ORIENTAÇÕES DE ESTUDO PARA RECUPERAÇÃO. 1º Semestre
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- Maria Eduarda Imperial Barata
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1 Estrada do Açude, Alto da Boa Vista Rio de Janeiro RJ CEP Tels.: / com.br - colegiorj@marcelinas.com.br ORIENTAÇÕES DE ESTUDO PARA RECUPERAÇÃO 1º Semestre Objetivo Geral da Recuperação Recuperar o aluno quanto aos conteúdos (essenciais/ necessários) desenvolvidos nas habilidades específicas de cada disciplina, visando aos objetivos propostos para o ano e para a continuidade de estudos. Ano / Série: 1º EM Disciplina: Literatura Professor(a): Milene Ribeiro Dentre todas as habilidades trabalhadas no 1º semestre, seguem os conteúdos essenciais/ necessários para os estudos de recuperação: Interpretação de textos; Conceito de Arte e de Literatura; Características e funções da literatura; Recursos poéticos e imagéticos; Gêneros literários: lírico, épico, dramático e narrativo; Estilo de época e individual. Trovadorismo Humanismo Como estudar: Anotações, no caderno, de aulas expositivas; Exercícios do livro didático e dos cadernos de questões; Materiais de estudo (resumo dos conteúdos), em slides, enviados para o da turma; Questões das avaliações de múltiplas escolhas (TQS) e provas (A2) do 1º e 2º períodos; Exercícios de revisão para a recuperação. Material adequado para o estudo pessoal do aluno / Referências Bibliográficas: PORTUGUÊS Contexto, interlocução e sentido. Vol. 1 Maria Luiza M. Abaurre; Maria Bernadete M. Abaurre; Marcela Pontara. Ed. Moderna (livro didático). Anexo(s) exercícios de revisão, com gabarito. Instrumento de Avaliação da Recuperação Valor: 100,0 Composta de questões objetivas, discursivas e produção textual em Língua Portuguesa.
2 EXERCÍCIOS DE REVISÃO Nome: Nº 1º ano / Ensino Médio Turma: Disciplina(s): LITERATURA Data: Professor(a): Milene Ribeiro Nota: Texto 1 Leia a letra da canção Dois rios, de Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis e responda às questões de 1 a 5. Dois rios O céu está no chão O céu não cai do alto É o claro, é a escuridão O céu que toca o chão É que vai no alto Dois lados deram as mãos Como eu fiz também Só pra poder conhecer O que a voz da vida vem dizer O sol é o pé e a mão O sol é a mãe e o pai Dissolve a escuridão O sol se põe se vai E após se pôr O sol renasce no Japão Eu vi também Só para poder entender Na voz a vida ouvi dizer Que os braços sentem E os olhos vêem Que os lábios sejam Dois rios inteiros Sem direção E o meu lugar é esse Ao seu lado, no corpo inteiro Dou o meu lugar pois o seu lugar É o meu amor primeiro O dia e a noite as quatro estações. 1. Um dos recursos da linguagem literária é o poder das imagens. A literatura propõe aos leitores um novo olhar para coisas, acontecimentos e sentimentos conhecidos. A letra da canção apresenta várias relações binárias, isto é, pares de elementos que se aproximam ou se opõem. Identifique no texto: a) três imagens que estejam em oposição. 2. Há também a presença de subjetividade. Conceitue tal característica e exemplifique. 3. A letra da canção faz uso de que tipo de linguagem? Justifique aliando tal emprego a uma das características da literatura.
