LICENCIATURAS. As universidades portuguesas que estão nos rankings mundiais

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5915 DE 05 DE MAIO DE 2014 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE LICENCIATURAS Paulo Figueiredo As universidades portuguesas que estão nos rankings mundiais Minho, Porto, Aveiro, Nova, Lisboa e Coimbra surgem nas listas da Times Higher Education e de Xangai. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt São seis as universidades portuguesas entre as melhores de todo mundo. No ranking de 2013/2014, as universidades dominhoeoportomantém-senotimes Higher Education (THE) entre a 350ª e a 400ª posição. Num outro ranking do THE, o Rising Stars, publicado também na passada semana e que distingue as instituições com maior potencial de crescimento, estão a Universidade do Minho na melhor posição portuguesa (75º lugar), a Universidade de Aveiro (79º) e a Universidade Nova de Lisboa (87º). Já o outro prestigiado ranking que avalia a qualidade das universidades de todo o mundo, o Academic Ranking of World Universities, de Xangai, coloca a Universidade de Lisboa e a Universidade do Porto entre a 300ª e a 400ª posição, enquanto entre a 400ª e a 500ª aparecem a Universidade Técnica (já que este ranking é de 2013 e foi feito antes da fusão com a Universidade de Lisboa) e a Universidade de Coimbra. O ranking do Times Higher Education Se quer ir estudar para o estrangeiro, saiba que no top ten os Estados Unidos continuam a dominar , que apresenta as melhores universidades do mundo, é elaborado pela Thomson Reuters e avalia a qualidade das instituições tomando como indicadores a qualidade do ensino, investigação, transferência de conhecimento e internacionalização, com base nas opiniões de alunos, académicos, responsáveis universitários, mundo empresarial e governos. O Academic Ranking of World Universities (ARWU), de Xangai, é feito pelo Center for World-Class Universities of Xangai Jiao Tong University (CWCU) e recorre a vários indicadores, incluindo o número de alunos, vencedores do Prémio Nobel, artigos científicos publicados, investigadores citados, etc. EUA dominam e Harvard é a melhor Se quer ir estudar para o estrangeiro e gostaria de saber quais as melhores universidades do mundo, saiba que no top ten os Estados Unidos continuam a dominar. A liderar tanto o ranking do Times Higher Education como o de Xangai, surge a prestigiada Universidade de Harvard. Aliás, os três primeiros lugares do pódio nestes dois rankings são de universidades norte-americanas. O THE tem o MIT em 2º e Stanford em 3º, enquanto no de Xangai Stanford está no 2º e Berkeley no 3º. As universidades britânicas de Cambridge e Oxford são as únicas duas entre as dez melhores do mundo que não são americanas. No ranking Rising Stars do Times Higher Education onde estão universidades com grande potencial, mas ainda a afirmar-se ganham terreno as universidades asiáticas. A líder é a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang- -Postech, da República da Coreia.

2 II Diário Económico Segunda-feira 5 Maio 2014 LICENCIATURAS EDITORIAL Show me the money Em quatro anos, o número de alunos estrangeiros no ensino superior quase que duplicou. Infografia: Marta Carvalho marta.carvalho@economico.pt Universidades portuguesas cada vez mais internacionais PÁGINA 4 Ensino Superior cria cada vez mais empreendedores PÁGINA 6 Incubadoras no campus ajudam a criar centenas de empresas PÁGINA 7 Universidades atraem cada vez mais investimento estrangeiro PÁGINA 8/10 Saiba como pagar o seu curso PÁGINA 11 Director: António Costa Director-executivo: Bruno Proença Subdirectores: Francisco Ferreira da Silva e Helena Cristina Coelho Editora: Madalena Queirós Redacção: Ana Petronilho e Carla Castro Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Presidente: Nuno Vasconcellos Vice-presidente: Rafael Mora Administradores: Paulo Gomes, António Costa e Gonçalo Faria de Carvalho Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção: Rua Vieira da Silva, nº Lisboa Tel.: / Fax: Ouvir várias línguas em simultâneo, ver alunos das mais diversas origens étnicas, assistir a aulas dadas em inglês, é o cenário que encontramos, hoje, quando entramos numa instituição de ensino superior portuguesa. Os alunos brasileiros representam a maior comunidade de estrangeiros nas universidades e institutos politécnicos, com quase nove mil alunos. A grande distância surgem os angolanos, com pouco mais de três mil estudantes nos campus portugueses, seguidos dos cabo-verdianos e dos espanhóis. Curioso é o facto de a comunidade de alunos da Alemanha não parar de crescer. Um fenómeno que é explicado pelo passa-palavra. São cada vez mais os alemães que saem satisfeitos das universidades portuguesas a aconselhar os seus conterrâneos a experimentar o ensino superior português. Se até agora