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1 Filosofia Geral Prof. Fábio Shecaira fabioshecaira.wikispaces.com

2 Introdução Questões da aula de hoje: O que é a filosofia? Qual é a sua utilidade? Qual é o seu método?

3 Introdução Etimologicamente, filosofia significa amor pelo saber. Nesse sentido, todo intelectual é um filósofo. Ph.D. D. Phil.

4 Introdução Sentido mais estreito e atual de filosofia : Disciplina que reflete sobre aquilo que outras disciplinas tomam como pressuposto.

5 Introdução Juristas típicos estudam o conteúdo do direito e discutem como aplicá-lo a casos concretos. O que diz o CP acerca do aborto? Como se aplica o CP ao caso do anencéfalo? O que diz o CC sobre biografias não autorizadas?

6 Introdução Filósofos do direito dão um passo atrás e perguntam: O que é o direito? Por que é que os Códigos fazem parte dele? Temos a obrigação de obedecer os Códigos em todos os casos?

7 Introdução A: A interrupção da gravidez é permitida em caso de anencefalia B: Como você sabe disso? A: Há uma resolução do CFM que assim determina. B: Quem deu esse tipo de autoridade ao CFM?

8 Introdução A: Há legislação federal que o autoriza para regular assuntos relativos à ética médica. B: Mas a interrupção da gravidez não é regulada pelo CP? A: Sim, mas o CP não proíbe a interrupção desse tipo de gravidez. B: O CP não proíbe o aborto?

9 Introdução A: Sim, mas o STF determinou que não é aborto a interrupção da gestação do anencéfalo. B: Quem deu essa autoridade ao STF? A: A Constituição! Ela admite o controle de constitucionalidade pelo judiciário. B: E de onde vem a autoridade da CF?

10 Introdução Por que questionar pressupostos? Por que fazer filosofia? Qual é a utilidade da filosofia?

11 Introdução Três respostas: 1. A filosofia inspira humildade intelectual. 2. Quem estuda filosofia argumenta melhor.

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13 Introdução 3. A filosofia tem implicações práticas que nem sempre são percebidas. Ex: De onde vem a autoridade da CF?

14 Introdução Método em filosofia? Método científico x método matemático

15 Introdução Ciências naturais e sociais são empíricas. > Baseiam-se na experiência, na observação de fenômenos naturais e sociais. > Predomina o raciocínio indutivo.

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17 Introdução Ciências matemáticas não são empíricas. > Não se baseiam na experiência, mas no raciocínio abstrato. > Usam uma linguagem especial. > Predomina o raciocínio dedutivo.

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19 Introdução E a filosofia? > Não faz experimentos. > Mas também não ignora as descobertas científicas.

20 Introdução > Não usa símbolos especiais. (À exceção da lógica formal.) > Mas usa, sempre que possível, o raciocínio dedutivo.

21 Introdução Sto. Anselmo: 1. Deus é o ser mais perfeito que há. Ele tem todos os atributos positivos que se pode ter. 2. A existência é um atributo positivo, isto é, um ser que não existe é inferior a um ser que existe. Logo, 3. Deus existe.

22 Introdução São Tomás de Aquino: 1. O universo exibe ordem e harmonia. 2. A ordem e a harmonia são produtos de alguma mente inteligente. Logo, 3. O universo é produto de uma mente inteligente.

23 Introdução Principais ramos da filosofia. > Filosofia prática: trata de como devemos agir, como devemos tratar os outros. > Filosofia teórica: trata de questões que não têm consequências diretas para a nossa ação.

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25 Revisão > O que é a filosofia? Disciplina que reflete sobre os pressupostos de outras disciplinas > Qual é o método da filosofia? > Qual é a utilidade da filosofia? > Os ramos da filosofia

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27 Ponto 2: Lógica (ou teoria da argumentação) Texto: Salmon, Cap. 1 e início do Cap. 2 Questões: 1. Qual é a diferença entre contexto de descoberta e contexto de justificação? 2. Qual é a diferença entre um argumento dedutivo e um argumento indutivo?

