Boletim. Previdência Social. Manual de Procedimentos. A aposentadoria por invalidez, Considerações gerais. Legislação Trabalhista e Previdenciária

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1 Boletim Manual de Procedimentos Previdência Social Aposentadoria por invalidez - Considerações gerais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Requisitos para a concessão 3. Requerimento 4. Data de início do benefício 5. Renda mensal inicial - Cálculo 6. Exame médico-pericial - Periodicidade 7. Retorno à atividade por iniciativa do segurado - Efeitos 8. Capacidade de trabalho - Recuperação 9. Novo benefício 10. Revisão do benefício - Período 11. Efeitos da aposentadoria por invalidez no contrato de trabalho 12. Transformação de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença em aposentadoria por idade - Período de vedação 1. INTRODUÇÃO A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insus-scetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e será paga enquanto o segurado permanecer nessa condição. 2. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO São 2 os requisitos exigidos para que o segurado da Previdência Social tenha direito ao benefício de aposentadoria por invalidez: carência e incapacidade para o trabalho insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade. A verificação da condição de incapacidade é feita mediante exame médico-pericial, a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. A aposentadoria por invalidez é benefício devido ao segurado da Previdência Social que cumprir os 2 requisitos para a respectiva concessão, ou seja, carência e incapacidade para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência A concessão da aposentadoria por invalidez, inclusive decorrente da transformação de auxílio-doença concedido a segurado com mais de uma atividade, está condicionada ao afastamento por incapacidade de todas as atividades, devendo a data do início do benefício (DIB) ser fixada levando-se em consideração a data do último afastamento. Tratando-se de aposentadoria por invalidez decorrente de transformação do auxílio-doença, a DIB será fi xada no dia imediatamente posterior ao da cessação deste, nos termos do art. 44 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999. A carência, que corresponde ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para a concessão do benefício, é de 12 contribuições. Entretanto, o cumprimento do requisito carência é dispensável quando se tratar de aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de qualquer natureza, inclusive de- rivada de acidente do trabalho ou das seguintes doenças ou afecções adquiridas após a fi liação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS): a) tuberculose ativa; b) hanseníase; c) alienação mental; d) neoplasia maligna; e) cegueira; f) paralisia irreversível e incapacitante; g) cardiopatia grave; h) doença de Parkinson; i) espondiloartrose anquilosante; j) nefropatia grave; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 1

2 k) estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); l) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids); m) contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada; ou n) hepatopatia grave. 3. REQUERIMENTO A partir do 16 o dia de afastamento da atividade em decorrência de incapacidade para o trabalho, o segurado deve requerer à Agência da Previdência Social (APS) ou via Internet, no endereço o benefício por incapacidade. Quando da realização da perícia médica a cargo da Previdência Social, caberá ao médico perito determinar a concessão do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, conforme o caso. Dessa forma, não há requerimento direto de aposentadoria por invalidez; normalmente o benefício de aposentadoria por invalidez advém da conversão do benefício de auxílio-doença. Lembramos que durante os 15 primeiros dias de afastamento cabe à empresa pagar ao empregado afastado a correspondente remuneração. 3.1 Modelo de requerimento de benefício por incapacidade O modelo a seguir foi extraído do site da Previdência Social, conforme pesquisa realizada em no endereço eletrônico PREVFacil/PREVForm/BENEF/pg_internet/ifben_visuform.asp?id_form=15. É importante ficar atento quanto às eventuais alterações posteriores. PREVIDÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE Nome: Data de Nascimento: Nacionalidade: Rua/Av. Complemento Cidade: Bairro: Estado: Sexo: M: F: CEP: DOC. INSCRIÇÃO - (Nº e Série): Estado Civil Solteiro Casado TEM OUTRA ATIVIDADE COM VINCULAÇÃO À PREVIDÊNCIA SOCIAL? Viúvo Desq/Divor Sim Não ASSINATURA DO REQUERENTE NOME DO PROCURADOR OU CURADOR: ENDEREÇO: ATESTADO DE AFASTAMENTO DO TRABALHO EMPRESA RUA/AV. COMPLEMENTO CIDADE Nº CNPJ: Nº: BAIRRO: ESTADO: CEP: ÚLTIMO DIA DE TRABALHO DO SEGURADO CID: AFASTADO POR: DOENÇA ACIDENTE DO TRABALHO FÉRIAS ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA DEPENDENTES PARA SALÁRIO FAMÍLIA PRENOME DOS FILHOS DATA NASC. PRENOME DOS FILHOS DATA NASC. LOCALIDADE: DATA: ASSINATURA DO RESPONSÁVEL E CARIMBO DO CGC DA EMPRESA I N S T R U Ç Õ E S 1 - O requerimento deve ser sem rasuras e preenchido de preferência à máquina. 2 - No caso de segurado empregado, a empresa é responsável pelo preenchimento Atestado de Afastamento do Trabalho 3 - No mês do afastamento do trabalho a empresa efetuará o pagamento integral do Salário - Família, e o INSS fará o mesmo no mês da cessação do benefício, evitando-se assim, cálculo de valores fracionados. 2 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

