A RELIGIÃO NA OBRA DE JUNG: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DO HOMEM MODERNO

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1 A RELIGIÃO NA OBRA DE JUNG: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DO HOMEM MODERNO Vinícius Romagnolli Rodrigues Gomes UEM-PR viniciusromagnolli3@hotmail.com Resumo: A problemática religiosa ocupa um lugar central na obra do psicólogo C. G. Jung; sendo que quase todos os seus escritos tratam do fenômeno religioso. O homem moderno sente, cada vez mais, falta de apoio nas confissões religiosas tradicionais; sendo que reina atualmente uma grande incerteza no tocante a assuntos religiosos. Neste artigo objetivamos a partir da revisão e discussão bibliográfica, analisar as contribuições de Jung e sua psicologia analítica no que diz respeito à temática religiosa e suas implicações na vida do homem moderno, bem como no processo de individuação; conceito central da teoria junguiana. PALAVRAS-CHAVE: Jung, Religião, Individuação. JUNG E RELIGIÃO As manifestações religiosas e simbólicas sempre despertaram interesse e curiosidade entre os homens, Carl Gustav Jung ( ), filho de um pastor protestante, teve sua a atenção despertada por tais fenômenos e através de uma observação cuidadosa e atenta da análise destas representações na mente humana ele pôde reconhecer as manifestações coletivas que embasam as mais diversas religiões como conteúdos arquetípicos da alma. A problemática religiosa ocupa um lugar central na obra de C. G. Jung; sendo que quase todos os seus escritos, especialmente os dos últimos anos, tratam do fenômeno religioso. Jung entende por religião "uma acurada e conscienciosa observação daquilo que Rudolf Otto chamou de numinoso"¹, isto é, uma existência ou um efeito dinâmico não causado por um ato arbitrário. Pelo contrário, o efeito se apodera e domina o sujeito humano, sendo este mais sua vítima do que seu criador. Qualquer que seja a sua causa, o numinoso constitui uma condição do sujeito, e é independente de sua vontade. De qualquer modo, a doutrina religiosa mostra-nos invariavelmente e em toda a parte que esta condição deve estar ligada a uma causa externa ao indivíduo. Jung via a religiosidade como uma função natural e inerente à psique, chegando a considerá-la um instinto, um fenômeno genuíno. A religião era vista mais como uma atitude da

2 mente do que qualquer credo, sendo este uma forma codificada da experiência religiosa original. Jung via a religião como uma atitude do espírito humano, a qual poderíamos qualificar como uma consideração e observação cuidadosas de certos fatores dinâmicos como: espíritos, demônios, deuses, leis, idéias, ideais, ou qualquer outra denominação dada pelo homem a tais fatores; sendo que a experiência teria lhe mostrado como poderosos, perigosos ou mesmo úteis, para merecerem respeitosa consideração e para serem piedosamente adorados e amados. Esta definição vale para todas as formas de religião, inclusive para as primitivas, o que demonstra a atitude respeitosa e tolerante de Jung em relação às religiões não-cristãs. Um grande mérito de Jung é o de haver reconhecido as representações primordiais coletivas que estão na base das diversas formas de religião, como conteúdos arquétipos da alma humana. O homem moderno sente, cada vez mais, falta de apoio nas confissões religiosas tradicionais, sendo que reina atualmente uma grande incerteza no tocante a assuntos religiosos. A perspectiva desenvolvida por Jung permite-nos uma compreensão mais profunda dos valores tradicionais e confere um novo sentido às formas cristalizadas e esclerosadas. O ESVAZIAMENTO DO SIMBOLISMO RELIGIOSO Jung apontava com preocupação para o fenômeno do século XX, no qual os repositórios coletivos do simbolismo religioso estão fracos e quase ausentes. Os ritos, símbolos e dogmas congregaram durante séculos a energia psíquica do indivíduo e das nações; já no nosso século o que vemos é a ausência do contato diário com o significado de ser que ocupa o centro da vida, isso representa em última análise uma perda de contato com nossas raízes e com a vida simbólica que elas sustentam. De acordo com Jung toda energia que não é mais canalizada aos repertórios religiosos refluíram para a psique humana com efeitos desastrosos; tal energia assume formas negativas ao ser privada do seu escoadouro adequado, ou seja, na experiência religiosa. Esta energia desorientada pode levar à neurose ou à psicose, ou ainda pode levar a sociedade a cometer todos os tipos de horrores, tais como genocídios (holocausto), fundamentalismos religiosos, políticos e sexuais, os quais nos aprisionam em certezas inflexíveis. Para Jung, vivemos abandonados e distantes das águas revigorantes da experiência religiosa, limitando-nos a rotinas monótonas, sem alegria e significado, sentimo-nos atualmente 2

