COMPORTAMENTO INICIAL DA ÁREA DE COPA DE ESPÉCIES NATIVAS DO PARANÁ EM PLANTIO HOMOGÊNEO

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1 COMPORTAMENTO INICIAL DA ÁREA DE COPA DE ESPÉCIES NATIVAS DO PARANÁ EM PLANTIO HOMOGÊNEO Aline Aparecida Ludvichak 1, Larissa Regina Topanotti 1, Paulo Henrique Jung 1, Eleandro José Brun 2 Resumo O comportamento silvicultural e ecológico das espécies florestais nativas do Brasil é pouco estudado e conhecido. Assim, esse trabalho objetivou analisar o comportamento inicial da área de copa de dezesseis espécies nativas do Paraná, em plantio homogêneo, no município de Dois Vizinhos - PR. Para isso, foram plantadas trinta e seis mudas de cada espécie, num espaçamento de 3 m x 2 m, em outubro de 2011, sendo realizadas duas medições do diâmetro de copa das mudas, uma aos dois e outra aos sete meses de idade do plantio. Pode-se verificar que, aos dois meses de implantação, as espécies que apresentaram maior área de copa foram Jacaranda micrantha (0,0944 m²), Handroanthus impetiginosus (0,0830 m²) e Cabralea canjerana (0,0640 m²). Aos sete meses, Jacaranda micrantha, Peltophorum dubium e Enterolobium contortisiliquum foram as espécies com maior área de copa, com 1,4087 m², 1,4017 m² e 0,6104 m², respectivamente. A espécie que apresentou a menor área de copa na primeira e segunda medição foi Vitex megapotamica. O desenvolvimento da área de copa das espécies está muito relacionado com o seu respectivo grupo sucessional, com as espécies pioneiras e secundárias iniciais apresentando taxas superiores de crescimento de área de copa. Palavras-chave: Espécies madeireiras, comportamento silvicultural, desenvolvimento de copa. FIRST INITIAL BEHAVIOR OF AREA CUP IN NATIVE SPECIES PARANÁ HOMOGENEOUS PLANTING Abstract Silvicultural and ecological behavior of forest species native to Brazil is little studied and known. Thus, this study aimed to analyze the behavior of the original crown area of sixteen native species of Paraná in homogeneous planting in the Dois Vizinhos - PR. Thus, were planted thirty six seedlings of each species, in spacing of 3 x 2 meters, in October 2011, with two measurements of crown diameter of the seedlings, at two and seven months after the planting. At two months of implantation, the species which had the highest crown area were Jacaranda micrantha (0,0830 m²), Handroanthus impetiginosus (0,0830 m²) and Cabralea canjerana (0,0640 m²). At seven months, Jacaranda micrantha, Peltophorum dubium and Enterolobium contortisiliquum were the species with larger crown area, with 1,4087 m², 1,4017 m² and 0,6104 m², respectively. The specie that presented the smallest canopy area in the first and second measurement was Vitex montevidensis. The development of the crown area of the species is closely related to their respective group succession, with pioneer and early secondary species showing higher rates of growth of canopy area. Keywors: Timber species, forestry behavior, crown development. INTRODUÇÃO Os trabalhos dendrométricos no Brasil são realizados principalmente com espécies exóticas de rápido crescimento, com destaque para os gêneros Pinus e Eucalyptus. Assim, há pouco conhecimento sobre o potencial silvicultural das espécies nativas, as quais ainda são pouco utilizadas em plantios florestais homogêneos (TONINI et al., 2005). Porém, analisando o mercado florestal, é possível verificar uma tendência, a nível mundial, no aumento da demanda por madeira de espécies nativas, devido os consumidores estarem mais conscientes da necessidade da utilização sustentável dos recursos naturais (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2012), o que justifica o estudo das espécies nativas brasileiras. Uma das variáveis de maior interesse na silvicultura e no manejo florestal é a área de copa, devido sua extrema relação com o crescimento e produção de matéria seca de uma árvore. Essa relação é devido à copa ser a parte responsável pela produção de energia química da planta, a qual impulsiona o seu desenvolvimento (NUTTO, 2012). Assim, o objetivo desse trabalho foi estudar o desenvolvimento inicial da área de copa de dezesseis espécies nativas do estado do Paraná, em plantio puro, localizado no município de Dois Vizinhos-PR. 1 1 Acadêmicos do curso de Engenharia Florestal, bolsistas PET Engenharia Florestal, UTFPR DV. petflorestal.utfprdv@gmail.com; 2 Eng. Florestal, Dr. Professor da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos. Tutor do grupo PET Engenharia Florestal. eleandrobrun@utfpr.edu.br.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Para a realização de estudos que tenham como intento a ampliação do conhecimento do potencial silvicultural de espécies florestais nativas, uma questão que sempre surge é quais espécies pesquisar, em função da grande diversidade que possuímos em nosso país. Nesse sentido, o presente trabalho, considerando-se as condições edáficas e climáticas do local de estudo, selecionou 16 espécies para a composição, as quais são descritas brevemente nesse trabalho. Açoita-cavalo O açoita-cavalo (Luehea divaricata Martius) é uma árvore caducifólia pertencente à família Malvaceae. Seu diâmetro a altura do peito (DAP) varia de 20 a 50 cm, chegando à altura de 3,5 a 15 m, podendo atingir até 100 cm de DAP e 30 m de altura, na idade adulta. Possui a formação de copa densa e com folhagem características. O tronco geralmente é tortuoso e nodoso, apresentando 2 a base alargada com sapopemas (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do açoita pode ser utilizada para construção de móveis simples, para estruturas de móveis em geral e para construção civil. Ocorre naturalmente no Uruguai, no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e no Brasil em diversos estados como Alagoas, Bahia, Distrito Federal e em toda a região Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País, sendo esta uma espécie comum na vegetação secundária, principalmente em Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista (CARVALHO, 2003). Segundo Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003), o açoita-cavalo é classificado como uma espécie secundária tardia. Segundo Lorenzi (2008), o açoita é uma planta heliófita, comum em florestas abertas e nas formações secundárias, classificada por Vaccaro et al (1999 apud CARVALHO, 2003) como secundária inicial. De forma geral o açoita-cavalo apresenta crescimento lento que varia em função da qualidade de sítio e tratos silviculturais, sua produtividade máxima registrada foi de 5 m³ ha-¹ ano-¹, com espaçamento 4 x 4 m aos 10 anos na cidade de Santa Helena-PR (CARVALHO, 2003). Já em um estudo realizado no município de Dois Vizinhos-PR com espaçamento de 2,5 x 2,5 m aos 10 anos chegou a produzir 4,10 m³ ha-¹ ano-¹ (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). Angico-gurucaia Angico-gurucaia (Parapiptadenia rigida (Bentham) Brenan) é uma árvore semidecídua pertencente à família Fabaceae subfamília Mimosoideae. Geralmente possui de 4 a 20 m de altura e 40 a 70 cm de DAP, podendo atingir DAP de 140 cm e altura de 35 m na idade adulta. Possui o tronco cilíndrico, habitualmente um pouco inclinado, com base reforçada por apresentar raízes tubulares e apresenta uma formação de copa corimbiforme alta e plana com folhagem densa (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do angico é ótima para obras hidráulicas e expostas como postes, dormentes, sendo indicada para construções de resistência, construção civil e naval, carpintaria e marcenaria. Ocorre naturalmente no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai, no Norte do Uruguai e no Brasil, nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e em toda região Sul do País. É característica da Floresta Estacional Semidecidual e da Floresta Estacional Decidual (CARVALHO, 2003). É uma espécie classificada como secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990 apud CARVALHO, 2003), mas para Lorenzi (2008), esta é considerada pioneira. A espécie possui um crescimento lento a moderado, sendo a produtividade máxima registrada de 13,4 m³ ha-¹ ano-¹ aos 12 anos, em espaçamento 3 x 3 m no município de Campo Mourão-PR. Em Dois Vizinhos-PR, um plantio com espaçamento de 2,5 x 2,5 m aos dez anos produziu 4,65 m³ ha-¹ ano-¹ (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). Canafístula A canafístula (Peltophorum dubium (Sprengel) Taubert) pertence à família Fabaceae subfamília Caesalpinioideae. É uma árvore caducifólia com DAP entre 35 a 90 cm e altura de 10 a 20 m, podendo chegar até 300 cm de DAP e a 40 m de altura na idade adulta. Seu tronco é cilíndrico, levemente curvo e sua copa é ampla umbeliforme, largamente achatada e arredondada (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira da canafístula é empregada na construção civil, marcenaria, tanoaria, carrocerias e dormentes. Ocorre de forma natural no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai, no norte do Uruguai e no Brasil se distribui em vários estados, desde Paraíba, Alagoas, Bahia, Pernambuco e toda região Centro-Oeste, Sudeste e Sul. É frequente em Floresta Estacional Semidecidual Submontana e Montana (CARVALHO, 2003), sendo classificada como uma espécie secundária inicial (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990 apud CARVALHO, 2003) e pioneira por Lorenzi (2008). O crescimento da canafístula é considerado rápido, sendo a produtividade volumétrica máxima registrada de 19,6 m³ ha-¹ ano-¹ no município de Mandaguari-PR aos 8 anos com espaçamento de 2 x 1,5. No 2

3 município de Dois Vizinhos-PR a produtividade chegou a 3,15 m³ha-¹ano-¹ em um plantio de 10 anos com espaçamento de 2,5 x 2,5 m (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). Canjerana A canjerana (Cabralea canjerana (Vellozo) Martius), pertencente à família Meliaceae, é uma árvore caducifólia, com 5 a 20 m de altura e 20 a 50 cm de DAP, podendo alcançar, na idade adulta, até 35 m de altura e 230 cm de DAP. Apresenta o tronco cilíndrico geralmente tortuoso e possui uma copa larga e arredondada (CARVALHO, 2003). A madeira da canjerana é indicada para a construção de estruturas de móveis, obras de esculturas, construção civil, caixas, esteios e mourões (LORENZI, 2008). Ocorre naturalmente na Costa Rica, na Bolívia, na Guiana, no Peru, no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e nos estados do Amapá, Roraima, Pernambuco, Pará, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e em toda região Sudeste e Sul do País. Comum em Floresta Ombrófila Densa, em Floresta Estacional Semidecidual e na Florestal Ombrófila Mista (CARVALHO, 2003). É classificada como uma espécie secundária tardia (DURIGAN & NOGUEIRA, 1990 apud CARVALHO, 2003). Para Lorenzi (2008), apesar de ser mais comum na floresta primária, pode ser encontrada também como pioneira e secundária nas capoeiras e capoeirões. A espécie possui crescimento bastante variado, desde lento a moderado, sendo a maior produtividade volumétrica registrada de 13,5 m³ ha-¹ ano-¹ aos 10 anos, com espaçamento de 3 x 2 m, no município de Cascavel-PR. No município de Dois Vizinhos-PR, a produtividade foi de 10,5 m³ ha-¹ ano-¹ aos 14 anos, com espaçamento de 2 x 2 m (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). Cabriúva A cabriúva (Myrocarpus frondosus M. Alemão) pertencente a família Fabaceae, subfamília Papilionoideae. É uma espécie caducifólia, com 10 a 25 m de altura e 30 a 60 cm de DAP, podendo atingir, na idade adulta, 100 cm de DAP e 35 m de altura. Possui o tronco de cilíndrico a irregular, reto a suavemente inclinada e a sua formação de copa é densifoliada e irregular (CARVALHO, 2003). A madeira