REFORMA DA PREVIDÊNCIA E SEUS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS

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1 REFORMA DA PREVIDÊNCIA E SEUS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS Brasília, agosto de 2017

2 Estrutura da seguridade social no Brasil Constituição Federal 1988: A seguridade social inclui um conjunto integrado de ações de iniciativa do governo e da sociedade, para garantir os direitos relacionados com a saúde, a previdência social e a assistência social. SEGURIDADE SOCIAL SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVO NÃO CONTRIBUTIVO CONTRIBUTIVO Sistema Único de Saúde - SUS Ministério da Saúde Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome FINANCIADO POR CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÃO SOBRE FOLHA DE SALÁRIOS, SOBRE A RENDA BRUTA (COFINS) E SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL)

3 Estrutura da Previdência Social no Brasil RGPS REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PREVIDÊNCIA PRIVADA TRABALHADORES DO SETOR PRIVADO E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CELETISTAS Obrigatório, nacional, público, subsídios sociais, benefício definido. Teto (R$ 5.531,31) Admite Fundo de Previdência Complementar FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS Obrigatório, público, níveis federal, estadual e municipal, beneficio definido. Admite Fundo de Previdência Complementar MILITARES FEDERAIS Obrigatório, público, nível federal, benefício definido = última remuneração PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Optativa, administrada por fundos de pensão abertos ou fechados Fiscalizado pelo MPS (fundos fechados) e pelo MF (fundos abertos) Administrado pelo INSS Administrado pelos respectivos governos Administrado pelo governo Federal Administrado por entidades privadas REPARTIÇÃO SIMPLES REPARTIÇÃO SIMPLES / CAPITALIZAÇÃO EM ALGUNS ESTADOS E MUNICÍPIOS CAPITALIZAÇÃO

4 Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios e Resultado Previdenciário Acumulado de Janeiro a Dezembro (2003 a 2016) Em R$ Bilhões de dezembro/2016 (INPC) 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 233,9 176,4 258,6 192,9 284,1 211,0 312,3 232,9 335,5 339,2 254,1 277,4 364,0 294,4 392,4 325,9 406,4 354,8 433,6 377,3 459,8 395,3 478,5 483,9 409,6 388,7 515,9 364,0 100,0 0,0-100,0-57,5-65,7-73,1-79,4-81,4-61,8-69,6-66,5-51,6-56,2-64,6-68,9-95,1-151,9-200, Arrecadação Líquida Benefícios Previdenciários Resultado Previdenciário Fonte: Fluxo de Caixa INSS; Informar/DATAPREV. Elaboração: SPPS/MPS.

5 Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios e Resultado Previdenciário em relação ao PIB (Em %) 2003 a ,0 8,1 8,0 6,0 4,0 5,4 5,4 5,5 4,6 4,8 5,0 4,6 4,7 4,6 4,7 4,5 4,2 6,2 6,4 5,7 5,9 4,7 4,8 4,7 4,8 6,7 6,9 6,8 6,4 5,0 5,1 5,2 5,3 7,3 6,7 6,6 6,4 6,6 6,7 6,8 5,5 5,5 5,6 5,7 5,8 5,8 5,8 5,7 2,0 0,0-0,1 0,0-0,3-0,7-0,9-1,3-1,0-1,1-1,5-1,6-1,7-1,7-1,6-1,2-1,3-1,1-0,8-0,8-0,9-1,0-1,4-2,0-2,4-4, Arrecadação Líquida Previdenciária / PIB Resultado Previdenciário / PIB Despesa com Benefícios Previdenciários / PIB Nota: PIB 2016 estimado de acordo com a Grade de Parâmetros da SPE/MF de 11/2016. Fonte: Fluxo de Caixa INSS; Informar/DATAPREV. Elaboração: SPPS/MPS.