3 acometidos por uma doença mortificadora que nos torna incapazes de tomar medidas contra o crime e a doença mental. Todo esse sofrimento na visão junguiana poderia ser atribuído ao fracasso em garantir uma ligação confiável com a realidade psíquica que a religião supria no passado. A partir disso, pode-se dizer que o objetivo da psicologia analítica de Jung seria o de restabelecer a ligação com as verdades contidas nos símbolos religiosos, encontrando equivalentes em nossa própria experiência psíquica, uma vez que nossa psique (parte da psique coletiva) é um meio pelo qual podemos sentir o divino. A nossa experiência imediata do divino chega até nós por meio de sonhos, sintomas e fantasias; certamente as pessoas não deixaram de sonhar, fantasiar ou de apresentar sintomas, porém se outrora as experiências reveladoras de Deus estavam inseridas nas principais tradições religiosas (sendo traduzidas a partir de rituais e doutrinas familiares aceitas), em nosso tempo esses sistemas de crença perderam sua força para muitos, pois para estes os símbolos religiosos já não funcionam de forma eficaz como comunicadores da presença divina. Assim sendo, precisamos cada vez mais enfrentar sozinhos a explosão de estranheza divina na forma que esta assumir. O CONCEITO DO SI-MESMO Na concepção de Jung, o Si-mesmo é a força ordenadora do inconsciente e existe em nós como uma predisposição a ser orientada em torno de um centro, uma imagem primordial; tal quais todos os arquétipos, o Si-mesmo parte das camadas mais profundas do nosso inconsciente coletivo para indicar que eles ultrapassam nossa existência pessoal. O Si-mesmo possui vida própria e independente, não sendo totalmente consciente ou inconsciente. Sendo o eixo em tordo do qual tudo gira, o Si-mesmo é sentido como fonte de vida da psique, se relacionando com nosso centro de consciência no Ego, assim se permanecermos inconsciente ou nos opusermos aos sinais enviados pelo Si-mesmo, sentiremos tal processo como destruidor do Ego, esmagando nossos planos e propósitos. Ego e Si-mesmo falam línguas diferentes, logo, sempre perdura uma lacuna entre eles; enquanto aquele é conhecido, pessoal e faz uso de sentimentos e palavras, este é desconhecido, impessoal e faz uso de instintos, afetos e imagens. O ego diz respeito ao sentimento de 3

