MULHERES NA LIDERANÇA: A EVOLUÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO

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1 MULHERES NA LIDERANÇA: A EVOLUÇÃO DAS MULHERES NO MERCADO DE TRABALHO Claudia Aparecida Di Maio 1 ;Prof. Dra. Elvira Aparecida Simões de Araujo 2 ; Prof. Dra. Miroslava Hamzagic 3 ; Prof. Dr. Jose Luís G. da Silva 4 Universidade de Taubaté - UNITAU/ Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG, Rua Visconde do Rio Branco, Centro - Taubaté - SP - Brasil - CEP , 1 claudiaa.dimaio@gmail.com 2 elvirasaraujo@gmail.com 3 mira.unitau@gmail.com Resumo: A participação das mulheres no mercado de trabalho vem sendo cada vez mais intensa e diversificada. Vários são os motivos que tem contribuído para esta evolução a partir dos anos 70. A busca pelo seu espaço e a luta para diminuir a descriminação de gênero, faz com que a mulher entre em espaços por ela nunca percorridos. Os impactos feministas contribuíram para grandes transformações nos padrões de comportamento e nos valores relativos ao papel da mulher na sociedade. A mulher tem buscado melhorar seu nível educacional para se qualificar e diminuir a desigualdade de gênero. A metodologia utilizada foi exploratória e bibliográfica buscando em livros e trabalhos acadêmicos mudanças recentes e a luta pela igualdade no mercado de trabalho e por melhor nível de educação. Conclui-se com este estudo que apesar da luta feminina estar contribuindo com muitas mudanças e diminuição da desigualdade de gênero, a discriminação ainda é presente principalmente na questão salarial e as mulheres terão que continuar lutando. O presente artigo está organizado da seguinte forma: um pouco da história, da inserção da mulher no mercado de trabalho, a busca por um nível melhor de educação, a luta pela descriminação e desigualdade de gênero e alguns dados estatísticos que mostram a evolução da mulher no mercado de trabalho. Palavras-chave: Desigualdade, discriminação, mulher, participação feminina Área do Conhecimento: Ciências Sociais e Aplicadas: Administração 1 Introdução Vivemos em uma época de mudanças constantes, complexidades e muitas incertezas. As mudanças estão ocorrendo com grande velocidade porque o mercado está cada vez mais competitivo e essa competição está cada vez mais acirrada. As transformações pelos quais o mercado de trabalho vem passando mostra que a mulher está buscando pelo seu espaço no mercado profissional. A história nos mostra que a mulher sempre esteve ligada ao trabalho doméstico e as atividades domésticas muitas vezes eram utilizadas como instrumento de repressão e dominação. Atualmente as pesquisas têm mostrado que as mulheres estão buscando diminuir a discriminação e a desigualdade de gênero. Temos visto que a sua participação no mercado de trabalho tem aumentado e há muitas atividades que antes eram realizadas pelos homens hoje são realizadas por mulheres. Temos mulheres em todas as áreas, um exemplo é a mulher trabalhando na construção civil. De acordo com Probst (2005) não há nenhuma atividade masculina que a mulher ainda não tenha invadido. As mulheres nos últimos anos tem estado cada vez mais atuante no mercado de trabalho e este fenômeno tem ocorrido nos países desenvolvidos bem como nos países em desenvolvimento e o Brasil não é exceção. Não podemos esquecer que a inserção da mulher no mercado de trabalho ao longo dos anos vem acompanhada de descriminação e desigualdade não só de gênero, qualidade das ocupações, mas principalmente no que diz respeito à desigualdade salarial entre homens e mulheres. As mulheres estão buscando conquistar seu espaço no mercado de trabalho, estão buscando melhorar seu nível de conhecimento, realizam 1