6 Fonte: Fluxo de Caixa INSS; Informar/DATAPREV. Elaboração: SPPS/MPS. RESULTADO DO RGPS Em R$ milhões nominais dez/15 nov/16 dez/16 Var. % Var. % Acumulado no ano Item Var. % ( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A ) Arrecadação Líquida Total , , ,5 63,9 (3,9) , ,3 2,2 1.1 Arrecadação Líquida Urbana , , ,9 66,5 7, , ,3 4,7 1.2 Arrecadação Líquida Rural 735,3 619,5 776,9 25,4 5, , ,3 11,8 1.3 Comprev 4, (100,0) 41,9 1,3 (96,8) 1.4 Compensação Desoneração da Folha de Pagamento 6.191,3 967, ,8 15,0 (82,0) , ,3 (30,8) 2. Renúncias Previdenciárias 5.144, , ,7 55,6 4, , ,6 6,3 2.1 Simples Nacional 2.970, , ,2 58,4 3, , ,9 3,0 2.2 Entidades Filantrópicas 1.580,9 890, ,8 82,8 3, , ,4 3,0 2.3 Microempreendedor Individual - MEI 123,3 124,9 127,0 1,6 3, , ,9 3,0 2.4 Exportação da Produção Rural - EC nº ,1 472,3 536,4 13,6 21, , ,8 21,6 2.5 Outros 29,3 37,4 29,3 (21,6) (0,1) 277,0 554,7 100,2 3. Despesa com Benefícios , , ,4 12,9 17, , ,3 16,5 3.1 Benefícios Previdenciários , , ,1 22,5 16, , ,1 16, Urbano , , ,9 31,2 16, , ,5 17, Rural 9.061, , ,1 (3,9) 12, , ,7 13,5 3.2 Passivo Judicial 137, ,7 804,8 (81,9) 487, , ,8 20, Urbano 109, ,0 648,3 (80,6) 491, , ,2 21, Rural 27, ,7 156,5 (85,8) 470, , ,6 16,0 3.3 Comprev 220,2 166,7 298,6 79,2 35, , ,3 33,4 4. Resultado Previdenciário e Renúncias ( ) 8.186,4 (15.510,6) (1.493,3) (90,4) (118,2) (44.986,6) ( ,3) 136,3 5. Resultado Previdenciário (1-3) 3.041,8 (18.966,4) (6.872,0) (63,8) (325,9) (85.818,1) ( ,9) 74,5

7 RESULTADO DO RGPS Em R$ milhões nominais jun/16 mai/17 jun/17 Var. % Var. % Acumulado no ano Item Var. % ( A ) ( B ) ( C ) ( C / B ) ( C / A ) Arrecadação Líquida Total , , ,1 0,8 4, , ,2 2,3 1.1 Arrecadação Líquida Urbana , , ,3 (0,2) 4, , ,6 (1,7) 1.2 Arrecadação Líquida Rural 687,1 773,6 871,1 12,6 26, , ,2 7,6 1.3 Comprev ,3 - (100,0) 1.4 Compensação Desoneração da Folha de Pagamento 1.242, , ,6 17,0 (0,3) , ,3 55,9 2. Renúncias Previdenciárias 3.500, , ,7 0,1 0, , ,2 1,3 2.1 Simples Nacional 1.831, , ,7 0,6 3, , ,9 3,9 2.2 Entidades Filantrópicas 902,8 935,0 937,7 0,3 3, , ,4 3,9 2.3 Microempreendedor Individual - MEI 139,0 149,0 144,4 (3,1) 3,9 823,9 855,7 3,9 2.4 Exportação da Produção Rural - EC nº ,2 532,0 527,9 (0,8) (8,4) 3.060, ,8 (8,4) 2.5 Outros 51,4 22,0 22,0 0,0 (57,3) 259,8 127,6 (50,9) 3. Despesa com Benefícios , , ,9 (10,4) 8, , ,3 11,4 3.1 Benefícios Previdenciários , , ,0 (1,2) 8, , ,4 9, Urbano , , ,0 (1,5) 8, , ,9 10, Rural 8.418, , ,0 (0,1) 7, , ,5 7,7 3.2 Passivo Judicial 607, ,9 803,4 (84,5) 32, , ,3 132, Urbano 474, ,0 629,5 (84,6) 32, , ,6 134, Rural 133, ,9 173,9 (84,4) 30,6 772, ,8 126,0 3.3 Comprev 166,5 196,2 160,6 (18,2) (3,6) 1.009, ,6 3,2 4. Resultado Previdenciário e Renúncias ( ) (7.209,2) (14.496,6) (9.306,2) (35,8) 29,1 (40.374,1) (62.541,9) 54,9 5. Resultado Previdenciário (1-3) (10.709,7) (18.025,0) (12.839,8) (28,8) 19,9 (60.441,9) (82.867,1) 37,1 Fonte: Fluxo de Caixa INSS; Informar/DATAPREV. Elaboração: SRGPS/SPREV/MF. Nota: O dado de Renúncia Previdenciária é uma estimativa da Receita Federal do Brasil, sujeito a alteração.