este fenómeno ganhava dimensão pelo sucesso que significa em termos de internacionalização, com a publicação do estatuto do estudante internacional, reclamado há muitos anos pelos responsáveis das instituições, o fenómeno ganha importância no equilíbrio das contas das universidades e politécnicos. A lei, ao permitir que se cobre um valor mais elevado de propinas aos estudantes de países fora da União Europeia, pode transformar os alunos internacionais numa, cada vez mais importante, fonte de receitas. Para já, apenas é conhecida a decisão da Universidade de Coimbra que fixou em quatro mil euros o valor da propina para os estudantes internacionais. Aguarda-se a decisão das restantes instituições. Mas há ainda muitas perguntas por responder. Quantas vagas vão as universidades disponibilizar para estes alunos que pagam mais que os europeus? Será possível que um aluno português possa ser ultrapassado no acesso por um aluno internacional com uma média mais baixa, mas que pague mais em propinas? As instituições de ensino superior vão abrir vagas extra para os estudantes internacionais nos cobiçados cursos de Medicina? Se isso acontecer não poderá gerar uma onda de protestos dos alunos portugueses que ficam à porta dos cursos que lhes permitem ser futuros médicos. São questões que pairam no ar, mas às quais é urgente responder. MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt Com a publicação do estatuto do estudante internacional, reclamado há muitos anos pelos responsáveis das instituições, o fenómeno ganha importância no equilíbrio das contas das universidades e politécnicos. A lei, ao permitir que se cobre um valor mais elevado de propinas aos estudantes de países fora da União Europeia, pode transformar os alunos internacionais numa, cada vez mais importante, fonte de receitas.

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4 IV Diário Económico Segunda-feira 5 Maio 2014 LICENCIATURAS Infografia: Marta Carvalho marta.carvalho@economico.pt Minho, Porto, Aveiro, Nova, Lisboa e Coimbra mantém-se entre as melhores As universidades asiáticas deverão liderar no futuro, mas os EUA continuam a dominar o top ten mundial, CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt A líder [do ranking Rising Stars do THE] é a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang-Postech, da República da Coreia. Entre as melhores universidades de todo o mundo estão seis portuguesas. A Universidade do Minho e a Universidade do Porto surgem entre a 350ª e a 400ª posição no prestigiado ranking do Times Higher Education que avalia as melhores instituições de ensino superior em todo o mundo. Num outro ranking do THE, o Rising Stars onde estão as universidades que apresentam maior potencial de crescimento para o futuro estão a Universidade do Minho na melhor posição portuguesa (75º lugar), a Universidade de Aveiro (79º) e a Universidade Nova de Lisboa (87º). Mas são as universidades asiáticas, que dominam os primeiros lugares deste ranking mostrando que este continente está a afirmar-se no ensino superior e começa a dar cada vez mais que falar. A líder é a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pohang-Postech, da República da Coreia. No 2º lugar está a suíça Escola Politécnica Federal de Lausanne, e no 3º volta a estar uma universidade coreana: o Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia-Kaist. A 4ª posição é da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong e a 5ª pertence à Universidade Tecnológia de Nanyang, de Singapura. EUA dominam o ranking geral do Times Higher Education Suplement No ranking geral os Estados Unidos continuam a dominar com oito universidades entre as dez primeiras tanto no ranking do THE como no de Xangai. Apenas duas universidades evitam o predomínio completo das americanas no top ten e são as mesmas nos dois rankings: as britânicas Cambridge e Oxford. Este ranking do Times Higher Education é elaborado pela Thomson Reuters e avalia a qualidade das instituições segundo os seguintes indicadores: ensino, investigação, transferência de conhecimento e internacionalização, com base nas opiniões de alunos, académicos, responsáveis universitários, mundo empresarial e governos. Já o outro ranking que avalia a qualidade das universidades de todo o mundo, o Academic Ranking of World Universities, de Xangai, colocaauniversidadedelisboaeauniversidade do Porto entre a 300ª e a 400ª posição, enquanto entre a 400ª e a 500ª aparecem a Universidade Técnica (já que este ranking é de 2013 e foi feito antes da fusão com a Universidade de Lisboa) e a Universidade de Coimbra. Este ranking é feito pelo Center for World- -Class Universities of Xangai Jiao Tong University (CWCU) e recorre a vários indicadores incluindo o número de alunos, vencedores do Prémio Nobel, artigos científicos publicados, investigadores citados.