da cabreúva é muito empregada na construção civil, sendo também utilizada como mourões, dormentes, tábuas para assoalhos, carrocerias, peças torneadas e folhas faqueadas para revestimentos de painéis (LORENZI, 2008). Ocorre naturalmente no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e no Brasil, nos estados do Maranhão, Bahia, Pará, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e toda a região Sul, sendo encontrada principalmente em Floresta Estacional Semidecidual (CARVALHO, 2003). É classificada por autores citados em Carvalho (2003), como sendo uma espécie secundária inicial. A cabriúva apresenta crescimento muito lento, sendo o máximo encontrado de 6,8 m de altura e 9,1 cm de DAP em Colombo-PR, aos 19 anos, com espaçamento de 8 x8 metros (CARVALHO, 2003). Caroba A caroba (Jacaranda micrantha Chamisso; Linnaea) pertencente à família Bignoniaceae, é uma árvore caducifólia, classificada, segundo Vaccaro et al. (1999 apud CARVALHO, 2003) como uma espécie secundária inicial. Possui de 10 a 20 m de altura e 30 a 50 cm de DAP, podendo alcançar até 30 m de altura e 85 cm de DAP, na idade adulta. Possui o tronco geralmente tortuoso e a copa alargada, com ramos grossos e tortuosos (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira da caroba é utilizada para estrutura de móveis, instrumentos musicais, obras internas (forros), marcenaria e carpintaria. É encontrada de forma natural no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e no Brasil, nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e na região Sul. Quanto às fitofisionomias florestais, é encontrada na Floresta Estacional Semidecidual, na Floresta Estacional Decidual, na Floresta Ombrófila Densa e na Floresta Ombrófila Mista (CARVALHO, 2003). O incremento volumétrico máximo registrado foi de 0,75 m³ ha-¹ ano-¹, aos nove anos, em um plantio localizado no município de Santa Helena-PR, com espaçamento de 4 x 3 m (CARVALHO, 2003). Grápia A grápia (Apuleia leiocarpa Vogel Macbride) pertencente à família Fabaceae subfamília Caesalpinioideae. É uma árvore caducifólia, que na região Sul do país atinge até 30 m de altura e 100 cm de DAP na idade adulta. Seu tronco é irregular a cilíndrico (reto dentro da floresta fechada e tortuoso em lugares abertos) apresentando uma copa larga, muito ramificada, aplanada e não muito densa (CARVALHO, 2003). A madeira da grápia é empregada na construção civil, em marcenaria, tanoaria e carrocerias, sendo utilizada também para usos externos, como postes, mourões, dormentes e vigas de pontes (LORENZI, 2008). Esta espécie ocorre de forma natural no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai, no nordeste do Peru, no nordeste do Uruguai e no Brasil ocorre em praticamente todos os estados, com exceção do Amapá, Roraima e Rio Grande do Norte. É uma espécie característica da Floresta Estacional Semidecidual

4 (CARVALHO, 2003), sendo classificada por Vaccaro et al. (1999 apud CARVALHO, 2003), como espécie pioneira e por Durigan & Nogueira (1990, apud CARVALHO, 2003) como uma espécie secundária tardia. A grápia está na relação das espécies madeireiras mais promissoras para o Paraná, porém apresenta crescimento lento a moderado, tendo atingido, aos 12 anos, incremento volumétrico máximo de 6,8 m³ ha-¹ ano-¹ no município de Cianorte-PR em espaçamento de 3 x 3 m. Porém, no município de Laranjeiras do Sul-PR, a espécie apresentou crescimento médio em altura em 4,15 m e DAP de 4,2 m aos 6 anos de idade, com espaçamento de 3 x 3 m (CARVALHO, 2003). Guajuvira A guajuvira (Cordia americana (L.) Gottschling & J.S.Mill.), pertencente à família Boraginaceae, é uma árvore semicaducifólia, com 10 a 15 m de altura e 20 a 40 cm de DAP, podendo alcançar, na idade adulta, até 30 m de altura e 100 cm de DAP. Possui o tronco geralmente tortuoso e irregular, com reentrâncias na base, apresentado copa estreita, alongada, corimbiforme e densamente ramificada (característica muito típica) (CARVALHO, 2003). Sua madeira é amplamente empregada em construções, obras expostas como vigas de pontes e mourões, cabos de ferramentas, remos, tacos de bilhar e golfe (LORENZI, 2008). Ocorre naturalmente no norte e no nordeste da Argentina, na Bolívia, no Paraguai, no Uruguai e no Brasil, nos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e em toda a região Sul, principalmente na Floresta Estacional Semidecicual e na Floresta Estacional Decidual (CARVALHO, 2003). A guajuvira é classificada por Vaccaro et al. (1999 apud CARVALHO, 2003), como espécie secundária inicial e por Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003) como uma espécie secundária tardia. A espécie apresenta crescimento lento a moderado, onde segundo a literatura, o máximo incremento volumétrico encontrado foi de 7,6 m³ ha-¹ ano-¹, aos 11 anos, no município de Foz do Iguaçu-PR, com espaçamento de 4 x 4 m. Em Quedas do Iguaçu-PR, a espécie, aos 8 anos, com espaçamento de 4 x 4 m, apresentou uma altura média de 7,8 m e DAP de 14,9 m (CARVALHO, 2003). Ipê-amarelo O ipê-amarelo (Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos) pertencente à família Bignoniaceae, é uma árvore caducifólia, classificada por Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003) como uma espécie secundária inicial. Possui altura variável de 5 a 15 m e DAP de 20 a 50 cm, podendo chegar, na idade adulta, a 30 m de altura e 80 cm de DAP. Seu tronco varia de reto a levemente tortuoso e a sua copa é altamente densifoliada, de forma arredondada a umbeliforme (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do ipê-amarelo é indicada para obras externas como postes, peças para pontes, para obras internas em construção civil, como tacos ou tábuas para assoalhos, rodapés, molduras, etc. A árvore e extremamente ornamental, sendo amplamente utilizada em projetos paisagísticos. Ocorre