Fernanda Hostim Rabello 1, Jamile Simas Abi-Saab 2, Oscar Cardoso Dimatos 3, Jane Laner Cardoso 4.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fernanda Hostim Rabello 1, Jamile Simas Abi-Saab 2, Oscar Cardoso Dimatos 3, Jane Laner Cardoso 4."

Transcrição

1 /10/39-03/39 Arquivos Catarinenses de Medicina Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 3, de Nutritional profile of children and comparison of growth curves in Florianópolis, SC. Fernanda Hostim Rabello 1, Jamile Simas Abi-Saab 2, Oscar Cardoso Dimatos 3, Jane Laner Cardoso 4. Resumo Objetivo: Analisar o perfil nutricional de crianças e comparar o diagnóstico pela curva da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2006 com a de referência do National Center for Health Statistics (NCHS) Métodos: Estudo transversal com 199 crianças de 1 a 60 meses de idade, atendidas entre 1998 e 2006 no Ambulatório de Referência de Distúrbios Nutricionais da Prefeitura Municipal de Florianópolis/SC. Foram divididas em: grupo A, de 1 a 6 meses de idade; grupo B, de 7 a 23 meses; e grupo C, de 24 a 60 meses. Observou-se o estado nutricional pelos escores z de peso/idade (P/I), estatura/idade (E/I) e peso/estatura (P/E), e aplicaram-se as curvas de crescimento da OMS e do NCHS. Resultados: Prevalência de baixo peso foi 32,16% (NCHS) e 30,15% (OMS). A curva da OMS mostrou-se mais sensível no diagnóstico dos déficits de peso (P/E) e estatura (E/I) quando comparada com a curva do NCHS. No início da análise, a curva da OMS apresentou diferença significativa no grupo A para todos os critérios (P/E; E/I e P/I) e no grupo B para o critério P/I. No final do acompanhamento, a curva da OMS mostrou diferença estatística apenas no critério P/I do grupo B. Conclusões: As frequências de déficits nutricionais em um ambulatório de referência são superiores às esperadas para população. A curva da OMS apresentou alta sensibilidade no diagnóstico de déficit nutricional para crianças de 1 a 6 meses. Curvas de referência para avaliação nutricional são importantes para acompanhamento do crescimento e necessitam ser continuamente aprimoradas. 1. Estudante do sexto ano do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. 2. Estudante do sexto ano do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. 3. Estudante do sexto ano do curso de graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina. 4. Professora do curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina, Mestre em Ciências Médicas pela Universidade Federal de Santa Catarina. Descritores: Abstract 1. Criança; 2. Avaliação Nutricional; 3. Desnutrição[epidemiologia]; 4. Saúde da Criança. Objective: To analyze the nutritional profile of children and compare the diagnosis by World Health Organization (WHO 2006) curve with the reference of the National Center for Health Statistics (NCHS 2000). Methods: Cross-sectional study of 199 children from 1 to 60 months of age attended between 1998 and 2006 in the Ambulatory of Reference for Nutritional Disorders of Florianópolis/SC. Were divided into: group A, 1 to 6 months of age, group B, 7 to 23 months and group C, 24 to 60 months. Observed the nutritional status by z scores of weight / age (W/A), height / age (H/A) and weight / height (W/H), and applied to the growth curves of the WHO and NCHS. Results: Prevalence of underweight was 32.16% (NCHS) and 30.15% (WHO). The curve of the WHO was more sensitive in the diagnosis of deficits in weight (W/H) and height (H/A) compared with the NCHS curve. At the beginning of analysis, the curve of the WHO presented significant difference in group A for all criteria (W/H, H/A and W/A) and in group B for W/A. At the end of monitoring, the curve of the WHO showed significance in W/A in group B Conclusions: The frequencies of nutritional deficits in an ambulatory reference are higher than expected for population. The curve of the WHO showed high sensitivity in the diagnosis of nutritional deficiency for children aged 1 to 6 months. Reference curves for nutritional assessment are important to monitor the growth and need to be continuously improved. 39

2 40 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 3, de 2010 Keywords: Introdução 1. Child; 2. Nutritional Assessment; 3. Malnutrition[epidemiology]; 4. Child Health. A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando o alcance pleno do potencial de crescimento e desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania. 1 A análise clínica de fatores bioquímicos, antropométricos, dietéticos e sociais determina o estado nutricional. 2 Dessa forma, a avaliação nutricional constitui um dos principais indicadores da qualidade de vida de uma população. 3 Do ponto de vista epidemiológico, o conhecimento do estado nutricional das crianças de uma região deve anteceder qualquer intervenção. Diante disso, é imprescindível que faça parte da rotina de todo o processo de atenção à saúde da criança. Uma estratégia válida para gerar indicadores sensíveis do estado nutricional compreende a utilização de medidas antropométricas. Apesar das limitações, esse método apresenta-se como o mais prático e de menor custo para análise de indivíduos e populações. 4 É fundamental a transcrição dos dados antropométricos para curvas internacionais de referência, com intuito de acompanhar a evolução do desenvolvimento infantil e possíveis modificações do estado nutricional. As curvas mais utilizadas são do National Center for Health Statistics (NCHS) de , preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), elaboradas a partir de medidas tomadas uma única vez, de uma amostra de crianças de uma comunidade, com alimentação predominantemente artificial. 5 No Brasil, essas curvas foram utilizadas em gráficos, no cartão da criança, e usadas para o monitoramento do crescimento. No ano 2000, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) disponibilizou curvas do NCHS reformuladas, que foram denominadas CDC-NCHS, 6 porém ainda com a mesma metodologia. Após vários anos de uso, verificou-se que as curvas referenciais adotadas, tanto a NCHS-OMS ( ) como a CDC-NCHS (2000), apresentavam distorções e problemas, como a má representação do crescimento na primeira infância e a subestimação da baixa estatura e do excesso de peso que dificultavam o diagnóstico e intervenções. 6,7 A OMS realizou um estudo internacional multicêntrico de curvas de crescimento - Multi-Growth Reference Study (MGRS/OMS) - com a finalidade de gerar gráficos adequados para avaliar o crescimento e desenvolvimento das crianças em todo o mundo. As curvas foram elaboradas a partir de uma amostra internacional de crianças saudáveis que viveram em condições favoráveis para conseguir atingir plenamente o potencial genético de crescimento. Essas curvas são recentes e não apresentam muitos estudos, havendo uma necessidade importante de realizá-los. 8,9 Esta pesquisa tem o objetivo de analisar um banco de dados de avaliação nutricional para estabelecer o perfil nutricional das crianças atendidas no Ambulatório de Referência em Distúrbios Nutricionais de Florianópolis/SC, bem como comparar os diagnósticos nutricionais entre duas curvas de referência, CDC/NCHS 2000 e OMS Métodos Trata-se de um estudo observacional descritivo transversal, de prontuários de crianças atendidas no Ambulatório Municipal de Referência em Distúrbios Nutricionais de Florianópolis/SC, no período de 1998 a O estudo foi organizado de acordo com as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina sob o número 361/2006. A população de estudo foi constituída por 1123 prontuários de crianças atendidas no Ambulatório no período de 1998 a A amostra foi composta por 234 prontuários de crianças entre 1 a 60 meses completos, atendidas no ambulatório, obedecendo aos critérios estabelecidos previamente. Foram incluídos na amostra os prontuários de crianças de ambos os sexos, entre um e 60 meses, e que possuíam no mínimo três consultas registradas. Foram excluídos do estudo os prontuários de crianças com idade menor que um mês e maior que 60 meses, ou prontuários sem registro de idade, peso e estatura inicial e final. A coleta de dados foi realizada com a utilização de uma ficha de coleta de dados no período de cinco meses. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo; data da primeira consulta; idade do início do acompanhamento (em meses); peso inicial (em gramas); estatura inicial (em centímetros); idade no final do acompanhamento (em meses); peso final (em gramas) e estatura final (em centímetros). Para melhor compreensão dos dados, as crianças foram classificadas em faixas etárias no início do acompanhamento e divididas em três grupos. Os grupos permaneceram os mesmos ao final do acompanhamento, 40

