Anexo 1 - Boas Práticas na Fazenda DPA Saúde Animal

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1 Anexo 1 - Boas Práticas na Fazenda DPA Saúde Animal Animais doentes e enfermos As propriedades devem fornecer leite apenas de animais sadios. Animais que apresentam sinais ou foram diagnosticados com uma doença infecciosa devem ser isolados do rebanho, seu leite retido e registrado. Todos os produtos veterinários, incluindo materiais como agulhas, devem ser armazenados nos recipientes originais, rotulados e guardados em caixas fechadas. Agulhas e seringas usadas, etc também devem ser guardadas em caixas fechadas e rotuladas. Deve-se marcar claramente, separar e registrar quando: Um animal está doente ou enfermo. Um animal está sendo tratado com medicamentos veterinários. Quando seu veterinário estiver na fazenda (manter documentação). Um animal doente ou enfermo apresenta as seguintes condições: Diarréia grave com depressão e desidratação. Grave perda de peso, emagrecimento de origem não nutricional. Graves ferimentos e/ou abscessos em qualquer parte do corpo. Doenças nervosas não metabólicas. Febre, incluindo aquelas associadas à retenção de placenta e dificuldades de parto. Grave infecção do trato genital com distúrbios, resultando em contaminação do úbere. Sinais clínicos de doenças sistêmicas. Glândulas mamárias inflamadas ou feridas. Tuberculose e Brucelose. Febre Aftosa. Salmonelose. Raiva. DBV (Diarréia bovina a vírus). RIB (Rinotraqueíte infecciosa bovina). Leptospirose. Leucose. Leite contendo resíduos tóxicos. Guia de Boas Práticas para marcação, separação e tratamento quando uma vaca doente é encontrada no rebanho: Mrs T M = Marcar a vaca. R = Registrar o número da vaca. S = Separar a vaca do rebanho. T = Tratar a vaca com medicamento correto.

2 Anexo 2 - Boas Práticas na Fazenda DPA Tratamento de animal doente e separação Todas as vacas doentes, tratadas e com colostro devem ser marcadas corretamente e separadas do rebanho de ordenha, de acordo com os procedimentos a seguir. Os registros de todos os animais doentes e tratados precisam ser mantidos. Marcação Sistema de marcação para vacas tratadas / enfermas ou doentes Sistema de marcação para vacas com colostro Sistema de marcação para vacas secas tratadas Todas as vacas tratadas ou doentes são marcadas com fita adesiva vermelha. Uso também de colar vermelho. Todas as vacas com colostro são marcadas com fita adesiva amarela. Todas as vacas secas tratadas são marcadas com colar azul. Registros Temporários Permanentes Os registros permanentes são feitos usando os modelos fornecidos pela DPA. Separação de animas tratados, com colostro, enfermos e/ou doentes Sistema de separação para animais tratados, enfermos ou doentes (durante a lactação) Sistema de separação de vacas com colostro Vacas no início de lactação devem ser separadas durante o período de colostro. O colostro não deve ser misturado com o leite para fornecimento. Sistema de separação para vacas secas tratadas Os animais tratados ou doentes são separados e ordenhados por último. Uso de lote separado quando possível. O leite destas vacas é separado e não fornecido durante pelo menos 8 ordenhas. Os animais com colostro são separados e ordenhados depois das vacas sadias. As vacas secas tratadas ficam separadas em um piquete seguro e longe dos animais lactantes para observação e cuidados especiais. Tratamento Seleção do tratamento Administração do tratamento O tratamento dos animais é feito sob consulta de um veterinário quando necessário. Para tratamentos comuns, utilizar as listas e seguir as recomendações anteriormente feitas pelo veterinário para uso de medicamentos. O tratamento dos animais é administrado pelo funcionário responsável pelo setor, cumprindo a indicação do veterinário.

3 Anexo 3 - Boas Práticas na Fazenda DPA Manejo de ordenha A ordenha das vacas é uma das atividades mais importantes de uma propriedade leiteira: É o momento de o produtor coletar o leite, resultante dos esforços realizados na propriedade. É o momento onde existe alto risco de as vacas contraírem mastite. É o momento de alto risco de contaminação microbiológica do leite. Para obter boas práticas na ordenha do leite é necessário: Higienizar as mãos antes do início da ordenha e, toda vez que necessário, durante a ordenha. Limpar os tetos sujos e secar os tetos úmidos. Estimular a ejeção de leite e verificar se há mastite. Fazer a ordenha de forma rápida e objetiva. Desinfectar os tetos logo após a ordenha (pós-dipping) cobrindo todo o teto. Descrição do manejo de ordenha: Higienização das mãos Realizada na pia, utilizando sabão líquido e toalha de papel descartável. Limpeza e secagem dos tetos Somente os tetos sujos são limpos. Somente tetos secos e limpos são ordenhados. Verificação da existência de mastite Antes da ordenha, é realizado o teste da caneca para detecção de animais com mastite clínica. Desinfecção dos tetos É feita após a ordenha (pós-dipping) cobrindo todo o teto. Limpeza da área de ordenha durante a mesma A área é mantida limpa durante a ordenha com a remoção dos dejetos.