3 4. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO Em geral, o benefício será devido a partir do dia imediatamente posterior ao da cessação do auxíliodoença. Contudo, concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez será devida: a) ao segurado empregado, a contar do 16 o dia do afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento (DER), se, entre o afastamento e a entrada do requerimento, decorrerem mais de 30 dias; e b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do início da incapacidade (DII) ou da DER, se, entre essas datas, decorrerem mais de 30 dias. Lembra-se que, durante os primeiros 15 dias de afastamento da atividade por motivo de doença, caberá à empresa pagar ao segurado empregado o salário. Todos os salários-de-contribuição utilizados no cálculo do salário-de-benefício serão corrigidos, mês a mês, de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período decorrido a partir da primeira competência do salário-de-contribuição que compõe o período básico de cálculo até o mês anterior ao do início do benefício, de modo a preservar o seu valor real. A renda mensal inicial (RMI) da aposentadoria por invalidez concedida por transformação de auxílio-doença será de 100% do salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da RMI do auxílio-doença, reajustado pelos mesmos índices de correção dos benefícios em geral. Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxílio-doença, o valor da aposentadoria por invalidez será igual ao do auxílio-doença se este, por força de reajustamento, for superior ao apurado conforme as informações anteriores. 4.1 Segurado portador de doença anterior à inscrição no RGPS A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao RGPS não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. 5. RENDA MENSAL INICIAL - CÁLCULO A aposentadoria por invalidez consiste numa renda mensal equivalente a 100% do salário-de-benefício, o qual não pode ser inferior ao valor do saláriomínimo nem superior ao limite máximo do salário-decontribuição. No cálculo do salário-de-benefício, será considerada a média aritmética simples dos maiores saláriosde-contribuição, corrigidos monetariamente, correspondentes a: a) 80% dos maiores salários-de-contribuição do período contributivo decorrido desde julho/1994 até a data do início do benefício - para os filiados ao RGPS até ; b) 80% dos maiores salários-de-contribuição de todo o período contributivo - para os filiados a partir de Considerando um segurado filiado ao RGPS em 1 o que contribuiu ininterruptamente pelo teto máximo do salário-de-contribuição e foi considerado, em março/2011, incapacitado para o trabalho e insuscetível de recuperação, sem necessidade de assistência permanente de outra pessoa, temos: a) afastamento das atividades em ; b) pagamento dos primeiros 15 dias de afastamento pela empresa (23.02 a ); c) requerimento de auxílio-doença previdenciário em Considerando que, por ocasião da realização da perícia médica inicial, o perito previdenciário tenha determinado a concessão imediata da aposentadoria por invalidez, e não a concessão do auxílio-doença requerido, temos o seguinte: CÁLCULO DA RMI DO BENEFÍCIO Salário-de- Contribuição (R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 1 jul/94 582,86 5, ,95 2 ago/94 582,86 4, ,10 3 set/94 582,86 4, ,61 (continua) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 3

4 (continuação) Salário-de- Contribuição (R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 4 out/94 582,86 4, ,97 5 nov/94 582,86 4, ,04 6 dez/94 582,86 4, ,44 7 jan/95 582,86 4, ,96 8 fev/95 582,86 4, ,85 9 mar/95 582,86 4, ,30 10 abr/95 582,86 4, ,24 11 maio/95 832,66 3, ,23 12 jun/95 832,66 3, ,87 13 jul/95 832,66 3, ,58 14 ago/95 832,66 3, ,01 15 set/95 832,66 3, ,99 16 out/95 832,66 3, ,83 17 nov/95 832,66 3, ,33 18 dez/95 832,66 3, ,23 19 jan/96 832,66 3, ,83 20 fev/96 832,66 3, ,49 21 mar/96 832,66 3, ,53 22 abr/96 832,66 3, ,40 23 maio/96 957,56 3, ,50 24 jun/96 957,56 3, ,60 25 jul/96 957,56 3, ,65 26 ago/96 957,56 3, ,11 27 set/96 957,56 3, ,99 28 out/96 957,56 3, ,99 29 nov/96 957,56 3, ,25 30 dez/96 957,56 3, ,69 31 jan/97 957,56 3, ,01 32 fev/97 957,56 3, ,87 33 mar/97 957,56 3, ,39 34 abr/97 957,56 3, ,32 35 maio/97 957,56 3, ,09 36 jun/ ,87 3, ,28 37 jul/ ,87 3, ,48 38 ago/ ,87 3, ,68 39 set/ ,87 3, ,68 40 out/ ,87 2, ,42 41 nov/ ,87 2, ,93 42 dez/ ,87 2, ,55 43 jan/ ,87 2, ,59 44 fev/ ,87 2, ,09 45 mar/ ,87 2, ,49 46 abr/ ,87 2, ,58 47 maio/ ,87 2, ,58 Salário-de- Contribuição (R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 48 jun/ ,50 2, ,82 49 jul/ ,50 2, ,05 50 ago/ ,50 2, ,05 51 set/ ,50 2, ,05 52 out/ ,50 2, ,05 53 nov/ ,50 2, ,05 54 dez/ ,00 2, ,23 55 jan/ ,00 2, ,50 56 fev/ ,00 2, ,37 57 mar/ ,00 2, ,73 58 abr/ ,00 2, ,48 59 maio/ ,00 2, ,52 60 jun/ ,32 2, ,74 61 jul/ ,32 2, ,01 62 ago/ ,32 2, ,25 63 set/ ,32 2, ,73 64 out/ ,32 2, ,24 65 nov/ ,32 2, ,58 66 dez/ ,32 2, ,00 67 jan/ ,32 2, ,22 68 fev/ ,32 2, ,03 69 mar/ ,32 2, ,42 70 abr/ ,32 2, ,11 71 maio/ ,32 2, ,28 72 jun/ ,25 2, ,65 73 jul/ ,25 2, ,12 74 ago/ ,25 2, ,34 75 set/ ,25 2, ,73 76 out/ ,25 2, ,54 77 nov/ ,25 2, ,76 78 dez/ ,25 2, ,43 79 jan/ ,25 2, ,53 80 fev/ ,25 2, ,48 81 mar/ ,25 2, ,77 82 abr/ ,25 2, ,08 83 maio/ ,25 2, ,41 84 jun/ ,00 2, ,94 85 jul/ ,00 2, ,70 86 ago/ ,00 2, ,48 87 set/ ,00 2, ,49 88 out/ ,00 2, ,55 89 nov/ ,00 1, ,42 90 dez/ ,00 1, ,03 91 jan/ ,00 1, ,97 (continua) 4 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