3 independentemente da idade ao término. O primeiro denominou-se grupo A e compreende a faixa etária entre 1 a 6 meses (n=56); o segundo, grupo B, engloba a faixa etária entre 7 a 23 meses (n=114); e o terceiro, grupo C, reúne as idades entre 24 a 60 meses (n=29). A avaliação antropométrica foi realizada através das medidas de peso e estatura. Em seguida, os resultados foram analisados pelos índices Peso/Estatura (P/E), Peso/ Idade (P/I), Estatura/Idade (E/I). A determinação do escore Z para as curvas CDC/NCHS 2000 foi realizada por meio do programa NutStat contido no pacote programa EpiInfo Versão A determinação do escore z para as curvas OMS 2006 foi realizada por meio do programa WHO Anthro Os dados foram exportados para programa Excel 7.0 (Microsoft), em que se realizou a classificação das crianças de acordo com os diagnósticos nutricionais. Essa classificação foi feita de acordo com recomendações da OMS, em que ficou estabelecido déficit de peso quando P/E <-2 Desvios Padrões; déficit estatural quando E/I <-2 Desvios Padrões; baixo peso quando P/I <-2 Desvios Padrões; sobrepeso ou obesidade quando P/I > +2 Desvios Padrões e eutrofia quando o critério estivesse entre +2 Desvios Padrões e -2 Desvios Padrões; no início e no final do acompanhamento. As variáveis categóricas foram descritas através de suas frequências absolutas (n) e relativas (%). Nos programas SestatNet e STATISTICA, foi feita a associação entre as variáveis por meio do teste estatístico Wilcoxon Matched Pairs, apropriado ao tipo e à escala das variáveis. Foram consideradas significativas as di- 10 Resultados No período proposto pelo estudo, foram pesquisados 1123 prontuários, sendo encontrados 234 prontuários com no mínimo três consultas. Destes, foram analisados 203 que continham o conjunto dos dados que obedecia aos critérios de inclusão. Quatro crianças foram excluídas por apresentarem sobrepeso e isso poderia representar um viés na análise dos dados, totalizando 199 crianças. Em relação ao sexo, 103 crianças (51,76 %) pertenciam ao sexo feminino e 96 (48,24 %) ao masculino. Não foi observada diferença estatística entre os sexos. A avaliação nutricional das 199 crianças do estudo, no início do acompanhamento demonstrou que, pela curva da CDC/NCHS, 22 crianças (11,05%) apresentaram déficit de peso, 50 crianças (25,12%) exibiram déficit estatural e 64 (32,16%) apresentaram baixo peso. De acordo com a curva da OMS, esses números foram de Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 3, de crianças (14,57%) com déficit de peso, 67 (33,66%) com déficit estatural e 60 crianças (30,15%) com baixo peso (Gráfico 1). Houve diferença estatisticamente significativa no grupo A para todos os critérios (P/E, E/I e P/I) (Gráfico 2) e no grupo B apenas para o critério P/I (Gráfico 3). Já no grupo C, não se observaram diferenças estatisticamente relevantes (Gráfico 4). No grupo A, uma criança (1,78%) apresentou déficit de peso pela curva do CDC/NCHS, enquanto na curva da OMS esse número foi de oito crianças (14,28%). Dezenove crianças (33,92%) apresentaram déficit estatural pela curva da CDC/NCHS e 30 crianças (53,57%) pela da OMS. Dezesseis crianças (28,57%) exibiram baixo peso pelo CDC/NCHS e 35 crianças (62,5%) pela OMS (Gráfico 2). No grupo B, 43 crianças (37,71%) apresentaram baixo peso pela curva CDC/NCHS e 23 (20,17%) pela curva da OMS (Gráfico 3). A avaliação nutricional das 199 crianças, ao final do acompanhamento, conforme grupos respectivos do início, mostrou que pela curva da CDC/NCHS 16 crianças (8,04%) apresentaram déficit de peso, 39 crianças (19,59%) exibiram déficit estatural e 38 (19,09%) apresentaram baixo peso (Gráfico 1). De acordo com a curva da OMS, esses números foram de 19 crianças (9,54%) com déficit de peso, 44 (22,11%) com déficit estatural e 28 crianças (14,07%) com baixo peso (Gráfico 1). No grupo A, quatro crianças (7,14%) apresentaram déficit de peso pela curva do CDC/NCHS, enquanto que na curva da OMS esse número foi de oito (14,28%). Treze crianças (23,21%) apresentaram déficit estatural pela curva do CDC/NCHS e 15 crianças (26,78%) pela OMS. Nove crianças (16,07%) exibiram baixo peso pelo CDC/ NCHS e 14 (25%) pela OMS (Gráfico 5). Houve diferença estatística relevante no critério P/I do grupo B (Gráfico 6). Vinte e sete crianças (23,68%) apresentaram baixo peso pela curva do CDC/NCHS, enquanto 12 (10,52%) pela curva da OMS (Gráfico 6). Discussão A utilização de dados secundários traz algumas dificuldades que dizem respeito à qualidade dos mesmos, como a ausência de padronização no preenchimento de prontuários, sendo evidenciada pela perda de 31 casos, que representaram 13,25% da população inicialmente selecionada. Estudos de avaliação de programas de recuperação nutricional de crianças realizados por outros autores, através de dados de prontuários, mostraram perdas de 18,5% 11 e de 19,13% 12, o que confirma as limitações desses estudos

