Avaliação da quantidade de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais

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1 Avaliação da quantidade de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais Estagiário: Nuno Filipe Ferreira Bicudo da Ponte Entidade: Direcção Regional dos Recursos Florestais Programa: Estágio Profissional Ponta Delgada 2010

2 Índice Este estudo foi efectuado no âmbito do meu Estágio Profissional, na Direcção Regional dos Recursos Florestais. Com esta investigação visou-se colmatar uma lacuna no que diz respeito á quantificação de resíduos florestais libertados no solo, em operações de exploração de povoamentos comerciais de criptomérias. Procurou-se então com este ensaio, recolher o maior número de dados, sendo estes não só referentes aos dados biométricos da criptomérias, mas também em relação aos pesos de material lenhoso existentes no solo, antes e depois do abate (ramada e bicada). Este projecto foi concebido pela DRRF através da realização de estudos num formato modular, que, no seu conjunto, contribuirão para a elaboração de um Plano de aproveitamento sustentável dos Recursos Florestais da Macaronésia. Este projecto designado de FORESMAC, compreende a seguinte área de trabalho: Desenvolvimento de metodologias para avaliação de recursos florestais alternativos estudo da produtividade e avaliação da biomassa; Fase 1 - Desenvolvimento de metodologia para avaliação de recursos florestais em povoamentos de Pittosporum undulatum; Fase 2 - Avaliação da quantidade de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais.

3 Objectivos Os objectivos do presente trabalho são os seguintes: - Quantificação de resíduos florestais em operações de exploração de povoamentos comerciais; Metodologia Selecção das parcelas de amostragem Numa primeira fase, foram escolhidas aleatoriamente as parcelas de amostragem circulares com 100 m 2, em matas a corte. Assim criou-se uma zona tampão com 20 metros de largura entre os caminhos de exploração ou pastagens, onde teria acesso um transporte do tipo camião para a recolha dos resíduos, e aplicou-se uma grelha com 10 x 10 m sobre essa zona tampão com os respectivos id s para cada uma das quadrículas. Fig. 1 Parcelas seleccionadas na freguesia das Sete Cidades. Posteriormente numa folha de Excel, aplicou-se a função randbetween aos id s das quadrículas que se encontravam totalmente dentro da zona tampão, e assim escolheu-se as parcelas de amostragem, cujo centro localizava-se no centro da quadrícula da grelha.

4 No terreno e assim que definido o centro da parcela, numeravam-se todas as árvores (Criptomeria japonica), que se localizassem dentro de um raio de 5,56 m, fazendo uma área de amostragem de 100 m 2. Essa medição foi efectuada com o auxílio do Vertex. Fig. 2 Árvores numeradas na parcela seleccionada. Foram efectuados no total 12 pontos de amostragem, 8 dos quais, na freguesia das Sete Cidades, 2 no Nordeste e outros 2 na zona da Caldeira Velha, no concelho da Ribeira Grande. Deslocação á parcela e sua caracterização Foi aplicada a Metodologia do Inventário Florestal Regional nas parcelas acima descritas, as quais, foram localizadas com GPS e foi registada uma descrição da parcela seleccionada, recorrendo sempre ao apoio de fotografias. As características descritas foram: - Exposição; - Declive; - Situação fisiográfica; - Acessibilidade; - Sinais de erosão; - Regeneração de outras espécies; - Nível de desramação; Pesagem de resíduos florestais no solo

5 Uma vez presentes no centro da parcela, procedia-se á limpeza do terreno de todo o material não proveniente de criptoméria, que pudessem dificultar na visualização e recolha de material lenhoso do solo. Fig. 3 Parcela limpa de infestantes e separação de material lenhoso fino e grosso. Posteriormente, era separado o material lenhoso, em classes fina (< 8 cm) e grossa ( > 8 cm), efectuando se necessário uma toragem, com auxílio de motosserra. Esse material era amontoado e pesado com um dinamómetro de 30 kg.

6 Fig. 4 Pesagem de material grosso, através do método de alavanca. Outros dados recolhidos Para as árvores seleccionadas, efectuou-se a medição dos diâmetros basais, dap s, altura total, altura da base da copa e idade das árvores, aquando do seu abate. Registou-se também a sua posição relativa no coberto vegetal, sendo estas designações, conforme observado na Fig. 4: D dominante; C codominante; S subdominante; d dominada. Foi também anotado a conformidade das árvores e presenças de pragas ou doenças.

