Apresentação. Multidisciplinaridade e pluralidade de abordagens - procedimento necessário nos estudos de gênero e educação

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1 Apresentação Multidisciplinaridade e pluralidade de abordagens - procedimento necessário nos estudos de gênero e educação Problematizar as relações de gênero é uma questão de democracia. Festejamos os 20 anos da Constituição de 1988, tida por todos nós como carta-cidadã, pela sua intenção de inclusão de novos sujeitos brasileiros e pela tentativa de barrar todos os tipos de preconceitos. A questão de gênero ainda é um tema que movimenta a tod@s interessad@s em igualdade de oportunidades, em equidade, e em tratamento igual sem hierarquias. Não estamos questionando a eficácia da Carta-Cidadã, mas atestando que somente a lei não muda uma cultura. Ela serve como um alerta, como um instrumento de garantia aos cidadãos, mas as mentalidades teimam em permanecer as mesmas por muito tempo. Atacar as desigualdades nas relações entre o feminino e o masculino é uma tarefa que movimenta lugares historicamente responsáveis pela manutenção e reprodução das desigualdades. Não somente as relações de poder entre os dois sexos, como também o consentimento feminino que naturaliza a subordinação de um dos pares sexuais. O consentimento feminino tem sido decisivo na manutenção dos lugares e das relações sociais entre homens e mulheres. Questionar a naturalização dos lugares sociais e sexuais é tarefa primeira para quem se preocupa com uma sociedade mais justa e mais humana. Esse olhar de suspeita coloca em dúvida a essencialização contida nas explicações que tomam as diferenças na anatomia e/ou na biologia para justificar as múltiplas desigualdades vividas por homens e mulheres na sociedade. Após o célebre texto de Joan Scott, Gênero: uma categoria útil de análise histórica, a maioria das pesquisadoras se deu conta de que mulheres e homens são produto de seu meio social, que o gênero é um elemento constitutivo das relações sociais, é uma forma primeira de dar significado às relações de poder. É também de Scott a definição clara e precisa de gênero como categoria relacional: Por gênero me refiro ao discurso da diferença dos sexos. Ele não se relaciona simplesmente às idéias, mas também às instituições, às estruturas, às práticas cotidianas como aos rituais, e tudo o que constitui as relações sociais. O discurso é o instrumento de entrada na ordem do mundo, mesmo não sendo anterior à organização social, é dela inseparável. Segue-se, então, que o gênero é a orga- La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 13 n. 2 jul./dez

2 nização social da diferença sexual. Ele não reflete a realidade biológica primeira, mas ele constrói o sentido desta realidade. A diferença sexual não é a causa originária da qual a organização social poderia derivar; ela é antes, uma estrutura móvel que deve ser analisada nos seus diferentes contextos históricos. 1 Se a análise, numa perspectiva de gênero, privilegia as construções sociais, culturais e linguísticas que se constituem em torno do masculino e do feminino e os processos que têm sido utilizados para diferenciá-los, trabalhar com relações de gênero nos permite entender as relações sociais de uma maneira mais ampla e generosa, incorporando os sujeitos masculinos e femininos na história, mas também encarando a história como um relato de poder em que o feminino foi secularmente subsumido pelo discurso do sujeito universal. No campo da educação a problemática de gênero não se reduz às questões de acesso ao ensino e ao desempenho escolar. A história das desigualdades entre os sexos, marcada pelos discursos que foram considerados verdadeiros mediante relações de saber e poder, sempre foi aceita sem indagações pela escola, lugar por excelência da marcação sexual. Se não entendermos as relações de gênero como construção cultural e histórica, que através da representação se corporificam, como explicar que meninos e meninas colocados no mundo por uma mulher sejam educados em seus primeiros anos de vida por mulheres mães, avós, cuidadoras e também são mulheres a grande maioria das professoras do Ensino Fundamental, tenham concepções tão preconceituosas em relação aos dois sexos? Desta maneira, a família e a escola têm se apresentado como um lugar privilegiado de construção e manutenção de signos, e por este motivo poderão ser também lugares de possíveis transformações. É dentro da família e da escola, em especial, que poderemos dar início à formação de homens e mulheres igualitários. Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), através do Tema Transversal Orientação Sexual, é uma iniciativa louvável que tenta introduzir no Ensino Fundamental a discussão das relações de gênero. Mas de nada adiantam iniciativas públicas se nós não nos modificarmos, se não pensarmos diferente do que pensávamos. Por este motivo fazer uma desconstrução do que é ser homem e ser mulher através dos tempos, nos cursos de formação de professores, tanto em Pedagogia como nas licenciaturas em geral, e na formação continuada de professores poderá ser uma ferramenta útil de transformações sociais. A proposta da disciplina Currículo, Gênero e Poder, do Mestrado em Educação do UNILASALLE, tem como finalidade primordial uma interrogação acerca das noções de verdade que até então nos guiaram, suspeitar das essências, da naturalização dos sujeitos, dando acento à pluralidade de interpretações. Nossas subjetividades são colonizadas, construídas para aceitar somente aquilo que é igual, 1 SCOTT, Joan W. La citoyenne paradoxale. Les feministes françaises et les droits de l homme. Paris: Albin Michel, 1998, p. 15. Tradução livre. 8 La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 13 n. 2 jul./dez. 2008

