Desenvolvimento inicial de espécies arbóreas nativas destinadas à restauração de margem de rio intermitente em Linhares, ES

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1 Desenvolvimento inicial de espécies arbóreas nativas destinadas à restauração de margem de rio intermitente em Linhares, ES Viviane Helena Palma, Alexandre Uhlmann, Gustavo Ribas Curcio, Michele Ribeiro Ramos, Marcos Roberto Wigo e Wagner Farias Ferreira Braz No município de Linhares, estado do Espírito Santo, foram desenvolvidas pesquisas na área experimental do Projeto Biomas/Mata Atlântica (19 12' 57,99" S e 40 3' 7,72" O). Uma das pesquisas¹ foi realizada em margem degradada de rio intermitente, como consta na Figura 1 (Área de Preservação Permanente - APP, Lei nº /12). As condições de intermitência da nascente e também do rio que dela se origina são observadas por conta da sazonalidade climática na região (épocas de seca e de chuva). O objetivo da pesquisa na margem do rio foi identificar espécies arbóreas nativas com melhor desenvolvimento, de modo a aumentar a eficiência ambiental e econômica em projetos para restauração dessas áreas. Rio intermitente Nascente intermitente Figura 1: Área experimental do Projeto Biomas, com destaque para localização da nascente e rio intermitentes. Plantio de arbóreas nativas em margem de rio Buscou-se com esta pesquisa testar o efeito da adubação e da distribuição de quatorze espécies arbóreas nativas (Tabela 1) plantadas em diferentes partes de uma encosta (inferior, média e superior). A referida encosta constitui margem de rio (APP), é composta por Argissolo Amarelo (Figura 2) e encontrava-se severamente degradada por erosão. ¹ de dissertação de mestrado em Engenharia Florestal de Viviane Helena Palma- Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná.

2 Tabela 2: Arbóreas nativas usadas em margem do rio. Espécie Família Nome popular Andira ormosioides Fabaceae Angelim Apuleia leiocarpa Fabaceae Grápia Astronium graveolens Anacardiaceae Guaritá Bowdichia virgilioides Fabaceae Sucupira Citharexylum myrianthum Verbenaceae Tucaneira Handroanthus heptaphyllus Bignoniaceae Ipê-roxo Inga laurina Fabaceae Ingá-banana Inga vera Fabaceae Ingá-do-brejo Myracrodruon urundeuva Anacardiaceae Aroeira Parapiptadenia pterosperma Fabaceae Angico Peltophorum dubium Fabaceae Canafístula Protium heptaphyllum Burseraceae Breu-branco Simarouba amara Simaroubaceae Marupá Tapirira guianensis Anacardiaceae Cupuba CURCIO, G.R. Figura 2: Argissolo Amarelo. As mudas de cada bloco de espécies foram plantadas com espaçamento 2 m x 2 m em seis linhas (Figura 3), sendo que três das linhas receberam adubação de cobertura (20g NPK ).

3 X Com adubo O Sem adubo CURCIO, G.R. Figura 3: Modelo de plantio de um de quatorze blocos considerando linhas adubadas, não adubadas e partes distintas da encosta. Das quatorze espécies testadas, onze (Figuras 4, 5 e 6) apresentaram melhores percentuais de sobrevivência. Destas, apenas a tucaneira teve sobrevivência afetada pela adubação. Em relação ao crescimento, o grupo do breu-branco, da canafístula, do ipêroxo, além da tucaneira, apresentou melhor resultado quando adubado, principalmente na parte superior da encosta (Figura 4). Rio C D Tucaneira Breu-branco Canafístula Ipê-roxo Figura 4: Desenvolvimento das espécies arbóreas nas linhas adubadas (lado esquerdo) e não adubadas (lado direito). Cores amareladas indicam maior crescimento nas partes mais s e adubadas. Para o grupo apresentado na Figura 5, a porção superior da encosta, provavelmente mais seca, foi determinante nos maiores desenvolvimentos. A aroeira, além de crescer mais nas partes s da encosta, quando adubada, apresenta crescimento mais acentuado.

4 Rio Grápia Guaritá Aroeira Angelim Figura 5: Desenvolvimento das espécies arbóreas nas linhas adubadas (lado esquerdo) e não adubadas (lado direito). Cores amareladas indicam maior crescimento. Outro grupo de espécies formado pelos ingás e pela sucupira (Figura 6), cresceu com mais intensidade nas partes inferiores da encosta, possivelmente, demostrando afinidade a solos com maior teor de umidade. Rio Ingá-banana Ingá-do-brejo Sucupira Figura 6: Desenvolvimento das espécies arbóreas nas linhas adubadas (lado esquerdo) e não adubadas (lado direito). Cores amareladas indicam maior crescimento. O efeito da adubação proporcionando maior crescimento do ipê-roxo fica claro na Figura 7A, fato não observado em angelim (Figura 7B).

5 UHLMANN, A. 7A UHLMANN, A. 7B Figura 7A: Resposta positiva das mudas de ipêroxo adubadas (canto esquerdo) em relação àquelas não adubadas (canto direito). Figura 7B: Angelim demostrou mesmo crescimento tanto nas linhas adubadas (canto esquerdo) quanto nas não adubadas (canto direito). A Figura 8 retrata o aspecto geral da área do plantio, na qual é fácil visualizar que, para a maioria das espécies, a parte superior da encosta (mais distante do rio), é o ambiente que oferece melhores condições à sobrevivência e ao desenvolvimento das arbóreas pesquisadas. Figura 8: Aspecto geral do plantio na margem do rio. Os resultados demonstram que a adubação foi decisiva no maior desenvolvimento de tucaneira, breu-branco, canafístula e ipê-roxo e que, mais que a adubação, a posição na encosta foi responsável pelos maiores crescimentos em porções distintas da mesma. Dessa forma, no planejamento do plantio deve-se observar a posição na encosta e, a partir de então escolher as espécies mais adaptadas às condições de solo. Esse planejamento determinará decisões importantes que certamente aumentarão a eficiência do plantio, traduzida em maiores valores de sobrevivência e crescimento das espécies.

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