Conjuntura Macroeconômica Semanal

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1 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 23 de setembro de 2016 Recente alta do índice de termos de troca foi impulsionada principalmente pela melhora dos preços de exportação Andréa Bastos Damico O índice de termos de troca, definido pela razão entre os preços de exportação e os preços de importação, mostrou alta significativa desde maio deste ano. Entre abril e maio, os termos de troca subiram 10,1%, chegando à maior alta mensal em 30 anos, o que poderia, à primeira vista, ser considerado algo pontual, dada a intensidade não usual do movimento. Porém, nos meses subsequentes, os termos de troca mantiveram esse novo nível elevado e até seguem avançando na margem. Esses ganhos nas relações de troca ocorreram principalmente pela elevação dos preços de exportação e não pela queda dos preços de importação. CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL As elevações de preços de exportação foram bastante expressivas e, aparentemente, podemos observar discreta reversão no curto e médio prazo para a maioria desses produtos. Para 2017, poderemos ter uma variação negativa de 2% a 3% nos termos de troca, se as quedas para as cotações de minério de ferro e aço e a alta do preço do petróleo (que afeta mais significativamente as importações), projetadas no mercado futuro e pelos analistas de commodities, se confirmarem. Porém, por mais que esse efeito seja relevante, o nível de termos de troca sairia dos atuais 104 para 101, o que ainda é bastante razoável e significativamente acima do observado no primeiro quadrimestre do ano. Diante da desaceleração da atividade doméstica, novo governo peruano propõe agenda de reformas e de estímulos aos investimentos Marcio Aldred Gregory Nos últimos anos, a economia Peruana tem enfrentado uma desaceleração do crescimento sob o impacto da queda dos preços de commodities, em especial o cobre cujo preço hoje é metade do pico registrado em O novo governo terá de enfrentar o desafio de possibilitar uma aceleração do crescimento econômico após o fim do ciclo de investimentos em mineração. Quase dois meses após uma vitória apertada nas eleições presidenciais do Peru, Pedro Paulo Kuczynski tem focado seus esforços na sua principal bandeira de campanha: impulsionar os investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Contudo, para concretizar essa tarefa, terá o desafio de governar com uma minoria no congresso. As medidas propostas durante a campanha têm um significativo impacto fiscal. No lado das receitas, objetivando aumentar o grau de formalização da economia peruana, foi proposta uma redução das taxas sobre as vendas de bens e uma alteração do regime de impostos sobre as empresas. Ademais, o plano de governo inclui um ambicioso programa de investimentos públicos em infraestrutura, educação e saúde. A agenda de reformas do novo governo pode ajudar a diversificar as fontes de crescimento da economia peruana, que é muito depende da produção e exportação de cobre. Essa diversificação com o aumento da importância do setor de serviços pode ajudar o país a retornar aos níveis de crescimento mais próximos aos observados na última década, quando o país foi favorecido pela forte valorização das commodities. No entanto, os desafios são grandes, devido ao pequeno apoio ao governo no Congresso e às restrições fiscais. 1

2 Recente alta do índice de termos de troca foi impulsionada principalmente pela melhora dos preços de exportação Andréa Bastos Damico O índice de termos de troca, definido pela razão entre os preços de exportação e os preços de importação, mostrou alta significativa desde maio deste ano. Entre abril e maio, os termos de troca subiram 10,1%, chegando à maior alta mensal em 30 anos, o que poderia, à primeira vista, ser considerado algo pontual, dada a intensidade não usual do movimento. Porém, nos meses subsequentes, os termos de troca mantiveram esse novo nível elevado e até seguem avançando na margem. De todo modo, esse ganho relevante das relações de troca implica um aumento da capacidade de importar do País. Em outras palavras, pelo mesmo volume exportado, consegue-se importar uma maior quantidade de bens, com impactos positivos na economia doméstica. Nesse sentido, é importante identificar as razões que determinaram a alta recente e como estão as perspectivas para os preços de exportação das principais commodities exportadas , ,0 Termos de Troca Média Móvel 12 Meses 96,0 86,9 95,1 88,0 96,0 101,8 108,4 97,7 96,8 93,6 98,8 125,6 129,1 117,2 113,1 117,3 103,3 ago/00 nov/00 fev/01 mai/01 ago/01 nov/01 fev/02 mai/02 ago/02 nov/02 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 92,6 104,7 99,5 Índice de termos de troca (1996 = 100) Fonte: FUNCEX Cenário Doméstico Esses ganhos nas relações de troca ocorreram principalmente pela elevação dos preços de exportação e não pela queda dos preços de importação. Comparando a média dos preços de exportação e importação do segundo quadrimestre (maio até agosto) com o primeiro quadrimestre (janeiro até abril deste ano), temos que: os preços de exportação subiram 8,9%, enquanto que os preços de importação cederam apenas 1,5%. Ou seja, a alta dos termos de troca de 10,6% nesse mesmo período é explicada, majoritariamente, pela elevação consistente dos preços de exportação. Avaliando as desagregações dos preços de exportação, identificamos que a elevação das cotações de algumas das principais commodities exportadas pelo País foi a responsável pelo aumento do preço de exportação agregado e, por consequência, dos termos de troca. Destacamos nesse sentido a elevação dos preços no segundo quadrimestre de minério de ferro (32%), aço (10%), petróleo (40%), açúcar (17%), cereais (18%), soja (11%) e carnes (15%). Os preços de importação, por sua vez, por serem menos sensíveis às oscilações de preços de commodities (concentração da pauta em bens finais e intermediários), acabaram variando menos. Exceção pode ser feita ao petróleo, que impacta mais fortemente os preços de importação que deverão incorporar as oscilações futuras de preço dessa commodity. 2