3 4. Essa canção pode ser considerada um texto literário? Justifique. 5. Que funções da literatura estão presentes na canção? Explique-as. 6. Mas que significam as palavras? Que significam, na verdade, as palavras? Que significa a palavra verdade, a palavra mentira ou a palavra amor? (Bernadette Lyra) Assinale a alternativa correta em relação ao conceito de literatura: a) Literatura é a linguagem utilizada predominantemente no sentido denotativo. b) A função referencial é a mais empregada na literatura, pois retrata a realidade. c) Em literatura, cada palavra tem mil faces secretas sob a face neutra. d) A linguagem literária é predominantemente apelativa. 7. Leia o que disse João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano, sobre a função de seus textos: Falo somente com o que falo: a linguagem enxuta, contato denso; falo somente do que falo: a vida seca, áspera e clara do sertão; falo somente por quem falo: o homem sertanejo sobrevivendo na adversidade e na míngua. Falo somente para quem falo: para os que precisam ser alertados para a situação da miséria no Nordeste. Para o poeta, no texto literário: a) a linguagem do texto deve refletir o tema, e a fala do autor deve denunciar o fato social para determinados leitores. b) a linguagem do texto não deve ter relação com o tema, e o autor deve ser imparcial para que seu texto seja lido. c) o escritor deve saber separar a linguagem do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva do leitor. d) a linguagem pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do fato social para todos os leitores. e) a linguagem está além do tema, e o fato social deve ser a proposta do escritor para convencer o leitor. Texto 2 para questões de 8 a 11. Quem tem o chamado dom da palavra, cedo ou tarde, se descobre um impostor. Ou se regenera, e passa a usar a palavra com economia e precisão, ou se refestela na impostura: Nabokov e seus borboleteios, Borges e seus labirintos. Impostura no bom sentido, claro nada mais fascinante do que ver um bom mágico em ação. Você está ali pelos truques, não pelo seu desmascaramento. Mas quem quer usar a palavra não para fascinar, mas para transmitir um pensamento ou apenas contar uma história, tem um desafio maior, o de fazer mágicas sem truques. Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um lenço-correio. Cuidando, o tempo todo, para que as palavras não se tornem mais importantes do que o recado e o artifício a impostura não apareça, ou não atrapalhe. (VERÍSSIMO, L. Fernando. A palavra mágica. A Gazeta, Vitória, 2001) 8. Um dos significados de impostura é fingimento. Aponte uma característica da Literatura que a isenta ao utilizar-se deste artifício. Justifique. -
4 9.... nada mais fascinante do que ver um bom mágico em ação. Tendo em vista a afirmação acima, cite três características que permitem a um texto ser considerado literário? 10. Em diferentes momentos da história humana, a literatura teve um papel fundamental: o de denunciar a realidade. Foi o que ocorreu durante o período da ditadura militar no Brasil. Retire do texto 2 um trecho que represente conotativamente esse papel fundamental da literatura. 11. Segundo o texto 2, o enunciador precisa tomar cuidado para que as palavras não se tornem mais importantes do que o recado. No entanto, para que este possa ser alcançado, o que o leitor precisa fazer? Justifique. 12. Segundo a letra da música Metáfora, do nosso ministro Gilberto Gil, não devemos nos meter a exigir do poeta que determine o conteúdo da sua lata, pois ao poeta cabe fazer com que na lata venha a caber o incabível. Aponte uma característica do texto literário que corresponda a tal afirmação. Expliquea. 13. Com relação aos gêneros literários, é INCORRETO afirmar que, no gênero: a) lírico, o artista retrata criticamente a realidade. b) épico, o autor se apega à objetividade e à impessoalidade. c) lírico, a tendência do escritor é revelar as emoções que o mundo causou nele. d) dramático, há ausência de narrador, apresentando-se um conflito através do discurso direto. Leia o texto a seguir para responder à questão 14. Pelas narinas Intervalo de aula em escola pública de Antonina (PR): a molecada, barriga vazia, faz fila para pegar a merenda. Um funcionário do colégio, então, saca um frasco de perfume do bolso, manda uma borrifada num garoto e fala: "Hoje é Ralph Lauren, hein. Quero ver todo mundo cheiroso." A molecada corre, pula, rola no chão, faz aquela algazarra tradicional do intervalo, mas volta perfumada para a sala de aula. Os professores têm adorado. Em Antonina, é assim, pensa o quê? Segunda-feira, na merenda, em lugar do caldinho, perfume Calvin Klein. Terça, Christian Dior. Quarta, Dolce & Gabanna. Quinta, Gianni Versace. Sexta, Hugo Boss. Tudo porque Ironaldo Pereira de Deus, ex-prefeito da cidade, gastou o dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), reservado à merenda, na contratação de uma empresa que vende perfumes e cosméticos. Bonito. Tá certíssimo. Chega de fazer feio nas grandes avaliações mundiais de educação! Nossos estudantes podem não saber tabuada do dois, mas nem os franceses são mais cheirosos. Sem falar que é coerente, num país que trata educação como perfumaria.
