Evolução nutricional de crianças carentes atendidas por programa de suplementação alimentar

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1 Evolução nutricional de crianças carentes Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 Artigo Original Original Article Artículo Original Evolução nutricional de crianças carentes atendidas por programa de suplementação alimentar Nutritional progress of needy children attended by a supplementary feeding program Evolución nutricional de niños carentes atendidos por un programa de alimentación suplementar Vera Lúcia Pamplona Tonete 1, Maria Antonieta Barros Leite Carvalhaes 2,Ercília Maria Carone Trezza 3 Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo - UNESP. Botucatu, SP, Brasil Resumo Objetivo: avaliar a evolução do estado nutricional das crianças carentes de uma comunidade que participaram, com suas famílias, de um programa multiprofissional de acompanhamento e suplementação nutricional do Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo (HC - FMB/UNESP), Botucatu, SP. Casuística e Métodos: foram avaliadas todas as crianças desnutridas ou em risco de desnutrição inscritas no programa, entre setembro de 1997 e fevereiro de 1999, acompanhadas por pelo menos 6 meses, no total de 55 crianças. Através do programa de processamento de dados Epi Info (módulo EPINUT), versão 6.0, foram calculados os escore Z relativos aos índices peso/altura, peso/idade e altura/idade das crianças ao ingressar no programa e no último atendimento. A evolução nutricional foi avaliada através da comparação de déficits moderados e graves, da prevalência global de déficits (prevalência padronizada) e da velocidade de crescimento entre os dois momentos. Resultados: observou-se redução da prevalência de desnutrição aguda, de 3,6% para 1,8% (-50%); da desnutrição crônica, de 16,4% para 12,7% (-22,6%) e manutenção dos déficits ponderais isolados em 9,1%. Constatou-se queda da desnutrição aguda (-8,8%), crônica (-32,1%) e dos déficits ponderais isolados (-29,6%), ao se calcularem as prevalências padronizadas. A velocidade de crescimento linear de 41% das crianças teve aceleração acima de +0,5 escore Z. Conclusões: os resultados obtidos indicam que cerca de 1/3 das crianças que participaram do programa apresentaram melhora no seu perfil nutricional. Descritores: Avaliação nutricional. Programas de nutrição. Desnutrição protéico-energética. Desenvolvimento infantil. Pesoestatura. Peso-idade. Ganho de Peso. Antropometria. Serviços de saúde infantil. Fatores socioeconômicos. Préescolar. Estudos transversais. 1 Professor Assistente Doutor do Departamento de Enfermagem da FMB/UNESP 2 Professor Assistente Doutor do Departamento de Enfermagem da FMB/UNESP 3 Professor Assistente Doutor do Departamento de Pediatria da FMB/UNESP 101

2 Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 Evolução nutricional de crianças carentes Abstract Objective: to evaluate the progress of nutritional status in comunal needy children who engaged, along with their families, in a multiprofessional program of nutritional supplementation follow-up at the Pediatrics Outpatient Service in the Clinics Hospital, School of Medicine (HC FMB/UNESP), Botucatu, SP, Brazil. Casuistic and Methods: all undernourished children or at nutritional misk belonging to the program for at least 6 months between September 1997 to February 1999 were selected. A total of 55 children were followed-up. Through the Epi Info 6.0 (EPINUT model were calculated) data processing software the children initial and final Z score related to weight to height, weight to age and height to age was assessed comparing. Childrens nutritional evolution was assessed comparing severe and mild deficits prevalence, global deficits prevalence (standardized prevalence), and growing velocity between the two moments. Results: acute malnutrition prevalence reduction was observed from 3.6% to 1.8% (-50%); chronic malnutrition decreased from 16.4% to 12.7% (-22.6%), and isolated weight deficits mantained in 9.1%. A reduction was