8 RESULTADO DO RGPS Acumulado nos últimos 12 meses - Em R$ milhões nominais Item Acumulado (julho/16 a junho/17) 1. Arrecadação Líquida Total ,6 1.1 Urbana ,0 1.2 Rural 8.213,6 1.3 Comprev - 2. Despesa com Benefícios ,8 2.1 Benefícios Previdenciários , Urbano , Rural ,7 2.2 Passivo Judicial , Urbano , Rural 3.624,2 2.3 Comprev 2.372,1 3. Resultado Previdenciário (1-2) ( ,2) 3.1 Urbano ( ) (64.216,9) 3.2 Rural ( ) ( ,3) Fonte: Fluxo de Caixa INSS; Informar/DATAPREV. Elaboração: SRGPS/SPREV/MF.

9 ENVELHECIMENTO, MERCADO DE TRABALHO E A PREVIDÊNCIA SOCIAL

10 O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional muito rápido e intenso; A Europa demorou 50 anos (1950 a 2000) para passa de um patamar de 11% para 20% da população com 60 anos ou mais; A América Latina e o Caribe terão trajetória semelhante em 25 anos (2015 a 2040 de 11% para 21%); O Brasil está neste processo e demoraria cerca de 20 anos (2015 a % para 21%) tanto pelas projeções da ONU como pela projeção do IBGE (2013 a 2033).

11 Estudos e pesquisas apontam que estamos vivendo, simultaneamente, três tipos de transição: Transição Demográfica: taxas mais baixas de mortalidade, com esperança de vida mais longa, menos jovens e taxas de natalidade mais baixas. Transição Epidemiológica: caracterizada por alto índice de doenças crônicodegenerativas com declínio das doenças infecciosas; Transição Socioeconômica: com mudanças nas relações de mercado de trabalho, novos arranjos familiares, introdução de novos valores societários e a transição da sociedade pós-industrial para a tecnológica.

12 As transições epidemiológica, socioeconômica e demográfica apresentam três fenômenos que impactam diretamente a Previdência Social, por favorecerem o envelhecimento da população e por alterarem a dinâmica do mercado de trabalho: DIMINUIÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA ESTRUTURA DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

13 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA A taxa de fecundidade total, segundo a projeção do IBGE realizada em 2013, aponta para uma diminuição de 2,39 filhos por mulher, em 2000, para 1,5 filhos por mulher, até ,00 Taxa de Fecundidade Total, Brasil 2000 a ,50 2,00 1, = 2,39 1, = 1,74 0, a 2060 = 1,50 0,00 Fonte: IBGE Projeção da População Elaboração: SPPS/MPS.

14 DIMINUIÇÃO DA TAXA DE FECUNDIDADE Têm contribuído para a diminuição da taxa de fecundidade: O processo de industrialização do país, que demandou maior força de trabalho e incorporou as mulheres no mercado de trabalho, fazendo com que as mesmas tivessem que optar entre o trabalho e a criação de filhos; A falta de políticas de emprego que amenizassem as consequências da entrada da mulher no mercado de trabalho para o planejamento familiar; O êxodo rural, que colocou as famílias nos centros urbanos e situações de moradia e trabalho menos favoráveis às famílias numerosas; O aumento do acesso a métodos e medicamentos contraceptivos e também a procedimentos médico-cirúrgicos com a mesma finalidade; O avanço na escolaridade da mulher, que possibilitou a ela maior controle sobre as escolhas de vida e sobre o planejamento familiar.

