SIMULADO PEÇA PROFISSIONAL. 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO Coordenação Pedagógica OAB

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "SIMULADO PEÇA PROFISSIONAL. 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO Coordenação Pedagógica OAB"

Anderson Galvão Filipe
7 Há anos
Visualizações:

1 SIMULADO 2ª FASE DIREITO DO TRABALHO PEÇA PROFISSIONAL A iniciou a prestação de serviços na empresa B aos , eleito aos como 7º suplente para administração do sindicato e consequente representação e defesa dos interesses da entidade sindical perante os poderes públicos e a empresa, exercendo a função de Engenheiro Elétrico. No início do contrato de trabalho, A assinou acordo individual de banco de horas, juntamente com os demais documentos decorrentes da relação empregatícia. No mês de julho de 2010 quando gozava suas férias no Tahiti, postou em seu twitter fotos com seu companheiro em cenas românticas. Não demorou muito para que seus colegas engenheiros que trabalhavam no mesmo setor, começassem a postar comentários discriminatórios em face da orientação sexual do colega, comentários esses que se estenderam por aproximados 5 (cinco) meses. No mês de dezembro de 2010 exausto das ofensas proferidas e agressões verbais remetidas, inclusive, ao seu namorado, agendou reunião com o presidente da empresa com a finalidade de esclarecer e consignar sua indignação quanto à postura de seus colegas de trabalho. Na data agendada com o presidente, A imprime todas as postagens destinadas na rede social e ingressa na sala de reunião, solicitando providências, pois acredita que a conduta dos outros engenheiros é discriminatória, e ofensiva, maculando sua imagem profissional. A reação do presidente da empresa foi dispensá-lo por justa causa por ato lesivo da honra praticadas contra o empregador (alínea k do artigo 482 da CLT). Ademais, durante todo o pacto laboral jamais conseguiu gozar do intervalo destinado a refeição e descanso, usufruindo tão somente de 40 (quarenta) minutos diários e também, gastava cerca de 15 (quinze) minutos diários andando do estacionamento até a porta da empresa, no início e final do expediente. Do início do contrato de trabalho até o final do pacto laboral foi pago a A adicional de periculosidade no percentual de 20% sob a alegação de exposição eventual, previsto em Convenção Coletiva.

2 Reclamação Trabalhista pelo rito ordinário art. 840, 1º, CLT e art. 282 do CPC aplicados por força do art. 769 da CLT 0,20 Endereçamento: Vara do Trabalho de... 0,10 Estabilidade do suplente (0,15); art. 8º, VIII, da CF (0,15), art. 522, caput, CLT (0,05) e art. 543, 3º, da CLT (0,05) e súmula 369, II do TST (0,20) 0,60 Pedido subsidiário de conversão em indenização - art. 496 CLT 0,50 Do intervalo intrajornada: 1 Hora extra diária durante todo o contrato, pela redução do intervalo (0,15), art. 71, 4, da CLT (0,10) e OJ 307 da SDI I do TST (0,25) 0,50 Reflexos em verbas contratuais e rescisórias: OJ 354 da SDI-1 do TST 0,20 Reversão da justa causa: ausência de proporcionalidade e gravidade (0,25) rescisão indireta (0,25) 0,50 Danos morais e assédio moral horizontal, realizados pelos colegas engenheiros do mesmo setor. (0,20); art. 5, inciso V (0,10) e X (0,10) da CF e 186 (0,10) e 927 (0,10) do Código Civil e art. 8 da CLT (0,10), valor a ser arbitrado pelo juízo 0,70 Banco de horas: art. 59, 2º, CLT (0,25) e súmula 85, V, TST (0,25) 0,50 Do adicional de periculosidade: cancelamento da Súmula 364 do TST (0,30) 0,30 Do deslocamento: art.58, 1º, CLT (0,25)e súmula 429 do TST (0,25) 0,50 Pedido: Requerer, liminarmente a reintegração da Reclamante a trabalho (0,05); conversão em indenização (0,05); reversão justa causa (0,05) e a condenação da reclamada ao pagamento de intervalo intrajornada não usufruído e reflexos (0,05); pagamento do adicional de periculosidade (0,05); banco de horas (0,05); tempo de deslocamento (0,05) e danos 0,40

3 morais e assédio moral (0,05).

