DIREITO AGRÁRIO. Imóvel Rural: Critério da Destinação

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1 DIREITO AGRÁRIO Na aula passada, compreendemos o objeto de estudo do Direito Agrário e entendemos que toda e qualquer ocupação, posse e propriedade deve atender ao comando constitucional e legal de respeitar a função social. Neste momento, o nosso estudo enfocará o imóvel rural, suas características e suas implicações (ocupação, posse e propriedade da terra). 1) IMÓVEL RURAL Imóvel Rural: Critério da Destinação Os imóveis são bens que o Direito Civil sempre tutelou. Vamos recordar as definições deste ramo do Direito: Os bens imóveis, segundo preleciona Clóvis Beviláqua, são aqueles que não podem ser removidos de um lugar para outro sem destruição, sem alteração de sua substância. imóveis por sua natureza: o solo, a superfície, o subsolo e o espaço aéreo. Os acessórios e adjacências naturais, as árvores e os frutos pendentes (ainda não colhidos). As JAZIDAS, os RECURSOS MINERAIS e HIDRÁULICOS, conforme determina a Constituição Federal em seu art. 176 são propriedade DISTINTA do solo para exploração, lavra, estando a União autorizada a conceder ou autorizar seu 1

2 aproveitamento no interesse nacional. O dono da terra tem direito à participação no fruto da lavra. imóveis por acessão física artificial: acessão compreende o acréscimo ou aderência 1 de uma coisa a outra. Bem imóvel por acessão física ou artificial é o produzido pelo homem que se incorpora ao solo. Ex. construção, concreto armado, plantação, ponte, viaduto. imóveis por determinação legal: são aqueles que o artigo 80 do Código Civil entende como IMÓVEIS para fins legais (direitos reais sobre imóveis, direito à sucessão aberta e outros). Os imóveis podem ser urbanos ou rurais. No estudo do nosso Direito Agrário é o Estatuto da Terra que define o que é imóvel rural: Art. 4º Para os efeitos desta Lei, definem-se: I - "Imóvel Rural", o prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a sua localização que se destina à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agro-industrial, quer através de planos públicos de valorização, quer através de iniciativa privada; Portanto, independente da localização do bem, quando se trata de direito agrário, o critério para o enquadramento do imóvel na categoria de rural é a sua destinação, a finalidade para qual ele é utilizado e aproveitado. Não importa se o trabalhador também reside na mesma área. A teoria da destinação foi a aceita na caracterização do imóvel como rural, para o Estatuto da Terra. São, então, características do imóvel rural: 1. ser prédio rústico ( ager ou praedium rusticum do direito romano), que são as propriedades, edificações e benfeitorias nas quais podem ser acomodados animais, cultivadas as lavouras, realizados os depósitos de bens, maquinários e toda espécie de material empregado no campo. 2. ser área contínua, não importa se há algum acidente geográfico ou construção (uma ponte, um rio, uma depressão, uma estrada, etc.), se a destinação e o 1 DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado. Op Cit p

3 proveito econômico da porção de terra integram a propriedade ela é tida como contínua. 3. independente da localização: qualquer que seja a zona de inserção da propriedade (urbana ou rural); 4. ter destinação para explorar agricultura, pecuária ou produção agro-industrial. Importante é enfatizar que a teoria da localização para enquadramento do imóvel como rural ou urbano existe. Mas ela é critério para cobrança de impostos. IMPOSTO TERRITORIAL RURAL e a Localização do Imóvel. Diz o art. 29 do Código Tributário Nacional: O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município. A lei municipal determina quais propriedades integram sua zona urbana e quais estão alheias a esta denominação. As propriedades que, portanto, permanecem na circunscrição rural do município podem gerar a tributação, pela União, do ITR (Imposto Territorial Rural). Evidente que há imóveis que estão na zona urbana do município e exploram uma horta, uma granja, etc. Neste caso, o imóvel cadastrado como rural pagará o ITR. A lei federal que regula o ITR é a Lei 9.393/1996: Do Fato Gerador do ITR Definição Art. 1º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. 3

