Mercado do Arroz Irrigado. Camilo Feliciano de Oliveira

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2 Mercado do Arroz Irrigado Camilo Feliciano de Oliveira 14ª FECARROZ, 26 abril de 2014

3 Estrutura Mercado de Arroz: Fundamentos - Safra 2013/14: SC e RS Brasil Mercosul e Mundo Conjuntura: Política na Ásia x América Dois mercados? Dinâmica de forças no mercado brasileiro Expectativas: Tendência para os preços

4 Fundamentos

5 Produção Mundial A projeção para a produção mundial de arroz em 2013/14 é de 475,6 milhões t, aumento de 0,9% em relação a safra anterior. Consumo em 2013/14 está projetado em 474,5 milhões t, variação de 1,45% em relação ao ano anterior. As exportações mundiais em 2013/14 devem atingir recorde de 40,9 milhões de toneladas, crescimento de 4,50% comparado a 2012/13. A alta no comércio internacional do arroz se concentra na necessidade de maiores importações de China, Nigéria, Filipinas, Iraque e Caribe. Estoques globais ficarão acima de 111,2 milhões t, alta de 0,92%.

6 Oferta, demanda e estoque Consumo 474,5 mil t Produção 475,6 mil t Estoque Final (1.000 t) Produção (1.000 t) Consumo (1.000 t)

7 Principais Exportadores Paquistão: Produção: crescimento expressivo para 6,1 MM t Exportação: em crescimento 3,9 MM t. Preços: B. 5% =USD 410 t e P. 5% = USD 440 t. Vietnã: Produção: estável 27,8 MM t. Exportação: leve queda, devido ao retorno de vendas mais intensas da Tailândia (6,5 MM t). Preço: B. 5% = USD 385 t. EUA: Produção: redução de 3,4%, 6,12 MM t. Estima-se área recorde na semeadura atual. Exportação: dificuldades de competição com Ásia e Mercosul (3,1 MM t). Preços: B. 4% = USD 603 t e P. 4% = USD 665 t. Índia: Produção: estável 105 MM t. Exportação: pequena redução para 10 MM t. Preços: B. 5% = USD 420 t e P. 5% = USD 415 t. Tailândia: Produção: pequeno aumento para 20,5 MM t. Exportação: fim dos subsídios e redução drástica de preços, aumento para 9 MM t (+33,9%). Preços: B. 5% = USD 400 t e P. 5% = USD 425 t.

8 Argentina RELEVAMIENTO ARROCERO NACIONAL A área semeada na safra 2013/14 na Argentina foi de 227 mil AVANCE DE COSECHA: CAMPAÑA 2013/14 ha, estável em relação a safra anterior. Assim como em parte do RS, a soja ampliou seu espaço nas áreas antes destinadas exclusivamente dicha provincia. ao arroz, fazendo com que a área arrozeira se estabilize has de la superficie de arroz cultivada en Argentina. (principalmente na região de Entre Rios). A produção estimada para a safra 2013/14, segundo o Governo será de 1,7 milhões t, porém a previsão dos USDA parece mais coerente, com 1,5 milhões t. El presente trabajo fue llevado a cabo por parte del equipo técnico de la Asociación Correntina de Plantadores de Arroz, se realizó en los primeros días del mes de Abril. El relevamiento se basó en encuestas mediante correos electrónicos y comunicaciones telefónicas con productores y referentes zonales de las Provincias de Corrientes, Chaco, Formosa y Santa Fe. Los datos referidos a la Provincia de Entre Ríos fueron aportados por la Bolsa de Cereales de De acuerdo al relevamiento realizado, se Cosecho hasta la fecha un 78% que corresponde a 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% SUPERFICIE COSECHADA NACIONAL (%) al 10 de Abril del % 65% 85% 40% 45% 78% CORRIENTES ENTRE RÍOS SANTA FE FORMOSA CHACO NACIONAL SUPERFICIE COSECHADA (%)