4 QUESTÕES DISCURSIVAS 1-) O Instituto Nacional do Seguro Nacional - INSS - por meio de uma empresa interposta contrata Juvelina Moraes para desempenhar serviços de limpeza em uma de suas repartições. Após 3 anos de efetivo labor, Juvelina é demitida sem justa causa, sem receber nenhum direito. QUESTÃO: Em caso de eventual reclamação trabalhista ajuizada por Juvelina, como se dará a responsabilidade pelo pagamento das verbas trabalhistas? INSS autarquia - administração pública indireta 0,25 Responsabilidade subsidiária depende de culpa 0,50 Súmula 331, V e VI, do TST 0,50 Admite-se resposta negativa Não há responsabilidade (0,50) art. 71, 1º, Lei 8.666/93 e/ou ADC 1,00 16/2007 (0,50) 2-) Tibúrcio, advogado trabalhista do escritório TIJUCO PRETO, juntamente com seus colegas de trabalho: Caio, Praxedes e Tício, são contratados pela empresa TA-LENTO TRANSPORTES LTDA., para defender seus interesses nos autos da reclamação trabalhista movida por Joana, sua exempregada. No instrumento de procuração consta que todos os advogados do escritório TIJUCO PRETO são representantes legais da TA-LENTO TRANSPORTES LTDA. Ocorre que, Tibúrcio é especialista em Direito do Trabalho e por essa razão, através de petição dirigida ao juiz competente, requereu que as publicações referentes àquele processo, sejam feitas em seu nome. Encerrada a instrução processual, o juiz responsável pelo processo suspende a audiência e informa aos patronos das partes que elas serão intimadas acerca da sentença.

5 Passados 2 meses sem receber a intimação, Tibúrcio se dirige ao fórum trabalhista e verifica que havia sido proferida sentença de total procedência, da qual não foi intimado, na medida em que a intimação havia sido feita em nome de seu amigo Tício. QUESTÃO: De acordo com os fatos narrados e tendo em vista que Tibúrcio perdeu o prazo para interposição de recurso ordinário, pergunta-se: poderá Tibúrcio requerer a devolução do prazo para a interposição do recurso ordinário. Fundamente. Poderá pedir a devolução do prazo 0,50 Intimação deve ser feita na pessoa do advogado (0,50) indicação da súmula 427 TST (0,25) 0,75 3-) Mathes foi contratado para trabalhar como jardineiro na residência da família Alves. A família Alves pagava à Matheus salário-mínimo, férias e todos os demais direitos obrigatórios assegurados por lei. Contudo, não inscreveu Matheus no FGTS e por consequencia, não recolhia os depósitos fundiários. Em uma manhã de segunda-feira, Matheus assistindo ao telejornal matutino, se depara com uma reportagem noticiando que a Organização Internacional do Trabalho - OIT - aprovou a Convenção 189 que prevê que os trabalhadores domésticos devem ter os mesmos direitos básicos do trabalho que os outros trabalhadores, incluindo a jornada de trabalho, inscrição obrigatória no FGTS, entre outros. Matheus procura seu escritório com intenção de ajuizar uma reclamação trabalhista objetivando o recebimento desses direitos. QUESTÃO: A eventual reclamação de Matheus será julgada procedente ou improcedente?

6 Trabalhador doméstico. Art. 1º da Lei 5.859/72 0,15 FGTS facultativo 0,40 Convenção não foi ratificada pelo Brasil 0,70 4-) Dr. Aristóteles, ingressa com reclamação trabalhista em favor de Jadson, contratado para exercer atividades de movimentação de mercadorias em geral, atividade regulada pela Lei /2009, pleiteando exclusivamente adicional de insalubridade por trabalhar todo o tempo exposto aos raios solares a céu aberto. QUESTÃO: Poderá o magistrado julgar procedente a reclamação trabalhista, condenando a reclamada ao pagamento do adicional pleiteado e, também, em honorários advocatícios? Avulso - relação de trabalho 0,25 Procedência ao pedido de honorários (0,25) súmula 219, III, TST (0,25) 0,50 Atividades a céu aberto não gera adicional de insalubridade (0,25) OJ 173 SDI 1 TST (0,25) 0,50

Documentos relacionados

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBORIÚ SC

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE CAMBORIÚ SC ALDAIR, nacionalidade, estado civil, frentista, portador da Cédula de Identidade RG nº, inscrito no CPF nº, portador da CTPS nº, inscrito