2 diversas tarefas, tomam suas próprias decisões e são capazes de incorporar outras atividades que apareça realizando-as com eficiência. 2 Referencial Teórico 2.1 História - O Mercado de Trabalho Para entendermos as mudanças ocorridas no mundo é preciso saber como e em que situações as mulheres viviam para poder saber o quanto tiveram que lutar para tentar conquistar seu espaço. Vaz e Laimer (2010) argumentam que as mulheres tiveram muitas dificuldades e foram descriminadas e desprezadas por suas atitudes, mas não desistiram, foram atrás na busca por um espaço no mercado de trabalho e conseguiram alcançar algumas conquistas. Para elas desde os primórdios da civilização até os dias atuais a mulher sofreu e continua sofrendo descriminações, preconceitos ficando às vezes impossibilitadas de atuarem no cenário profissional. Com isso as mulheres se oprimem deixando de lado seus sonhos e aspirações tendo somente o espaço limitado dos afazeres domésticos. Se referindo ainda ao princípio da humanidade, mais diretamente falando do terceiro milênio antes de Cristo. Toledo et al. (1985, p. 9) apontam o domínio do homem sobre a mulher da seguinte maneira: Vivemos em uma sociedade de estrutura patriarcal, que consciente ou inconscientemente tem sido concebida à imagem da família burguesa o homem como provedor e a mulher devendo permanecer em casa atendendo aos afazeres domésticos e cuidando das crianças [...]. A mulher permanece à margem destes processos esperando que o homem se ocupe de sua sobrevivência e da prole. Na visão de Priore e Bassanezi (1997), no início a formação da cidadania restringia-se somente aos homens. As mulheres eram deixadas de lado, em primeiro plano estava o homem trabalhador que acabava deixando na sombra, quase que como invisíveis as péssimas condições de trabalho colocadas para as mulheres. As mulheres trabalhadoras nem eram reconhecidas como parte da população economicamente ativa; sua contribuição social restringia-se somente como cuidadora e mantenedora do equilíbrio do lar. Conforme Saffioti (1987) na tentativa de incutir nos seres humanos a idéia de inferioridade feminina, recorria-se ao argumento de que as mulheres eram menos inteligentes que os homens. A Ciência já mostrou que a inteligência constitui um potencial capaz de desenvolver com maior ou menor intensidade, dependendo do grau de estimulação que recebe. Diante do exposto pode-se concluir que a inferioridade feminina é exclusivamente social. As lutas realizadas pelas mulheres eram para se fazer cumprir o que a Constituição brasileira já tinha descrito desde 1891: A mulher na busca por essa igualdade decide lutar pelos seus direitos e se inserir no mercado de trabalho buscando mostrar que não havia diferença de capacidade se comparada a um homem. Para Whitaker (1988) a mulher que decide trabalhar fora sabe que se exigirá dela um novo tipo de ação, pois na esfera profissional será exigida uma nova racionalidade. Ao contrário de cuidar de um lar ela será rodeada de cargos burocráticos regidos por diferentes normas abstratas que não estavam acostumadas a vivenciar. A lógica do poder será outra e estará provavelmente submissa dentro da hierarquia de seu trabalho. Isso muitas vezes explica a dificuldade em que muitas mulheres têm para trabalhar fora e preferem permanecer em seus lares, com seus falsos poderes de administrarem suas casas do que enfrentarem a submissão hierárquica de uma empresa. Existem mulheres que preferem ficar cuidando da casa, marido e filhos a trabalhar fora, para não terem que enfrentar novos desafios e assim manterem a ilusão de poder que sentem ter em casa, mesmo que seja para servir a todos em seu lar. Muitas mulheres às vezes são discriminadas não somente pelos homens quando se inserem no mercado de trabalho, mas são discriminadas pelas próprias mulheres que acham que cargos executivos ou um cargo operacional em uma empresa deveria ser realmente desenvolvido por homens e que os afazeres domésticos deveriam ser desenvolvidos pelas mulheres que são donas do lar. É claro que não é a maioria das mulheres, mas como para toda regra existem exceções, aqui não seria diferente, existem mulheres que têm o mesmo pensamento machista como de alguns