DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO
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- Vítor Gabriel Fontes Quintão
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1 DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO RESPOSTA DA RECEITA FEDERAL AO QUESTIONAMENTO DA CBIC Carla Soares Gerente Jurídica do Sinduscon-Rio
2 LEI /2011 ART. 7 Art. 7 o Até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (20% sobre a folha de pagamento), à alíquota de 2%(dois por cento): (...) IV - as empresas do setor de construção civil, enquadradas nosgrupos412,432,433e439dacnae2.0;
3 CNAEs DESONERADOS CNAE /00 Construção de edifícios /00 Instalação e manutenção elétrica /01 Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás DESCRIÇÕES /02 Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, de ventilação e refrigeração /03 Instalações de sistema de prevenção contra incêndio /01 Instalação de painéis publicitários /02 Instalação de equipamentos para orientação à navegação marítima fluvial e lacustre /03 Instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e esteiras rolantes, exceto de fabricação própria /04 Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e sinalização em vias públicas, portos e aeroportos /05 Tratamentos térmicos, acústicos ou de vibração /99 Outras obras de instalações em construções não especificadas anteriormente /01 Impermeabilização em obras de engenharia civil /02 Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material /03 Obras de acabamento em gesso e estuque /04 Serviços de pintura de edifícios em geral /05 Aplicação de revestimentos e de resinas em interiores e exteriores /99 Outras obras de acabamento da construção /00 Obras de fundações /01 Administração de obras /02 Montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias /03 Obras de alvenaria /04 Serviços de operação e fornecimento de equipamentos para transporte e elevação de cargas e pessoas para uso em obras /05 Perfuração e construção de poços de água /99 Serviços especializados para construção não especificados anteriormente
4 CADASTRO ESPECÍFICO DO INSS -CEI Lei / Art. 7, 9 o Serão aplicadas às empresas referidas no inciso IV do caput as seguintes regras: I - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI até o dia 31 de março de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, até o seu término; (20% FOLHA DE PAGAMENTO- GFIP) II - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI no período compreendido entre 1 o de abril de 2013 e 31 de maio de 2013, o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer naforma docaput, atéoseutérmino;(2%receitabruta DARF) III - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS - CEI no período compreendido entre 1 o de junho de 2013 até o último dia do terceiro mês subsequente ao da publicação desta Lei (31/10/2013), o recolhimento da contribuição previdenciária poderá ocorrer, tanto na forma do caput, como na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;(OPCIONAL) Esta opção será exercida de forma irretratável mediante o recolhimento, até o prazo de vencimento, da contribuição previdenciária na sistemática escolhida, relativa a junho de 2013 e seráaplicadaatéotérminodaobra.
5 NOVEMBRO/2013 IV - para as obras matriculadas no Cadastro Específico do INSS-CEIapósoprimeirodiadoquartomêssubsequenteao da publicação desta Lei (1/11/2013), o recolhimento da contribuição previdenciária deverá ocorrer na forma do caput,atéoseutérmino; (2%RECEITA BRUTA DARF) No cálculo da contribuição sobre a receita bruta, serão excluídas da base de cálculo, as receitas provenientes das obras cujo recolhimento da contribuição tenha ocorrido na forma dos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24dejulhode1991. (20% FOLHADEPAGAMENTO -GFIP)
6 RETENÇÃO Art. 7. (...) 6 o No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos nocaput, mediante cessão de mão de obra, na forma definida peloart. 31 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços. Sendo deduzidos da base de cálculo, desde que comprovados e discriminados no contrato e na nota fiscal, os valores de materiais e equipamentos fornecidos pela contratada.(in n 971/2009 art. 121)
7 COMPENSAÇÃO Lei 8.212/1991 art. 31, 2 O valor retido, destacado na nota fiscal ou fatura, poderá ser compensado pela empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições previdenciárias.
