30 Anos de Adesão à UNIÃO EUROPEIA

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1 algumas reflexões Estarreja - 7 Dezembro 2016 João Faria Representação da Comissão Europeia - Lisboa

2 Uma Política da Coesão porquê? FEDER Surge, na prática, com o objectivo de impedir que a contribuição do Reino Unido para o orçamento comunitário seja excessiva Anos Consagração da Política da Coesão Objectivo 92 - MERCADO ÚNICO As 4 Liberdades: mercadorias, pessoas, serviços e capitais Para contrabalançar os desequilíbrios que poderiam surgir com a conclusão do Mercado Único reforço das ajudas às regiões e países que não estavam preparados para fazer face aos novos desafios competitivos. 2

3 Convergência ou Divergência: um pouco de teoria EUROPA: o padrão centro-periferia existe, sendo as regiões mais pobres as que, em regra, estão mais distantes dos mercados O que é que acontecerá às regiões mais periféricas da Europa com o reforço da integração? A hipótese geral é a de que, dispondo o núcleo central europeu de um melhor acesso às regiões de baixos salários, as indústrias quererão deslocalizar-se para a periferia. Isto pode vir a verificar-se. Mas ( ) esta evolução não se verificará necessariamente: um acesso facilitado pode na realidade prejudicar, e não ajudar, as indústrias da periferia.

4 Convergência ou Divergência: um pouco de teoria e isto porque: A concentração das indústrias, uma vez existente, tende a reproduzir-se. Mas nada é eterno Se bem que a distribuição geográfica da produção possa ser estável durante longos períodos de tempo, também pode mudar rapidamente quer devido a condições objectivas quer devido por mudanças nas expectativas (que podem ser self-fulfilling )

5 Uma política da Coesão porquê? «A Europa vê o seu futuro como um equilíbrio entre concorrência e cooperação, procurando dirigir colectivamente o destino dos homens e das mulheres que aqui vivem. É fácil? Não. As forças do mercado têm muito peso. Se deixássemos as coisas seguirem o seu curso, a indústria estaria concentrada no Norte e as actividades de lazer no Sul. Mas estas forças do mercado, por mais poderosas que possam parecer, nem sempre vão na mesma direcção. O esforço e a aspiração política do homem é tentar desenvolver um território equilibrado.» Jacques Delors,

6 Convergência ou Divergência: um pouco de teoria Em suma: MERCADO ÚNICO NOVOS DESAFIOS e OPORTUNIDADES POLÍTICA DA COESÃO Disponibilização de meios financeiros que potenciam as hipóteses de convergência Não é uma política de apoio ao rendimento (subsídios às regiões e/ ou famílias de mais baixos rendimentos) Mas que não conduzem necessariamente à convergência das regiões mais pobres É uma política de apoio ao desenvolvimento, à competitividade das regiões, explorando as suas vantagens comparativas 6

7 Progressos notáveis na fase inicial PIB per capita (PPC) 2º Relatório sobre a Coesão Económica e Social (2001) EUR 15=100 Irlanda Grécia Espanha Portugal Diferença PT-ES ,8 59,2 69,8 55,1 14, ,1 57,4 74,1 58,5 15, ,7 65,2 78,1 69,5 8, ,1 66,9 79,5 71,1 7, ,0 66,8 82,5 76,1 6, (estimativa) 118,9 67,3 83,1 75,3 7

8 Do bom aluno à divergência 2001 method 2004 method Spain Portugal gap Spain Portugal gap ,5 71,1 8, ,5 76,1 6,

9 Visão comparada da convergência EUR4 10,0% crescimento do PIB versus média UE15 8,0% Irlanda 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% Grécia Espanha Portugal -4,0% Fonte: Eurostat

10 Anos de Adesão à UNIÃO EUROPEIA PORTUGAL: Os resultados notáveis REDE DE AUTOESTRADAS MORTALIDADE INFANTIL PORTUGAL PORTUGAL ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGAL PORTUGAL Fonte: OCDE e EUROSTAT