4 42 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 3, de 2010 Ao analisar o estudo, deve-se considerar que as crianças atendidas no ambulatório onde foi desenvolvida a pesquisa são provenientes de encaminhamentos das unidades locais de saúde por apresentarem risco ou distúrbios nutricionais. Portanto, a população em estudo não pode representar uma amostra da população em geral. A análise dos gráficos de avaliação nutricional do início do acompanhamento demonstra que no grupo A o referencial da OMS diagnosticou maior numero de déficit de peso, déficit estatural e baixo peso. O referencial da OMS é, portanto, mais sensível na abordagem de crianças de 1 a 6 meses de idade. Pode-se justificar esse fato, através da metodologia de construção das curvas, em que o referencial da OMS foi baseado em crianças em aleitamento materno exclusivo. Assim, evidencia-se a sua maior sensibilidade para diagnosticar distúrbios nutricionais na faixa etária de 1 a 6 meses de idade em que o único alimento é o leite materno. Ainda considerando o início do acompanhamento, no grupo B, percebe-se que o referencial CDC/NCHS detectou maior número de casos de baixo peso. Com isso, para crianças de 7 a 23 meses, a curva do CDC/NCHS, neste estudo, foi mais sensível no diagnóstico de baixo peso. Observa-se, ao final do acompanhamento, que no grupo A não houve diferença estatística entre os resultados apresentados pelas duas curvas quando se analisam os critérios P/E, E/I e P/I. Isso pode ser explicado pelo aumento da idade das crianças no grupo, as quais deixaram de pertencer à faixa etária de 1 a 6 meses. Ainda nesse período, percebe-se que a curva de referência do CDC/NCHS continua a diagnosticar maior número de crianças com baixo peso. Esse resultado se aproxima um pouco do encontrado por Torres et al. 14, em um estudo que analisou as diferenças entre as prevalências de déficit de crescimento e excesso de peso em crianças de 0 a 60 meses a partir dos referenciais CDC/NCHS e OMS. Esses autores observaram que a prevalência de baixo peso foi maior quando se utilizou o referencial NCHS, excetuando-se a faixa etária de 0 a 6 meses. Deve-se levar em consideração que a curva do CDC/ NCHS foi elaborada a partir de crianças alimentadas artificialmente - e essas tinham maior peso para idade, quando comparadas com crianças em leite materno exclusivo. Quando se utiliza o referencial CDC/NCHS para estudar crianças que usaram aleitamento materno, tem-se que se considerar a possibilidade de terem baixo peso na referência CDC/NCHS e, ao mesmo tempo, serem eutróficas, conforme a curva OMS. Os resultados encontrados para déficit de estatura são compatíveis com o estudo multicêntrico de referência para o crescimento da OMS (Multicentre Growth Reference Study - MGRS/OMS). Ambos encontraram que o diagnóstico de déficit estatural é feito mais precocemente quando se utiliza o referencial da OMS. 15 A frequência de déficit de estatura observada no CDC/ NCHS foi de 25,12% e aproxima-se da encontrada por outros autores que utilizaram o mesmo referencial. Estudo realizado por Post et al 16, em Pelotas, encontraram 25,9% de déficit de estatura em uma população de 6 a 59 meses de idade e de baixa renda. Cuervo et al 13 verificaram uma prevalência de 33,53% de déficit de estatura em crianças atendidas em Unidades Básicas de Saúde de um distrito do sul do Brasil. Entretanto, outros estudos mostraram uma prevalência mais baixa. Soares et al 17 observaram 10% de crianças com baixa estatura para idade, Saldiva et al 18 obtiveram uma prevalência de 5,2% entre crianças de 0 a 5 anos em cinco municípios do estado de São Paulo. A frequência obtida ao final do acompanhamento, após intervenção nutricional, foi, para déficit estatural, de 19,59%, e aproxima-se daquela encontrada em outras pesquisas. Tonete et al 19 avaliaram o estado nutricional de crianças carentes após suplementação alimentar e observaram 12,7% de crianças com déficit estatural. Contudo, Lessa et al 20, em um estudo que comparou a situação nutricional de crianças de baixa renda antes e após um programa de atenção primária, encontraram 9,8% de desnutrição, segundo o indicador estatura/idade. A frequência de déficit de peso no referencial CDC/ NCHS foi de 11,05%, o que se assemelha com a pesquisa de Soares et al 17, que verificaram uma frequência de 8,6%. Entretanto, Post et al 21, em um estudo em Pelotas, com 386 crianças de 6 a 59 meses sobre déficit de peso, encontraram uma frequência de 3,5% para critério P/E. No presente estudo, após a intervenção nutricional, o índice passou de 11,05% para 8,04%. Essa queda de 3,01% mostra-se distante dos resultados encontrados por Lessa et al 20, que mostraram uma redução de 3,6% para 1,8%. Neste estudo, o resultado obtido na curva CDC/NCHS foi de 32,16% de baixo peso. A pesquisa que mais se aproxima dos resultados encontrados é a de Post et al 21, que relataram 14% de baixo peso para idade em crianças de Pelotas. Castro et al 22 realizaram um estudo com crianças de 0 a 60 meses de um assentamento de reforma agrária e observou 7,57 % de baixo peso. Venancio et al 23, através das informações geradas por um sistema de Vigilância Nutricional/SP em crianças menores que cinco anos, encontraram prevalência de baixo peso entre 3,11% a 4,23%. No final do acompanhamento, a frequência de baixo peso diminuiu de 32,16% para 19,09%. A redução de 42

5 13,07% foi semelhante à encontrada por Lessa et al 20, que observaram uma queda na frequência de desnutrição, segundo o indicador peso/idade, de 12,3 % para 0%. Independentemente do referencial adotado, é importante correlacionar o exame clínico à análise da curva para adequada conduta na atenção à saúde da criança. Além disso, é necessário o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento através de medidas antropométricas seriadas. Dependendo do déficit nutricional e da idade tomados para análise, as curvas da OMS e do CDC/NCHS oscilam no número dos diagnósticos encontrados, visto que os critérios para elaboração das duas curvas são distintos. A elaboração de políticas, planejamento de serviços públicos, integração entre os profissionais, educação e treinamento da equipe de saúde são fundamentais para garantir que as informações sejam compartilhadas e para uniformizar os bancos de dados. Outros estudos precisam ser realizados sobre a prevalência de déficits nutricionais segundo o referencial da OMS e compará-los com os referenciais do CDC/ NCHS. Dessa maneira, conseguir-se-á uma análise mais fidedigna das diferenças das curvas, com o intuito de aperfeiçoar a avaliação prática nutricional e os indicadores de qualidade de vida da população. Agradecimentos Agradecemos a Bruno Andrades, Carlos Eduardo de Souza, Jayme Quirino Caon Nobre e a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, pela participação, colaboração e contribuição em nosso estudo. Referências 1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de alimentação e nutrição. Secretaria de Políticas de Saúde. 2. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde, Mello ED. The meaning of nutritional status assessment. J Pediatr. 2002;78(5): Giugliani ERJ, Lopez FA. An update on infant nutrition. J Pediatr. 2000;76 (Supl.3): S227-S8. 4. Conde WL, Monteiro CA. Body mass index cutoff points for evaluation of nutritional status in Brazilian children and adolescents. J Pediatr. 2006;82(4): Zeferino AM, Filho AAB, Bettiol H, Barbieri MA. Monitoring growth. J Pediatr. 2003;79 (Supl.1): S23-S Monteiro R. Antecedentes e Perspectivas Institucionais sobre as Novas Referências de Crescimento Propostas Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 3, de pela OMS, in Boletim SISVAN. Ministério da Saúde de Onis M, Onyango AW, Borghi E, Garza Cutberto, Yang H. Comparison of the World Health Organization (WHO) Child Growth Standards and the National Center for Health Statistics/WHO international growth reference: implications for child health programmes. Public Health Nutr. 2006;9(7): World Health Organization; UNICEF; UN System Standing Committee on Nutrition. Proceedings of the WHO, UNICEF, and SCN Informal Consultation on Community-Based Management of Severe Malnutrition in Children. Food Nutr Bull. 2006;27(3): World Health Organization. Child Growth Standards based on length/height, weight and age. Acta Paediatr Suppl. 2006; 450: Kirkwood B. The Essentials of Medical Statistics. Blackwell Scientific Publications Puccini RF, Goihman S, Nóbrega FJ. Avaliação do programa de recuperação de desnutridos do município do Embu, na região metropolitana de São Paulo. J Pediatr. 1996;72: Gutierrez MR, Bettiol H, Barbieri MA. Avaliação de um programa de suplementação alimentar. Rev Panam Salud Publica. 1998;4: Cuervo MR, Aerts DR, Halpern R. Vigilância do estado nutricional das crianças de um distrito de saúde no Sul do Brasil. J Pediatr. 2005;81: Torres AAL, Furumoto RAV, Alves ED. Avaliação Antropométrica de pré-escolares comparação entre os referenciais: NCHS 2000 e OMS Revista Eletrônica de Enfermagem. 2007;9(1): de Onis M, Garza C, Victora CG, Onyango AW, Frongillo EA, Martines J. The WHO Multicentre Growth Reference Study: planning, study design, and methodology. Food and Nutrition Bulletin, 2004;25(1):S15 S Post CLA, Victora CG, Barros AJD. Understanding the low prevalence of weight-forheight deficit in lower-income Brazilian children: correlations among anthropometric indices. Cad. Saúde Pública. 2000;16(1): Soares NT, Guimarães ARP, Sampaio HAC, Almeida PC, Coelho RR. Nutritional status of infants in slum areas of Fortaleza, Brazil. Rev. Nutr. 2000;13(2): Saldiva SRDM, Escuder MML, Venâncio SI, Benicio MHDA. Prevalence of obesity in preschool children from five towns in São Paulo State, Brazil. Cad. Saúde Pública. 2004;20(6): Tonete VLP, Carvalhares MABL, Trezza EMC. Nutritional progress of needy children attended by a supplementary feeding program. J Pediatr. 2003;25(3): Lessa AC, Devincenzi MU, Sigulem DM. Comparison of nutritional status of low-income children in the second year of life before and after primary health care intervention. Cad. Saúde Pública. 2003;19(2):