9 Argentina O mercado de exportação está dominado pelas vendas ao Iraque, com os exportadores En la Provincia de cumprindo Corrientes, se Cosecho hasta la fecha un 88% ( os contratos firmados has) con un rendimiento promedio al previamente. momento Ao de todo Kg/ha, foram si bien es una vendidas campaña aproximadamente muy particular donde 200 los ríos y represas estuvieron con buenos niveles de mil t neste 1o quadrimestre. aguas y eso aseguro el riego en las chacras, Além disso, os exportadores também vêm tentando garantir uma venda de arroz para a Venezuela. las excesivas temperaturas de los meses de Diciembre y Enero provocaron mermas en los rendimientos en toda la provincia. La cosecha viene demorada por las lluvias de Marzo y Abril. Lo que va a provocar mermas en la calidad y pérdidas en los A cotação rendimientos. atual do arroz, devido a impossibilidade de novas vendas, está na faixa de USD 630 t FOB.

10 Uruguai A expectativa para produtividade média do País na safra 2013/14 era de kg/ha, entretanto, problemas climáticos devem resultar em uma produtividade de kg/ha. O resultado será uma colheita de mil t, redução de 3,45% em relação a safra passada. Mesmo assim, o Uruguai deve seguir na liderança de produtividade na região, Neste início de ano-comercial o destino principal do arroz uruguaio é o Iraque, seguido do Peru e Brasil. O Brasil representa cada vez mais um destino pouco expressivo. No ano-comercial passado, o Uruguai exportou 1,2 milhão t, sendo 35% para Iraque, 28% Perú, 17% Brasil, 10% Irã e 7% UE.

11 Paraguai Na safra 2013/14 o País semeou uma área acima dos 125 mil ha, com produtividade média de t/ha. Com isso a produção alcançou novo recorde de 737,5 mil t. Com boa qualidade de produto e uma área em contínuo crescimento, o Paraguai deve consolidar-se como principal exportador de arroz para o Brasil. A maioria das industrias do Paraguai já não tem mais espaço para novas encomendas para o mês de maio, devido a grande demanda brasileira.

12 Mercosul A produção no Mercosul será boa. Argentina, Paraguai e Uruguai terão mais de 2,4 MM t excedentes para exportação. Uruguai e Argentina, neste início de ano-comercial focaram suas vendas no Iraque, deixando o Brasil como segundo plano em seus destinos de venda. Caso Iraque permaneça comprador ao longo o ano, este quadro pode ficar inalterado. Já o Paraguai incrementa sua produção e fica cada vez mais dependente do mercado brasileiro. Com isso as empresas que possuem formas de processar produto mais próximos dos grandes mercado consumidores, com arroz oriundo dos países vizinhos, obtêm vantagens competitivas frente aos mercados tradicionais de produção.

13 Safra de SC: safra maior Segundo o Instituto Cepa/SC, a colheita desta safra em SC deve ficar em mil t, com uma área cultivada de 148,9 mil ha. Com isso, a produtividade média observada nesta safra deve ficar em kg/ha. Ainda segundo o CEPA/SC, a colheita ultrapassou 90% da área semeada, com muitas lavouras obtendo produtividade superior a 8 mil kg/ha e alguns casos com produtividade acima de 11 mil kg/ha. O plantio ocorreu dentro do período considerado ideal e a cultura se desenvolve dentro do normal, com clima favorecendo o arroz, com poucos registros de problemas na maioria das áreas.

14 Safra de SC: produção elevada 1.600, , , ,0 800,0 600,0 400,0 200, Área Produção Produtividade

15 Safra do RS: segunda maior safra da história No RS, a boa reserva de recursos hídricos permitiu um aumento da área semeada, que alcançou ha (+4%), segundo o IRGA. A semeadura se deu em grande parte (80%) em outubro, período considerado ideal. Os 20% restantes foram semeados fora da época considerada ideal, devido as fortes chuvas do mês de novembro. Assim, a expectativa de produtividade inicial era de kg/ha (+2,8% em relação a safra passada). Entretanto, as altas temperaturas observadas durante a floração reduziram a produtividade média, que deve ficar próxima a kg/ha.