4 1º O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida a propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município. 3º O imóvel que pertencer a mais de um município deverá ser enquadrado no município onde fique a sede do imóvel e, se esta não existir, será enquadrado no município onde se localize a maior parte do imóvel. A imunidade deste imposto exclui a cobrança sobre a pequena propriedade rural, cujo titular possua apenas aquela pequena gleba para si e para sua família, visando sua sobrevivência, sua exploração (art. 3 o ): Imunidade Art. 2º Nos termos do art. 153, 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a : I ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município. Por isso a utilização da expressão pequena gleba rural está descrita na lei, e é definida, caso a caso, de acordo com a região do país onde o imóvel rural está localizado. A utilização racional do imóvel rural é também relevante para o ITR. As alíquotas são progressivas e incidem se o imóvel cumpre ou não a função social da propriedade. Quanto mais afastado o uso racional e social da propriedade, maior é alíquota do imposto. Superadas as questões da teoria da destinação e da localização do imóvel rural importa conhecermos outros termos importantes para o direito agrário. 4

5 A Propriedade Familiar (Módulo Rural) e o Dimensionamento da Terra A propriedade rural pode ser medida, mensurada. Desde o Direito Romano esta prática era comum. No Brasil, o dimensionamento da terra foi uma preocupação concretizada a partir da Lei da Terra (Lei 605, de 1850) e hoje está prevista no Estatuto da Terra: Art. 4 o. II - "Propriedade Familiar", o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com a ajuda de terceiros; III - "Módulo Rural", a área fixada nos termos do inciso anterior; O módulo rural é uma medida ou unidade agrícola padrão, que serve de ponto de referência para a fixação da dimensão econômica dos imóveis rurais (Maria Helena Diniz). O módulo rural contém elementos que o identificam. Primeiramente, ele é um instituto do Direito Agrário que visa medir uma certa área rural, delimitar a porção de terra. Pode ser aferido de acordo com a região do Brasil em que está inserida a terra e com a exploração econômica ali empregada (daí ser variável o módulo rural). O critério legal para sua delimitação considera a mão de obra usada para exploração da área, ou seja, deve ser suficiente para o agricultor e sua família 2 serem absorvidos no uso da terra com vistas a sobreviverem (pelo menos em um salário mínimo), permitindo, ainda o progresso social e econômico. O módulo rural permite verificar se a área a ser explorada é economicamente viável. Existem mais de 200 regiões (consideradas pelo INCRA) que agrupam diferentes características regionais, permitindo exploração: hortigranjeira, de lavoura temporária (plantações por estações), de lavoura permanente, pecuária e florestal. 2 Números dos institutos de pesquisa consideram que a família brasileira é composta, em média, por quatro pessoas. Este mesmo número que foi considerado para a atribuição de trabalho pelo conjunto familiar. 5

6 O interessado faz o cadastro de seu imóvel rural junto ao INCRA para que lhe seja estabelecido o módulo rural de seu imóvel (a delimitação é específica para o imóvel cadastrado). Wellington Pacheco Barros 3 nos fornece exemplo de quantificação do módulo rural: Antonio Pinto é proprietário de um imóvel de 300 hectares, na região de Cruz Alta, Rio Grande do Sul, onde apenas 250 hectares são aproveitados em sua agricultura exclusiva do trigosoja. Quantos módulos possui a propriedade de Antonio Pinto? Através de estudos realizados pelo INCRA na região de Cruz Alta, ficou estabelecido que essa região onde se situa a propriedade de Antonio Pinto é a B2, e que seu tipo de exploração é a de lavoura temporária; logo, o módulo ideal é de 25 hectares. No exemplo, a propriedade tem 10 módulos rurais (250 de área aproveitável, dividida por 25 do módulo ideal padrão). O Princípio Da Indivisibilidade A propriedade familiar (módulo rural) obedece ao princípio da indivisibilidade (cada módulo rural é indivisível). Esta posição é fruto da nossa herança greco-romana, conforme explica a doutrina: A propriedade familiar era indivisível e diz-nos Aristóteles que em Tebas havia leis que prescreviam duma maneira absoluta que o número dos lotes de terra permanecesse imutável, o que certamente excluía a 3 BARROS, Wellington Pacheco. Op. Cit. p