naturalmente no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e no Brasil, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e em toda a região Sul. Encontra-se comumente na Floresta Ombrófila Mista, na Floresta Estacional Semidecidual e na Floresta Estacional Decidual (CARVALHO, 2003). Esta espécie apresenta um crescimento lento. Em um plantio no município de Laranjeiras do Sul-PR, com espaçamento de 4 x 3 m, aos 4 anos, apresentou DAP médio de 4,1 cm e altura média de 3,1 m (CARVALHO, 2003). Ipê-roxo O ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus (Mart. Ex DC) Mattos) pertencente à família Bignoniaceae, é uma árvore caducifólia, classificada por Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003), como uma espécie secundária tardia. Já para Lorenzi (2008), é uma espécie que pode ocorrer tanto na floresta primária quanto em formações secundárias. Possui de 8 a 20 m de altura e 20 a 60 cm de DAP, podendo atingir até 35 m de altura e 150 cm de DAP na idade adulta. Seu tronco é cilíndrico, reto a levemente ondulado e apresenta uma copa larga (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do ipê-roxo é apropriada para construções externas como dormentes, postes, e indicada para trabalhos de torno, acabamentos internos, carroceria e instrumentos musicais. Encontra-se de forma natural na Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil, nos estados da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em toda região Sudeste e Sul do país. É encontrada naturalmente na Floresta Estacional Semidecidual, na Floresta Estacional Decidual e na Floresta Ombrófila Mista (CARVALHO, 2003). A espécie apresenta um crescimento lento a moderado, com incremento volumétrico máximo obtido de 6,6 m³ ha-¹ ano-¹ em um plantio com espaçamento de 2 x 2 m, aos 14 anos, no município de Dois Vizinhos-PR (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003).

5 Louro-pardo O louro-pardo (Cordia trichotoma (Vellozo) Arrabida), pertencente à família Boraginaceae, é uma árvore caducifólia, com 8 a 20 m de altura e 40 a 60 cm de DAP, podendo chegar até de 35 m de altura e 100 cm de DAP na idade adulta. Possui o tronco reto de seção ovalada a cilíndrica e a copa alongada, densifoliada e arredondada (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do louro-pardo é amplamente indicada para na confecção de mobiliário de luxo, para revestimentos decorativos e para a confecção de pequenas embarcações. Ocorre naturalmente no nordeste da Argentina, na Bolívia, no Paraguai e no Brasil nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Distrito Federal e toda a região Centro-Oeste, Sudeste e Sul. É encontrada em várias formações vegetais como na Floresta Estacional Semidecidual, na Floresta Estacional Decidual e na Floresta Ombrófila Densa e Mista (CARVALHO, 2003). Esta espécie foi classificada por Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003) como espécie secundária inicial e por Vaccaro et al. (1999 apud CARVALHO, 2003) como secundária tardia. Para Lorenzi (2008), é uma espécie pioneira, comum em qualquer capoeira em regeneração no Sul do país, além de ser característica de formações mais abertas e secundárias. O crescimento do louro-pardo varia de lento a moderado, sendo o maior incremento volumétrico registrado de 9,7 m³ ha-¹ ano-¹, aos 10 anos, com espaçamento de 2,5 x 2,5 m no município de Pinhão-PR. No município de Dois Vizinhos, o incremento registrado é de 8,7 m³ ha-¹ ano-¹, em espaçamento 3 x 2 m aos 10 anos (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). Marmeleiro O marmeleiro-bravo (Ruprechtia laxiflora Meissner), pertencente à família Polygonaceae, é uma árvore caducifólia, com 15 a 25 m de altura e 30 a 60 cm de DAP, podendo alcançar na idade adulta até 32 m de altura e 100 cm de DAP. O tronco é cilíndrico e varia de pouco a totalmente tortuoso, sua copa é alargada e aplainada (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do marmeleiro é indicada para fabrico de móveis, batentes de portas e janelas e para a carpintaria. Ocorre de forma natural no norte e no nordeste da Argentina, na Bolívia, no leste do Paraguai, no norte do Uruguai e no Brasil, dos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, São Paulo e toda região Sul. É encontrada comumente na Floresta Estacional Semidecidual e na Floresta Estacional Decidual (CARVALHO, 2003). O marmeleiro é classificado em Carvalho (2003) como sendo uma espécie secundária inicial. O crescimento do marmeleiro é lento, em Santa Helena-PR a espécie alcançou crescimento médio de 11,5 m de altura e 16,0 cm de DAP em um espaçamento de 4 x 2 m aos 4 anos de idade (CARVALHO, 2003). Pau-marfim O pau-marfim (Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.), pertencente à família Rutaceae, é uma árvore caducifólia com 6 a 20 m de altura e 30 a 50 cm de DAP, podendo atingir, na idade adulta, 35 m de altura e 100 cm de DAP. Seu tronco varia entre reto, cilíndrico a levemente tortuoso e sua copa é larga e arredondada (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira do pau-marfim é indicada para o fabrico de móveis de luxo, molduras, guarnições internas, portas, artefatos domésticos, peças torneadas, laminados decorativos, cabos de ferramentas, sendo utilizada também na construção civil e na marcenaria em geral. Ocorre de forma natural no nordeste da Argentina, no Paraguai e no Brasil, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e em toda região Sul. Encontrada principalmente na Floresta Estacional Semidecidual e na Floresta Estacional Decidual (CARVALHO, 2003). Classificada segundo Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003) como uma espécie secundária tardia e como pioneira por Lorenzi (2008). O crescimento da espécie varia de lento a moderado. A maior produtividade volumétrica obtida