Mecanização da colheita de pinha (Pinus pinea L.) Universidade de Évora, Departamento de Engenharia Rural,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mecanização da colheita de pinha (Pinus pinea L.) Universidade de Évora, Departamento de Engenharia Rural,"

Transcrição

1 Mecanização da colheita de pinha (Pinus pinea L.) Pinheiro, A.C. 1 ; Peça, J.O. 1 ; Gonçalves, A.C. 1 ; Ribeiro, N.A. 1 ; Vacas de Carvalho, M.A. 2 ; Fragoso, M.R. 3 ; Gomes, J.A. 3 ; Dias, S. 1 ; Dias, A.B. 1 ; Reynolds de Souza, D. 4 1 Universidade de Évora, Departamento de Engenharia Rural, Apartado 94, Évora pinheiro@evora.pt 2 Direcção Regional de Agricultura do Alentejo 3 ANSUB Associação de produtores florestais do vale do Sado 4 Reynolds & Oliveira Palavras chave: Mecanização; colheita mecânica; pinheiro manso; pinha Resumo O pinheiro manso ocupa em Portugal uma área total de 85,8 mil hectares. A colheita da pinha tem estado exclusivamente dependente da mão-de-obra. Para ser realizada, os operadores têm de subir aos pinheiros, o que envolve riscos de queda, principalmente em dias húmidos. A segurança e o bem estar dos agentes envolvidos é, muitas vezes, descurada. A escassez de mão-de-obra e o seu preço elevado afectam a colheita da pinha, a

2 qual é frequentemente vendida na árvore sem que o produtor florestal tenha a noção exacta da produção do seu pinhal. Os grandes produtores e os industriais têm vindo a importar equipamentos de colheita automotrizes, de custo elevado, na tentativa de reduzirem a dependência desta actividade relativamente à mão-de-obra e, assim, reduzirem os custos da apanha. São equipamentos pesados que trabalham sobre solo húmido, provocam compactação e destruição da estrutura do solo. São equipamentos caros e com um período de utilização limitado, reflectindo-se em custos fixos elevados que afectam os custos de produção do pinhão. A experiência adquirida pelos autores em projectos de investigação relacionados com a colheita mecânica da azeitona em associação com a empresa Reynolds & Oliveira, empresa com larga experiência no desenvolvimento de equipamentos para agricultura, nomeadamente no que se refere a vibradores para o destaque da azeitona permitiu desenvolver e adaptar um vibrador mecânico, para destaque da pinha, a um tractor agrícola com 104 kw de potência. Uma vez que o tractor agrícola têm utilizações alternativas durante o ano, os custos fixos são diluídos por outras actividades, tornando a produção de pinhão mais aliciante.

3 Para avaliar o desempenho deste equipamento e o efeito da sua utilização nas árvores, foram seleccionados 4 povoamentos, onde foram marcados, aleatoriamente, conjuntos de árvores. As experiências permitem comparar árvores vibradas com árvores onde a colheita da pinha é feita manualmente em três épocas de colheita. São recolhidos dados referentes a: tempo de vibração por árvore; tempo de deslocação entre árvore; percentagem de pinhas do ano derrubadas; pinhas imaturas derrubadas e estragos no fuste e na copa da árvore. São igualmente registados valores referentes à apanha manual. Os ensaios decorrerão durante três anos nos mesmos pinhais. Os resultados do primeiro ano de trabalho permitem constatar que a percentagem média de pinhas derrubadas pela máquina é bastante elevada, tendo como valor mínimo 76,57% e máximo 92,57% sendo 84,92% o valor médio para todos os locais. Os tempos de apanha manual são muito superiores aos da apanha mecânica da pinha, que é feita 9,2 vezes mais rapidamente, ou seja em aproximadamente 11% do tempo gasto na apanha manual. A realização destas acções é possível graças ao projecto Colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.), financiado pelo programa AGRO.

4 Abstract With a total area of 85.5 thousand hectares of umbrella pine in Portugal, pine harvesting is, however, still relying in intensive manual labour. Self-propelled trunk shakers have been recently imported. High ownership cost, limit their use to contractors. This paper describes a trunk shaker, and its utilisation, developed to be mounted on the front-end-loader of an agricultural tractor. Field trials reveal the high performance of the machine when compared with manual labour. The trials also reveal that machine developments should be oriented towards a sensor based information system helping the operator to adapt power input to optimise pine detachment. 1. Introdução Os projectos de investigação realizados na área da olivicultura despertaram, nos autores, interesse por outras fileiras de produção. A ideia de que os equipamentos desenvolvidos e utilizados, naqueles projectos pudessem, com as adaptações necessárias, vir a ser utilizados nessas fileiras, começou a ganhar forma. Constatou-se que o pinhão, fruto do pinheiro manso (Pinus pinea L.), tem grande procura tanto no mercado nacional como internacional e que representa, para as zonas onde vegeta, uma

5 importante fonte de receita para os produtores florestais. Verificouse, igualmente, que a colheita da pinha é feita manualmente o que encarece o produto final e que envolve riscos profissionais elevados. Assim elaborou-se uma proposta de projecto que foi submetida ao programa AGRO, que promove acções de Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D). Esta proposta materializou-se no projecto AGRO 200 Colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.), cujo financiamento obtido permitiu desenvolver e adaptar um vibrador mecânico a um tractor agrícola e realizar trabalhos de campo que permitirão fazer o estudo do desempenho deste equipamento e a sua comparação com a colheita manual tradicionalmente efectuada nos pinhais portugueses. Na presente comunicação são apresentados aspectos considerados relevantes do desenvolvimento do equipamento e os resultados obtidos no primeiro ano do trabalho de campo realizado Situação actual Cerca de 68% dos 85,8 mil hectares de pinheiro manso (Pinus pinea L.) existentes em Portugal encontram-se no distrito de Setúbal onde esta actividade tem elevado peso no rendimento das explorações florestais. A procura do pinhão tem vindo a aumentar,

6 sendo crescente a sua exportação. A colheita da pinha tem estado exclusivamente dependente da mão-de-obra. Os operadores executam a sua colheita a partir do solo sempre que a produção é reduzida, figura 1, ou sobem às árvores, figura 2, quando a produção o justifica. Esta operação envolve riscos de queda, principalmente em dias húmidos. A segurança e o bem estar dos agentes envolvidos é, na maioria das vezes, descurada. Com a crescente redução da mão-de-obra disponível, e com o aumento do seu valor, a viabilização da colheita da pinha, passa forçosamente pela sua mecanização. Fig. 1- Colheita manual feita a partir do solo Fig. 2- Colheita manual subindo às árvores Recentemente, começaram a ser utilizados, em Portugal, equipamentos automotrizes, figura 3, importados, com pesos elevados por eixo que, ao deslocarem-se em solo húmido, provocam compactação e destruição da estrutura do solo. Possuem

7 bombas que debitam grande caudal de óleo que, mesmo em pouco tempo de vibração, provocam danos elevados nas árvores, originando a queda de estróbilos imaturos. Fig. 3 Vibrador automotriz Devido ao seu preço elevado, só os grandes proprietários e os industriais os podem adquirir. Sendo caros e tendo um período de utilização limitado, têm custos fixos elevados o que, consequentemente, encarece os custos de produção do pinhão. Por outro lado estando estes equipamentos maioritariamente na posse do sector industrial do pinhão, e possuindo os operadores que com eles trabalham reduzida formação e pouca sensibilidade, vibram as árvores com pouco critério, comprometendo as produções dos anos seguintes, já que vibram durante um período de tempo demasiadamente longo, provocando a queda da pinha dos anos