16 Safra do RS: evolução produção e rendimento RS 95,8 94,9 92,6 91, ,0 100,0 95,0 90,0 Evolução da área colhida em períodos equivalentes - 29/04/11, 27/04/12, 26/04/13, 25/04/2014 % Colhida Produtividade kg.ha-¹ Regionais 85,0 produtividade, 2010/ / / /14 a menor 2010/11 nos 2011/ / /14 Fronteira Oeste 98,3 97,7 95,3 98, Campanha 80,0 95,3 92,9 89,9 90, Depressão Central últimos 96,3 4 92,1 anos, 89,5 o 84,7 Rio Grande ,0 Planície Costeira Interna 90,9 96,0 96,4 83, Fronteira Oeste Campanha Depressão Central Planície Costeira Planície Costeira Zona Sul RS Planície Costeira Externa 98,8 99,4 97,6 Interna 97,7 Externa Zona Sul 93,1 89,4 98,3 85, RS % Colhida 2010/11 95,8 % 94,9 Colhida 2011/12 92,6 % Colhida 91,4 2012/ % Colhida 2013/ , , , , , ,0 75,0 Apesar da redução de do Sul irá colher mais de mil t de arroz na safra 2013/14 Fronteira Oeste Campanha Depressão Central Planície Costeira Interna Planície Costeira Externa Zona Sul Produtividade kg.ha-¹ 2010/11 Produtividade kg.ha-¹ 2011/12 Interna Produtividade kg.ha-¹ Externa 2012/13 Produtividade kg.ha-¹ 2013/13 RS Fonte: DATER?NATEs % Colhida 2010/11 % Colhida 2011/12 % Colhida 2012/13 % Colhida 2013/14

17 Brasil Safra 2012/13 A área cultivada com arroz está estimada em 2,41 milhões ha, aumento de 0,7%, comparativamente com a safra passada. As regiões Centro-Oeste e Sul foram responsáveis pelo aumento de área verificado. A produção de arroz estimada para a safra 2013/14 deve ser de 12,59 milhões t, 6,6% maior do que o volume colhido na safra anterior. A Região Sul ficará responsável por 76,6% do total de produção. A produtividade média brasileira deverá atingir kg/ha, 5,8% superior a safra passada.

18 Produção safra 2012/ ,1 mil t - 2,0% Norte 1.030,2 mil t Nordeste 747,3 mil t 990,0mil t + 32,5% Centro Oeste 852,5 mil t + 10,6% 697,7 mil t Sudeste 138,5 mil t 91,9 mil t - 33,6% Produção total: ,7 mil toneladas Variação = + 6,6% Sul 9.132,9 mil t 9.655,2 mil t + 5,7% Fonte: 7º Levantamento de safra abr/ Conab

19 Exportações do Brasil Exportações de arroz do Brasil: t (base casca) Previsão 2013/14: 1.198,6 mil t (redução de 18,5%) / / / / / / / / /13

20 Exportações do Brasil ,53 Exportações brasileiras de arroz (em mil t): mar/13 a fev/14 Estes 7 países representam 71,2% das exportações Brasileiras de arroz ,39 120,42 119,46 115,22 115, , Venezuela Senegal Nicarágua Cuba Benin Serra Leoa Gâmbia