8 RESPOSTA RECEITA À CBIC A CNAE a ser utilizada é a CNAE principal constante no CNPJ. A atividade econômica principal da empresa, dentre as constantes no ato constitutivo ou alterador, é aquela considerada de maior receita auferida ou esperada; A empresa que exerce exclusivamente atividades desoneradas terá sua contribuição sobre a folha totalmente substituída, o que inclui o pessoal da área administrativa. As empresas que exercem outras atividades, além das desoneradas, devem fazer a proporcionalização disposta no 1º doart.9ºda Lei12.546/11,utilizandooredutoraliprevisto sobre a totalidade da folha de pagamentos;
9 PROPORCIONALIDADE 1º do art. 9º da Lei /11 Art. 9 º (...) 1 o No caso de empresas que se dedicam a outras atividades além das previstas nos arts. 7 o e 8 o, até 31 de dezembro de 2014, o cálculo da contribuição obedecerá: I -ao disposto nocaputdesses artigos quanto à parcela da receita bruta correspondente às atividades neles referidas; e II -ao disposto no art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, reduzindo-se o valor da contribuição dos incisos I e III do caput do referido artigo ao percentual (20% sobre a folha de pagamento) resultante da razão (diferença) entre a receita bruta de atividades não relacionadas aos serviços de que tratam o caput do art. 7o e a receita bruta total.
10 RESPOSTA RECEITA À CBIC No caso de empreiteira ou subempreiteira que não sejam responsáveis pela obra, o recolhimento da contribuição dos segurados, tanto os da administração, quanto os da obra, será consolidado em um único documento de arrecadação vinculado ao CNPJ da empresa; Na contratação de empresas cuja desoneração foi estabelecida pela Lei /11, segundo a sua classificação na CNAE 2.0, é este critério que deverá ser usado para fins de definição do percentual de retenção na contratação via cessão de mão de obra (retenção de 3,5% do valor bruto danf); As disposições do art. 7º da Lei /11 aplicam-se somente às construtoras responsáveis pela matrícula. As empresas subcontratadas, desde que possuam uma das CNAES desoneradas, terão a retenção em percentual inferior e já recolherão sobre a receita, nos termos da Lei /11;
11 RESPOSTA RECEITA À CBIC As atividades incluídas posteriormente à 1º de agosto de 2012 de 2012 na Lei /11, desde a entrada em vigor do dispositivo que as incluiu, passaram a sofrer a retenção de 3,5%, ou seja, no caso em questão, não importa a data da obra, pois o dispositivo que trata da cessão de mão de obra refere-se à empresa como um todo e não a cada obra especificamente; No caso das prestadoras de serviços na área da construção civil, aplica-se o disposto no 6º do art. 7º da Lei /11, desde 1º de abril de 2013, independentemente da data da matrícula da obra, uma vez que o dispositivo queasincluiunessaleientrouemvigorapartirdessadata;
12 RESPOSTA RECEITA À CBIC O que vale é a CNAE principal da empresa executora dessas obras. Se a CNAE principal da empresa estiver desonerada, a contribuição previdenciária, relativa a todas as atividades da empresa incidirá sobre a receita; Os consórcios constituídos na forma dos artigos 278 e 279 da Lei 6.404/76 não estão incluídos na desoneração da folha de pagamentosestabelecida pela Lei /11
13 SOLUÇÃO DE CONSULTA N 197, DE 3 DE SETEMBRO DE 2013, (D.O.U. DE ) Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB). CONSTRUÇÃO CIVIL. GRUPOS 412, 432, 433 E 439 DA CNAE 2.0. RETENÇÃO. PERCENTUAL. Todas as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, estão submetidas à Lei nº , de 2011, sendo irrelevante o fato da empresa ser ou não a titular da obra no Cadastro Específico do INSS - CEI. A Lei nº , de 2011, diferencia entre as empresas de construção civil responsáveis pela matrícula de obras no CEI e aquelas que executam serviços de construção civil (regime de empreitada parcial) apenas no que tange ao período de aplicação da substituição das contribuições previdenciárias patronais. Para as empresas prestadoras de serviços de construção civil relacionadas na Lei nº , de 2011, e que não são responsáveis pela matrícula de obras no CEI, a substituição das contribuições previdenciárias patronais (empreitada parcial) e consequentemente o percentual de retenção de 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, aplica-se nos períodos de 01/04/2013 a 03/06/2013 e de 01/11/2013 a 31/12/2014. Para o período de 04/06/2013 a 31/10/2013, é faculdade da empresa submeter-se ao regime previsto na Lei nº , de Dispositivos Legais: Constituição Federal de 1988, art. 195, 13; Lei n.º 8.212, de 1991, art. 22, I e III Lei nº , de 2011, art. 7º; Medida Provisória nº 601, de 2012; Medida Provisória nº 612, de 2012 e Lei nº , de 19 de julho de EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES - CHEFE
