Voracidade e sofrimento psíquico na adicção: considerações sobre compulsão, hedonismo e imediatismo no contemporâneo

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1 Voracidade e sofrimento psíquico na adicção: considerações sobre compulsão, hedonismo e imediatismo no contemporâneo Marília Gabriela da Silva Brecha 1 ; Nilcéa Pessoa Lopez 2 & Vanuza Monteiro Campos Postigo Especializanda em Psicologia Clínica pela PUC-RJ; 2. Especialista em Psicossomática pela Universidade Gama Filho; 3. Mestre em Psicologia e Doutora em Teoria Psicnalitica pela UFRJ. RESUMO: Como clínicos e como sujeitos somos convocados a problematizar a imersão do indivíduo da atualidade em uma cultura de drogas e da oferta incessante de objetos que aplaquem esse mal-estar e angariando maciça adesão de usuários. Correlacionamos determinadas características e atributos da cultura - o consumo, o hedonismo, o imediatismo como influência na proliferação de patologias ligadas à compulsão, à adicção, ao excesso, visto que esta configuração social enseja no sujeito um modo de relacionamento com os objetos atravessado pela voracidade, urgência e imediatismo. O sujeito sofrente e adicto sustenta precariamente a falta, a postergação da satisfação do desejo e a frustração, inerentes e constitutivas do psiquismo, fomentando o pathos. A promessa de prazer absoluto e evitação do mal-estar fazem a droga o mais poderoso dos objetos de consumo e denunciam o transbordamento da voraz oralidade na relação com os diversos objetos. Como então clinicar, buscar o desejo e a angústia que movem o sujeito em meio a essa alienação e anestesia é uma questão que se apresenta na prática e questiona a ética do clínico contemporâneo no que concerne ao desejo e a relação com o outro. Da boca voraz à boca que "fala", do ato à palavra é um desafio nesse percurso. PALAVRAS-CHAVE: Voracidade; compulsão; adicção; imediatismo.

2 I A cultura das drogas: tempo do prazer e do imediatismo como imperativos do contemporâneo A cultura pode ser compreendida como um código, uma linguagem, um sistema de comunicação, um processo de trocas e simbolizações que se modificam historicamente nos processos globais de transformação da sociedade. Devemos assim pensar aquilo que seria próprio à nossa cultura atual caracterizada pela pluralidade e globalização e sua afetação na maneira do individuo se construir subjetivamente e de gerir suas relações. Vamos então mapear algumas caracteristicas de nossa cultura contemporânea em busca da singularidade do sofrimento dos sujeitos do contemporâneo e problematizarmos a correlação dessas caracteristicas culturais com a exacerbação da incidencia de patologias como a drogadicção. No mapeamento das principais características da sociedade atual, destacamos alguns aspectos: a cultura do narcisismo, a difusão do individualismo, a valorização da imagem, do externo, o imediatismo, a espetacularização da vida, a cultura do consumo. Para além de uma cultura do consumo, Zygmunt Bauman (2008) concebe a ideia de que vivemos hoje numa sociedade dos consumidores, onde os indivíduos são transformados em mercadorias que, na complementação da concepção de Guy Débord (1997) sobre a sociedade do espetáculo, definem uma sociedade que enseja a transformação do sujeito e de suas relações em objetos. Imersos em uma cultura que prega o consumo, a efemeridade dos objetos e o hedonismo, todo e qualquer objeto torna-se extremamente desejado e rapidamente torna-se obsoleto e descartável (Lasch, 1983). Segundo Gonçalves, Delgado e Garcia, a sociedade em que vivemos é regida e organizada por uma lógica de consumo, o que está no centro das relações humanas, em uma ordem capitalista de consumo, é o objeto, sendo sua posse que determina o lugar social de cada indivíduo (in Baptista, Cruz e Matias, 2003, p.121). Em meio a uma oferta incessante de objetos, prontos a serem adquiridos e consumidos, o sujeito constitui-se frente a essa imensa vitrine, disposta a nutrir e suprir esse o indivíduo pósmoderno. E, neste modo de funcionamento, o fenômeno de uso de drogas é parte integrante da lógica capitalista de mercado que, utilizando-se de avanços científicos e tecnológicos, promove a industrialização, distribuição e venda de tais substâncias visando produzir lucros aos comerciantes dos produtos lícitos e ilícitos. Em resposta às angústias, regidos pelo hedonismo, atravessados pelo imediatismo e orientados por um modo de construção subjetiva pautado no consumo, os indivíduos buscam o prazer a qualquer custo: não apenas porque ele torna-se um bem