4 Anexo 4 - Boas Práticas na Fazenda DPA Higienização das mãos 1 - Umedeça as mãos com água. 2 - Aplique o sabonete líquido nas mãos. 3 - Esfregue por 15 a 20 segundos os antebraços, mãos, entre os dedos e unhas. 4 - Enxágue as mãos e antebraços. Lembre-se: 5 - Seque as mãos com papel toalha: use no máximo 3 folhas. Mãos limpas e desinfetadas, alimentos seguros e livres de contaminações.

5 Anexo 5 - Boas Práticas na Fazenda DPA Alimentos e aditivos adquiridos Todos os alimentos e aditivos adquiridos devem ser armazenados em uma área limpa, seca, protegida de pragas e roedores. Eles precisam ser identificados e registrados. Quaisquer ingredientes de origem animal são proibidos na alimentação do rebanho, em conformidade com a legislação do Ministério da Agricultura. O método de preparação e alimentação dos animais deve ser realizado de forma que garanta a segurança e o afastamento de contaminação (direta ou cruzada) e/ou adulteração dos produtos através do uso de equipamentos, utensílios, instrumentos e outros instrumentos/apetrechos que tenham contato com os alimentos. O local de preparo e armazenamento do alimento não deve ser usado para nenhuma outra atividade, nem conter outros produtos que não sejam relacionados à alimentação animal. Recomendações: Todas as luminárias devem ser protegidas contra quebra para evitar a contaminação dos alimentos e/ou preparações e possíveis acidentes pessoais com cacos de vidro. Na aquisição de alimentos com riscos de contaminação com micotoxina (ração, polpa cítrica, caroço de algodão, etc), é recomendado solicitar uma análise (laudo) de cada lote adquirido. Todos os alimentos e aditivos adquiridos devem ter suas informações registradas. s Garantir a limpeza da área A área de armazenamento é mantida organizada, varrida e todo o lixo acondicionado em lixeiras com tampa, dentro do local e recolhido regularmente. Controle de pragas É realizado com pontos de iscas ou armadilhas seguras e em locais estratégicos no local, de forma a impedir contaminações. Somente devem ser usados produtos aprovados e de acordo com instruções do fornecedor. Registros Os registros são feitos, usando os modelos fornecidos pela DPA.

6 Anexo 6 - Boas Práticas na Fazenda DPA Rotina de ordenha Antes de ordenhar deve-se checar: 1 Tanque cheio: checagem da temperatura do leite no tanque (entre 2 e 4ºC). Antes dos animais chegarem para a ordenha, verificar a temperatura. Se acima de 4ºC, verificar se há falha no resfriador e seguir instruções do procedimento Planos de ação para falhas de qualidade, afixado na sala de leite. 2 Tanque vazio: limpeza do tanque. Se o leite for coletado, limpar o tanque seguindo instruções do procedimento Limpeza do tanque de leite, afixado na sala de leite Verificação do registro do tanque e preparação para receber o leite. Drenagem do equipamento de ordenha e colocação do filtro de leite. Posicionamento dos registros e teteiras para início de ordenha. Verificar se o tanque está pronto para o recebimento do leite. Verificar se o equipamento de ordenha está drenado e colocar o refil do filtro de leite. Verificar se os conjuntos estão prontos para a ordenha (com o registro de vácuo fechado). 6 Verificação dos utensílios utilizados na ordenha. 7 Preparação para entrada dos animais. Verificar se os utensílios necessários estão limpos e prontos para a ordenha. Verificar se os acessos de entrada estão prontos para o recebimento dos animais na sala de espera. Iniciando a ordenhadeira 8 Inicialização do equipamento de ordenha. 9 Verificação do nível do vácuo. Apertar o botão verde que tem a etiqueta ligar ordenha. Após ligar a ordenhadeira, verificar se o nível de vácuo está correto. Caso contrário, verificar se todos os conjuntos estão desligados, a linha de leite está fechada, a unidade final está em ordem e os tampões de vácuo estão em seus lugares. Se não for possível encontrar o problema, não deixar a ordenhadeira ligada sem vácuo por muito tempo. Desligar o equipamento e refazer a avaliação. Se o problema persistir, entre em contato com a pessoa responsável pela qualidade. No início da ordenha 10 Verificação da transferência do leite (vazamentos, etc). 11 Verificação do funcionamento do tanque. Verificar se o leite está fluindo corretamente pelo sistema e está chegando ao tanque corretamente. Verificar se a refrigeração do tanque de leite está ligada e resfriando o leite. Verificar também se a agitação do leite está funcionando corretamente.