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29 Lógica Lógica formal (simbólica, matemática) x Lógica informal

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31 Lógica Argumentar é oferecer razões ou evidências em defesa de uma conclusão normalmente com o objetivo de convencer um interlocutor.

32 A distinção é feita em função do tipo de conclusão defendida.

33 Lógica Argumentação teórica: feita em defesa de conclusões teóricas. Também ditas descritivas ou fáticas. Ex: chove lá fora; morreram 6 milhões no Holocausto; o universo está em expansão; o mordomo matou patrão.

34 Lógica Argumentação prática: feita em defesa de conclusões práticas. Também chamadas prescritivas, normativas. Ex: é melhor levar um guarda-chuva; devemos reduzir as emissões de CO2; o racismo é deplorável; o mordomo deve ser punido com pena de prisão.

35 Lógica Padronização de argumentos 1. O universo exibe ordem e harmonia. 2. A ordem e a harmonia são produtos de alguma mente inteligente. Logo, 3. O universo é produto de uma mente inteligente.

36 Lógica Numa de suas aventuras, Sherlock Holmes encontra um velho chapéu de feltro. Embora não conheça o proprietário, Holmes conta a Watson muita coisa a seu respeito afirmando, por exemplo, que se trata de um intelectual. O Dr. Watson, como de hábito, pede que Holmes o esclareça.

37 Lógica À guisa de resposta, Holmes coloca o chapéu sobre a cabeça. O chapéu resvala pela sua testa até apoiar-se no seu nariz. É uma questão de volume, diz Holmes. Um homem com uma cabeça tão grande deve ter algo dentro dela.

38 Lógica Padronização do argumento de Holmes: 1. Há um chapéu grande que tem algum dono 2. Donos de grandes chapéus são cabeçudos 3. Pessoas cabeçudas têm cérebros grandes 4. Pessoas com cérebros grandes são intelectuais Logo, 5. O proprietário do chapéu é um intelectual

39 Lógica 1 a 4 são premissas 5 é a conclusão

40 Lógica Diz um cientista : Realizei um experimento rigoroso com ratos no nosso laboratório para determinar os efeitos de uma nova substância que promete combater a queda de cabelos. Verifiquei que a substância provoca nos ratos alguns efeitos indesejáveis, como a significativa perda de peso.

41 Lógica Homens e mulheres ainda não foram tratados com essa subtância, mas temo que também sofram perda de peso. Afinal, o organismo humano costuma reagir a substâncias dessa natureza da mesma maneira que o organismo dos ratos. Os ratos não são mais sensíveis do que nós a essas drogas. Sua aparente fragilidade é enganosa.

42 Lógica 1. Ratos perdem peso quando tratados com a substância X, contra a queda de cabelos. 2. Humanos têm reações fisiológicas similares às dos ratos quando usam substâncias desse tipo. Logo, 3. Há risco de que humanos percam peso se tratados com X.

43 Lógica Argumento simples x Argumento composto

44 Lógica Argumento simples Premissa(s) Logo, Conclusão

45 Lógica Argumento composto: conjunto de argumentos simples relacionados Argumento composto convergente x Argumento composto encadeado

46 Lógica Há pelo menos duas razões para crer que estudar direito é uma boa ideia: o bacharel em direito tem muitas oportunidades de emprego e o bacharel em direito goza de prestígio social.

47 Lógica 1. O bacharel em direito tem muitas oportunidades de emprego 2. O bacharel em direito goza de prestígio social Logo, 3. Estudar direito é uma boa ideia

48 Lógica

49 Lógica Argumento composto encadeado. Premissa(s) Logo, Conclusão Logo, Conclusão

50 Lógica Comidas gordurosas fazem mal à saúde e, portanto, devem ser evitadas. Feijoada é gordurosa; logo, devemos evitá-la.

51 Lógica 1. Comidas gordurosas fazem mal à saude Logo, 2. Devemos evitar comidas gordurosas 3. Feijoada é uma comida gordurosa Logo, 4. Devemos evitar feijoada.