3 homogêneo. Nesse processo não há lugar para a diversidade e a alteridade. De uma maneira sutil, monta-se, através de práticas discursivas e práticas não discursivas, da representação, o consentimento a face perversa da relação entre os gêneros. Pierre Bourdieu, ao analisar uma obra sobre a história das mulheres, tristemente atesta que não é possível essa história se não se reconstruir os olhos das mulheres porque, diz ele, a visão feminina é uma visão dominada, que não vê a si própria. 2 Como se ver pelos seus olhos? Como saber de si sem que o outro lhe diga, docemente, quem és? Abrir os discursos, tentar detectar a história dos discursos pode ser uma alternativa à percepção de si mesmo. O modo mais eficiente para desconstruir algo que parece evidente, sempre dado, imutável, é demonstrar como esse algo se produziu, como foi construído. Ao se admitir o caráter de construção que a história possui, inclusive o papel de homens e mulheres na sociedade, é possível criar o que Michel Foucault chamou de fraturas do presente pois, se algo não foi sempre assim, nada determina que assim se conserve. A desconstrução no que tange às relações de gênero permite conhecer os processos históricos em que foram forjados o feminino e o masculino. Num primeiro momento, a disciplina foi oferecida de forma partilhada com a maioria dos professores do Programa de Pós-Graduação, fazendo sua inserção nas questões de gênero, analisando suas relações com o meio ambiente, a filosofia, a teologia, a tecnologia, a literatura, o envelhecimento, sexualidade etc. Além dos professores do mestrado, participaram alguns colegas do UNILASALLE, também estudiosos das questões de gênero. Como resultado desta disciplina, que foi fecunda e prazerosa, apresentamos este Dossiê Gênero 10 trabalhos que foram selecionados pela qualidade acadêmica e pela diversidade de abordagens em sua relação com a problemática proposta. Carlos Roberto Martins, professor surdo, conceitua termos como ser surdo e comunidade surda em seu artigo A mulher surda na comunidade dos surdos. Tenta demonstrar que a língua de sinais não é a única característica da comunidade dos surdos, a comunidade também possui diferenças não apenas a língua, mas as questões de gênero estão fortemente ligadas à vida cotidiana de surdos e surdas. A mulher surda é duplamente oprimida por ser mulher e ser surda. O autor argumenta que não dá para essencializar a comunidade surda, pois ela não é homogênea. Não existe uma identidade surda, mas uma diversidade de surdos na comunidade dos surdos. Este instigante texto demonstra que as relações de poder são acionadas por surdos e surdas cotidianamente. Claudius Jardel Soares relaciona gênero e a problemática ambiental, assim como a produção de materiais literários e paradidáticos sobre o tema, no texto Gênero e a crise ambiental. Descreve que, a partir do final da década de 1980, a 2 BOURDIEU, Pierre. As mulheres e a história. Lisboa: Dom Quixote, 1995, p. 59. La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 13 n. 2 jul./dez

