Mônica Maria Teixeira Amorim 1 Maria Railma Alves 2 Maria Helena de Souza Ide 3 Pedro Henrique Amorim Sá 4. Introdução

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1 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes NÍVEL EDUCACIONAL ATINGIDO POR ADULTOS NO BRASIL: UM PANORAMA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA A PARTIR DE INDICADORES DA ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim 1 Maria Railma Alves 2 Maria Helena de Souza Ide 3 Pedro Henrique Amorim Sá 4 Introdução A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico OECD 5 é uma entidade fundada em 1961, com sede em Paris França, 1 Doutora em Educação pela UFMG. Professora do Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais da Unimontes. 2 Doutoranda em Ciências Sociais pela UERJ. Professora do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes. 3 Doutora em Educação pela Universidade de Göttingen - Alemanha. Professora do Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais da Unimontes e do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento Social da Unimontes. 4 Graduado em Relações Internacionais pela PUC Minas. Pós-Graduando em Estudos Diplomáticos pelo Centro de Direito Internacional (CEDIN). Analista de Inovação no Sistema Mineiro de Inovação SIMI/Governo de Minas Gerais; Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior SECTES. 5 Apesar de no Brasil a entidade ser conhecida pela sigla OCDE, optamos pela utilização da sigla tal qual é originalmente definida: OECD - Organisation for Economic 29

2 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá que conta com 34 países associados e cuja missão 6 consiste em promover políticas para melhorar o desenvolvimento econômico e bem-estar social de pessoas em todo o mundo 7. Entre suas ações, a OECD se ocupa do levantamento de informações sobre uma ampla gama de tópicos para ajudar os governos a promover a prosperidade e a luta contra a pobreza através do crescimento econômico e estabilidade financeira No conjunto de tópicos estudados encontramos a Educação. Especificamente nesse tópico a OECD publica, anualmente, desde 2001, um documento intitulado Education at a Glance (Panorama da Educação), que reune um conjunto de estatísticas educacionais dos países associados. No ano de 2011 a OECD disponibilizou a edição de Education at a Glance 2011-OECD indicators. Nessa edição, que apresenta um rico conjunto de informações 9, os dados foram organizados em quatro capítulos: Chapter A - The Output of Educational Institutions and the Impact of Learning (Capítulo A O rendimento das Instituições Educacionais e o impacto da aprendizagem); (2) Chapter B - Financial and Human Resources Invested In Education (Capítulo B - Recursos financeiros e humanos investidos em Educação); (3) Chapter C - Access to Education, Participation and Progression (Capítulo C - Acesso à educação, participação e Co-operation and Development. 6 Não nos atemos, nos limites desse texto, a examinar criticamente a missão da OECD. 7 Disponível em 1_1_1_1,00.html Acesso: 10/01/ Ibid. 9 Neste texto concentramos nosso estudo na edição de 2011, que é uma edição recente, e comparamos dados de 2011 com resultados de edições anteriores. No entanto, é nossa intenção ampliar as análises incorporando dados mais atuais já divulgados pela OECD como é o caso das edições de 2012, 2013 e 2014.

3 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes progressão); (4) Chapter D - The Learning Environment and Organisation of Schools (Capítulo D - O Ambiente de Aprendizagem e Organização das Escolas). Cada capítulo, por sua vez, apresenta diversos indicadores. O Brasil, que não faz parte da OECD, mas é um país parceiro, teve uma variedade de dados divulgados. Ramires e Santana (2010, p.3) explicam que apesar de não pertencer a OECD, o Brasil participa do projeto - Indicadores dos Sistemas Educacionais (INES), que tem como principal propósito a produção de indicadores educacionais internacionalmente confiáveis, por meio do cruzamento de diferentes dados. Dentre as publicações do INES, o Panorama da Educação (Education At A Glance) é uma de suas produções anuais, que atua sobre diversos temas. Segundo as autoras os resultados provenientes do Panorama da Educação contribuem na análise e no direcionamento dos intentos no campo da política educacional, numa visão comparada internacionalmente. Ainda segundo as autoras, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) e a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (TALIS) são exemplos de pesquisas internacionais provenientes de resultados do INES. (RAMIRES e SANTANA, 2010, p.4). O Programa de Indicadores dos Sistemas Educacionais é coordenado, em nível nacional, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Cabe a esse Instituto fornecer os indicadores nacionais para a publicação Education at a Glance. Com base nos resultados publicados, o INEP elabora anualmente uma Nota Técnica com a análise dos dados publicados, bem como a comparação entre as estatísticas brasileiras com os resultados globais Para maiores detalhes ver: Acesso em 19/01/

