INVESTIGAÇÃO CONFIRMATÓRIA

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1 Agenda INVESTIGAÇÃO CONFIRMATÓRIA Engª Lilian Puerta Março de 2013 Definição de investigação confirmatória. Etapas de investigação confirmatória. Planejamento da investigação: Plano de amostragem; Coleta e amostragem; Análises químicas; Interpretação dos dados. Atualização do Modelo Conceitual. Conclusões e Recomendações. Conteúdo mínimo do relatório. Definição Definição NBR :2011 e CONAMA 420/ 2009: Etapa do processo de identificação de áreas contaminadas que tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de substâncias de origem antrópica nas áreas suspeitas, no solo ou nas águas s, em concentrações acima dos valores de intervenção. Lei 13577/2009: Investigação que visa comprovar a existência de uma área contaminada. Decisão de Diretoria da CETESB nº 103/2007: A etapa de investigação confirmatória tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de contaminação nas AS s prioritárias ou nas AP s prioritárias para as quais essa investigação foi exigida. Etapas da Investigação de Passivo Ambiental Etapas da Investigação Confirmatória Fonte: ABNT NBR (2011) Fonte: Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1999) 1

2 Como planejar? Todo o processo começa a partir de um modelo conceitual bem elaborado na Avaliação Preliminar. Planejamento Perguntas iniciais Quais são as áreas com potencial ou suspeita de contaminação? Quais são os mecanismos primários de liberação? Quais são os meios afetados? Quais são os contaminantes? Qual a litologia esperada? Qual o nível de água estimado? Quais são as minhas hipóteses? Modelo Conceitual Vazamento de Tanque de Combustível (LNAPL) Modelo Conceitual Antigo Lixão Fonte: Pope & Jones (1999) Modelo Conceitual Contaminação Industrial com diversos receptores Modelo Conceitual Avaliação Preliminar 2

3 Modelo Conceitual Avaliação Preliminar Mecanismos Mecanismos Potenciais Fontes Vias de Potenciais Classificação Área Fontes primárias primários de secundários de Contaminantes secundárias transporte Receptores liberação potencial liberação Área onde no passado ocorreu a metais, óleos, Trabalhadores: disposição de resíduos gerados no infiltração no solo e dispersão e Solo, água AS-01 disposição de resíduos combustíveis e solo contaminado Construção Civil e processo produtivo (comprovado escoamento superficial lixiviação. e ar solventes Funcionários com foto área) AP-01 Prédio dos compressores e caldeira vazamento de óleo dos compressores ou óleos e combustíveis caldeira infiltração pelas fraturas do piso solo contaminado, produto em fase livre dispersão Trabalhadores: solo e água Construção Civil e Funcionários AP-02 Manutenção de peças Efluente oleoso infiltração no solo pelas proveniente de solo contaminado, rachaduras das manutenção/lavagem de óleos e solventes produto em fase tubulações ou máquinas, equipamentos livre infiltração no solo e veículos. dispersão Trabalhadores: solo e água Construção Civil e Funcionários AP-03 Antiga área de armazenamento de Armazenamento de resíduos perigosos no interior do resíduo perigoso prédio da linha A metais, óleos, combustíveis e solventes Infiltração de resíduo líquido no solo solo contaminado dispersão Trabalhadores: solo e água Construção Civil e Funcionários AP-04 Tanques de óleo aéreo Área dos antigos tanques de óleo solo contaminado, e tanque enterrado de Vazamento de óleo e BPF, casa de bombas e tanque óleos e combustíveis produto em fase óleo BPF combustível no solo enterrado de óleo diesel livre (desativados). dispersão e lixiviação. Trabalhadores: Solo e água Construção Civil e Funcionários AP-05 Efluente oleoso infiltração no solo pelas Atual estacionamento de veículos proveniente de rachaduras das (antigo prédio de manutenção das manutenção/lavagem de óleos e solventes solo contaminado tubulações ou máquinas) máquinas, equipamentos infiltração no solo e veículos. dispersão Trabalhadores: Solo e água Construção Civil e Funcionários AP-06 Cabine elétrica desativada vazamento ou descarte incorreto de óleo óleo e ascarel infiltração pelas fraturas do piso solo contaminado, produto em fase livre dispersão Trabalhadores: Solo e água Construção Civil e Funcionários AP-07 Área de Tancagem Tanques de óleo BPF, tanque de óleo diesel aterro de resíduo da produção. Vazamento de óleo e (desativado) e tanque óleos, combustíveis, produtos químicos no solo contaminado, de lixívia (em ácidos, metais e solo; lixiviação de produto em fase desativação), antigo solventes metais do antigo livre dispersão e lixiviação. Trabalhadores: Solo e água Construção Civil e ; ar Funcionários aterro. AP-08 Antigo posto de abastecimento Bomba e tanque de solo contaminado, Vazamento de óleo e óleo diesel óleos e combustíveis produto em fase combustível no solo (desativados). livre dispersão e lixiviação. Trabalhadores: Solo e água Construção Civil e ; ar Funcionários Planejamento Princípio Planejamento Escolha do Design Equilibrar os objetivos, as limitações de recursos, o tempo inerente a uma avaliação ambiental e a redução da incerteza da avaliação preliminar ou da acessibilidade limitada do meio investigado (ABNT NBR : 2011). Abordagem científica para reduzir as incertezas. Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Planejamento Escolha do Design Planejamento da Amostragem Quais meios serão amostrados? Quais parâmetros serão analisados? Qual localização das coletas? Quantas amostras são suficientes? Qual profundidade de coleta das amostras? Quais métodos de análises serão utilizados? Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). 3

4 Exigências de Acreditação A Resolução CONAMA nº 420 de 2009, exige que todas as análises sejam realizadas somente em laboratórios acreditados pelo INMETRO (Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025); A SMA nº 90 de 2012 exige que, no Estado de São Paulo, só poderão ser realizadas amostragens por empresas acreditadas pela Norma ABNT NBR ISO/IEC prazo ampliado pela SMA nº 39 de 2013:13/05/2014. Plano da Amostragem DICLA 057/2010 Critérios para Acreditação da Amostragem de Água e Matrizes Ambientais, estabelece o conteúdo mínimo de um plano de amostragem. Finalidade do ensaio. Especificações do cliente (legal, segurança e etc). Definição da qualidade dos resultados a serem produzidos pelo laboratório (LD s, LQ s, exatidão esperada, estimativa da incerteza e etc). Definição e justificativa dos locais de amostragem. Definição da equipe envolvida nas atividades. Plano da Amostragem Programa de garantida da qualidade da amostragem (brancos e duplicatas). Informações sobre os preservantes e a água utilizada para os controles de qualidade. Métodos analíticos exigidos. Equipamentos e métodos de coleta. Informações sobre o armazenamento e transporte de amostras. Validade das amostras. Relação de procedimentos. Modelos de formulários a serem utilizados em campo. Modelo de Cadeia de Custódia. Planejamento Opções de Investigação Resposta rápida (real time). Geofísica. Coleta de amostras para análise química em laboratório: solo; água ; outros meios: resíduos; gases do solo; sedimentos e água superficial. Técnicas de resposta rápida TÉCNICAS DE RESPOSTA RÁPIDA Soil gas survey; GORE Sorber screening survey; Kits de ensaios colorimétricos; Kits imunoensaio; Fluorescência a raio X (XRF); Cromatografia em campo; Entre outras.. 4