3 ,38 187,34 170,18 176,49 168,55 159,16 161,84 Preços de exportações (base: média 2006 = 100) 143, , ,34 114,32 119, ,40 abr/07 jun/07 ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08 out/08 dez/08 fev/09 abr/09 jun/09 ago/09 out/09 dez/09 fev/10 abr/10 jun/10 ago/10 out/10 dez/10 fev/11 abr/11 jun/11 ago/11 out/11 dez/11 fev/12 abr/12 jun/12 ago/12 out/12 dez/12 fev/13 abr/13 jun/13 ago/13 out/13 dez/13 fev/14 abr/14 jun/14 ago/14 out/14 dez/14 fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 Fonte: FUNCEX As elevações de preços de exportação são bastante expressivas e, aparentemente, podemos observar discreta reversão no curto e médio prazo para a maioria desses produtos. Projetar o preço de commodities não é tarefa fácil, mas adotaremos algumas referências, contrastando o preço atual com o preço médio de agosto (último dado da Funcex), para estimativas de curtíssimo prazo. Para 2017, adotaremos os preços nos mercados futuros negociados nas principais bolsas e a mediana das projeções de commodities coletadas pela Bloomberg. Evidentemente que essas referências também podem não se confirmar, mas são bons indicativos considerando o conjunto informacional atual. Preço atual, mediana das projeções e mercado futuro das principais commodities exportadas Principais commodities - preços e projeções Fonte: Bloomberg Média ago/16 Preço atual Mediana de projeções Bloomberg 2017 Mercado Futuro 2017 Projeção Bradesco 2017 Atual / ago16 Mediana 2017 / ago16 Mercado Futuro 2017 / ago16 Petróleo WTI (US$/b) % 17% 5% Minério de ferro (US$/dmt) % -19% -28% Aço (US$/t) % -13% -16% Soja (cents US$/bushel) % 3% 1% Milho (cents US$/bushel) % 8% 10% Café Arábica (cents US$/libra peso) % -4% 14% Açúcar (cents US$/libra peso) % -12% 3% Aves (cents US$/pound) %- - Bovinos ( US$/lb) %- -10% Suinos (US$/lb) %- -1% Cenário Doméstico Primeiramente, avaliando o curtíssimo prazo, identificamos que podem ocorrer correções para baixo dos preços de exportação de minério de ferro, aço, bovinos e suínos, se as cotações seguirem no patamar atual. Por outro lado, há também correções importantes para cima de café e açúcar, que compensam (ponderando pelo peso na pauta de exportação), em grande medida, as quedas identificadas nos outros produtos. Assim, liquidamente, teríamos uma queda inferior a 1% dos termos de troca. Essa pequena correção também pode ser vista em nosso indicador de termos de troca diário (considerando os preços de commodities do dia ponderado pelo peso na pauta exportadora e importadora), que mostra que em setembro os termos de troca cederam ligeiramente, conforme observado no gráfico a seguir. 3