4 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá Interessa-nos aqui, em particular, examinar apenas um dos indicadores que apresentam dados sobre a realidade brasileira: o Indicador A1 To what level have adults studied? (A que nível os adultos têm estudado?) 11. Tomamos, como fonte de estudo, o relatório original publicado pela OECD com o intento de situar os dados brasileiros e compará-los com outros países; bem como compará-los com edições anteriores e com estudos alusivos a edições anteriores. Embora reconheçamos a importância dos outros indicadores, optamos por tomar, nos limites desse texto, apenas o indicador A1 em função do nosso interesse em ampliar nossa compreensão sobre o direito a educação no Brasil 12. Os resultados desse estudo foram organizados em três blocos que são apresentados no corpo desse texto. Inicialmente abordamos mais detalhadamente a edição 2011 do Education at a Glance para melhor caracterizar a proposta da OECD e os indicadores contemplados. A seguir exploramos, na edição 2011, os dados alusivos ao indicador A1- A que nível os adultos têm estudado, e realizamos uma análise comparativa entre países. No tópico seguinte realizamos uma análise comparativa entre países e edições , e agregamos contribuições alusivas a edições anteriores (de 2008 e 2009). Por fim, apresentamos algumas conclusões a partir das análises realizadas. A Edição Educationat a Glance 2011 : os indicadores contemplados 32 A edição Education at a Glance 2011, conforme elucida a OECD, permite que os países envolvidos possam analisar seu desempenho à luz do desempenho de outros países. Trata-se de uma edição que oferece 11 Trata-se do nível de escolarização ou de educação formal atingido. 12 Comungamos com o entendimento de Oliveira e Araújo (2003) de que o direito à educação abrange a garantia não só do acesso e da permanência, mas também do padrão de qualidade do ensino. Acrescentamos que o direito à educação abrange o direito de concluir a escolaridade, tanto básica quanto superior, razão pelo qual optamos por observar no relatório da OECD o nível de escolaridade da população brasileira.

5 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes uma ampla gama de indicadores comparáveis sobre os sistemas de ensino e representa o consenso do pensamento profissional sobre como medir o estado atual da educação a nível internacional. Ainda segundo a OECD, nessa edição: Os indicadores mostram quem participa na educação, quanto é gasto com ela, e como os sistemas de educação operam. Eles também ilustram uma ampla gama de resultados educacionais, comparando, por exemplo, o desempenho dos alunos em temas-chave e o impacto da educação sobre ganhos e chances de adultos de emprego 13. Conforme apontamos anteriormente, na edição 2011 os dados foram organizados em quatro capítulos. Cada capítulo apresenta um conjunto de indicadores relacionados ao tema tratado. A seguir apresentaremos cada um desses indicadores. Nosso propósito é permitir ao leitor uma noção acerca de quais indicadores são contemplados no corpo do documento. O Capítulo A O rendimento das Instituições Educacionais e o impacto da aprendizagem - é composto por 11(onze) indicadores, a saber: Indicador A1- A que nível os adultos têm estudado? Indicador A2 - Quantos alunos concluem o ensino secundário? Indicador A3 - Quantos alunos concluem o ensino superior? Indicador A4 - Para quais campos da educação os estudantes são atraídos? Indicador A5 - O background estudantil afeta o desempenho do aluno? Indicador A6 - Os alunos que gostam de ler são melhores leitores? Indicador A7 - Como o nível de escolaridade afeta a participação no mercado de trabalho? 13 Disponível em: _1_1_1_37455,00.html Acesso em 11/01/

6 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá Indicador A8 - Quais são os prêmios ganhos com a educação? Indicador A9 - Quais são os incentivos para investir em educação? Indicador A10 - Quanto custa para se contratar graduados? Indicador A11- Quais são os resultados sociais da educação? No Capítulo B - Recursos financeiros e humanos investidos em Educação - encontramos 07 (sete) indicadores: Indicador B1- Quanto é gasto por aluno? Indicador B2- Qual proporção da riqueza nacional (PIB) é gasta em educação? Indicador B3- Quanto de investimento público e privado é posto na educação? Indicador B4- Qual é o total de gasto público na educação? Indicador B5-Quanto é que estudantes do ensino superior pagam e quais subsídios públicos eles recebem? Indicador B6- Em que recursos e serviços o financiamento da educação é gasto? Indicador B7- Quais os fatores influenciam o nível de despesas? O Capítulo C - Acesso à educação, participação e progressão - conta com 05 (cinco) indicadores. São eles: Indicador C1- Quem participa na educação? Indicador C2- Quantos alunos entrarão no ensino superior? Indicador C3- Quem estuda no estrangeiro e onde? Indicador C4- A transição da escola ao trabalho: onde estão os indivíduos de anos de idade? Indicador C5-Quantos adultos participam em educação e aprendizagem? 34

