Sendo que cada uma destas administrações está subdividida em Administração Direta e Administração Indireta.

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1 Tema 02 Administração Pública Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades Direito Administrativo Administração Pública Silvano Alves Alcântara Introdução Neste encontro, iremos trabalhar com o tema Administração Pública, veremos o que é Administração Pública Direta e Indireta, os órgãos que delas fazem parte, e como funcionam as leis a que estão submetidos. De forma genérica, administração pública é o nome dado a todos os órgãos, agentes e pessoas jurídicas, que tem como objetivo desempenhar a função administrativa do Estado. De acordo com o art. 18, da CF/88, a organização político-administrativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição. A partir dessa determinação constitucional, chega-se a uma primeira classificação da Administração Pública que compreende a: Administração Federal. Administração Estadual. Administração do Distrito Federal. Administração Municipal. Sendo que cada uma destas administrações está subdividida em Administração Direta e Administração Indireta. 1

2 Acesse o material on-line para ver um pouco mais sobre o assunto que iremos trabalhar neste tema. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA Por Administração Pública Direta vamos entender todos os serviços ligados e integrados à estrutura administrativa do chefe do Poder Executivo e de seus ministérios no âmbito da administração federal, e por simetria, estendido aos estados, Distrito Federal e aos municípios; são os chamados órgãos públicos. Vemos aqui a figura da desconcentração, que é a distribuição do serviço dentro da mesma pessoa jurídica, mantendo-se a hierarquia, pois significa somente uma divisão de tarefas no âmbito interno do ente público. Para Hely Lopes Meirelles (2006, pgs. 67/68), órgãos públicos: São centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. São unidades de ação com atribuições específicas na organização estatal [...]. Os órgãos integram a estrutura do Estado e das demais pessoas jurídicas como partes desses corpos vivos, dotados de vontade e capazes de exercer direitos e contrair obrigações para a consecução de seus fins institucionais. Por isso mesmo, os órgãos não têm personalidade jurídica nem vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes. Não tendo personalidade jurídica, os órgãos públicos não têm como assumir direitos e obrigações, assim, quando atuam não possuem vontade própria, expressando tão somente a vontade do ente ou da entidade a que se vinculam. 2

3 Ainda sob o prisma do mestre Hely Lopes Meirelles (2006, p.25), trazemos uma classificação dos órgãos públicos, dividindo-os em relação à sua posição ocupada na escala governamental ou administrativa, em órgãos independentes, autônomos, superiores e subalternos: Órgãos independentes: São os originários da Constituição, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro. São chamados de órgãos primários do Estado. Esses órgãos detêm e exercem as funções políticas, judiciais e quase-judiciais outorgadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pelos seus membros (agentes políticos, distintos de seus servidores, que são agentes administrativos), segundo normas especiais e regimentais. De se incluir, ainda, nesta classe o Ministério Público federal e estadual e os Tribunais de Contas da União, dos Estados-membros e Municípios, os quais são órgãos funcionalmente independentes e seus membros integram a categoria dos agentes políticos, inconfundíveis com os servidores das respectivas instituições. Como exemplos, as casas legislativas e as chefias dos executivos; Órgãos autônomos: São os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos com funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. Como exemplos, os Ministérios, as Secretarias Estaduais e as Municipais; 3

4 Órgãos superiores: Não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. Como exemplos, os gabinetes, as coordenadorias e os departamentos; Órgãos subalternos Destinam-se à realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e atendimento ao público. Como exemplos, as portarias e as seções de expediente. 4

5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA Já as entidades que fazem parte da Administração Pública Indireta são dotadas de personalidade jurídica própria, ou seja, podem assumir direitos e obrigações, e de acordo com o art. 4º, inciso II do Decreto-Lei nº 200/67, são as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas, determinando a CF/88 em seu artigo 37, inciso XIX, que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação [...]. Observamos aqui a chamada descentralização do poder, onde há uma distribuição de competências, de responsabilidades de uma para outra pessoa jurídica, sendo tais entidades, componentes da administração pública indireta, dotadas de autoadministração. Ainda que, não exista hierarquia entre a administração direta e o ente descentralizado, o Estado exerce apenas o poder e o dever de fiscalização sobre tais entidades. Autarquias São pessoas jurídicas de direito público, sendo que o seu servidor é ocupante, pelo menos em princípio, de cargo público, pelo regime jurídico único, conhecido como estatutário. Porém, após a Emenda Constitucional nº 19/98, desvinculou-se seu regime de pessoal da administração pública direta, podendo as autarquias, admitir pessoal também pelo regime de emprego público, regido pela CLT, desde que previsto em lei. Em relação ao regime tributário, também faz parte do rol de imunidade trazido pela CF/88, consoante determinação de seu artigo 150, inciso VI, alínea a, combinado com o 2º e, estando, pois, imune no que concerne aos 5