observed in acute malnutrition (-8.8%), chronic childrens malnutrition (-32.1%) and weight deficits (-29.6%), when standardized prevalences were compared. The linear growing velocity, increased in 41% of children. Conclusions: the results show that about 1/3 of the program-enrolled children presented an improvement on their nutritional profile. Keywords: Nutrition assessment. Nutrition programmes. Protein-energy malnutrition. Child development. Height-weight. Weight age. Weight gain. Anthropometry. Child Health services. Socioeconomics factors. Child, preschool. Cross-sectional studies. Resumen Objetivo: evaluar la evolución del estado nutricional de niños carentes de una comunidad que participaron junto con sus familias, de un programa multiprofesional de acompañamiento y suplementación alimentária del Ambulatorio de Pediatría del Hospital das Clínicas de la Facultad de Medicina de Botucatu de la Universidad Estadual de São Paulo (HC FM/UNESP), Botucatu, SP, Brasil. Casuística y Métodos: fueran evaluados todos los niños desnutridos o en riesgo de desnutrición inscriptos en el programa, entre el septiembre de 1997 al febrero de 1999, acompañados por lo mínimo de 6 meses, en un total de 55 niños. A través del programa de procesamiento de datos Epi Info (módulo EPINUT), versión 6.0, fueran calculados los scores Z relativos a los índices peso/altura, peso/edad y altura/edad de los niños al ingresar en el programa y en la última consulta. La evolución nutricional infantil fue evaluada a través de la comparación de déficits moderados y graves, de la predominancia global de déficits (predominancia estandarizada) y de la velocidad de crecimiento entre los dos momentos. Resultados: se observó reducción de la predominancia de la desnutrición aguda de un 3,6% para 1,8% (-50%); de la desnutrición crónica de un 16,4% para un 12,7% (-22,6%) y mantenimiento de los déficits pondérales aislados en un 9,1%. Se constató un descenso de la desnutrición aguda (-8,8%), crónica (-32,1%) y de los déficits pondérales (-29,6%), al compararse las predominancias patronizadas. La velocidad de crecimiento linear de 41% de los niños tuvo aceleración por más de +0,5 score Z, sugiriendo recuperación nutricional. Conclusiones: los resultados obtenidos indican que cerca de 1/3 de los niños que participaron del programa, presentaron mejora en su perfil nutricional. Palabras clave: Evaluación nutricional. Programas de nutrición. Desnutrición proteico-energetica. Desarrollo infantil. Peso por estatura. Peso por edad. Aumento de peso. Antropometria. Servicios de salud infantil. Factores socioeconomicos. Preescolar. Estudios transversales. Introdução A desnutrição ainda tem merecido destaque frente à importância que assume junto às crianças que vivem em condições socioeconômicas e culturais menos favorecidas. O impacto da desnutrição na infância vai além da morbimortalidade imediata. A longo prazo, persiste a fragilidade do sistema imunológico e a limitação na capacidade de aprendizagem e na socialização 1. Em termos epidemiológicos, a prevalência da des- nutrição no Brasil evoluiu de modo favorável entre as décadas de 70 e 90, com redução de 60% dos casos. Essa melhora esteve intimamente relacionada à ampliação de serviços de saneamento, saúde, educação e à oferta de programas de suplementação alimentar ao longo dessas três décadas 2,3. Em Botucatu, município do interior paulista, onde o presente estudo foi realizado, estimou-se a prevalência de 4,33% de crianças desnutridas entre as menores de cinco anos de idade, para 102