8 seguintes. De realçar que, durante a época da colheita, o pinheiro tem pinhas maduras com três anos, que são o alvo desta operação, mas tem igualmente as pinhas com dois anos e com um ano que não devem ser derrubadas sob pena de se comprometerem as produções dos dois anos seguintes. A árvores dos povoamentos são caracterizados por grande dispersão em termos de diâmetro à altura do peito, altura de fuste e dimensão da copa o que faz com que cada árvore seja diferente das que lhe estão mais próximas e como tal tenha de ser abordada de maneira diferente das suas vizinhas quando da colheita. O período de colheita de pinha, fixado pela portaria 528/99 de 10 de Dezembro, decorre entre 15 de Dezembro e 30 de Março em cada ano. Neste período os tractores agrícolas têm pouca utilização não entrando, assim, a sua utilização nesta actividade, em competição com as outras actividades que decorrem nas explorações agrícolas e/ou florestais. Outras fontes de potência, como o caso dos carregadores telescópicos, podem ser igualmente utilizadas para estes vibradores. Assim, já que tanto os tractores agrícolas como os carregadores telescópicos têm outras utilizações durante o ano, os custos fixos são diluídos pelas actividades em que são utilizados, tornando a produção de pinhão mais aliciante.

9 O peso por eixo é igualmente menor podendo os tractores, e os carregadores telescópicos serem equipados com pneus de forma a reduzir a compactação do solo e a aumentar o número de dias em que estes equipamentos podem ser utilizados, mesmo em condições climáticas adversas. O facto de se poderem utilizar tractores agrícolas e carregadores telescópicos como fonte de potência para estes vibradores permitirá, aos grandes produtores florestais, ter os seus próprios equipamentos, reservando às associações de produtores florestais a missão de alugar tractores e cabeças de vibração aos seus associados. É nossa convicção que as empresas prestadoras de serviços alargarão a sua actividade a esta área. 2. Material e métodos A experiência adquirida pelos autores em projectos de investigação relacionados com a colheita mecânica da azeitona em associação com a empresa Reynolds & Oliveira, empresa com larga experiência no desenvolvimento de vibradores para o destaque da azeitona, tendo inclusivamente recebido em 1992 o galardão The Agricultural Engineering 50 atribuído pela revista Agricultural Engineering da American Society of Agricultural Engineers ASAE, permitiu desenvolver e adaptar um vibrador mecânico, para

10 destaque da pinha, a um tractor agrícola com 104 kw de potência (Fig. 4). Este vibrador, desde que efectuadas modificações pode utilizar, igualmente, como fonte de potência um carregador telescópico (Fig. 5). Fig. 4 - Vibrador montado num tractor agrícola Fig. 5 Vibrador montado num carregador telescópico 2.1. O vibrador O vibrador desenvolvido é formado por uma cabeça de vibração, uma estrutura de ligação ao tractor e uma unidade de potência hidráulica. A cabeça de vibração liga-se à árvore através duma frente de encosto e de duas maxilas que estão revestidas por almofadas e por camadas de tela de borracha para não danificar o tronco da árvore. Durante a aproximação à árvore o carregador frontal sobe ou desce de forma a que as maxilas abracem o tronco à altura considerada aconselhável (Fig. 6). A estrutura que suporta a cabeça de vibração, ligada directamente

11 ao carregador frontal do tractor, tem capacidade de alterar o ângulo de ataque de modo a poder adaptar-se à eventual inclinação do tronco. A unidade de potência hidráulica, montada na traseira do tractor, para efeito de equilibragem do conjunto (fig. 7), recebe energia da tomada de força do tractor. O óleo é movimentado por duas bombas. A segunda bomba permite adicionar caudal à primeira de forma a permitir dois modos de vibração, menor ou maior frequência conforme as características das árvores. Fig. 6 Cabeça de vibração e estrutura de ligação ao tractor Fig. 7 Vista traseira do tractor e da unidade de potência hidráulica 2.1. Os povoamentos Os trabalhos de campo decorrem em quatro povoamentos distintos de forma a utilizar o equipamento em condições consideradas

12 representativas do tipo de povoamentos de pinheiro manso existente em Portugal. Nos povoamentos onde foram implementados os ensaios as árvores foram identificadas, numeradas e marcado o nível do diâmetro à altura do peito (1,30m). Foram determinadas as posições relativas de todas as árvores, pela medição das suas coordenadas polares, sendo ainda utilizada uma classificação de árvores individuais adaptada ao pinheiro manso. Em todas as árvores foram medidos os seguintes parâmetros dendrométricos: diâmetro à altura do peito, altura total, altura da base da copa, altura do fuste e raios de copa (Norte, Sul, Este, Oeste). Assim cada árvore está perfeitamente identificada o que permite quantificar o desempenho do equipamento por classe de árvores. A análise da estrutura dos povoamentos foi efectuada em função do número de árvores por hectare, da área basal por hectare, do grau de coberto e do diâmetro quadrático médio. Foram ainda elaboradas cartas de povoamento e de copas, sendo apresentada, como exemplo, na figura 8, uma carta referente a um dos povoamentos em estudo.

13 N Meters pinheiro manso sobreiro limite da parcela Fig. 8 Carta de copas da parcela de Pai Sobrado, um dos povoamentos Cada parcela tem 120 árvores de modo a poder permitir a realização dos quatro tratamentos que a seguir se indicam: tratamento 1 colheita manual em Dezembro; tratamento 2 colheita mecânica em Dezembro; tratamento 3 colheita mecânica em Janeiro; tratamento 4 colheita mecânica em Fevereiro A distribuição das árvores da parcela pelos quatro tratamentos foi casualisada em função da classe de diâmetro, sendo cada tratamento constituído por 30 árvores Recolha de dados Para avaliar a produção, por árvore, foram contabilizadas todas as pinhas existentes na árvore e determinado o seu peso. Na colheita mecânica as pinhas não derrubadas pela máquina foram

14 posteriormente derrubadas manualmente de modo a permitir avaliar tanto a produção como o rendimento do vibrador. Uma vez que a produção dos anos seguintes pode ser afectada caso haja queda de estróbilos imaturos e de raminhos do ano, estes foram também contabilizados, tanto na colheita mecânica como na manual. A altura de cintagem do vibrador ao pinheiro foi igualmente medida. (Figs. 9 e 10). O tempo de vibração, o tempo de deslocação entre pinheiros e o tempo de colheita manual foram registados. Fig. 9 Avaliação da massa de pinhas caída Fig. 10 Medida da altura de cintagem do vibrador 3. Resultados e discussão A informação recolhida e que seguidamente se apresenta refere-se apenas ao primeiro ano coberto pelo projecto englobando somente uma campanha.