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6 VI Diário Económico Segunda-feira 5 Maio 2014 LICENCIATURAS Paulo Alexandre Coelho As instituições do ensino superior ajudam, cada vez mais, os seus alunos a transformar as suas ideias em negócios. Estimular o empreendedorismo começa logo na licenciatura Há unidades curriculares, cursos vários, concursos de ideias e incubadoras para lançar a ideia no mercado. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt O incentivo e apoio ao empreendedorismo é uma aposta já generalizada na maioria das universidades do país e começa logo na licenciatura. Despertar os alunos para terem ideias inovadoras e tentarem comercializá-las é já matéria curricular e está a ser uma forma encontrada pelas universidade de transferirem o conhecimento produzido academicamente para a sociedade. As iniciativas vão desde disciplinas curriculares que abordam a temática do empreendedorismo a concursos de ideias e planos de negócios, cursos de empreendedorismo, worshops e os chamados programas de aceleração de ideias. Os alunos podem aprender mais aprofundadamente como se faz para passar da ideia a um plano de negócios e fazê-lo dentro das incubadoras que já existem dentro de várias universidades. O Instituto Pedro Nunes (Universidade de Coimbra), o UPTEC (Universidade do Porto), o Audax (ISCTE-IUL) e o UATEC (Universidade de Aveiro) são exemplos de grandes centros de empreendedorismo já com vários anos de funcionamento, um currículo de intensa Despertar os alunos para terem ideias inovadoras e tentarem comercializá-las é já matéria curricular e está a ser uma forma encontrada pelas universidade de transferirem o conhecimento produzido academicamente. actividade e um rol enorme de empresas criadas, muitas delas de sucesso. A Universidade de Coimbra resolveu criar, este ano lectivo, uma nova disciplina opcional de Empreendedorismo e Desafio Empresarial que pode ser frequentada por qualquer aluno de qualquer curso e ciclo, revela Jorge Figueira, da Divisão de Inovação e Transferência do Saber (DITS) da instituição, cuja incubadora, o Instituto Pedro Nunes, é uma das mais conhecidas do país, procurando corresponder às necessidades da comunidade académica e às diversas fases de maturidade dos projectos empresariais. O UPTEC, que o ano passado recebeu o prémio RegioStars atribuído pela Comissão Europeia, aposta igualmente nas várias etapas da cadeia de criação de valor de uma ideia: transferência de conhecimento, geração de novos negócios, capacitação e incubação, diz Carlos Melo Brito, pró-reitor para a Inovação e Empreendedorismo da Universidade do Porto. Também o Audax centra as suas actividades na capacitação, incubação e consultoria, explica Carla Barbosa, a coordenadora de projectos do centro de empreendedorismo do ISCTE-IUL, que tem um curso invulgar: o YA Entrepreneurship School para desenvolver competências empreendedoras nos jovens dos 13 aos 17 anos. É também do Audax o concurso com a prestigiada universidade norte-americana MIT que atribui o maior prémio português de empreendedorismo: o ISCTE-IUL/MIT Venture Competititon. Na Universidade de Aveiro, o Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica (CEBT) e o Laboratório de Empreendedorismo investem na componente prática e são dirigidos não só à comunidade académica, mas à sociedade em geral, explica José Paulo Rainho, coordenador da UATEC. No CEBT os alunos trabalham tecnologia resultante da investigação feita na Universidade e o laboratório permite aos formandos trabalharem as suas próprias ideias de negócio. Nesta universidade, só as unidades curriculares relacionadas com a temática do empreendedorismo são onze, frequentadas por mais de 600 alunos, revela José Paulo Rainho.