4 10 abordagem gênero e meio ambiente começou a fazer parte da agenda política de organizações internacionais pela impossibilidade de imaginar-se o futuro sem a presença ativa das mulheres na sociedade. Segundo ele, gênero e meio ambiente é um assunto que afeta a todos os seres humanos e que está relacionado com a nossa continuidade no planeta Terra. O movimento ecológico e a questão de gênero reivindicam direitos de sujeitos novos, novos modelos de civilização e de desenvolvimento. Essa nova maneira de enxergar o planeta nos mostra que são necessárias novas formas de equilíbrio, reciprocidade e harmonia entre homens e mulheres e as outras espécies da natureza. As mulheres e a filosofia é o texto resultante da pesquisa instigante de Clemildo Anacleto da Silva: Gostaria de apresentar e comentar sobre uma mulher chamada Hiparquia (alguns também escrevem Hipácia) e sua atuação como filósofa, começa ele. Farei esta apresentação a partir de sua própria fala. Não vou dar voz a Hiparquia, vou reproduzir e comentar a sua própria fala, continua. Sabemos que a filosofia é masculina; que o saber e a ciência, historicamente, foram prerrogativas dos homens, por isso a beleza deste texto que fala das cartas de Hiparquia, filósofa cínica. Segundo Clemildo, só temos o testemunho de uma mulher, no entanto, isso não significa que fosse a única, e mesmo que fosse a sua contribuição levou muitos homens a pensar ou repensar seu modo de vida. Não vamos encontrá-la falando, ou melhor, poucas vezes ela se manifesta. Na maioria das vezes alguém está falando por ela. Em apenas uma carta podemos constatar sua fala. Hiparquia rompeu o destino feminino da sociedade de sua época. É uma pena que sabemos tão pouco dela. Chico Buarque de Holanda, um dos mais queridos e respeitados compositores brasileiros, cantou muito sobre a alma feminina, sobre o lugar destinado pela história às mulheres. Entre essas composições destaca-se Mulheres de Atenas, talvez a mais inteligente constatação das relações de poder entre os gêneros. Foi a partir desta música que Edna das Graças Martins Pereira, psicóloga, montou seu texto Poder da escrita no feminino. Segundo ela, a mulher foi criada numa sociedade patriarcal e machista, onde o poder se apresenta como um fetiche na figura masculina. Como construímos nossos pensamentos, como aprendemos a compreender e a resolver problemas? Será que nossos desejos são apenas uma construção psíquica ou estamos inseridos num tempo social em que a indústria produz em larga escala a subjetividade?, questiona ela em seu texto. Um dos caminhos seria a interdisciplinaridade, como forma de nos proteger do engessamento de conceitos pré-fabricados pela ciência e pela cultura. Acompanhando relatos através de sua experiência clínica como psicóloga, se depara com mulheres que ainda sentem-se capturadas e angustiadas pelos valores sociais impostos, e de como ainda são iguais dentro da diversidade feminina, não ficando muito a dever às Mulheres de Atenas. Edson Luis Kurylak, em O jogo infantil e a construção do gênero, estabelece a relação entre os jogos lúdicos escolares e os papéis sociais de meninos e meninas. La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 13 n. 2 jul./dez. 2008

5 Segundo o autor, o jogo infantil deve ser levado a sério. O brincar espontâneo, singelo, é carregado de sentidos e também constrói sentidos nas relações entre os gêneros. A realidade muda e os brinquedos também. Mas nos lembra o autor, apropriadamente, que não devemos esquecer que quem decide o mundo infantil ainda é o mundo adulto. A criança só vai brincar com objetos decididos pelos adultos, ou seja, previamente estruturados dentro do seu contexto social. A escola, segundo ele, não tem clareza sobre as relações de gênero, pois em muitas delas ainda existem filas de meninos e fila de meninas e os(as) próprios(as) educadores(as) são os(as) que estabelecem ordens de poder definidas pelo homem. Em Gênero e poder, Élio Valandro reivindica um novo paradigma ao conhecimento que incorpore homens e mulheres com igualdade. Esse novo paradigma, segundo ele, deve estimular um processo de desconstrução das relações de gêneros, antes embasadas na supremacia dos homens para contemplar a complementaridade e respeito às diferenças, em que seja preservado o direito de participação igualitária salvaguardando a autonomia e liberdade das mulheres. O autor faz um histórico do saber entre os gêneros, percorrendo a Idade Antiga, a Idade Média, Moderna e Contemporânea, para concluir que hoje percebem-se avanços significativos, uma vez que as mulheres estão indo à luta e não aceitam mais a condição de anonimato e submissão. Por outro lado, o autor utiliza exemplos do cotidiano para demonstrar que ainda persiste a violência contra as mulheres. Magali Saquete Lima Moraes, em Falando de gênero, constrói um texto que vai do particular ao geral, e vice-versa, dizendo-se particularmente tocada pelas questões de gênero. Passa pelo gênero, pelas demais categorias sociais tão excludentes e segregadoras, como classe e raça, anunciando a crise da masculinidade, entretanto alertando: não me parece que o homem tenha de enfrentar grandes dificuldades em se apropriar de papéis que sempre foram predominantemente femininos, pois continuam ocupando lugares de prestígio e mantendo status. Finaliza o criativo texto destacando o percurso de homens e mulheres fora de lugar ; gaúchos e gaúchas que não tiveram medo de ser diferentes, que escaparam das convenções sociais e alcançaram sucesso. Dizer a palavra! Deixar dizer a palavra como forma de apoderar meninas e mulheres. Esta é proposta de Maria Eloá Gehlen, advogada e pedagoga, em seu texto intitulado Educar as meninas para a ousadia para dizer a palavra para dizer o seu direito de mulher-cidadã. Além de dizer a palavra, a autora defende que para serem cidadãs as meninas devem tomar conhecimento da legislação no que tange aos seus direitos. Esse conhecimento é necessário para que se evitem as agressões sofridas por mulheres e meninas, a violência doméstica e o incesto, assim como saber onde recorrer, a quem se dirigir, onde procurar os seus direitos como cidadã e anunciar a sua voz. Maria Eloá traz o relato de duas decisões, processos julgados nos tribunais brasileiros sobre o tema; defende que a escola é o lugar privilegiado de apoderamento do feminino. Não dá mais para pensar que a violência é algo natural, pois é sempre uma agressão e deve ser denunciada como tal. La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 13 n. 2 jul./dez