15 Quadro 1 Valores registados, por local, referentes à apanha manual de pinha Local Nº Médio Pinhas/Árvore Peso Médio Total de Pinhas/Árvore (kg) Tempo Médio de Apanha/Árvore (s) Todos 28,8 6,99 290, ,8 6,79 301,54 2 7,7 1,34 190, ,7 5,30 205, ,0 12,37 425,92 Local 1 Pai sobrado; Local 2 Mata de Valverde; Local 3 Monte Novo; Local 4 Quinta de Sousa. Quadro 2 Valores registados, por local, referentes à apanha mecânica de pinha Local Nº Médio Pinhas Vibradas/ Árvore Peso Médio Total de Pinhas Vibradas/ Árvore (kg) % Média Pinhas Derrubadas com Máquina/ Árvore Tempo Médio de Apanha/ Árvore (s) Todos 22,9 6,44 84,92 31, ,3 6,10 87,55 29,31 2 6,2 1,31 92,57 37, ,4 7,41 79,86 29, ,8 13,97 76,57 30,51 Local 1 Pai sobrado; Local 2 Mata de Valverde; Local 3 Monte Novo; Local 4 Quinta de Sousa. Os valores apresentado para o número médio de pinhas colhidos mecanicamente por árvore é inferior ao número colhido manualmente já que, naquele, só foram contabilizadas as pinhas derrubadas pela máquina e não a totalidade das pinhas existentes

16 na árvore. Da análise dos resultados dos quadros 1 e 2 pode verificar-se que a produção de pinha em qualquer dos locais é inferior à descrita na bibliografia para a região de Alcácer do Sal (200 a 250 pinhas por árvore). De realçar que o valor apresentado na bibliografia refere-se à média de quatro anos e que o valor encontrado neste primeiro ano de trabalhos poderá ter coincidido com ano de contra-safra. A produção de pinha apresenta anos de safra e contra-safra com um intervalo de 4 anos. Em Alcácer do Sal registam-se após um ano de produção máxima, um de mínima e dois de média (Alpuim, 1998). Os resultados obtidos levam a supor que este é um ano de contrasafra, uma vez que o número médio de pinhas por árvore não ultrapassa 44. Dos quatro locais Quinta de Sousa é aquele que apresenta maiores produções médias quer em número quer em peso de pinha. A Mata de Valverde regista as mais baixas produções. É de realçar que este povoamento está conduzido para produção de madeira o que pode justificar as baixas produções. Os valores referentes à Quinta de Sousa são baseados somente em 90 árvores pois as correspondentes ao último tratamento foram roubadas. Este é um problema com que se debatem os produtores florestais ao atrasar a colheita da pinha e que a mecanização desta

17 operação pode minorar. Analisando o quadro 2 pode-se constatar que a percentagem média de pinhas derrubadas pela máquina é bastante elevada, tendo como valor mínimo 76,57% (Local 4), máximo 92,57% (Local 2) e um valor médio para todos os locais de 84,92%. Os tempos de colheita manual, ilustrada nas figuras 1 e 2, são muito superiores aos da colheita mecânica, figuras 9 e 10. A colheita mecânica é feita em aproximadamente 11% do tempo gasto na colheita manual. No tratamento manual o tempo médio de colheita por árvore referese ao somatório do tempo de subida, tempo de apanha e tempo de descida. No mecânico aquele tempo engloba o tempo de vibração e tempo de deslocamento médio entre árvores. O tempo de vibração é medido desde que o vibrador começa a fechar as maxilas até terminar a vibração da árvore sendo o tempo médio de deslocação entre árvore o tempo que decorre desde que o vibrador inicia a abertura das maxilas numa árvore até encostar à árvore seguinte. Na apanha manual não foram contabilizados os tempos mortos entre árvores, que são dependentes do operador e de este ser pago à jorna ou se recebe em função da massa de pinha colhida por dia de trabalho.

18 4 Conclusões Os resultados obtidos permitem constatar a enorme vantagem da colheita mecânica relativamente à apanha manual quer no que se refere ao número de árvores, quer à massa de pinha destacada por unidade de tempo. No entanto aspectos relacionados com a fiabilidade de alguns dos seus componentes, nomeadamente o revestimento das maxilas e da frente de encosto são aspectos a melhorar. Uma vez que este equipamento é montado no carregador frontal do tractor o seu peso, além de ser transmitido ao eixo frontal, provoca ainda uma deslocação do peso do eixo traseiro para o dianteiro o que danifica os pneus e obriga a uma lastragem traseira. Uma diminuição da massa deste equipamento será de ter em atenção por forma a reduzir as cargas por eixo com os benefícios que daí resultarão no que se refere à compactação do solo e à melhoria das condições de transitabilidade. Os pinhais tradicionais são muito heterogéneos, no que se refere à idade das árvores que constituem os diferentes povoamentos. Assim encontram-se no mesmo povoamento árvores com grande discrepância no que se refere à idade e como tal à altura, ao volume de copa e ao diâmetro do tronco. Esta diferença obriga a que cada árvore tenha de ser encarada de maneira particular, já

19 que tanto a frequência como o tempo de vibração têm de estar de acordo com as suas características. Um operador menos criterioso derruba a maior massa de pinhas possível, independentemente dos danos que possa provocar na árvore e nas produções dos anos subsequentes. Derruba tanto a produção do ano como a dos anos seguintes. O levantamento dos povoamentos, a caracterização das árvores e o seu relacionamento com os dados referentes ao desempenho do equipamento, permitirão modelar a actuação do vibrador. Meios auxiliares que, numa primeira fase, permitam, em função do modelo previamente desenvolvido, informar o operador das características e do procedimento mais correcto a ter, ou numa fase mais adiantada automatizar a actuação do vibrador permitirão aumentar a capacidade de trabalho do equipamento, e como tal reduzir os custos de utilização, e minimizar os efeitos negativos quer sobre a árvore quer sobre as produções nos anos seguintes. Estes aspectos, que consideramos fundamentais, merecem a nossa atenção no desenvolvimento futuro deste equipamento. 5. Bibliografia Alpuim, Margarida d ; Carneiro, Maria Manuela; Carvalho, Maria Augusta V. de; Rocha, Maria Eugénia; Pinheiro Manso, 2ª Parte

20 Selecção de Povoamentos. Objectivos e Metodologia, Instituto Nacional De Investigação Agrária, Estação Florestal Nacional. UTAD. Vila Real 28 e 29 de Setembro de Miles, J.A.; Mehlschau, J.J.; Moini, S.; Factors Affecting Harvest of Loblolly Pine Cones Transactions of the ASAE, 1981, pp Moini, Samad; Miles, J.A.; Conifer Cone Harvesting: An Experimental Approach, Transactions of the ASAE, 1981, pp Peruzzi, A.; Mazzoncini, M.; Ciomei, D.; Senesi, G. Meccanizzazione delle Operazioni di Raccolta Degli Stobili di Pino Domestico (Pinus pinea L.), Riv.di Ing. Agr. Vol. 4, 1989, pp

Concepção e utilização de um vibrador multidireccional na colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.)

Concepção e utilização de um vibrador multidireccional na colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.) Concepção e utilização de um vibrador multidireccional na colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.) Pinheiro, Anacleto C. 1 ; Peça, José O. 2 and Reynolds de Souza 3, D. 1 e 2 Universidade de Évora,

Leia mais

Utilização de um vibrador multidireccional na colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.)

Utilização de um vibrador multidireccional na colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.) Utilização de um vibrador multidireccional na colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.) Pinheiro, A.C. 1 ; Peça, J.O. 1 ; Gonçalves, A.C. 1 ; Ribeiro, N.A. 1 ; Vacas de Carvalho, M.A. 2 ; Fragoso, M.R.

Leia mais

Avaliação do desempenho do vibrador utilizado no derrube de pinha (Pinus pinea L.) e quantificação dos custos de utilização

Avaliação do desempenho do vibrador utilizado no derrube de pinha (Pinus pinea L.) e quantificação dos custos de utilização Avaliação do desempenho do vibrador utilizado no derrube de pinha (Pinus pinea L.) e quantificação dos custos de utilização 1. Objectivos Avaliar o desempenho do vibrador de tronco e fazer a sua comparação

Leia mais

Caracterização sumária das parcelas onde foram efectuados ensaios no âmbito do projecto AGRO Colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.