5 (continuação) Salário-de- Contribuição (R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 92 fev/ ,00 1, ,64 93 mar/ ,00 1, ,60 94 abr/ ,00 1, ,53 95 maio/ ,00 1, ,09 96 jun/ ,56 1, ,29 97 jul/ ,56 1, ,99 98 ago/ ,56 1, ,77 99 set/ ,56 1, , out/ ,56 1, , nov/ ,56 1, , dez/ ,56 1, , jan/ ,56 1, , fev/ ,56 1, , mar/ ,56 1, , abr/ ,56 1, , maio/ ,56 1, , jun/ ,34 1, , jul/ ,34 1, , ago/ ,34 1, , set/ ,34 1, , out/ ,34 1, , nov/ ,34 1, , dez/ ,34 1, , jan/ ,00 1, , fev/ ,00 1, , mar/ ,00 1, , abr/ ,00 1, , maio/ ,72 1, , jun/ ,72 1, , jul/ ,72 1, , ago/ ,72 1, , set/ ,72 1, , out/ ,72 1, , nov/ ,72 1, , dez/ ,72 1, , jan/ ,72 1, , fev/ ,72 1, , mar/ ,72 1, , abr/ ,72 1, , maio/ ,15 1, , jun/ ,15 1, , jul/ ,15 1, , ago/ ,15 1, , set/ ,15 1, ,39 Salário-de- Contribuição (R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 136 out/ ,15 1, , nov/ ,15 1, , dez/ ,15 1, , jan/ ,15 1, , fev/ ,15 1, , mar/ ,15 1, , abr/ ,56 1, , maio/ ,56 1, , jun/ ,56 1, , jul/ ,56 1, , ago/ ,82 1, , set/ ,82 1, , out/ ,82 1, , nov/ ,82 1, , dez/ ,82 1, , jan/ ,82 1, , fev/ ,82 1, , mar/ ,82 1, , abr/ ,28 1, , maio/ ,28 1, , jun/ ,28 1, , jul/ ,28 1, , ago/ ,28 1, , set/ ,28 1, , out/ ,28 1, , nov/ ,28 1, , dez/ ,28 1, , jan/ ,28 1, , fev/ ,28 1, , mar/ ,99 1, , abr/ ,99 1, , maio/ ,99 1, , jun/ ,99 1, , jul/ ,99 1, , ago/ ,99 1, , set/ ,99 1, , out/ ,99 1, , nov/ ,99 1, , dez/ ,99 1, , jan/ ,99 1, , fev/ ,90 1, , mar/ ,90 1, , abr/ ,90 1, , maio/ ,90 1, ,09 (continua) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 5