homens (sendo em grande parte as responsáveis pela reprodução e fixação destes pré-conceitos em suas proles). Apesar de todas as lutas e conquistas, algumas formas de exploração ainda perduram, há diferença salarial quando comparado o percebido pelos homens e pelas mulheres em cargos equivalentes no trabalho. A justificativa muitas vezes é de que como o homem sustenta sua família ele é o mantenedor do lar, além de sustentar a mulher, portanto precisa ganhar mais. Outra justificativa é que eles seriam mais inteligentes, o que já foi provado cientificamente não ser verdadeiro. A partir dessas premissas o 2

3 salário precisaria ser diferente, não haveria a necessidade de a mulher ganhar o equivalente ao homem. 2.2 A mulher e sua inserção no Mercado de Trabalho A mulher ao se inserir no mercado de trabalho passou a ter dupla jornada, pois além de cuidar dos afazeres domésticos, cuida também do trabalho remunerado. Estudos mostram que as mulheres de classe mais baixa sempre trabalhavam e sua remuneração sempre foi inferior a do homem. A dificuldade em cuidar da família levou as mulheres a reivindicarem por creches, escolas e direito da maternidade. Um dos motivos que dificultou a luta das mulheres pelo direito da igualdade foram os valores morais impostos. A luta feminina é uma luta pela democracia e igualdade entre homens e mulheres suprindo as desigualdades de classe. (PRIORI E BASSANEZI, 1997) Ainda para estas autoras, no fim dos anos 60 é que as mulheres passaram a reivindicar seus direitos: Participam, em 1968, do Movimento Nacional contra a Carestia; em 1970, do Movimento de Luta pelas Creches; em 1974, do Movimento Brasileiro pela Anistia; e em 1975 criam os Grupos feministas e os Centros de Mulheres. Nas atividades desses grupos são constantemente avaliados e revisados os papéis sociais das mulheres - mãe, esposa, dona de casa - mesmo que a reflexão sobre o trabalho e a discriminação no mercado de emprego não esteja sempre presente. (PRIORI E BASSANEZI, 1997, p. 649) No Brasil ainda na década de 1970 a mulher passou a ocupar de forma significativa o seu lugar no mercado de trabalho como enfermeiras, professoras, educadoras em creches, atendentes, comerciárias e uma pequena parcela na agricultura e na indústria. No final da década de 70 começaram a surgir os movimentos sindicais feministas. Na década de 1980 quando nasceu a CUT, as mulheres passaram a ser vistas dentro do movimento sindical. Dentro da CUT nasceu a Comissão Nacional da Mulher trabalhadora. A luta pela desigualdade continuou e em 1988 a mulher conquistou a igualdade jurídica. A mulher passou a ser considerada com a mesma capacidade que o homem e este deixou de ser o chefe da família. Ao analisarmos a inserção da mulher no mercado de trabalho no Brasil nos últimos 10 anos o que se percebe é o crescimento de 10 milhões de trabalhadoras entre os anos de 1988 e As mulheres se apresentaram mais relevantes que os homens no crescimento da população economicamente ativa (vide Quadro 1 abaixo). Ano Número de Trabalhadores Homens Mulheres % 40% % 42% Quadro 1. Evolução da População Economicamente, segundo o Gênero. Fonte: Elaboração própria a partir da Revista Igualdade é o máximo, cota é o mínimo, Estudo do IBGE (2012), a partir de pesquisas realizadas nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, mostram que a atuação das mulheres no mercado do trabalho tem aumentado, mas quando o assunto é rendimento ainda ficam em desvantagem em relação aos homens. Neste sentido, os dados obtidos a partir da Relação Anual de Informações Sociais 2010 deixam clara a desvantagem das mulheres quanto à remuneração média em todas as faixas de instrução. (MTE, 2010, p. 13) Figura 1. Remuneração Média em 31/12/10, segundo Gênero e Grau de Instrução. Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego MTE. O Estudo do IBGE (2012) ressalta que as mulheres receberam em média 72,3% do salário dos homens em 2011, proporção que se repete nos levantamentos dos anos de 2009 e O trabalho das mulheres teve rendimento médio em 2011 de R$ 1.343,81 enquanto o dos homens foi de R$1.857,63. O estudo ainda mostrou que a jornada de trabalho das mulheres é inferior à dos homens. Ainda de acordo com o Estudo, as atividades que mais absorveram mão de obra feminina em 2011, em relação ao patamar de 2003 foram o comércio que cresceu de 38,2% para 42,6%, e os serviços prestados às empresas, com aumento de 37,3% para 42,0%. No trabalho doméstico a mão de obra feminina predomina com 94,8%, número idêntico ao de A Evolução do Rendimento Médio Real (deflacionado pelo INPC/IBGE a preços de dez/10), em 31/12, disponível no Relatório: Características do Emprego Formal segundo a Relação Anual de Informações Sociais 2010; é 3

4 apresentada abaixo na Figura 2. (MTE, 2010, p. 12) Figura 2. Evolução do Rendimento Médio Real, segundo o Gênero Período: 2002 a Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego MTE. Ainda, segundo o Estudo do IBGE (2012), as mulheres aumentaram sua participação formal com carteira de trabalho assinada. Em 2003 a proporção era de 62,3% de homens com carteira assinada para 37,3% de mulheres, diferença de 24%. Em 2011 a proporção era de 59,6% de homens para 40,4% de mulheres, diminuindo a diferença para 19%, porém houve um crescimento da participação da mulher de 36,5% em 2003 para 40,5% em 2011 no emprego sem carteira no setor privado. 2.3 A busca por um melhor nível de Educação Segundo estudo realizado na Região Metropolitana de São Paulo, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Seade (2011) houve um aumento da formalização e escolaridade das mulheres, a pesquisa mostrou que os trabalhadores estão buscando adquirir conhecimento. Os trabalhadores com ensino superior completo passou de 11,7% em 2010 para 15% em 2011 da População Economicamente Ativa (PEA). Em comparação com os homens ante 13% as mulheres chegaram à proporção de 17,1%. Segundo o PEA as mulheres com nível superior ultrapassou os homens e atingiram a casa de 53,6%, sendo que em 2010 os homens eram a maioria com 51,3%. O mercado tem demonstrado também que houve uma queda da presença de mulheres com pouca escolaridade, isto pode ser explicado devido ao aumento de exigências de escolarização para se conseguir um emprego, o que acaba excluindo as mulheres que não possuem escolaridade ou o adiamento das mais jovens que buscam por formação profissional. A busca pelo ensino superior mostra que a mulher tem se preocupado em adquirir conhecimento como um diferencial a oferecer na busca por um trabalho e até mesmo para diminuir a desigualdade com os homens. Conforme a pesquisa do IBGE (2011) ao analisar a participação da ocupação dos homens e mulheres percebeu-se que as mulheres têm participação semelhante ou superior comparada aos homens, tanto quando a escolaridade é de 11 anos ou mais de estudo ou de nível superior. Em 2011, as mulheres ocupavam os maiores percentuais dos níveis de escolaridade de 93,3% numa pesquisa realizada entre militares e funcionários públicos estatutários quando o perfil de educação dessa população feminina era de 11 anos ou mais de estudo e de 60,6% de nível superior completo. Outro item a ser destacado foi a participação das mulheres com 11 anos ou mais de estudo em relação à população ocupada feminina do setor privado com carteira assinada. A participação delas foi de 77,5%, enquanto que para os homens foi de 58,9%, uma diferença de 18,7 % em Em 2003 essa diferença era de 20,3%. Podemos afirmar que as mulheres estão evoluindo no mercado de trabalho e esse avanço tem sido acompanhado pela busca da qualificação para encontrar melhores empregos, e um dos itens que tem contribuído para esta evolução é o aumento de seus níveis de escolaridade e em especial ao aumento do número de mulheres com educação superior Mulheres Brasileiras na busca pelo título de Doutorado Em uma pesquisa realizada pela CAPES, observou-se que os doutores