6 44 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 39, n o. 3, de Post CLA, Victora CG, Barros AJD. Low prevalence of wasting: comparison of stunted and non- -stunded Brazilian children. Rev. Saúde Publica. 1999;33(6): Castro TG, Campos FM, Priore SE,et al. Health and nutrition of children, 0 to 60-month old, in an agrarian-reform settlement, Vale do Rio Doce, MG, Brazil. Rev. Nutr. 2004;17(2): Venancio SI, Levy RB, Saldiva SRDM, Mondini L, Stefanini MLR. Food and nutrition surveillance system in the State of São Paulo, Brazil: experience of the implementation and assessment of children s nutritional condition. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2007;7(2): Gráficos: Endereço para Correspondência: Fernanda Hostim Rabello. Rua Abílio Costa Santa Mônica - Florianópolis/SC. CEP: Telefone: / nanda_rabello@yahoo.com.br. 44

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP

Professora adjunta da Faculdade de Nutrição/UFPEL Campus Universitário - UFPEL - Caixa Postal CEP AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 60 MESES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL ESCOLA - COMPARAÇÃO ENTRE O REFERENCIAL NCHS 1977 E O PADRÃO OMS 2006 ABREU, Eliandre Sozo de 1 ; DUVAL, Patrícia Abrantes

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE MESES, A PARTIR DO USO COMPARATIVO DAS REFERÊNCIAS DE CRESCIMENTO CDC 200 E OMS 2005

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE MESES, A PARTIR DO USO COMPARATIVO DAS REFERÊNCIAS DE CRESCIMENTO CDC 200 E OMS 2005 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE 24-60 MESES, A PARTIR DO USO COMPARATIVO DAS REFERÊNCIAS DE CRESCIMENTO CDC 200 E OMS 2005 Débora Deolindo Silva 1 Cintia Satie Gushiken¹ Mayumi Akiba¹ Luiza Cristina

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS QUE FREQUENTAM OS CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE JANDAIA DO SUL PR MATHEUS VINICIUS DE SOUZA NETO 1.; PATRÍCIA FERNANDA FERREIRA PIRES CECERE 2. RESUMO Objetivo:

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA CONEXÃO FAMETRO 017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 357-8645 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM CRIANÇAS DE UMA CRECHE NA CIDADE DE FORTALEZA UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Geórgia Maria Serafim de

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS ATENDIDAS NA USF VIVER BEM DO MUNICIPIO DE JOÃO PESSOA-PB Tainá Gomes Diniz; Caroline Severo de Assis; Suzy Souto de Oliveira Faculdade de Ciências

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS EM ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PIRAQUARA NUTRITIONAL PROFILE OF PUBLIC SCHOOL CHILDREN IN THE TOWN OF PIRAQUARA Descritores estado nutricional; merenda escolar; desnutrição infantil Descriptors nutritional status; school feeding; child nutrition disorders Biografia 1. Graduanda em - Faculdades Integradas do Brasil

Leia mais

Comparison between the Centers for Disease Control and Prevention and the World Health Organization growth curves for six to 12 months old infants

Comparison between the Centers for Disease Control and Prevention and the World Health Organization growth curves for six to 12 months old infants Artigo Original Comparação entre as curvas de crescimento do Centers for Disease Control and Prevention e da Organização Mundial da Saúde para lactentes com idade de seis a 12 meses Comparison between

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1

PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 PERFIL NUTRICIONAL E PREVALÊNCIA DE DOENÇAS EM PACIENTES ATENDIDOS NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO CLÍNICA DA UNIFRA 1 TEIXEIRA, Giselle 2 ; BOSI, Greice 2 ; FONTOURA, Ethiene 2 ; MUSSOI, Thiago 2 ; BLASI,

Leia mais

KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ- ESCOLARES DE CEINFS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE - MS

KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ- ESCOLARES DE CEINFS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE - MS KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ- ESCOLARES DE CEINFS MUNICIPAIS DE CAMPO GRANDE - MS CAMPO GRANDE - MS 2008 KARLA DE TOLEDO CANDIDO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ-

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Resumo

ARTIGO ORIGINAL. Resumo 18 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 37, n o. 3, de 2008 1806-4280/08/37-03/18 Arquivos Catarinenses de Medicina ARTIGO ORIGINAL Avaliação do estado nutricional das crianças menores de cinco anos

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRECHE DO MUNICÍPIO DE BONITO-PE

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRECHE DO MUNICÍPIO DE BONITO-PE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRECHE DO MUNICÍPIO DE BONITO-PE Emanuel Siqueira Guimarães ¹ Diêgo Edmilson de Miranda ² Paulo Ricardo e Silva Esperidião Júnior ³ Ricardo João Da Silva Márcia Virgínia Bezerra

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMBIRA- PR

PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMBIRA- PR PERFIL NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE CAMBIRA- PR BON, A. D; CECERE, P. F. F. P. RESUMO: Objetivou-se realizar avaliação antropométrica de estudantes de uma escola municipal de Cambira PR.

Leia mais

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional?