6 (continuação) Salário-de- Contribuição (R$) (1) Fator de Atualização (2) Valor Atualizado (R$) 180 jun/ ,90 1, , jul/ ,90 1, , ago/ ,90 1, , set/ ,90 1, , out/ ,90 1, , nov/ ,90 1, , dez/ ,90 1, , jan/ ,54 1, , fev/ ,54 1, , mar/ ,54 1, , abr/ ,54 1, , maio/ ,54 1, , jun/ ,40 1, , jul/ ,40 1, , ago/ ,40 1, , set/ ,40 1, , out/ ,40 1, , nov/ ,40 1, , dez/ ,40 1, , jan/ ,66 1, , fev/ ,66 1, ,58 Total ,68 Cálculo de 0,8 de todo o período contributivo de julho/1994 a fevereiro/2011: 200 (competências) x 0,8 (fator) = 160 competências. Seleção e soma dos maiores salários-de-contribuição Seleção e soma dos maiores salários-de-contribuição atualizados no período contributivo de julho/1994 a fevereiro/2011: nesse caso, os 160 maiores salários-de-contribuição, observada a tabela anteriormente mencionada, correspondem a R$ ,03, ou seja: Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 1 jan/ ,46 2 fev/ ,58 3 jan/ ,45 4 fev/ ,24 5 mar/ ,81 6 set/ ,86 7 ago/ ,32 8 jul/ ,78 Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 9 jun/ ,80 10 out/ ,37 11 abr/ ,19 12 mar/ ,95 13 fev/ ,95 14 abr/ ,87 15 abr/ ,40 16 maio/ ,08 17 jul/ ,93 18 maio/ ,54 19 jun/ ,42 20 set/ ,04 21 ago/ ,32 22 mar/ ,83 23 out/ ,31 24 maio/ ,04 25 abr/ ,70 26 abr/ ,67 27 jun/ ,23 28 nov/ ,47 29 jul/ ,17 30 nov/ ,97 31 maio/ ,09 32 maio/ ,93 33 ago/ ,79 34 dez/ ,05 35 maio/ ,60 36 dez/ ,01 37 jun/ ,86 38 maio/ ,16 39 set/ ,93 40 jun/ ,48 41 jan/ ,16 42 out/ ,11 43 jul/ ,05 44 jun/ ,11 45 nov/ ,56 46 ago/ ,97 47 jul/ ,44 48 ago/ ,39 49 set/ ,39 50 set/ ,16 51 fev/ ,95 52 jul/ ,92 53 jun/ ,58 54 out/ ,12 (continua) 6 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

7 (continuação) Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 55 out/ ,55 56 dez/ ,50 57 nov/ ,15 58 mar/ ,26 59 jul/ ,34 60 nov/ ,89 61 ago/ ,46 62 dez/ ,25 63 dez/ ,23 64 ago/ ,20 65 dez/ ,15 66 set/ ,11 67 jan/ ,87 68 jan/ ,16 69 out/ ,22 70 set/ ,93 71 out/ ,74 72 nov/ ,34 73 jan/ ,32 74 fev/ ,10 75 fev/ ,24 76 dez/ ,19 77 nov/ ,53 78 jan/ ,50 79 fev/ ,65 80 mar/ ,34 81 dez/ ,51 82 mar/ ,30 83 jan/ ,59 84 jan/ ,83 85 abr/ ,89 86 fev/ ,37 87 fev/ ,48 88 mar/ ,61 89 abr/ ,12 90 jun/ ,74 91 jul/ ,01 92 maio/ ,23 93 mar/ ,73 94 ago/ ,25 95 set/ ,73 96 jun/ ,87 97 maio/ ,50 98 abr/ ,48 99 maio/ , out/ ,24 Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 101 jun/ , jul/ , jun/ , jun/ , jul/ , ago/ , set/ , out/ , nov/ , jul/ , ago/ , set/ , jul/ , nov/ , jun/ , out/ , nov/ , ago/ , set/ , out/ , ago/ , jul/ , nov/ , dez/ , dez/ , set/ , jan/ , jan/ , dez/ , fev/ , mar/ , out/ , jun/ , abr/ , maio/ , ago/ , jun/ , jan/ , fev/ , jul/ , mar/ , nov/ , jul/ , fev/ , mar/ , abr/ ,11 (continua) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 7