Caracterização sumária das parcelas onde foram efectuados ensaios no âmbito do projecto AGRO Colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L. Caracterização sumária das parcelas onde foram efectuados ensaios no âmbito do projecto AGRO - Colheita mecânica de pinha (Pinus pinea L.) 1. Objectivos A caracterização da estrutura dos povoamentos de

Leia mais

Segurança no Trabalho de Colheita Mecanizada em Olivais de Montanha

Segurança no Trabalho de Colheita Mecanizada em Olivais de Montanha Segurança no Trabalho de Colheita Mecanizada em Olivais de Montanha A.Almeida 1, J.Peça 2 1 Centro de Investigação de Montanha (CIMO) - Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança - Campus

Leia mais

Seleção de Árvores Plus para aumentar a Produção de Pinha

Seleção de Árvores Plus para aumentar a Produção de Pinha Seleção de Árvores Plus para aumentar a Produção de Pinha Coruche, 4 Abril 2013 Isabel Carrasquinho Oeiras, Portugal isabel.carrasquinho@iniav.pt A Pinus pinea L. ocupa actualmente 175 742 hectares, o

Leia mais

Observação de uma máquina de colheita de azeitona Oli-Picker em Trás-os-Montes

Observação de uma máquina de colheita de azeitona Oli-Picker em Trás-os-Montes Observação de uma máquina de colheita de azeitona Oli-Picker em Trás-os-Montes Arlindo Almeida 1 ; J. Oliveira Peça 2 (1) Centro de Investigação de Montanha - Escola Superior Agrária de Bragança acfa@ipb.pt

Leia mais

Mecanização da apanha da azeitona na Região de Mirandela

Mecanização da apanha da azeitona na Região de Mirandela Mecanização da apanha da azeitona na Região de Mirandela Introdução 1- Importância da olivicultura na Região de Mirandela. 2- Principais características da cultura que interferem na colheita: - estrutura

Leia mais

II Simpósio Nacional de Olivicultura

II Simpósio Nacional de Olivicultura II Simpósio Nacional de Olivicultura Mecanização da apanha da azeitona na Região de Mirandela Introdução 1- Importância da olivicultura na Região de Mirandela. 2- A interacção olival vs sistemas mecânicos

Leia mais

Avaliação do colhedor de azeitona Oli-picker no Nordeste de Portugal

Avaliação do colhedor de azeitona Oli-picker no Nordeste de Portugal Avaliação do colhedor de azeitona Oli-picker no Nordeste de Portugal Arlindo Almeida (1) ; José Peça (2) (1) Centro de Investigação de Montanha - Escola Superior Agrária de Bragança Portugal - acfa@ipb.pt

Leia mais

Diretrizes de silvicultura para a gestão do Pinus pinea para a produção de pinha em Portugal

Diretrizes de silvicultura para a gestão do Pinus pinea para a produção de pinha em Portugal Diretrizes de silvicultura para a gestão do Pinus pinea para a produção de pinha em Portugal João Abranches Freire (1), Abel Rodrigues (2), Isabel Carrasquinho (2), Conceição Santos Silva (3), Mariana

Leia mais

Estratégia de Melhoramento Genético para o Pinheiro Manso em Portugal

Estratégia de Melhoramento Genético para o Pinheiro Manso em Portugal Isabel Carrasquinho INIAV Oeiras, Portugal Estratégia de Melhoramento Genético para o Pinheiro Manso em Portugal Alcácer do Sal, 28 Março 2014 isabel.carrasquinho@iniav.pt A Pinus pinea L. ocupa actualmente

Leia mais

Utilização e desempenho de um vibrador multidireccional integral na colheita da azeitona

Utilização e desempenho de um vibrador multidireccional integral na colheita da azeitona Utilização e desempenho de um vibrador multidireccional integral na colheita da azeitona Fernando A. Santos Factores analisados: - características das parcelas; - formas de condução; - implantação e características

Leia mais

Estudo comparativo dos custos de três sistemas de colheita mecânica de azeitona

Estudo comparativo dos custos de três sistemas de colheita mecânica de azeitona Estudo comparativo dos custos de três sistemas de colheita mecânica de azeitona Almeida, A. (1) Peça, J. (2) ; Pinheiro, A. (2) ; Dias, A. (2) ; Santos, L. (3) ; Reynolds, D. (4) Lopes, J. (5) (1) Escola

Leia mais

MECANIZAÇÃO DA APANHA DA AZEITONA NA REGIÃO DE MIRANDELA. with a very low mechanisation level what makes the production costs very high.

MECANIZAÇÃO DA APANHA DA AZEITONA NA REGIÃO DE MIRANDELA. with a very low mechanisation level what makes the production costs very high. MECANIZAÇÃO DA APANHA DA AZEITONA NA REGIÃO DE MIRANDELA C. Pires (1) ; F. Santos. (2) (1) Engenheiro Agrícola (2) Prof. Associado da UTAD Abstract The olive growing is a traditional culture in Trás-os-Montes

Leia mais

Estudo comparativo do desempenho de três sistemas de colheita mecânica de azeitona

Estudo comparativo do desempenho de três sistemas de colheita mecânica de azeitona Estudo comparativo do desempenho de três sistemas de colheita mecânica de azeitona Almeida, A. (1) Peça, J. (2) ; Pinheiro, A. (2) ; Dias, A. (2) ; Santos, L. (3) ; Reynolds, D. (4) Lopes, J. (5) (1) Escola

Leia mais

UNAC Workshop & Ação de Demonstração Mariana Ribeiro Telles 04 de Abril de 2013

UNAC Workshop & Ação de Demonstração Mariana Ribeiro Telles 04 de Abril de 2013 UNAC Workshop & Ação de Demonstração Mariana Ribeiro Telles 04 de Abril de 2013 1. Apresentação da APFC 2. Características e Importância económica do sector 3. Dificuldades 4. Rendimento de um povoamento

Leia mais

27 de Março de 2015 Manhã Técnica

27 de Março de 2015 Manhã Técnica 27 de Março de 215 Manhã Técnica AGENDA A formação da pinha Análise Exploratória da influência da precipitação sobre a produção de pinha Produtividade de áreas enxertadas Resultados do inquérito à campanha

Leia mais

CONCEPÇÃO E FORMULAÇÃO DE UM PROJECTO AGRÍCOLA; O FACTOR MECANIZAÇÃO 1996

CONCEPÇÃO E FORMULAÇÃO DE UM PROJECTO AGRÍCOLA; O FACTOR MECANIZAÇÃO 1996 CONCEPÇÃO E FORMULAÇÃO DE UM PROJECTO AGRÍCOLA; O FACTOR MECANIZAÇÃO 1996 2 Índice Introdução...3 1. Definição do sistema de produção...3 1.1- Escolha das actividades...3 1.1.1- Características da exploração...3

Leia mais

EQUIPAMENTO DE COLHEITA TRASEIRO VERSÃO CLASSIC MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA.

EQUIPAMENTO DE COLHEITA TRASEIRO VERSÃO CLASSIC MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA. EQUIPAMENTO DE COLHEITA TRASEIRO MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS VERSÃO CLASSIC VT00-XT10 CLASSIC PNA 80 PLUS VT00-XT10 CLASSIC DGA 80 PLUS

Leia mais

EQUIPAMENTO DE COLHEITA PARA VEÍCULOS ESPECIAIS VERSÃO CLASSIC MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA.