titulados no Brasil a maioria era homens e em 2004 esse número mudou as mulheres passaram a ser maioria. Fazendo uma comparação entre 1996 e 2008 os homens em sua maioria possuíam o título de doutor sendo homens e mulheres que foram titulados. Em 2004 os homens deixaram de ser a maioria, neste mesmo ano o Brasil havia titulado em programas de doutorado homens e mulheres e a partir daí as mulheres começaram a ser a maioria a receber esse título. A seguir, apresentamos na Figura 3, a distribuição de homens e mulheres titulados doutores no Brasil, sendo que o percentual computado desconsiderando o número de doutores dos quais não havia a informação do sexo. Figura 3. Distribuição dos doutores titulados no Brasil por sexo, 1996 a 2008 Fonte: Coleta Capes (Capes, MEC). (Apud gráfico do capitulo 2.) 4

5 Em 1996 as análises de distribuição nas regiões brasileiras dos titulados apresentava diferenças significativas. No Nordeste (32,5%), no Sul (41,1%), já nas regiões Centro-Oeste (45,2%) e Sudeste (44,7%) eram similares à do total (44,2%), porém na região Norte a participação das mulheres era um pouco superior à média nacional (47,6%). Entre os anos de 1996 a 2008 houve um aumento na participação das mulheres nas regiões brasileiras, mas na região Norte o crescimento foi mínimo. No Nordeste o crescimento foi significativo (52,8%), no Sul (51,3%), no Centro-Oeste (51,8%) e Sudeste (51,4%) e a região Norte teve um aumento mínimo de (47,8%) se comparado com Para visualizarmos melhor o crescimento segue a Figura 4 abaixo: Figura 3. Participação percentual das mulheres no total dos doutores titulados no Brasil por região, 1996 e 2008 Fonte: Coleta Capes (Capes, MEC). (Apud gráfico do capitulo 2.) A busca pelo doutorado mostra que as mulheres estão procurando um nível de educação no nível mais elevado de qualificação onde foi treinada para realizar pesquisa e desenvolvimento, essa conquista das mulheres mostra que estão se esforçando para reduzir as desigualdades de gênero. Para o Brasil este é um feito muito importante o qual se destaca diante dos outros países ao qual esse tipo de estatística está disponível. Portugal está em primeiro lugar com 54,7% da participação feminina titulado com doutorado, logo em seguida vem a Itália com 50,9% e em terceiro o Brasil com 50,6%. 3 Método A metodologia utilizada foi a pesquisa exploratória e bibliográfica visando buscar maiores informações e dados para analisar como está o crescimento da mulher no mercado de trabalho, os dados foram coletados de livros, revistas, trabalhos acadêmicos e internet. A pesquisa realizada teve objetivo de buscar o conhecimento nos documentos acima mencionados visando fundamentar os conceitos mediante o tema escolhido. 4 Discussão As estatísticas mostram que está crescendo a participação da mulher no mercado de trabalho e elas são a maioria nas escolas, pois estão buscando melhorar seu grau de instrução. No Brasil as mulheres são em grande maioria nos cursos de doutorado, isso mostra que estão superando os homens na área do conhecimento. Hoje ao entrarmos em uma empresa percebemos que a maioria dos funcionários são mulheres e notamos também que algumas mulheres ocupam cargo de chefia. As mulheres de hoje possuem um perfil totalmente diferente das mulheres da década de 70. As mulheres com suas lutas têm conseguido conquistar o sonhado espaço no mercado de trabalho e estão vencendo aos poucos a discriminação e a desigualdade. Homens e mulheres disputam a mesma vaga de emprego e vemos também muitas mulheres jogando futebol, trabalhando em oficinas mecânicas, em construção civil e conquistaram também a Lei Maria da Penha que defende a mulher contra a violência que muitas vezes ocorre dentro de sua própria casa. A mulher que antes era considerada como sexo frágil tratada pelos homens como objeto tem deixado de existir, no lugar está nascendo a mulher guerreira, ciente de seus direitos diante da sociedade, independente, trabalhadora e vem derrubando barreiras, tabus, mudando tradições deixando sua marca em lugares que antes eram restritos somente ao homens. 