4 ,30 130,73 Índice BRADESCO de termos de troca - diário ,83 127,33 125,41 119,71 122,04 125,98 124,47 122,85 121, ,06 117,08 115, ,95 113, ,90 27/09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /07/ /08/ /09/2016 Fonte: Bloomberg Para 2017, poderemos ter uma variação negativa de 2% a 3% nos termos de troca, se as quedas para as cotações de minério de ferro e aço e a alta do preço do petróleo (que afeta mais significativamente as importações), projetadas no mercado futuro e pelos analistas de commodities, se confirmarem. Porém, por mais que esse efeito seja relevante, o nível de termos de troca sairia dos atuais 104 para 101, o que ainda é bastante razoável e significativamente acima do observado no primeiro quadrimestre do ano. De todo modo, dado o cenário externo de crescimento moderado (sem esperar uma forte correção da economia chinesa), com liquidez ainda expressiva e com a oferta dos principais mercados sugerindo poucas mudanças, não vislumbramos uma reversão intensa dos termos de troca, no curto e médio prazos. Pelo contrário, entendemos que os ganhos nas relações de troca conquistados recentemente serão razoavelmente mantidos. Isso reforça nossa projeção para a taxa de câmbio de R$/US$ 3,20 e R$/US$ 3,30 no final deste e do próximo ano, lembrando que os termos de troca são uma das principais variáveis que ajuda a explicar os movimentos nos mercados de moedas. 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 BRL Termos de Troca 127,0 127,0 2,46 119,1 Real vs "termos de troca diário" Fonte: Bloomberg, BRADESCO Cenário Doméstico 2,24 112,0 2,92 4,18 4,16 3,61 122,0 126,3 100,0 109,0 3,23 118,0 121,7 127,0 1,50 135,5 136,0 1,00 141,6 145,0 23/06/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /09/ /10/ /11/ /12/ /01/ /02/ /03/ /04/ /05/ /06/ /07/ /08/ /09/2016 4

5 Diante da desaceleração da atividade doméstica, novo governo peruano propõe agenda de reformas e de estímulos aos investimentos Marcio Aldred Gregory Nos últimos anos, a economia Peruana tem enfrentado uma desaceleração do crescimento sob o impacto da queda dos preços de commodities, em especial o cobre, cujo preço hoje é metade do pico registrado em A inflação começou a recuar depois de permanecer dois anos acima da meta, pressionada pela depreciação cambial e por choques nos preços de alimentos após o Banco Central elevar os juros no início do ano. O novo governo terá de enfrentar o desafio de possibilitar uma aceleração do crescimento econômico após o fim do ciclo de investimentos em mineração. Quase dois meses após uma vitória apertada nas eleições presidenciais do Peru, Pedro Paulo Kuczynski tem focado seus esforços na sua principal bandeira de campanha: impulsionar os investimentos em infraestrutura, saúde e educação. Contudo, para concretizar essa tarefa, terá o desafio de governar com uma minoria no congresso. O partido Fuerza Popular da candidata derrotada, Keiko Fujimori, possui 73 das 130 cadeiras no Congresso, enquanto o partido do governo tem apenas 18 representantes. Acción Popular 3,8% Alianza Para el Progreso 6,9% APRA (Partido Aprista Peruano) 3,8% Composição do Congresso Peruanos Por el Kambio 13,8% Fuerza Popular 56,2% Frente Amplio 15,4% Fonte e elaboração: BRADESCO Cenário Externo Apesar dessa desvantagem no Congresso, o novo presidente começou seu governo com uma vitória importante, obtendo a aprovação do seu ministério no Congresso, com ampla maioria de votos (121). Uma característica do novo ministério é o perfil técnico de cada pasta, com destaque para os nomes de Fenando Zavala, como primeiro ministro, e de Alfredo Thorne, como ministro da economia 1. Após a nomeação dos ministros, como forma de facilitar a aprovação das propostas de campanha, o governo solicitou ao Congresso poderes para legislar por decreto por 120 dias para alguns temas considerados como essenciais (economia, segurança, corrupção, água e reorganização da PetroPerú). Essa proposta, que deve ser apreciada nos próximos dias, conta com apoio da população, de acordo com uma pesquisa de opinião realizada recentemente pelo Instituto Ipsos. Mesmo que o governo consiga a aprovação do Congresso para legislar por decreto, valendo-se do 1 Zavala foi anteriormente ministro da economia no governo de Alejandro Toledo, enquanto Thorne foi economista do Banco Mundial e de um banco de investimento estrangeiro. 5