5 Soil Gas Survey (SGS) Somente para compostos voláteis ou gases (ex. metano). 1. Execução de uma malha com distâncias regulares ao longo da área de interesse. 2. Cravação de uma ponteira que permite a migração de vapores até o ponto de medição. 3. Medição dos compostos voláteis no ponto. 4. Resultado indica possíveis centros de massa (hot spots). Técnicas de resposta rápida SGS avaliação de metano Técnicas de resposta rápida SGS avaliação de VOC Soil Gas Survey (SGS) Técnica comumente empregada. Aumenta a quantidade de informações para definir melhor localização dos pontos (sondagem e poços de monitoramento) na confirmatória. Boas respostas para gasolina, metano e alguns solventes. Técnica rápida e barata. Kits Imunoensaio VOC, SVOC, PAH, TPH, PCB s, pesticidas, herbicidas e mercúrio. Teste semiquantitativo. Baseado na reação antígeno-anticorpo. Deve-se desenvolver uma curva de calibração da substância de interesse (absorbância). Aplicar o reagente na amostra de interesse e medir absorbância. Inserir o resultado na curva de calibração para calcular a concentração. Kits Imunoensaio Resultado em campo. Melhor definição das amostras que devem ser enviadas ao laboratório. Redução de custos. Necessita de pessoal especializado/ treinado. Necessário ter um espaço em campo e materiais/equipamentos apropriados. Possui faixa de concentração limitada. 5

6 Fluorescência de raio X Fluorescência de raio X em solos/ resíduos : detecção de metais e semimetais. Avalia através da fluorescência de raio X. Feixe de raios X retira elétrons das camadas mais internas raios X secundários radiações são separadas detector mede faixa. Possui precisão. Amostras devem estar preparadas e secas. Redução de custos. Necessita de pessoal especializado/ treinado. Fluorescência de raio X Detecção de metais em laboratório Detecção de metais em campo MÉTODOS GEOFÍSICOS Métodos Geofísicos ABNT NBR (2011) Investigações Ambientais Aplicação de Métodos Geofísicos. Baixo conhecimento prévio da área. Pode-se tornar necessário durante ou após a Inv. Confirmatória. Avaliação de fontes enterradas. Avaliação da presença de fontes orgânicas ou inorgânicas enterradas. Contato solo/rocha ou avaliação falhas/fraturas. Métodos Geofísicos Métodos Geofísicos Fonte: ABNT NBR (2011) Pequeno conhecimento sobre estruturas enterradas na área e ocorrência de fase residual durante a Investigação Confirmatória. 6

7 Métodos Geofísicos Métodos Geofísicos Resultado da Geofísica indicou a existência de diversas estruturas enterradas. Resultado da avaliação geofísica com a técnica georadar - áreas com ocorrência de produto (fase residual) Coleta de Solo COLETA DE SOLO ABNT NBR (2007) Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental Procedimento. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1990). Decisão de Diretoria nº 103/2007. Decisão de Diretoria nº 263/2009. Coleta de Solo Conhecimento prévio das características geológicas da região. Conhecimento prévio das dimensões das áreas fontes. Definição do método de perfuração. Definição do plano de amostragem (pontos de sondagem, profundidade de coleta e parâmetros a serem analisados). Execução do campo. Preparo da amostra. Interpretação dos dados coletados em campo. Avaliação das incertezas. Conhecimento Prévio sobre a Geologia Quais dados a respeito da geologia precisamos para um estudo de Investigação Ambiental? Unidades geológicas envolvidas, principais características, gênese e localização. Modelo geológico conceitual 7

8 Mapas Geológicos, Topográficos e Hidrogeológicos Principais bibliotecas (cópia física e digital): USP ( IGC/USP ( Instituto Geológico EMPLASA ( CPRM ( CETESB ( DNPM Universidade Federais e Unicamp. Geologia/Hidrogeologia Principais Mapas geológicos - Brasil/São Paulo: Mapa Geológico do Brasil, CPRM 1: ; Mapa Geológico do Estado de São Paulo, CPRM 1: Mapa Geológico do Município de São Paulo, IPT 1: , Principais Mapas hidrogeológicos - Brasil/São Paulo: Mapa de águas s do Estado de São Paulo, 1: ; Mapa Hidrogeológico do Nordeste, SUDENE 1: ; Mapa Hidrogeológico de Presidente e Marília 1: entre outros; Geologia do Brasil Geologia Exemplo: Folha SF-23 Conhecimento Prévio da Área Fonte Informações a serem extraídas dos mapas geológicos regionais. Dimensões; Topografia; Exigências de saúde e segurança; Espessura do piso; Conhecimento das estruturas enterradas; Autorização de perfuração em cada área. 8

9 Equipamentos e Métodos Equipamentos e Métodos Fonte: ABNT NBR (2007) Fonte: ABNT NBR (2007) Equipamentos e Métodos Localização dos Pontos de Coleta de Solo Sonda rotativa Trado Manual Perfuratriz GEOPROBE Trado mecanizado Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Design de Amostragem Design de Amostragem Tipos principais: Probabilística Distribuição aleatória simples ou estratificada, sem julgamento profissional. Permite calcular a incerteza, fazer deduções estatísticas e usar critérios de erro na decisão. É mais difícil localizar os pontos. Depende de um modelo conceitual consistente. Maior custo. Fonte: Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1999) Tipos principais: Sistemática Coleta de amostras ao longo de tempo ou padrão específico. Identificar padrões; Primeiro ponto aleatório, o restante segue o padrão pré-determinado; Não existe informação sobre a população; Identificar hot spot s ou dimensões de um hot spot. Fonte: Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1999) 9

10 Design de Amostragem Tipos principais: direcionada ou por julgamento profissional. Depende da experiência e conhecimento. Não permite a realização de estimativas precisas. Depende do julgamento pessoal para interpretação. Mais barata e mais eficiente se tiver um bom modelo conceitual. Fácil de ser implementada e justificada. Fonte: Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1999) Design de Amostragem Design de Planejamento de Amostragem Tipos principais: ranqueada. Combina aleatória simples com julgamento profissional e resultados de técnicas rápidas. Aumenta a representatividade das amostras. Ideal quando é necessária uma boa estimativa da média. Avaliar se o custo em laboratório é maior do que os custos das medições em campo e julgamento profissional. Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Multi-incremento Design de Planejamento de Amostragem Design de Planejamento de Amostragem Multi-incremento: Controlar a heterogeneidade em pequena escala com um menor custo. Múltiplas subamostras contribuem para formar uma que será analisada. Vantagem quando é importante conhecer a média das concentrações. Não deve ser utilizada para mapeamento. Avaliar se os custos das análises serão maiores do que o custo da obtenção da amostra. Não é vantajosa se existente técnicas de medições in situ. Pode ser feita para validar encerramento de remediação (escavação). Multi-incremento: Divisão da área em Unidades de Decisão (UD). UD = área onde as amostras serão coletadas e uma decisão será tomada a respeito da necessidade de intervenção. Coletar no mínimo 30 incrementos por UD (Alaska, Hawai e ITRC). Importante que a coleta e análise não seja tendenciosa. Para isto toda a UD deverá ser coletada de forma aleatória. Forma tendenciosa somente em uma área onde ocorrem indícios claros de contaminação. Preparar a amostra através da homogeneização necessário validar. 10

11 Design de Planejamento de Amostragem Definição de Unidades de Decisão Multi-incremento: Critérios para seleção de UD: MCE atuais e futuros. Risco e substâncias químicas de interesse. Conhecimento das fontes primárias. Características físicas. Informações históricas. Dados de estudos de investigação ambiental anteriores. Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Distribuição de coleta em Unidades de Decisão Definição do desing I.C. Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Definição do desing Número de Amostras de Solo Tamanho da área investigada Informações prévias disponíveis Hipótese de distribuição espacial da contaminação Uso de programas estatísticos Conhecimento do hot spots Orçamento Grau de confiança requerido Para fontes conhecidas: I.C. Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). 11