EQUIPAMENTO DE COLHEITA PARA VEÍCULOS ESPECIAIS VERSÃO CLASSIC MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA. EQUIPAMENTO DE COLHEITA PARA VEÍCULOS ESPECIAIS MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS VERSÃO CLASSIC VM1XT10 CLASSIC PNA/PNH 80 VM2XT10 CLASSIC

Leia mais

Equipamento de colheita para veículos especiais

Equipamento de colheita para veículos especiais Equipamento de colheita para veículos especiais VERSÃO CLASSIC VM1XT10 CLASSIC PNA/PNH 80 VM2XT10 CLASSIC PGA 100 MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA DGPF/DAPFVRS

NOVO REGIME JURÍDICO COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA DGPF/DAPFVRS NOVO REGIME JURÍDICO COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA DGPF/DAPFVRS FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA 2016, CNEMA, 08 DE JUNHO 2016 ÍNDICE

Leia mais

Pinha ou Pinhão Negro Pedro Silveira

Pinha ou Pinhão Negro Pedro Silveira Pinha ou Pinhão Negro Rentabilidade e Resultados Pedro Silveira Seminário Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão Alcácer do Sal. 18-09-2012 Sumário 1. A ANSUB 2. Introdução 3. Objectivo 4. Estratégia 5.

Leia mais

EQUIPAMENTO DE COLHEITA TRASEIRO VERSÃO VTL LATERAL MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS

EQUIPAMENTO DE COLHEITA TRASEIRO VERSÃO VTL LATERAL MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTO DE COLHEITA TRASEIRO VERSÃO VTL LATERAL www.agromelca.com MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA

Leia mais

Modelação do crescimento e da produção de pinha no pinheiro manso Ponto de situação e perspetivas

Modelação do crescimento e da produção de pinha no pinheiro manso Ponto de situação e perspetivas Modelação do crescimento e da produção de pinha no pinheiro manso Ponto de situação e perspetivas Margarida Tomé Instituto Superior de Agronomia Centro de Estudos Florestais Projetos AGRO 451: Optimização

Leia mais

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia

Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Cristina Santos 1 Enquadramento na EU 2 Disponibilidades 3 Estratégia nacional 1 Enquadramento Directiva 2001/77/CE relativa às energia renováveis

Leia mais

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável

Resumo Público de Certificação Florestal Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável Referencial PEFC Portugal para Sistemas de Gestão Florestal Sustentável Certificação Individual OBJECTIVO DA AUDITORIA: Auditoria de Concessão; Avaliação de conformidade contra os requisitos da Norma Portuguesa

Leia mais

Investigação em pinheiro manso contexto actual e reflexões para o futuro

Investigação em pinheiro manso contexto actual e reflexões para o futuro Investigação em pinheiro manso contexto actual e reflexões para o futuro Luis Fontes, Margarida Tomé e Helena Almeida SEMINÁRIO "Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão" 18 de Setembro Auditório da CM de

Leia mais

MURÇA Setembro, 2001

MURÇA Setembro, 2001 ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DO VALE DO DOURO NORTE Fernando Santos fsantos@utad.pt Técnicas de controlo de matos com meios mecânicos motorizados MURÇA Setembro, 2001 O controlo mecanizado. O controlo mecanizado

Leia mais

INQUÉRITO ÀS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES DE FRUTO 2002

INQUÉRITO ÀS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES DE FRUTO 2002 Informação à Comunicação Social 16 de Dezembro de INQUÉRITO ÀS PLANTAÇÕES DE ÁRVORES DE FRUTO Introdução O Inquérito às Plantações de Árvores de Fruto é um operação estatística obrigatória (Directiva 1/9/CE

Leia mais

LUGAR DA LAGE - CAIXAS

LUGAR DA LAGE - CAIXAS 1 PLANO DE EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA LUGAR DA LAGE - CAIXAS 2 1 - INTRODUÇÃO Com o presente estudo pretende-se concretizar um plano de exploração agrícola para o Lugar da Lage que servirá de orientação para

Leia mais

300.9D. Mini-Escavadora Hidráulica

300.9D. Mini-Escavadora Hidráulica 300.9D Mini-Escavadora Hidráulica Motor Potência 13,7 kw 18,6 hp Peso Peso do veículo sem estrutura de segurança 935 kg Peso do veículo com estrutura de segurança 985 kg Dimensões compactas Fácil acesso

Leia mais

Avaliação da quantidade de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais

Avaliação da quantidade de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais Avaliação da quantidade de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais Estagiário: Nuno Filipe Ferreira Bicudo da Ponte Entidade: Direcção Regional dos Recursos Florestais

Leia mais

A Importância da Resinagem na Prevenção e Manutenção dos Ecossistemas Florestais

A Importância da Resinagem na Prevenção e Manutenção dos Ecossistemas Florestais A Importância da Resinagem na Prevenção e Manutenção dos Ecossistemas Florestais Seminário A Importância Económica da Resina do Pinheiro na Sustentabilidade da Floresta NERGA João da Costa Teixeira 19

Leia mais

O Reconhecimento da DOP do Pinhão de Alcácer do Sal e a Promoção dos produtos florestais não lenhosos no âmbito da UE

O Reconhecimento da DOP do Pinhão de Alcácer do Sal e a Promoção dos produtos florestais não lenhosos no âmbito da UE O Reconhecimento da DOP do Pinhão de Alcácer do Sal e a Promoção dos produtos florestais não lenhosos no âmbito da UE Alcácer do Sal, 5 de Março de 2009 Associações de Produtores Florestais Filiadas ACHAR

Leia mais

Avaliação de variáveis do povoamento com base em parcelas

Avaliação de variáveis do povoamento com base em parcelas Avaliação de variáveis do povoamento com base em parcelas Inventário Florestal Licenciatura em Engª Florestal e dos Recursos Naturais 4º semestre 2015-2016 Avaliação de variáveis ao nível do povoamento

Leia mais

Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão ALCÁCER DO SAL 28 de Março de Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão"

Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão ALCÁCER DO SAL 28 de Março de Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão ALCÁCER DO SAL 28 de Março de 2014 Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão" 28. 03. 2014 Índice 2 1. UNAC 2. Apresentação do Projeto 3. Principais

Leia mais

Estruturas de Fundação

Estruturas de Fundação Capítulo 5 Reforço de fundações 1 Reforço de fundações A intervenção na fundação pode ser imposta por várias causas, nomeadamente: alteração da estrutura alteração do uso da estrutura adequação de uma

Leia mais

Primeiros Resultados RECENSEAMENTO GERAL DA AGRICULTURA 1999

Primeiros Resultados RECENSEAMENTO GERAL DA AGRICULTURA 1999 Informação à Comunicação Social 3 de Novembro de 2 Primeiros Resultados RECENSEAMENTO GERAL DA AGRICULTURA EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS b EM MENOR NÚMERO b COM MAIOR DIMENSÃO b MELHOR EQUIPADAS b COM MENOS MÃO-DE-OBRA

Leia mais

AFLOESTE Certificação florestal regional do Oeste

AFLOESTE Certificação florestal regional do Oeste AFLOESTE Certificação florestal regional do Oeste Seminário "Desenvolvimento Florestal da Região Oeste - Factores críticos"" Torres Vedras Tel.: 932 910 001 E-mail: geral@afloeste.pt 27 Março 2019 A floresta

Leia mais

CAPÍTULO V CONCLUSÃO ÍNDICE 5.1. EXPERIÊNCIA DO AUTOR SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO...2

CAPÍTULO V CONCLUSÃO ÍNDICE 5.1. EXPERIÊNCIA DO AUTOR SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO...2 CAPÍTULO V CONCLUSÃO ÍNDICE 5.1. EXPERIÊNCIA DO AUTOR...2 5.2. SÍNTESE DO TRABALHO DESENVOLVIDO...2 5.3. CONCLUSÕES...3 5.4. INDICAÇÕES PARA TRABALHOS SUBSEQUENTES...4 V.1 5.1. Experiência do Autor Entende

Leia mais

PINHEIRO-MANSO EM PORTUGAL

PINHEIRO-MANSO EM PORTUGAL PINHEIRO-MANSO EM PORTUGAL PRINCIPAIS DESENVOLVIMENTOS RECENTES REGIME JURÍDICO DA COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA SEMINÁRIO ANUAL DA

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Oli-Picker uma solução para a colheita de azeitona em grandes árvores?