foi de 9,4 m³ ha-¹ ano-¹, aos 14 anos, no município de São Simão-SP (GURGEL FILHO et al., 1982 apud CARVALHO, 2003). No município de Dois Vizinhos, o incremento volumétrico médio foi de 8,0 m³ ha-¹ ano-¹, aos 14 anos, com espaçamento 2,5 x 2,5 m (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). Peroba-rosa A peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron Müll.Arg.), pertencente à família Apocynaceae, é uma árvore perenifólia, com 15 a 25 m de altura e 50 a 100 cm de DAP, podendo atingir até 50 m de altura e 390 cm de DAP. Seu tronco é cilíndrico, reto ou levemente tortuoso e sua copa é alta corimbiforme e densa (CARVALHO, 2003). A madeira da peroba-rosa é própria para a construção civil, como caibros, vigas, batentes de portas e janelas, rodapés, molduras, tacos para assoalhos, para confecção de móveis pesados, folhas faqueadas e carrocerias (LORENZI, 2008). Ocorre naturalmente no extremo nordeste da Argentina, no norte da Colômbia, no norte e no leste do Paraguai, no Peru, no noroeste e no norte da Venezuela e no Brasil, no Paraná, na Bahia e em toda região

6 Centro-Oeste e Sudeste. É uma espécie característica da Floresta Estacional Semidecidual (CARVALHO, 2003). A peroba-rosa é classificada, segundo Durigan et al. (1996 apud CARVALHO, 2003) como uma espécie secundária tardia. O crescimento inicial da espécie é muito lento, mas a produção volumétrica, a partir dos 12 anos, já se considera como uma espécie de crescimento moderado, chegando a atingir 5,9 m³ ha-¹ ano-¹ no município de São Simão-SP, aos 14 anos, com espaçamento 2 x 2 m (GURGEL FILHO et al., 1982 apud CARVALHO, 2003). Em Santa Helena-PR, a espécie alcançou um crescimento em DAP médio de 8,1 cm e altura média de 6,5 m, aos 10 anos de idade, em espaçamento de 4 x 4 m (CARVALHO, 2003). Tarumã O Tarumã (Vitex megapotamica (Sprengel) Moldenke.) é uma árvore caducifólia, pertencente a família Verbenaceae, com dimensões das árvores adultas próximas de 25 m de altura e 120 cm de DAP. Seu tronco é pouco tortuoso a reto e nodoso, apresentando uma formação de copa baixa e arredondada (CARVALHO, 2006). A madeira é empregada em construção civil e em obras expostas como dormentes, postes e mourões (LORENZI, 2008). Ocorre de forma natural no Uruguai, no nordeste da Argentina, no leste do Paraguai e no Brasil nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, em Floresta Estacional Decidual e Semidecidual e na Floresta Ombrófila Densa e Mista (CARVALHO, 2006). De acordo com Durigan et al. (1997 apud CARVALHO, 2006), é uma espécie secundária inicial e para Dias et al. (1998 apud CARVALHO, 2006) é uma espécie secundária tardia. O crescimento do tarumã é lento, chegando a atingir DAP médio de 8,2 cm e altura média de 6,8 m em um plantio conduzido no município de Dois Vizinhos, com espaçamento de 3 x 2 m, aos 10 anos (SILVA & REICHMANN NETO, 1990 apud CARVALHO, 2006). Timbaúva A timbaúva (Enterolobium contortisiliquum (Vellozo) Morong), pertencente a família Fabaceae subfamilia Mimosoideae, é uma árvore caducifólia, com 10 a 20 m de altura e 40 a 80 cm de DAP, podendo chegar, na idade adulta, a 40 m e 300 cm de DAP. Seu tronco é reto a pouco tortuoso e cilíndrico, possui a copa ampla e em forma de guarda chuva, com folhagem densa (CARVALHO, 2003). Segundo Lorenzi (2008) a madeira da timbaúva é própria para o fabrico de barcos e de canoas com o tronco inteiro, para brincados, compensados, armações de móveis, miolo de portas e caixotaria em geral. Ocorre naturalmente no norte e nordeste da Argentina, no sul da Bolívia, na Colômbia, no leste do Paraguai, no nordeste do Uruguai e no Brasil ocorre em toda região Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País, sendo encontrada em várias regiões fitoecológicas como a Floresta Ombrófila Mista e Densa, Floresta Estacional Decidual e Semidecidual (CARVALHO, 2003). A timbaúva é classificada, segundo Reitz et al. (1978 apud CARVALHO, 2003) como uma espécie pioneira, porém para Nave et al. (1997 apud CARVALHO, 2003), a timbaúva é uma espécie secundaria inicial. Esta espécie possui crescimento rápido, principalmente em diâmetro. A produção volumétrica máxima obtida foi de 30 m³ ha-¹ ano-¹, aos 11 anos de idade, num plantio em Foz Do Iguaçu-PR, com espaçamento 4 x 4 m (CARVALHO, 2003). Em Dois Vizinhos-PR, a espécie, em espaçamento 2 x 2 m, chegou a produzir 10,9 m³ ha-¹ ano-¹ aos 14 anos (SILVA & TORRES, 1992 apud CARVALHO, 2003). MATERIAL E MÉTODOS Localização da área O experimento foi instalado em uma propriedade rural de Dois Vizinhos - PR, localizado no Terceiro Planalto Paranaense, região Sudoeste do Estado, situado na latitude de Sul e longitude de Oeste, com altitude média de 520 m. Segundo a classificação de Köppen, o município apresenta clima subtropical (Cfa), com temperatura média no mês mais frio inferior a 18ºC e temperatura média no mês mais quente acima de 22ºC, com verões quentes e ocorrência de geadas no período de inverno, a precipitação média anual fica em torno de 1900 mm, sem estação seca definida (IAPAR, 2012). No município são encontradas duas tipologias florestais, sendo elas Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como Mata das Araucárias. Esta vegetação nativa está intensamente fragmentada, sendo encontrados entre elas cultivos agrícolas de pequenas e médias propriedades rurais (PORTAL DOIS VIZINHOS, 2012). A área do experimento possui cerca de m 2, sendo anteriormente ocupada por cultivos agrícolas. O solo da área é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico típico, cujas características são coloração avermelhada, boa profundidade e drenagem e baixa fertilidade natural (IBGE, 2007). A área em questão apresentava sinais de degradação por processos erosivos, devido à ausência de cobertura vegetal por alguns anos antes da instalação do experimento.