3 Evolução nutricional de crianças carentes Pediatria (São Paulo) 2003;25(3): Assim, embora sem o caráter endêmico de décadas passadas, a desnutrição infantil ainda acomete as crianças mais pobres e cabe aos serviços de saúde importante papel em seu enfrentamento 2,3. Com a finalidade de atuar na prevenção da desnutrição energético-protéica (DEP) em crianças em situação de risco e na recuperação nutricional de crianças com déficits nutricionais já instalados, em setembro de 1997 iniciou-se um programa interdisciplinar, denominado Ambulatório Multiprofissional de Acompanhamento Nutricional (AMAN), no Ambulatório de Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual de São Paulo (HC - FM/UNESP), Botucatu, SP. O presente artigo apresenta os resultados de parte do processo de avaliação do AMAN, realizado após 18 meses de funcionamento. Especificamente, o objetivo desse estudo é avaliar a evolução do estado nutricional das crianças em risco para desnutrição ou já desnutridas que participaram, com suas famílias, do referido programa. Casuística e Métodos O AMAN iniciou suas atividades tendo como propósito geral realizar os atendimentos pediátricos sistemáticos e periódicos, com atenção especial aos aspectos nutricionais, associado à suplementação alimentar - 1 litro de leite fluido/dia, para crianças em risco de desnutrição e/ou desnutridas. O grupo multiprofissional e interdisciplinar acompanhou as crianças e estabeleceu uma vinculação próxima entre a equipe de saúde e as famílias atendidas. Realizou a monitoração do crescimento das crianças inscritas, a entrega da cartela para retirada da suplementação alimentar, as consultas individuais, as avaliações em grupo com os pais e visitas domiciliares 5-7. A equipe foi constituída por médica pediatra, enfermeira, auxiliares de enfermagem, assistente social e alunos de graduação em enfermagem e serviço social, contando com assessoria técnica de nutricionista e psicóloga. A população alvo é proveniente do Distrito de Rubião Júnior, SP, nas cercanias do Campus Universitário, uma das regiões mais carentes do município. Essa população foi priorizada por não contar, na época, com uma unidade básica de saúde (UBS) próxima de seu local de moradia. Para ser admitida no programa, a criança deveria estar na faixa etária entre zero a cinco anos e apresentar diagnóstico de desnutrição e/ou risco de desnutrição. Considera-se situação de risco de desnutrição: renda familiar menor que dois salários mínimos; baixo peso ao nascimento; presença de irmão desnutrido; internações hospitalares repetidas; irmão(s) falecido(s), com até cinco anos de idade; ser cuidada por pessoa não capacitada ou ser filha de mãe adolescente (< 20 anos) 4,8. Nesta avaliação foram incluídas todas as crianças que freqüentaram o AMAN de setembro de 1997 a março de 1999 e nele permaneceram por, no mínimo, seis meses. Foram, assim, selecionadas 55 crianças. O tempo médio de acompanhamento foi de 12,8 ± 5,7 meses. Para avaliar a evolução nutricional, foram utilizados os dados pessoais e antropométricos (peso e estatura) registrados nos prontuários das crianças. Estas medidas foram obtidas por auxiliares de enfermagem previamente treinadas, utilizando balanças digitais (horizontal: graduação de 10 g e vertical: graduação de 100 g) e antropômetros (horizontal e vertical, ambos com graduação de 1 mm), devidamente calibrados. Com os dados de peso, altura e idade da criança, foram calculados os três índices mais freqüentemente utilizados em avaliações nutricionais mediante antropometria: peso/idade, altura/idade e peso/altura 8. Para a interpretação dos dados obtidos, considerou-se que: o déficit no índice altura/idade indica crescimento comprometido por processo de longa duração, denominado stunting ou nanismo nutricional, adotado como indicador de desnutrição crônica; o déficit no índice peso/altura indica um comprometimento agudo do estado nutricional, que pode ocorrer tanto em crianças sadias quanto naquelas já cronicamente atingidas por deficiências nutricionais, denominado wasting, ou magreza, adotado como indicador de desnutrição aguda; o déficit no índice peso/ idade indica um prejuízo nutricional, sem diferenciar processos recentes de antigos, denominado underweight ou baixo peso 9. A comparação dos índices apresentados na inscrição do AMAN, denominado de momento inicial (MI), com os índices apresentados no último atendimento realizado durante o período estipulado para essa investigação, denominado de momento final (MF), foi 103

