O Mestre de Marionetes de King Diamond

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2 O Mestre de Marionetes de King Diamond Hugo Cisneiros (Eitch) Esse livro está à venda em Essa versão foi publicada em This is a Leanpub book. Leanpub empowers authors and publishers with the Lean Publishing process. Lean Publishing is the act of publishing an in-progress ebook using lightweight tools and many iterations to get reader feedback, pivot until you have the right book and build traction once you do. This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License

3 Conteúdo Meia-noite Convite O Mestre de Marionetes

4 Meia-noite Era mais uma noite fria de inverno do século 18, em Budapeste. À meia-noite, King continuava ali parado, olhando para a rua deserta, para a neve caindo. Era mais uma noite de natal e ele só conseguia viver do passado, relembrando uma vida que ele nunca mais teria. Suas memórias o atormentavam sempre. Sua mente se contorcia enquanto lembrava de como sua vida (se é que ele poderia chamar de vida) era miserável. Seria ótimo se ele pudesse esquecer tudo aquilo e só lembrar das coisas boas, mas nada superava o seu desejo de sua própria morte. Pena que nem isso ele conseguia fazer. À meia-noite, ele lembrava de como era bom ter uma vida normal, livre de miséria, desespero e desesperança. Mas também sempre lembrava de todo aquele sangue que tinha visto. Uma vida normal pra mim não era pra ser Pensou. E que comece o show.

5 Convite Era mais um dia frio de inverno do século 18, em Budapeste. King passeava pelas ruas da cidade, procurando lembranças de Natal para presentear. Havia um pouco de neve, mas o calor humano das ruas lotadas disfarçava o frio. Nada melhor do que dar uma olhada na Váci utca, uma rua comercial no centro da cidade. King estava sozinho, e não por acaso. Ele era reservado e não conseguia se socializar muito bem com as pessoas. Os presentes eram uma tentativa de melhorar um pouco sua imagem com alguns conhecidos. Dentro dele, havia uma mente imaginativa, introspectiva e um pouco perturbada. Seus sonhos eram a maior fonte de divertimento que tinha. Talvez sua personalidade fosse consequência de uma enxurrada de histórias, experiências e vidas completas advindas dos sonhos (e dos pesadelos). Entre uma loja e outra, King percebeu que havia uma mulher alta, pesando por volta de 120 kg, cabelos longos e negros, usando uma roupa colorida, porém escura, um pouco empoeirada. Ela se destacava bem na multidão, e isso era uma vantagem pra ela, pois estava convidando a todos que passavam a conhecer o Teatro de Shows de Marionetes, um pouco ao norte da cidade. As marionetes mais fantásticas que você já viu! começou ela Não percam os shows fantásticos, onde o grande Mestre Laszlo fará as marionetes atuarem de forma mágica! Venham! Venham para o Teatro de Shows de Marionetes de Budapeste! Muitas pessoas iam até ela para saber mais, outras passavam direto olhando estranho. King gostava de ir em peças teatrais, elas faziam o seu fardo imaginativo escapar um pouco e o mantinham são naquele mundo de pessoas. Se aproximou da mulher e pediu mais informações. Por alguns instantes, ela parou um pouco de falar e olhou para

6 Convite 3 ele com olhos de interesse. Depois segurou amigavelmente o braço esquerdo de King, indicando: Tenho certeza que você apreciará muito o nosso show. Sei facilmente reconhecer pessoas com bom gosto para um mundo fantástico! Você é uma delas. Venha para o nosso show no dia de Natal! É o show mais especial do ano, tenho certeza que você vai adorar. King ficou um pouco sem graça e indefeso diante daqueles 120 kg de persuasão. Mas sorriu e gostou da ideia. Anotou o endereço em um pedaço de papel, agradeceu e voltou ao seu caminho, quando a mulher se despediu falando: Se precisar de alguma coisa no show, meu nome é Emerência. Comprou suas lembranças e foi embora para casa.

7 O Mestre de Marionetes Era noite de natal e na Kárpát utca em Budapeste, haviam tantas pessoas na fila que King não conseguia acreditar. O show deveria ser muito bom para tirar todas aquelas pessoas de suas casas em pleno natal. Naquela rua, a atmosfera era de uma noite escura e sem brilho, mesmo assim, um sentimento de mistério e curiosidade tomava conta daquelas pessoas, incluindo King. Era uma noite e tanto para assistir um show de natal. As pessoas foram entrando no teatro, que não era tão grande e comportava por volta de 250 pessoas. King, que já se encontrava na fila, foi chegando perto da entrada, quando percebeu que quem estava recebendo-os era Emerência, que estava praticamente com as mesmas roupas de quando ele a viu pela primeira vez. Alguma coisa naquela mulher despertava uma curiosidade sutil em King. Quando ele chegou na entrada, Emerência deu um pequeno sorriso de canto da boca, pegou o dinheiro do ingresso e pediu para King ir entrando e escolhendo o seu lugar. Sentou-se mais ou menos no meio da plateia, nem muito perto do palco, nem muito longe. O teatro por dentro tinha uma atmosfera escura e sombria, tanto quanto a noite lá fora. Lâmpadas a gás iluminavam um pouco mais, perto do palco. As cadeiras começavam a encher. King olhou em volta e percebeu que apesar de que a noite seria de um show de marionetes, o publico era em sua maioria adulto. Não conseguiu enxergar nenhuma criança, no mínimo alguns jovens com 18 anos. Ficou pensando se aquele pessoal também era como ele, que estava sozinho ali. Percebeu que ele nem sabia do que se tratava o tema do show. Naquele dia em que conheceu Emerência, ela foi tão direta e convincente que cativou ele espontaneamente. King não se preocupou nem um pouco sobre aquilo, ele tinha apenas o simples desejo de