21 Importações do Brasil PAÍS Argentina 9.555, , , , , ,41 Coreia do Sul 0,00 0,00 0,00 11,98 9,12 13,41 Espanha 0,00 0,00 0,00 18,77 7,19 10,57 Estados Unidos 114,78 18,00 20, ,09 610,90 688,41 França 15,52 5,56 8,18 134,85 51,88 72,28 Guiana 0,00 0,00 0,00 11,60 40,00 40,00 Índia 1,07 0,42 0,62 106,60 57,59 84,69 Itália 219,50 102,12 150, , , ,85 Paquistão 38,99 25,00 36,76 38,99 25,00 36,76 Paraguai 9.159, , , , , ,99 Portugal 0,00 0,00 0,00 4,29 4,09 6,02 Tailândia 6,86 20,65 30,37 135,76 354,39 520,92 Uruguai 3.457, , , , , ,53 Total Geral , , , , , ,85 Fonte: Sistema Alice/MDIC Posição: Fevereiro/2014 Elaboração: Abiarroz IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ARROZ - Por Destino PERÍODOS: FEVEREIRO/14 e MARÇO/13 a FEVEREIRO/14 US$ mil Fevereiro/2014 Quant. (t) Base Casca (t) US$ mil Março/13 a Fevereiro/14 Quant. (t) Base Casca (t)

22 Exportações x Importações Previsão 2013/14: 750 mil t (redução de 48,9%) Em março o Brasil importou 49,2 mil t Em março o Brasil exportou 133,6 mil t

23 Estoque Público O Governo Federal interviu fortemente no mercado em 2013, visando manter os preços do arroz e garantir abastecimento às indústrias. Com isso, os estoques públicos foram reduzidos para 561,3 mil t

24 Oferta e Demanda Est. Inicial Produção Importação Consumo Exportação Est. Final Safra 2012/13 CONAB 2.125, ,7 965, , , ,8 Safra 2013/14 CONAB 1.699, , , , , ,5

25 Conjuntura

26 Tailândia: Fim dos Subsídios

27 Tailândia: Fim dos Subsídios Com uma política de altos subsídios aos produtores, o governo tailandês enfrenta uma terrível crise, tanto financeira quanto política. Nas últimos meses revoltas eclodiram no país e o governo iniciou o fim do programa de subvenções. A tendência é que um governo de oposição assuma e termine de vez com o programa de subvenção de preços a produção de arroz que ao longo destes três anos elevaram os estoques tailandeses, que equivalem a 2 anos de exportações. Com isso, a Tailândia volta como protagonista de vendas no mercado internacional abrindo,consequentemente, guerra de preços contra Índia e Vietnã.

28 Tailândia: Fim dos Subsídios oken xact ng e ven hose he ning for ice en ress THAILAND - LONG GRAIN WHITE RICE (2013/14 CROP) THAILAND - LONG GRAIN PARBOILED RICE CHANGE PRICE Parboiled Milled Rice 100% STX B -5 $420 Parboiled Milled Rice 100% -5 $410 Parboiled Milled Rice 5% STX -5 $415 Parboiled Milled Rice 5% -5 $405 THAILAND - LONG GRAIN FRAGRANT RICE CHANGE PRICE B CHANGE PRICE 100% Grade B B 0 $400 5% Broken B 0 $385 10% Broken 0 $370 15% Broken 0 $365 25% Broken 0 $355 A1 Super Broken 0 $310 THAILAND - LONG GRAIN WHITE RICE (2012/13 CROP) CHANGE PRICE 5% Broken 0 $370 25% Broken 0 $350 Report Expo Unof cia premium rice) for 7 89,767 MT the previ

29 China: novo grande importador Fonte: Carlos Cogo

30 China: novo grande importador A China tornou-se o maior importador mundial de arroz em 2012/2013, com compras de 3,0 milhões de toneladas, acumulando uma alta de 67,5% em três safras. Para o próximo ano os volumes aumentarão para pelo menos 3,4 MM t, ou seja, equivalente a toda a exportação de arroz dos EUA. Com isso, o fluxo de produto na Ásia está se alterando e, em alguns anos, poderemos ter a China influindo tanto no mercado de arroz como o que já ocorre no mercado da soja. Até o fim da safra 2013/2014 (em junho de 2014), os estoques da China chegarão a 46,4 milhões de toneladas, o equivalente a menos de quatro meses do consumo interno.