4 Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 Evolução nutricional de crianças carentes utilizada para avaliar os resultados do programa de suplementação alimentar. Para a avaliação das modificações na prevalência da desnutrição no grupo estudado, foram comparadas as freqüências de crianças abaixo de - 2,0 escore Z, no MI e MF para os três índices antropométricos, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 10. Esta metodologia possibilita o diagnóstico da desnutrição moderada e grave em áreas onde a prevalência da desnutrição não é muito elevada, tal como ocorre em nosso meio. Para avaliar a evolução da prevalência global de retardo de crescimento na população estudada, empregou-se o cálculo da prevalência padronizada (standardized prevalence) proposto por Mora em e preconizado por Goulart em , nos dois momentos - MI e MF. Além disso, a velocidade de crescimento de cada criança, foi apurada, pelo cálculo da diferença entre o escore Z final (Zf) e o escore Z inicial (Zi) de altura/idade. A velocidade foi utilizada para classificar a evolução nutricional em: favorável (Zf - Zi > +0,5), estacionária (Zf - Zi entre + 0,5 e - 0,5) e desfavorável (Zf - Zi < -0,5), conforme proposto por Lei et al., em Avaliou-se também a velocidade de crescimento linear do grupo todo, calculando-se a diferença entre o escore Z médio inicial e final para o índice altura/idade. Foi também pesquisada a relação entre a velocidade de crescimento linear (índice altura/idade) e o tempo de acompanhamento, a idade da criança ao ingressar no programa e a situação nutricional inicial. Os resultados foram submetidos ao teste estatístico quadrado (x 2 ), adotando-se p < 0,05 como nível crítico. Os dados foram processados no programa Epi Info, versão Esse programa permite, através do módulo Epinut, o cálculo do escore Z (desvio padrão escore) para cada índice antropométrico, ou seja, quantos desvios padrão cada medida está distante da mediana do padrão de referência do National Center for Health Statistics (NCHS) e OMS para o mesmo sexo e idade 9. Resultados A Tabela 1 apresenta os resultados da avaliação do estado nutricional do grupo estudado nos dois momentos (inicial e final), para os 3 índices, dando destaque à diferença percentual de déficits globais (standardized prevalence) e moderados e severos (proporção abaixo de - 2,0 escore Z). Tabela 1 Prevalência de desnutrição e variação percentual entre o momento inicial e final da avaliação. AMAN - HC/FMB, Botucatu, SP, Diagnóstico Prevalência Prevalência Variação % da Prevalência Prevalência de Variação % da nutricional global de global de prevalência de déficits déficits moderados prevalência de déficits (MI) déficits (MF) global de moderados e graves e graves déficits moderados Zi* (%) Zf* (%) déficts (MI) Zi* < - 2 (%) (MF) Zf* < - 2 (%) e graves Desnutrição 15,2 13,9-8,8 3,6 1,8-50,0 aguda Desnutrição 31,0 21,1-32,1 16,4 12,7-22,6 crônica Déficit 34,1 24,0-29,6 9,1 9,1 0 ponderal isolado *Zi = escore Z no momento inicial; *Zf = escore Z no momento final MI = momento inicial; MF = momento final No início do acompanhamento pelo AMAN, cerca de um terço das crianças apresentava algum grau de déficit de altura para idade e de peso para idade. Os déficits de peso/altura ocorreram em menor freqüência (15,2%). Neste momento, a proporção de crianças com formas moderadas e graves de desnutrição era menor, sendo a situação mais acentuada com relação à desnutrição crônica (16,4%). Quadros de desnutrição aguda moderada ou grave eram raros. Quando foram calculadas as diferenças nas prevalências padronizadas entre os dois momentos 104