6 impostos sobre seu patrimônio, sua renda e sobre os serviços relacionados às suas finalidades essenciais. Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2012, p.426), autarquia é a: Pessoa jurídica de direito público, criada por lei, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei. São exemplos de autarquias federais, as Universidades Federais, os Conselhos Federais das categorias profissionais, bem como, as Agências Reguladoras, entre outras. Empresas públicas São pessoas jurídicas com personalidade jurídica de direito privado, tendo patrimônio próprio e capital exclusivo da União. São criadas obrigatoriamente por lei para a exploração de atividade econômica que o Estado seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito, como a sociedade anônima (S/A), sociedade por cotas de responsabilidade limitada (Ltda.), etc. Muito embora sejam criadas para desenvolver uma atividade econômica, dentro daquelas previstas no artigo 173 da CF/88, também podem prestar serviços públicos estabelecidos pelo artigo 175, também da Carta Magna. Em relação ao seu pessoal, são ocupantes de emprego público, sendo que para sua investidura, terão a necessidade de passar por concurso público. O seu regime jurídico é o mesmo das empresas privadas, inclusive 6

7 quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários, conforme determinação constitucional do art. 173, 1º, inciso II, e 2º. Como exemplos de empresas públicas federais, podemos encontrar a Caixa Econômica Federal (CEF), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentre outras. Saiba mais sobre a eficiência na administração pública, assistindo ao vídeo a seguir. 7L-eLolIIhJpSg Empresas de economia mista São pessoas jurídicas com personalidade jurídica de direito privado, criadas por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma unicamente de sociedade anônima (S/A), cujas ações com direito a voto pertencem, em sua maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta, podendo, portanto, ter também capital privado. Mesmo tendo sua personalidade jurídica de direito privado, não estão sujeitas a falência regida pela Lei nº /05, mas seus bens podem ser penhorados e executados, respondendo à pessoa jurídica que a controla, subsidiariamente, pelas suas obrigações conforme determinação do artigo 242 da Lei nº 6404/76 (Lei das sociedades anônimas). Na mesma forma das empresas públicas, seu pessoal, é ocupante de emprego público, tendo a necessidade de passar por concurso público para sua investidura. Como também seu regime jurídico é o mesmo das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários, conforme determinação constitucional do art. 173, 1º, inciso II, e 7

8 2º, podendo desenvolver uma atividade econômica, dentro daquelas previstas no mesmo artigo 173 da CF/88, além de poder prestar serviços públicos estabelecidos pelo artigo 175, também da Carta Magna. Encontramos exemplos de empresas de economia mista no âmbito federal, como o Banco do Brasil S/A, a Petróleo Brasileiro S/A (Petrobrás) e a Centrais Elétricas Brasileiras S/A (Eletrobrás), dentre outras. seguir: Quer saber um pouco mais sobre as autarquias? Então, leia o artigo a Fundações públicas São pessoas jurídicas com personalidade jurídica de direito privado, pelo é o que determina o Decreto-Lei nº 200/67 em seu artigo 5º, inciso IV, mas a doutrina majoritária entende que também fazem parte do direito público, dependendo de como foram criadas. Nesse sentido, Di Pietro (2012, p. 414) leciona: Quando o Estado institui pessoa jurídica sob a forma de fundação, ele pode atribuir a ela regime jurídico administrativo, com todas as prerrogativas e sujeições que lhe são próprias, ou subordiná-la ao Código Civil, neste último caso, com derrogações por normas de direito público. Em um e outro caso se enquadram na noção categorial do instituto da fundação, como patrimônio personalizado para a consecução de fins que ultrapassam o âmbito da própria entidade. Na mesma esteira está o entendimento do STF, de onde extraímos parte de decisão: [...] nem toda fundação instituição pelo Poder Público é fundação de direito privado. As fundações, instituídas pelo Poder 8