11 PORTUGAL: os problemas estruturais persistentes PIB pc PPS EU15=100 Produtividade (Hora/PPC/UE15=100) PORTUGAL PORTUGAL Taxa de Desemprego Despesa I&D (%PIB, UE15=100) PORTUGAL PORTUGAL Fonte: INE e Eurostat

12 PORTUGAL alguns progressos intangíveis Uma lógica de planeamento e programação pluri-anual Por comparação com os fundos nacionais, p. exemplo PIDDAC, os Fundos Estruturais introduziram Transparência na afectação de recursos Incorporação de novos domínios de política avaliação sistemática dos impactos ambientais

13 PORTUGAL traços da evolução de 2 décadas da economia Um problema persistente: Baixos progressos ou mesmo regressão na produtividade não explicados por um nível baixo de FBCF ou falta de investimento na educação e formação Queda acentuada do peso da indústria / Viragem global para os BNT Evolução negativa da produtividade nos BNT txs crescimento anual PIB 2,8% BNT 4% BT 2,4%

14 PORTUGAL Fundos Estruturais, Infraestruturas e Governança Convergência inter-regional em equipamentos bem-estar mas não de competitividade (evolução insustentável!) A disponibilidade de fundos permitiu: Modernizar sem reformas de governança Financiar equipamentos que serão dificilmente sustentáveis no futuro (os fundos pagam investimento e não o funcionamento)

15 AUTOESTRADAS - Um exemplo de claro sobredimensionamento Nível de dotação em Autoestradas População 2012 (milhões) Área total Km2 (1000) 30 Anos de Adesão à UNIÃO EUROPEIA 2008 Autoestradas Km Km autoestrada / 1000 Km2 Km autoestrada / hab. PIB (1000 M ) Km AE / 1000 M de PIB EU ,0 1, ,6 Belgium 11, ,8 1, ,2 Denmark 5, ,2 2, ,1 Germany 81, ,4 1, ,3 Ireland 4, ,0 0, ,6 Greece 11, ,4 0, ,7 Spain 46, ,8 2, ,8 France 65, ,1 1, ,8 Italy 60, ,0 1, ,4 Luxembourg 0, ,8 2, ,9 Netherlands 16, ,5 1, ,6 Austria 8, ,2 2, ,2 Portugal 10, ,5 2, ,6 Finland 5, ,2 1, ,3 Sweden 9, ,1 1, ,3 United Kingdom 63, ,5 0, ,3

16 PORTUGAL - como chegámos aqui: que responsabilidades na afectação dos Fundos Estruturais Peso excessivo assumido pelos investimentos no sector dos BNT Que também radica numa deficiente cultura de gestão e em preconceitos generalizados na sociedade portuguesa Errada percepção quando à dotação em equipamentos dos nossos congéneres europeus mais desenvolvidos Crença beata no efeito multiplicador das infra-estruturas (the cargo effect) Não tomada em consideração do efeito da escala no dimensionamento adequado Não tomada em consideração dos custos de funcionamento e manutenção (os Fundos Estruturais pagam o investimento, não pagam os custos de funcionamento!)

17 PORTUGAL - como chegámos aqui: olhando para além dos Fundos Estruturais Os perigos dos processos de convergência 30 Anos de Adesão à UNIÃO EUROPEIA Dutch disease: Entrada de capitais exógenos e declíneo dos sectores tradicionais A adesão ao Euro deveria ter implicado uma atenção redobrada Os efeitos do fim do instrumento taxa de câmbio eram óbvios, mas subestimou-se os efeitos do fim de uma política monetária autónoma, p ex, na arbitragem poupança /investimento (receava-se uma taxa juro demasiado alta, não demasiado baixa) Alargamento a Leste, Globallzação Ásia Com efeitos muito relevantes mesmo nos mercados da zona euro e pondo fim a um ciclo de IDE / deslocalização produção de massa no nicho tecnologia média/alta Mesmo sem erros na condução das políticas estaríamos numa situação difícil