7 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes No último capítulo, o Capítulo D - O Ambiente de Aprendizagem e Organização das Escolas - localizamos 07 (sete) indicadores: D1 - Quanto tempo os alunos passam na sala de aula? D2- Qual é a razão aluno-professor e o quão grandes são as classes? D3- Quanto se paga aos professores? D4- Quanto tempo os professores passam ensinando? D5 Como as escolas são responsabilizadas? D6- Quão iguais são os resultados e oportunidades educacionais? D7- Quem são os professores? Cada indicador aqui citado apresenta um conjunto de dados que podem ser tomados como objeto de estudo. A seguir tomaremos, para efeito de análise, o indicador A1- A que nível os adultos têm estudado. O nível educacional atingido por adultos: o que revelam os dados da Edição 2011 O relatório da OECD aborda uma rica base de dados, com tabelas e gráficos; assim como análises e conclusões sobre os dados. Apresentamos, a seguir, uma tabela que figura no referido relatório e que tivemos o cuidado de traduzir pela relevância que nos proporciona para a reflexão acerca do Nível educacional atingido por adultos. 35

8 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá TABELA 01 Percentagem da populaçãoque atingiuo ensino superior, por faixa etária (2009) País anos anos Coréia 63,10 13,25 Canadá 56,10 40,68 Japão 55,67 27,41 Rússia 55,48 44,48 Irlanda 47,56 20,22 Noruega 46,83 27,18 Nova Zelândia 46,74 33,68 Luxemburgo 45,08 25,03 Reino Unido 44,86 28,66 Austrália 44,78 29,30 Dinamarca 44,75 25,85 França 43,17 18,00 Israel 42,92 45,02 Bélgica 42,48 23,36 Suécia 42,32 26,92 Estados Unidos 41,06 40,84 Holanda 40,12 27,41 Suíça 39,98 28,29 Finlândia 39,39 28,96 Espanha 38,22 16,55 Média OECD 36,99 22,35 Estônia 36,55 32,76 Média G20 36,04 22,13 Islândia 35,84 22,77 Polônia 35,45 12,63 Chile 34,94 16,64 Eslovênia 30,38 16,68 Grécia 29,40 14,97 Alemanha 25,66 25,28 Hungria 25,07 16,28 Portugal 23,34 07,43 Áustria 21,06 15,94 Eslováquia 20,59 12,14 República Checa 20,24 10,82 México 20,17 09,76 Itália 20,16 10,27 Turquia 16,64 09,93 Brasil 11,58 08,92 Fonte: OECD. Table A13a. Ver notas Anexo 3. ( Ano referência: Os países estão classificados em ordem decrescente do percentual dos anos de idade que alcançaram o ensino superior. A tabela nos indica que o Brasil ocupa o último lugar no ranking com apenas um percentual de 11,58% de jovens entre anos com curso superior concluído. Entre os mais velhos (55 a 64 anos) esse índice cai para 8,92. Se compararmos o Brasil com a Coréia, país que ocupa o 1º lugar do ranking, a discrepância é significativa: a Coréia apresenta 36