15 Expectativa de Vida ao Nascer Brasil 1940 a 2015 Entre 1940 e 2015, a expectativa de vida ao nascer aumentou cerca de 30 anos: de 45,5 anos, em 1940, para 75,5 anos em Projeções do IBGE estimam que a expectativa de vida ao nascer chegaria a 80 anos em 2042 e, em 2060, alcançaria 81,2 anos. Fonte: IBGE Elaboração:IPEA

16 A expectativa de sobrevida cresce em todos os segmentos etários, inclusive entre os mais idosos, o que implica maior duração no pagamento de benefícios. Expectativa de sobrevida por faixa de idade (em anos)* ,2 22,1 18,4 15,0 25,2 21,2 17, ,0 9, anos 65 anos 70 anos Fonte: IBGE/ Projeção da População de (*) Entre 1981(1992) e 1990(1997), as esperanças de vida ao nascer foram extraídas das tábuas de mortalidade interpoladas a partir das tábuas construídas para os anos de 1980(1991) e 1991(1998). 16

17 AUMENTO DA EXPECTATIVA DE VIDA O aumento da expectativa de vida pode ser explicado, principalmente, pelos seguintes fatores: Avanços na tecnologia no campo da medicina: com a criação e o aperfeiçoamento de equipamentos de identificação de diagnósticos, de medicamentos, de procedimentos cirúrgicos etc., é possível que as pessoas vivam mais e com maior qualidade de vida, aumentando o tempo de duração dos benefícios de aposentadoria e pensão; Difusão do acesso aos sistemas de saúde: além dos avanços no campo da medicina, o sistema de saúde brasileiro foi ampliado enormemente criação do SUS o que permite que pessoas que antes não tinham acesso aos sistemas de saúde, agora possam ser tratadas; Melhorias nas condições gerais de vida: acesso a saneamento básico, vida laboral (trabalhos menos extenuantes), local de moradia (local com menos recursos para local com mais recursos).

18 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA A análise das curvas de relação de dependência de crianças, idosos e total ilustram o fato de que, com o envelhecimento da população, as crianças deixam de representar um peso para a população economicamente ativa enquanto a população idosa pressiona mais os que continuam trabalhando. 70,0 Relação de Dependência de Crianças, Idosos e Total de 2000 a ,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 Relação de Dependência de Crianças Relação de Dependência de Idosos Relação de Dependência Total Fonte: IBGE. Elaboração: SPPS/MPS.

19 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA Evolução da Razão de Dependência Total O bônus demográfico tem seu fim projetado para Assim, a população em idade ativa sustentará uma proporção cada vez maior de inativos Fim do Bônus Demográfico Razão de Dependência Total = (Pop Pop 65 ou +)/ (Pop 15-64) *100. Fonte: Projeção da População do IBGE de 2008 para 1980 a 1999 e de 2013 para 2000 a

20 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA Devido à queda da taxa de fecundidade, a evolução da população total para o Brasil, segundo as projeções do IBGE, indica que, por volta de 2040, a população brasileira entrará em declínio, em números absolutos, já com uma população bastante envelhecida Evolução da População Total Brasil a Fonte: IBGE. Elaboração: SPPS/MPS.

21 em % do total SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA Participação na População Total (%) A população de idosos deve saltar do atual patamar de 20 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (22 milhões pela projeção do IBGE para 2013) para cerca de 73,5 milhões em Em termos de proporção da população, no mesmo período, a participação dos idosos na população total vai saltar do patamar de 10% para cerca de 33,7% em 2060, conforme a projeção demográfica do IBGE divulgada em Ou seja, hoje, um cada dez pessoas é idosa. Em 2060, uma em cada três será idosa. Fonte: IBGE. Elaboração: SPPS/MPS.