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Como fazer o diagnóstico nutricional? Profa. Raquel Simões Quais os indicadores para diagnóstico nutricional? Adequação da média e mediana (classificação de Gomez) Desvio-padrão (DP) ou escore Z: indica

Leia mais

Comparison of the nutritional status during childhood with different growth curves

Comparison of the nutritional status during childhood with different growth curves ORIGINAL ORIGINAL AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA INFANTIL 565 Comparação do estado nutricional infantil com utilização de diferentes curvas de crescimento 1 Comparison of the nutritional status during childhood

Leia mais

Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais

Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais Avaliação nutricional e percepção corporal em adolescentes de uma escola pública do município de Barbacena, Minas Gerais Cadimiel Gomes 1, Raila Dornelas Toledo 2, Rosimar Regina da Silva Araujo 3, Wanderléia

Leia mais

Avaliação antropométrica de crianças

Avaliação antropométrica de crianças Avaliação antropométrica de crianças Sylvia do Carmo Castro Franceschini Taís Cristina Araújo Magalhães Fabiana de Cássia Carvalho de Oliveira Viçosa Agosto, 2010 Peso: início da vida perda de peso fisiológica

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL E CONSUMO DE AÇÚCAR SIMPLES COMO FATOR DE RISCO NO DESENVOLVIMENTO DE OBESIDADE INFANTIL

PERFIL NUTRICIONAL E CONSUMO DE AÇÚCAR SIMPLES COMO FATOR DE RISCO NO DESENVOLVIMENTO DE OBESIDADE INFANTIL 1 PERFIL NUTRICIONAL E CONSUMO DE AÇÚCAR SIMPLES COMO FATOR DE RISCO NO DESENVOLVIMENTO DE OBESIDADE INFANTIL SILVA, T. P.; CECERE, P. F. F. P. Resumo: O objetivo é de ampliar o conhecimento sobre de açúcar

Leia mais

O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹

O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹ 608 Weliton Nepomuceno Rodrigues et al. O CRESCIMENTO E O DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL¹ Weliton Nepomuceno Rodrigues², Soliana de Lima Rosa², Cristina Ferreira Tomé², Alessandra

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

(Antônia Iara de Oliveira Carneiro 1, Juliete Raulino Alcantara 2 )

(Antônia Iara de Oliveira Carneiro 1, Juliete Raulino Alcantara 2 ) PERFIL SOCIOECONÔMICO E ANTROPOMÉTRICO DE CRIANÇAS DE FAMÍLIAS ASSISTIDAS PELO BOLSA FAMÍLIA MATRICULADAS EM CRECHES MUNICIPAIS CONVENIADAS DA REGIONAL I DE FORTALEZA-CE (Antônia Iara de Oliveira Carneiro

Leia mais

Manual Básico. Antho WHO

Manual Básico. Antho WHO Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Departam ento de Medicina Social Manual Básico Antho WHO Disciplina de Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição Disciplina de Estágio

Leia mais

ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA

ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA ANÁLISE DO CRESCIMENTO CORPORAL DE CRIANÇAS DE 0 À 2 ANOS EM CRECHES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA Juliana Campos Rodovalho 1 ; Ana Karolina Paiva Braga 1 ; Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga 2 ; Lílian Fernanda

Leia mais

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016.

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016. Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016. Cristiane Aparecida Rosa 1, Tissiane Narai de Oliveira Ferreira 1, Nayane Aparecida Araújo Dias 2, Renata de

Leia mais

Manual Básico EPIINFO

Manual Básico EPIINFO Manual Básico EPIINFO Disciplina de Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição Disciplina de Estágio de Nutrição em Saúde Pública Profª Drª Luciana Cisoto Ribeiro Ribeirão Preto 2017 EPI INFO 7.2 for

Leia mais

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas

26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas Caracterização do aleitamento e da alimentação no primeiro ano de vida, na população materno-infantil, exposta ao vírus HIV e atendida na rede pública de saúde de Palmas TO Natália Rodrigues Borges¹, Renata

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MATRICULADAS NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE SAPUCAIA DO SUL

AVALIAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MATRICULADAS NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE SAPUCAIA DO SUL CIPPUS (ISSN2238-9032) http://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/cippus Canoas, v. 6, n. 1, 2018 AVALIAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS MATRICULADAS NAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O NOVO ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS. Ivair Danziger Araújo

RELAÇÃO ENTRE O NOVO ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL COM O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS. Ivair Danziger Araújo 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG RELAÇÃO ENTRE O NOVO ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL COM O ÍNDICE DE MASSA

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAUDE PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL LIDIA IZUMI YAMAMOTO Avaliação antropométrica de crianças e adolescentes comparação entre os padrões de referência: NCHS 2000 e OMS

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS MATRICULADAS EM UMA CRECHE DE BRASÍLIA-DF

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS MATRICULADAS EM UMA CRECHE DE BRASÍLIA-DF PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS MATRICULADAS EM UMA CRECHE DE BRASÍLIA-DF PREVALENCE OF OVERWEIGHT AND OBESITY IN CHILDREN ENROLLED IN A NURSERY OF BRASILIA-DF Cláudia Ribeiro Borges Silva¹,

Leia mais

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas DIAGNÓSTICO SITUACIONAL E ATENDIMENTO NUTRICIONAL AMBULATORIAL PARA A POPULAÇÃO PEDIÁTRICA ATENDIDA PELA POLICLÍNICA DA 108 SUL DA CIDADE DE PALMAS TO Talanta Santos Oliveira 1 ; Kellen Cristine Silva

Leia mais

Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira

Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira Perfil socioeconômico e nutricional das crianças inscritas no programa de suplementação alimentar do Centro Municipal de Saúde Manoel José Ferreira Juliana Mayo Helena Recht Pombo 1 Sandra M. M. Rodrigues

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE RS

PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE RS PERFIL NUTRICIONAL DAS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE RS Nutritional profile of children under the age of five at a Health Care Unit in Porto Alegre (RS) Renata

Leia mais

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental 16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda

Leia mais

EVOLUÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE EXTREMA, MG

EVOLUÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE EXTREMA, MG EVOLUÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS ATENDIDAS EM CRECHE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DE EXTREMA, MG CHANGES IN THE NUTRITIONAL STATUS OF CHILDREN ATTENDED IN A PUBLIC DAY CARE CENTER IN EXTREMA, MG Magda

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Introdução O seguimento ambulatorial dos recém-nascidos (RN), iniciando até 7 dias após a alta hospitalar, é importante

Leia mais

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA

UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE E SUA ASSOCIAÇÃO COM EXCESSO DE PESO DE ESCOLARES BAURU 2016 MILENA CAROLINA SILVA CASTRO OLIVEIRA

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA

AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA 1 AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E DO PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DA PRIMEIRA INFÂNCIA SILVA, L.D.C. da.; PIRES, P.C.; PAGNAN, F. M. Resumo: O leite materno é um alimento indispensável nos 6

Leia mais

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional

Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Avaliação e Classificação do Estado Nutricional Disciplina: Políticas Públicas em Alimentação e Nutrição. Curso de Nutrição e Metabolismo FMRP/USP Luciana Cisoto Ribeiro O que é estado nutricional? É o