31 Dois mercados distintos? Um fenômeno observado nos últimos anos suscita a seguinte questão: Os consumidores mundiais estão dispostos a pagar pela qualidade do arroz? Iraque muda o padrão de compra de arroz branco para 3% de quebrado e 1% de gessado e paga USD 150 t a mais para arroz do Uruguai e da Argentina Nigéria rejeita produto oriundo da Índia por qualidade (mesmo com preços 30% abaixo do brasileiro) Países da América Latina e Caribe buscam novas origens para substituir o arroz norte-americano que apresentava baixa qualidade

32 Dois mercados distintos? A resposta é sim. Neste ano esta visão se consolidou temos claramente um mercado que paga mais pela qualidade do arroz e um mercado exclusivamente dedicado a preço. Arroz de Alta Qualidade Tailândia Estados Unidos Mercosul Índia Vietnã Paquistão Arroz de Baixa Qualidade

33 O que mudou no mercado de arroz?

34 Nos últimos três anos passamos disto.

35 NOTÍCIAS Para isto: ANáLISE DE MERCADO - por Cepea/Esalq Oferta restrita sustenta cotações em plena colheita de arroz, diz Cepea Neste cenário de baixa oferta em pleno período de colheita, indústrias gaúchas precisam pagar valor ligeiram ente m aior pelos lotes de arroz da nova safra Com a prioridade na colheita, poucos orizicultores ofertam lotes de arroz e, com isso, o preço do casca está firme. Outros produtores preferem vender a soja e o boi para fazer caixa, em detrimento do cereal. Ainda há aqueles que afirmam ter acesso ao EGF (Empréstimo do Governo Federal), sem necessidade de venda imediata. Segundo pesquisadores do Cepea, muitos ainda estão preocupados com a qualidade do grão colhido, devido à instabilidade climática desde o plantio no Rio Grande do Sul. Neste cenário de baixa oferta em pleno período de colheita, indústrias gaúchas precisam pagar valor ligeiramente maior pelos lotes de arroz da nova safra. Entre 25 de março e 1º de abril, o Indicador Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias- BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% grãos inteiros) subiu 0,8%, fechando a R$ 34,01/sc de 50 kg na segunda-feira, 1º. Mesmo assim, em março, o Indicador acumulou queda de 1,28%. pode conferir NOTÍCIAS as últimas novidades através de MERCADO Feeds - RSS. por Carlos Cogo Consultoria Confira: Preços do arroz em casca em alta nesta NOTÍCIAS colheita ARTIGOS M esm o com a oferta da nova safra, que deve ser m aior do que a anterior, os preços pagos aos produtores m ostram sinais de firmeza Mesmo com a colheita se encaminhando para a reta final e dificuldades para embarcar novas cargas no Porto de Rio Grande (RS), os preços do arroz em casca seguem registrando avanços no Sul do Brasil. Mesmo com a oferta da nova safra, que deve ser maior do que a anterior, os preços pagos aos produtores mostram sinais de firmeza. Os vendedores seguem retraídos e os BUSCA NO SITE compradores não conseguem exercer pressão de baixa sobre os preços. O bom volume exportado em março também dá tranquilidade aos produtores. O volume exportado em março atingiu toneladas, contra toneladas embarcadas em março de O volume exportado em março de 2014 ficou 34,9% acima da média mensal do ano-safra 2012/2013. O preço médio do arroz em casca ao produtor do Rio Grande do Sul subiu para R$ 35,41 por saco de 50 Kg FOB, com alta de 1,8% em sete dias e de 4,9% nos últimos 30 dias. O preço está 12,2% superior em termos nominais ao registrado no mesmo período do ano passado, quando a média foi de R$ 31,56 por saco de 50 Kg. A colheita da safra 2013/2014 no Rio Grande do Sul atingiu 86,4% da área até 17 de abril, contra 86,2% na mesma época de 2012/2013. A média parcial de produtividade das áreas colhidas no Estado do Rio Grande do Sul é de quilos por hectare e vem caindo desde o início da safra. NOTÍCIAS MAIS COMENTADAS Ainda assim, a média parcial atual é superior à de 2012/2013, que foi de quilos por hectare e à de 2011/2012 que foi de BUSCAR quilos por hectare, mas Safra fica de abaixo arroz magra de 2010/2011, em Cachoeira que do Sul foi de quilos por hectare. (RS) Considerando a área total plantada, de hectares, a média parcial de produtividade registrada até 17/04 (7.624 Menor quilos oferta por hectare), do casca impulsiona se mantida cotações até o final da colheita, resultaria em uma produção de 8,6 milhões de toneladas. No entanto, a expectativa é de redução da produtividade média das áreas Colheita a serem de safra colhidas, de arroz com chega a produção a 83% no Rio da safra 2013/2014 projetada Grande em do 8,4 Sul milhões de toneladas. Fonte: Carlos Cogo.

