DO MAL-ESTAR NA CULTURA PARA O SOFRIMENTO NO CORPO. Tiago Ravanello 1. Flavia Milanez de Farias 2. Lindayane dos Santos Amorim de Sá 3

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1 DO MAL-ESTAR NA CULTURA PARA O SOFRIMENTO NO CORPO Tiago Ravanello 1 Flavia Milanez de Farias 2 Lindayane dos Santos Amorim de Sá 3 RESUMO A partir do viés freudo-lacaniano, destacaremos como o discurso cultural influencia na constituição do corpo enquanto súbdito à ordem simbólica, atravessado pela linguagem. Buscaremos delinear a relação entre a concepção psicanalítica de corpo e os distúrbios da oralidade de acordo com a questão da inserção do significante no sujeito através do Outro. O sujeito como objeto das ciências humanas, possui caráter variável, e o discurso presente na dinamicidade de sua constituição forma um corpo sexualizado pelo Outro. A posição da psicanálise é da ordem da ética do desejo, descrita na máxima freudiana de que em meu reino cada um se salva a sua maneira. Nesse sentido, a ética da oralidade pode levantar a discussão sobre o papel exercido pelos discursos culturais que implicariam no recrudescimento de posições subjetivas na concepção naturalizante de corpo na promoção da igualdade massificada como referência e seus meios de alcance, tais como o psicotrópico, o estimulante, a dopagem. DISCUSSÃO O principal interesse deste trabalho é discutir a constituição do sujeito, especificamente da concepção psicanalítica de corpo erógeno em sua relação com o olhar do Outro, tomando a questão a partir da tese lacaniana do inconsciente estruturado como uma linguagem. Tal abordagem permite a retomada do tema do discurso cultural enquanto fundante das possibilidades de construção de um corpo psíquico não necessariamente 1 Professor Adjunto do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Curso de Graduação em Psicologia e Programa de Pós-Graduação/Mestrado em Psicologia. 2 Acadêmica do Curso de Graduação em Psicologia, bolsista PIBIC/CNPq. 3 Acadêmica do Curso de Graduação em Psicologia, bolsista UFMS.

2 correlato ao corpo biológico. Este corpo é compreendido, pelo viés psicanalítico, como erógeno, constituído na sexualidade e com aspectos para além do biológico, sendo que a relação passível de desencontros entre ambos tem seu papel crucial no próprio surgimento da psicanálise enquanto teoria e clínica. Seja ao propor a hipótese dos dependentes concomitantes (FREUD, 1891/1993), seja na abordagem clínica dos fenômenos histéricos (1893/1996b), ou ainda na diferenciação direta destes em relação às paralisias e alterações motoras de causalidade orgânica (FREUD, 1893/1996a), a teoria freudiana tem como ponto um ponto fundamental o estudo das implicações entre as bases biológicas que fundam um corpo orgânico e as altas funções mentais que delimitam o corpo erógeno. A virada proposta por Lacan no campo freudiano, nos leva ainda a considerar a estruturação como linguagem de tais fenômenos de reconstrução psíquica das excitações orgânicas e, sob este viés, abordaremos o corpo enquanto inscrito na ordem do simbólico e diretamente implicado na formação do desejo. Assim, nossa proposta no texto a seguir se trata de retomar a abordagem freudo-lacaniana que permite pensar a transformação do corpo biológico para o corpo erógeno através da linguagem para, então, discutirmos a implicação dos discursos culturais na constituição do sujeito e de seu desejo. A partir dessas discussões, abordaremos as relações do discurso do Outro com a fundamentação do corpo e do desejo, sendo que este discurso poderia, portanto, torná-los inclusive identificações massificadas. Dessa forma, o surgimento da psicanálise começou com a discussão sobre o sintoma manifesto no corpo das histéricas, do reconhecimento deste corpo como sexualizado e da pulsão como conceito limítrofe, caracterizada por Freud (1905/1996) como formadora do corpo erógeno, o qual é fundamentalmente sexualizado, excitado através da fonte: o corpo biológico. Tal como afirma Birman (1993): [...] a pulsão não se insere no registro psíquico propriamente dito nem no registro somático, mas que é essencialmente um ser de mediação e um ser de passagem entre os campos do psíquico e do somático. Por isso mesmo enfatizamos anteriormente que as pulsões, irredutíveis ao corpo somático e ao universo das representações, constituíam o corpo pulsional. (p. 34). Assim, a intensidade pulsional se inscreve no aparelho psíquico como exigência de trabalho para a ordem simbólica, como afirma Birman (1993, p. 46), portanto, a pulsão é o sexual e um dos fundamentos da sexualidade, sendo a exigência de trabalho da força na ordem simbólica e ao mesmo tempo não se restringindo ao universo da representação. Desde a metapsicologia, portanto, a teoria psicanalítica visa responder ao problema da relação entre