5 Evolução nutricional de crianças carentes Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 estudados, observou-se queda da desnutrição aguda, crônica e, também, dos déficits ponderais isolados. Em relação aos déficits moderados e graves, a comparação dos dois momentos indicou uma redução de 50% na prevalência de desnutrição aguda, mas este dado carece de relevância estatística, uma vez que apenas duas crianças se encontravam nesta situação ao serem matriculadas no AMAN. A prevalência de desnutrição crônica reduziu em 22,6% e permaneceu inalterada a proporção de crianças com déficit ponderal isolado. A distribuição das crianças segundo a velocidade de crescimento entre os dois momentos é apresentada na Tabela 2. Cerca de 42% das crianças tiveram uma evolução bastante favorável da velocidade de crescimento linear, indicando terem passado por um processo de recuperação nutricional. Resultados favoráveis em relação aos índices peso/ altura e peso/idade foram identificados para cerca de um quarto das crianças. Entretanto, mais de 50% das crianças não apresentaram modificação em sua condição nutricional inicial em relação aos três índices antropométricos. A proporção de crianças que apresentou evolução desfavorável, ou seja, a proporção de crianças que apresentou desaceleração de crescimento, variou de 9% a 20%, conforme o índice considerado. Tabela 2 Evolução da velocidade de crescimento das crianças entre os momentos inicial e final da avaliação. AMAN HC/FMB, Botucatu, SP, Índices Evolução da velocidade de crescimento antropométricos (Zf - Zi)* Acelerada/ Estacionária/ Desacelerada/ Total Favorável # Nula & Desfavorável n % n % n % n % Peso/Altura 14 25, , , Altura/Idade 23 41, ,1 5 9, Peso/Idade ** 12 21, ,1 5 9, *Zf = escore Z no último atendimento; *Zi = escore Z inicial; # = Zf - Zi > 0,5; & = Zf - Zi de 0,5 a - 0,5; = Zf - Zi < - 0,5 **escore Zf médio foi 0,30 Z > Zi médio Os resultados relativos à velocidade de crescimento durante o acompanhamento no programa, frente à idade da criança na época de sua inscrição, são apresentados na Tabela 3. Tabela 3 Velocidade de crescimento linear das crianças segundo a idade no início do Programa de Suplementação Alimentar. AMAN - HC/FMB, Botucatu, SP, Velocidade de crescimento Idade na Inscrição linear (Z f - Z i) * 0 a 12 meses 13 a 24 meses 25 e mais n % n % n % Acelerada # 6 33, ,1 5 27,8 Estacionária & 7 50,0 6 31, ,1 Desacelerada 3 16,7 1 5,3 2 11,1 Total x 2 = 6,1; p = 0,193 *Zf = escore Z no último atendimento; *Zi = escore Z inicial # = Zf - Zi > 0,5; & = Zf - Zi de 0,5 a - 0,5; = Zf - Zi < - 0,5 105

6 Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 Evolução nutricional de crianças carentes Pôde-se observar que as crianças com idade entre 13 e 24 meses, na inscrição, apresentaram evolução mais favorável de seu crescimento linear. Entre as mais jovens (0 a 12 meses), houve maior proporção de crianças que evoluíram negativamente. Essas diferenças, no entanto, não foram estatisticamente significativas. A relação entre o período de acompanhamento no AMAN e a velocidade de crescimento linear está apresentada na Tabela 4. Comparando-se as crianças que foram acompanhadas de 6 a 12 meses com as assistidas por tempo superior a 12 meses, não foi observada diferença significativa na velocidade de crescimento linear. Tabela 4 Velocidade de crescimento linear das crianças segundo o tempo de companhamento. AMAN HC/FMB, Botucatu, SP, Velocidade de crescimento Tempo de acompanhamento linear (Z f - Z i) * 6 a 12 meses Mais de 12 meses n % n % Acelerada # 6 35, ,7 Estacionária & 8 47, ,4 Desacelerada 3 17,6 3 7,9 Total x 2 = 1,27; p = 0,529 *Zf = escore Z no último atendimento; *Zi = escore Z inicial # = Zf - Zi > 0,5; & = Zf - Zi de 0,5 a - 0,5; = Zf - Zi < - 0,5 Na Tabela 5, apresenta-se a relação entre a velocidade de crescimento linear e o estado nutricional das crianças na época da inscrição no AMAN. Entre as crianças com situação nutricional inicial mais comprometida, a proporção de aceleração do crescimento linear foi maior (55,6 versus 39,1). Situação oposta foi verificada para as freqüências de crianças com evolução estacionária e nenhuma diferença foi observada na proporção de crianças com evolução negativa. Entretanto, os resultados também não alcançaram significância estatística. Tabela 5 Velocidade de crescimento linear das crianças segundo o estado nutricional inicial. AMAN - HC/FMB, Botucatu, SP, Velocidade de crescimento Estado nutricional inicial linear (Z f - Z i) * Altura/Idade < - 2,0 Altura/Idade - 2,0 n % n % Acelerada # 5 55, ,1 Estacionária & 3 33, ,0 Desacelerada 1 11,1 5 10,9 Total x 2 = 0,93; p = 0,62 *Zf = escore Z no último atendimento; *Zi = escore Z inicial # = Zf - Zi > 0,5; & = Zf - Zi de 0,5 a - 0,5; = Zf - Zi < - 0,5 106