36 Quais os fatores responsáveis por esta mudança?

37

38 Exportações O Ingresso no mercado internacional trouxe ao Brasil a possibilidade de ampliar a gama de clientes e, consequentemente, possibilidade de escoar a produção excedente e equilibrar a oferta do arroz

39 Soja nas áreas de arroz Mais uma vez a soja é determinante para a cadência de oferta do arroz, nas próximas safras a área de soja em propriedades orizícolas irá aumentar muito, fazendo com que o produtor tenha duas fontes bastante importantes de renda

40 Ações Governamentais Ao longo dos últimos anos o Governo fez de tudo para apoiar o produtor: AGF / Contrato de Opção / PEP conseguindo manter a remuneração ao orizicultor

41 Mudança relação de forças

42 Mudança relação de forças Assim, soja combinada com a exportações e ações do governo, derão ao produtor muito poder de mercado, ficando a indústria espremida entre o varejo e a produção

43 Tendências

44 Tendência: Mercado internacional Ampla oferta de arroz na Ásia e oferta mais restrita nas Américas: Tudo indica que teremos mais um ano de preços bastante dispares. Enquanto na Ásia haverá forte disputa por mercados emergentes (como China, Indonésia e Filipinas) em um cenário de provável mudança de postura política da Tailândia e com estoques abundantes. Nas américas, com estoques menos dilatados, mercado bastante ativo para o arroz em casca (Nicarágua e Venezuela), arroz branco (Cuba e Oriente Médio) e quebrados (África), além do próprio mercado interno latino americano, devem manter os preços com uma diferença mínima de US$ 100 t mais altos que os preços asiáticos. O problema, assim como foi em 2013, será a venda de arroz parboilizado para mercados fortemente atendidos pelo Brasil em 2012, como Nigéria e África do Sul.

45 Preços internacionais

46 Mercado internacional

47 Mercado internacional

48 Mercado Mundial: 2014 Por isso, temos que dividir o mercado mundial em dois grupos atualmente: Asiático: No mercado asiático, com estoques elevados, provável mudança na política Tailandesa e acirramento da concorrência, os preços devem manter os patamares atuais, entre USD 400 t e USD 450 t. Com isso, o mercado africano torna-se muito difícil de ser atendido pelo Brasil, um grande problema para o arroz parbo. A única possibilidade de venda de grandes volumes pode ser o mercado Nigeriano, caso a tarifa de importação realmente seja reduzida.

49 Mercado Mundial: 2014 Americano: EUA: Os estados Unidos seguem com política agressiva de venda no mercado do Oriente Médio (influência geo-política) e domina as exportações de arroz em casca para as Américas. Também fez acordos com Peru e Colombia, alijando o Brasil da possibilidade de vender a estes mercados (acordo dos países do pacífico). Mercosul: Uruguai cada vez mais focado em terceiros mercados, deve manter sua participação no mercado de Iraque e Irã, bem como Peru. Possibilidade de crescimento no mercado Mexicano (acordo bi-lateral). Deve ter pouca influência no mercado brasileiro. Argentina com problemas sérios políticos tem dificuldade de exportar. Deve reduzir a participação de 40% de suas exportações para o Brasil, devendo manter pelo menos 30% do excedente exportado para cá. Paraguai: totalmente dependente do mercado brasileiro deve dar o tom de preço neste início de ano para as industrias do centro do país. Muito competitivo, terá mercado fácil no Brasil.