3 os pólos da representação e o da força do corpo pulsional (intensidade e/ou afeto) para a constituição do território da sexualidade. Em certo sentido, o próprio texto freudiano permite tomar estes pólos como oposição na criação de modos de existência no interior do psiquismo. No entanto, a não-oposição entre força e sentido a qual Lacan nos conduz, sobretudo a partir de Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise (LACAN, 1953/1998), também permitiria, por uma simples questão de lógica, abordar os dois pólos como implícitos à estrutura do conceito de pulsão. Sendo assim, os dois representantes não precisam ser entendidos como modos de existência distintos e opostos, mas sim, como a finalização da pesquisa freudiana no que diz respeito às possibilidades de compreensão da formação dos fenômenos da sensação e do sentido, ou seja, os primórdios do exercício da linguagem no aparelho psíquico. Considerando, então, que a pulsão tenha como seus representantes no aparelho psíquico o afeto e a representação, os autores Contardi e Sciacchitano (1997) afirmam que através de um ato humano, especificamente o sexual, há a força da palavra, a qual é manifestada por significantes: A força da palavra é a força constante que transforma cada instante da ação humana em um ato. Nos fatos do sexo, notamos certas consequências dessa introdução da palavra como força constante. O animal esgota todas as suas energias no ato sexual. O homem também se esgota [...], mas seu desejo, que é sustentado pelas palavras do Outro, não cessa. Nenhum gozo o esgota. Há sempre significantes prontos a relançá-lo na direção de outros significantes. Assim, desde o primeiro ato sexual, o homem se mede com a repetição. (pp ). Dessa maneira, o registro no corpo biológico é transformado em corpo pulsional, contendo intensidade e estruturado como linguagem. Esta é constituinte do sujeito e não uma representação, mas sim a totalidade de representações. O corpo pulsional é histórico, tendo como principal eixo a sexualidade, já o corpo orgânico, tomado enquanto fonte das excitações, acaba sendo também representado pelo psíquico e, portanto, submetido aos mesmos meios de existência que formam o discurso (o sensível, o passional, a intensidade, etc.). Nesse sentido, a linguagem é entendida de uma forma dinâmica e contrária ao entendimento da psicofísica que defendia a linguagem como cópia dos sentidos corporais, mas sim, que a própria sensação dos processos orgânicos e seu reconhecimento é dependente do percurso de formação da sexualidade e do sentido. Considerando a linguagem estruturante do sujeito, a qual constitui o corpo simbólico, dotado de sentido, pode-se afirmar que este sujeito é fundado pelas suas relações através do discurso do Outro. Os significantes são estruturados pelo grande Outro, implicando no desejo do sujeito na medida da falta, como afirma Lacan:

4 [...] o Outro existe como inconsciência constituída como tal. O Outro concerne a meu desejo na medida em que lhe falta e de que ele não sabe. É no nível do que lhe falta e do qual ele não sabe que sou implicado da maneira mais pregnante, porque, para mim, não há outro desvio para descobrir o que me falta como objeto de meu desejo. É por isso que, para mim, não só não há acesso a meu desejo, como sequer há uma sustentação possível de meu desejo que tenha referência a um objeto qualquer, a não ser acoplandoo, atando-o a isto, o $, que expressa a dependência necessária do sujeito em relação ao Outro como tal. [...] É o Outro como lugar do significante. É meu semelhante entre outros, mas apenas por ser também o lugar em que se institui como tal o Outro da diferença singular [...]. (1962/2005, pp ). Dessa forma, o desejo do Outro é o que constitui simbolicamente o desejo de um sujeito, sendo este aquele que deseja o que é desejado para um Outro, assim instituído em um lugar faltante, e que no encadeamento de significantes dá voz ao desejo do sujeito. O Outro desejante é atravessado pela linguagem, a qual passa pela ordem da experiência das relações estabelecidas pelos homens, embora, parte desse Outro esteja imerso nos modos de apresentação inconsciente. Nesse sentido, o desejo do sujeito é constituído pelo Outro, porém é singular na medida em que passa pela ordem da experiência, sendo entendida como ética do desejo. Nesse sentido, afirma Contardi e Sciacchitano (1997): [...] Cada movimento é definido por sua lei. Os movimentos pulsionais são definidos pela lei do desejo. [...] Ele é efeito de significantes, isto é, de entidades linguísticas, insensatas em si, que produzem efeitos subjetivos de sentido. Os significantes percorrem a história individual, formando dela uma cadeia inconsciente, onde se lê o destino do sujeito. (p. 111). O desejo, está arraigado em um discurso singular e possui uma intensidade, sendo constituído por um discurso tecido de linguagem e formado pela cultura. Compreendendo que na dinamicidade pela qual o sujeito é constituído, está também um corpo que é tomado por um investimento sexual, fundamentando a sexualidade e exigindo trabalho simbólico, exercendo um processo constante de recriação em termos de discurso e modos de existência interiores ao campo da linguagem. Portanto, se faz presente nesta constituição o desejo que é instituído pelo desejo do Outro, um discurso formado pela cultura e ao mesmo tempo pela experiência simbólica. Isto vai na direção do que os autores afirmam: a elaboração linguistica não tem limites. Ela não se detém diante da norma fixada pela cultura. Vai mais além. Vai onde o desejo a leva (p. 109). Embora o sujeito seja constituído em uma ordem histórica e singular, essa estruturação ocorre fundamentalmente pela linguagem através do discurso do Outro,

5 implicando na formação do desejo, bem como do corpo erógeno. Nesse sentido, Freud (1920/1996) apresenta a influência do social na própria definição que se pode fazer da Psicologia. Essa delimitação conceitual reflete nas concepções que se desdobram na teoria, pois nesse sentido, uma análise individual, necessariamente contemplará questões da ordem do social, sendo necessário pensar o sujeito e sua constituição a partir de suas influências culturais. Algo mais está invariavelmente envolvido na vida mental do indivíduo, como um modelo, um objeto, um auxiliar, um oponente, de maneira que, desde o começo, a psicologia individual, nesse sentido ampliado mas inteiramente justificável das palavras, é, ao mesmo tempo, também psicologia social. (p. 81). Nessa perspectiva, justifica-se a investigação da construção e da relação do individual e do social, das implicações de uma instância com a outra e da própria impossibilidade de diferenciação que aparece. Um conceito que deve ser trabalhado nessa perspectiva consiste no que Freud (1927/1996) denominou como civilização 4 e os desdobramentos resultantes do processo civilizatório ao qual o sujeito está submetido. Nesse sentido, convém questionar as consequências pertinentes à falta de tal delimitação. Essa condição de civilização e/ou cultura, ao mesmo tempo em que é necessária, representa limitações que são impostas ao sujeito, pois as regras culturais atuam de forma a controlar impulsos e desejos do sujeito para que ele possa conviver em sociedade. Tal procedimento pode resultar em conflitos entre o que é imposto socialmente e o que é da ordem do desejo. A civilização de que participa impõe-lhe uma certa quantidade de privação, e outros homens lhe trazem outro tanto de sofrimento, seja apesar dos preceitos de sua civilização, seja por causa das imperfeições dela. [...] Poder-se-ia supor que essa condição das coisas resultaria num permanente estado de ansiosa expectativa presente nele e em grave prejuízo a seu narcisismo natural. Já sabemos como o indivíduo reage aos danos que a civilização e os outros homens lhe infligem: desenvolve um grau correspondente de resistência aos regulamentos da civilização e de hostilidade para com ela. (p. 25). Essa relação deve ser abordada enquanto processo de constituição do homem e ao mesmo tempo de construção da cultura, pois a civilização é simultaneamente imposta ao sujeito bem como resultado de uma construção histórica feita pelo próprio homem, passível de modificações que, por sua vez, também modificam o homem. Freud apresenta a seguinte 4 Freud (1927/1996) declara assumidamente desprezar ter que distinguir entre cultura e civilização e esclarece que optou por civilização para o substantivo e cultura para o adjetivo.