4 pertinência à comunidade, enquanto o Si-mesmo fala de um sentimento de pertencer aos tempos. A fusão do Ego e o do Si-mesmo só se dá segundo Jung, na doença. Para o autor a lacuna entre ego e Si-mesmo se reconhecida e aceita se transforma num espaço de diálogo entre os mundos, sendo que passamos a sentir a conexão ocorrendo entre nós, pois é neste espaço que descobrimos nossas imagens de Deus. Para Jung o inconsciente não é Deus em si, mas é o meio pelo qual Deus fala, ou seja, Deus comunica-se conosco por meio de imagens do inconsciente, bem como por meio do testemunho de acontecimentos históricos, de outras pessoas, das escrituras e comunidades religiosas. RELIGIÃO NA PERSPECTIVA JUNGUIANA Para Jung todas as religiões são válidas, visto que todas recolhem e conservam imagens simbólicas advindas do inconsciente, elaborando-as em seus dogmas e, assim, realizando conexões com as estruturas básicas da vida psíquica. "As organizações ou sistemas são símbolos que capacitam o homem a estabelecer uma posição espiritual que se contrapõe à natureza instintiva original, uma atitude cultural em face da mera instintividade. Esta tem sido a função de todas as religiões."² Jung via a religião exatamente com a função de ligar o consciente a fatores inconscientes importantes. Para Jung, a libido que constrói imagens religiosas, representa o laço que nos liga à nossa origem; o autor acreditava que a grande função da religião era evitar dissociações neuróticas da psique, o que se consegue através do autoconhecimento, do embate entre o Ego e o Self, entre a realidade física e a psíquica. Ele pontuava que a causa de inúmeras neuroses está principalmente no fato de as necessidades religiosas da alma não serem mais levadas a sério. Jung considera que os dogmas e credos religiosos colocam-se em contraste com as experiências imediatas e nos oferecem formas de acomodar nossas experiências individuais dos acontecimentos numinosos. Religio e religiere significam para Jung que devemos unir nossa experiência individual de volta ao domínio da tradição religiosa, o que nos protegeria de uma explosão muito grande do Todo-Poderoso, oferecendo-nos repertórios de suavização dos símbolos coletivos da humanidade. 4

5 Nossa experiência numinosa compartilhada nos insere na comunidade da qual dependemos para assimilar o que quer a experiência represente. Nossas experiências do divino revitalizam a tradição; e ao contribuir com nossas experiências pessoais do transpessoal, levamos nosso inconsciente a fluir junto com o de todas as outras pessoas e nos unimos nas tentativas do inconsciente de criar uma nova base de vida comum. Jung vê a religião como algo inevitável, tendo o significado de que devemos como indivíduos voltar a unir-nos com experiências numinosas fundamentais que marcam nossas vidas, pois o esquecimento de tais experiências nos expõe ao risco da insanidade. Nessa mesma linha de pensamento, o autor fala de um instinto religioso que consiste em sermos dotados e conscientes da relação com a deidade; assim sendo se este instinto for reprimido podemos adoecer. A energia que nosso instinto pela religião traz deve ir para algum lugar, sendo que se ela não for dirigida ao supremo, pode tornar-se maníaca ou convertida em ídolos; logo, quando o deus não é reconhecido, desenvolve-se a mania do ego e desta provém a doença. Esse instinto religioso do qual Jung nos fala desempenharia ainda uma função social, sendo que nossa ligação com o transcendente nos impediria de sermos dragados pelos movimentos de massa. A autoridade transpessoal tem para Jung a importância de nos oferecer uma referência fora da família, dos costumes de classe, das práticas culturais e até mesmo do alcance dos governos totalitários; dando-nos forças quando necessário para fazer frente às pressões das coletividades em nome de nossa fé. O que vemos na atualidade, porém é algo totalmente diferente disso, como os fundamentalismos e guerras, que numa perspectiva junguiana podem ser compreendidos como um desrespeito ao próximo (outro/ e a nós mesmos). A conexão com o divino nos levaria a sentir uma força de união, passando a respeitar nosso vizinho e nós mesmos. Assim sendo, parte da solução consistiria em criar coragem suficiente para arriscar mais uma vez a experiência imediata do numinoso. RELIGIÃO E INDIVIDUAÇÃO Em nossa experiência do numinoso sentimos seu efeito sobre o Ego na medida em que somos conclamados por algo além de nós mesmos a nos tornarmos tudo de nós mesmos; sentimos o Si-mesmo chamando-nos para fora da identificação inconsciente com as convenções 5