7 partilha e divisão entre e irmãos. É a indivisão do patrimônio uma espécie de direito de progenitura (cf Fustel de Coulanges, Cidade antiga, cit., p. 125). Coisa parecida se observa no art. 65 da Lei n , quando a divisão reduz a propriedade em um minifúndio. Em nota, observa Fustel de Coulanges que a antiga língua latina conservou um vestígio desta indivisão, que por muito fraco que seja, merece, contudo, ser consignado. Chamava-se sors um lote de terra (nosso atual módulo) de domínio duma família: sors patrimonium significat. A palavra consortes dizia-se daqueles que entre todos possuíam um só lote de terra e viviam no mesmo domínio. Ora, a antiga língua designava por esta palavra os irmãos e mesmo parentes num grau mais afastado: testemunho dum tempo em que o patrimônio e a família eram indivisíveis. (Silvia Opitz 4 ). Na nossa realidade atual, a impossibilidade de dividir imóveis rurais em certas circunstâncias levou a lides e controvérsias crescentes entre condôminos. O próprio Estatuto da Terra já reconhecia que uma área podia ser inferior àquela delimitada como propriedade familiar, tendo a conseqüência de o pedaço ocupado não ser adequado ou suficiente para sobrevivência do grupo social ali inserido (minifúndio - art. 4 o. IV). Tudo isso fez o legislador adotar a aprovação de dois institutos: FMP (fração mínima do parcelamento) e o Módulo Fiscal (art. 65 do E.T.). A fração mínima do parcelamento (FMP) é a menor área em que um imóvel rural pode ser desmembrado em um determinado município. Corresponde ao módulo de exploração hortigranjeira das respectivas Zonas Típicas de Módulo - ZTM A, B, C e D. Ao ser parcelado o imóvel rural, para fins de transmissão a qualquer título, a área remanescente não poderá ser inferior a FMP (art. 8 o da Lei 5.868/72), sendo a Zona Típica de Módulo (ZTM) a região delimitada (respeitado o módulo rural), agrupada por características ecológicas e econômicas homogêneas, baseada na divisão microrregional do IBGE Microrregiões Geográficas - MRG, considerando as influências demográficas e econômicas de grandes centros urbanos: 4 Opitz, Silvia C.B. Op. Cit. p

8 Art. 8º - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do Art. 65 da Lei número 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum imóvel rural poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de parcelamento fixado no 1º deste artigo, prevalecendo a de menor área. 1º - A fração mínima de parcelamento será: a) o módulo correspondente à exploração hortigranjeira das respectivas zonas típicas, para os Municípios das capitais dos Estados; b) o módulo correspondente às culturas permanentes para os demais Municípios situados nas zonas típicas A, B e C; c) o módulo correspondente à pecuária para os demais Municípios situados na zona típica D. 2º - Em Instrução Especial aprovada pelo Ministro da Agricultura, o INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou em parte, cujas condições demográficas e sócio-econômicas o aconselhem, a fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos Estados. (Lei 5868/72) Art. 65. O imóvel rural não é divisível em áreas de dimensão inferior à constitutiva do módulo de propriedade rural. (Regulamento) 1 Em caso de sucessão causa mortis e nas partilhas judiciais ou amigáveis, não se poderão dividir imóveis em áreas inferiores às da dimensão do módulo de propriedade rural. 2º Os herdeiros ou os legatários, que adquirirem por sucessão o domínio de imóveis rurais, não poderão dividi-los em outros de dimensão inferior ao módulo de propriedade rural. 3º No caso de um ou mais herdeiros ou legatários desejar explorar as terras assim havidas, o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária poderá prover no sentido de o requerente ou requerentes obterem financiamentos que lhes facultem o numerário para indenizar os demais condôminos. 4 O financiamento referido no parágrafo anterior só poderá ser concedido mediante prova de que o requerente não possui recursos para adquirir o respectivo lote. 5 o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos parcelamentos de imóveis rurais em dimensão inferior à do módulo, fixada pelo órgão fundiário federal, quando promovidos pelo Poder Público, em programas oficiais de apoio à atividade agrícola familiar, cujos beneficiários sejam agricultores que não possuam outro imóvel rural ou urbano. (Incluído pela Lei nº , de 2007). 6 o Nenhum imóvel rural adquirido na forma do 5 o deste artigo poderá ser desmembrado ou dividido. (Incluído pela Lei nº , de 2007). 8

9 Estatuto da Terra As modalidades do módulo rural podem, então, ser entendidas, como leciona Maria Helena Diniz, como: a) módulo da região, determinado com base na delimitação de zonas típicas, tendo em vista o potencial demográfico de cada uma delas; b) módulo da propriedade ou do imóvel, muito usado quando o imóvel explora várias culturas, representando medidas em hectares de área agricultável, para os diversos tipos de exploração; c) módulo do proprietário, para exprimir a média ponderada dos módulos correspondentes aos vários imóveis do mesmo proprietário, dividida pela área total de cada imóvel. O Módulo Fiscal A jurisprudência adotou a Lei 8.629/93, art. 4 o para designação de pequena propriedade e para delimitar benefícios a produtores, agricultores, assentados em reforma agrária, comunidades rurícolas, entre outros ocupantes: Art. 4º Para os efeitos desta lei, conceituam-se: I - Imóvel Rural - o prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agro-industrial; II - Pequena Propriedade - o imóvel rural: a) de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais; Lei 8.629/93 Art. 3 o Para os efeitos desta Lei, considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; II - utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; 9

