista, desde que as mesmas procedessem ao recolhimento da CPRB em substituição à CPP, até o prazo de vencimento da competência de junho de /07. Ocorre que o referido diploma legal somente foi publicado (em edição extraordinária) em , justamente no dia em que deveria ser manifestada a opção pela antecipação do regime substitutivo (efetuando-se o recolhimento da contribuição sobre a receita). Na prática, portanto, a opção pela antecipação mostrou-se absolutamente inviável. Dessa forma, o exíguo prazo concedido para a manifestação da opção pela antecipação do regime substitutivo, além de efetivamente trair a confiança do contribuinte de boa-fé, que possuía a justa expectativa de não ter mais que recolher a Contribuição Previdenciária Patronal

10 sobre a folha de pagamentos, contraria a real intenção do legislador de garantir a continuidade dos recolhimentos que eram feitos pela nova sistemática sobre a Receita Bruta. Por fim, diante da amplitude e da relevância das alterações promovidas na legislação tributária e previdenciária, colocamo-nos à inteira disposição para aprofundar a análise das modificações advindas com a Lei nº /2013, bem como para esclarecer eventuais dúvidas sobre o tema.

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