52 Lógica Argumentos dedutivos x Argumentos indutivos

53 Lógica É dedutivamente válido o argumento que satifaz esta condição: > Se as premissas forem verdadeiras então a conclusão necessariamente será verdadeira.

54 Lógica Todo homem é mortal Sócrates é homem Socrátes é mortal Quem mata deve ser preso João matou João deve ser preso

55 Lógica Todo homem é mortal César é mortal César é homem

56 Lógica Do geral para o particular? Se Holmes mora em Londres, então Holmes mora na Inglaterra Holmes mora em Londres Holmes mora na Inglaterra Ou é quarta ou é terça Não é terça É quarta

57 Lógica As premissas e a conclusão precisam ser verdadeiras para que um argumento seja dedutivamente válido? Todo homem é cego Sócrates é homem Socrátes é cego

58 Lógica É indutivamente válido (ou forte) o argumento que satisfaz esta condição: > Se as premissas forem verdadeiras então a conclusão provavelmente será verdadeira.

59 Lógica Todos os cisnes observados até hoje são brancos Todos os cisnes são brancos Ratos de laborário não reagem bem a X Humanos são fisiologicamente parecidos com ratos de laboratório Humanos não reagirão bem a X

60 Lógica Do particular para o geral? Galos têm cantado todos os dias Amanhã o meu galo cantará

61 Lógica Premissas e conclusão precisam ser verdadeiras para que o argumento seja indutivamente forte? Galos têm cantado o hino todos os dias Amanhã o meu galo cantará o hino nacional

62 Lógica Falácias Argumentos logicamente incorretos que tendem a convencer as pessoas.

63 Lógica Falácia genética Erro que consiste em aludir a elementos do contexto de descoberta como se pertencessem ao contexto de justificação.

64 Ramanujan ( )

65

66 Ramanujan acreditava piamente nas dicas matemáticas da deusa de Namakal. Logo, As teorias de Ramanujan não merecem crédito. Dr. Wakefield teve sua pesquisa financiada por advogados que processavam fabricantes de vacinas. Logo, A tese de Wakefield não merece crédito.

67 Lógica Falácia naturalista Erro que consiste em derivar uma conclusão prática de premissas teóricas.

68 Lógica Os brasileiros acreditam que o aborto é errado. Logo, O aborto deve ser proibido. Meu pai prometeu que me levaria ao cinema. Logo, Meu pai deve me levar ao cinema.

69 Aula 2 Revisão > Argumentação ato de oferecer razões em defesa de uma conclusão (teórica ou prática) > Padronização de argumentos > Argumentos simples e compostos > Validade dedutiva x validade indutiva > Falácias (genética e naturalista)

70 Próximo ponto (3): Conhecimento e ceticismo. Texto: pdf no site. Questões: 1. Quais são os três tipos de conhecimento, segundo Oliva? 2. Quais são as três condições para a obtenção de conhecimento proposicional, de acordo com a teoria tradicional?

71

72 Conhecimento & ceticismo Três tipos de conhecimento: Milena sabe tocar piano bem. Nino conhece Campos do Jordão. Angela sabe que Campos do Jordão fica no estado de São Paulo.

73 Conhecimento & ceticismo Definição tradicional de conhecimento proposicional: Crença verdadeira e justificada

74 Conhecimento & ceticismo Crença (x desejo, gosto, preferência...) Verdadeira = correspondente aos fatos Justificada = autoevidente ou baseada em um bom argumento

75 Conhecimento & ceticismo Todo solteiro não é casado. (Frase autoevidente ou analítica ) Há mais solteiros do que casados no Brasil. As pessoas não devem se manter solteiras. (Frases sintéticas )

76 Conhecimento & ceticismo Quando é possível dizer que uma crença (que não é autoevidente) está justificada? Deve haver algum bom argumento (dedutivo ou indutivo) que possa ser dado em sua defesa.

77 Conhecimento & ceticismo Observações: 1. Uma crença injustificada pode ser verdadeira; 2. Uma crença justificada pode ser falsa.