18 Que instrumentos para o futuro 30 Anos de Adesão à UNIÃO EUROPEIA Não há taxa de câmbio Não há na União europeia um orçamento federal com a dimensão e as características dos orçamentos que normalmente existem numa união económica e monetária Necessidade de rigor acrescido na utilização dos poucos instrumentos disponíveis FUNDOS ESTRUTURAIS Programas «Concorrenciais»: HORIZON 2020 FUNDO EUROPEU PARA INVESTIMENTOS ESTRUTURAIS (Plano Juncker)

19 O Próximo Período - ESTRATÉGIA June European Council 2020 Strategy for Smart, Sustainable and Inclusive Growth November European Commission The Urban and Regional Dimension of Europe Anos de Adesão à UNIÃO EUROPEIA EUROPE 2020 puts forward three mutually reinforcing priorities: Smart growth: developing an economy based on knowledge and innovation. Sustainable growth: promoting a more resource efficient, greener and more competitive economy. Inclusive growth: fostering a high-employment economy delivering social and territorial cohesion.

20 O Próximo Período - Desafios específicos para Portugal METAS PORTUGAL ESTRATÉGIA 2020 INDICADORES Situação actual 2013 Meta PT 2020 Investimento em I & D % do PIB Taxa de abandono escolar precoce % da população com ensino superior ou equiparado entre anos 1.5% 2.7% - 3,3% 19,2% 10% 29,2% 40% Emissões de gases de Efeito de estufa (variação % face a 2005 em emissões CELE) % de energias renováveis no consumo de energia final Eficiência energética (ganho % no consume de energia primária face a 2015) Taxa de emprego (população anos) Pessoas em risco de pobreza / exclusão social (variação face a 2008) +1% -12% 24.6 % 31 % 24,6% 20% 65.6% 75% ,000

21 O Próximo Período - Desafios específicos para Portugal Desequilíbrio externo Desequilíbrio orçamental Retoma do crescimento Criação de emprego sustentável

22 Decisões já tomadas - I AP PORTUGAL M PO Competitividade e Internacionalização PO Eficiência de recursos e Sustentabilidade PO Capital Humano PO Inclusão Social e emprego POR NORTE POR CENTRO POR ALENTEJO POR LISBOA 833 POR ALGARVE 319 POR AÇORES POR MADEIRA 403 PO FEADER CONTINENTE PO FEADER AÇORES 295 PO FEADER MADEIRA 179 PO FEAMP 392 PO AT

23 Decisões já tomadas - II ACORDO DE PARCERIA Milhões PORTUGAL TOTAL % OT 1 Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação ,1% OT 2 Melhorar o acesso às TIC, bem como a sua utilização e qualidade 295 1,2% OT 3 OT 4 OT 5 OT 6 OT 7 Reforçar a competitividade das PME e dos sectores agrícola das pescas e da aquicultura ,4% Apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os sectores ,8% Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos ,6% Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos ,9% Promover transportes sustentáveis e eliminar estrangulamentos nas redes de infra-estruturas 845 3,3% OT 8 Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral ,4% OT 9 Promover a inclusão social e combater a pobreza ,0% OT 10 Investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida ,9% OT 11 Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente 250 1,0% AT 747 2,9% RUP 116 0,5% ,0%

24 Notas finais - questões críticas A importância do COMO: o essencial dos problemas já estava identificado em 2007 Equilíbrios macro económicos e política regional crescimento e desequilíbrio externo Efeitos nos orçamentos públicos futuros Instrumentos de apoio à decisão: Análises Custo Benefício mais rigorosas para grandes projectos; Critérios para a concessão de apoios a projectos de base municipal e supramunicipal (oportunidade dos investimentos e sustentabilidade financeira)

25 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

26 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

27 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

28 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

29 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

30 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

31 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

32 Notas finais - questões críticas: as visões simplistas

33 Notas finais - questões críticas Objectivos realistas e rigorosos Forma de organização territorial do Estado e Desenvolvimento O Futuro da União Brexit e futuro da Política Regional Os Fundos Estruturais não são um substituto para uma gestão macroeconómica sã e mecanismos de governação adequados ao nível regional e local

34 algumas reflexões OBRIGADO Estarreja - 7 Dezembro 2016 João Faria Representação da Comissão Europeia - Lisboa

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