9 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes percentuais de 63,10% e 13,25% respectivamente. Conforme a OECD, em quase todos os países (e se observamos a tabela vemos que exceto em Israel), a percentagem de pessoas de 25 a 34 anos de idade que alcançaram a educação terciária (graduação) é maior do que entre a geração prestes a deixar o mercado de trabalho (55-64 anos). (OECD, 2011, Chapter A, p.30). Os países que apresentam diferenças menores entre as percentagens, quando comparamos a população que atingiu o ensino superior, por faixa etária, são a Alemanha 25,66% (25-34 anos) e 25,88% (55-64 anos); e os Estados Unidos 41,06% (25-34 anos) e 40,84% (55-64 anos). Interessante observar também que Portugal, apesar de encontrar-se entre as economias mais desenvolvidas, apresenta um percentual menor que o Brasil quando comparamos a população de anos que atingiu o ensino superior. Enquanto Portugal apresenta um percentual de 7,43% (o pior entre todos os países avaliados) o Brasil apresenta o 2º pior percentual nesse quesito: 8,92%. Os melhores percentuais apresentados são: Israel, Rússia, Estados Unidos e Canadá, respectivamente. O relatório da OECD também nos informa que a percentagem de jovens de 25 a 34 anos de idade com pelo menos o ensino secundário é de 20 pontos percentuais maior do que a população que se encontra na faixa de 55 a 64 anos. (OECD, 2011, Chapter A, p.30). Ou seja, está aumentando o acesso à educação secundária nas gerações mais jovens. Outros achados apresentados são: (1) A grande mudança na conquista educacional da população adulta ao longo da última década tem sido na distribuição das realizações, mais ou menos avançadas - o que implica que houve maior acesso à educação, com variações entre os níveis atingidos por determinados grupos populacionais. (2) Em média, entre os países da OECD, 27% dos adultos 37

10 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá têm agora somente educação primária, ou nível educacional abaixo do secundário; 44% têm educação secundária e 30% têm educação de nível superior. (3) A educação secundária se tornou a norma entre os mais jovens em quase todos os países da OECD. A mudança tem sido particularmente dramática no Chile, Grécia, Irlanda, Itália, Coréia, Portugal e Espanha, sendo que todos têm visto um aumento de 30 pontos percentuais ou mais entre os grupos etários mais jovens (25-34 anos), se comparados aos mais velhos (55-64 anos) que têm ao menos o ensino secundário. (4) Se as atuais taxas de obtenção do ensino superior entre a população de 25 a 34 anos de idade forem mantidas, a proporção dos adultos na França, Irlanda, Japão e Coréia que têm nível superior crescerá mais que a de outros países da OECD, enquanto essa proporção na Áustria, Brasil e Alemanha cairá ainda mais em relação à de outros países da OECD. (5) Conforme os dados disponíveis, mais de 255 milhões de pessoas nos países da OECD e do G20 têm agora o ensino superior. Enquanto o nível de escolarização superior na China ainda é baixo, por causa do tamanho de sua população, a China ainda mantém cerca de 12% de todos os graduados de nível superior, em comparação com 11% no Japão e 26% nos EUA. (OECD, 2011, Chapter A, p.31). Ao analisar os níveis de escolarização nos países da OECD, conforme aponta o relatório, pode-se inferir que: (1) Enquanto, em geral, tem havido mudanças importantes na formação educacional na última década, há grandes diferenças entre os países em como o nível de escolaridade é distribuído 38

11 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes entre suas populações 14. (2) Em 28 de 33 países da OECD, 60% ou mais das pessoas de anos de idade completaram pelo menos o ensino secundário. No entanto, no Brasil, México, Portugal e Turquia, mais da metade desse grupo etário não concluiu o nível secundário 15. A comparação dos níveis de escolaridade entre grupos etários mais jovens (25-34 anos) e mais velhos (55-64 anos) indica um acentuado progresso em alcançar o ensino secundário na maioria dos países 16. (OECD, 2011, Chapter A, p.32). O nível educacional atingido por adultos: estabelecendo comparações entre diferentes edições Para examinar as variações apresentadas em diferentes edições (2011, 2010, 2009 e 2008) em relação ao nível educacional dos adultos, tomaremos, para efeito de análises, dados relativos em especial à realidade brasileira. Vejamos, na tabela a seguir, alguns dados da OECD 2010 que ilustram parte dessa realidade. 14 Para maiores detalhes veja a Tabela A1. 1a, Chapter A, em eag Ver: Tabela A1. 2a, Chapter A, em 16 Ver: Quadro A1. 2, Chapter A, em 39

