Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde na Vigilância Nutricional
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- Adelino Figueiredo Camarinho
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1 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Incorporação das novas curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde na Vigilância Nutricional Natacha Toral Encontro Nacional - Maio 2007
2 Incorporação das novas curvas da OMS Lançamento: abril de Público: menores de 5 anos. Antes: curvas de crescimento do NCHS (1977) Recomendação atual: OMS (2006)
3 Incorporação das novas curvas da OMS Histórico e idealização das novas curvas Estudo OMS: métodos e resultados Implementação no SISVAN ampliado Implementação na Caderneta de Saúde da Criança
4 Novas Curvas de Crescimento - Organização Mundial da Saúde -
5 HISTÓRICO DO PROCESSO 1993: Comitê de Especialistas da OMS ressaltou que padrão de crescimento utilizado (NCHS 1977) tinha problemas técnicos e biológicos graves aleitamento artificial (maior problema) 1994: Assembléia Mundial de Saúde Resolução WHA 47.5: pactuação da necessidade de se desenvolver um novo padrão internacional OMS: responsável por direcionar o processo
6 OBJETIVO Estabelecer novo padrão internacional mediante a elaboração de um conjunto de curvas adequadas para avaliar o crescimento e estado nutricional de crianças até a idade pré-escolar.
7 METODOLOGIA Cerca de lactentes e crianças sadias. Combinação de estudo longitudinal entre nascimento e 24 meses e estudo transversal de crianças entre 18 e 71 meses. Estudo abrangeu diferentes continentes: África, Américas, Ásia e Europa.
8 Novas Curvas de Crescimento OMS METODOLOGIA Países Participantes
9 METODOLOGIA Critérios de Inclusão no Estudo - Populações Condições socioeconômicas favoráveis Altitude <1500m Baixa mobilidade da população para permitir acompanhamento Pelo menos 20% mães dispostas a seguir as recomendações de Aleitamento materno Existência de suporte ao AM Presença de Instituições colaborativas qualificadas
10 METODOLOGIA Critérios de Inclusão no Estudo - Individuais Ausência de restrições ambientais, econômicas ou de saúde, limitadores do crescimento Mães não fumantes Mães dispostas a amamentar Gravidez não gemelar Nascimento a termo Ausência de morbidade significativa
11 METODOLOGIA Controle de qualidade: reuniões regulares de coordenação; cuidadosa seleção e treinamento de entrevistadores; equipamentos de medição de grande confiabilidade; visitas: estudo longitudinal (entre nascimento e 24 meses) e estudo transversal (crianças entre 18 e 71 meses).
12 METODOLOGIA Parte longitudinal do Estudo 21 visitas nos 24 meses: Semanas 1, 2, 4 e 6 Mensalmente entre 2 e 12 meses A cada 2 meses no segundo ano
13 CRONOGRAMA DE LANÇAMENTO Primeira fase (2006) Peso/idade Altura-comprimento/idade Peso/altura-comprimento IMC/idade Desenvolvimento motor
14 Segunda fase (2007) Perímetro cefálico Perímetro braquial Novas Curvas de Crescimento OMS CRONOGRAMA DE LANÇAMENTO Pregas cutâneas: tricipital e subescapular Terceira fase (2008) Curvas de velocidade de crescimento Perda de peso materno pós-parto
15 MODELOS Sexo masculino 0 a 5 anos:
16 MODELOS Sexo feminino 0 a 5 anos:
17 Referência OMS em relação aos dados de cada país: Grande uniformidade entre os 6 centros
18 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Peso/idade: Expressa a relação entre a massa corporal e a idade cronológica da criança. Adequado para o o acompanhamento do crescimento infantil (baixo peso) e reflete a situação global do indivíduo. Não diferencia o comprometimento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos.