5 Ironaldo, esse visionário do ensino, é um dos expoentes do que há de mais moderno na educação brasileira: a pedagogia da ausência. Inspirados nas idéias defendidas pelo Jornalista Gilberto Dimenstein, de que o mundo todo, e não só a escola, é um ambiente de aprendizado, nossos governantes confundiram um pouco as coisas e deram um passo à frente (ou atrás), sumindo com a própria escola. Sentindo, lá de Brasília, o agradável cheiro de perfume francês, o Tribunal de Contas da União (TCU) descobre, toda semana, irregularidades no uso das verbas do FNDE pelo país. Para grande surpresa de todos nós, claro, que nunca desconfiamos de que esse tipo de coisa acontecesse. Ainda bem que não fede. Paulo R. Freire "Educação". São Paulo: Segmento, ano 28, n. 252, p. 13, abr O texto, por suas características, pode ser classificado como a) um artigo. b) uma crônica. c) um conto. d) uma notícia. Leia os fragmentos a seguir para responder às questões 15 e 16. I. "(Fabiano) ouvira falar em juros e prazos. Isso lhe dera uma impressão bastante penosa: sempre que os homens sabidos lhe diziam palavras difíceis, ele saía logrado. Sobressaltava-se escutando-as. Evidentemente só serviam para encobrir ladroeiras. Mas eram bonitas. Às vezes decorava algumas e empregava-as fora de propósito. Depois esquecia-as. Para que um pobre da laia dele usar conversa de gente rica?" II. "Havia coisas que (Macabéa) não sabia o que significavam. Uma era "efeméride". E não é que seu Raimundo só mandava copiar com sua letra linda a palavra efemérides ou efeméricas? Achava o termo efemérides absolutamente misterioso. Quando o copiava prestava atenção a cada letra. (...) Enquanto isso a mocinha se apaixonara pela palavra efemérides." O tema comum aos dois textos é a relação das personagens com a linguagem culta. Desse ponto de vista, explique: 15. Em que Fabiano e Macabéa se assemelham? 16. Em que se distinguem um do outro? Leia o seguinte fragmento para responder à questão 17. "Talvez a nordestina já tivesse chegado à conclusão de que a vida incomoda bastante, alma que não cabe bem no corpo, mesmo alma rala como a sua. Imaginavazinha, toda supersticiosa, que se por acaso viesse alguma vez a sentir um gosto bem bom de viver-se desencantaria de súbito de princesa que era e se transformaria em bicho rasteiro." 17. Descreva o recurso poético utilizado pela autora em 'imaginavazinha', forma que escapa à gramática da língua. Leia o fragmento a seguir para responder às questões 18 e 19. Auto da Compadecida.