12 Profundidade de Coleta de Solo Profundidade de Coleta de Solo Considerar o tipo de contaminante: Baixa solubilidade e alta viscosidade, por ex. PCB amostra superficial ou logo abaixo da fonte. Contaminantes inorgânicos amostra superficial ou logo abaixo da fonte. Contaminantes orgânicos de solubilidade média a alta, viscosidade média a baixa avaliar a litologia (argila maior absorção), maior concentração de VOC, localização da fonte e na ausência dos dados anteriores, coletar próximo a franja capilar. Fonte: ABNT NBR (2011) Determinação dos parâmetros a serem avaliados Determinação dos Parâmetros a Serem Avaliados A lista dos contaminantes de interesse deve ser obtida através da Avaliação Preliminar. Considerar matérias-primas utilizadas em cada área potencial ou suspeita de contaminação. Em geral substâncias que possuam valores orientadores definidos. Em caso de incertezas lista CETESB (VOC, SVOC, TPH, Pesticidas, Metais e outros pertinentes). Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Determinação dos Parâmetros a Serem Avaliados Coleta e preparo das amostras Metais, semi-voláteis e etc: trados manuais e mecanizados, pás, amostradores tubulares, direct push; Substâncias voláteis: uso de liners em sondas tubulares. Trados somente quando as condições de campo impedirem. Método comum de amostragem de VOC, pode perder até 90% dos voláteis. Fonte: Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1999) 12

13 Coleta e preparo das amostras Coleta e preparo das amostras Coleta e preparo de amostras de solo Método ideal de preparo de amostras SVOC e Metais: 1. Peneirar as amostras em campo com peneira de 2 mm. 2. Colocar em um recipiente de plástico e espalhar a amostra. 3. Dividir em 4 partes iguais, coletando amostra de cada uma das partes até que obter o volume necessário. 4. Colocar no frasco do laboratório e identificá-lo com os dados do ponto, profundidade, data e responsável. Coleta e preparo de amostras de solo Método ideal de preparo de amostras VOC: Do ponto selecionado do liner, retirar a alíquota desejada. Colocar em um frasco pesado previamente contendo metanol (relação de 1/1 até 10/1). Pesar novamente e enviar ao laboratório. Exige uma estrutura para preparo da amostra em campo. Opção: utilizar o EnCore TM2 (Em Chem, Inc.). Combinar com o laboratório previamente. Registros das Perfurações/ Coletas de Solo Formulário deve conter no mínimo: Data, equipe e responsáveis. Metodologia e equipamentos utilizados. Volumes e tipos de fluidos (quando utilizados). Unidades geológicas perfuradas. Condições climáticas. Descrição e distribuição litológica. Profundidade do nível de água. Descrição Litológica Deve conter no mínimo, segundo NBR 15492: Cor (Musell Soil Color Charts); Textura (areia, silte, argila e frações grosseiras); Consistência (NBR 6484:2001); Nódulos e concreções minerais (quantidade, tamanho, dureza, forma, cor e natureza); Presença de carbonatos (adição de HCl 10%) e manganês (adição de H2O2 20%): ligeira, forte e violenta; Coesão (moderadamente e fortemente); Estruturas da amostra (fraturamento, foliação, grau de intemperismo, estratificação, entre outras). 13

14 12/06/2013 Importância das Cores Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Classificação das texturas Classificação das texturas Textura (tamanho das partículas): Argila: inferior a 0,005 mm (plasticidade), Silte: entre 0,005 mm e 0,05 mm (tato sedoso) Areia fina: entre 0,05 mm e 0,42 mm (visível a olho nú), Areia média: entre 0,42 mm e 2,0 mm, Areia grossa: entre 2,0 mm e 4,8 mm, Pedregulho: entre 4,8 mm e 76 mm, Cascalho: entre 2 mm e 2 cm, Calhão: entre 2 cm e 20 cm, Matacão: maior que 20 cm. Principais escalas granulométricas: MIT, USBS, ABNT (ABNT, 1980b e 6502 Registros das Perfurações/ Coletas de Solo Formulário deve conter no mínimo: Recuperação da amostra. Indícios de contaminação. Registro das leituras e medições de campo (VOC). Dificuldades encontradas. Localização da sondagem (AS-01, jusante do tanque). Coordenadas em UTM ( referência do datum utilizado). Fonte: Applied Hydrogeology. Fetter, C.W. (2001). Indícios de Contaminação Cor, odor, presença de resíduos, presença de fase residual, leitura de VOC e etc. Exemplo de Ficha de Sondagem 14

15 Descontaminação dos Equipamentos Segundo ABNT NBR 15492: Todas ferramentas e equipamentos que estão em contato com a amostra a ser coletada que não sejam descartáveis devem ser descontaminados entre as amostragens e perfurações em uma mesma área ou entre áreas distintas. Descontaminação dos Equipamentos Procedimento mínimo: Remoção do solo aderido com espátulas ou escovas. Lavar as ferramentas e equipamentos com solução de água limpa e detergente alcalino não fosfatado (alta pressão). Enxaguar cuidadosamente com água limpa. Enxaguar cuidadosamente com água destilada. Secar as ferramentas e equipamentos com material inerte ou naturalmente. Armazenar em local limpo. COLETA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA ABNT NBR (2007) Poços de monitoramento de águas s em aquíferos granulares. Parte 1: Projeto e construção. ABNT NBR (2008) Poços de monitoramento de águas s em aquíferos granulares. Parte 2: Desenvolvimento. ABNT NBR (2010) Amostragem de água em poços de monitoramento Métodos de purga. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1990). Decisão de Diretoria nº 103/2007. Decisão de Diretoria nº 263/2009. As amostras de água podem ser coletadas através de: Poços de monitoramento definitivos (mais usual). Poços provisórios. Direct push. Sistema BAT. Em qualquer uma das técnicas é fundamental ter o Modelo Conceitual da área. 15

16 Instalação de Poços de Monitoramento Definitivos Localização: A jusante das fontes primárias identificadas. Evitar locar os poços em locais com significativa variação do nível de água. Avaliar sentido de fluxo da água (topografia, drenagens e etc). Considerar a possibilidade de existência de outras fontes de contaminação, fora da área. Avaliar possíveis influências antropogênicas (poços de bombeamento, obras, vazamento de tubulações e etc.). Instalação de Poços de Monitoramento Definitivos Materiais: Água de uso preparo das caldas, limpeza dos tubos e etc. Tubo filtro (filtro curto/ filtro longo). Pré-filtro primário depende do tamanho dos grãos. Tubo de revestimento. Reservatório de sedimentos. Tubo de revestimento do furo. Selo anular. Pré-filtro secundário. Acabamento/ Proteção sanitária. Perfil Construtivo do Poço Posicionamento da Seção Filtrante Considerar: Possibilidade de ocorrência de fase livre (LNAPL). Características do contaminante. Litologia cuidado para não posicionar entre duas litologias ou entre dois tipos de aquíferos. Fonte: ABNT NBR (2007). Comprimento da Seção Filtrante Instalação de filtro curto, com comprimento máximo de 2,0 metros: Para os casos de complexidade geológica. Caracterização mais precisa da contaminação. Instalação de filtro superior a 2,0 metros: Litologia relativamente homogênea. Distribuição vertical homogênea. Ausência de fluxo vertical. Objetivos específicos de amostragem. Comprimento da Seção Filtrante Filtros com comprimento superior a 3,0m: Podem conduzir a contaminação para zonas previamente isentas de contaminação. Podem resultar em amostras com concentrações inferiores à da pluma interceptada. Podem resultar em valores de condutividade hidráulica e cargas hidráulicas médias não são resultados representativos da área. 16