Oli-Picker uma solução para a colheita de azeitona em grandes árvores? Oli-Picker uma solução para a colheita de azeitona em grandes árvores? Arlindo Almeida Escola Superior Agrária de Bragança Centro de Investigação de Montanha Portugal acfa@ipb.pt Resumo O colhedor de azeitona

Leia mais

ESTUDO DA VARIAÇÃO DO CRESCIMENTO DA CORTIÇA NA DIRECÇÃO AXIAL E TANGENCIAL

ESTUDO DA VARIAÇÃO DO CRESCIMENTO DA CORTIÇA NA DIRECÇÃO AXIAL E TANGENCIAL ESTUDO DA VARIAÇÃO DO CRESCIMENTO DA CORTIÇA NA DIRECÇÃO AXIAL E TANGENCIAL OFÉLIA ANJOS, MARTA MARGARIDO Unidade Departamental de Silvicultura e Recursos Naturais, Escola Superior Agrária, Quinta da Senhora

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 104945 (51) Classificação Internacional: B23Q 3/00 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2010.01.18 (30) Prioridade(s): (43) Data de publicação

Leia mais

Mercados e Políticas Agrícolas

Mercados e Políticas Agrícolas Mercados e Políticas Agrícolas Aula 3: Especificidades da oferta e da procura de produtos agrícolas: visão geral; o setor agro-florestal como gerador de bens públicos e externalidades. Especificidades

Leia mais

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005.

5º Congresso Florestal Nacional, A Floresta e as Gentes, IPV Viseu, Maio 2005. Manuseamento da Semente de Quercus suber L. para Produção de Plantas de Qualidade *Silva, C. A.; **Loureiro, A.; **Carvalho, J.P. * DGRF - CENASEF, Centro Nacional de Sementes Florestais, Parque Florestal

Leia mais

Monitorização dos resultados de remoção de invasoras

Monitorização dos resultados de remoção de invasoras Monitorização dos resultados de remoção de invasoras Relatório de monitorização do Projecto LIFE Biodiscoveries (LIFE13 BIO/PT/000386) 1. Enquadramento: A monitorização dos resultados de remoção de invasoras

Leia mais

Utilizar folhas suplementares se necessário. INIA Mod. 2/01-1

Utilizar folhas suplementares se necessário. INIA Mod. 2/01-1 Programa AGRO Medida 8 - Desenvolvimento Tecnológico e Demonstração Acção 8.1 - Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D) 1º Concurso Público - 2001 Caracterização da Participação 1 - Título do

Leia mais

SEMINÁRIO mais e melhor pinhal

SEMINÁRIO mais e melhor pinhal SEMINÁRIO mais e melhor pinhal Painel 2 - Incentivo ao investimento: aumentar a rentabilidade do pinhal Instalação e Condução a Custos Mínimos Cantanhede, 14/12/2012 Rui Rosmaninho I. ENQUADRAMENTO GERAL

Leia mais

ENSAIOS DE TRATORES. Leonardo de Almeida Monteiro FCA - UNESP/Botucatu

ENSAIOS DE TRATORES. Leonardo de Almeida Monteiro FCA - UNESP/Botucatu ENSAIOS DE TRATORES Leonardo de Almeida Monteiro FCA - UNESP/Botucatu aiveca@fca.unesp.br OBJETIVOS Avaliar o desempenho de tratores agrícolas. Gerar informações para dimensionar e racionalizar o uso de

Leia mais

I - NATURAL II - ESTRUTURAL. Os problemas estruturais que caracterizam a agricultura nacional podem ser de ordem:

I - NATURAL II - ESTRUTURAL. Os problemas estruturais que caracterizam a agricultura nacional podem ser de ordem: Os problemas estruturais que caracterizam a agricultura nacional podem ser de ordem: I - NATURAL Relacionados com condicionalismos naturais, já que a atividade agrícola está muito dependente de fatores

Leia mais

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 20-22, 2007

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 20-22, 2007 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 2-22, 27 Univ. Trás-osMontes e Alto Douro P4.3. PRAGAS ASSOCIADAS À CASTANHA EM TRÁS-OS-MONTES: BIOLOGIA E ESTRAGOS 1 Albino Bento, 1 Susana

Leia mais

Impactes cumulativos

Impactes cumulativos Licenciatura em Engenharia do Ambiente 5º ano / 9º semestre Impactes cumulativos Estudos Impacte Ambiental 7 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Conceitos NEPA 1970: Impactes no ambiente que

Leia mais

CONCEPÇÃO E ENSAIO DE EQUIPAMENTO PARA A COLHEITA DE AZEITONA EM OLIVAIS DE MAIOR DENSIDADE

CONCEPÇÃO E ENSAIO DE EQUIPAMENTO PARA A COLHEITA DE AZEITONA EM OLIVAIS DE MAIOR DENSIDADE CONCEPÇÃO E ENSAIO DE EQUIPAMENTO PARA A COLHEITA DE AZEITONA EM OLIVAIS DE MAIOR DENSIDADE Peça, J.O. 1 ; Pinheiro, A.C. 2, Reynolds de Souza, D. 3 1 - Departamento de Engenharia Rural da Universidade

Leia mais

- - - - - - AMKODOR E25 A empilhadora elétrica AMKODOR E25 foi projetada para carga, descarga e transporte para curtas distâncias de diversos produtos para os armazéns, estações ferroviárias, aeroportos,

Leia mais

O SISTEMA DO CONTROLO ELECTRÓNICO DE DÉBITO PROPORCIONAL AO AVANÇO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

O SISTEMA DO CONTROLO ELECTRÓNICO DE DÉBITO PROPORCIONAL AO AVANÇO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO O SISTEMA DO CONTROLO ELECTRÓNICO DE DÉBITO PROPORCIONAL AO AVANÇO Introdução Departamento de Fitotecnia e Engenharia Rural A agricultura de precisão, utilizando sistemas de recolha, integração e tratamento

Leia mais

Estudo Económico de Desenvolvimento da Fileira da Castanha. Plano de Implementação

Estudo Económico de Desenvolvimento da Fileira da Castanha. Plano de Implementação Estudo Económico de Desenvolvimento da Fileira da Castanha Plano de Implementação 2012-2022 Índice 1 Introdução... 3 2 Ações, Indicadores e Metas... 5 Orientação Chave 1 Aumentar a Produtividade e as Áreas

Leia mais

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar...