22 Pirâmides Etárias 1980 a 2010 Homens 1980 Mulheres > Homens 1990 Mulheres > Milhares Milhares Homens 2000 Mulheres > Homens 2010 Mulheres > Milhares Milhares Fonte: IBGE. Elaboração: SPPS/MPS.

23 Pirâmides Etárias 2020 a 2060 Homens 2020 Mulheres > Homens 2030 Homens Mulheres > 80 Mulheres Milhares Milhares Milha Homens 2040 Mulheres Homens > 80 Mulheres Homens > Milhares Milhares Milhares Homens 2050 Mulheres > Mulheres Milha Fonte: IBGE. Elaboração: SPPS/MPS.

24 Idades médias na concessão de aposentadorias por tempo de contribuição 1995 a ,0 56,0 54,0 52,4 52,6 52,9 53,9 53,2 54,5 54,5 54,4 54,3 54,4 54,4 54,1 53,5 53,5 53,4 53,3 53,3 53,5 53,2 54,6 54,8 55,0 53,7 53,9 54,0 55,3 54,3 55,7 55,8 55,5 54,9 54,7 54,5 53,0 53,2 52,0 51,0 51,8 52,0 52,3 51,5 51,6 51,6 51,4 51,4 51,4 51,4 51,5 51,7 51,9 52,0 52,2 52,3 50,0 48,0 50,6 49,0 49,7 49,5 48,3 49,2 48,9 47,8 50,2 49,8 48,5 50,2 50,5 50,9 46, Homens Mulheres Ambos os Sexos FONTE: DATAPREV, SINTESE. 24

25 Idade Média da Concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição e Expectativa de Sobrevida Idade Média da Concessão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição Em 2016 Expectativa de Sobrevida (IBGE 2014) Homens 56 23,0 Mulheres 53 29,5 Fonte: DATAPREV/SINTESEWEB, IBGE 25

26 participação de 80 anos ou mais (Em%) SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA A participação das pessoas de 80 anos ou mais também aumentou entre aposentados e pensionistas. O total de aposentados e pensionistas com 80 anos ou mais passou de 1,1milhão, em 1992, para 3,7 milhões em 2015, o que representa 13,0% do total de aposentados e pensionistas. 14,0 13,0 13,0 12,0 10,8 10,0 9,4 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Aposentados e pensionistas Aposentados Fonte:PNAD/IBGE de 1992 e 2015, sem Norte rural, exceto Tocantins.

27 69 Idade Media de aposentados e pensionistas Brasil 1992 e 2015 (em anos) 68 67, , , , Aposentados Aposentados e pensionistas Fonte:PNAD/IBGE de 1992 e 2015, sem Norte rural, exceto Tocantins.

28 16,0 14,0 Participação dos aposentados e pensionistas na população total Em % - Brasil 1992 e ,2 12,0 11,7 10,0 8,0 8,2 6,0 6,0 4,0 2,0 0,0 Aposentados e pensionistas Aposentados Fonte:PNAD/IBGE de 1992 e 2015, sem Norte rural, exceto Tocantins.

29 A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

30 Japão Espanha França Itália Suíça Austrália Coreia Islândia Suécia Finlândia Áustria Canadá Noruega Israel Alemanha Grécia Belgica Luxemburgo Nova Zelandia Holanda Portugal Irlanda Eslovênia OECD Chile Reino Unido Dinamarca Estados Unidos República Tcheca Polônia Argentina México Estônia Eslováquia Hungria Turquia Arábia Saudita Brasil China Russia Indonesia Índia África do Sul 54,9 61,7 80,0 78,8 78,2 79,5 80,1 80,1 77,9 80,2 79,7 77,3 78,5 79,3 79,3 79,8 78,2 78,3 77,9 77,9 79,1 78,9 76,8 78,4 76,2 77,2 77,0 78,5 77,2 76,4 74,5 72,2 72,5 74,9 68,9 71,5 70,4 71,7 73,8 70,2 74,0 68,7 64,6 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA 90 Expectativa de vida ao nascer em alguns países para o homem em Fonte: United Nations, World Population Prospects Revision. Pensions at a Glance OECD