17 Posicionamento da Seção Filtrante Poços com seção filtrante no aquífero suspenso e aquífero raso Poços com seção filtrante longa (8,0m) Riscos de um posicionamento inadequado da seção filtrante Resultado da confirmatória: não existe contaminação!!! Fonte: Técnicas de Investigação de Áreas Contaminadas (CETESB, 2012). Definição e Instalação do Pré-filtro Procedimento da norma: conhecimento prévio da granulometria da área de interesse da seção filtrante para definição do préfiltro. Na prática: Definição e Instalação Selo Anular Função: impedir a migração de água ou contaminantes no espaço anelar, isolar zonas de amostragem, impedir infiltração de água de chuva, proteção física e atuar como elemento estrutural. Pode ser: Bentonita: seca (pellets ou grãos) ou grout (pó), Cimento: grout (água + cimento) Em geral de 1 a 2h de cura. EUA considera 48 h de cura. 30 e 60 cm acima do topo do filtro; Ideal 30 cm para evitar aumentar a zona de captação do poço; Atenção para o desenvolvimento primário. Acabamento/ Proteção Sanitária Dispositivo instalado na porção superior do poço, com a finalidade de isolar e proteger o tubo de revestimento. 30 cm de comprimento, sendo que 10 cm deve penetrar na camada de preenchimento do furo. Diâmetro interno entre 100 e 150 mm. Ideal que seja instalado acima da superfície. Identificar o poço. Colocar lacre ou cadeado. Material de instalação dos poços Novos. Inertes. Limpos (lavados e secos). Protegidos contra contaminação cruzada. Isentos de contaminação. 17

18 Registro de construção do poço de monitoramento Data e hora de início e conclusão da instalação. Identificação do poço e coordenadas. Método de perfuração/ sondagem. Diâmetros (perfuração e revestimento). Profundidade do furo e do poço. Tubos filtro e revestimento: material, comprimento e detalhes das ranhuras (tipo e abertura). Pré-filtro: profundidade, comprimento, tamanho do grão, método de posicionamento. Registro de construção do poço de monitoramento Selo anular de bentonita: profundidade e comprimento, material, volume (calculado e real) e método de posicionamento. Calda de preenchimento: material, composição, profundidade, extensão, volume (calculado e real) e método de posicionamento. Proteção de superfície: tipo e material. Profundidade da água (instalação, estabilização e após desenvolvimento). Desenvolvimento Melhora a capacidade do poço para gerar dados representativos, sem desvios químicos e hidráulicos, além de minimizar o potencial de dados no equipamento a serem utilizados no monitoramento e amostragem. Desenvolvimento Acomodação do pré-filtro Formação de pontes ao longo do pré-filtro Objetivos: retificar problemas da perfuração, compactação das paredes do furo; compactação do pré-filtro, remoção de materiais finos. Fonte: ABNT NBR (2008) Desenvolvimento Métodos de Desenvolvimento Desenvolvimento: Pré-desenvolvimento: no caso de uso de fluido durante a perfuração. Deverá ser removido 10 x o volume do fluido utilizado. Desenvolvimento preliminar: após a instalação do pré-filtro. Deverá ser feito lentamente até estabilização da recuperação ou redução da migração de sedimentos ; Desenvolvimento final: após 24 h da instalação, desenvolver até obter turbidez de 10 NTU. Fonte: ABNT NBR (2008) 18

19 Desenvolvimento Para coletar amostras de água, após o desenvolvimento, deverá aguardar a formação entrar em equilíbrio após o desenvolvimento do poço. Segundo a CETESB, o tempo de espera ideal é de 2 a 3 semanas. Para redesenvolvimento, NBR 15847:2010, recomenda 10 dias no mínimo para amostragem. Coleta de Água Subterrânea Métodos de purga: Volume determinado. Estabilização dos parâmetros indicadores com baixa vazão. Purga mínima. Amostragem passiva. Purga completamente diferente de desenvolvimento!!!!! CRITÉRIO DE REBAIXAMENTO (Exceto purga mínima): Minimizar o rebaixamento do nível de água: captação de água que não é representativa da formação ao redor do poço, aumento da turbidez interferências nos resultados analíticos, potencial perda de gases dissolvidos, alteração no estado de oxirredução. Poços com seção filtrante plena: estabilização deve ocorrer no máximo a 25 cm do nível estático. Poços com filtro afogado: o nível de água deve estabilizar, preferencialmente, acima do topo do tubo-filtro. Caso contrário, no máximo a 25 cm abaixo do topo do tubo-filtro. Critérios válidos para poços que permitem bombeamento a uma vazão de 50 ml/min ou maior. PURGA DE VOLUME DETERMINADO Aplicável em poços de monitoramento que atendam o critério de rebaixamento. Remoção de um volume determinado anteriormente à amostragem. Não é muito recomendado em função de não haver recomendação segura quanto ao volume de água que deve ser removido. Pesquisas indicam entre 3 e 5 vezes o volume da água presente no poço: cálculo através de fórmula volume do cilindro. Remoção da água deve ser lenta e cautelosa. PURGA DE VOLUME DETERMINADO Em poços com filtro afogado, a purga deve ser necessariamente iniciada a partir da superfície do nível de água para assegurar a remoção da água estagnada. O monitoramento dos parâmetros físico-químicos (ph, temperatura, potencial de oxirredução, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica), antes e depois do procedimento da purga ideal introdução dos equipamentos no poço. Vazão de preenchimento dos frascos nunca deverá ser superior a 250 ml/min para substâncias orgânicas e 500mL/min para substâncias inorgânicas. 19

20 PURGA DE VOLUME DETERMINADO Vantagens: a) pode ser usado com praticamente todos os tipos de bombas ou equipamentos de amostragem por captura; b) não requer medições químicas para que se determine se a purga já está completa; c) não requer controle contínuo dos parâmetros físicoquímicos para eu se determine se a purga já está completa. PURGA DE VOLUME DETERMINADO Limitações: a) gera um volume maior de água potencialmente contaminada custos de destinação; b) não é aplicável em meios com baixa condutividade hidráulica; c) não leva em consideração as características da água produzida, limita a rastreabilidade e avaliação da representatividade da amostra. PURGA COM BAIXA VAZÃO Considera as características geoquímicas da água para determinar a finalização da purga. As taxas de bombeamento devem ocorrer ente 50 ml/min e 1000mL/min, seguindo os mesmos critérios de rebaixamento já estabelecidos. Comum entre ml/min. A bomba deve ser posicionada no meio da seção filtrante. Deve ser usada uma célula de fluxo evitar o contato da água com o ambiente externo. PURGA COM BAIXA VAZÃO Primeira leitura deve ser realizada após a passagem do volume do sistema do sistema (bomba + tubulação + célula de fluxo). A frequência das leituras deve ser baseada no tempo para renovar pelo menos o volume da célula de fluxo ou no mínimo a cada 3 minutos (o que for maior). Fundamental que os equipamentos estejam calibrados e sejam verificados antes da coleta com as soluções padrão. Deixar os equipamentos na sombra durante a coleta interferência das condições ambientais. PURGA COM BAIXA VAZÃO Devem ser monitorados os parâmetros físico-químicos e efetuada a coleta, quando três monitoramentos consecutivos indicarem oscilação dentro das seguintes faixas: ph: +/- 0,2 unidade Temperatura: +/- 0,5 ºC Condutividade elétrica: +/- 5% das leituras Oxigênio dissolvido: +/- 10% das leituras ou +/- 0,2 mg/l, o que for maior Potencial de oxirredução: +/- 20 mv Não existem critérios para a turbidez na norma, mas é importante seu acompanhamento durante a coleta. Recomenda-se antes da purga e após a estabilização. PURGA COM BAIXA VAZÃO Vantagens: a) critério de finalização da purga é definido poço a poço e baseado na qualidade da água captada; b) minimiza o volume de purga reduz riscos e custos com destinação; c) possibilita a coleta de amostras com turbidez reduzida e minimiza a mobilização de material coloidal; d) reduz a aeração e a possibilidade de mistura de camadas. e) maior rastreabilidade. 20

