A Desoneração tributária na Construção Civil

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1 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 06 abril de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico CONTRICOM Reconhecida nos term os da legislação vigente em 16 de setem bro de 2010 A Desoneração tributária na Construção Civil 1

2 O conceito de desoneração e o seu significado econômico Um dos principais instrumentos de política econômica utilizado pelo Governo federal tem sido a desoneração tributária. A desoneração significa diminuir a incidência de impostos e/ou contribuições sociais em setores de maior potencial de crescimento, de modo que o preço final ao consumidor seja mais acessível. É uma política de incentivo ao consumo. Desde o início do Governo Lula essa política vem sendo adotada, inicialmente nos setores automobilístico e de eletrodomésticos. Em seguida ocorreu a desoneração dos tributos incidentes sobre a cesta básica. No Governo Dilma foi implantada a desoneração da folha de pagamentos, cujo objetivo é fortalecer a competitividade das empresas e estimular o emprego formal. Ela consiste na substituição da contribuição previdenciária do empregador de 20% sobre a folha por alíquotas que variam de 1% a 2% sobre o faturamento das empresas. Esse tipo de desoneração sobre a folha já está beneficiando 56 setores da economia, incluindo a indústria, serviços, comércio varejista, transportes, telecomunicações e construção civil. Em 2013 a desoneração total da folha somou R$16,0 bilhões, sendo que mais de R$ 2 bilhões somente na indústria da Construção Civil. 2

3 A desoneração na Construção Civil A medida Provisória 601, de dezembro de 2012, incluiu o setor da construção civil na lista de serviços abrangidos pela desoneração da folha de pagamento. A medida visa a estimular o setor da construção, em especial o imobiliário, com redução da carga tributária relativa à contribuição para a Previdência Social. A alteração é provisória - a princípio, de abril de 2013 a dezembro de e consiste no pagamento da contribuição previdenciária calculada sobre a receita bruta, e não mais sobre a remuneração do trabalhador. Cabe ressaltar que não são todos os serviços de construção abrangidos pela medida e, principalmente, que não se trata de todo o valor devido calculado sobre a folha de pagamentos. Portanto, deverão ser pagos normalmente, todo dia 20 do mês subsequente à prestação de serviços, o valor da contribuição descontada dos funcionários, o valor destinado a outras entidades e fundos (terceiros) de 5,8% sobre a remuneração, e o valor relativo ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que representa em média 3% da remuneração do trabalhador. A retenção para a Previdência Social de 11% sobre o valor dos serviços, prevista no artigo 31 da Lei 8.212/91, continua com a alíquota de 3,5%. A quantia retida poderá ser compensada com o valor calculado sobre a folha de pagamentos relativa ao SAT e o valor descontado dos funcionários. Algumas questões precisam ser resolvidas. A principal delas é em relação ao conceito de "receita bruta" quando se tratar de empreitada com fornecimento de materiais pelo empreiteiro. Nesse caso, o procedimento é o mesmo utilizado na retenção, deduzindo-se da base de cálculo o valor dos materiais. 3

4 Quem foi favorecido pela medida? Serão favorecidas as empresas que executam serviços de construção civil exclusivamente das divisões 412, 432, 433 e 439 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A divisão 412 compreende a construção de edifícios residenciais, comerciais, industriais e públicos, estações para trens e metropolitanos, estádios esportivos e quadras cobertas, shopping centers, armazéns, depósitos etc. E também as reformas e montagens de edifícios e casas pré-fabricadas ou pré-moldadas quando não realizadas pelo próprio fabricante. As divisões 432 e 433 consistem nos serviços especializados da construção civil, incluindo instalações e manutenções elétricas, hidráulicas e sanitárias, de sistemas de ventilação e refrigeração. Esse grupo compreende também a montagem, instalação e reparação de equipamentos incorporados às construções, como elevadores e escadas rolantes, por unidades especializadas, exceto quando realizadas pelo próprio fabricante. Estão inclusos os serviços de acabamento, ou seja, todas as atividades que contribuem para a conclusão da construção, bem como para a sua manutenção, tais como: pintura, revestimentos, polimento, colocação de esquadrias e vidros, limpeza de fachadas, colocação de pisos etc. Compreende também o aluguel, com operador, de máquinas e equipamentos destinados aos serviços de acabamento. No grupo 439, estão compreendidos os serviços especializados que se aplicam a diferentes tipos de construção e que requerem habilidade ou equipamentos específicos, como a execução de todos os tipos de fundações. Compreende também os serviços de gerenciamento e execução de qualquer tipo de construção por contrato de administração e o aluguel, com operador, de máquinas e equipamentos destinados a outros serviços especializados para construção. 4