7 Esse experimento constitui uma pesquisa de longo prazo do curso de Engenharia Florestal da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos, a qual também terá cunho de extensão e ensino, além da pesquisa, uma vez que abrangerá aulas de várias disciplinas do curso, principalmente das áreas de Silvicultura e Manejo Florestal, além de atividades demonstrativas em educação ambiental, para alunos da rede de ensino básica e fundamental, e dias de campo para agricultores interessados no plantio de espécies florestais nativas madeireiras, no futuro. Implantação do experimento Foi implantado um bosque com dezesseis (16) espécies nativas do estado do Paraná, as quais se encontram listadas e descritas na revisão bibliográfica. A seleção dessas espécies foi baseada no potencial de crescimento e de fornecimento de madeira nobre das mesmas, tendo em vista as características e utilizações de sua madeira. Cada espécie foi instalada em uma parcela contendo 36 mudas, sendo cada uma representada como uma repetição, o que totalizou 576 plantas no experimento. O espaçamento de plantio foi de 3 x 2 metros (entre linhas x linha). Entre cada parcela foi mantida uma faixa de quatro metros de largura como bordadura. Antes do plantio das mudas, foi realizada escarificação mecanizada em toda a área até trinta centímetros de profundidade, preparando o solo para facilitar a abertura de berços para plantio. As mudas foram obtidas no viveiro florestal da COPEL (Companhia Paranaense de Energia- UHE Salto Caxias), estando dispostas em sacos de propileno e com altura variável entre as espécies, porém com boa uniformidade dentro do lote de cada espécie. O plantio foi manual, realizado em outubro de 2011, sendo que nos primeiros dias após o mesmo as mudas foram irrigadas com auxilio de um regador, até que ocorresse a normalização das chuvas do período e o completo pegamento das mudas. A adubação foi realizada dois meses após a implantação, sendo aplicados 360 gramas de NPK ( ) por muda, em coroamento (semi-círculo), no entorno das mesmas, juntamente com capina manual das ervas daninhas e incorporação do adubo ao solo. O controle de formigas cortadeiras foi feito antes do plantio e após a implantação das mudas tem sido realizado monitoramento com o uso de isca granulada. Avaliação do experimento Foram realizadas duas medições, uma aos dois e outra aos sete meses após a implantação do plantio. Para isso, foram medidos a campo (com o emprego de uma régua devidamente graduada) dois diâmetros de copa equidistantes 90º entre si, sendo o primeiro obtido a partir do maior ramo. Com isso, pode-se calcular a área de copa, através da seguinte equação: Onde: AC: Área de copa (m²); Dc: diâmetro de copa médio, em metros; π = constante de 3,1415. A taxa relativa de crescimento em diâmetro de copa foi calculada através da seguinte equação: Onde Tx: taxa relativa de crescimento em diâmetro de copa (%); Dc2: diâmetro de copa médio no segundo mês; Dc7: diâmetro de copa médio no sétimo mês. Análise dos dados Os dados foram tabulados no programa Assistat 5.0, realizando-se análise de variância e teste de comparação das médias do incremento da área de copa para cada espécie pesquisada, entre as duas ocasiões de avaliação, e também se comparando as espécies, em cada ocasião. RESULTADOS E DISCUSSÃO As espécies apresentaram diferenças significativas nas medições de área de copa realizadas com dois e sete meses de idade, conforme Tabela 1. Observa-se que, na primeira medição, as espécies com maior área de copa foram Jacaranda micrantha (Caroba) e Handroanthus impetiginosus (Ipê-roxo), que diferiram estatisticamente das demais, porém consideradas não diferentes entre si. A espécie que apresentou menor área de copa nessa medição foi Vitex megapotamica (Tarumã) a qual não se diferiu estatisticamente da Myrocarpus frondosus (Cabriúva), do Balfourondendron riedelianum (Pau-marfim), do Ruprechtia laxiflora (Marmeleiro), da Cordia americana (Guajuvira) e da Peltophorum dubium (Canafístula). Observou-se, na segunda medição, que as espécies que apresentaram maior área de copa foram J. micrantha (Caroba) novamente, e Peltophorum dubium (Canafístula), as quais se diferiram das demais espécies,