12 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá TABELA 02 Percentual da população com educação secundária e superior - Dados para o Brasil (2008) Nível secundário Média Brasil Média OECD Classificação Brasil* anos 38,8 71,0 32º lugar anos 49,8 80,0 32º lugar anos 23,2 58,0 32º lugar Nível superior Média Brasil Média OECD Classificação Brasil** anos 10,8 28,4 36º lugar anos 11,0 35,4 36º lugar anos 9,1 20,1 35º lugar Fonte: OECD, Interative Tools - Country Values. * Colocação no ranking de 35 países avaliados. ** Colocação no ranking de 36 países avaliados. Se compararmos as informações da Tabela 2, que apresenta dados da edição 2010; com as informações da Tabela 1, que traz dados da edição 2011; podemos constatar que a situação brasileira é a seguinte: Em % da população de anos possuía curso superior. Esse percentual sobe para 11,58% em Já no grupo etário de anos, o percentual cai de 9,1 (2010) para 8,92 (2011). (2) Em relação à percentagem da população que atingiu o ensino superior em 2010, ocupávamos o último lugar entre a população de anos, e o penúltimo em se tratando da população com anos. Em 2011 esse quadro se mantém: ocupamos o último lugar do ranking entre a população de anos, e o penúltimo lugar entre a população com anos o último lugar nesse quesito é ocupado por Portugal. (3) Ainda em relação à percentagem da população que atingiu o ensino superior, se comparamos as médias brasileiras com médias dos países da OECD, constatamos que o Brasil encontra-se bem aquém daqueles países. Vejamos: no ano de 2010 a média OECD era de 35,4% para a população de 25-40

13 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes 34 anos; esse percentual sobe para 36,99% em Na faixa etária de anos, o percentual que era 20,1 em 2010, sobe para 22,35% em Ademais, enquanto as médias daqueles países sobem em 2011, as médias brasileiras caem. (4) Comparando a população com ensino secundário concluído, podemos aprofundar o nosso exame. O relatório OECD 2011 aponta que em 28 de 33 países da Organização - 60% ou mais das pessoas de anos de idade completaram pelo menos o ensino secundário. No entanto, no Brasil, México, Portugal e Turquia, mais da metade desse grupo etário não concluiu o nível secundário-. (OECD, 2011, Chapter A, p.32). A Tabela 3, a seguir, apresenta dados da edição 2010 sobre o acesso ao ensino secundário e reitera esse quadro. TABELA 03 Percentual da população com pelo menos educação secundária 1 (2008) Países (1) (2) Grupo etário (3) (4) (5) Austrália Áustria Bélgica Canadá Chile República Checa Dinamarca Finlândia França Alemanha Grécia Hungria Islândia Irlanda Itália Coréia

14 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá Luxemburgo México Holanda Nova Zelândia Noruega Polônia Portugal Eslováquia Espanha Suécia Suíça Turquia Reino Unido Estados Unidos Média OECD Média EU Brasil Estônia Israel Rússia Eslovênia Excluindo ISCED 3C programas curtos Fonte: OECD, Tabela A1. 2a.Ver Notas Anexo 3( Verifica-se que a situação presente no relatório 2010, é similar à inferência apresentada em As médias dos países da OECD, tanto em 2010, quanto em 2011 registram percentuais de conclusão de ensino secundário em torno de 60% ou mais. Contudo, os dados de 2011 apontam que no Brasil, México, Portugal e Turquia, mais da metade da população entre anos não concluiu o nível secundário, e essa é uma realidade presente em observando a tabela constatamos isso. Vejamos: (1) No Brasil os percentuais de conclusão do ensino secundário, por faixa etária, são os seguintes: anos: 39%; anos: 50%; anos: 40%; anos: 33%; e anos: 23%. (2) México, Portugal e Turquia apresentam dados ainda piores 42

15 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes que os brasileiros. (3) No México os percentuais são os seguintes: anos: 34%; anos: 40%; anos: 36%; anos: 30%; e anos: 19%. (4) Portugal também apresenta baixos percentuais de conclusão do ensino secundário: anos: 28%; anos: 47%; anos: 23%; anos: 20%; e anos: 13%. (5) Os percentuais na Turquia são os seguintes: anos: 30%; anos: 40%; anos: 27%; anos: 24%; e anos: 19%. No relatório de 2011 o Brasil apresenta, em geral, alguma melhoria nos percentuais quando comparamos com os dados do relatório de No entanto, a melhoria é pequena e ainda há um longo caminho a percorrer se confrotamos nossos percentuais com aqueles da OECD e de países desenvolvidos como os Estados Unidos, por exemplo. Confrontando dados de 2010 acerca do maior nível de educação atingido pela população de 25 a 64 anos encontramos os seguintes valores: Brasil: Educação Primária - 46%, Educação Secundária - 15%, Ensino Superior - 11%; Estados Unidos: Educação Primária - 4%, Educação Secundária - 7%, Ensino Superior - 41%. Quando colocamos esses dados na forma de um gráfico, podemos ter uma visualização clara da discrepância entre os dois países. 43