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO Avaliação do estado nutricional de escolares de seis a doze anos da Escola Básica Brigadeiro Eduardo Gomes, localizada

Leia mais

MAGREZA E SOBREPESO EM ESCOLARES DE RIO BRANCO, AC, BRASIL UNDERWEIGHT AND OVERWEIGHT IN SCHOOL CHILDREN FROM RIO BRANCO, ACRE STATE, BRAZIL

MAGREZA E SOBREPESO EM ESCOLARES DE RIO BRANCO, AC, BRASIL UNDERWEIGHT AND OVERWEIGHT IN SCHOOL CHILDREN FROM RIO BRANCO, ACRE STATE, BRAZIL Magreza e Rev sobrepeso Brasileira em escolares de Crescimento de Rio Branco, Desenvolvimento AC, Brasil Humano Rev Bras Crescimento Desenvolvimento Hum. 2011; 21(3): 878-882 2011; 21(3): 878-882 PESQUISA

Leia mais

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação

Período de Realização. De 3 de julho à 15 de setembro de População em geral. Sujeitos da Ação Objetivos: Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição PNSN (1989) O objetivo central desta pesquisa foi apurar os indicadores da situação nutricional da população brasileira. Procurou-se observar quem eram

Leia mais

SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS

SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS ISSN 0103-4235 Alim. Nutr., Araraquara v.19, n.2, p. 219-225, abr./jun. 2008 SUBSÍDIOS PARA A AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR MEIO DE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS Ana Cristina

Leia mais

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES DE ESCOLAS MUNICIPAIS DA ZONA SUL DE SÃO PAULO

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES DE ESCOLAS MUNICIPAIS DA ZONA SUL DE SÃO PAULO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS PRÉ-ESCOLARES DE ESCOLAS MUNICIPAIS DA ZONA

Leia mais

Ana Paula Aires², Ariane de Oliveira Botega², Flaviana Pedron², Gabriela Pinto², Naiani Ramos², Priscila Pereira² e Ana Lúcia de Freitas Saccol³

Ana Paula Aires², Ariane de Oliveira Botega², Flaviana Pedron², Gabriela Pinto², Naiani Ramos², Priscila Pereira² e Ana Lúcia de Freitas Saccol³ Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 10, n. 1, p. 77-86, 2009. ISSN 1982-2111 PERFIL NUTRICIONAL DE ALUNOS EM ESCOLA PÚBLICA¹ PROFILE NUTRITIONAL OF STUDENTS IN SCHOOL PUBLIC

Leia mais

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR Camila Ferreira da Silva 1 ; Rose Mari Bennemann 2 RESUMO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência

Leia mais

Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil

Revista Paulista de Pediatria ISSN: Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Revista Paulista de Pediatria ISSN: 0103-0582 rpp@spsp.org.br Sociedade de Pediatria de São Paulo Brasil Pinho, Cláudia Porto S.; da Silva, Jeymison Emanoel M.; Silva, Ana Carla G.; de Araújo, Nayara Nagry

Leia mais

DESCRIÇÃO DA DEMANDA POR ATENDIMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. 1

DESCRIÇÃO DA DEMANDA POR ATENDIMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. 1 DESCRIÇÃO DA DEMANDA POR ATENDIMENTO CLÍNICO NUTRICIONAL EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. 1 Michele Sandri 2, Maristela Borin Busnello 3. 1 Trabalho de Iniciação Científica vinculado ao Estágio em

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES ATENDIDAS NOS ESF DO MUNICÍPIO DE SÃO LUDGERO NO ANO DE 2007 Morgana Prá 1 Maria Helena Marin 2 RESUMO Vários fatores influenciam no progresso e no resultado

Leia mais

Caracterização Nutricional de Crianças Atendidas no Programa de Puericultura em uma Unidade de Saúde do Município de Guarapuava-PR

Caracterização Nutricional de Crianças Atendidas no Programa de Puericultura em uma Unidade de Saúde do Município de Guarapuava-PR Sostisso CF, Artigo Silva Original GR, Novello / Original D, Tsupal Article PA Caracterização Nutricional de Crianças Atendidas no Programa de Puericultura em uma Unidade de Saúde do Município de Guarapuava-PR

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN

PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN PERFIL ANTROPOMÉTRICO DOS USUÁRIOS DE CENTROS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE NATAL- RN Ana Paula Araujo de Souza 1 ; Luciana Karla Miranda Lins 2 1 Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência

Leia mais

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL?

A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? 0 a de outubro de 008 A AMAMENTAÇÃO PODE PREVENIR A OBESIDADE INFANTIL? Rita de Cassia Felix 1 ; Crislayne Teodoro Vasques 1 ; Helen Jaqueline Sanches Vieira, Cristiane Faccio Gomes 3 RESUMO: O objetivo

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL EM UMA CRECHE PARTICULAR¹

AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL EM UMA CRECHE PARTICULAR¹ Avaliação de um programa de educação nutricional... 179 AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL EM UMA CRECHE PARTICULAR¹ Michele Maria Rodrigues², Eliene da Silva Martins Viana³, Viviane Gomes

Leia mais

Distorções no diagnóstico nutricional de crianças relacionadas ao uso de múltiplas curvas de crescimento em um país em desenvolvimento

Distorções no diagnóstico nutricional de crianças relacionadas ao uso de múltiplas curvas de crescimento em um país em desenvolvimento Artigo Original Distorções no diagnóstico nutricional de crianças relacionadas ao uso de múltiplas curvas de crescimento em um país em desenvolvimento Distortions in child nutritional diagnosis related

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E RISCO DE DESNUTRIÇÃO DOS PACIENTES DE 2 A 5 ANOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL INFANTIL DE PORTO VELHO-RO

AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E RISCO DE DESNUTRIÇÃO DOS PACIENTES DE 2 A 5 ANOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL INFANTIL DE PORTO VELHO-RO 47 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E RISCO DE DESNUTRIÇÃO DOS PACIENTES DE 2 A 5 ANOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL INFANTIL DE PORTO VELHO-RO Anaíta PEDERSOLI 1* ; Aliane Martins BATISTA 1 ; Andreza dos Santos

Leia mais

Estado nutricional de escolares da rede pública e privada em Fortaleza - CE

Estado nutricional de escolares da rede pública e privada em Fortaleza - CE Motricidade Edições Desafio Singular 2018, vol. 14, n. 1, pp. 205-211 6º ISSC Estado nutricional de escolares da rede pública e privada em Fortaleza - CE Nutritional status of students from the public

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ESCOLARES DE SETE A NOVE ANOS DE IDADE DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MOGI GUAÇU, SÃO PAULO

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ESCOLARES DE SETE A NOVE ANOS DE IDADE DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MOGI GUAÇU, SÃO PAULO ISSN 0103-4235 ISSN 2179-4448 on line Alim. Nutr., Araraquara v. 22, n. 2, p. 191-196, abr./jun. 2011 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ESCOLARES DE SETE A NOVE ANOS DE IDADE DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MOGI

Leia mais

Características Socioculturais das Crianças Desnutridas e Obesas em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Porto Alegre

Características Socioculturais das Crianças Desnutridas e Obesas em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Porto Alegre Características Socioculturais das Crianças Desnutridas e Obesas em uma Unidade Básica de Saúde do Município de Porto Alegre Ana Laura G. Xavier 1 Hellen Klein 1 Martine E. Kienzle Hagen 2 Alessandra C.