3 que pode ser adquirido, como porque ele aplaca a angústia. Se este objeto além de tudo ainda possuir o potencial de transtornar e afetar o funcionamento do sistema nervoso central, como algumas drogas o fazem, o potencial de compulsão e devastação emocional apresenta-se quase como epidêmico. Nesse contexto, não há lugar para a falta, não se admite mais o sofrimento ou desespero: vivemos na cultura do evitamento da dor, proporcionada sobretudo pela medicina e indústria de drogas legais. E estamos destacando como uma das maneiras que o sujeito tenta regular os efeitos do mal-estar da atualidade é através do consumo exacerbado de drogas, fornecidas por uma receita médica ou obtidas no mercado legal e ilegal. A este propósito, Freud, no texto O mal-estar na civilização (1930), cita o uso de drogas como sendo um recurso defensivo, ainda que precário e instável, que o sujeito encontra para lidar com o mal-estar na civilização, resultante do contraste entre as exigências pulsionais, que buscam a satisfação, e a civilização, que impõe o recalque do sexual, privando o sujeito da felicidade total, do gozo pleno. Freud define a droga como um amortecedor de preocupações, uma forma eficaz de produção imediata de prazer, proporcionando aos homens um afastamento da realidade, possibilitando desta forma suportar o sofrimento advindo da civilização. Freud considerou que, dentre as medidas paliativas, a mais interessante para impedir o sofrimento são as substâncias tóxicas, que influenciam nosso corpo e alteram sua química, tornando-nos insensíveis à nossa desgraça. Na toxicomania, o objeto consumido é um dos objetos mais bem-sucedidos dentre tantos outros oferecidos pela sociedade de consumo, pois além de adquirir ilusoriamente o valor de absoluto, sua ingestão proporciona ao sujeito, rapidamente, uma experiência de prazer intensa e um afastamento da realidade, suas angústias, sofrimentos e fracassos. A droga retira-o do princípio da realidade, levando-o a uma pseudo independência do mundo externo: essa sociedade de consumo favorece no sujeito modos compulsivos de funcionamento que fomentam que o objeto droga seja inserido nessa série de objetos compulsivos que estão à disposição do sujeito. A toxicomania representa a tentativa de anestesiar a infelicidade e o vazio, mas a lógica do consumo transforma o sujeito em um voraz consumidor que responde aos imperativos de uma cultura capitalista de mercadoria, para aplacar o incessante vazio. Evitar a sensação de desprazer e a falta orienta os indivíduos na sociedade consumista e capitalista.

4 II A adicção e as patologias compulsivas Estamos argumentando nesta comunicação como a sociedade capitalista induz o sujeito a modos de relacionamentos compulsivos com os mais variados objetos e ensejados na cultura do hedonismo e do consumo, ofertando ao sujeito da falta e do desejo soluções imediatas e paliativas para o sofrimento psíquico através do consumo. Em nossa argumentação, a droga seria um dentre outros objetos ofertados e passíveis de uma construção adictiva nessa relação com o objeto-droga e vamos explorar esse viés. O termo adicção provém do latim addictu, dos tempos da República Romana. Adicctu, particípio passado do verbo addico, addicere, significa escravo por dívidas, denomina o homem que, para pagar uma dívida, se convertia em escravo por não dispor de outros recursos para cumprir o compromisso contraído (Gurfinkel, 1995, p.109). Joyce McDougall cunhou a palavra na língua francesa, destacando que addiction leva ao estado de escravo portanto à luta desigual do indivíduo com uma parte de si mesmo enquanto ao seu ver a toxicomania indicaria prioritariamente o desejo de se envenenar (McDougall, 1989), pois toxicomanie significa literalmente um desejo louco por veneno (p.53). Para a autora o termo adicção ilustra melhor o sentido dinâmico e fantasístico da procura ao objeto, assim como a dimensão econômica e compulsiva do ato adictivo (Fine, 2003), privilegiando assim a relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto da adicção, com destaque na busca desenfreada envolvida na dinâmica desta relação. Vemos então que o resgate feito do termo dos tempos romanos pretende colocar em relevo a dimensão da fantasia envolvida na busca do objeto, para além de uma concretude de uma dependência por um envenenamento toxicológico. McDougall salienta também a luta interna na qual o sujeito se vê mergulhado e que ilustraria a situação de escravidão, não somente ao outro externo, mas principalmente a um outro dentro de si, a uma alteridade interna. Ou seja, o que se evidencia na adicção é não somente uma relação de dependência a um objeto externo, mas um apontamento para um outro interno que também vigora nessa psicopatologia e que apontamos como o estranho do pulsional mortífero (Postigo, 2010). É na compulsão à repetição que observamos a expressão do pulsional mortífero, do traumático como vemos na adicção e que revela o caráter absoluto de passividade do sujeito presente nesta psicopatologia, que se apresenta na dominação sob a qual se encontra o sujeito na adicção, com a predominância da pulsão de morte no