6 sociais (persona), forçando-nos a reconhecer partes de nós que preferíamos negar (contato com nossa sombra), partes que nos confrontam com o mal. Essa transformação em nós mesmos significa abarcar o que é oposto a nós, reivindicando como parte de nós um ponto de partida diferente de nossa identidade consciente que aparece em símbolos, em nossos sonhos ou figuras do sexo oposto (animus e anima). O chamado para aventura de experimentar e integrar em um todo vibrante todas as nossas partes amplia nossa identidade, tornando-nos mais vividamente os indivíduos singulares que somos; vemos então que para Jung individualizar-se implica estar com outros seres humanos, logo, é algo diferente de individualismo. Uma ressalva faz-se necessária; Jung também coloca o princípio de individuação (a ação que se opõe à instintividade) como instinto. Esse paradoxo é explicado ao afirmar-se que o princípio espiritual também é um instinto. O reconhecimento do Si-mesmo muda segundo Jung, nosso foco do privado para o comum; do coletivo no individual, do universal ao idiossincrático. A tarefa de individuação nos faz apreciar o mundo a nossa volta com interesse e gratidão renovados, pois vemos que nos são oferecidos objetos para descobrir e libertar nossa personalidade; passamos assim a entender que somos objetos com os quais os outros criam e desenvolvem suas vidas. É, pois, a partir do processo de individuação que reconhecemos o quanto precisamos uns dos outros para realizar a tarefa de enfrentar nossas sombras e para responder ao chamado do Si-mesmo ³. Numa sociedade cada vez mais narcisista esse processo se mostra ausente e seu resgate necessário. RELIGIÃO E ARQUÉTIPOS Jung se utiliza do termo arquétipo para designar a forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar; modelos inatos que servem de matriz para o desenvolvimento da psique. Para Jung essas imagens primordiais se originam de uma repetição constante de uma mesma experiência durante gerações e tendem a produzir a repetição e elaboração dessas mesmas experiências em cada geração. Jung propõe a idéia de que nascemos com uma carga instintiva (que poderia se chamar de animal ou natural), mas também com todas as diferenciações dos instintos, históricas e hereditárias, tal como a condição espiritual que é constituída, em essência, pelos arquétipos e expressos através de símbolos. Portanto, os instintos são tomados enquanto causa, ou início, 6

7 porém há também uma contraparte dada pela carga hereditária, que se manifesta nos conceitos de arquétipo e espírito. O indivíduo nasce com a cultura em si, como pré-estrutura arquetípica, mas não em forma atualizada, pois os arquétipos necessitam do preenchimento da experiência individual. Ocorre então uma síntese entre a carga arquetípica que o indivíduo traz e suas vivências individuais (as quais por sua vez dependem tanto de fatores individuais quanto culturais e históricos). Jung define arquétipo como imagem de nosso instinto de Si-mesmo, sendo que este tem um pólo instintual e outro espiritual; o instinto é baseado no corpo que dá origem a energia vital; todo arquétipo tem uma faceta espiritual que explica a qualidade das experiências numinosas dos seres humanos. Quando nos entregamos ao diálogo entre o ego e o Si-mesmo conhecemos imagens arquetípicas que habitam nossos corpos, os quais adquirem novas posturas e atitudes de aceitação. Passamos assim, a sentir que vivemos em nossa forma finita em contato com algo infinito. Há, além, verdades psíquicas que não podem ser recusadas, mesmo sendo de difícil explicação. Todas as religiões vêm do mesmo solo: o inconsciente. Não há "revelação", nem deus, nem transcendente; há somente arquétipos, recém-brotados do "mesmo solo materno em que, outrora, se formaram, sem exceção, todos os sistemas filosófico-religiosos."4 IMAGENS DE DEUS E A FUNÇÃO TRANSCENDENTE Diante do mundo em que vivemos e com os inúmeros acontecimentos terríveis que nos acometem, uma pergunta que se faz recorrente é como pode haver um Deus justo e piedoso?. Jung responde tal pergunta colocando o mal diretamente em Deus; por sua natureza complexa, Deus contém segundo Jung, seu próprio aspecto sombrio. O autor considera a figura de Cristo como o símbolo do Si-mesmo mais completo que conhecemos na história humana, porém diferentemente de nós, Cristo não tem pecado. Jung vê Deus como bom e mal, nesse sentido, servimos a Deus aceitando os elementos opositores em nós mesmos (consciente/inconsciente; ego/sombra; logos/mythos; corpo/espírito; persona/anima/animus, etc.). Ao lutarmos pela integração dos opostos, personificamos a luta de Deus. O diálogo entre os opostos permite segundo Jung, que cada lado fale e que haja uma tolerância entre os pontos de vista opostos; a psique teria assim uma função de superar a oposição 7