5 Quem ficou fora da medida? As incorporadoras não se beneficiaram da medida, somente as empresas prestadoras de serviços que executam obras e serviços. Ficaram fora a demolição e preparação de terreno (divisão 431), bem como drenagem, sondagem e terraplenagem. Também estão fora construtoras e prestadoras de serviços que executam obras de infraestrutura, compreendendo: construção de autoestradas, vias urbanas, pontes, túneis, ferrovias, metrôs, pistas de aeroportos, portos e redes de abastecimento de águas, sistemas de irrigação, sistemas de esgoto, instalações industriais, redes de transporte por dutos (gasodutos, minero dutos, oleodutos), linhas de eletricidade, instalações esportivas e outros. Também não foi contemplada a produção de materiais de construção e de elementos mais complexos, destinados a obras de edifícios e de infraestrutura, tais como estruturas metálicas, elementos pré-fabricados de madeira, cimento ou outros materiais pré-moldados; a instalação e reparação de equipamentos incorporados a edificações, como elevadores e escadas rolantes, quando realizadas pelas unidades fabricantes; os serviços de paisagismo e a retirada de entulho e refugos de obra e de demolições, entre outros. O que se espera com a medida? A desoneração da folha na Construção Civil foi adotada com o suposto objetivo de fomentar investimentos produtivos e dinamizar a economia interna, com ações específicas de estímulo às obras da construção civil. Assim, a partir de então, alguns grupos da construção civil passaram a recolher a contribuição patronal da Seguridade Social à alíquota de 2% sobre a sua receita bruta (excluídos os valores de vendas canceladas e 5

6 descontos incondicionais concedidos), não mais se sujeitando à alíquota de 20% sobre a folha. A substituição da base "folha" pela "receita bruta" aplica-se apenas à contribuição patronal à Seguridade Social, mantendo-se inalteradas as contribuições do FGTS e do empregado, por exemplo. Não há que se falar em proporcionalidade de receitas e coexistência de sistemáticas quando a empresa desenvolver atividades enquadradas e não enquadradas no novo regime. A desoneração incidirá sobre toda a folha de pagamento da sociedade que exerça, de forma preponderante, a atividade enquadrada. Ou seja, se, observadas as demais condições de enquadramento ao regime, a sociedade tiver, para o ano de 2013, receita auferida ou esperada vinculada a serviços de construção de edifícios correspondente R$ ,00 e à incorporação de empreendimentos imobiliários no valor de R$ ,00, recolherá sua contribuição patronal à Seguridade Social à alíquota de 2% sobre R$ ,00. Se a situação, contudo, for a inversa, ou seja, se a receita preponderante da sociedade for vinculada à incorporação, a contribuição previdenciária deverá ser recolhida nos termos da regra da lei 8.212/91, isto é, à alíquota de 20% sobre a folha de pagamento. Tem-se dito que a alteração, além de estimular a formalização, reduzir os custos laborais e ampliar a competividade, representaria uma redução efetiva da carga tributária. É que a alíquota de 2% sobre a receita bruta teria sido fixada em um patamar inferior à chamada alíquota neutra, que manteria inalterada a tributação. Contudo, diante dos diversos modelos de negócio que as construtoras podem adotar, deve-se ter mais cautela com tal afirmação. A verificação do real reflexo na carga tributária passa por uma análise particular. A resposta é casuística e dependerá da representatividade da folha em relação ao faturamento do contribuinte. 6

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