10 III - tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendimento; IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. Lei /06 Verifica-se que o termo legal utilizado é o MÓDULO FISCAL, ou seja, a medida expressa em hectares, que é pré-determinada, mas fixa para cada município, graças ao: tipo de exploração predominante no município, a renda obtida pelos trabalhadores rurais com esta exploração e as peculiaridades da região (em função da renda ou da área utilizada), inclusive caracteres da propriedade familiar. Distingue-se o Módulo Rural do Fiscal. O módulo rural é calculado para cada imóvel rural em separado, e sua área reflete o tipo de exploração predominante no imóvel rural, segundo sua região de localização. Já o Módulo Fiscal é estabelecido para cada município, e procura refletir a área mediana dos Módulos Rurais dos imóveis rurais do município. (conceituação disponível em: -e-a-diferenca-entre-modulo-rural-e-modulo-fiscal&catid=52:faqincra&itemid=83). CLASSIFICAÇÃO DO IMÓVEL RURAL A doutrina e a lei classificam o imóvel rural em: a) "Minifúndio", o imóvel rural cuja área e possibilidades de exploração econômica são inferiores às da propriedade familiar corresponde ao módulo fiscal; Silvia Opitz enfatiza que tal propriedade pela sua pequenez, não garante toda a atividade do conjunto familiar, de modo a lhe propiciar os meios de sobrevivência e um certo progresso econômico, assim o minifúndio deve desaparecer ou pela venda, ou pela desapropriação, ou pela agregação a outro prédio, para dar 10

11 lugar ao prédio rústico ideal representado pelo chamado módulo rural. b) Pequena Propriedade, Propriedade Familiar ou Módulo Rural, corresponde ao imóvel que, direta e pessoalmente, é explorado pelo agricultor e sua família, e que lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com a ajuda de terceiros. Varia de 1 a 4 módulos fiscais (Lei 8.629/93, art. 4 o, inciso II). O título do bem é conferido a membro da família e a propriedade é por força da CF considerada impenhorável e insuscetível de desapropriação para fins de reforma agrária. c) Média Propriedade corresponde ao imóvel rural de área compreendida entre 4 a 15 módulos fiscais (art. 4 o, inciso III da Lei 8.629/93). Estas áreas também são insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária, desde que o seu proprietário não possua outra propriedade rural. d) "Latifúndio" é o imóvel rural que: exceda a dimensão máxima fixada de 600 vezes o módulo 5 ou 600 vezes a área me dia dos imóveis rurais na respectiva zona, tendo-se em vista as condições ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim a que se destine latifúndio por extensão ou por dimensão; não excedendo o limite referido(600 vezes), e tendo área igual ou superior à dimensão do módulo de propriedade rural, seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja deficiente ou inadequadamente explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito de empresa rural latifúndio por exploração; A Lei não considera como latifúndio: o imóvel rural, qualquer que seja a sua dimensão, cujas características recomendem, sob o ponto de vista técnico e econômico, a exploração florestal racionalmente realizada, mediante planejamento adequado; o imóvel rural, ainda que de domínio particular, cujo objeto de preservação florestal ou de outros recursos naturais haja sido reconhecido para fins de tombamento, pelo órgão competente da administração pública; Imóvel rural com utilização adequada, ou seja, aquele que faz uso: dos recursos naturais disponíveis e da exploração com respeito à vocação natural da terra, de modo a manter o potencial produtivo da propriedade. Imóvel rural que não ultrapasse o limite legal e tenha uso racional e adequado; Imóvel rural que seja enquadrado como empresa rural. 5 Estatuto da Terra - Art. 46, 1 o, letra b - limites máximos permitidos de áreas dos imóveis rurais: não excederão a seiscentas vezes o módulo médio da propriedade rural nem a seiscentas vezes a área média dos imóveis rurais, na respectiva zona. 11