21 PURGA COM BAIXA VAZÃO Vantagens: a) critério de finalização da purga é definido poço a poço e baseado na qualidade da água captada; b) minimiza o volume de purga reduz riscos e custos com destinação; c) possibilita a coleta de amostras com turbidez reduzida e minimiza a mobilização de material coloidal; d) reduz a aeração e a possibilidade de mistura de camadas. e) maior rastreabilidade. PURGA COM BAIXA VAZÃO Limitações: a) requer a calibração periódica e a verificação dos equipamentos em campo; b) não pode ser executado com amostradores de captura; c) Necessita de mão de obra especializada e maior quantidade de equipamentos e instrumentação. PURGA MÍNIMA Remoção do menor volume de água possível do poço necessário para a análise química, sem o esgotamento do poço. Assume-se que o volume de água contida no interior do poço é representativo da formação. Deve-se comprovar a impossibilidade de utilização dos métodos aplicáveis a poços com boa capacidade hidráulica. Utilizar preferencialmente bombas dedicadas para evitar interferências na dinâmica da água captada. PURGA MÍNIMA No posicionamento dos equipamentos deve ser evitada a suspensão de sedimento depositados no fundo do poço. No caso de bombeamento, a vazão de coleta, deve ser menor ou igual a 100 ml/min. Descartado o volume do equipamento e da tubulação, o voluma de água contido no poço segundo os critérios definidos é aquele disponível para coleta. O nível de água deve ser continuamente monitorado. Recomenda-se a utilização de limitador de fluxo entre uma campanha de amostragem e outra pode minimizar mistura da água do poço e interações com o ar contido no poço. AMOSTRAGEM PASSIVA Equipamento fica posicionado no poço, por um tempo que permita uma renovação natural da água inicialmente contida na seção filtrante do poço e que a água do poço mantenha equilíbrio natural com o amostrador utilizado. Este tempo é resultado das características do equipamento, condições hidrogeológicas locais e as características construtivas do poço. AMOSTRAGEM PASSIVA Vantagens: a) não gera volume de água de purga; b) não altera a dinâmica do fluxo subterrâneo natural; c) permite em algumas situações uma caracterização vertical da distribuição da contaminação; d) simplifica as operações durante a amostragem. e) maior rastreabilidade. 21

22 AMOSTRAGEM PASSIVA Limitações: a) flutuações do nível de água durante o período que o amostrador permanece no poço pode alterar o resultado; b) deve ser utilizado amostrador específico de acordo com os objetivos da amostragem e das substâncias-alvo; c) requer conhecimento prévio do comportamento hidrogeológico do aquífero; d) requer tempo de equilíbrio pode ser longo; e) deve ser feita uma comparação com outras técnicas para demonstrar a aplicabilidade do método. Sistema BAT Não necessita de instalação dos poços de monitoramento; Amostras são coletadas durante na perfuração; No equipamento de perfuração é instalado um coletor que contém filtro e um vial (150 ml). Na profundidade escolhida, é realizada a coleta. O vial é enviado diretamente para o laboratório, este método permite uma análise quantitativa. Combinar previamente com o laboratório. As características hidrogeológicas, podem provar perda de voláteis e até mesmo inviabilizar a técnica. Amostragem de resíduos COLETA DE OUTROS MEIOS Coletar caso na Avaliação Preliminar, seja identificada alguma área que teve resíduo enterrado ou durante as perfurações encontre resíduo. Seguir procedimento da ABNT série NBR 10004, especificamente NBR (2004). Muitas vezes para destinação são necessários acrescentar outros parâmetros na massa bruta. Importante ter o conhecimento do resíduo nesta etapa enterrar resíduos é uma não conformidade legal. Amostragem de gases do solo Amostragem de gases do solo Ação emergencial! Coletar caso na Avaliação Preliminar, seja identificada que em alguma área fechada, pode ter algum receptor em risco devido algum acidente ou evidência real de contaminação de compostos voláteis ou gases. Seguir ITRC, EPA ou orientação técnica da Agência Ambiental. Instalação do ponto de medição de gases do solo. Análise segundo TO-14 ou TO-17 (Brasil). Resultado deve ser avaliado com cautela podem ocorrer muitas interferências para os dados coletados. Comparação com os valores orientadores da EPA, até que definidos padrões para o Brasil. Minas Gerais em andamento Avaliação de Risco. Exemplo de poço Exemplo do canister para a coleta (TO-17) 22

23 Amostragem de água superficial Em geral coleta-se pelo menos um ponto à montante, um à jusante de cada área fonte ou zona de potencial descarga de pluma e um ponto no limite na unidade. Pode ser necessário coletar amostras da zona ripária, zona de inundação do corpo d água, contendo água, solo e vegetação. Coleta pode ser realizada através de vários equipamentos: balde de aço inox, coletor com braço retrátil, batiscafo, garrafas de van Dorn e etc. Comparação com a Resolução CONAMA Nº 357, Amostragem de sedimentos Em geral coleta-se os mesmos pontos coletados na água superficial. As coletas podem ser feitas com amostradores de fundo, pegador de Ekman-birge ou até sondagens. Comparação com a Resolução CONAMA nº 454, Esta resolução apresenta valores de referência para materiais que serão dragados, mas pode ser utilizada para avaliação da qualidade dos sedimentos e potenciais riscos também. Amostradores de água e sedimentos Informações do relatório de amostragem Batiscafo Pegador Ekman-Birge Coletor com braço retrátil Garrafa de van Dorn Fonte: Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA, 2011) Deverá conter no mínimo a) Dados sobre o perfil construtivo do poço. b) Identificação do local (nome e endereço). c) Identificação do ponto/poço. d) Nome dos membros da equipe de amostragem. e) Registro dos dados das condições climáticas. f) Registro do uso de produtos que possam interferir nos resultados (protetor solar, repelente e etc.). g) Dados de calibração (identificação, data da última calibração). h) Integridade do ponto de coleta. Informações do relatório de amostragem Deverá conter no mínimo i) Integridade do ponto de coleta. j) Observações efetuadas em campo das condições ambientais e da aparência da água antes e após a purga. k) Descrição dos procedimentos de descontaminação dos equipamentos. l) Medição e anotação do nível de água antes da purga e a da medição. Registrar caso ocorra fase livre (espessura, aspecto e etc). Anotar a variação do nível de água durante a purga. m) Citação do método e dos equipamentos utilizados para purga. Informações do relatório de amostragem Deverá conter no mínimo n) Vazão de purga na estabilização e volume de água purgada. o) Registro das medições dos parâmetros indicadores e do tempo necessário até atingir a estabilização. p) Descrição do manuseio e destinação da água purgada. q) Equipamentos utilizados, métodos de coleta, manuseio e preservação das amostras coletadas. 23

24 ANÁLISES QUÍMICAS, FÍSICAS E BIOLÓGICAS Controles de qualidade - Consultoria Seleção de laboratório: interlaboratorial procedimento interno. Branco de equipamento: amostra coletada da lavagem do equipamento de amostragem (último enxague com água). Realizar uma amostra a cada conjunto de 20 amostras de água coletadas. Branco de campo: frasco contendo água destilada a exposição ao ambiente durante um período de amostragem. Um branco por campanha ou fonte de interferência, por exemplo, uma área de abastecimento com compostos voláteis. Controles de qualidade - Consultoria Branco de temperatura: frasco contendo água fornecida pelo laboratório para avaliar se as amostras foram devidamente resfriadas. Deve ser colocado um branco de temperatura em cada contêiner de amostras. Branco de viagem: frasco contendo água destilada, transportada do laboratório até o local de amostragem e transportada de volta à origem sem ter sido exposta aos procedimentos de amostragem para análise de VOC. Recomenda-se um branco por contêiner. Replicatas: a mesma amostra de água é duplicada e identificada sem que o laboratório saiba. Tem a função de avaliar a precisão dos resultados do laboratório ou entre laboratórios. Preparo e envio das amostras Manter as amostras refrigeradas, em geral com temperatura de +/- 4ºC, para evitar as mudanças físicas e/ou químicas que podem ocorrer a partir do momento da coleta. Identificação e proteção adequada. Armazenamento em caixa térmica adequada. Filtragem para determinadas análises: alcalinidade, metais dissolvidos, PCB s e bactérias. Atenção a filtragem de 0,45 µ - defendido pela EPA. Filtro microbiológico, não elimina as partículas de metais poço com instalação inadequada. Entrega de amostras no laboratório: 72 horas (CETESB). Informações sobre armazenamento e preservação de amostras Fonte: Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA, 2011) Check lists e Cadeia de Custódia Check list de recebimento: item obrigatório, indica as condições de entrega das amostras quanto a preservação, integridade, temperatura, identificação, frascos apropriados e etc. Cadeia de Custódia: item obrigatório, registra o caminho da amostras desde a coleta até o momento da análise, indicando os responsáveis. Devem conter no mínimo: a) Identificação do nome e endereço da área. b) Empresa responsável pela coleta. c) Identificação e assinatura do técnico coletor e quem recebeu as amostras. d) Identificação da amostra. e) Identificação da matriz a ser analisada. 24