9 Público, que assumem a gestão de serviço estatal e se submetem a regime administrativo previsto, nos Estados-membros, por leis estaduais, são fundações de direito público, e, portanto, pessoas jurídicas de direito público. Tais fundações são espécie do gênero autarquia, aplicando-se a elas a vedação a que alude o 2º do art. 99 da Constituição Federal. (Recurso Extraordinário nº Rel. Min. Moreira Alves. Julgamento: 24/10/1984. Órgão Julgador: Tribunal Pleno. Publicação: DJ ). Assim, a despeito da polêmica que gera o tema, cremos que depende da lei instituidora da fundação pública, que determinará se a mesma se submeterá ao regime jurídico público ou ao regime jurídico privado, contudo, ainda que regida pelo direito privado, sujeitar-se-á a certas normas públicas, no mesmo formato das empresas públicas e das sociedades de economia mista. Não tem fins lucrativos, e são criadas para desenvolver atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos do Estado e de outras fontes. Seu servidor é ocupante de cargo público regido pelo regime jurídico único, conhecido como estatutário, mas, como no caso das autarquias, após a Emenda Constitucional nº 19/98, desvinculou-se seu regime de pessoal da administração pública direta, podendo admitir pessoal também pelo regime de emprego público, regido pela CLT, desde que previsto em lei. Em relação ao regime tributário, também faz parte do rol de imunidade trazido pela CF/88, consoante determinação de seu artigo 150, inciso VI, alínea a, combinado com o 2º e, estando imune no que concerne aos impostos sobre seu patrimônio, sua renda e sobre os serviços relacionados às suas finalidades essenciais. 9

10 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO Os poderes administrativos são em verdade poderes-deveres, pois são instrumentos colocados à disposição da Administração Pública para que possa realizar as suas funções com o intuito de satisfazer as necessidades coletivas, atendendo, por conseguinte o interesse público, tendo a obrigação de utilizálos. Tais poderes possuem como característica a obrigatoriedade, sendo encarada como um dever, além de serem irrenunciáveis, cabendo responsabilização caso não sejam exercidos dentro dos parâmetros legais. Dentre os poderes da administração pública, destacam-se: 1. Poder vinculado Também denominado de poder regrado, determina um único comportamento possível a ser tomado pelo administrador diante de casos concretos, aquele vinculado estritamente à lei, sem a possibilidade de qualquer juízo de valores. Não dando ao agente público nenhuma liberdade para um juízo de conveniência e oportunidade, pois se praticar algum ato em desconformidade com a lei, o mesmo poderá ser considerado inválido. Trazemos como exemplo o ato de desapropriação de um bem particular, que poderá ser perfeitamente legal, inclusive com amparo constitucional, desde que atendidos os requisitos constantes no ordenamento jurídico. Caso contrário, se deixar de atender ao previsto na lei, desvinculando-se do seu padrão, poderá ser declarado nulo pela Administração ou pelo Poder Judiciário. 10

11 2. Poder discricionário Da mesma forma como no poder vinculado, o poder discricionário da administração pública também deve submissão à lei, mas aqui com certa liberdade, pois pode atuar conforme o seu juízo de conveniência e oportunidade. Tendo a prerrogativa de escolher entre pelo menos duas alternativas, aquela que segundo seu entendimento, possa melhor atender o interesse público. Como exemplo, está a nomeação para cargo em comissão, onde o administrador público dentro de sua liberdade de escolha pode nomear ou não, aquele que for de sua confiança, não precisando fazer qualquer outra seleção, tudo amparado pela lei. 3. Poder hierárquico É o poder dado ao administrador público para escalonar e distribuir as funções dentro de seus órgãos, ordenar as tarefas aos subalternos. Além do poder de rever suas atuações, existindo, portanto, e tal qual a pirâmide hierárquica do ordenamento jurídico, quando a base deve obrigação ao ápice, uma relação completa de subordinação. Um bom exemplo é a estrutura municipal, onde no ápice está o Prefeito, vindo a seguir o Secretário da Saúde, logo abaixo o Diretor de Saúde, em seguida o Coordenador de Saúde e assim por diante. 4. Poder disciplinar Se o administrador público pode através de seu poder hierárquico ordenar e escalonar seus órgãos, verificando se os demais agentes estão cumprindo suas funções como determina a lei, poderá também exercer o poder disciplinar, que lhe é conferido, dando-lhe a permissão de punir, de apenar a prática de infrações cometidas pelos demais servidores. 11