5 psiquismo e com um modo de funcionamento psíquico além do princípio do prazer. É, pois, esse mecanismo que vem clarificar esse modo de funcionamento que compele, escraviza o sujeito e o faz retornar a um mesmo objeto. A compulsão à repetição assume crucial relevância na compreensão do quadro da adicção, pois é a resposta que se faz possível ao sujeito. Por um lado, o sujeito se encontra submetido, passivo e buscando insistentemente um único objeto ao qual adere por não conseguir se remeter a outros objetos, apenas a um mesmo, imperativo. Essa remissão a um mesmo objeto repetidamente buscado é vista como uma das principais características da adicção, patologia referida às relações primárias com o objeto pré-gential e relacionada à oralidade. III Voracidade na adicção: algumas considerações sobre oralidade Joyce McDougall teoriza sobre o papel que o objeto assume para sujeito da adicção através do estudo sobre o momento das relações primárias, explicando que o relacionamento na arcaica relação mãe-bebê é decisivo para estabelecer os fundamentos de determinadas modalidades de funcionamento psíquico: a realidade externa mais antiga de um bebê é constituída pelo inconsciente de sua mãe, na medida em que este comanda a qualidade de sua presença e a sua maneira de relacionar-se com seu lactente (McDougall, 1989, p. 41); sendo o inconsciente materno, por sua vez, estruturado, em grande parte, por seus próprios pais e suas próprias experiências infantis. McDougall explica que quando a relação mãe-filho é suficientemente boa, vai se desenvolver uma diferenciação progressiva na estruturação psíquica da criança pequena, entre seu próprio corpo e essa primeira representação do mundo externo que é o corpo materno, ou o seio-universo. Progressivamente, aquilo que é psíquico vai se diferenciando na mente da criança daquilo que é somático, numa dessomatização do psiquismo acompanhada desde então de uma dupla busca psíquica: fundir-se completamente com a mãe-universo e ao mesmo tempo ser completamente diferenciado dela (1989, p.34). A criança, nos primeiros meses de vida, antes mesmo de ter uma representação clara de sua imagem corporal, não consegue vivenciar seu corpo ou materno senão como unidade indivisível; nesse momento arcaico de constituição da subjetividade, faz-se crucial a questão da discriminação do outro materno, discriminação que depende diretamente da qualidade da presença dessa mãe, assim como do modo como ela vai conduzir esta relação.

6 McDougall afirma que na construção de sua subjetivação, o infante empregaria os diversos processos psicológicos de internalização dos quais o psiquismo dispõe como a incorporação, a introjeção e a identificação construindo inicialmente uma imagem do ambiente maternal e depois uma representação mental da própria mãe como capaz de aplacar suas angústias e seu desamparo, de conter e modificar o sofrimento do bebê enquanto estimula nele o desejo constante de alcançar a autonomia somática e psíquica. Porém se no percurso da constituição da subjetividade e da separação do bebê a mãe fracassa nessa função: Quando o inconsciente materno funciona como anteparo que bloqueia a escuta das necessidades do bebê, este é freado em sua tentativa de construir lentamente dentro de si a mesma representação de um ambiente maternante que cuida e que alivia. Do mesmo modo, o bebê será impedido de poder um dia identificar-se com essa mãe interna, e essa falta de imago protetora interna persistirá até a idade adulta e pela vida inteira (Ibid., p ). E é a partir dessa argumentação que a autora explica que por trás de toda organização adictiva, encontraríamos a mãe arcaica, a mãe-droga, aquela que não pôde ser interiorizada de maneira estável pelo infante que buscaria num objeto do mundo exterior o desempenho do papel do objeto interno, insuficiente em sua função (Ibid., 1989). Nesta compreensão, os objetos da adicção teriam como função preencher a função maternante que teria falhado, ou melhor, preencher os sujeitos adictos que teriam fracassado em sua tentativa de introjetar a função materna, decorrente da falha materna. Nessa falha, encontramos uma mãe que falha em sua função contenedora e estruturante, onde ela mesma promove um excesso pulsional, em um incremento de excitação para o qual o sujeito não consegue representação; daí também a necessidade da materialidade e da substância de um objeto, já que não é possível internalizá-lo. A partir desse teorização que compreendemos a busca voraz e desenfreada existente na drogadicção, pois observamos a existência de uma autoconservação paradoxal na adicção e podemos perceber que a relação com o objeto parece promover uma mediação paradoxal também nessa violenta relação que é vivida na adicção (Postigo, 2010), o objeto da adicção é experimentado como um pára-excitação contenedor do excesso pulsional. No fracasso da contenção do transbordamento pulsional e com a insuficiência dos cuidados maternos encontramos os fundamentos para a necessidade de construção de um objeto adictivo para fazer face ao traumático. Encontramos a relação do sujeito infante com uma mãe-droga ou a mãe-adicção que