25 Check lists e Cadeia de Custódia f) Identificação das análises químicas a serem realizadas. h)quantidade e tipo de frascos utilizados por amostra. i) Especificação dos conservantes eventualmente utilizados. j) Data e horário de amostragem. k)data e horário de entrega ao laboratório. Laboratórios e Laudos Analíticos Laboratórios acreditados na norma ABNT NBR ISO IEC 17025; Métodos já reconhecidos e divulgados (Standard Methods, EPA) ou métodos validados pelos laboratórios. Laboratórios devem reportar a data da extração e da análise nos laudos. Caso o laboratório tenha que subcontratar a análise, esta informação deverá ser comunicada previamente e reportada no laudo. As análises devem ser realizadas dentro dos prazos estabelecidos nos métodos analíticos consultar lista laboratórios. Laboratórios e Laudos Analíticos Os laboratórios deverão possuir controles de qualidade internos tais como: 4. Surrorgate: adição de uma quantidade conhecida de uma substância que exibe um comportamento cromatográfico similar ao dos elementos que estão sendo analisados, mas que certamente não está presente nas amostras que estão sendo processadas. Sua determinação é feita juntamente com os parâmetros restantes (alvos da análise) e o resultado obtido é expresso em porcentagem de recuperação. O resultado obtido é uma indicação de qual fração do composto existente está sendo determinada pela análise (exatidão). Laboratórios e Laudos Analíticos Os laboratórios deverão possuir controles de qualidade internos tais como: 1. Branco fortificado (branco spike): é um branco do método contendo todos os mesmos reagentes e preservantes como as amostras uma concentração conhecida do analito é adicionada mínimo a cada 20 amostras. 2. Matriz fortificada (matriz spike): é uma porção adicional de uma amostra na qual, antes de seu processamento, são adicionadas quantidades conhecidas dos analitos de interesse. Avalia a recuperação do método em uma matriz mínimo a cada 20 amostras. 3. Branco do método: avalia a contribuição dos reagentes e das etapas de preparação analítica mínimo a cada 20 amostras. Laboratórios e Laudos Analíticos Laboratórios e Laudos Analíticos Os laudos deverão apresentar os resultados dos controles de qualidade utilizados. Os limites de quantificação devem atender os valores orientadores da CETESB, e na ausência destes Lista Holandesa ou EPA. Limite de detecção: é a menor quantidade que pode ser detectada, com um nível de confiança estabelecido pelo instrumento de análise. Limite de quantificação: o menor valor que consegue ser medido no instrumento e no método escolhido. Na impossibilidade de atingir o LQ, o laboratório deverá apresentar a justificativa. Laboratório deve informar diluição, fator utilizado. No caso de amostras de solo, deverá conter a informação se a análise foi conduzida na base úmida ou seca e, neste último caso, o teor de umidade da amostra. O laudo deverá conter os resultados de incerteza de medição para cada parâmetro, cujo resultado esteja próximo (+/- 20%) ao valor de investigação do CONAMA ou outro valor estabelecido pelo órgão ambiental competente. Resultado pode ser importante para uma Investigação Confirmatória. 25

26 Elaboração do Plano de Investigação Elaboração do Plano de Investigação Potenciais Fontes Potenciais Vias de Sondagens (Quantidade, Poços de Monitoramento Parâmetros (solo, água e Classificação Área Outros primárias Contaminantes transporte Profundidade) (Quantidade, Profundidade) outros) AS-01 Área onde no passado ocorreu a disposição de resíduos gerados no disposição de resíduos processo produtivo (comprovado com foto área) metais, óleos, combustíveis e solventes Solo, água e ar AP-01 Prédio dos compressores e caldeira vazamento de óleo dos solo e água compressores ou óleos e combustíveis caldeira AP-02 Manutenção de peças Efluente oleoso proveniente de manutenção/lavagem de óleos e solventes máquinas, equipamentos e veículos. solo e água AP-03 Antiga área de armazenamento de Armazenamento de resíduos perigosos no interior do resíduo perigoso prédio da linha A metais, óleos, combustíveis e solventes solo e água AP-04 Tanques de óleo aéreo Área dos antigos tanques de óleo e tanque enterrado de Solo e água BPF, casa de bombas e tanque óleos e combustíveis óleo BPF enterrado de óleo diesel (desativados). AP-05 Efluente oleoso Atual estacionamento de veículos proveniente de (antigo prédio de manutenção das manutenção/lavagem de óleos e solventes máquinas) máquinas, equipamentos e veículos. Solo e água AP-06 Cabine elétrica desativada vazamento ou descarte incorreto de óleo óleo e ascarel Solo e água AP-07 Área de Tancagem Tanques de óleo BPF, tanque de óleo diesel (desativado) e tanque óleos, combustíveis, Solo e água de lixívia (em ácidos, metais e ; ar desativação), antigo solventes aterro de resíduo da produção. AP-08 Antigo posto de abastecimento Bomba e tanque de Solo e água óleo diesel óleos e combustíveis ; ar (desativados). AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS OBTIDOS Avaliação dos dados Geologia: Perfil litológico de cada poço x geologia regional. Características geológicas relacionadas com a contaminação, presença de aterro, camadas selantes e etc. Hidrologia e Hidrogeologia Regional e Local: Corpos d água próximos. Classificação conforme CONAMA nº 357. Se necessário levantamento dos usos outorgados no DAEE. Levantamento do uso de água no DAEE. Sentido do fluxo da água mapa potenciométrico. Interpretação dos dados Mapa Geológico Interpretação dos dados Perfis Construtivos 26

27 Interpretação dos dados - Hidrologia Interpretação dos dados Mapa potenciométrico Interpolação das cargas hidráulicas. Carga hidráulica (m) = cota (m) nível de água (m). Cota deve ser obtida em levantamento planialtimétrico. Levantamento com coordenadas geográficas georreferenciadas. Recomenda-se que o nível de água seja obtido em uma única data e não utilizado o nível de água da amostragem (diferença de dias). Para elaborar o mapa potenciométrico deve-se colocar todas as cargas hidráulicas calculadas em cada poço em uma planta. Interpretação dos dados Mapa potenciométrico Interpretação dos dados Mapa potenciométrico Através da interpolação, calcular as linhas equipotenciais do mapa. O cálculo pode ser feito manualmente ou através de planilhas. Após desenhadas todas as linhas, determinar o sentido de fluxo que será sempre perpendicular a cada linha, partindo da carga hidráulica maior para a menor. Não recomenda-se o uso de software para elaboração dos mapas potenciométrico, a menos que após elaboração seja feita uma revisão com base na experiência profissional. Interpretação dos dados Mapa potenciométrico (exercício) 27