31 Japão Espanha França Itália Suíça Austrália Coreia Islândia Suécia Finlândia Áustria Canadá Noruega Israel Alemanha Grécia Belgica Luxemburgo Nova Zelandia Holanda Portugal Irlanda Eslovênia OECD Chile Reino Unido Dinamarca Estados Unidos República Tcheca Polônia Argentina México Estônia Eslováquia Hungria Turquia Arábia Saudita Brasil China Russia Indonesia Índia África do Sul 59,1 86,9 85,2 85,1 84,9 84,9 84,7 84,6 83,8 83,8 83,6 83,5 83,5 83,5 83,5 83,1 83,0 83,0 83,0 82,9 82,8 82,8 82,7 82,7 82,7 82,6 82,4 81,4 81,2 80,6 80,5 79,8 79,7 79,5 79,2 78,5 78,5 77,5 77,5 76,6 74,3 72,8 68,1 SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA 90 Expectativa de vida ao nascer em alguns países para a mulher em Fonte: United Nations, World Population Prospects Revision. Pensions at a Glance OECD

32 Idade média de entrada no mercado de trabalho dos homens em alguns países Em 2015, no Brasil, a idade média de entrada no mercado de trabalho dos homens foi de 23 anos 30,0 25,0 20,0 19,7 21,0 21,1 20,2 21,0 22,3 21,4 22,0 22,1 22,7 22,6 21,6 22,1 22,8 22,6 22,4 22,2 23,0 22,2 21,6 24,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Fonte: Pensions at a Glance OECD 2015 Obs.: Dados baseados em estimativas da Comissão Europeia. 32

33 Idade média de entrada no mercado de trabalho das mulheres em alguns países Em 2015, no Brasil, a idade média de entrada no mercado de trabalho das mulheres foi de 23 anos, igual a idade dos homens. 30,0 25,0 21,2 21,8 21,9 22,0 22,3 22,8 22,8 22,9 22,9 23,0 23,4 23,4 23,5 23,7 24,0 24,2 24,8 25,5 25,5 25,9 26,2 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 Fonte: Pensions at a Glance OECD 2015 Obs.: Dados baseados em estimativas da Comissão Europeia. 33

34 PREMISSAS PARA A REFORMA

35 Premissas para a Reforma Proposta 1) Respeitar os direitos adquiridos (reforma não afeta beneficiários e também não atinge aqueles que já possuem os requisitos para os benefícios ex. quem já pode se aposentar hoje, mas ainda não se aposentou); 2) Regras de transição; 3) Avançar rumo à harmonização de direitos previdenciários entre os brasileiros; 4) Nenhum aposentado receberá menos de um salário mínimo.

36 PROPOSTA - Alinhar regras de idade entre os diversos regimes Aproximar regras para: RGPS e RPPS; Parlamentares e cargos eletivos; Homens e mulheres; Trabalhadores urbanos e rurais. Aposentadorias Especiais: Manutenção das aposentadorias especiais por exposição a agente nocivo e para pessoas com deficiência 3

37 Resumo das demais propostas de redução de despesa previdenciária 1) Criação de Lei de Responsabilidade Previdenciária 2) Fim das isenções das contribuições previdenciárias sobre as receitas decorrentes das exportações 37

38 Emanuel de Araujo Dantas Coordenador-Geral de Estudos Previdenciários SPREV/MF (61)

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REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS REFORMA DA PREVIDÊNCIA: POR QUE FAZER? EFEITOS DA DEMOGRAFIA EXIGEM AJUSTE DE REGRAS 29 de março 217 198 9+ 8 8 7 7 6 6 4 4 3 3 2 2 2.. 1.. 1.... 1.. 1.. 2.. + 6 anos Fonte: IBGE (Projeção da População,

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