7 sugere que essa mãe não foi capaz de desempenhar a sua função, a falta de objetos internos de identificação para aliviar por si mesmo seus estados de tensão psíquica ocasionaria mais tarde uma busca no mundo externo de algo que substituísse a mãe, como uma droga. O objeto das relações primárias do sujeito tem papel fundamental na compreensão de um objeto que se torna tão necessário para o sujeito da adicção. Esse primeiro objeto a mãe é o protótipo de uma relação que pode se tornar imperativa e forçosa e assumir um caráter adictivo com os demais objetos subseqüentes na vida do sujeito. É aí que podemos encontrar subsídios para iluminar essa relação de paixão, ou como uma paixão de necessidade (Pedinielli & Rouan, 2000, p.89), onde um mesmo objeto que é buscado insistentemente. Aliás, essa expressão, paixão de necessidade, é bastante expressiva ao nosso ver, pois alude tanto ao aspecto da dinâmica envolvida nessa relação quanto coloca em relevo o caráter que o objeto assume nessa relação. Como vimos, para McDougall a adicção refere-se a uma falha na internalização da função materna e afirma que a necessidade de objetos externos em forma de sexualidade compulsiva ou de abuso de drogas é evidência de colapso nos processos de internalização (Ibid, p.214), por isso o objeto da adicção é transitório, como ela sustenta, pois faz se necessário substituí-lo constante e compulsivamente, já que ele não tem nem o significado nem o destino do verdadeiro objeto transicional, ou seja, é sempre um objeto em via de introjeção (p.13). Do ato compulsivo de consumir objetos que transitoriamente saciam e satisfazem mas que depois devolvem o sujeito ao transbordamento pulsional e à compulsão à repetição de devorar o objeto encontramos o modo de relacionamento do sujeito na drogadicção. A droga nesta compreensão encarna esse objeto sempre em via de introjeção, na verdade um fracasso/colapso de introjeção e separação do objeto. É na metáfora de uma boca voraz na adicção, nesta busca compulsiva e devoradora do objeto oral que localizamos a tentativa da introjeção de um objeto transitório que não consegue ser incorporado em sua alteridade interna e externa ao sujeito. No modo de relacionamento compulsivo atravessado pelo pulsional - que não foi contido e simbolizado - pelo objeto-mãe que encontramos o modo de relacionamento atravessado pelo traumático do pulsional desligado e não representado. Neste sentido que sustentamos que o trabalho da psicanálise nos quadros de adicção e drogadicção é o de construção do simbólico, de fazer dessa boca voraz uma boca falante, de passar do ato à palavra.

8 REFERÊNCIAS BAUMAN, Z. Vida para o consumo: A transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, DÉBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, FINE, A. Sobre a bulimia. In: BRUSSET, B. (Org). A bulimia. São Paulo: Escuta, FREUD, S. (1930). O Mal-Estar na Civilização. Volume XXI. In: Obras completas. Rio de Janeiro: Imago, GONÇALVES, G; DELGADO, S. e GARCIA, C. A toxicomania e a busca da felicidade na sociedade de consumo. In: BAPTISTA, M.; CRUZ, M. e MATIAS, R. (Org). Drogas e pós-modernidade. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, GURFINKEL, D. A pulsão e seu objeto-droga: estudo psicanalítico sobre a toxicomania. Petrópolis: Vozes, LASCH, C. A cultura do narcisismo. Rio de Janeiro: Imago, MCDOUGALL, J. Teatros do corpo: o psicossoma em psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, PEDINIELLI, J.; ROUAN, G. Les logiques de l addiction. In: LE POULICHET, S. (Org). Les addictions. Paris: PUF, POSTIGO, V. M. C. Adicção: um estudo sobre passividade e violência psíquica. Curitiba: Juruá, 2010.

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