6 apoio da população no início do governo, a maioria das medidas propostas durante a campanha tem um significativo impacto fiscal. No lado das receitas, objetivando aumentar o grau de formalização da economia peruana, foi proposta uma redução das taxas sobre as vendas de bens e uma alteração do regime de impostos sobre as empresas. Ademais, o plano de governo inclui um ambicioso programa de investimentos públicos em infraestrutura, educação e saúde. Sendo assim, essas medidas exigirão a alteração da legislação para permitir maiores déficits das contas públicas até O governo também tem se empenhado em atrair investidores estrangeiros para os projetos de infraestrutura, de forma a reduzir a necessidade de utilização de recursos do orçamento para realizar as melhorias necessárias em infraestrutura. 5 51,1 3 4,1 4,8 4,1 3,2 3,1 Primário Dívida Pública(dir) Resultado primário e dívida pública (em % do PIB) 1 0,6 0,9 1,4 1,1 1,8 0,8 22,8 20 0, ,9-0,3-0,7-0,2-1, , jun/16-40 Fonte: CEIC A intenção do governo de ampliar os déficits fiscais deve intensificar a piora das contas públicas observada nos últimos anos. O resultado primário que registrava superávits da ordem de 3% do PIB registrou um déficit de 1,2% do PIB em 2015, e o resultado do primeiro semestre aponta para uma deterioração adicional. As despesas cresceram enquanto as receitas caíram, refletindo a queda dos preços das commodities e a redução das alíquotas de alguns tributos. O nível relativamente baixo da relação dívida PIB, atualmente próximo a 23% do PIB, permite alguma piora adicional das contas públicas. O presidente pretende estimular a formalização da economia com forma de ampliar a arrecadação de impostos e compensar as reduções dos mesmos propostas na campanha. Estima-se 1 que mais da metade dos trabalhadores estejam atualmente em empregos informais. O país vive um cenário de desaceleração econômica nos últimos anos com a queda dos preços de commodities, especialmente do cobre. Após crescer em média 5,9% nos últimos dez anos, mostrou expansão de 3,3% em Mesmo assim, o Peru continua como uma das economias que mais crescem na América Latina. Os dados mais recentes apontam que no segundo trimestre, o PIB avançou 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. 32% 24% PIB Governo Consumo Investimento Crescimento do PIB em 4 trimestres (%) 16,8% 16% Cenário Externo 8,5% 8% 6,9% 4,3% 0% -8% ,4% 4,0% 3,5% -2,2% Fonte: CEIC 2 Socio-Economic Database for Latin America and Caribean (SEDLAC), que define como informal o trabalhador aquele que não terá direito a aposentadoria. 6

7 Neste ano, a economia será impulsionada pela entrada em operação de novas minas de cobre, que já foi responsável por um aumento interanual da produção do metal de 54% no segundo trimestre. Esse crescimento da produção também deve melhorar o resultado da balança comercial, compensando a queda do preço do metal que está cerca de 10% abaixo da média de As exportações de cobre representam um quarto das exportações peruanas. Com isso, esperamos um crescimento do PIB de 3,8% neste ano e uma ligeira aceleração em 2017, com uma pequena aceleração no consumo das famílias. A melhora do cenário inflacionário deve permitir que o Banco Central mantenha as taxas de juros estáveis em 4,25% durante o restante de No início do ano, a inflação estava acima do limite superior da meta (que é de 1% a 3%), pressionada por choques de oferta em alimentos e pela depreciação da moeda. As expectativas também se situavam acima da meta. Nesse contexto o Banco Central elevou os juros em 0,5 p.p. no primeiro trimestre. Nos últimos meses, a inflação corrente recuou, chegando a uma alta de 2,9% nos doze meses até agosto. As expectativas também declinaram e agora estão próximas ao limite superior da meta. Contribuiu para essa melhora no cenário o melhor desempenho do Sol peruano nos últimos meses. No ano, a moeda peruana registra pequena apreciação, após queda de 13% em % 6% 6,7% Inflação ao consumidor (% a/a) 5% 4,7% 4,6% 4% 3,8% 3% 2,9% 2% 2,1% 2,3% 2,7% Bandas 1% 0% -1% -0,1% 0,2% fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 Fonte: CEIC Cenário Externo A agenda de reformas do novo governo pode ajudar a diversificar as fontes de crescimento da economia peruana, que é atualmente muito dependente da produção e exportação de cobre. Essa diversificação com o aumento da importância do setor de serviços pode ajudar o país a retornar aos níveis de crescimento mais próximos aos observados na última década, quando o país foi favorecido pela forte valorização das commodities. No entanto, os desafios são grandes, devido ao pequeno apoio ao governo no Congresso e às restrições fiscais P 2017 P Crescimento do PIB 6,50% 6,00% 5,90% 2,40% 3,30% 3,80% 4,00% Inflação ao consumidor - final do período 4,70% 2,60% 2,90% 3,20% 4,40% 3,00% 2,80% Taxa básica de juros 4,25% 4,25% 4,00% 3,50% 3,75% 4,25% 4,25% Câmbio (PEN/US$) - final do período 2,70 2,55 2,80 2,98 3,41 3,45 3,55 7