7 Evolução nutricional de crianças carentes Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 Discussão Os resultados da avaliação antropométrica realizada indicam que, após um ano de acompanhamento, em média, o grupo de crianças atendidas pelo AMAN apresentou melhora em seu perfil nutricional, com redução da prevalência de crianças com déficits globais de altura para a idade, peso para a idade e peso para a altura. Os melhores resultados foram observados no crescimento linear, o indicador que melhor reflete as condições nutricionais dominantes em um período de tempo. Houve também redução da prevalência de desnutrição moderada e grave, tanto do tipo crônica quanto aguda, embora esta última já fosse rara entre as crianças. Reforçando os dados anteriores, uma proporção significativa (42%) das crianças acompanhadas pelo AMAN apresentou aceleração da velocidade de crescimento linear, sendo este um dos critérios mais aceitos para indicar um processo de recuperação nutricional e, portanto, capaz de apontar efeito positivo de intervenções nutricionais 11,13. No entanto, o delineamento deste estudo não permite afirmar que a evolução nutricional positiva detectada foi decorrente das ações desenvolvidas pelo AMAN. Haveria necessidade de um grupo controle vivendo em condições adversas equivalentes e não assistidos por este serviço ou outro semelhante. Contudo, tal procedimento não seria viável e tampouco ético. Conceitualmente, vários fatores não ligados à assistência desenvolvida pelo AMAN podem ter influência sobre a evolução nutricional do grupo estudado, tais como mudanças favoráveis de natureza socioeconômica e na dinâmica familiar dessas crianças, fatores reconhecidamente capazes de influir sobre a saúde e a nutrição infantil. Avaliações de outros programas de prevenção e recuperação nutricional que desenvolveram ações semelhantes às do AMAN (monitoração do crescimento, assistência à saúde, educação em saúde e suplementação alimentar) apontaram impacto positivo sobre o estado nutricional das crianças, indicando a adequação dessas medidas no enfrentamento da desnutrição infantil 5,11, Desses estudos destacam-se dois, citados a seguir, que apóiam a interpretação dos resultados da presente avaliação. A evolução nutricional de crianças assistidas durante pelo menos um ano por programa de recuperação nutricional em Diadema, SP, na década de 80, mostrou um incremento médio de + 0,37 escore Z no índice peso/idade de crianças desnutridas, com idade entre 6 e 72 meses 11. Este resultado foi um pouco superior ao observado no presente estudo, + 0,30 escore Z. No Município do Rio de Janeiro, RJ, resultados mais expressivos (+0,46 escore Z) foram encontrados por Castro, em 1999, porém com crianças entre 6 e 23 meses e com peso/idade abaixo do percentil 3 no início do estudo 13. Diferenças no estado nutricional inicial das crianças acompanhadas nos estudos referidos podem explicar os resultados mais modestos obtidos pelo AMAN. As crianças acompanhadas pelo AMAN tinham situação nutricional inicial melhor do que as estudadas em Diadema e no Rio de Janeiro, e o impacto de intervenções nutricionais semelhantes à implementada pelo AMAN tem sido maior quanto mais desnutridas forem as crianças acompanhadas 13,17. Outra forma utilizada no presente estudo para estimar o impacto do AMAN foi a comparação da velocidade de crescimento do grupo em relação ao tempo de acompanhamento. Espera-se que um maior tempo de exposição às ações de um programa efetivo obtenha melhor evolução nutricional das crianças, particularmente do índice altura/idade. Embora os resultados aqui encontrados tenham apontado um percentual maior de crianças com aceleração do crescimento linear entre as que foram acompanhadas por mais de um ano, quando comparadas com as acompanhadas por menor tempo, tais diferenças não alcançaram significância estatística. O pequeno número de crianças avaliadas pode ter dificultado esta comprovação. Conclusões Os resultados obtidos indicam que cerca de 1/3 das crianças que participaram do AMAN, no período estudado, apresentaram melhora do perfil nutricional, segundo três critérios de avaliação. O percentual de crianças com evolução favorável foi de 32%, quando utilizada a prevalência padroniza- 107