50 Mercado brasileiro: 2014 O dólar é uma incógnita. Nos patamares atuais (entre R$ 2,20 a R$ 2,25) facilita as importações, porém em um patamar superior a R$ 2,35 - R$ 2,40 as exportações podem ganhar novo fôlego e pressionar ainda mais os preços para cima. Além disso, com uma boa safra de arroz e de soja o produtor estará mais um ano capitalizado, podendo ofertar mais cadenciadamente o produto. Ano de preços novamente com médias altas. O Governo deve até a eleição cuidar muito de perto da inflação, por isso, uma intervenção cedo neste ano (após junho, por exemplo) é bem possível. Se os estoques públicos não forem suficientes para conter a alta nos preços, o Governo poderá utilizar estratégia semelhante ao trigo e reduzir a TEC. Podemos ver arroz Tailandês entrando no Brasil como em 2002 (quatro navios já estão encomendados e o primeiro já chegou em Maranhão).

51 Mercado brasileiro: 2014 Ano de margens apertadas novamente para as indústrias, com exportações dificultadas por falta de espaço no porto de Rio Grande (competição com soja e aumento cais CESA), dólar baixo e preço de arroz em forte alta.

52 Preço do arroz em casca no RS Preço arroz em casca ESALQ/CEPEA: Jun/05 a Abr/14, R$ e USD 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00-6/30/05 6/30/06 6/30/07 6/30/08 6/30/09 6/30/10 6/30/11 6/30/12 6/30/13 R$ 50kg USD 50kg

53 Março Março Março Março Abril Abril Maio Maio Maio Junho Junho Junho Julho Julho Julho Julho Agosto Agosto Agosto Setembro Setembro Setembro Outubro Outubro Outubro Novembro Novembro Dezembro Dezembro Dezembro Janeiro Janeiro Janeiro Fevereiro Fevereiro Fevereiro Preço do arroz em casca no RS 45,00 Preços arroz em casca ESALQ/CEPEA: ano comercial, R$ 50kg 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10, / / / /15

54 Fatores Altistas x Baixistas Fatores baixistas: Grande oferta de arroz no mercado internacional com preços em queda. Ano eleitoral e controle de inflação (estoques governamentais e TEC). Bastante arroz no Mercosul Dificuldades de exportação por restrição logística. Fatores altistas: A China ganha importancia como importador. Produtores mais capitalizados e com outro produto para venda (soja). Produção somente um pouco superior ao consumo. Possível desvalorização do Real

55 Mercado brasileiro: 2014 Em suma: Este ano tem tudo para ser excepcional para os produtores. Ano de preços altos: tendência de manutenção da valorização dos preços do arroz em casca. Apenas uma entrada muito acentuada de arroz de terceiros mercados (Tailândia), conjugado com maior entrada de arroz do Mercosul e liberação dos estoques públicos poderá reverter esta tendência. Se isso ocorrer, podemos ver um ano invertido, ou seja, preços mais altos no primeiro semestre que no segundo do ano-comercial. Porém esta é uma hipótese com baixa probabilidade.

56 MUITO OBRIGADO! Camilo Feliciano de Oliveira (51)

Camilo Feliciano de Oliveira. Sindarroz SC, 14 de fevereiro de 2012

Camilo Feliciano de Oliveira. Sindarroz SC, 14 de fevereiro de 2012 Perspectivas para o Mercado de Arroz Camilo Feliciano de Oliveira Sindarroz SC, 14 de fevereiro de 2012 Oferta Mundial de Arroz Produção, Consumo e Estoques 500.000 250.000 450.000 200.000 400.000 150.000

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