8 O Mestre de Marionetes 5 assistir ao show. Enquanto seus devaneios corriam pela mente, uma moça se sentou do lado dele. Ela parecia estar sozinha, e aos olhos de King era linda. Ele tentava disfarçar um pouco o olhar, mas dava pra perceber que ficou um encantado com ela. Já ela, estava achando ele muito esquisito e se sentia um pouco incomodada com aqueles olhares. King ficou um pouco constrangido com suas próprias ações e fez um esforço grande pra não olhar mais pra ela. Acabou conseguindo. Emerência deixou entrar uma última pessoa e logo fechou a porta principal do teatro. O ambiente ficou um pouco mais escuro do que já estava e o palco agora estava bem mais em destaque. Quando todas as pessoas já estavam sentadas em seus lugares, conversando, desejando um feliz natal para quem estava perto, e depois de alguns minutos, Emerência aparece na frente do palco e anuncia: Bem-vindos! Bem-vindos ao incrível show do Mestre de Marionetes Laszlo! Um show especial para todos vocês que apreciam a fantasia! Nesta noite de natal, nós lhe daremos um show único, como vocês jamais irão ver! Ao terminar de anunciar o começo do show, Emerência se pôs ao lado do palco e mexeu em alguns mecanismos. A cortina negra começou a subir e o silêncio envolto de mistério imperou sob a plateia. Um boneco de marionete se encontrava no meio do palco, sentado, inerte. O cenário era simples e representava uma noite de neve como qualquer outra. Então apareceu uma outra marionete, do canto do palco. E depois, logo atrás dele já veio outro. Os dois começaram a andar em direção à marionete parado. O Mestre de Marionetes estava mais em cima, controlando os bonecos com seus fios nas mãos. Esbanjava uma maestria impressionante na movimentação dos bonecos, tão fluidos que King ficou impressionado e até esqueceu da moça ao seu lado. As marionetes se encontraram mais ao centro do palco e de repente

9 O Mestre de Marionetes 6 os três estavam se movendo! A plateia fazia sons de surpresa e admiração. O Mestre de Marionetes deveria ser alguém muito talentoso para conseguir mover daquele jeito três bonecos ao mesmo tempo. Quando menos se esperou, os bonecos estavam se movendo por todo o palco, divertindo e impressionando a plateia. No fundo, algumas tradicionais cantigas de natal tocando. Não havia um enredo evidente naquilo tudo, mas o ambiente, as músicas e os movimentos das marionetes deixavam a plateia satisfeita. King achou os bonecos feios, horríveis. Eles eram grandes, mais ou menos do tamanho de crianças de 3 a 4 anos. Tinham o corpo completo e pareciam pesados. Cada um com uma roupa diferente. Os olhos estranhos fora o que mais chamou a atenção de King. Passou pela mente dele que eram marionetes grotescos, como se fossem crianças doentes com a praga. E o show continuou. Quando as coisas estavam começando a ficar repetitivas, a música começou a ter um tom mais dramático (e horripilante). De repente, o Mestre de Marionetes puxou um dos fios e soltou uma perna de um, puxou outro fio e soltou uma cabeça de outro boneco, puxou mais um e em seguida soltou todos os fios. Por um instante, os bonecos pareciam que iam cair e ficar sem movimento, mas para a surpresa de todos nenhum caiu. Todas as marionetes ficaram de pé. E depois de um instante, continuaram a se mover. Toda a plateia levantou de suas cadeiras e aplaudiu, incluindo King. No meio das marionetes estava um Little Drummer Boy (Pequeno Tocador de Tambor) tocando a sua musiquinha clássica. A plateia começou a sentar novamente, quando King olhou naqueles olhos bizarros da marionete e sentiu um frio na espinha. Ele pensou: Não Eu acho que ele olhou pra mim Ele está vivo!? Terminou de se sentar, com o coração batendo forte e desconfiado, olhou para o seu lado. Sem querer, seus olhos se encontraram com os da moça ao lado, e por alguma razão o constrangimento anterior

10 O Mestre de Marionetes 7 desapareceu. Por alguns segundos, continuaram olhando um para o outro, como se encontrassem alguém que os entendiam. Os dois estavam assustados. Mesmo assim, King voltou seu olhar para o show e continuou assistindo, impressionado, hipnotizado. O show continuava a lhe trazer um sentimento mágico e misterioso. No final da música de tambores daquele marionete, King nota um minúsculo corte na mão esquerda da marionete. E naquele corte havia uma mancha vermelha-escura. Sangue! Pensou King. O show foi acabando, junto com sua magia. Apesar de um pouco assustado, King ficou bem calmo e sereno. Não era a primeira vez que a imaginação dele trazia sentimentos tão à flor da pele nele. Laszlo, o próprio Mestre de Marionetes, agora estava no meio do palco, cercado pelas suas crianças. Todos aplaudiram com muito fervor, enquanto as cortinas se abaixavam e o show acabava. As pessoas conversavam, comentavam, todas felizes. Não tinha como não amar todo aquele espetáculo. E foram saindo do teatro. Perto da porta principal, a moça estava andando na frente de King. Por algum impulso que não era normal nele, tocou no ombro dela e falou: Me chamo King. Espetáculo incrível, não? Oi, sou Victoria. Incrível é pouco Nunca vi nada assim. E o que antes era constrangedor, agora os dois se sentiram confortáveis um com o outro. Saíram juntos do teatro naquela noite incrível.

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