6 CHICÓ: - Mas padre, não vejo nada de mal em se benzer o bicho. JOÃO GRILO: - No dia em que chegou o motor novo do major Antônio Morais o senhor não benzeu? PADRE: - Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar. CHICÓ: - Eu acho cachorro uma coisa muito melhor do que motor. PADRE: - É, mas quem vai ficar engraçado sou eu, benzendo o cachorro. Benzer motor é fácil, todo mundo faz isso, mas benzer cachorro? JOÃO GRILO: - É, Chicó, o padre tem razão. Quem vai ficar engraçado é ele e uma coisa é benzer motor do major Antônio Morais e outra benzer o cachorro do major Antônio Morais. PADRE: - (mão em concha no ouvido) Como? JOÃO GRILO: - Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do major Antônio Morais. PADRE: - E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais? JOÃO GRILO: - É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o major é rico e poderoso e eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse o Chicó: o padre vai se zangar. PADRE: - (desfazendo-se em sorrisos) Zangar nada, João! Quem é um ministro de Deus para ter direitos de se zangar? Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro! JOÃO GRILO: - (cortante) Quer dizer que benze, não é? PADRE: - (a Chicó) Você o que é que acha? CHICÓ: - Eu não acho nada de mais. PADRE: - Nem eu. Não vejo mal nenhum em se abençoar as criaturas de Deus. (in Suassuna, Ariano - TEATRO MODERNO - AUTO DA COMPADECIDA. 8 ed., Rio: Agir- Instituto Nacional do Livro, 1971, pp ) A espontaneidade dos diálogos, a força poética de seu texto e a capacidade de exprimir o espírito popular de nossa gente fazem com que o escritor Ariano Suassuna (1927) seja reconhecido como um dos principais autores brasileiros contemporâneos. Diz o crítico Sábato Magaldi que a religiosidade de Ariano "pode espantar aos cultores de um catolicismo acomodatício, mas responde às exigências daqueles que se conduzem por uma fé verdadeira". Com base nesta observação, responda: 18. por que, segundo aquele padre, é fácil benzer um motor? 19. em que sentido o fragmento apresentado encerra uma crítica ácida ao modo como o padre comanda a sua paróquia? Casimiro de Abreu é um poeta romântico e Cacaso é um poeta contemporâneo. "E Com Vocês a Modernidade", de Cacaso, remete-nos ao poema "Meus Oito Anos", de Casimiro de Abreu. Leia, com
7 atenção, os dois textos a seguir transcritos e, aproximando seus elementos comuns e distinguindo os elementos divergentes, explique como o poema contemporâneo dialoga com a tradição romântica. "Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida, Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras à sombra das bananeiras Debaixo dos laranjais!" (Casimiro de Abreu, "Meus oito Anos") "Meu verso é profundamente romântico. Choram cavaquinhos luares se derramam e vai por aí a longa sombra de rumores e ciganos. Ai que saudade que tenho de meus negros verdes anos!" (Cacaso, "E Com Vocês a Modernidade", poema de Beijo na Boca, 1975) Leia o fragmento a seguir para responder às questões 9 e 10. "Cê vai, ocê fique, você nunca volte!" "Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?" "Pai o senhor está velho, já fez seu tanto... Agora, o senhor vem, não carece mais.... O senhor vem e eu, agora mesmo, quando que seja, a ambas as vontades, eu tomo o seu lugar, do senhor, na canoa!..." Os fragmentos foram extraídos do conto "A Terceira Margem do Rio", do livro PRIMEIRAS ESTÓRIAS, de João Guimarães Rosa. 20. Que simbolizaria essa terceira margem do rio? 21. Quais os elementos que demonstram a intencional elaboração de linguagem realizada no primeiro período transcrito? 22. Identifique o gênero literário do texto e justifique. Fragmento para a questão 23. Estes meus olhos nunca perderán, Senhor, gran coita, mentr eu vivo for, E direi-vos, fremosa mia senhor, Destes meus olhos a coita que hán: Choran e ceganquando alguen non veem E ora cegam por alguem que veem. 23. O texto acima é um(a): a. ( ) soneto b. ( ) cantiga de amor
