FOTOMETRIA E EXPOSIÇÃO
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- Larissa Ventura Caminha
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1 GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO FOTOMETRIA E EXPOSIÇÃO FOTOGRAFIA BÁSICA: EQUIPAMENTOS
2 Controles básicos da câmera OBTURADOR Tempo de exposição velocidade de disparo AFETA O MOVIMENTO DA CENA DIAFRAGMA Furo por onde a luz penetra na câmera AFETA A PROFUNDIDADE DE CAMPO
3 GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO O OBTURADOR: TEMPO OU VELOCIDADE DE DISPARO
4 Velocidade A Velocidade do disparo também é responsável pela quanvdade de luz que incide no sensor, mas diferentemente da Abertura do diafragma, que está na lente, esta se encontra na câmera e trabalha como se fossem as corvnas de um teatro. É através do tempo de exposição que ela controla a luz que incide no sensor. Portanto, quanto mais rápido for o disparo, ou seja, quanto mais rápido as corvnas se abrem e se fecham, menos luz avnge o sensor e quanto mais lento é o disparo, maior é o tempo em que o sensor fica exposto à luz. Além de controlar a exposição para uma imagem bem iluminada a velocidade é responsável também por outras caracterísvcas preocupantes na fotografia, como os rastros de luz, os tremidos e os congelamentos. Estas caracterísvcas, se bem uvlizadas, podem criar imagens magníficas, prazerosas, impactantes, velozes, arasvcas, etc., como também podem destruir toda a sua imagem. Nada pode ser considerado um erro se não soubermos a intenção da foto e isso somente o autor o sabe e pode explicar. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
5 Velocidade Geralmente todas as câmeras possuem sua menor velocidade de disparo em 30s (30 segundos) e além deste tempo é denominado o modo BULB, onde você pode manter pressionado o botão disparador por horas! Há também um limite de velocidade de disparo e este vai depender da câmera. Geralmente este tempo mínimo fica entre 1/4000s e 1/8000s dependendo da câmera. Quando fotografamos com velocidades muito baixas (1/20s ou menos), mesmo estando parados, segurando a câmera com firmeza, é comum a imagem não ficar tão nívda, pois qualquer movimento provoca pequenos tremidos na imagem. Para possibilitar fotografias com velocidades muito baixas é extremamente importante o uso de um bom tripé, pois é ele que fará com que a câmera permaneça realmente imóvel e não provoque tremidos ou rastros na imagem. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
6 Velocidade Quando fotografamos com velocidades muito altas (1/500 ou mais) é comum congelarmos a cena, ou seja, um esguicho d água é registrado com as gotas paradas, um pneu de um carro em movimento aparece como se o carro esvvesse parado. Aqui não há chance para rastros ou tremidos, porém, a imagem fica muito estávca e dependendo do propósito da imagem isso pode ser ruim. Há várias técnicas que brincam com este valor em parvcular de modo a provocar efeitos realmente interessantes nas imagens, como o Panning, Light PainVng, Congelamento e o Time Lapse. Todos eles apenas controlando o melhor tempo de exposição para determinado Vpo de cena ou ação a ser fotografada. Outra caracterísvca interessante sobre a Velocidade de disparo é sua sincronização com o Flash da câmera. Hoje em dia esta sincronização está entre 1/200s e 1/250s, embora possa- se uvlizar com um maior tempo de exposição (controlado pela câmera) ou até com tempos menores, como 1/800, 1/1600, mas já são caracterísvcas dos flashes realizarem ou não este sincronismo, bem como dos disparadores remotos se esvverem sendo uvlizados. Mais adiante abordaremos melhor estas possibilidades. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
7 GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO REGRA DA EXPOSIÇÃO F/16
8 REGRA DA EXPOSIÇÃO F/16 Esta é uma regra fundamental na fotografia. Se não for a mais importante, em termos gerais, não conheço outra ainda. Mas no que consiste esta regra? A regra do f16 consiste na padronização de que, em um dia ensolarado, ao meio dia, se sua câmera esvver com a abertura fixada em f16 o ISO será igual à velocidade que deve ser usada e vice versa. Exemplo: f16 ISO 100 velocidade 1/100 f16 ISO 400 velocidade 1/400 f16 ISO 1600 velocidade 1/1600 Agora você deve estar se perguntando: Mas era só isso? Esta é a grande regra da fotografia? GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO Sim, é ela mesma. Mas não acaba por aqui.