7 Fig. 5 Classificação das árvores de acordo com a posição relativa no coberto florestal. Conceito com base em A.A. Monteiro Alves (1982) Técnicas de Produção Florestal, Lisboa, pag. 79. Fig. 6 Contagem da idade, após o abate das árvores.

8 Inventário dos resíduos de exploração florestal (bicadas e ramos) Na última fase de trabalho de campo, as árvores eram abatidas, com o cuidado de as direccionar para uma área limpa e de modo a não dispersar as bicadas e ramos. Uma vez no chão, efectua-se o corte da bicada e dos ramos, e procede-se á sua pesagem. Fig. 7 Corte da ramada da árvore.

9 Descrição dos locais Sete Cidades Caldeira Seca Na zona da Caldeira Seca, freguesia das Sete Cidades, foram realizados 5 locais de amostragem. Esta zona era muito húmida, tinha uma inclinação média do terreno de 41º, a vegetação à superfície era maioritariamente conteiras e o tipo de solo evoluído. Aquando da selecção aleatória de parcelas, foi marcado o ponto 2. Este local assinalado como zona de criptoméria na realidade correspondia a um fundo de uma ravina, com apenas 1 carvalho (Quercus robur) e duas arvores mortas, sendo estas, uma criptoméria e uma faia. Devido à sua situação fisiográfica, foi a área com a maior quantidade de resíduos registados, com 697 kg de material grosso e 99 kg de matéria fina. Como o objectivo desse estudo foi a quantificação de resíduos em zonas exploráveis, substituiu-se o ponto 2 pelo ponto 7. Fig. 8 Localização dos pontos de amostragem na Caldeira Seca, Sete Cidades.

10 Sete Cidades Cerrado das Freiras Fig. 9 Localização dos pontos de amostragem no Serrado das Freiras, Sete Cidades. Nesta área foram seleccionadas 3 parcelas de amostragem. É um local com um declive médio de 32º, solo húmido e evoluído, existindo considerável material lenhoso no solo. Fig. 10 Serrado das Freiras, Sete Cidades.

11 Agua Retorta Lombo Gordo Fig. 11 Centro da parcela do ponto 9, no Lombo Gordo, Água Retorta. Dentro do Perímetro Florestal do Nordeste, na freguesia de Água Retorta, foram seleccionadas 2 parcelas para amostragem. Estes, eram de difícil acesso e possuíam um declive médio de 30º. Registou-se pouco material lenhoso no solo.

12 Ribeira Grande Caldeira Velha As parcelas 11 e 12 localizavam-se a cerca de 480 m de altitude, numa área onde a ocorrência de precipitação e nevoeiro é frequente. A declinação média dos locais foi de 29º. Fig. 12 Visualização dos detritos lenhosos resultantes da exploração florestal. Fig. 13 Zona da Caldeira Velha, Ribeira Grande.

13 Resultados e conclusões No total, foram analisadas 12 locais, sendo a parcela 2 excluída por não haver árvores para efectuar a amostragem. Em todo estudo foi feito o levantamento de dados referentes a 144 árvores consideradas sãs, 4 atacadas pelo fungo Armillaria mellea, 5 com dap s inferiores a 7,5 cm, 42 mortas e 18 cepos. Tab. 1 Distribuição de biomassas por parcela. Biomassa no chão (kg) Biomassa da copa (kg) Parcelas Fina Grossa Total de resíduos (kg) 1 84,50 112, ,00 123, ,00 385, ,00 532, ,00 0, ,00 0, ,00 308, ,00 23, Média 71,06 185, Média/Ha 7.106, , Média fino grosso copas Fig. 14 Gráfico com os valores apurados (por parcela) da distribuição dos vários tipos de biomassa (Ton. /ha)

14 Observando a tabela 1 e figura 14, consegue-se verificar que os valores de biomassa grossa variam consoante o local. A sua média por local foi de 185,50 kg. Nota-se também que as variações de biomassa fina no solo não são muito acentuadas, sendo as parcelas 9 e 10 excepções á regra. A média para esse tipo de materiais foi de 71 kg. Os valores referentes às copas das árvores demonstram-se razoavelmente uniformes, tendo por média kg por parcela. A média total de resíduos por hectare, estimada com base nos dados de todas as parcelas, é de 124,97 toneladas.

Avaliação da quantidade de biomassa em povoamentos florestais de Cryptomeria japonica e Pittosporum undulatum nos Açores PONTE, N.; LOURENÇO, P.; PACHECO, J.; SILVA, L.; MEDEIROS, V. & ARANHA, J. INVENTÁRIO

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