12 Observações: O latifúndio é desestimulado uma vez que pode sofrer a desapropriação e receber tributação específica, como expressamente coloca o E.T. : Art. 49. As normas gerais para a fixação do imposto sobre a propriedade territorial rural obedecerão a critérios de progressividade e regressividade, levando-se em conta os seguintes fatores: I - o valor da terra nua; II - a área do imóvel rural; III - o grau de utilização da terra na exploração agrícola, pecuária e florestal; IV - o grau de eficiência obtido nas diferentes explorações; V - a área total, no País, do conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário. Não se confunde latifúndio com "Empresa Rural". e) Empresa Rural - é o empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento econômico da região em que se situe e que explore área mínima agricultável do imóvel segundo padrões fixados, pública e previamente, pelo Poder Executivo (equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas naturais e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias). É, então, a forma com que o agricultor (como pessoa física ou por meio de pessoa jurídica) reúne as características de produtor, organizando a terra, o capital e o trabalho para a obtenção de lucro. 2) OCUPAÇÃO, POSSE E PROPRIEDADE DA TERRA A ocupação da terra, conforme estudamos, foi realizada a partir da descoberta do Brasil, com estímulo à utilização de terras da Coroa, mediante contraprestações específicas (regime de capitanias, sesmarias, etc.). O cenário brasileiro, hoje, revela que a ocupação foi decorrência de uma série de períodos históricos em que o povoamento do país foi sendo realizado, de forma desorganizada e paulatina, com sacrifício e conflitos (entre trabalhadores rurais, proprietários de terras, destruição do meio ambiente, etc.). 12

13 O intuito do Estatuto da Terra foi disciplinar a situação de ocupação de terras. Este diploma legal expressou que colonização é toda a atividade oficial ou particular, que se destine a promover o aproveitamento econômico da terra, pela sua divisão em propriedade familiar ou através de Cooperativas (art. 4 o, IX). A doutrina defende que colonizar envolve abrir novos pólos de exploração, com ênfase no setor econômico, sem descuidar do fator humano (Wellington Pacheco Barros). A Colonização pode ser: OFICIAL E.T. arts. 55 e segs.: Art. 55. Na colonização oficial, o Poder Público tomará a iniciativa de recrutar e selecionar pessoas ou famílias, dentro ou fora do território nacional, reunindo-as em núcleos agrícolas ou agro-industriais, podendo encarregar-se de seu transporte, recepção, hospedagem e encaminhamento, até a sua colocação e integração nos respectivos núcleos. Este tipo de colonização foi formulado para se realizar em terras já incorporadas ao Patrimônio Público (e que venham a sê-lo), ou seja, em áreas ociosas ou de aproveitamento inadequado; próximas a grandes centros urbanos e de mercados de fácil acesso, tendo em vista os problemas de abastecimento; regiões de êxodo, em locais de fácil acesso e comunicação, de acordo com os planos nacionais e regionais de vias de transporte; de colonização predominantemente estrangeira, tendo em mira facilitar o processo de interculturação e áreas de desbravamento ao longo dos eixos viários, para ampliar a fronteira econômica do país. Todavia, este tipo de colonização não foi realmente frutífero por abandono do governo, em grande parte dos casos, de famílias em locais inóspitos e sem acesso a meios de transporte, comunicação, infra-estrutura para sobrevivência. A terra acabava a ser incorporada novamente aos grandes proprietários locais. 13

14 PARTICULAR E.T. arts. 60 e segs.: Art. 60. Para os efeitos desta Lei, consideram-se empresas particulares de colonização as pessoas físicas, nacionais ou estrangeiras, residentes ou domiciliadas no Brasil, ou jurídicas, constituídas e sediadas no País, que tiverem por finalidade executar programa de valorização de área ou distribuição de terras. A colonização particular obteve maior resultado por exigir lucro e produtividade dos idealizadores, com projetos técnicos de conservação do meio ambiente, da infra-estrutura da área, fiscalização pelo INCRA, abertura de estradas de acesso e de penetração à área a ser colonizada; divisão dos lotes, respeito às vertentes de modo a todos os lotes possuírem água própria ou comum; manutenção de uma reserva florestal nos vértices dos espigões e nas nascentes; prestação de assistência médica e técnica aos adquirentes de lotes e aos membros de suas famílias; fomento da produção de uma determinada cultura agrícola já predominante na região ou ecologicamente aconselhada pelos técnicos do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária ou do Ministério da Agricultura; entrega de documentação legalizada e em ordem aos adquirentes de lotes. Outra questão importante, quando se trata do imóvel rural, é a POSSE. Posse agrária, para o prof. Antonio José de Mattos Neto, é o exercício direto, contínuo, racional e pacífico de atividades agrárias desempenhadas em gleba de terra rural capaz de dar condições suficientes e necessárias ao seu uso econômico, gerando ao possuidor um poder jurídico de natureza real definitiva com amplas repercussões no Direito, tendo em vista o seu progresso e bem-estar econômico e social. A figura do possuidor foi destacada, uma vez que a posse possibilita a aquisição da propriedade da terra, quando cumprir requisitos específicos. Isto porque, na figura da posse agrária são exigidos, além da ocupação da terra: a exploração da atividade tipicamente rural, uso adequado e racional da terra, respeitando o meio ambiente e as relações de trabalho. 14