19 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Peso/idade: Déficit: tendência de aumentar nos primeiros meses de vida; após ± 8 meses, tenderá a diminuir. Os valores da OMS são maiores entre crianças mais jovens, mas essa tendência não permanece a partir de 8 meses Excesso: similares àquelas do NCHS antes dos 24 meses; ligeiramente menores a partir de 24 meses; Velocidade de ganho de peso: inferior a partir de 3-4 meses (a velocidade de crescimento é mais lenta nas novas curvas a partir dessa idade).
20 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Peso/idade:
21 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Comprimento - Altura/idade: Reflete o crescimento alcançado em estatura (comprimento altura) para a idade da criança em uma determinada visita: crescimento linear. Permite indentificar crianças com baixa estatura (nanismo) em consequência de uma alimentação insuficiente por longos períodos ou por doenças recorrentes. Expressa o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança: qualidade de vida.
22 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Comprimento - Altura/idade: Curva mediana similar ou superior ao NCHS. Déficit de altura/idade (nanismo): tendência a aumentar em toda a faixa etária. Os pontos de corte para déficit de A/I são um pouco superiores nas novas curvas (principalmente entre 24 e 48 meses).
23 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Comprimento - Altura/idade:
24 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Peso/comprimento - altura: Reflete a proporção entre o peso e o crescimento alcançado em estatura. Útil em situações em que a idade é desconhecida Identificação da criança desnutrida: emagrecimento moderado e grave. Identificação do excesso de peso para altura: sobrepeso/ obesidade.
25 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Peso/ Comprimento- Altura: Déficit de peso/comprimento: aumento entre crianças de menor comprimento; redução entre crianças de maior comprimento (>70 cm). Sobrepeso: tendência de aumento também.
26 COMPARAÇÃO OMS x NCHS Peso/ Comprimento- Altura:
27 COMPARAÇÃO OMS x NCHS IMC por idade: Expressa a relação entre o peso e o quadrado da altura. IMC = _Peso (Kg) _ Altura (m) 2 Utilizado principalmente para avaliação do sobrepeso/ obesidade.
28 COMPARAÇÃO OMS x CDC IMC por idade: CDC (2000) x OMS (2006): a partir de 24 meses, os valores de IMC da OMS são sistematicamente inferiores. Aumento da prevalência de déficit e de sobrepeso.
29 COMPARAÇÃO OMS x NCHS IMC por idade:
30 CONCLUSÕES O conjunto das novas curvas da OMS é um instrumento tecnicamente robusto e representa a melhor descrição existente do crescimento físico para crianças menores de 5 anos de idade. O novo padrão representa o crescimento infantil normal sob condições ambientais ótimas.
31 CONCLUSÕES O padrão da OMS deve ser usado para avaliar crianças de qualquer país, independente de etnia, condição socioeconômica e tipo de alimentação. Brasil: encaminhamentos dados pela CGPAN/ MS para suaimplementaçãonacadernetade SaúdedaCriançae para o SISVAN.
32 VAN: Combinação de estratégias de Vigilância Epidemiológica SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Sistema Informatizado de Vigilância Alimentar e Nutricional Inquéritos populacionais periódicos Acesso à produção científica Análise e cruzamento de informações coletadas por outros sistemas da saúde (SISVAN)
33 Incorporação das novas curvas - SISVAN informatizado - Discussão com o GT SISVAN Incorporação prevista no SISVAN TabNet: dados ainda com uso do NCHS (1977) Posição frente ao aumento de prevalências. Haverá período de transição!
34 Incorporação das novas curvas - Inquéritos Populacionais - Próximos inquéritos: dados analisados com as duas referências. Inquéritos antigos: nova análise dos dados. Posição frente ao aumento de prevalências. Haverá período de transição!
35 Incorporação das novas curvas - Publicações do SISVAN - Materiais esgotados. Nova versão.
36 Incorporação das novas curvas - Caderneta de Saúde da Criança - Nova versão desde janeiro de Em distribuição. Capacitação com área técnica da Saúde da Criança.
37 Caderneta de Saúde da Criança
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40 CGPAN/DAB/SAS/MS Site: Telefone: (61)
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