7 Anexo 6 - Boas Práticas na Fazenda DPA Rotina de ordenha Final do processo de ordenha 12 Retirada da mangueira de leite do tanque. Retirar a mangueira de leite do tanque. 13 Ordenha das vacas de colostro. Trazer as vacas de colostro após a saída do rebanho sadio. Verificar se a linha de transferência de leite foi retirada do tanque. 14 Ordenha das vacas doentes, em tratamento ou com carência. Trazer as vacas doentes ou em tratamento após a saída das vacas de colostro. Verificar se a linha de transferência de leite foi retirada do tanque. 15 Limpeza externa das teteiras. Após a ordenha limpar as teteiras externamente. 16 Acoplamento das teteiras aos jetters. Acoplar as teteiras limpas aos jetters. 17 Verificação da limpeza do filtro de leite / substituição. 18 Posicionamento dos registros para a limpeza. 19 Limpeza da ordenhadeira. Desligando a ordenhadeira 20 Desligamento da ordenhadeira. 21 Drenagem da ordenhadeira. Verificar a limpeza do filtro de leite e fazer a substituição do refil. Posicionar os registros do equipamento de ordenha para a limpeza. Limpar a ordenhadeira seguindo instruções do procedimento Limpeza da ordenhadeira. Abrir o tampão do interceptor, quebrando o vácuo, e depois apertar o botão vermelho que tem a etiqueta desligar ordenha. Abrir todos os pontos de drenagem na unidade final, bomba de leite e filtro. Limpeza das instalações (sala de leite, sala de espera, sala de ordenha) 22 Sala de armazenamento de leite. Ver procedimento Limpeza da sala de leite afixado no local. 23 Sala de ordenha. 24 Sala de espera. Ver procedimento Limpeza da sala de ordenha afixado no local. Ver procedimento Limpeza da sala de espera afixado no local. Antes de deixar a área de ordenha 25 Verificação da temperatura do leite. Verificar no visor do termômetro do tanque se o leite está sendo refrigerado. 26 Verificação do local das vacas tratadas. Verificar se as vacas tratadas estão no local correto e se este é seguro, ou seja, possui porteira fechada.

8 Anexo 7 - Boas Práticas na Fazenda DPA Limpeza da sala de leite Descrição da limpeza da sala de leite As salas devem ser mantidas limpas e organizadas, livres de lixo. Equipamentos e utensílios devem ser armazenados de forma organizada. Limpeza diária Limpeza semanal Armazenamento de utensílios Eliminação de lixo A sala de leite é limpa após todas as ordenhas. As paredes da sala de leite são escovadas pelo menos uma vez por semana. Os utensílios e equipamentos de limpeza são guardados, limpos, secos e de maneira organizada. O lixo é recolhido e armazenado em recipiente apropriado e esvaziado regularmente. Anexo 8 - Boas Práticas na Fazenda DPA Limpeza das salas de ordenha e de espera Estas áreas devem ser mantidas limpas, organizadas, livres de lixo e de efluentes. Descrição da limpeza da sala de ordenha Limpeza diária A sala de ordenha é limpa após todas as ordenhas. Limpeza semanal Eliminação de lixo A contenção é limpa pelo menos uma vez por semana. O lixo é recolhido e armazenado em recipiente apropriado e esvaziado regularmente. Descrição da limpeza da sala de espera Limpeza diária A sala de espera é limpa após todas as ordenhas. Limpeza semanal (se houver) Verificação do destino dos efluentes Verificação diária do sistema de drenagem (ralos, tubulações) e da caixa de coleta.

9 Anexo 9 - Boas Práticas na Fazenda DPA Limpeza da ordenhadeira Deve ser seguido o procedimento das empresas de tanques e/ou limpeza. Descrição da limpeza da ordenhadeira (deve ser preenchido pelo responsável da ordenha). Frequência do detergente alcalino Frequência do detergente ácido Dosagem do detergente alcalino Dosagem do detergente ácido Anexo 10 - Boas Práticas na Fazenda DPA Limpeza do tanque de leite Deve ser seguido o procedimento das empresas de equipamentos de ordenha e/ou limpeza. Descrição da limpeza do tanque de leite (deve ser preenchido pelo responsável da ordenha). Frequência do detergente alcalino Frequência do detergente ácido Dosagem do detergente alcalino Dosagem do detergente ácido

10 Anexo 11 - Boas Práticas na Fazenda DPA Planos de ação para falhas de qualidade Planos adotados: Para manter o leite com temperatura abaixo de 4ºC até três horas após a ordenha. Para suspeita de contaminação ou contaminação por antibióticos, material estranho ou água. Descrição dos planos de ação: Problema com o tanque / resfriamento Verificar se está ligado. Caso seja necessário, entrar em contato com o técnico. Nome tel. Falta de energia Verificar se há problemas na rede. Se necessário, contatar a companhia de energia elétrica. Uso de gerador se tiver. Empresa tel. Atraso na coleta / tanque cheio Guardar o excesso do leite em latões ou tanque reserva, se necessário. Notificar imediatamente a DPA. DPA SDL tel. Leiteiro tel. Contaminação (antibióticos, material estranho, água) Notificar imediatamente a DPA. DPA SDL tel.