15 Conforme delimita a Constituição, portanto, a posse agrária também está submetida à função social. São elementos que caracterizam esta posse: a prática de atividades agrárias sobre o imóvel rural, exercida direta, pessoal e imediatamente pelo(s) titular (es) da posse, principalmente sobre terras públicas ou devolutas, a fim de que possa ser regularizada. O Estatuto da Terra (art. 97) explicita: Art. 97. Quanto aos legítimos possuidores de terras devolutas federais, observar-se-á o seguinte: I - o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária promoverá a discriminação das áreas ocupadas por posseiros, para a progressiva regularização de suas condições de uso e posse da terra, providenciando, nos casos e condições previstos nesta Lei, a emissão dos títulos de domínio; II - todo o trabalhador agrícola que, à data da presente Lei, tiver ocupado, por um ano, terras devolutas, terá preferência para adquirir um lote da dimensão do módulo de propriedade rural, que for estabelecido para a região, obedecidas as prescrições da lei. A propriedade da terra é outro ponto especial no estudo do direito agrário. Sabemos que a propriedade é o direito real que uma pessoa tem de, em conformidade com a lei, usar, gozar e dispor de um bem (móvel ou imóvel, corpóreo e incorpóreo), e de reivindicá-lo de quem injustamente o detenha (Maria Helena Diniz). Ela é o mais completo dos direitos subjetivos, razão pela qual é possível afirmar que, dentro do sistema de apropriação de riqueza em que vivemos, a propriedade representa a espinha dorsal do direito privado, pois o conflito de interesses entre os homens, que o ordenamento jurídico procura disciplinar, manifesta-se, na quase generalidade dos casos, na disputa sobre bens (Silvio Rodrigues). A propriedade também apresenta elementos constitutivos. São eles: a) uso jus utendi : possibilita ao proprietário utilizar o bem, de acordo com a sua vontade, nos termos da lei. b) gozo jus fruendi : possibilita ao proprietário arrecadar os frutos (também as rendas, os juros, etc.) obtidos com a exploração econômica do bem. c) disposição jus abutendi/ jus disponendi : possibilita ao proprietário dispor da coisa, vendendo-a, doando-a, alienando-a, etc. 15

16 d) reivindicação jus reivindicatio / rei vindicato : o proprietário tem direito de reaver a coisa do poder de quem ilegalmente a detenha, alicerçado em seu direito de domínio sobre o bem. No direito agrário, a propriedade pode ser adquirida originariamente com o instituto do usucapião através da posse direta, pessoal e ininterrupta. Este modo de aquisição é caracterizado pelo fato de que não há vínculo jurídico entre o proprietário anterior e o atual e se justifica pelo exercício da posse agrária (utilização econômica do imóvel rural pelo posseiro, através de trabalho) em área alienável. A doutrina o denomina de usucapião constitucional, especial rural ou pro labore: Art Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinqüenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade. Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Constituição Federal Aponta a doutrina que não é por ser inculta a terra particular que o usucapião especial vai recair; necessário se torna que essa propriedade rural tenha incorporado a si o trabalho do agricultor, que este a tenha tornado produtiva e que nela tenho sua morada com sua família, célula mater, por excelência da sociedade. A finalidade da lei é tornar uma realidade a propriedade familiar, consistente no imóvel rural, como tal definido no art. 4 o do ET, não superior a 50 hectares, que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva a força de trabalho, garantindo0lhes a subsistência e o progresso social e econômico (Opitz, Silvia). Não podem ser objeto de usucapião, nos termos do art. 3 o. da Lei 6.969/1981: Art. 3º - A usucapião especial não ocorrerá nas áreas indispensáveis à segurança nacional, nas terras habitadas por silvícolas, nem nas áreas de interesse ecológico, consideradas como tais as reservas biológicas ou florestais e os parques nacionais, estaduais ou municipais, assim declarados pelo Poder Executivo, assegurada aos atuais ocupantes a preferência para assentamento em outras regiões, pelo órgão competente. 16

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