8 porém não entre si. O V. montevidensis (Tarumã) foi novamente a espécie com menor área de copa média nessa medição. A canafístula (Peltophorum dubium) apresentou a maior taxa relativa de crescimento em área de copa, devido ao incremento significativo na área de copa dessa espécie no período de cinco meses. Sua taxa de crescimento foi de 5311,9%, se diferindo significativamente das demais. As espécies, em geral, apresentaram um grande incremento na área de copa entre as duas medições, o que gerou altas taxas de crescimento relativo. A exceção foi a espécie V. megapotamica, devido a grande amplitude da variação ocorrida entre os indivíduos e pela alta taxa de mortalidade da espécie (66,7%). Tabela 1: Área de copa média (m² árvore -1 ) e crescimento relativo em área de copa por espécie, aos dois e sete meses de idade. Dois Vizinhos, PR Table 1: Average crown area (m² tree -1 ) and relative growth in crown area by species, at two and seven months old. Dois Vizinhos, PR Tratamentos (espécies) Área de copa média (m² árvore -1 ) das espécies a cada idade Taxa de Crescimento relativo 02 meses 07 meses (%) Jacaranda micrantha 0,0944 a B* 1,4087 a A 1528,2 bcd Handroanthus impetiginosus 0,0830 a B 0,2353 cde A 243,3 d Cabralea canjerana 0,0640 b B 0,3022 c A 775,6 bcd Handroanthus chrysotrichus 0,0510 bc B 0,2872 cd A 623,7 bcd Luehea divaricata 0,0489 bc B 0,2759 cd A 749,8 bcd Parapiptadenia rigida 0,0483 bc B 0,1859 cde A 328,2 cd Enterolobium contortisiliquum 0,0441 c B 0,6104 b A 1799,5 bc Apuleia leiocarpa 0,0416 c B 0,1495 de A 287,9 d Aspidosperma polyneuron 0,0387 cd B 0,1980 cde A 517,0 cd Cordia trichotoma 0,0380 cd B 0,1583 cde A 390,5 cd Peltophorum dubium 0,0356 cde B 1,4017 a A 5311,9 a Cordia americana 0,0233 de B 0,1211 e A 965,6 bcd Ruprechtia laxiflora 0,0221 de B 0,2392 cde A 2033,3 b Balfourodendron riedelianum 0,0214 de B 0,2012 cde A 1189,8 bcd Myrocarpus frondosus 0,0185 e B 0,2009 cde A 1436,2 bcd Vitex megapotamica 0,0101 e A 0,0286 e A 523,3 bcd * Médias seguidas por letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro, onde letras maiúsculas comparam médias na vertical (entre espécies) e minúsculas na linha (entre idades). Depois da canafistula, as maiores taxas de crescimento foram de R. laxiflora, E. contortisiliquum e J. micrantha, apresentando, respectivamente, os seguintes porcentuais de incremento: 2033,3%, 1799,5% e 1528,2%. As espécies que apresentaram as menores taxas de crescimento relativo foram H. impetiginosus (243,3%), A. leiocarpa (287,9%) e P. rigida (328,2%). Geralmente, a diferença no crescimento entre espécies está relacionada ao grupo sucessional que cada uma delas pertence, sendo que as espécies pioneiras, de maneira geral, apresentam crescimento mais rápido do que as espécies secundárias ou clímax. J. micranta, que apresentou o maior valor de área de copa na primeira medição, é uma espécie classificada como secundária inicial por Vaccaro et al. (1999 apud CARVALHO, 2003), ou seja, possui um crescimento considerado moderado. H. impetiginosus, que também destacou-se na primeira medição, é classificada como secundária tardia por Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003), apresentando crescimento lento a demorado (CARVALHO, 2003). E C. canjerana, com destaque na primeira medição, também é considerada secundária tardia (CARVALHO, 2003). Esses destaques de crescimento da primeira medição, obviamente, são relacionados às dimensões iniciais das mudas, desde o período de viveiro, sendo as medições realizadas aos dois meses após o plantio a campo, a referência mais concreta para avaliação do crescimento posteriormente ao plantio. Na segunda medição, destacaram-se, além de J. micranta, P. dubium e E. cortisiliquum, que são espécies consideradas pioneiras (LORENZI, 2008; CARVALHO, 2003). Para Durigan & Nogueira (1990 apud CARVALHO, 2003), P. dubium é secundária inicial. De qualquer maneira, é uma espécie que, quando plantada em área aberta, apresenta o comportamento de uma espécie pioneira, com crescimento rápido (CARVALHO, 2003), o que justifica suas altas taxas de incremento de copa. V. megapotamica, que teve os menores valores de área de copa nas duas medições, apresenta crescimento lento, sendo considerada uma espécie secundária inicial a tardia (CARVALHO, 2006).