11 Anexo 12 - Boas Práticas na Fazenda DPA Agrotóxicos Cada aplicação química nos pastos e culturas deve ser registrada com o período de carência. Embalagens vazias de produtos agrícolas devem ser retornadas para os pontos-de-venda em conformidade com a legislação. Todo agrotóxico deve ser armazenado em local que seja: seguro. separado da área de produção. identificado. de acesso restrito. de acordo com as recomendações do fornecedor. Agrotóxicos e outros produtos não relacionados à limpeza e à higiene de ordenha não devem ser guardados na sala de leite, na sala de higienização ou na sala de máquinas.

12 Anexo 13 - Boas Práticas na Fazenda DPA Limpeza da caixa d água 1º Passo 2º Passo 3º Passo Esvazie a caixa. 4º Passo Escove bem as paredes e o fundo com uma escova de nylon. Não pode ser escova de aço. Coletar os resíduos que ficarem no fundo com a ajuda de uma pá de plástico. 5º Passo Lave bem a caixa com um jato forte de água tratada ou potável. 6º Passo Coloque em um balde limpo um litro de água sanitária e 5 litros de água tratada. 7º Passo Com uma brocha ou um pano, espalhe a solução de água sanitária no fundo e nas paredes da caixa. 8º Passo Espere meia hora para que a solução de água sanitária faça a perfeita desinfecção da caixa d água. Lave de novo a caixa com um jato forte de água. É importante deixar toda a água escorrer. Deixe essa água com grande quantidade de água sanitária passar pelas tubulações, deixando as torneiras abertas para escorrer toda essa água. Lave da mesma forma a tampa e coloque-a de forma a vedar bem a caixa d água. Encha de novo a caixa e repita toda a operação depois de seis meses.

13 Anexo 14 - Boas Práticas na Fazenda DPA Dez passos para o sucesso no controle do carrapato dos bovinos 1 - Use a arma adequada 2 - Obedeça às regras Cada propriedade deve ter seu teste de sensibilidade dos carrapatos aos carrapaticidas, que é feito gratuitamente pela Embrapa Gado de Leite. A bula do produto deve ser lida para seguir as recomendações do fabricante, principalmente quanto à homogeneização, dosagem, período de descarte do leite e permissão para uso em vacas em lactação. 3 - Proteja-se 4 - Combata o inimigo quando ele estiver em menor número No preparo e aplicação do produto utilize máscaras, luvas e vestuário adequados e banhe os animais a favor do vento, para evitar danos à sua saúde. Nos meses de menores infestações, mais quentes ou mais secos, dê cinco ou seis banhos estratégicos, um a cada 21 dias. 5 - Dê o tiro certo 6 - Use a tática dos animais aspiradores Os animais recémtratados devem retornar às pastagens infestadas para que funcionem como aspiradores dos carrapatos que lá estão, à espera do hospedeiro. Os carrapatos que subirem nos animais serão mortos quando entrarem em contato com o produto. Os que conseguirem sobreviver serão combatidos no próximo banho. O banho deve ser dado com o animal contido, no sentido contrário ao dos pêlos, com pressão adequada e em toda a superfície do corpo, incluindo cara, orelhas e entre pernas. Evite dias de chuva e horários de sol forte. Em caso de tratamento pour on (na linha do dorso), avalie o peso de cada animal para aplicação da quantidade correta do produto, de acordo com as recomendações da bula. 8 - Avalie o desempenho de sua arma O teste de sensibilidade dos carrapatos aos carrapaticidas deve ser repetido anualmente. Troque o carrapaticida por outro de grupo químico diferente a cada 12 meses, de acordo com os resultados do novo teste. 7 - Cuide melhor dos animais de sangue doce Os bovinos mais infestados, conhecidos como animais de sangue doce, que são as fábricas de carrapatos do rebanho, devem ser identificados e tratados com mais freqüência. 9 - Tenha cuidado com os animais que vêm de fora Os animais recém-adquiridos devem ser banhados de preferência no local de origem e mantidos isolados por 30 dias antes de sua incorporação ao rebanho Evite infestações mistas Eqüinos e bovinos devem ser mantidos em pastos separados, pois os bovinos também podem ser infestados pelos carrapatos-de-cavalos ( carrapato-estrela ), cujo controle é diferente.