9 REGRA DA EXPOSIÇÃO F/16 Há somente duas exceções a esta regra, que são: 1 Quando você está fotografando na neve, na praia ou na água, por causa da luz reflevda na superwcie esta regra da abertura f16 se torna a regra de f22, também seguindo os mesmos padrões de ISO = velocidade, por isso se altera a abertura nestas situações. 2 Quando o dia não está ensolarado ela também não se aplicará, visto que a luz que incide nos objetos ou superwcie não será a mesma. Porém, é esta regra que cria a base para uvlização de outras regras, como demonstra a tabela abaixo. Neve, areia e água Dia ensolarado Ligeiramente nublado Nublado Nuvens de chuva Sombra/Pôr do sol f22 f16 f11 f8 f5.6 f4 Nestas situações, se manvdo as respecvvas aberturas, o ISO é recíproco à velocidade. Outra informação importante é que esta regra só se aplica a arquivos em JPG. Porque? GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
10 REGRA DA EXPOSIÇÃO F/16 Porque a norma 2720:1974 da padronização do ISO é que determina como sua câmera medirá a exposição da luz. Já a tradução desta medição feita pelo medidor em brilho através do sensor de imagem da câmera é padronizada pela norma 1232:2006. Estas padronizações do ISO (InternaVonal Standards for OrganizaVon) devem ser capazes de serem observadas pelos usuários dos equipamentos e como os arquivos RAW (crus) possuem caracterísvcas diferentes na construção da imagem (CR2 na Canon, NEF na Nikon, etc.), é na revelação que se encontra a padronização efevva, ou seja, quando ela vira JPEG. Essas padronizações são importantes ao passo que as diferenciações ocorrem justamente na interpretação dos sinais e na escrita dos mesmos. É no formato JPEG que se encontra a padronização de cores RGB, por exemplo. Outro fator interessante atrelado ao formato JPEG é que a Especificação de Saída Padrão (SOS) determina que o brilho médio de uma imagem de saída deve ser de 18%. (AnVgamente exisva um Cartão Cinza 18%)? E saber, por exemplo, que uma câmera que grava as imagens em formato TIFF possui o brilho médio de saída de 12,7%, ou seja, meio ponto de exposição a menos (foto mais escura). GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
11 REGRA DA EXPOSIÇÃO F/16 Portanto, se está fotografando em RAW, saiba que podem haver alterações nos resultados de câmera para câmera, mesmo as do mesmo fabricante, pois a captura da imagem através dos arquivos RAW podem ser melhoradas com a tecnologia, desde que, ao serem reveladas as imagens sigam a padronização internacional (ISO) para que possamos ter a certeza visual do que está acontecendo com nossa imagem/arquivo. Com o tempo e muita právca você acabará se acostumando a esses valores e passará a acertar mais rápido, se não de primeira, uma exposição correta em várias situações. E isto se torna necessário ao passo em que nosso equipamento pode estar configurado de várias maneiras, de forma a conseguir medições de luz diferentes dependendo da forma de medição escolhida. Sua câmera também pode confundir as coisas como no exemplo da neve, areia e água, que refletem a luz e faz aumentar a incidência de luz na medição. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
12 GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO A EXPOSIÇÃO
13 Exposição É a adequação da luz no registro da imagem. Trabalha- se a exposição uvlizando os 4 elementos básicos da fotografia, que são a Abertura, Velocidade, ISO e Luz. Uma imagem pode ser considerada, em termos de exposição, de três formas: Sub- exposta Menos iluminada que o ideal Superexposta Mais iluminada que o ideal Equilibrada Com iluminação adequada É preciso porém, reforçar aqui de que não são todos os casos em que a subexposição ou a superexposição caracterizará um erro na fotografia, pois pode- se conseguir vários efeitos e intensões em uma imagem trabalhando- se a exposição. Por um movvo didávco nós vamos apenas considerar exposição equilibrada como sendo a adequada. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