6 discussão: o que chamamos de nossa civilização é em grande parte responsável por nossa desgraça e que seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas. (1930/1996, p. 93). Ainda nessa obra ele discorre sobre essa relação ambivalente, que envolve ganhos e dificuldades, decorrente da condição inerente ao homem de, apesar de sua indisposição quanto à civilização, não poder abandoná-la. Nesse sentido, a constituição dos sujeitos através da cultura, caminha na direção do discurso do sistema que impera, o capitalista, o qual possui a característica de massificação, negando o sofrimento, o desejo, o sujeito e a sexualidade, tal como afirma Roudinesco (2000): daí uma concepção da norma e da patologia que repousa num princípio intangível: todo indivíduo tem o direito e, portanto, o dever de não mais manifestar seu sofrimento, de não mais se entusiasmar com o menor ideal que não seja o do pacifismo ou o da moral humanitária. (p.16). Dessa forma, a medicamentalização do sofrimento surge como uma possibilidade de minimizar os problemas que acometem o homem, no sentido de suprimi-lo e não na tentativa de confrontá-lo e superálo. Ainda de acordo com Roudinesco: [...] O poder dos remédios do espírito, portanto, é o sintoma de uma modernidade que tende a abolir no homem não apenas o desejo de liberdade, mas também a própria ideia de enfrentar a prova dele. O silêncio passa a ser preferível à linguagem, fonte de angústia e vergonha. (p. 30). Nesse sentido, a psicanálise pode atuar na construção simbólica de um novo posicionamento do sujeito no mundo, no sentido de trabalhar na elaboração referente aos distúrbios da oralidade. Dessa forma, a prática da escuta do discurso do sujeito através de artifícios técnicos que não estão presos a determinados contextos, como o manejo da transferência, pode ser visto como um aspecto relevante na medida em que pode auxiliar o sujeito a construir condições para lidar com a doença, através da fala, e elaborar esta nova posição no mundo a partir da experiência de repetição no amor transferencial, estabelecido na relação com o outro, mas que se faz presente o discurso do Outro. Este é uma condição faltante, permitindo o acesso ao simbólico e atribuindo um sentido em função de sua própria história. Assim, na medida em que há um repetido no amor transferencial, essa lacuna pode ser preenchida através de um discurso que permita uma maior produção de bem-estar para o sujeito, interessando, assim, a verdade inconsciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIRMAN, J. Ensaios de Teoria Psicanalítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.

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8 . Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. in: Edição Standard Brasileira das Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1905/1996, vol. VII. LACAN, J., Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. in: Escritos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar ed., 1953/ O Seminário, livro 10: a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., ROUDINESCO, E. Por que a psicanálise? Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed

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