8 (continuação) Salário-de-Contribuição Atualizado (R$) 147 jul/ , set/ , maio/ , abr/ , out/ , dez/ , maio/ , nov/ , ago/ , dez/ , ago/ , set/ , jan/ , out/ ,55 Total ,03 Salário-de-benefício R$ 3.316,84 (R$ ,03 160) RMI = R$ 3.316,84 (100% do salário-de-benefício) 5.1 Acréscimo O aposentado por invalidez a partir de que necessitar da assistência permanente de outra pessoa terá direito ao acréscimo de 25% sobre o valor da renda mensal de seu benefício, a contar da data do pedido do acréscimo, ainda que a soma ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição, independentemente da data do início da aposentadoria. Constatado, por ocasião da perícia médica, que o segurado faz jus à aposentadoria por invalidez, deverá ser, de imediato, verificado se este necessita da assistência permanente de outra pessoa, fixando-se, se for o caso, o início do pagamento na data do início da aposentadoria por invalidez. Reconhecido o direito ao acréscimo de 25% sobre a renda mensal após a cessação da aposentadoria por invalidez, o valor será pago ao segurado e, no caso de óbito, na forma prevista no art. 417 da Instrução Normativa INSS n o 45/2010. O acréscimo de 25% cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporado ao valor da pensão por morte. As situações que geram o direito ao referido acréscimo são: a) cegueira total; b) perda de 9 dedos das mãos ou superior a esta; c) paralisia dos 2 membros superiores ou inferiores; d) perda dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for impossível; e) perda de uma das mãos e dos 2 pés, ainda que a prótese seja possível; f) perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for impossível; g) alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida orgânica e social; h) doença que exija permanência contínua no leito; i) incapacidade permanente para as atividades da vida diária. 6. EXAME MÉDICO-PERICIAL - PERIODICIDADE O segurado aposentado por invalidez está obrigado, a qualquer tempo, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, a processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e a tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. Observado o disposto anteriormente, o aposentado por invalidez fica, ainda, obrigado, sob pena de sustação do pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais, a realizarem-se bienalmente. 7. RETORNO À ATIVIDADE POR INICIATIVA DO SEGURADO - EFEITOS O aposentado por invalidez que se julgar apto a retornar à atividade deverá solicitar a realização de nova avaliação médico-pericial. Se a perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concluir pela recuperação da capacidade laborativa, a aposentadoria será cancelada, observado o disposto no item 8 adiante. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade e permanecer trabalhando terá 8 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

9 sua aposentadoria cessada administrativamente a partir da data do retorno. É garantido ao segurado o direito de submeterse a exame médico-pericial para avaliação de sua capacidade laborativa quando apresentada defesa ou interposto recurso, conforme o disposto nos arts. 179 e 305 do RPS/1999. Os valores que porventura forem recebidos indevidamente pelo segurado aposentado por invalidez o qual tenha retornado à atividade voluntariamente deverão ser devolvidos devidamente atualizados e de uma só vez ou por meio de acordo de parcelamento, independentemente de outras penalidades legais, bem como mediante requisição do INSS. A empresa é obrigada a descontar, da remuneração paga aos segurados a seu serviço, a importância proveniente de dívida ou responsabilidade por eles contraída junto à seguridade social relativa a benefícios pagos indevidamente. 8. CAPACIDADE DE TRABALHO - RECUPERAÇÃO Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, excetuada a situação daquele que retorna voluntariamente à atividade e tem sua aposentadoria cessada administrativamente a partir da data do retorno, serão observados os procedimentos a seguir. 8.1 Recuperação total dentro de 5 anos do início do benefício Quando a recuperação for total e ocorrer dentro de 5 anos contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o beneficio cessará: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa ao se aposentar, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados. 8.2 Recuperação parcial ou após 5 anos do início do benefício Quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período de 5 anos contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxíliodoença que a antecedeu sem interrupção, ou, ainda, quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso daquele que habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade: a) pelo seu valor integral, durante 6 meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade; b) com redução de 50%, no período seguinte de 6 meses; e c) com redução de 75%, por outro igual período de 6 meses, ao término do qual cessará definitivamente. 8.3 Período de recuperação da capacidade - Implicações Durante o período de recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, conforme item 8 e subitens 8.1 e 8.2 deste texto, apesar de o segurado continuar mantendo a condição de aposentado, será permitido voltar ao trabalho, sem prejuízo do pagamento da aposentadoria, exceto na situação prevista na letra a do subitem 8.1. Durante o período de que tratam a letra b do subitem 8.1 e a letra a do subitem 8.2, não caberá concessão de novo benefício. Durante o período de que tratam as letras b e c do subitem 8.2, poderá ser concedido novo benefício. Requerido pelo segurado novo benefício durante o período de recuperação de capacidade, a aposentadoria por invalidez somente será cessada para a concessão deste após o cumprimento do período de que tratam a letra b do subitem 8.1 e a letra a do subitem 8.2 deste texto. 9. NOVO BENEFÍCIO O segurado que retornar à atividade poderá requerer, a qualquer tempo, novo benefício, tendo este processamento normal. 10. REVISÃO DO BENEFÍCIO - PERÍODO A perícia médica do INSS deverá rever o benefício de aposentadoria por invalidez, inclusive o decorren- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 9