14 Exposição Além da cena em si na imagem é preciso observar o movvo ou outros elementos que estejam incluídos na mesma para se pensar na exposição. Por exemplo, se o fundo (uma parede branca) está superexposto e a pessoa que está sendo fotografada ainda esvver mais escura, é preciso aumentar a exposição, pois o movvo principal não seria a parede mas sim a pessoa e a exposição deve estar corretamente balanceada de acordo com o movvo principal da cena. Se a cena pode ser trabalhada em termos de luz já é outra história, mas à princípio o mais importante é o movvo principal da foto. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
15 E como controlamos a Exposição? Veremos agora o Triângulo da Exposição. Este triângulo é formado pela Abertura, Velocidade e o ISO. São eles os ajustes responsáveis por balancear a luz que o sensor receberá. Fotografando em uma área aberta, objetos brancos ou bem claros e reluzentes, com o sol bem forte, teremos muita luz, portanto, podemos usar um ISO baixo (ISO 100, por exemplo), uma abertura menor como f9, f11 e uma velocidade maior como 1/500. Se fôssemos fotografar à noite teríamos que aumentar o ISO (ISO 1600), uma velocidade menor como 1/80 e uma abertura maior como f3.5, f2.8, etc. Tudo para fazer com que a exposição fique adequada de acordo com a luz que há na cena. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
16 E como controlamos a Exposição? Para facilitar este balanceamento temos algumas dicas: Primeiro escolha o ISO a ser trabalhado com a cena em questão. Depois você pode escolher um dos modos de prioridade na câmera: TV ou S (respecvvamente Canon = Time Value / Nikon = Speed) que terá como prioridade a Velocidade do disparo, ou seja, você escolhe a velocidade e a câmera determina qual a abertura adequada para uma correta exposição. Ou ao contrário, você pode usar o modo AV ou A (respecvvamente Canon = Aperture Value / Nikon = Aperture), onde você controlará a abertura e a câmera determinará a velocidade adequada para uma correta exposição. Para ter total controle sobre todos os valores é preciso colocar no modo M de Manual. Aqui você controla a Velocidade e a Abertura individualmente, seguindo o mostrador da câmera que indicará se a cena se encontra sub- exposta, superexposta ou equilibrada. GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
17 E como controlamos a Exposição? Mas você só usará estes dois controles apenas quando o ISO já esvver determinado, pois você pode pré- determinar a Velocidade e a Abertura para uma determinada cena e ajustar o ISO para que a imagem fique equilibrada. Não se costuma fazer isso pelo fato de querermos sempre a melhor imagem possível, então, mesmo que você tenha que alterar o ISO, convnue nos modos M, TV ou S e AV ou A, assim terá certeza de que as fotos sairão com a mesma qualidade em relação ao ISO. Sendo assim, se você deseja fotografar algo com a velocidade baixa, deverá diminuir o ISO e/ou a Abertura. Se deseja congelar uma imagem terá que aumentar a Velocidade e, por consequência, aumentar a Abertura e/ou o ISO para equilibrar. Faça os testes e fotografe em vários locais. Na sombra, debaixo do sol, dentro de casa, à noite, etc. Terá várias situações para treinar estes ajustes. VER: hp:// GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO
18 GRAPHOS LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM JORNALISMO GRÁFICO PRIORIZANDO A VELOCIDADE DO OBTURADOR
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24 PRIORIZANDO A ABERTURA
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O OBTURADOR 1. FUNCIONAMENTO:
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