12 5. Poder regulamentar É o poder atribuído ao administrador público para a edição de portarias, decretos e regulamentos para melhor atender os ditames legais. 6. Poder de polícia A administração pública pode restringir, limitar, frenar os direitos e as atividades desenvolvidas pelo particular, a bem do interesse público. Tal poder é definido pelo Código Tributário Nacional, em seu artigo 78: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Melhor explica o notável Hely Lopes de Meirelles (2006, p. 102), poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado. Acesse o material online para ver o vídeo do professor. AGENTES PÚBLICOS Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2006, p.499) agente público é toda pessoa física que presta serviços ao estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta. Espécies 12

13 Agentes políticos Servidores públicos: Estatutários Empregados públicos Servidores temporários Militares Particulares em colaboração com o Poder Público Regime jurídico estatutário O servidor público deve se sujeitar ao estatuto, sendo sua relação profissional com o Estado regulada apenas por ele. O estatuto trata dos direitos e deveres dos servidores públicos. Nele, você encontrará o que é o vencimento, por exemplo, que nada mais é do que a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Já, a remuneração é o vencimento de cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. Quando se fala em subsídio, está se falando daquela quantia paga em parcela única, não podendo haver acréscimo de outras vantagens pecuniárias. Você sabe o que é estabilidade e vitaliciedade? Estabilidade: Após três anos de exercício de cargo de provimento efetivo. Estágio probatório. Vitaliciedade: Após dois anos de exercício para os magistrados, membros do MP e dos Tribunais de Contas, que só perdem o cargo por sentença judicial transitada em julgado. Dentro deste estatuto, você ainda vai encontrar informações sobre acumulação de cargos, exercício de mandato eletivo, que significa que o servidor poderá exercer o mandato eletivo sem perder o seu cargo e as férias, 13

14 13º salário e licenças, no qual ele ressalta, que se os benefícios maiores o estatuto não garantir, a CF assegura os mesmos direitos dos empregados na iniciativa privada. Sobre a acumulação de cargos: É vedada, como regra, a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto: A de dois cargos de professor; A de um cargo de professor com outro técnico ou científico; A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; Estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. Mas, será que o servidor público pode aderir a uma greve? Em relação ao direito de greve e sindicalização, é possível afirmar o seguinte: O direito à greve é assegurado pela CF também ao servidor público, mas deverá ser regulamentado por lei específica. Já a possibilidade de criação de sindicato da categoria e respectivas filiações de seus servidores, são plenamente permitidas. E, quanto ao estatuto sobre a aposentadoria e os regimes previdenciários? Regimes previdenciários: 14

15 Aqueles servidores contratados pelo regime celetista estarão automaticamente integrados ao RGPS. Já os estatutários estarão integrados ao regime próprio de previdência, criado pelo ente de que faça parte. Aposentadoria e pensão: 1. Para os estatutários: I. Aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade. II. Aposentadoria voluntária: a) 10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; b) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher; c) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. 15

16 SÍNTESE Chegamos ao fim deste tema! Nele, abordamos a Administração Pública, que compreende a Administração Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. E cada uma dessas pode ser subdivida em Administração Pública Direta e Administração Pública Indireta. Espero que esse texto o ajude a compreender melhor todo o conteúdo estudado nesta disciplina. Acesse material online para ver o vídeo do professor com a síntese sobre o tema. 16

17 REFERÊNCIAS BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. Princípios Constitucionais do Processo Administrativo Disciplinar. São Paulo: Max Limonad, BRITTO, Carlos Ayres. O perfil Constitucional da Licitação. Curitiba: Znt, CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 17. ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário.17. ed. São Paulo: Malheiros, DALLARI, Adilson Abreu. Aspectos Jurídicos da Licitação. 4. ed. São Paulo: Saraiva,

18 DI PIETRO, Maria Sylvia. Direito Administrativo. 19. ed. São Paulo: Atlas, Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo: Atlas, DINAMARCO, Cândido. Fundamentos do Processo Civil Moderno. 4. ed. São Paulo, Malheiros, DROMI, Roberto. Derecho Administrativo. 10. ed. Buenos Aires: Ciudad Argentina, FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Contratação Direta sem Licitação. 7. ed. Belo Horizonte: Fórum, FERRAZ, Sérgio; DALLARI, Adilson Abreu. Processo administrativo. São Paulo: Malheiros,