8 c. ( ) cantiga de amigo d. ( ) cantiga satírica 24.. Refrão e paralelismo são recursos mais frequentemente encontrados: a. ( ) nas cantigas de amor b. ( ) nas cantigas de amigo c. ( ) nas cantigas de amor e de amigo c. ( ) nas cantigas de mestria 25. Dá-se o nome de cantiga lírico-amorosa às cantigas de: a. ( ) amor b. ( ) maldizer c. ( ) mestria d. ( ) dialogadas 26.. A chamada Época Provençal da literatura portuguesa caracterizou-se pelo fato de os: a. ( ) escritores portugueses escreverem no dialeto provençal. b. ( ) trovadores portugueses, independente do cunho nacional que imprimiam às suas cantigas, imitarem o trovadorismo de Provença. c. ( ) trovadores portugueses falarem, em suas cantigas, da vida cortesã de Provença. d. ( ) poetas portugueses traduzirem e cantarem as cantigas provençais. Fragmento para a questão 27.. Ai, flores, ai flores do verde ramo sesabedes (sabeis) novas do meu amado? Ai, Deus, e u (onde) é (está)? 27. Baseado nas características do período literário a que pertence o texto acima, escreva as palavras que completam as lacunas da frase abaixo: Os versos pertencem a uma cantiga de (a), característica do (b) português, estética literária dos séculos XII, XIII e XIV. 28. Assinale 1 para as cantigas de amigo; 2 para as cantigas de amor; 3 para as cantigas de escárnio: a. ( ) Senhor fremosa (formosa), pois me non queredes creer a coita (dor) en que me ten amor, por meu mal é que que tanbenparecedes e por meu mal vos filhei (tomei) por senhor b. ( ) Ai dona fea! foste-vos queixar porque vos nunca loei (louvei) em meu trobar (cantar) mais ora quero fazer un cantar em que vos loarei (louvarei) toda via e vedes como vos quero loar: donafea, velha e sandia! (louca) c. ( ) Bailemos nós já todas três, ai amigas, so (sob) aquestas avelaneiras frolidas (floridas) equen for velida (bela), como nós, velidas (belas) 29. Coube ao século XIX a descoberta surpreendente da nossa primeira época lírica. Em 1904, com a edição crítica e comentada do Cancioneiro da Ajuda, por Carolina Michaelis de Vasconcelos, tivemos a primeira grande visão de conjunto do valiosíssimo espólio descoberto. (Costa Pimpão). A afirmativa se refere a uma época literária. Responda: a) qual é essa primeira época lírica portuguesa? b) que tipos de composições poéticas se cultivavam nessa época? 30. Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do Trovadorismo em Portugal: a. ( ) Durante o Trovadorismo, ocorreu a separação entre a poesia e a música.
9 b. ( ) Muitas cantigas trovadorescas foram reunidas em livros ou coletâneas que receberam o nome de cancioneiros. c. ( ) Nas cantigas de amor há o reflexo do relacionamento entre senhor e vassalo na sociedade feudal: distância e extrema submissão. d. ( ) Nas cantigas de amigo, o trovador (sempre um homem) escreve o poema assumindo o papel feminino. Gabarito 1. Céu/chão; dia/noite; por-se/renascer 2. A subjetividade relaciona-se com um modo particular de ver os fatos. Ex. O sol é o pé e a mão/ O sol é o pai e a mãe. 3. Linguagem conotativa. A característica é a plurissignificação que permite que a linguagem seja utilizada de forma a sugerir vários sentidos, uma gama de significados. 4. Sim. A letra apresenta plurissignificação, subjetividade e função estética. 5. As funções de entreter, refletir e ajudar na construção da identidade. 6. C 7. A 8. Ficcionalidade. O autor não tem compromisso em retratar fidedignamente a realidade, embora possa se basear nela. 9. Função estética, ficcionalidade e plurissignificação. 10. Não transformar o lenço em pomba, mas usar o lenço para dar o recado, um lenço-correio. 11. O leitor tem que se colocar como agente de produção, procurando desvendar a intencionalidade discursiva a partir das marcas textuais e demonstrando sua capacidade de apresentar os possíveis sentidos que o texto referenda e do contexto de produção. 12. Ficcionalidade. O autor não tem compromisso de retratar fidedignamente a realidade. 13. A 14. B 15. Os dois desconhecem o falar culto. 16. Enquanto Macabéa admirava servilmente a linguagem culta, Fabiano tinha desconfiança dela. 17. Utilizou-se um sufixo nominal de diminutivo numa forma verbal, indicando afetividade. 18. Porque, segundo o padre, todo mundo faz isso (e o motor é do major) 19. Os assuntos eclesiásticos ficam subordinados ao poder político e social do major. 20. Elementos comuns: subjetivismo, saudosismo.elementos divergentes: métrica (redondilhos x versos livres); o passado em Casimiro é exaltado, mas em Cacaso é ironizado. Aspectos transcendentes, misteriosos, loucura, etc. 21. Cê, ocê, você. Há conotação do distanciamento do pai, pela gradação do "cê", familiar, para "você", formal e distante. 22. Pertence ao gênero narrativo, pois há narrador, personagens, conflito e sequência temporal. 23. B 24. B 25. A 26. B 27. amigo/ trovadorismo Trovadorismo/ cantigas lírico-amorosa e satíricas 30. A
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