28 Interpretação dos dados Físico- Químicos Avaliar os valores obtidos nos resultados físicoquímicos: Identificar valores anômalos de ph meio ácido ou básico, relação com as áreas fontes, potencial de lixiviação, entre outros. Identificar valores anômalos de OD valores muito baixos, indicam consumo devido a biodegradação aeróbia, presença de matéria orgânica ou contaminantes orgânicos, entre outros. Avaliar valores de potencial de oxirredução indicação de ambiente redutor ou oxidante (influência ph e oxigênio dissolvido). Interpretação dos dados Físico- Químicos Avaliar os valores obtidos nos resultados físicoquímicos: Identificar valores de condutividade elétrica: valores anômalos, podem indicar presença de sais/íons dissolvidos. Avaliar valores de turbidez: valores elevados podem influenciar na presença de metais e outras análises. Necessidade de novo desenvolvimento do poço e recoleta, ou até mesmo reinstalação. Interpretação dos dados Fase Livre Caso seja detectada fase livre em algum poço de monitoramento ou produto no solo durante as sondagens, esta área já é considerada automaticamente contaminada, sendo necessária a adoção de medidas emergências, tanto de delimitação quanto de intervenção. A CETESB determinou na Decisão de Diretoria nº263/2009, que a partir da data em que foi detectada fase livre na área, a mesma deverá ser eliminada em um prazo de 180 dias (6 meses). Interpretação dos dados Fase Livre A delimitação da presença de produto na água ou no solo, se faz através da execução de sondagens e instalação de poços de monitoramento. Para a delimitação da pluma em fase livre os poços de monitoramento devem ser instalados e desenvolvidos de acordo com as recomendações da norma ABNT NBR e ABNT NBR , devendo ser instalados com seção filtrante plena, com comprimento máximo de 3 metros, sendo 1 metro na zona não saturada e 2 metros na zona saturada. Interpretação dos dados Fase Livre Nos poços em que seja constatada a presença de fase livre o desenvolvimento desses poços não deverá ser realizado. A determinação da presença de fase livre no interior dos poços, bem como da sua espessura, deverá ser feita por meio de equipamento de medição de interface óleo/água. A delimitação da pluma de contaminação em fase livre será definida quando for obtido um número suficiente de pontos-limite necessário para o seu fechamento. Interpretação dos dados Fase Livre Para a delimitação da pluma em fase livre aparente no plano horizontal deverá ser considerado que o ponto-limite da pluma em fase livre será definido na metade da distância entre um ponto de medição (poço de monitoramento) onde foi detectada a presença de fase livre e outro ponto de medição onde não foi detectada fase livre. Para a delimitação da pluma em fase livre aparente no plano vertical deverá ser considerado que o ponto-limite superior da pluma será obtido na cota superior do nível da fase livre medida no poço de monitoramento e o pontolimite inferior será, de forma conservadora, a cota do nível d água medida no mesmo poço de monitoramento. 28

29 Interpretação dos dados Fase Livre Interpretação dos dados Pluma de Fase Livre Para a delimitação da pluma em fase livre aparente no plano horizontal deverá ser considerado que o ponto-limite da pluma em fase livre será definido na metade da distância entre um ponto de medição (poço de monitoramento) onde foi detectada a presença de fase livre e outro ponto de medição onde não foi detectada fase livre. Para a delimitação da pluma em fase livre aparente no plano vertical deverá ser considerado que o ponto-limite superior da pluma será obtido na cota superior do nível da fase livre medida no poço de monitoramento e o pontolimite inferior será, de forma conservadora, a cota do nível d água medida no mesmo poço de monitoramento. Interpretação dos dados Fase Livre Variação sazonal do nível d água influencia na fase livre Interpretação dos dados Fase Livre A determinação do volume de produto em fase livre em uma área é calculado pela multiplicação da área contendo fase livre pela espessura detectada. Fonte: Relação ente a espessura real e aparente da gasolina com etanol e da gasolina pura em colunas de laboratório (Ferreira, 2003) A espessura detectada no poço não é a espessura real. Franja capilar N.A. A ausência de franja capilar no poço, gera uma diferença de pressão que resulta no mecanismo de acumulação de produto no poço, gerando a espessura aparente que é superior a real. Interpretação dos dados Fase Livre Interpretação dos dados Fase Livre Existem diversas fórmulas para calcular as espessuras reais de produto em um poço, em geral estas estão relacionadas com a densidade do produto, espessura da franja capilar, tamanho do grão do meio poroso, pressão capilar-saturação. N.A. Franja capilar Fórmula de Pastrovich (1979) é bem utilizada, porém não considera as características geológicas da área: N.A. Fonte: Relação ente a espessura real e aparente da gasolina com etanol e da gasolina pura em colunas de laboratório (Ferreira, 2003) 29

30 Interpretação dos dados Resultados Químicos Análise crítica dos laudos: Observar se o resultado de alguma amostra de controle de qualidade apresentou concentração. Avaliar se o erro analítico da duplicata está superior aos limites definidos como critério de aceitação. EPA indica aceitação de 30% de erro analítico. Checar se todos os valores orientadores foram atendidos pelo limite de quantificação do método analítico. Avaliar se as datas de análises atenderam aos prazos estabelecidos nos métodos analíticos adotados. Interpretação dos dados Resultados Químicos Fundamental: vincular os resultados químicos com as áreas com potencial de impacto levantadas. Apresentar mapa de resultados. Comparação dos resultados com os valores de referência: órgãos responsáveis estaduais, CONAMA n 420 e para as substâncias não listadas Lista Holandesa e EPA (nov/12). Segundo CONAMA n 420 todos os Estados tem até 2013 para emitir a lista de valores orientadores. Interpretação dos dados Ex. Mapa de Resultados Interpretação dos dados Dados Químicos: Na confirmatória é importante avaliar também as concentrações acima dos valores de prevenção, limite de quantificação e a variação do erro analítico. Para as concentrações de metais (principalmente Ferro, Alumínio, Manganês, Cobalto e Bário) avaliar a fonte, ph x Eh, presença no solo e água, background, turbidez, construção do poço, variação das concentrações, antes de concluir sobre se é natural ou não na área. Em geral, isso não é possível concluir nesta etapa. Interpretação dos dados DELIMITAÇÃO FASE RESIDUAL OU FASE DISSOLVIDA Pode não ser possível nesta etapa de trabalho. Seguir critérios apresentados na DD 263/2009. A delimitação da pluma de contaminação em fase dissolvida deverá ser definida a partir de um número suficiente de pontos-limite necessários para o seu fechamento e considerados como limite da pluma os valores de intervenção (VI) definidos pela CETESB e, na ausência de VI para um determinado parâmetro, o limite de detecção (LD). Interpretação dos dados Para realizar a delimitação da pluma em fase dissolvida no plano horizontal deverá ser considerado que o pontolimite da pluma deverá estar situado próximo ao ponto de amostragem de água que apresente concentração da SQI abaixo de VI, a um quarto da distância entre este e os pontos de amostragem que apresentem concentrações da SQI superior ao VI. A delimitação das plumas no plano vertical deverá ser realizada por meio da utilização de poços multiníveis. Deverão ser instalados no mínimo dois conjuntos de poços multiníveis dentro da área do empreendimento, ao longo do eixo longitudinal de movimentação das plumas dissolvidas determinadas no plano horizontal. 30

