Fomento ao Transporte de Passageiros sobre Trilhos Desafio a enfrentar na Mobilidade Urbana

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1 Fomento ao Transporte de Passageiros sobre Trilhos Desafio a enfrentar na Mobilidade Urbana Renato de S. Meirell es, Presidente CAF Brasil m e i r e l l e s. r e n a t c a f b r a s i l. c o m. b r

2 Desafio Superfície Urbana População Urbana Consumo Energia ,0% 2,1% 50% 70% 7 bi = 3,5 bi 9 bi = 6,3 bi 75% 80% Dobrar, em 40 anos, o que a humanidade construiu nos últimos 4000: 1 século/ano Emissão CO 2 80% 90%

3 População Urbana - Brasil 30 anos definimos o perfil urbano / rural 100% 80% 60% 40% 20% 36% 46% 56% 65% 74% 81% 87% 90% 91% 92% 94% 0% Unicef

4 Mundo: 2010/2050 Brasil: maior adensamento urbano global 2010 País População Urbana (M hab) China % Índia % EUA % Brasil % Indonésia % Rússia % México 88 78% Nigéria 79 50% Japão 85 67% Paquistão 62 36% % População Urbana 2050 País População Urbana (M hab) China % Índia % EUA % Nigéria % Brasil % Paquistão % Indonésia % Bangladesh % México % Filipinas % % População Urbana Unicef

5 Pontos Focais Smart Cities Próximo estágio do processo urbanístico Cidades Eficientes Habitabilidade Participação dos Cidadãos Inovação Informação / Comunicação Habilidade em resolver problemas Gerenciamento Integrado Incentivos Planejamento Eficiência (Viária / Edifícios Públicos: Hospitais, Escolas...) Energia (Elétrica / Gas) Água (Captação / Tratamento / Distribuição) Abastecimento de Comida Concessionárias de Serviços Públicos Iluminação Pública Coletas e Tratamento (Lixo / Esgotos / Águas de Chuva) Áreas de Risco Governança Infraestrutura Sustentabilidade Pessoas Segurança Mobilidade Meteorologia Plano de Contingências Centro Integrado de Gestão Concessionárias Defesa Civil Mobilidade Vídeo Vigilância Infraestruturas Saúde Alimentação Educação Segurança / Vigilância Lazer e Turismo Ambiente Moradia Sustentabilidade Habitabilidade Competitividade c/ outras cidades Qualidade de Vida Inclusão Social Eficiência Dignidade Sustentabilidade com Eficiência Baixo consumo Energético Próximo do Trabalho, Consumo e Lazer Gestão integrada dos Modais de Transporte Transporte Público Tráfego (Semáforos Inteligentes, Estacionamentos...) Informação ao Cidadão Acessos rápidos e prioritários (em situações críticas)

6 Mobilidade Urbana transporte sobre trilhos Vantagens do transporte sobre trilhos Ocupa 20 vezes menos espaço; 1 trem transporta 60 mil pass./h/sentido; 1 carro: 1,8 mil/h e 1 ônibus: 6,7 mil/h; Emite 40% menos CO ² que o ônibus e 60% menos que o carro; 9,9 milhões de pass./dia 2,9 bilhões em 2014 e 2015; empregos diretos, perspectiva de 60 mil em 2020;

7 Mobilidade Urbana transporte sobre trilhos Abrangência nacional Apenas 12 Regiões Metropolitanas no Brasil

8 Mobilidade Urbana transporte sobre trilhos Comparativa Global Madrid 12 vezes São Paulo (Km e Habitantes) Ranking Maiores Sistemas Metroviários do Mundo por Carregamento Ranking Cidade País Operador Inauguração N.º Estações Comprimento Sistema (km) Carregamento médio (milhões passageiros x dia) 1ª Beijing China Beijing Subway ,5 2ª Shanghai China Shanghai Metro ,9 3ª Seoul South Korea Seoul Subway ,45 4ª Tokyo Japan Tokyo Metro ,06 5ª Moscow Russia Moscow Metro ,91 6ª Guangzhou China Guangzhou Metro ,74 7ª New York City USA New York City Subway ,69 8ª Hong Kong China MTR ,51 9ª Mexico City Mexico Mexico City Metro ,24 10ª Paris France Paris Métro ,92 11ª London UK London Underground ,32 12ª São Paulo Brazil Fonte: Wikipedia São Paulo Metro / Via Quatro ,25

9 Mobilidade Urbana transporte sobre trilhos Necessidades Gestão integrada de modais; Prioridade para o transporte público e coletivo; Complementariedade: trens metropolitanos, metrôs, ônibus e vans; Hierarquia de Modais: estruturantes + alimentadores/distribuidores; Estacionamentos nas estações de trens/metrô; Realidades 20 projetos contratados no país ou em execução; 336 Km de novas linhas, apenas 10,4Km concluídos em 2015; PIL e PPI: bilhões para carga, nada para passageiros.

10 Mobilidade Urbana transporte sobre trilhos VLT x BRT

11 Trens Inter Cidades Colapso eminente Até a década de 70, 80% do transporte entre cidades era ferroviário, hoje são 80 vivasalmas ; Carência e estudos por todo Brasil: Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Brasília Goiânia...

12 Déficit Infraestruturas R$100 bi de déficit de investimentos; R$1 trilhão (últimos 30 anos); Necessidade imperativa de participação da iniciativa privada

13 Mobilidade Urbana transporte sobre trilhos 10 Ações para superar os desafios 1- Planejamento Integrado da Mobilidade e Plano Diretor, de longo prazo; 2- Compromisso de Estado, projetos de Estado e não de Governos, visto que transcendem os tempos governamentais; 3- Reorganização da Malha, envolvendo todos os Modais, de forma: integrada ao Plano Diretor e respectiva legislação do uso de solo, hierarquizada, troncalizada e complementar, paralelamente às diretrizes e tendências de expansão da mancha urbana; 4- Autoridade Metropolitana, entre outras característica: liderando este Planejamento e Projeto de Estado para Mobilidade, aglutinando as partes interessadas e/ou impactadas, avaliando e autorizando a viabilidade técnica e econômico-financeira de novos Projetos sob a perspectiva de seus impactos no sistema de transportes como um todo, priorizando os Projetos apresentados e implantando um sistema unificado de cobrança e gestão tarifária; 5- Modelos Econômicos que contemplem, entre outros, público e privado, mecanismos de mercado, financiamentos, Project Finance (non-recourse), fundo (ou outros instrumentos) de proteção a variações cambiais, subsídios tarifários, arcabouço jurídico, seguros e garantias; 6- Valoração das externalidades, oriundas da: redução do tráfego, saúde, sociais, ambientais, valorizações imobiliárias..., e consequentes modelos de alavancagem financeira de forma a tornar explícito o(s) custo(s) evitado(s) dessas ações; 7- Aceleração dos Contratos em curso em consonância com o Planejamento integrado; 8- Capacitação dos órgãos públicos para lidar com projetos complexos e de longo prazo; 9- Segurança Pública, como fator de incentivo ao uso do transporte público; 10- Tarifas integradas nas Regiões Metropolitanas, visto que ações isoladas são prejudiciais ao todo, com impactos, entre outros, no número de usuários.