6 Marlon Luis Lucchini, em seu artigo Diferença, desigualdade e gênero na escola: menino joga bola e menina brinca de casinha, aborda o tema da influência do gênero nas brincadeiras e jogos livres durante as aulas e/ou nos recreios, no contexto atual da escola. Ao observar o cotidiano dos alunos e das alunas, através do exemplo das brincadeiras livres da hora do recreio ou nas aulas, em uma escola de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, verificou que não existe brincadeira de menino ou de menina. A diferenciação é apenas uma construção social e cultural. Os meninos, em geral, jogam futebol, ao ar livre. As meninas brincam de casinha. Verificou também que algumas professoras reforçam, mesmo que inconscientemente, a separação das crianças por sexo. Escreve Marlon: Certo dia um menino declarou que, segundo a sua professora, as meninas que ficam muito perto dos meninos são assanhadas. Outros depoimentos confirmam o preconceito em relação à mulher que joga futebol. Os meninos dispõem de todo o pátio ou quadra, onde correm, lutam, jogam, competem; às meninas basta um pequeno espaço, de preferência à sombra, onde se sintam estimuladas a conversar ou, no máximo, a pular corda e jogar queimada. Sugere o autor que os(as) educadores(as) estejam atentos aos rituais escolares para não se perpetuar a desigualdade entre os sexos. Tatiane Ávila Loges, em Exclusão escolar e gênero, realiza uma análise da exclusão escolar a partir da perspectiva do gênero. Parte de uma pesquisa realizada numa escola de Educação Fundamental, em Porto Alegre, com seis alunos com 2 anos de defasagem escolar. Para o embasamento teórico da pesquisa, ela se utiliza do conceito de capital cultural de Pierre Bourdieu, na tentativa de compreender como as relações sociais se reproduzem através da herança familiar e escolar, influenciando a representação dos modelos estabelecidos pelo discurso, com o intuito de fazer uma leitura crítica da estrutura escolar. Para o estudo do fenômeno da exclusão, observa como é feita a aquisição dos mitos, valores e preconceitos referentes às representações socialmente construídas quanto às identidades feminina e masculina, utilizando o ambiente linguístico. O processo de exclusão gera no aluno a introjeção do papel que a escola lhe atribui, conforme a avaliação dos professores acerca do processo escolar, não levando em conta o processo de socialização familiar do aluno. Na opinião de Tatiane, uma das principais causas da exclusão são as relações de gênero, influenciadas pela bagagem cultural dos alunos e professores. Segundo ela, trabalhar com as relações de gênero permitenos repensar os modelos normativos sobre homem e mulher. Desejo a tod@s uma excelente leitura do Dossiê Gênero, que contribua para que tenhamos um novo olhar sobre as relações de gênero na escola e ao mesmo tempo que avaliemos nossos discursos e nossas práticas cotidianas, assim como nosso suave consentimento. Ana Maria Colling Professora da disciplina Currículo, Gênero e Poder Mestrado em Educação do UNILASALLE 12 La Salle - Revista de Educação, Ciência e Cultura v. 13 n. 2 jul./dez. 2008

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