16 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá GRÁFICO 1 Distribuição da população anos por nível de educação atingido (2008) Percentagem Fonte: OECD, Se de 2010 a 2011 registramos médias ainda baixas de acesso ao ensino superior e ao ensino médio em comparação com os Estados Unidos e a grande maioria dos países avaliados, vejamos o que indicavam as edições da OECD de 2008 e Nesse sentido, as análises empreendidas por Teixeira e Arrudão (2009) e Ramires e Santana (2010), nos trazem uma considerável contribuição. Teixeira e Arrudão (2009, p.1), em trabalho que trata da edição Education at a Glance 2009, mencionam que a primeira tabela (p.29) da publicação da OECD indica que: no Brasil, o percentual de pessoas entre 55 e 64 anos que completaram o ensino médio é de 22%, contra 47% na faixa de 25 a 34 anos. Esses números nos colocam entre os quatro países com pior desempenho entre os listados, à frente de Portugal, México e Turquia; entre os quatro, em termos de evolução, a brasileira é segunda melhor, 44

17 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes atrás de Portugal. O desempenho da Coréia do Sul nesta tabela é espetacular: de uma percentagem de 39% da população na faixa entre 55 e 64 anos com curso médio completo, pulou para 97% na faixa entre 25 e 34 anos. Países mais ricos e mais desenvolvidos têm diferenças praticamente nulas entre o nível educacional nas duas faixas etárias Suíça, Estados Unidos e Alemanha estão nesse caso, que reflete o fato de terem realizado a universalização da educação básica há décadas. Ainda segundo esses autores os números apresentados para o ensino médio no Brasil ajudam a explicar os números de escolarização superior. Acrescentam: Entre os 35 países, ocupamos o último lugar na porcentagem de concluintes do ensino de terceiro grau. O que é ainda mais preocupante, a percentagem dos que têm ensino superior completo na faixa entre 25 e 34 anos praticamente não difere do percentual na faixa dos 55 a 64 anos: 10%, contra 8%. Também aqui chama a atenção a performance da Coréia do Sul: 56% com nível superior na faixa mais jovem, contra 11% entre os mais velhos. (TEIXEIRA e ARRUDÃO, 2009, p.1-2). Quando confrontamos esses dados de 2009 com aqueles de 2010 (apresentados anteriormente) percebemos que houve uma pequena melhoria nos percentuais de um ano para o outro. Isso porque a média brasileira aumentou. Vejamos: TABELA 04 Percentual da população com educação secundária e superior - Brasil (2009, 2010) Nível secundário Média Brasil (2009) Média Brasil (2010) anos anos 47% 22% 49,8% 23,2% Nível superior Média Brasil (2009) Média Brasil (2010) anos 10% 11% anos 8% 9,1% 45

18 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá Fonte: Base de dados da OECD, Educationat a Glance 2009 e Interative Tools - Country Values. Ainda segundo Teixeira e Arrudão (2009) o relatório de 2009 noticia que a proporção de pessoas que prosseguem sua educação além da escolaridade obrigatória mudou de uma pequena minoria para a vasta maioria. Isso se mostra evidente nos dados que apontam um crescimento médio anual de 4,5% do número de pessoas com diplomas do ensino superior a partir de 1998 na Espanha, na Irlanda, na Polônia, em Portugal e na Turquia o aumento superou 7% ao ano. O relatório de 2009 sinaliza que, em 2007, na média dos países da OECD, 1/3 dos jovens de 25 a 34 anos tinha qualificação superior sendo que no Canadá, na Coréia do Sul, no Japão e na Rússia a proporção era acima de 50%. O Brasil, que está nessa estatística, não faz boa figura: aqui, a proporção dos diplomados em cursos superiores era de 10% dos jovens nessa faixa etária em (TEIXEIRA e ARRUDÃO, 2009, p.1-2). Quando comparamos os dados da edição de 2009 com os anos subsequentes (2010 e 2011) não observamos grandes mudanças nos percentuais brasileiros. Se de 2010 a 2011 registramos percentuais ainda baixos de acesso ao ensino superior e ensino médio em comparação com outros países, o mesmo se procede em E quanto aos dados de 2008? Ramires e Santana (2010) realizaram um estudo acerca dos dados de 2008 e de Referindo-se ao relatório da OECD 2008 informam que os indicadores que retratam a educação básica apresentam que a média de permanência dos alunos neste nível para o Brasil é inferior aos países da OCDE, 10 e 12 anos, respectivamente. Conforme as autoras, apesar do Brasil apresentar um aumento no número de concluintes do Ensino Médio - EM, ainda continua abaixo da média já que somente 38% da população entre 25 e 34 anos concluíram o EM, o que significa 46