Quadro 1. Outras finalidades Mar... Jun... Set... Dez Mar... 23,6 27,9 27,4 20,9 23,9 15,0 15,1 24,1. Dez Mar... 1. Crédito ao consumo 1.1 Crédito ao consumo e endividamento dos consumidores A evolução da taxa de crescimento homóloga dos saldos em dívida no crédito bancário aos particulares para outros fins que não

Leia mais

A MECANIZAÇÃO DE UMA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

A MECANIZAÇÃO DE UMA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO A MECANIZAÇÃO DE UMA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA A elaboração de um projeto de mecanização para uma exploração implica a planificação e quantificação de todos os trabalhos a executar com meios mecânicos, por forma

Leia mais

Biomassa Florestal Logística de Recolha e Valorização

Biomassa Florestal Logística de Recolha e Valorização Biomassa Florestal Logística de Recolha e Valorização Manuel Cavalleri Bacharel em Engª. Florestal CIUL, 1 de Março de 2011 Floresta Portuguesa Composição Matas de Pinho, Eucaliptais, Montados de Sobro

Leia mais

301.4C. Mini-escavadora hidráulica

301.4C. Mini-escavadora hidráulica Mini-escavadora hidráulica 301.4C Motor Potência bruta 17,9 kw 24,3 hp Peso Peso do veículo com tejadilho 1380 kg 3042 lb Peso do veículo com cabina 1470 kg 3241 lb Versatilidade Fácil de transportar e

Leia mais

Medição e avaliação de variáveis da árvore

Medição e avaliação de variáveis da árvore Medição e avaliação de variáveis da árvore Inventário Florestal Licenciatura em Engª Florestal e dos Recursos Naturais 4º semestre 2015-2016 PRÉ-REQUISITOS INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FLORESTAIS (10 h) Variável

Leia mais

Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014

Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014 Inês Portugal e Nuno Onofre 1 Julho de 2014 Pretende-se dar a conhecer algumas das nossas espécies piscícolas de águas doces, bem como algumas atividades que são desenvolvidas no laboratório. A idade dos

Leia mais

Fileira da Pinha/Pinhão Necessidades de Informação e Conhecimento

Fileira da Pinha/Pinhão Necessidades de Informação e Conhecimento Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão ALCÁCER DO SAL 18 de Setembro de 2012 Fileira da Pinha/Pinhão Necessidades de Informação e Conhecimento 18. 09. 2012 2 Pinheiro Manso em Portugal Pinheiro

Leia mais

PINHEIRO-MANSO EM PORTUGAL

PINHEIRO-MANSO EM PORTUGAL PINHEIRO-MANSO EM PORTUGAL PRINCIPAIS DESENVOLVIMENTOS RECENTES REGIME JURÍDICO DA COLHEITA, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO, TRANSFORMAÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PINHAS DE PINUS PINEA SEMINÁRIO ANUAL DA

Leia mais

A Agricultura e o Desenvolvimento Territorial Integrado Sistemas de Agricultura e Atractividade dos Territórios Rurais

A Agricultura e o Desenvolvimento Territorial Integrado Sistemas de Agricultura e Atractividade dos Territórios Rurais 11 Maio 2016, 1º Roteiro Visão 2020 Agricultura Portuguesa A Agricultura e o Desenvolvimento Territorial Integrado Sistemas de Agricultura e Atractividade dos Territórios Rurais Teresa Pinto Correia ICAAM,

Leia mais

GAMA 2018 MASSEY FERGUSON NOVA GERAÇÃO. é uma marca global da AGCO

GAMA 2018 MASSEY FERGUSON NOVA GERAÇÃO. é uma marca global da AGCO GAMA 2018 NOVA GERAÇÃO MASSEY FERGUSON é uma marca global da AGCO NOVO MF 8700 S 270-400 cv Os novos MF 8700 S são uma referência de design, tecnologia e engenharia de construção, com mais potência, maior

Leia mais

Montagem e calibração de um sistema de monitorização de colheita numa ceifeira debulhadora

Montagem e calibração de um sistema de monitorização de colheita numa ceifeira debulhadora Montagem e calibração de um sistema de monitorização de colheita numa ceifeira debulhadora Luís Alcino Conceição* luis_conceicao@esaelvas.pt Ricardo Braga* ricardo_braga@esaelvas.pt *Área Engª, Escola

Leia mais

A Reconversão da Faixa de Protecção das Linhas de Transporte de Energia da RNT

A Reconversão da Faixa de Protecção das Linhas de Transporte de Energia da RNT A Reconversão da Faixa de Protecção das Linhas de Transporte de Energia da RNT Servidão Administrativa A servidão administrativa é um encargo imposto por disposição de lei sobre um determinado prédio em

Leia mais

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque

Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Pinus pinea L. 60 Exemplares no Parque Família Pinaceae Nome Comum Pinheiro-manso, pinheiro-guarda-sol Origem Contorno da Região Mediterrânica, sobretudo no sul da Europa e oeste da Ásia. Autóctone em

Leia mais

FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO

FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO PROJECTO RURAL VALUE Desenvolvimento sustentável de sistemas agrícolas extensivos ameaçados Programa Castro Verde Sustentável Centro de Educação Ambiental do Vale

Leia mais

EQUIPAMENTO DE COLHEITA DIANTEIRO. VERSÃO TRV (Vibração Turbo) MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA.

EQUIPAMENTO DE COLHEITA DIANTEIRO. VERSÃO TRV (Vibração Turbo) MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA. EQUIPAMENTO DE COLHEITA DIANTEIRO MELHORAMOS DIARIAMENTE O MUNDO DA COLHEITA EQUIPAMENTOS DE COLHEITA DE FRUTOS SECOS E AZEITONAS VERSÃO TRV (Vibração Turbo) AZEITONAS VM1XT10 TRV PNA/PNH 80 VM2XT10 TRV

Leia mais

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012

Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012 Workshop Serviços do Ecossistemas em Espaços Florestais contributos para uma economia verde Gouveia, 24 de Maio de 2012 Boas práticas para o Pinheiro bravo Susana Carneiro Centro PINUS 24/05/2012 workshop

Leia mais

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE FADIGA SOBRE VARÕES DE AÇO PARA BETÃO ARMADO

AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE FADIGA SOBRE VARÕES DE AÇO PARA BETÃO ARMADO AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DE ENSAIOS DE FADIGA SOBRE VARÕES DE AÇO PARA BETÃO ARMADO António Manuel Baptista 1, João Filipe 2 1 Departamento de Estruturas, LNEC, ambaptista@lnec.pt, 2 Departamento de Estruturas,

Leia mais

Informação não dendrométrica

Informação não dendrométrica Informação não dendrométrica Sumário Caracterização geral da parcela de inventário Caracterização da diversidade vegetal da parcela de inventário Codificação de árvores Caracterização de madeira morta

Leia mais

MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO PARTE I

MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO PARTE I Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO PARTE I LEB0432 Máquinas e Implementos Agrícolas Prof. Leandro M. Gimenez 2016 159 EFICIÊNCIA EM TRAÇÃO E DEMANDA DE ENERGIA

Leia mais

I Jornadas Técnicas em Espaços Verdes

I Jornadas Técnicas em Espaços Verdes ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALIZADA SOBRE AS MELHORES PRÁTICAS DE USO DA ÁGUA EM ESPAÇOS VERDES I Jornadas Técnicas em Espaços Verdes Setúbal, 10 de Maio 2013 Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água,