8 por meio de um terceiro ponto de vista que inclui a essência de cada uma das perspectivas conflitantes e ao mesmo tempo combina-as em um novo símbolo. Para que possamos viver plena e eticamente devemos nos envolver nesse processo. A função transcendente é para Jung o processo mediante o qual o novo acontece em nós; é um empreendimento dispendioso, pois sentimos nosso ego perdendo contato com pontos de referência seguros. Para atingir a preciosa capacidade do ego de refletir à criação deste novo, devemos, portanto renunciar às certezas das quais dependemos por tanto tempo. Assim sendo, a atitude religiosa envolve sacrifício; um sacrifício das exigências egóicas sem expectativa de compensação e em função da reivindicação mais elevada, a do Si-mesmo. O que vemos nas sociedades atuais são pessoas cada vez mais determinadas e influenciadas pelo lado externo em detrimento do interno ; em oposição a isso Jung (que relata em sua vida ter vivido os elementos internos como determinantes e não o inverso) busca a integração desse par de opostos, pois é a partir desse diálogo entre ego e Si-mesmo que nos tornamos verdadeiramente quem somos. Deve-se ressaltar que Jung utilizava os termos "Deus" ou "divindades" no contexto simbólico, sendo que ambos se encontram como tais muito além do alcance humano e revelam-se a nós como imagens psíquicas, isto é, como símbolos. Assim sendo, as pessoas realizam os ritos porque "No rito estão próximas de Deus; são até mesmo divinas."5. De acordo com Jung, todos os psicólogos que estudem os fenômenos religiosos devem abster-se de considerar como verdadeiro somente o que apresentar-se como um dado físico visto não ser este seu único critério de veracidade. O RESGATE DO SAGRADO Jung menciona a importância da religiosidade para o ser humano, ao afirmar a partir de sua experiência clínica, que metade de seus pacientes adoecia porque haviam perdido o controle do significado da vida. Todos, em última instância, estavam doentes por ter perdido aquilo que uma religião viva sempre deu em todos os tempos a seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria. Isto, não dependeria absolutamente de adesão a um credo particular ou de tornar-se membro de uma igreja. A cura significaria antes, 8

9 uma revificação da ligação com o transcendente, o qual traz a capacidade de caminhar rumo ao nosso destino, em vez de sermos arrastados pela neurose. É o contato com os "mistérios" de cada religião que fala diretamente e simbolicamente com o nosso inconsciente, satisfazendo nossa religiosidade. Diante disso e a partir dos pressupostos teóricos da teoria junguiana, em especial os conceitos de religião e individuação, que podemos compreender a temática religiosa, tal qual concebida na obra de Jung e as implicações dessa teoria na prática, ou seja, na vida do homem moderno, bem como em seu processo de individuação. Por fim, vemos a partir da obra de Jung que o autoconhecimento de cada indivíduo, bem como a volta do ser humano às suas origens, ao seu próprio ser e à sua verdade individual e social, são o começo da cura da cegueira que domina o mundo de hoje. O nosso interesse pelo problema da alma humana é apenas um sintoma dessa volta instintiva ao Si-mesmo. Notas ¹JUNG, C.G Psicologia e Religião. Petrópolis: Vozes ²JUNG, C.G A Vida Simbólica. Petrópolis: Vozes. V.XVIII/ ³YOUNG-EISENDRATH, Polly; DAWSON, Terence. Manual de Cambridge para Estudos Jungianos. Porto Alegre: Artmed, JUNG, Carl G. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, JUNG, Carl G. O Homem e seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

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