9 Quanto às demais espécies, notou-se que apresentaram crescimento lento a moderado, peculiar ao grupo sucessional que se enquadram, conforme literatura citada por Carvalho (2003). L. divaricata, C. americana, C. trichotoma, B. riedelianum e A. polyneuron são consideradas espécies secundárias tardias, com crescimento lento a moderado (CARVALHO, 2003). P. rigida, M. frondosus, H. crhysotrichus e R. laxiflora são secundárias iniciais (CARVALHO, 2003) e também apresentam um crescimento lento a moderado. Para Lorenzi (2008), C. trichotoma, P. rigida e B. riedelianum são espécies pioneiras. A. leiocarpa pode ser considerada desde pioneira a secundária tardia, mas com crescimento lento (CARVALHO, 2003). Abaurre (2009), estudando o desenvolvimento de espécies pioneiras e não pioneiras em plantio homogêneo, verificou que as espécies pioneiras apresentaram área de copa maior que as dos demais estágios sucessionais, sendo que esta diferença aumentou de acordo com o alargamento do espaçamento. Melotto et al. (2009) também obtiveram maiores taxas de crescimento relativo nas espécies do grupo ecológico pertencente as pioneiras. Nascimento et al. (2012), em trabalho realizado com seis espécies com diferentes espaçamentos, observaram que a área de copa de todas as espécies apresentou tendência a um maior crescimento nos espaçamentos maiores. Segundo Daniel et al. (1982 apud ABAURRE, 2009), a área de copa é proporcional ao espaçamento, pela maior disponibilidade de recursos ambientais, sobretudo luminosidade. Isso porque o crescimento das espécies está relacionado a quantidade de luminosidade que a planta necessita para seu desenvolvimento. As espécies pioneiras têm seu crescimento estimulado com exposição à luminosidade, ou seja, crescem mais em espaçamentos maiores. Além disso, há menor competição em espaçamentos maiores. Durante a fase inicial de crescimento, as principais necessidades de uma planta são luz e calor. Após alguns anos de crescimento, aumenta a demanda dos indivíduos e estes começam a competir por água, nutrientes, luz e espaço para crescimento da copa e sistema radicular (CHIES, 2005). Espécies de crescimento muito rápido tendem a mostrar declínios do crescimento em idades avançadas, o que não ocorre com espécies de estágios avançados de sucessão, onde estas mantem ou até aumentam o ritmo de crescimento ao longo dos anos. Assim, nos estágios iniciais de desenvolvimento, a plena luz não é favorável as espécies clímaxes, sendo que nessas fases, elas tendem a apresentar tronco curto e engalhado, o que se modifica ao longo do seu desenvolvimento, já que essas espécies terão suas copas expostas à luz quando atingirem o dossel (KAGEYAMA e CASTRO, 1989). CONCLUSÃO As espécies que apresentaram maior área de copa, aos dois meses, foram Jacaranda micrantha, Handroanthus impetiginosus e Cabralea canjerana, respectivamente, espécies secundárias. Aos sete meses, Jacaranda micrantha, Peltophorum dubium e Enterolobium contortisiliquum foram as espécies com maior área de copa, sendo que as duas últimas enquadram-se como pioneiras. A espécie que apresentou menor área de copa, tanto aos dois quanto aos sete meses, foi Vitex megapotamica. A maioria das espécies apresentou uma alta taxa de crescimento relativo, com destaque para a espécie P. dubium, que apresentou o maior valor de taxa de crescimento. O crescimento das espécies pode estar relacionado ao grupo sucessional no qual se enquadram, sendo que as pioneiras apresentam crescimento inicial mais rápido que as espécies secundárias e clímaxes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAURRE, G. W. Crescimento de espécies florestais pioneiras e não pioneiras sob diferentes espaçamentos em plantio de recomposição florestal. 25 f. Monografia (Curso de Engenharia Florestal). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2003, 1039 p. CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo: Embrapa Florestas, 2006, 627 p. CHIES, D. Influência do espaçamento sobre a qualidade e o rendimento da madeira serrada de Pinus taeda L. 137 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná UFPR, Curitiba, IAPAR. Cartas climáticas do Paraná. Disponível em: < Acesso em: 25/06/12.

10 IBGE. Manuais Técnicos em Geociências Manual Técnico de Pedologia. Rio de Janeiro RJ, n. 4, 2 ed., KAGEYAMA, P. Y.; CASTRO, C. F. de A. Sucessão secundária, estrutura genética e plantações de espécies arbóreas nativas. IPEF, n.41/42, p.83-93, LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008, 5. Ed. MELOTTO, A.; NICODEMO, M. L.; BOCCHESE, R. A.; LAURA, V. A.; GONTIJO NETO, M. M.; SCHLEDER, D. D.; POTTS, A.; SILVA, V.P. Sobrevivência e crescimento inicial em capo de espécies florestais nativas do Brasil Central indicados para sistemas silvipastoris. Revista Árvore, Viçosa, v. 33, n.3, p , MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Plano Nacional de silvicultura com espécies nativas e sistemas agroflorestais - PENSAF. Disponível em: < Acesso em: 18/06/12. NASCIMENTO, D. F. do; LELES, P. S. dos S.; NETO, S. N. de O.; MOREIRA, R. T. S.; ALONSO, J. M. Crescimento inicial de seis espécies florestais em diferentes espaçamentos. Revista Cerne, Lavras, v. 18, n. 1, p , NUTTO, L.; TONINI, H.; BORSOI, G. A.; MOSKOVICH, F. A.; SPATHELF, P. Utilização de parâmetros da copa para avaliar o espaço vital em povoamentos de Pinus elliottii Engelm. Disponível em: < /boletarqv/boletim42/nutto.pdf>. Acesso em: 24/06/12. PORTAL DOIS VIZINHOS. Sobre o município Área e Localização. Disponível em: < Acesso em: 25/06/12. TONINI, H.; ARCO-VERDE, M. F.; SÁ, S. P. P. Dendrometria de espécies nativas em plantios homogêneos no Estado de Roraima - Andiroba (Carapa guianensis Aubl), Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.), Ipêroxo (Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb) e Jatobá (Hymenaea courbaril L.). ACTA AMAZÔNICA, v. 35, p , 2005.

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