78 Conhecimento & ceticismo Ex: O júri só sabe que o réu cometeu homicídio se: (i) o júri acredita que o reú cometeu homicídio; (ii) o réu realmente cometeu homicídio; (iii) o júri formou a crença (i) depois de analisar provas com cuidado.

79 Conhecimento & ceticismo Objeções à definição tradicional? Edmund Gettier (1963).

80 Questão de prova (2014.2) Você, que gosta muito de tênis, chega em casa, liga a TV e vê o Gustavo Kuerten erguendo a taça do Aberto da França. Isso acontece em 2001, no dia em que de fato Guga conquistou o campeonato. Mas Guga também conquistou o Aberto da França em Você nem imagina, mas o vídeo a que está assistindo é um "replay" de Guga acaba der vencer em 2001, mas, no exato momento em que você liga a TV para ver o resultado da partida, a emissora está transmitindo a conquista do ano anterior. Mantendo em mente a definição tradicional de conhecimento, você pode dizer que sabe ou que tem conhecimento de que Guga acaba de ser campeão em 2001? Explique.

81 Conhecimento & ceticismo Ser cético em relação a um assunto é afirmar que não se tem conhecimento acerca dele é dizer que falta pelo menos um dos três elementos: crença ou verdade ou justificação.

82 Revisão > Conhecimento = crença verdadeira e justificada > Ser cético = negar que se tem conhecimento acerca de um dado assunto

83 Próximo ponto (4): Ética I - Introdução. Leitura obrigatória - Nagel, Cap. 7 - Rachels, Cap. 4, pp Perguntas: 1. Normas morais são universais? 2. É preciso apelar a Deus para fundamentar nossas crenças morais?

84 Conhecimento

85

86 Ética I: introdução Ética sociológica (estuda as opiniões dos diversos grupos sociais sobre o certo e o errado) x Ética filosófica ou filosofia moral (estuda o que é certo e errado)

87 Ética I: introdução Essa distinção é criticada por aqueles que acreditam no relativismo ético (RE). RE: o que é certo ou errado depende das opiniões de cada grupo social.

88 Ética I: introdução Dois problemas que afetam o RE: 1. Como delimitar os grupos? 2. Os grupos não podem errar? O relativista comete falácias naturalistas. O grupo X pensa que o aborto é errado Logo No grupo X, o aborto é errado

89 Pessoas próximas merecem tratamento especial? Devemos renunciar ao luxo para fazer caridade? Podemos explorar os animais? O aborto é permissível? E a barriga de aluguel? É imoral o uso de drogas ilícitas? Devo votar em um partido de esquerda ou direita? etc.

90 Ética I: introdução Ceticismo ético ( relativismo ético) Afirma que não é possível saber o que é certo ou errado.

91 Ética I: introdução 3 tipos de ceticismo ético: > Não temos crenças morais; temos preferências morais subjetivas. > Temos crenças morais, mas elas nunca são verdadeiras. > Não conseguimos justificar nossas crenças morais.

92 Ética I: introdução Teoria do comando (ou mandamento) divino (TCD) Certo é o que Deus comanda; errado é o que ele proíbe.

93 Ética I: introdução Duas maneiras de entender TCD: (i) Condutas certas são certas porque Deus as comanda. (ii) Só Deus sabe o que é certo e comanda sempre o que é certo.

94 Ética I: introdução Neste curso, vamos nos concentrar na possibilidade de justificação secular de crenças morais.

95 Ética I: introdução João: Abortos são imorais, a menos que a gestante corra risco imediato de vida. Maria: O aborto é imoral mesmo quando a gravidez resulta de ato violento, como estupro? João: Ainda que o estupro seja condenável, o direito do feto à vida é mais importante do que o fato de que a vida do feto tem origem em um ato violento.

96 Ética I: introdução Maria: Bom, imagine que você tenha sido sequestrado e sedado, e que tenha acordado ao lado de um famoso violinista. Seus rins estão filtrando o sangue dele. Você pode separar-se, mas isso o mataria. Para salvá-lo precisa manterse conectado até que um doador apareça, o que pode levar meses. Você acha que pode abandonar o violinista?