19 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes quase metade do valor dos países da OCDE, que é de 78%. Portanto, em 2008, mais uma vez, se repetem os achados de que os percentuais brasileiros estão aquém dos valores apresentados pelos países da OECD quando avaliamos o nível de escolaridade atingido pela população. Ainda no que concerne a essa matéria, informam Ramires e Santana (2010, p.7): Com relação aos concluintes do Ensino Superior ES, na faixa etária de 25 a 34 anos, o Brasil apresenta índices inferiores aos países da OCDE, 10% e 28%, respectivamente (OCDE, 2009). Aqui, apenas 9% da população de 35 a 44 anos, e 4% de 55 a 64 anos concluíram o ensino terciário (OCDE, 2008). Acerca da edição de 2009 as autoras afirmam também que a matrícula da educação secundária apresentou queda gradual nos últimos anos, pois cerca de 25% da população, entre 15 e 19 anos, está fora da escola. Infelizmente, seguimos a tendência dos demais países. (RAMIRES e SANTANA, 2010, p.6). Avaliando os resultados das duas edições Ramires e Santana (2010, p.13) inferem que a questão do acesso à educação está praticamente resolvida no Brasil, com a inclusão de 97% da população de 7 a 14 anos na escola. Destacam que somos um dos países que mais gasta com a Educação Superior e um dos que apresentaram maior aumento de gastos em todos os níveis educacionais. Mas advertem que ainda são expressivas as dificuldades dos alunos para concluir, no período adequado, as duas últimas etapas da Educação Básica, o que remete aos problemas de evasão e repetência. Nesse sentido mostram-se pertinentes as considerações de Luscher (2009). A autora nos informa que tanto no Brasil quanto em Minas Gerais, o acesso dos jovens ao ensino médio ainda não foi universalizado mesmo que esse objetivo esteja no horizonte das políticas públicas para a 47

20 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá educação. Luscher (2009) ressalta a necessidade de ampliar os estudos sobre o complexo fenômeno da evasão, a fim, inclusive, de subsidiar políticas públicas para prevenção desse processo e explica: a evasão é um processo complexo, dinâmico e cumulativo de desengajamento do estudante na vida da escola. (LUSCHER, 2009, p.10-11). 48 Ainda conforme Ramires e Santana (2010, p.13): Dados do Pnad 17 (2009) afirmam os apontamentos do documento Panorama da Educação no que concerne ao país, uma vez que revelam que a escolaridade da população brasileira de 15 anos ou mais de idade evoluiu, de 1992 a 2009, em cerca de 0,14 atingindo a média de cerca de 7,5 anos de estudo. Entretanto foram 17 anos para ampliar em 2,3 anos a média de anos de estudo da população. Ao considerar essa taxa anual de crescimento, faltam, ainda, aproximadamente, cinco anos, em média, para atingirmos a escolaridade inicialmente prevista na Constituição Federal (ensino fundamental de 8 anos). (RAMIRES e SANTANA, 2010, p.13). Para as autoras, embora possamos observar avanços e conquistas na ampliação do acesso e na implantação de programas de reforma e melhoria da qualidade educacional, é preciso enfrentar uma série de carências, o que requer: esforços inegáveis para encontrar respostas criativas e integradas à concretização do direito à educação para todos. Em comparação aos países da OCDE, o Brasil possui indicadores abaixo da média, como vimos. A baixa escolaridade da população brasileira, o analfabetismo e a desigualdade são graves problemas que necessitam de discussões políticas e econômicas coerentes em busca de iniciativas que revertam o quadro. (RAMIRES e SANTANA, 2010, p.14). 17 PNAD Trata-se da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, que vem sendo realizada desde 1967 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE com a finalidade de produzir informações básicas para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País. Para maiores detalhes visite o portal do IBGE na internet:

21 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes Se conferirmos o conjunto de análises aqui realizadas sobre as distintas edições, de maneira sumária podemos afirmar que: (1) A cada nova edição, no geral, registram-se pequenas melhoras no nível educacional atingido pela população brasileira, conforme acusam os percentuais. (2) O nível educacional atingido pela população brasileira, em todas as edições (2008, 2009, 2010, 2011) apresenta percentuais bem inferiores àqueles apresentados pelos países da OECD, tanto para o ensino secundário quanto para o ensino superior. (3) O Brasil apresenta, em todas as edições, em faixas etárias mais jovens e, sobretudo, nas mais velhas, níveis ainda baixos de escolaridade, tanto superior quanto secundária. A título de conclusão No conjunto dos dados verificamos que o nível educacional atingido pela população brasileira de 25 a 64 anos, em todas as edições examinadas (2008, 2009, 2010, 2011), não concentra altos percentuais na educação superior e no ensino secundário como registram, em geral, as economias mais desenvolvidas. Aqui, a maior parte da população atingiu apenas a educação primária e mais da metade da população de 25 a 64 anos, conforme a edição 2011, não concluiu o secundário. Confrontando dados das distintas edições podemos asseverar que houve, no Brasil, uma pequena melhoria nos índices de escolaridade superior e secundária entre 2008 e Contudo, a melhoria nos índices é lenta (é pequena a taxa anual de crescimento), sugerindo que levará um tempo considerável para ampliar a média de anos de estudo da população brasileira ao nível dos países da OECD. 49

22 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá É certo, conforme os dados, que os percentuais de escolaridade tanto superior quanto secundária são maiores entre os mais jovens que entre a população mais velha o que nos leva a destacar que houve melhoria no acesso à educação escolar. Mas é também notório que o Brasil conta com baixo percentual no quesito escolaridade superior. Nesse quesito também a China apresenta baixo percentual, o que se explica, em parte, pelo tamanho da população. Aqui também precisamos considerar as dimensões continentais do nosso país (incluindo o tamanho da população) e os enormes desafios que se colocam para efetivar o direito à educação para todos. Um desafio imediato que se coloca para as políticas públicas de educação no Brasil consiste em investir nos percentuais de acesso e permanência da população ao Ensino Médio mais de 50% da população brasileira de 25 e 64 anos de idade, conforme a edição 2011, ainda não possui nível secundário de escolaridade enquanto em 28 países da OECD, em média, 60% da população possui educação secundária. Nesse sentido reiteramos a necessidade de examinar com maior rigor teórico prático o problema da evasão escolar. Se quisermos ampliar o acesso à escola para todos os níveis e modalidades da educação brasileira e, por conseguinte, garantir o direito à educação, não podemos nos furtar à reflexão acerca da permanência e da evasão escolar. Trata-se de uma reflexão de fundamental importância se nos propomos a alcançar um melhor panorama para a educação no Brasil. 50

23 ARGUMENTOS Revista do Departamento de Ciências Sociais da Unimontes Referências BRASIL, IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Disponível em: pnad_sintese_2009.pdfacesso em 20/01/12.. INEP. OCDE. Disponível em: Acesso em 19/01/15. LUSCHER, Ana. Educação técnica de nível médio no Brasil e em Minas Gerais: contextos de pesquisa. Anais do I Colóquio Internacional sobre Educação Profissional e Evasão Escolar. Belo Horizonte: UFMG, 28 a 29 de agosto de Mimeo. OECD. Organisation for Economic Co-operation and Development. Disponível em Acesso: 10/01/ Education at a Glance 2010: OECD Indicators. Disponível em: Acesso em:11/01/ Education at a Glance 2011: OECD Indicators. Disponível em: 00.html Acesso em: 11/01/2015. OLIVEIRA, Romualdo Portela e ARAÚJO, Gilda Cardoso. Qualidade do ensino: uma nova dimensão da luta pelo direito à educação. Disponível em: 22/01/2015. RAMIRES, Vanessa Ramos e SANTANA, Cristina Fátima Pires Ávila. Panorama da educação brasileira: aspectos para a efetivação do direito à educação para todos. Itinerarius Reflections Revista eletrônica do Curso de Pedagogia do Campus de Jataí, UFG, v.2, n.9,

24 Nível educacional atingido por adultos no brasil: um panorama da educação brasileira a partir de indicadores da organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico (OECD) Mônica Maria Teixeira Amorim, Maria Railma Alves, Maria Helena de Souza Ide, Pedro Henrique Amorim Sá TEIXEIRA, Mônica e ARRUDÃO, Bias. Indicadores da educação da OCDE. Publicação mostra acesso diminuto a ensino superior no país, com melhoria muito lenta; investimento em relação ao PIB melhora. Disponível em: Acesso: 10/01/15. 52

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