8 Quadro de Projeções - PIB real Mundial e países selecionados p 2017p Países Desenvolvidos 2,8 0,1-3,6 3,0 1,7 1,2 1,1 1,8 1,9 1,4 1,1 Estados Unidos 1,9-0,3-3,5 2,5 1,6 2,2 1,5 2,4 2,4 1,5 1,7 Área do Euro 3,0 0,4-4,3 1,8 1,5-0,6-0,4 0,9 1,5 1,5 1,3 Alemanha 3,4 0,8-5,1 3,6 3,1 0,9 0,4 1,6 1,7 1,7 1,7 França 2,3-0,1-3,1 1,7 1,7 0,0 0,3 0,4 1,1 1,3 1,5 Itália 1,7-1,2-5,5 1,8 0,4-2,7-1,9-0,3 0,4 1,3 1,2 Reino Unido 3,6-1,0-4,0 1,8 0,9 0,3 1,9 2,7 2,2 1,4 0,4 Japão 2,2-1,0-5,5 4,7-0,5 1,5 1,5 0,0 0,4 0,5 0,0 Países Emergentes 8,6 6,2 2,8 7,4 6,3 5,2 5,0 4,4 4,0 3,7 4,0 China 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,7 7,7 7,4 6,9 6,5 6,3 Coréia 5,1 2,3 0,3 6,3 3,6 2,0 2,8 3,3 2,6 2,0 2,0 Rússia 8,5 5,2-7,8 4,5 4,3 3,4 1,3 0,6-3,7-0,9 0,5 Índia 9,7 8,2 6,4 9,7 7,5 5,1 4,5 5,2 7,6 7,2 6,7 América Latina 5,8 4,3-1,3 6,1 4,9 3,1 2,9 1,4 0,0-0,5 1,9 Brasil 6,0 5,0-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,1-3,8-3,0 1,5 Argentina 8,0 3,1 0,1 9,1 8,4 0,8 2,9 0,5 2,1-0,8 1,5 Chile 5,2 3,3-1,1 7,5 4,8 5,5 4,3 1,9 2,1 1,8 2,5 Colômbia 6,9 3,6 5,8 4,0 6,6 4,0 4,9 4,6 3,1 2,6 3,1 México 3,2 1,2-6,2 5,1 4,0 4,0 1,4 2,1 2,5 2,3 2,5 Peru 8,9 10,1 1,1 8,4 6,5 6,0 5,6 2,4 3,3 3,3 4,0 Mundo 5,4 2,9-0,6 5,4 4,2 3,4 3,3 3,4 3,1 2,7 2,8 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 8