Leia mais

Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde na Vigilância Nutricional

Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde na Vigilância Nutricional Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM CRIANÇAS*

ESTADO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM CRIANÇAS* ESTADO NUTRICIONAL E FATORES ASSOCIADOS AO BAIXO PESO AO NASCER EM CRIANÇAS* ALYNE PEREIRA MACEDO, MARIA GROSSI MACHADO Resumo: o objetivo foi diagnosticar o estado nutricional e verificar a associação

Leia mais

PERFIL DE CRESCIMENTO DE CRIANÇAS MATRICULADAS EM PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR*

PERFIL DE CRESCIMENTO DE CRIANÇAS MATRICULADAS EM PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR* PERFIL DE CRESCIMENTO DE CRIANÇAS MATRICULADAS EM PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR* Barbara Regina Lerner** Dóris Lucia Martini Lei** Lenise Mondini*** Sandra Pinheiro Chaves** Maria Lucia Rosa Stefanini**

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTAM UM CMEI NA CIDADE DE APUCARANA

PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTAM UM CMEI NA CIDADE DE APUCARANA PERFIL NUTRICIONAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTAM UM CMEI NA CIDADE DE APUCARANA GANASCIM, A.C.G.G.; ANDRADE, A.H.G. Resumo: A alimentação no pré - escolar é um indicador de saúde por refletir suas condições

Leia mais

Avaliação do estado nutricional de escolares segundo três referências

Avaliação do estado nutricional de escolares segundo três referências Artigo Original Avaliação do estado nutricional de escolares segundo três referências Nutritional status evaluation in schoolchildren according to three references Roseane Moreira S. Barbosa, Eliane de

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE GUARAPUAVA, PR. PALAVRAS-CHAVE: crianças; diagnóstico nutricional; obesidade; desnutrição.

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE GUARAPUAVA, PR. PALAVRAS-CHAVE: crianças; diagnóstico nutricional; obesidade; desnutrição. ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE GUARAPUAVA, PR Área Temática: Nutrição em Saúde Pública. Carlyle Pietrobom (PIAE/UNICENTRO) 1 ; Liana Marczal (PIAE/UNICENTRO) 2 ; Thayna Viencz (PIAE/UNICENTRO)

Leia mais

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados Cadimiel Gomes¹; Raíla Dornelas Toledo²; Rosimar Regina da Silva Araujo³ ¹ Acadêmico do Curso

Leia mais

FERNANDA TIEMY LOUREIRO NAKAGAWA

FERNANDA TIEMY LOUREIRO NAKAGAWA FERNANDA TIEMY LOUREIRO NAKAGAWA ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE AS CURVAS DO CDC/2000 E DA OMS/2006, APLICADAS ÀS CRIANÇAS ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE NUTROLOGIA PEDIÁTRICA DO HU-UFSC NOS ANOS DE 2001 E 2006

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO

DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO DIAGNÓSTICO DA PREVALÊNCIA DA OBESIDADE INFANTIL NO ENSINO FUNDAMENTAL DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE CORNÉLIO PROCÓPIO Eduardo Silva Pinheiro Neves (PIBIC-Jr/Fundação Araucária), Paulo César Paulino (Orientador),

Leia mais

Palavras-Chave: Obesidade; Educação Nutricional; Avaliação Nutricional

Palavras-Chave: Obesidade; Educação Nutricional; Avaliação Nutricional PERFIL NUTRICIONAL DE ADULTOS ATENDIDOS EM UMA AÇÃO EDUCATIVA, EM BELÉM, PARÁ. Rosiane Angelim da Silva 1 Marília de Souza Araújo, Liliane Maria Messias Machado, Irland Barroncas Gonzaga Martens Vanessa

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE.

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: RELAÇÃO ENTRE INATIVIDADE FÍSICA E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM CRIANÇAS DA REDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO PE. RAMON WAGNER BARBOSA DE HOLANDA PABLO RUDÁ FERREIRA BARROS

Leia mais

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA rev assoc med bras. 2013;59(4):375 380 Revista da ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA www.ramb.org.br Artigo original Comparação das curvas NCHS, CDC e OMS em crianças com risco cardiovascular Grasiela Junges

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR.

PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 PROMOÇÃO DA SAÚDE NUTRICIONAL DE ESCOLARES DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICIPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR. Marieta Fernandes Santos 1 ; Oscar Kenji Nihei 2, Helder

Leia mais

Revista de Saúde Pública

Revista de Saúde Pública Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública VOLUME 32 NÚMERO 4 JUNHO 1998 p. 321-7 Revista de Saúde Pública 32 J O U R N A L O F P U B L I C H E A L T H Estimativa da prevalência de déficit de

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA.

ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA. CONEXÃO FAMETRO: ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE XII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 ANÁLISE COMPARATIVA DE SOBREPESO E OBESIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PARTICULAR E UMA ESCOLA PÚBLICA

Leia mais

PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ALIMENTAR DOS ESCOLARES DE 1 a a 4 a SÉRIES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DA CIDADE DE ARARAQUARA - SP

PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ALIMENTAR DOS ESCOLARES DE 1 a a 4 a SÉRIES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DA CIDADE DE ARARAQUARA - SP Alim. Nutr., Araraquara v.18, n.2, p. 197-205, abr./jun. 2007 ISSN 0103-4235 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E ALIMENTAR DOS ESCOLARES DE 1 a a 4 a SÉRIES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO DA CIDADE DE ARARAQUARA - SP

Leia mais

Campus Universitário Caixa Postal 354 CEP INTRODUÇÃO

Campus Universitário Caixa Postal 354 CEP INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS ATENDIDAS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA CIDADE DE PELOTAS- RS SCHÄFER, Antônio Augusto 1 ; MELLER, Fernanda de Oliveira 1 ; COSTENARO, Dionéia

Leia mais

Diagnóstico nutricional de crianças de zero a cinco anos atendidas pela Rede Pública Municipal de Saúde de Ouro Preto-MG

Diagnóstico nutricional de crianças de zero a cinco anos atendidas pela Rede Pública Municipal de Saúde de Ouro Preto-MG Artigo original/original Article Diagnóstico nutricional de crianças de zero a cinco anos atendidas pela Rede Pública Municipal de Saúde de Ouro Preto-MG Nutritional assessment of children up to 5 years

Leia mais

ISSN Prevalência de excesso de peso infantil... Ribeiro, G. M.; Silva, L. M. L; Ibiapina, D. F. N. PESQUISA

ISSN Prevalência de excesso de peso infantil... Ribeiro, G. M.; Silva, L. M. L; Ibiapina, D. F. N. PESQUISA PESQUISA Prevalência de excesso de peso infantil em escolas públicas de Teresina - PI Prevalence of overweight children in public schools Teresina PI Prevalencia de niños con exceso de peso en escuelas

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA CONCEPÇÃO DO USO DE SUPLEMENTOS ESPORTIVOS ENTRE ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA EM NATAL/RN Victor Henrique dos Santos Silva 1 ; Adriana Moura de Lima 2 Resumo: Perante a abordagem da

Leia mais

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTES: NUTRIÇÃO SEM MODISMO. PALAVRA CHAVE: Perfil nutricional; Alimentação; Adolescentes.