97 Ética I: introdução João: Acho que sim. Maria: Então, sendo coerente, você deveria admitir que o aborto é permitido em caso de estupro.

98 Ética I: introdução S1: situação hipotética em que a sobrevivência do violinista depende do seu corpo S2: situação hipotética em que a sobrevivência de um feto gerado depois de estupro depende do seu corpo

99 Ética I: introdução 1. Em S1 você tem permissão moral para desligar-se do violinista. 2. S1 é análoga a S2, visto que, nas duas, a sobrevivência de outro veio a depender do seu corpo depois de um ato violento, sem o seu consentimento. Logo, 3. Em S2 você tem permissão moral para desligar-se do feto.

100 Ética I

101 Revisão > Ética sociológica x ética filosófica > Relativismo ético > Ceticismo ético > Teoria do comando divino > Possibilidade de argumentos morais seculares

102 Próxima aula: Ética II utilitarismo (ponto 5) Leitura obrigatória: Rachels, Caps 7 e 8 Pergunta: Quais são as virtudes e as deficiências da teoria utilitarista?

103

104 Ética II: utilitarismo Toda teoria ética se pronuncia sobre duas coisas: (1) O que é bom, o que tem valor. (liberdade, igualdade, felicidade, família etc.) (2) Como se deve lidar com o que é bom.

105 Ética II: utilitarismo Em relação a (1), há duas tendências básicas: > Teorias monistas x teorias pluralistas Obs: Teorias pluralistas podem estabelecer rankings de valores.

106 Ética II: utilitarismo Em relação a (2), também há duas tendências: > Teorias consequencialistas x teorias nãoconsequencialistas (deontológicas)

107 Ética II: utilitarismo De acordo com teorias consequencialistas, devese maximizar o que é bom.

108 Ética II: utilitarismo De acordo com teorias deontológicas, deve-se honrar o que é bom. (O que nem sempre significa maximizá-lo.)

109 Ética II: utilitarismo Exemplo: É permitido sacrificar uma pessoa para salvar um número maior de vidas? (Caso do médico.)

110 Ética II: utilitarismo Utilitarismo: teoria que defende a maximização da felicidade geral (consequencialismo + monismo) Obs: Não é uma teoria egoísta (cuidado com o uso vulgar da palavra utilitarismo ).

111 J. Bentham ( ) J. S. Mill ( )

112 Por princípio da utilidade entende-se o princípio que aprova ou reprova qualquer ação de acordo com sua aparente tendência para aumentar ou diminuir a felicidade das pessoas cujo interesse está em jogo. para aumentar ou diminuir a felicidade das pessoas cujo interesse está em jogo.

113 Ética II: utilitarismo Felicidade = Obtenção de prazer? Satisfação de desejos? Satisfação de preferências lúcidas? (Utilitaristas discordam sobre isso.)

114 Ética II: utilitarismo Virtudes do utilitarismo: 1. Propõe um cálculo relativamente objetivo para determinar como se deve agir. Obs: objetivo simples (Bentham fala em aparente tendência )

115 Ética II: utilitarismo 2. É imparcial: a felicidade de cada pessoa tem o mesmo valor. (imparcial igualitário) 3. É altruista: exige o sacrifício de interesses pessoais.

116 Ética II: utilitarismo 4. Abre uma via para a proteção dos animais. (x kantianismo e contratualismo)

117 Ética II: utilitarismo Críticas ao utilitarismo: 1. Não dá a devida importância a direitos individuais. 2. Não dá a devida importância a relações pessoais. 3. Promove também preferências caras e ofensivas.

118 Revisão > Utilitarismo: teoria monista e consequencialista que defende a maximização da felicidade geral > Lado positivo: objetividade, imparcialidade, altruísmo > Lado negativo: menosprezo de direito individuais e relações pessoais, promoção de preferência caras e ofensivas

119 Próxima aula: Ética III Kant (ponto 6). Leitura: Rachels, Cap. 10. Perguntas: 1. É deontológica a ética kantiana? 2. São diferentes as duas versões do imperativo categórico? 3. Qual é a função do sistema penal para Kant?

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