5 CONCLUSÃO Hoje as mulheres possuem um perfil totalmente diferente às mulheres do início do século. Ela passou a conduzir suas ações, é bem resolvida, luta pela sua liberdade e condições melhores de vida, tornou-se multifuncional, mas mesmo assim não perdeu a criatividade, espontaneidade e nem a feminilidade. Estão conseguindo ocupar cargos de responsabilidade nas empresas como os homens. Há empresas em que mulheres ocupam cargo de diretoria e esta desempenha com garra a função que foi atribuída e pelo alto cargo que possui há homens que são seus subordinados e estes por sua vez não aceitam que as ordens sejam dadas por uma mulher. O machismo ainda é grande, pois eles acham que um homem seria mais competente ocupando um cargo de direção. Estudos têm mostrado que essa alegação dos homens de serem competentes não é verdadeira, 5

6 pois ambos possuem a mesma capacidade. A mulher da atualidade tem caráter de empreendedorismo, ela se preocupa com os resultados que pode ter de acordo com as decisões que toma, procura estabelecer um diálogo com as pessoas com quem trabalha a fim de encontrar uma maneira para resolver os problemas e realizar as ações para melhorar o trabalho, ela busca a o aprendizado contínuo e tem facilidade de adaptação. As mulheres nas lideranças vêm influenciando na transformação cultural das organizações e transformando as possibilidades existentes em conquistas. O nível de escolaridade feminina vem crescendo e a cada ano que passa procura melhorar cada vez mais buscando adquirir conhecimento para se aprimorar. A mulher por sua vez, além do trabalho que desempenham na empresa possui ainda a tarefa de mãe, esposa e dona de casa. Trabalhar fora, ganhar seu próprio salário, ser independente, ser competente no trabalho é uma conquista que deve se orgulhar. Apesar de todas as conquistas anda há um desafio que a mulher tem que enfrentar que é a igualdade nos salários. Sabemos que os homens ganham mais que as mulheres e esse quadro deve ser revertido é necessário haver igualdade salarial. As mulheres já provaram que são inteligentes, dedicadas, trabalhadoras, guerreiras, são capazes de cuidar de si e de sua família, são polivalentes e são capazes de provocar grandes mudanças no curso da história. Referências < dos_definitivos.pdf>. Acesso em: 03 abr PRIORE, M.D.; BASSANEZI, C. História das Mulheres no Brasil. 2ª Edição. São Paulo. Editora Contexto, PROBST, E.L. A Evolução da mulher no mercado de trabalho. Instituto Catarinense de Pós-Graduação - ICPG, Disponível em: Acesso em: 10 abr Revista da CUT. Igualdade é o máximo, cota é o mínimo. As mulheres no mundo Sindical. São Paulo, Disponível em: Acesso em: 04 abr SAFFIOTI, H.I.B. O poder do Macho. 2ª Edição. São Paulo, TOLEDO, R. A. G. et al. A dominação da mulher: os papéis sexuais na educação. 3. ed. Petrópolis: Vozes, VAZ, C.F.M.; LAIMER, R.T. A inserção da mulher no mercado de trabalho e o surgimento da profissão secretaria. Revista do Secretariado Executivo, Passo Fundo, p. 5-16, n. 6, WHITAKER, D. Mulher & Homem. O mito da desigualdade. 6ª Edição. São Paulo. Editora Moderna, Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados Seade. Inserção das mulheres com escolaridade superior no mercado de trabalho. Mulher e Trabalho. São Paulo. n. 22, mar Disponível em: < 11D1012FE44AB7FE55FF/SEADE_Boletim_MuTr ab22_mar11.pdf>. Acesso em: 30 mar Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Mulher no Mercado de Trabalho: Perguntas e Respostas. Pesquisa Mensal de Emprego PME. Rio de Janeiro. mar Disponível em: < es/trabalhoerendimento/pme_nova/mulher_merca do_trabalho_perg_resp_2012.pdf>. Acesso em: 29 mar Ministério do Trabalho e Emprego MTE. Características do Emprego Formal segundo a Relação Anual de Informações Sociais Brasília Disponível em: 6

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