10 te de acidente de trabalho, a cada 2 anos contados da data de seu início, para avaliar a persistência, a atenuação ou o agravamento da incapacidade para o trabalho alegada como causa de sua concessão, nos termos do art. 46 do RPS/1999. Constatada a capacidade para o trabalho, o segurado ou seu representante legal deverá ser notificado por escrito para, no caso de não concordar com a decisão, requerer novo exame médico-pericial no prazo de 30 dias, que será realizado por profissional diferente daquele que efetuou o último exame. Caso o segurado, inclusive o representado por curador, não apresente solicitação de novo exame médico pericial dentro do prazo previsto no parágrafo anterior ou, após o novo exame, não seja reconhecida a incapacidade para o trabalho, o seu benefício deverá ser cessado, independentemente da interdição judicial, observando-se, no que couber, o disposto no item 8 e nos subitens 8.1 e 8.2 deste texto. No caso de aposentadoria por invalidez decorrente de ação judicial, o benefício também deverá ser revisto a cada 2 anos, em atendimento ao disposto no art. 71 da Lei n o 8.212/1991, na forma e nas condições fixadas em ato conjunto com a Procuradoria-Geral federal. 11. EFEITOS DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ NO CONTRATO DE TRABALHO O empregado que for aposentado por invalidez terá o seu contrato de trabalho suspenso durante o período em que durar o benefício previdenciário (Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, art. 475). Ocorrendo a recuperação da capacidade para o trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, o contrato de trabalho será revigorado, tendo o empregado direito, inclusive, a eventuais aumentos salariais que tenham sido concedidos, pois, de acordo com a CLT, ao empregado afastado do emprego, por suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. Assim, quando o empregado recuperar a capacidade de trabalho e a aposentadoria for cancelada, será assegurado a ele o direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria, sendo facultado, porém, ao empregador o direito de indenizá-lo por rescisão do contrato de trabalho sem justa causa. Nesse mesmo sentido, também dispõem as Súmulas n o 160 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e n o 217 do Supremo Tribunal Federal (STF), a seguir reproduzidas. Súmula n o 160 do TST Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei. Ex-prejulgado n o 37. (RA 102/1982, DJ e DJ ) Súmula n o 217 do STF Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos, a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo. Apesar da mencionada suspensão de contrato, o empregado tem direito, por ocasião do afastamento decorrente do precitado benefício, ao saque do saldo da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), bem como ao levantamento das cotas do Programa de Integração Social (PIS), independentemente de rescisão contratual, uma vez que a Previdência Social, por ocasião da concessão da aposentadoria, emite autorização para tais movimentações. É oportuna a verificação da existência de cláusulas em documentos coletivos de trabalho (acordo ou convenção) ou sentença normativa que estabeleçam outros direitos e condições mais favoráveis ao empregado que retorna ao serviço após a cessação da aposentadoria por invalidez. 12. TRANSFORMAÇÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ OU AUXÍLIO-DOENÇA EM APOSENTADORIA POR IDADE - PERÍODO DE VEDAÇÃO É vedada a transformação de aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença em aposentadoria por idade para requerimentos efetivados a partir de , data da publicação do Decreto n o 6.722/2008, haja vista a revogação do art. 55 do RPS/1999. (CLT, arts. 471 e 475, caput e 1 o ; Lei n o 8.213/1991, art. 24, caput, art. 25, caput, I e II, art. 29, II, art. 29-B, arts. 42 a 47, 101 e 151; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, arts. 26, 29, 30, 32, II, 3 o, arts. 33, 36, 7 o, art. 39, II, arts. 43 a 50, 179, 154, 2 o, art. 188-A, 4 o, e arts. 305 e 365; Decreto n o 6.939/2009; Instrução Normativa INSS n o 45/2010, arts. 201, 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210, 211 e 212; Medida Provisória n o 516/2010; Portaria MPS/MF n o 568/2010) 10 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

11 IOB Setorial RURAL Transporte de empregados rurais recrutados para trabalhar em localidade diversa da sua origem - Requisitos 1. INTRODUÇÃO As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE), por intermédio de suas estruturas de fiscalização, deverão, obrigatoriamente, incluir no planejamento anual as estratégias de ação relativas às inspeções nas atividades rurais. O planejamento deverá ser precedido de diagnóstico para a identificação dos focos de recrutamento de trabalhadores, das atividades econômicas rurais e sua sazonalidade, bem como das peculiaridades locais. O planejamento deverá direcionar com prioridade as ações aos focos de recrutamento de trabalhadores para as atividades econômicas intensivas em mão de obra e para aquelas com maior incidência de agravos à saúde do trabalhador. 2. TRABALHADORES RECRUTADOS - TRANSPORTE Para o transporte de trabalhadores recrutados para trabalhar em localidade diversa da sua origem, é necessária a comunicação do fato às SRTE por intermédio da Certidão Declaratória de Transporte de Trabalhadores (CDTT) adiante reproduzida. Nota O aliciamento e transporte de trabalhadores para localidade diversa de sua origem constitui, em tese, crime previsto no art. 207 do Código Penal. 2.1 CDTT - Preenchimento A CDTT será preenchida em modelo próprio, conforme Anexo I da Instrução Normativa n o 76/2009 da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), adiante reproduzido, nela constando: a) a identificação da razão social e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa contratante, ou nome do empregador e seu Cadastro Específico do INSS (CEI) e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); b) o endereço completo da sede do contratante e a indicação precisa do local de prestação dos serviços; c) os fins e a razão do transporte dos trabalhadores; d) o número total de trabalhadores recrutados; e) as condições pactuadas de alojamento, alimentação e retorno à localidade de origem do trabalhador; f) o salário contratado; g) a data de embarque e o destino; h) a identificação da empresa transportadora e dos condutores dos veículos; i) a assinatura do empregador ou de seu preposto. 2.2 Exame médico admissional - Realização O empregador poderá optar por realizar os exames médicos admissionais na localidade onde será prestado o serviço, caso não haja serviço médico adequado no local da contratação, desde que tal providência ocorra antes do início da atividade laboral. Na hipótese de o trabalhador não ser considerado apto para o trabalho, o empregador será responsável pelo custeio das despesas de transporte até o local de origem, bem como pelo pagamento das verbas salariais decorrentes do encerramento antecipado do contrato de trabalho. 2.3 CDTT - Entrega A CDTT deverá ser devidamente preenchida e entregue nas unidades descentralizadas do Ministério do Trabalho e Emprego (SRTE ou Gerências Regionais do Trabalho e Emprego) da circunscrição dos trabalhadores recrutados, acompanhada de: a) cópia da inscrição no CNPJ ou CEI e CPF do empregador; b) procuração original, ou cópia autenticada, concedendo poderes ao procurador para recrutar, contratar trabalhadores e proceder ao encaminhamento da CDTT junto à SRTE; c) cópia do contrato social do empregador, quando se tratar de pessoa jurídica; d) cópias do documento de identidade do procurador e das habilitações dos condutores dos veículos; e) cópias dos contratos individuais de trabalho; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 11