8 Pediatria (São Paulo) 2003;25(3):101-9 Evolução nutricional de crianças carentes da de déficits crônicos; 22,6%, quando se avaliou o percentual de crianças com déficits crônicos moderados e graves; e 41,8%, quando se verificou o percentual de crianças que apresentaram aceleração do crescimento linear. Conclui-se que este programa de suplementação alimentar, caracterizado pela periodicidade do atendimento, com abordagem multiprofissional e interdisciplinar contextualizada das crianças, contribuiu para reduzir a desnutrição e seus efeitos. Referências 1. Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação mundial da infância : nutrição em foco. Brasília: UNICEF; Monteiro CA, Benício MHD A, Iunes RF, Gouveia NC, Cardoso MAA. Evolução da desnutrição infantil. In: Monteiro CA, organizador. Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e de suas doenças. São Paulo: NUPENS/USP; p Monteiro CA, Conde WL. Tendência secular da desnutrição e da obesidade na infância na cidade de São Paulo: Rev Saúde Pública 2000;34: Benício MHD A, Monteiro CA. Desnutrição infantil nos municípios brasileiros: risco de ocorrência. São Paulo: NUPENS/USP; Brasília: UNICEF; Yamamoto RM, Alderete JMS, Contim D, Cardoso I, Nascimento AA, Silva MLS, et al. Abordagem multiprofissional da desnutrição energético-protéica em uma unidade básica de saúde: relato de uma experiência. Pediatria (São Paulo) 1998; 20: Sawaya AL, organizador. Desnutrição urbana no Brasil: em um período de transição. São Paulo: Cortez; Tonete VLP. Representações sociais dos usuários sobre programas de suplementação alimentar em unidades básicas de saúde. [Tese de Doutorado]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; Monteiro CA. Critérios antropométricos no diagnóstico da desnutrição em programas de assistência à criança. Rev Saúde Pública 1984;18: Goulart EMA. A avaliação nutricional no software Epi Info. J Pediatr (Rio de Janeiro) 1997;73: Mora JO. A new method for estimating a standardized prevalence of child malnutrition from anthropometric indicators. Bull World Health Org 1989;67: Lei DLM, Monteiro CA, Lerner BR, Chaves SP. Medindo o impacto de programas de recuperação nutricional de pré-escolares: teste de uma metodologia. Rev Saúde Pública 1989;23: Dean AG, Dean JA, Coulumbier D, Brendel KA, Smith DC, Burton AH, et al. Epi-Info, version 6: a word processing database and statistics program for epidemiology on microcomputers. Atlanta: Centers for Disease Control and Prevention; Castro IRR. Efetividade da suplementação alimentar na recuperação nutricional de crianças: avaliação do Programa leite é saúde (PLS) no Município do Rio de Janeiro. [Tese de Doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; Silva AP. Avaliação da suplementação alimentar com leite fluido no tratamento ambulatorial do desnutrido. J Pediatr (Rio de Janeiro) 1989;65: Puccini RF, Goihman S, Nóbrega FJ. Avaliação do programa de recuperação de desnutridos do Município do Embu, na região metropolitana de São Paulo. J Pediatr (Rio de Janeiro) 1996;72: Mascaretti LAS, Yamamoto RM, Douek PC. Suplumentação alimentar para crianças desnutridas de 0 a 5 anos em São Paulo. J Pediatr 1988;64: Schroeder DG, Martoreli R, Rivera JA, Ruel MT, Habicht JP. Age differences in the impact of nutritional supplementation on growth. J Nutr 1995;125:1051S-9S. Endereço para correspondência: Dra. Vera Lúcia Pamplona Tonete Rua General Telles, 1396, apto. 121 CEP: Botucatu SP Brasil Tel.: 0XX (!4) vtonete@uol.com.br Recebido para publicação: 10/01/2003 Aceito para publicção: 18/06/

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