Leia mais

1. O Dec.-Lei n.º 77/2015 aplica-se a todo o tipo de pinhas e em todo o país?

1. O Dec.-Lei n.º 77/2015 aplica-se a todo o tipo de pinhas e em todo o país? Perguntas frequentes sobre o regime jurídico aplicável à colheita transporte, armazenamento, transformação, importação e exportação de pinhas de Pinus pinea (Dec.-Lei n.º 77/2015, de 12 de maio). 1. O

Leia mais

Tipo de documento: Alcance: Estatuto do documento: Data desta versão: Número de versão: Período de Consulta: Entidade que aprova: Pessoa contacto:

Tipo de documento: Alcance: Estatuto do documento: Data desta versão: Número de versão: Período de Consulta: Entidade que aprova: Pessoa contacto: Tipo de documento: Alcance: Estatuto do documento: Data desta versão: Número de versão: Período de Consulta: Entidade que aprova: Pessoa contacto: Norma RA Portugal Aprovado 8-Janeiro-2009 01-09 ABERTA

Leia mais

NEW HOLLAND TCD E T15OO TC24D T156O T157O

NEW HOLLAND TCD E T15OO TC24D T156O T157O NEW HOLLAND TCD E T15OO TC24D T156O T157O 2 3 ROBUSTOS, SIMPLES, PRODUTIVOS E COM UMA BOA RELAÇÃO QUALIDADE/PREÇO Não se deixe enganar pelas dimensões compactas dos tractores TC24D, T1560 e T1570 da New

Leia mais

Projecto Fundo Florestal Permanente Projecto n

Projecto Fundo Florestal Permanente Projecto n Projecto Fundo Florestal Permanente Projecto n 2005.09.002239.2 "Importância genética na sustentabilidade dos sistemas florestais e agro-florestais de sobreiro em Portugal.. Texto escrito por: Ana Margarida

Leia mais

RECOLHEDOR PARA AZEITONAS PROFICIONAL Série 130 Motor de pistões

RECOLHEDOR PARA AZEITONAS PROFICIONAL Série 130 Motor de pistões RECOLHEDOR PARA AZEITONAS PROFICIONAL Série Motor de pistões R R X R PH R R PH R R PH controle Apara Frutos Abativel Largura Diâmetro 43 553,00 43 6,00 47 369,00 48 733,00 52 536,00 50 152,00 53 969,00

Leia mais

PINHEIRO MANSO APFPB. Associação de Produtores Florestais do Planalto Beirão - APFPB

PINHEIRO MANSO APFPB. Associação de Produtores Florestais do Planalto Beirão - APFPB 1 APFPB implementou-se com o intuito de assegurar a competitividade do setor florestal de uma forma sustentável no distrito de Viseu, concelho de Carregal do Sal, promovendo o Associativismo, o Ordenamento

Leia mais

Avaliação da Valia Unitária da Energia Não Fornecida

Avaliação da Valia Unitária da Energia Não Fornecida ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA LUSO-ESPANHOLA. VOL. 3 (pp. 367-374). Actas das 6. as Jornadas Luso-Espanholas de Engenharia Electrotécnica Lisboa, 7-9 Julho 1999. EDINOVA. Lisboa, 1999. Avaliação da Valia Unitária

Leia mais

EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DA AZEITONA DE MESA ENTRE 2000 E 2009

EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DA AZEITONA DE MESA ENTRE 2000 E 2009 EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS NO SECTOR DA AZEITONA DE MESA ENTRE 2 E 29 Observatório dos Mercados Agrícolas e das Importações Agro-Alimentares Alimentares EVOLUÇÃO DA BALANÇA DE PAGAMENTOS DO SECTOR

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DE TRATORES AGRÍCOLAS

CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DE TRATORES AGRÍCOLAS CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO DE TRATORES AGRÍCOLAS LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras Leandro M. Gimenez 2018 1 ??? Tratores Máquinas projetadas para tracionar, transportar e acionar máquinas e implementos

Leia mais

Igualar o Gráfico. Descrição Geral. Procedimento

Igualar o Gráfico. Descrição Geral. Procedimento Descrição Geral Igualar o Gráfico Os participantes devem trabalhar em grupos para ganharem experiência com Calculator-Based Ranger 2 (CBR 2 ) ou Go! Motion, tentando igualar a sua caminhada com o gráfico

Leia mais

Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura

Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura Ecologização do nosso abastecimento energético Papel da bioenergia proveniente das florestas e da agricultura Comissão Europeia Agricultura e Desenvolvimento Rural Que é a bioenergia? A bioenergia é, essencialmente,

Leia mais

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria

Operação Estatística: Inquérito à aquisição de tomate para a indústria INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICAS ECONÓMICAS Serviço de Estatísticas Agrícolas e do Ambiente Operação Estatística: Código: 411 Versão: 1.0 Código SIGINE: AG0004 Data: Novembro

Leia mais

Mobilidade na FEUP. Deslocamento vertical na FEUP. Bruno Miguel Paiva de Azevedo. Cheila Carina Carvalho Pacheco. Fernando Carlos Carvalheira Carneiro

Mobilidade na FEUP. Deslocamento vertical na FEUP. Bruno Miguel Paiva de Azevedo. Cheila Carina Carvalho Pacheco. Fernando Carlos Carvalheira Carneiro Mobilidade na FEUP Deslocamento vertical na FEUP Bruno Miguel Paiva de Azevedo Cheila Carina Carvalho Pacheco Fernando Carlos Carvalheira Carneiro Francisco Castro Neves Mesquita Alves José Rafael Fernandes

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL DIRECÇÃO NACIONAL DE PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL DIRECÇÃO NACIONAL DE PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO ESTATAL DIRECÇÃO NACIONAL DE PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL CALIBRAÇÃO DO MODELO HIDROLÓGICO VIC (VARIABLE INFILTRATION CAPACITY) E ELABORAÇÃO DA

Leia mais

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário: (11) Número de Publicação: PT 106055 (51) Classificação Internacional: A01D 46/26 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2011.12.12 (30) Prioridade(s): (43) Data de publicação

Leia mais

A importância das Peritagem no Seguro de Colheitas

A importância das Peritagem no Seguro de Colheitas Workshop A Rega e Novas Técnicas de Controlo da Vinha A importância das Peritagem no Seguro de Colheitas António Barreira antonio.barreira@ca-seguros.pt CNEMA - Santarém, 08 de Junho de 2011 INDÍCE 1.

Leia mais

Características Técnicas

Características Técnicas ARADO SIMPLES PND3 Arado montado com disco IPA3 foi projetado para lidar com o solo a uma profundidade de 25 a 30 cm. Em solos secos duros e com a presença de raízes de árvores. Tipo montado Largura, m

Leia mais

Balanço da Campanha 2015/2016 e perspetivas da Campanha 2016/2017

Balanço da Campanha 2015/2016 e perspetivas da Campanha 2016/2017 SEMINÁRIO ANUAL DA FILEIRA DA PINHA/PINHÃO 2016 Dezembro de 2016 Balanço da Campanha 2015/2016 e perspetivas da Campanha 2016/2017 Nuno Calado (UNAC) 1 AGENDA 1. A UNAC 2. Balanço da Campanha 2015/2016

Leia mais

BELAZ 7555 ESPECIFICAÇÕES:

BELAZ 7555 ESPECIFICAÇÕES: BELAZ 7555 Dumper projectado para o transporte de cargas entre 5560 toneladas em todo o tipo de solos, em condições climáticas adversas (temperaturas entre 50º até +50º). É usado na construção civil e

Leia mais