19 FERREIRA, Daniel. Sanções Administrativas. São Paulo. Malheiros, FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Extinção dos Contratos Administrativos. 3. ed. São Paulo: Malheiros, GOMES, Orlando. Transformações Gerais do Direito das Obrigações. 2. ed. São Paulo: RT, GUIMARÃES, Edgar. Controle das Licitações Públicas. São Paulo: Dialética, GUIMARÃES, Fernando Vernalha. Alteração Unilateral do Contrato Administrativo. São Paulo: Malheiros, JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos. 11. ed. São Paulo: Dialética, Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, MARINS, James. Direito Processual Tributário Brasileiro (Administrativo e Judicial). 2. ed. São Paulo: Dialética MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 10. ed. São Paulo: RT, Processo Administrativo Fiscal: Processualização e Publicidade dos Atos do Processo Administrativo Fiscal. São Paulo: Dialética, MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 26. ed. São Paulo: Malheiros, Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo: Malheiros, MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 21. ed. São Paulo: Malheiros,

20 . Curso de Direito Administrativo. 22. ed. São Paulo: Malheiros, Curso de Direito Administrativo. 25. ed. São Paulo: Malheiros, O Conteúdo Jurídico do Princípio da Igualdade. 3. ed. São Paulo: Malheiros, MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional Administrativo. São Paulo: Atlas, MOREIRA, Egon Bockmann. Processo Administrativo. 2. ed. São Paulo: Malheiros, PEREIRA JÚNIOR, Jessé Torres. Comentários à Lei de Licitações e Contratações da Administração Pública. 5. ed. Rio de Janeiro: Renovar,

21 REIS, Luciano Elias. Revista Zênite de Licitações e Contratos ILC nº 138, Agosto/2005, p. 715, seção Direitos dos Licitantes e Contratados, sob o título Os Limites das Alterações Qualitativas nos Contratos Administrativos.. Revista JML - Licitações e Contratos nº 05, Dezembro/2007, p. 47, seção Doutrina, sob o título O Fortalecimento da Consensualidade e o Declínio das Cláusulas Exorbitantes?. ROCHA, Cármen Lúcia Antunes. Princípios Constitucionais da Administração Pública. Belo Horizonte: Del Rey, SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional. 16. ed. São Paulo: Malheiros,

22 SOUTO, Marcos Jurena Villela. Direito Administrativo Contratual. Rio de Janeiro: Lumens Juris, SUNDFELD, Carlos Ari. Licitação e Contrato Administrativo. 2. ed. São Paulo: Malheiros, TELLES, Antonio A. Queiroz. Introdução ao Direito Administrativo. 2. ed. rev., atual. e amp. São Paulo: RT,

23 Questões 01) A autarquia, na organização administrativa, faz parte: a) Da administração direta. b) Do setor privado da administração. c) De um corpo à parte da administração. d) Da administração indireta. 02) Qual a pessoa jurídica de direito privado categorizada como Administração Indireta? a) Empresa pública. b) Distrito Federal. c) Organização social. d) Autarquia. 03) Tratando-se de Administração Pública, assinale a afirmativa correta. a) A criação de um Ministério é caso típico de descentralização do poder. b) A criação de empresa pública não depende de lei autorizativa. c) A criação de uma Autarquia é caso típico de descentralização do poder. d) As fundações públicas podem ter fins lucrativos. 04) Quanto às entidades da Administração Pública Indireta é correto afirmar: a) As sociedades de economia mista não precisam ser criadas por lei. b) As entidades da administrativa descentralizada têm capacidade de legislar. c) O capital da empresa pública é totalmente público. 23

24 d) A fundação pode ter como objetivo estatutário principal o exercício de atividade econômica 05) A Administração Pública Federal Indireta, em face do Decreto-Lei 200/67, com as modificações posteriores, é constituída, dentre outros entes, pelas (os): a) Autarquias e secretarias. b) Empresas públicas e sociedades de economia mista. c) Fundações públicas e ministérios. d) Serviços sociais autônomos e secretarias. 24

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