31 Interpretação dos dados Ex. Pluma Interpretação dos dados - Pluma Atualização do modelo conceitual ATUALIZAÇÃO DO MODELO CONCEITUAL Sempre deverá ser atualizado ao término do estudo. Incluir as informações revisadas sobre os mecanismos de transportes, receptores e contaminantes encontrados. Deverá ser feita uma revisão sobre as vias de exposição reais e hipotéticas. Pode conter uma nova classificação de cada AP ou AS levantada, já indicando a reclassificação para AI, AC, AP ou deixando de ser AP, sendo: Área com potencial de contaminação (AP): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria onde são ou foram desenvolvidas atividades que, por suas características, apresentam maior possibilidade de acumular quantidades ou concentrações de matéria em condições que a tornem contaminada. Atualização do modelo conceitual Área suspeita de contaminação (AS): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria com indícios de ser uma área contaminada (AC). Área contaminada sob investigação (AI): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria onde há comprovadamente contaminação, constatada em investigação confirmatória, na qual estão sendo realizados procedimentos para determinar a extensão da contaminação e identificar a existência de possíveis receptores, bem como paraverificar se há risco à saúde humana. Área contaminada (AC - CETESB) ou Área contaminada sob intervenção (ACI CONAMA, COPAM): área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria, anteriormente classificada como área contaminada sob investigação (AI) na qual, após a realização de avaliação de risco, foram observadas quantidades ou concentrações de matéria em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana. Atualização do modelo conceitual Ex. Mecanismos Classificação Mecanismos primários Fontes Vias de Investigações Área Fontes primárias Contaminantes secundários de Receptores Resumo dos Resultados Reclassificação Preliminar de liberação potencial secundárias transporte Realizadas liberação Área onde no passado ocorreu a metais, óleos, Solo, água Trabalhadores: disposição de resíduos gerados no disposição de infiltração no solo e solo dispersão e ST-01, ST-02, VOC acima dos valores de AS-01 combustíveis e e Construção Civil AI-01 processo produtivo (comprovado resíduos escoamento superficial contaminado lixiviação. ST-03 e PM-01 intervenção na ST-01 e PM-01 solventes ar e Funcionários com foto área) solo vazamento de óleo Trabalhadores: óleos e infiltração pelas fraturas contaminado, solo e água AP-01 Prédio dos compressores e caldeira dos compressores dispersão Construção Civil - - AP-01 combustíveis do piso produto em ou caldeira e Funcionários fase livre Efluente oleoso proveniente de infiltração no solo pelas solo Trabalhadores: manutenção/lavage rachaduras das contaminado, solo e água AP-02 Manutenção de peças óleos e solventes dispersão Construção Civil - - AP-02 m de máquinas, tubulações ou infiltração produto em e Funcionários equipamentos e no solo fase livre veículos. Antiga área de armazenamento de metais, óleos, Trabalhadores: Armazenamento de Infiltração de resíduo solo solo e água ST-06, ST-07, nenhum valor acima do limite AP-03 resíduos perigosos no interior do combustíveis e dispersão Construção Civil - resíduo perigoso líquido no solo contaminado ST-08 e PM-02 de quantificação prédio da linha A solventes e Funcionários Tanques de óleo solo fase livre no PM-03, TPH e Área dos antigos tanques de óleo Trabalhadores: aéreo e tanque óleos e Vazamento de óleo e contaminado, dispersão e Solo e água ST-09, ST-10, SVOC acima dos valores de AP-04 BPF, casa de bombas e tanque Construção Civil AC-01 enterrado de óleo combustíveis combustível no solo produto em lixiviação. ST-11 e PM-03 intervenção em todas as enterrado de óleo diesel e Funcionários BPF (desativados). fase livre sondagens Efluente oleoso proveniente de infiltração no solo pelas Atual estacionamento de veículos Trabalhadores: manutenção/lavage rachaduras das solo Solo e água AP-05 (antigo prédio de manutenção das óleos e solventes dispersão Construção Civil - - AP-05 m de máquinas, tubulações ou infiltração contaminado máquinas) e Funcionários equipamentos e no solo veículos. solo vazamento ou Trabalhadores: infiltração pelas fraturas contaminado, Solo e água ST-12, ST-13, PCB acima dos valores de AP-06 Cabine elétrica desativada descarte incorreto óleo e ascarel dispersão Construção Civil AI-02 do piso produto em ST-14 intervenção de óleo e Funcionários fase livre Tanques de óleo BPF, tanque de óleo óleos, Vazamento de óleo e solo ST-15, ST-16, Metais acima dos valores de diesel (desativado) e Solo e água Trabalhadores: combustíveis, produtos químicos no contaminado, dispersão e ST-17, ST-18, intervenção, acidez (valor AP-07 Área de Tancagem tanque de lixívia (em ; Construção Civil AI-03 ácidos, metais e solo; lixiviação de metais produto em lixiviação. ST-19, PM-04 e anômalo de ph) na água desativação), antigo ar e Funcionários solventes do antigo aterro. fase livre PM-05 aterro de resíduo da produção. solo fase livre no PM-06, TPH e Bomba e tanque de Solo e água Trabalhadores: óleos e Vazamento de óleo e contaminado, dispersão e ST-20, ST-21, SVOC acima dos valores de AP-08 Antigo posto de abastecimento óleo diesel ; Construção Civil AC-02 combustíveis combustível no solo produto em lixiviação. ST-22 e PM-06 intervenção em todas as (desativados). ar e Funcionários fase livre sondagens 31

32 Conclusões CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Apresentar resumo das características geológicas e hidrogeológicas da área. Resultados acima dos valores de intervenção legais, por área investigada. Áreas que apresentaram valores abaixo da intervenção, porém devem ser novamente avaliadas em próximas etapas ou campanhas de monitoramento. Avaliação sobre a presença ou ausência de fase livre. Qualquer outra informação relevante observada no estudo. Exemplo de Recomendações Para resultados abaixo dos limites de quantificação: AS: pode ser necessário propor um monitoramento em outro período (seca/ cheia). AP: para áreas que ainda estejam em uso, manter como AP. Para áreas que não estão mais em uso, retirar da classificação de áreas com potencial de impacto. Exemplo de Recomendações Para resultados abaixo dos valores orientadores de intervenção/ investigação (acima ou abaixo da prevenção, limite de quantificação): AS: propor mais três campanhas de monitoramento semestral (seca/ cheia). AP: pode ser necessário fazer mais um monitoramento (seca/ cheia). Exemplo de Recomendações Para resultados acima dos valores orientadores de intervenção: AS/AP: reclassificar como AI; Delimitar tridimensionalmente através de uma investigação detalhada. Após o término, elaborar uma Avaliação de Risco Toxicológico e Modelagem Matemática para verificar a necessidade de ações de intervenção. Em geral, já deve se recomendar pelo menos ao cliente ou qualquer outro receptor em risco real, a restrição do uso da água do aquífero raso e uso de EPI s. ATENÇÃO: a partir desta data, tem-se 5 anos para investigar, fazer as intervenções e monitorar por 2 anos (ciclos hidrogeológicos). Não depende de posicionamento da CETESB, exceto para áreas críticas. Gerenciamento de Áreas Contaminadas Fonte: Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas, CETESB (1999) 32

33 Gerenciamento de Áreas Contaminadas Exemplo de Recomendações Para presença de fase livre: Classificar como AC ou ACI. Implantar as ações emergenciais. Garantir interrupção da fonte primária. Avaliar potenciais receptores em risco. Monitoramento de voláteis em bueiros, galerias e etc. Delimitar a pluma de fase livre. Implantar uma técnica de remoção de fase livre. ATENÇÃO: a partir desta data, tem-se 180 dias para delimitar e remover a fase livre. Não depende de posicionamento da CETESB, exceto para áreas críticas. Fonte: Decisão de Diretoria n 103 (2007) Opções de remoção de fase livre: DPE (Extração de Duas Fases) Opções de remoção de fase livre: MPE (Extração Multifásica) Opções de remoção de fase livre (Escavação) Exemplo de Recomendações Para riscos reais e atuais: Reclassificar a área AS ou AP como AC. Implantar ações emergenciais, por exemplo: Isolamento da área (proibição de acesso à área). Ventilação/ exaustão de espaços confinados. Monitoramento do Índice de Explosividade. Remoção de Materiais (produtos, resíduos, etc.). Fechamento/ interdição de poços de abastecimento. Interdição de edificações. Proibição de escavações. Proibição de consumo de alimentos. Contenção do avanço das plumas de contaminação. 33

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