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTES: NUTRIÇÃO SEM MODISMO. PALAVRA CHAVE: Perfil nutricional; Alimentação; Adolescentes. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL PARA ADOLESCENTES: NUTRIÇÃO SEM MODISMO Área Temática: Saúde Autores: Ana Flávia de OLIVEIRA 1, Rafaela ANDRADE 2, Reigieli LOPES 3, Diana Souza Santos VAZ 4 (Orientadora do projeto).

Leia mais

Índice de massa corporal de adolescentes: comparação entre diferentes referências

Índice de massa corporal de adolescentes: comparação entre diferentes referências Artigo Original Índice de massa corporal de adolescentes: comparação entre diferentes referências Body mass index of adolescents: comparison among different references Ana Paula G. Clemente 1, Carla Danusa

Leia mais

1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino

1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino 1 1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino Anos Mês Estatura Peso Anos Mês Estatura Peso Anos Mês Estatura Peso Anos Mês Estatura Peso 0,0

Leia mais

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS

IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS IDADE GESTACIONAL, ESTADO NUTRICIONAL E GANHO DE PESO DURANTE A GESTAÇÃO DE PARTURIENTES DO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PELOTAS RS Autor(es): LEIVAS, Vanessa Isquierdo; GONÇALVES, Juliana Macedo;

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DO MUNICÍPIO DA AZAMBUJA Clara Monteiro 1, Filipa Franco 2, Ana Santos 2, Sara Neves 2 & Ana Neves 1 1 Departamento de Tecnologia

Leia mais

Avaliação do estado nutricional de crianças amamentadas exclusivamente e crianças não amamentadas

Avaliação do estado nutricional de crianças amamentadas exclusivamente e crianças não amamentadas Avaliação do estado nutricional de crianças amamentadas exclusivamente e crianças não amamentadas Evaluation of the nutritional state of children who were exclusively breastfed, compared to children who

Leia mais

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES

APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES APLICAÇÃO DE UMA CURVA DE GANHO DE PESO PARA GESTANTES Arnaldo Augusto Franco de Siqueira * Cyro Ciari Junior * Iara Lucia Brayner Mattos * Keiko Ogura Buralli * Malaquias Baptista Filho ** Néia Schor*

Leia mais

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo...

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo... ÍNDICE CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO... 1 1.1. Introdução... 1 1.2. Pertinência do trabalho... 2 1.3. Objectivos e Hipóteses de Estudo... 2 CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA... 5 2.1. Obesidade Infantil... 5

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL) Maria Bárbara Galdino Silva barbaragaldiino@gmail.com Karine Maria Moreira Almeida

Leia mais

Overweight in children under 6 years of age in Florianópolis, SC, Brazil

Overweight in children under 6 years of age in Florianópolis, SC, Brazil ORIGINAL ORIGINAL SOBREPESO EM CRIANÇAS MENORES DE SEIS ANOS 21 Sobrepeso em crianças menores de 6 anos de idade em Florianópolis, SC Overweight in children under 6 years of age in Florianópolis, SC, Brazil

Leia mais

Vigilância do estado nutricional das crianças de um distrito de saúde no Sul do Brasil

Vigilância do estado nutricional das crianças de um distrito de saúde no Sul do Brasil 0021-7557/05/81-04/325 Jornal de Pediatria Copyright 2005 by Sociedade Brasileira de Pediatria ARTIGO ORIGINAL Vigilância do estado nutricional das crianças de um distrito de saúde no Sul do Brasil Nutritional

Leia mais

Balanço da Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil - Andi

Balanço da Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil - Andi Balanço da Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil - Andi 212-215 Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil - ANDI Portaria nº 2.387 de 18/1/212;

Leia mais

62 Perfil Sócio e Econômico e Antropométrico de Pré-Escolares

62 Perfil Sócio e Econômico e Antropométrico de Pré-Escolares 62 Perfil Sócio e Econômico e Antropométrico de Pré-Escolares PERFIL SÓCIO ECONÔMICO E ANTROPOMÉTRICO DE PRÉ-ESCOLARES INSCRITAS EM UMA INSTITUIÇÃO FILANTRÓPICA DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL Luiz Cezar Silva

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO DE PRÉ-ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL. 1

AVALIAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO DE PRÉ-ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL. 1 AVALIAÇÃO DO PERÍMETRO CEFÁLICO DE PRÉ-ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL. 1 Patricia Teresinha Wille 2, Vanessa Zanetti Carbonari 3, Silvania Moraes Bottaro 4. 1 Parte de Projeto

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti.

Obesidade Infantil. Nutrição & Atenção à Saúde. Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. Obesidade Infantil Nutrição & Atenção à Saúde Grupo: Camila Barbosa, Clarisse Morioka, Laura Azevedo, Letícia Takarabe e Nathália Saffioti. A Obesidade Infantil O Problema da Obesidade Infantil É uma doença

Leia mais

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE DE TRINDADE, GOIÁS.

AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE DE TRINDADE, GOIÁS. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE CRIANÇAS DE UMA CRECHE DE TRINDADE, GOIÁS. Carla Carolina Batista Machado 1 Adriana de Lucas Áurea Olívia Lemes Pimentel Daiane Oliveira Azevedo Gislene Gonçalves da Silva Nyagara

Leia mais

FIEP BULLETIN - Volume 82 - Special Edition - ARTICLE I (http://www.fiepbulletin.net)

FIEP BULLETIN - Volume 82 - Special Edition - ARTICLE I (http://www.fiepbulletin.net) CORRELAÇÃO ENTRE O ÍNDICE DE ADIPOSIDADE CORPORAL, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E ESTIMATIVA DE ADIPOSIDADE CORPORAL POR MEIO DE DE DOBRAS CUTÂNEAS EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS RAFAEL MACEDO SULINO HENRIQUE

Leia mais

Análise comparativa do estado nutricional de pré-escolares

Análise comparativa do estado nutricional de pré-escolares Artigo Original Análise comparativa do estado nutricional de pré-escolares Comparative analysis of nutritional status of preschool children Alessandra da Silva Pereira 1, Cristiane Bastos L. Vieira 2,

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE ENSINO, DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE ENSINO, DA CIDADE DE MARINGÁ-PR 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE ENSINO, DA CIDADE DE MARINGÁ-PR Danielli Nunes Francischini 1, Bruna Fafarão¹, Isabelle Zanqueta Carvalho

Leia mais

PERFIL ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA

PERFIL ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA PERFIL ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA Marisa da Silva Corrêa 1, Aline Carare Candido 1, Tainara Valadares Turino 1, Fabiana de Cássia Carvalho Oliveira 1 1 Universidade

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NA ALDEIA INDÍGENA ALTO RECREIO - RS

ESTADO NUTRICIONAL EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NA ALDEIA INDÍGENA ALTO RECREIO - RS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE DO RS - CESNORS CURSO DE PÓS-GRADUAÇAO LATO SENSU EM GESTÃO DE ORGANIZAÇÃO PÚBLICA EM SAÚDE EaD ESTADO NUTRICIONAL EM CRIANÇAS

Leia mais