14 SOLUÇÃO DE CONSULTA N 198, DE 3 DE SETEMBRO DE 2013, (D.O.U. DE ) Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB). CONSTRUÇÃO CIVIL. GRUPOS 412, 432, 433 E 439 DA CNAE 2.0. Todas as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, estão submetidas à Lei nº , de 2011, sendo irrelevante o fato da empresa ser ou não a titular da obra no Cadastro Específico do INSS -CEI. A Lei nº , de 2011, diferencia entre as empresas de construção civil responsáveis pela matrícula de obras no CEI e aquelas que executam serviços de construção civil apenas no que tange ao período de aplicação da substituição das contribuições previdenciárias patronais. Para as empresas prestadoras de serviços de construção civil relacionadas na Lei nº , de 2011, e que não são responsáveis pela matrícula de obras no CEI, a substituição das contribuições previdenciárias patronais aplica-se nos períodos de 01/04/2013 a 03/06/2013 e de 01/11/2013 a 31/12/2014. Para o período de 04/06/2013 a 31/10/2013, é faculdade da empresa submeter-se ao regime previsto na Lei nº , de Nos casos de empresas construtoras responsáveis pela matrícula CEI, a sujeição ao regime da Lei nº , de 2011, dependerá na data da matrícula da obra no CEI. Para as obras matriculadas nos períodos compreendidos entre 01/04/2013 a 31/05/2013 e de 01/11/2013 a 31/12/2014, o recolhimento da contribuição previdenciária se dará na forma da Lei nº , de 2011, até o término da obra. Já, para as obras matriculadas no período compreendido entre 01/06/2013 a 31/10/2013, é faculdade da empresa submeter-se ao regime previsto na Lei nº , de Dispositivos Legais: Constituição Federal de 1988, art. 195, 13; Lei n.º 8.212, de 1991, art. 22, I e III Lei nº , de 2011, art. 7º; Medida Provisória nº 601, de 2012; Medida Provisória nº 612, de 2012 e Lei nº , de 19 de julho de EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES -CHEFE
15 SOLUÇÃODECONSULTAN 200,DE3DESETEMBRODE2013,(D.O.U.DE ) Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias SIMPLES NACIONAL. CONSTRUÇÃO CIVIL. CONTRIBUIÇÃO PATRONAL SUBSTITUTIVA. Em relação às atividades tributadas pelo Anexo IV da Lei Complementar nº 123, de 2006, as empresas optantes pelo Simples Nacional, com atividade principal de construção civil enquadrada nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0, poderão estar sujeitas a depender da legislação aplicável - à contribuição previdenciária patronal sobre a receita bruta, à alíquota de 2% (dois por cento). O recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB deve ser efetuado mediante o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), no prazo estabelecido pelo Comitê Gestor do Simples Nacional para pagamento dos tributos abrangidos por aquele regime Dispositivos Legais:LeiComplementarnº 123,de2006,art.13,VI,art.18, 5º-C,I; Leinº ,de 2011, art.7º,iv;leinº12.844,de2013. EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES Chefe
16 ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR N o 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Alíquotas e Partilha do Simples Nacional -Receitas decorrentes da prestação de serviços de construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada,. Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP ISS Até ,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De ,01 a ,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De ,01 a ,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De ,01 a ,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De ,01 a ,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De ,01 a ,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De ,01 a ,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De ,01 a ,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De ,01 a ,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De ,01 a ,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De ,01 a ,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De ,01 a ,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De ,01 a ,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De ,01 a ,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De ,01 a ,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De ,01 a ,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De ,01 a ,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De ,01 a ,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De ,01 a ,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De ,01 a ,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%
17 OBRIGADA! Carla Soares Gerente Jurídica do Sinduscon-Rio
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