12 f) cópia do certificado de registro para fretamento da empresa transportadora, emitido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT); g) relação nominal dos trabalhadores recrutados, com os números das Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e do Programa de Integração Social (PIS). Nota A CDTT poderá, excepcionalmente, ser protocolada fora das dependências da unidade do MTE, desde que em local definido pela chefia da fiscalização e por servidor especialmente designado para esse fim. Estando a documentação completa, a SRTE receberá uma via da CDTT, devolvendo outra via ao empregador, devidamente protocolada. A SRTE formará processo a partir do recebimento da documentação, conferindo a regularidade do CNPJ na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e procederá ao encaminhamento desse processo à SRTE da circunscrição onde ocorrerá a prestação dos serviços para que a situação seja analisada e ocorra, quando necessário, o devido acompanhamento in loco das condições de trabalho. A guarda da CDTT, documento de valor primário, deverá ser feita em arquivos intermediários por pelo menos 1 ano. A SRTE de origem dos trabalhadores enviará cópia da CDTT ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, acompanhada da relação nominal dos trabalhadores recrutados, e a entidade, se assim entender, dará ciência ao sindicato da localidade de destino. A SRTE encaminhará trimestralmente à SIT dados estatísticos referentes ao número de CDTT recebidas, às atividades econômicas dos empregadores, ao número de trabalhadores transportados, aos municípios de recrutamento e ao destino dos trabalhadores. 2.4 CDTT manutenção no veículo de transporte O empregador, ou seu preposto, deverá, durante a viagem, manter a cópia da CDTT no veículo de transporte dos trabalhadores e, posteriormente, no local da prestação de serviços à disposição da fiscalização, juntamente com a cópia da relação nominal dos trabalhadores recrutados. 2.5 Transporte de trabalhadores sem a CDTT Identificado o transporte de trabalhadores sem a CDTT, o auditor fiscal do trabalho comunicará o fato imediatamente à polícia rodoviária federal, diretamente ou através de sua chefia imediata, ao mesmo tempo que adotará as medidas legais cabíveis e providenciará relatório contendo a identificação do empregador e dos trabalhadores e demais dados relativos aos fatos apurados. A chefia da fiscalização encaminhará o relatório ao Ministério Público Federal para as providências aplicáveis ao aliciamento e transporte irregular de trabalhadores. 2.6 Modelo de CDTT CERTIDÃO DECLARATÓRIA DE TRANSPORTE DE TRABALHADORES CDTT Aos dias do mês de do ano de, (identificação do empregador), com o objetivo de atender ao disposto na Instrução Normativa SIT/MTE N o /2009, declara junto ao Superintendente/Gerente Regional do Trabalho e Emprego no Estado de as informações a seguir. A declarante, denominada (razão social), CNPJ/CEI N o, estabelecida no endereço, cidade de, Estado de, representada por meio de procuração pelo Senhor (a), RG N o, CPF N o,irá transportar, no período de (data prevista para o início do transporte) a (data prevista para o término do transporte) (número dos trabalhadores a serem transportados) trabalhadores, relacionados em anexo, da cidade de, município de, Estado de, para o município de, Estado de, para prestarem serviço (continua) 12 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