9 Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas * 2017* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 6,1 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,1-3,8-3,4 1,5 Agropecuária (%) 3,2 5,5-3,8 6,8 5,6-3,1 8,4 0,4 1,8-2,0 2,5 Indústria (%) 6,0 3,9-4,8 10,4 4,1-0,7 2,2-1,2-6,2-3,4 2,5 Serviços (%) 5,8 4,8 1,9 5,8 3,4 2,9 2,8 0,7-2,7-3,0 1,0 Consumo Privado (%) 6,3 6,4 4,2 6,4 4,8 3,5 3,6 0,9-4,0-4,4 1,0 Consumo da Adm. Pública (%) 4,1 2,1 2,9 3,9 2,2 2,3 1,5 1,3-1,0-2,0 0,5 Investimento (FBKF) (%) 12,0 12,7-1,9 17,8 6,6-2,6 5,9-4,4-14,1-8,0 4,5 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 6,2 0,4-9,2 11,7 4,8 0,3 2,4-1,1 6,1 4,4 5,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 19,6 17,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7,2-1,0-14,3-10,0 3,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) PIB (US$) - bilhões População - milhões 189,5 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 207,7 PIB per capita - US$ Produção Industrial - IBGE (%) 5,9 3,1-7,1 10,2 0,4-2,3 2,0-3,3-8,3-6,5 2,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE (1) 8,9 8,1 8,6 8,3 7,6 7,3 7,2 6,7 8,4 11,1 12,3 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9,7 9,1 5,9 10,9 6,7 8,4 4,3 2,2-4,2-6,5 1,0 IPCA - IBGE (%) 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 7,2 4,9 IPC - FIPE (%) 4,4 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,2 11,1 7,1 5,0 IGP-M - FGV (%) 7,8 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 7,6 5,4 IGP-DI - FGV (%) 7,9 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,5 3,8 10,7 7,4 5,4 Taxa Selic (final de período) % 11,25 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,25 10,25 Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 11,85 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 10,91 13,29 13,96 11,08 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 7,1 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,2 2,4 6,3 5,9 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 3,8 2,4 11,8-1,4 6,2 0,6 2,6 7,0 2,5 5,9 5,4 EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial (US$ bilhões) 40,0 24,8 25,3 20,1 29,8 19,4 2,6-3,9 17,7 47,1 42,4 Exportações (US$ bilhões) 160,6 197,9 153,0 201,9 256,0 242,6 242,2 225,1 190,1 193,1 215,2 Importações (US$ bilhões) 120,6 173,0 127,6 181,6 226,2 223,1 239,6 229,0 172,4 146,0 172,7 Corrente de Comércio (% PIB) 20,1 21,9 16,8 17,4 18,5 18,9 19,6 18,8 20,5 19,0 19,0 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -42,5-57,3-52,9-70,3-107,5-94,2-78,8-100,3-79,3-72,2-84,7 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) 1,6-28,2-24,3-47,3-77,0-74,1-74,8-103,6-58,9-22,2-39,3 Saldo em conta-corrente (% PIB) 0,1-1,7-1,6-3,4-2,9-3,0-3,0-4,3-3,3-1,2-1,9 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 34,3 45,1 25,9 48,5 66,7 65,3 64,0 96,9 75,1 63,0 68,5 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 1,77 2,34 1,74 1,67 1,88 2,08 2,35 2,65 3,90 3,20 3,30 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 1,95 1,83 2,00 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,47 3,25 Desvalorização nominal ponta (%) -17,15 31,94-25,49-4,09 12,58 10,86 12,81 12,96 47,35-18,05 3,12 Desvalorização nominal média (%) -10,53-5,82 8,98-9,93-4,85 16,67 10,43 9,06 41,54 4,18-6,24 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 180,3 206,8 239,1 288,6 352,0 378,6 375,8 374,1 368,7 378,0 383,2 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 193,2 198,3 198,2 256,8 298,2 312,9 308,6 348,7 334,7 336,4 343,1 Dívida Externa / Exportações 1,2 1,0 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,6 1,8 1,7 1,6 Reservas Internacionais / Importações 1,5 1,2 1,9 1,6 1,5 1,7 1,6 1,6 2,1 2,6 2,2 Rating Soberano Moody's Ba1 Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 - - Rating Soberano S&P BB+ BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ - - IBOVESPA - Pontos FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 88,1 103,6 64,8 101,7 129,0 105,0 91,3-32,5-111,2-156,2-144,1 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,2 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,7-0,6-1,9-2,5-2,2 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -2,7-2,0-3,2-2,4-2,5-2,3-3,0-6,0-10,4-9,3-8,3 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões) 1.542, , , , , , , , , , ,1 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,7 56,0 59,2 51,8 51,3 53,8 51,7 57,2 66,2 73,6 79,4 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 45,0 41,4 46,7 39,4 36,2 37,7 35,1 39,7 42,0 54,5 61,1 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 44,5 37,6 40,9 38,0 34,5 32,3 30,6 33,1 36,0 54,5 56,0 (1): Em 2016, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) será descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até Atualizado com dados até 23/setembro/2016 (*) Estatísticas referentes ao Balanço de Pagamentos seguem metodologia nova BPM6. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 9

10 Equipe Técnica Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando Honorato Barbosa Superintendente Executivo Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Bruno Sanchez Honório / Carlos Henrique Gomes de Brito / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 10

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