13 (continuação) no local (identificação do local da prestação do serviço), na atividade de (identificação da atividade a ser desenvolvida), com a percepção de salário no valor de R$, com direito a alojamentos na forma prevista na Norma Regulamentadora n o 31, aprovada pela Portaria MTE n o 86, de 03/03/2005. O transporte dos trabalhadores será realizado por meio do(s) veículo(s) de placa(s), conduzido(s) pelo(s) motorista(s), portador(es) da CNH N o, da empresa, CNPJ N o, Certificado de Registro de Fretamento - CRF N o /ANTT, com vencimento em. O retorno ao local de origem após o término do contrato será garantido na forma (descrição do tipo de transporte). E,eu, declaro, sob as penas da lei, a veracidade das informações aqui prestadas. Assinatura A Certidão Liberatória deverá ser entregue em qualquer representação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da circunscrição do recrutamento, acompanhada dos documentos relacionados no artigo 25 da Instrução Normativa acima citada. (Instrução Normativa SIT n o 76/2009, arts. 1 o e 23 a 27) IOB Perguntas e Respostas Aposentadoria por invalidez - Concessão - Hipóteses 1) Em que hipóteses será concedido o benefício de aposentadoria por invalidez? A aposentadoria por invalidez é o benefício concedido, uma vez cumprida a carência exigida, quando for o caso, ao trabalhador que, por doença ou acidente, for considerado pela perícia médica da Previdência Social incapacitado para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividades que lhe garantam a subsistência, e será paga enquanto ele permanecer nessa condição. (Lei n o 8.213/1991, art. 42; Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 43) Aposentadoria por invalidez - Perícia médica - Periodicidade 2) O empregado aposentado por invalidez deverá passar por perícia médica periodicamente? Sim. O aposentado por invalidez fica obrigado, a cada 2 anos, sob pena de sustação do pagamento do benefício, a submeter-se a exames médico-periciais. Além dessa obrigação, deverá também o segurado aposentado por invalidez, a qualquer tempo, quando notificado pela Previdência Social, independentemente de sua idade e sob pena de suspensão do benefício, submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, a processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado e a tratamento dispensado gratuitamente, exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 46, caput; Instrução Normativa INSS n o 45/2010, art. 210, caput) Aposentadoria por invalidez - Perícia médica - Realização 3) Se o segurado não tiver condições de comparecer à perícia médica da Previdência Social, há outra forma para a sua realização? Sim. A Previdência Social tem autonomia para designar, quando necessário, servidores para a realização de visitas necessárias ao desempenho de Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 CT 13

14 atividades de serviço social e perícias médicas, entre outras. O referido procedimento, denominado Pesquisa Externa (PE), consiste em atividades externas exercidas por servidor do INSS previamente designado para, entre outros objetivos, atender aos contribuintes em geral e beneficiários, com vistas: a) à realização de visitas necessárias ao desempenho das atividades de serviço social, perícias médicas, habilitação e reabilitação profissional; b) ao atendimento de programas revisionais de benefícios previdenciários e assistenciais previstos em legislação. Somente será adotado o procedimento de PE, no caso ora questionado, depois de ser verificada a impossibilidade de o segurado ou seu dependente se apresentar para a realização de perícia médica na Unidade de Atendimento do INSS. (Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, art. 357; Instrução Normativa INSS n o 45/2010, art. 618, caput, III e IV, 3 o ) Aposentadoria por invalidez - FGTS - Saque 4) O empregado que se aposentar por invalidez poderá sacar os valores depositados na conta vinculada do FGTS? Sim. O empregado aposentado por invalidez poderá sacar o montante dos depósitos de sua conta vinculada do FGTS e, para tanto, deverá apresentar à Caixa Econômica Federal (Caixa) o documento fornecido por Instituto Oficial de Previdência Social, de âmbito federal, estadual ou municipal, ou órgão equivalente que comprove a aposentadoria, ou portaria publicada em Diário Oficial, e: a) Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT), homologado quando legalmente exigível, para contrato firmado após a data de início do benefício (DIB) da aposentadoria; ou b) a ata da assembleia que comprove a exoneração a pedido ou por justa causa, a cópia do contrato social e respectivas alterações registradas no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial ou o ato próprio da autoridade competente, publicado em Diário Oficial, no caso de mandato de Diretor não empregado firmado após a aposentadoria. Os documentos de que trata esta letra devem ser apresentados em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada. O empregado aposentado também deverá apresentar documento de identificação, como, por exemplo, cédula de identidade, além da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e do cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep. O código de autorização do saque é 05. (Lei n o 8.036/1990, art. 20, III; Circular Caixa n o 537/2011) Aposentadoria por invalidez - Salário-de-contribuição - Adicional de 25% 5) É devido o adicional de 25% ao aposentado por invalidez que necessitar de assistência permanente de outra pessoa, mesmo que a soma com o benefício ultrapasse o teto do salário-de-contribuição? Sim. Desde , o aposentado por invalidez que necessitar da assistência permanente de outra pessoa tem direito ao adicional de 25% sobre o valor da renda mensal de seu benefício, a partir da data do pedido do acréscimo, ainda que a soma ultrapasse o limite máximo do salário-de-contribuição, independentemente da data do início da aposentadoria. (Instrução Normativa INSS n o 45/2010, art. 204, caput) 14 CT Manual de Procedimentos - Abr/ Fascículo 17 - Boletim IOB

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