7 Segunda-feira 5 Maio 2014 Diário Económico VII Cada vez mais empresas nascem na universidade Incubadoras ajudam os alunos desde que têm a ideia até à sua comercialização. CARLA CASTRO carla.castro@economico.pt São cada vez mais e aumentam de dia para dia as empresas que nascem na universidade. De tal maneira, que são hoje grandes incubadoras de ideias. Muitas delas são tecnológicas, mas não só. Há exemplos para todos os gostos. O Instituto Pedro Nunes apoiou, desde a sua criação, o surgimento de mais de 200 empresas que representam, em 2013, um volume de negócios superior a 70 milhões de euros (mais de 35% de exportação) e empregam actualmente mais de trabalhadores altamente qualificados, revela Jorge Figueira, da Divisão de Inovação e Transferências do Saber da Universidade de Coimbra. No caso da UPTEC, a incubadora da Universidade do Porto, conta com [um historial de] cerca de 170 empresas onde trabalham perto As universidades são hoje grandes incubadoras de empresas que nascem a partir de ideias criadas pelos alunos. de pessoas, diz o pró-reitor para a Inovação e Empreendedorismo, Carlos Melo Brito. A Universidade de Aveiro deu apoio a mais de 65 empresas das quais 54 passaram ou ainda estão em incubação, avança José Paulo Rainho, o coordenador da UATEC, a Unidade de Transferência de Tecnologia desta instituição. Quanto ao Audax, do ISCTE-IUL, já apoiou cerca de 200 projectos, ajudou a criar mais de 60 empresas, a levantar mais de dez milhões de euros de investimento e capacitou, no ano passado, empreendedores, explica Carla Barbosa, coordenadora de projectos do centro de empreendedorismo desta universidade. Por outro lado, o prémio de empreendedorismo do ISCTE com o MIT, o Venture A robótica é uma das apostas tecnológicas dos investigadores. Competition, criou também um programa acelerador de startups. A comprovar o trabalho da Universidade do Porto em prol do empreendedorismo, Carlos Melo Brito destaca o prémio ganho em 2013 o RegioStars que é um galardão atribuído pela Comissão Europeia destinado a premiar bons exemplos de desenvolvimento regional. Paqulo Figueiredo PUB

8 VIII Diário Económico Segunda-feira 5 Maio 2014 LICENCIATURAS ENTREVISTA GRAÇA CARVALHO, EURO-DEPUTADA Universidades atraem investimento estrangeiro A antiga ministra da Ciência e Ensino Superior defende que Portugal tem todas as condições para se tornar uma referência mundial nesta área. MADALENA QUEIRÓS Madalena.queiros@economico.pt Os próximos dois anos serão decisivos para garantir que a Europa continuará a liderar nalguns sectores e manter o seu peso na economia mundial. Reformas estruturais mais amigas do investimento em I&D, criar mais oportunidade de emprego jovem no sector privado e simplificar o acesso aos fundos são áreas que elege como prioridades. Graça Carvalho é, em parte, responsável pela aprovação do Horizonte 2020 (H2020), o maior pacote de investimento em ciência e inovação de todo o mundo. Acha que Portugal tem condições para entrar no mapa de excelência da formação superior? Acho que sim. Nas áreas da ciência e ensino superior temos algumas marcas que são reconhecidas em todo o mundo: as universidades de Coimbra e Aveiro e o Instituto Superior Técnico pela suas capacidades de atrair investimento privado, só para citar alguns casos. O caso da Siemens é paradigmático, porque a multinacional decidiu instalar um centro de I&D, em Portugal, pela qualidade dos engenheiros portugueses. Temos que tirar partido destes pontos fortes. Mas temos, ao mesmo tempo, que ultrapassar fraquezas, como a fragmentação que gera falta de massa crítica. O que só se consegue fazendo consórcios, parcerias e ligando as instituições em rede. Portugal foi dos países em que houve maiores cortes na ciência e ensino superior... No sector público existiram, de facto, cortes no ensino superior, mas poucos cortes no investimento público da ciência. Mas houve cortes nas bolsas da FCT... O que aconteceu foi uma mudança na política de atribuição e não uma redução. O financiamento que era canalizado, habitualmente, para bolsas individuais passou a ser utilizado, noutro tipo de bolsas dadas às instituições. Mas houve, de facto, cortes na ciência e na inovação a nível do sector privado. Todos os investimentos na ciência têm que ter, para além do investimento público, um investimentoprivado.eacriseconduziuacortesem todos os países, porque as empresas tiveram outras prioridades como o financiamento do dia-a-dia, fazendo com que a inovação deixasse de ser prioridade. Outra consequência da crise foi provocar um grande controlo das Nas áreas da ciência e ensino superior temos algumas marcas reconhecidas em todo o mundo. Continua a existir uma dificuldade em transferir o conhecimento produzido na universidade para a economia, criando riqueza e oportunidades de emprego para estes quadros que tiveram que sair do país porque ficaram sem oportunidades. contas públicas, o que gerou mais burocracia e uma maior dificuldade em executar os poucos fundos existentes. O Processo de Bolonha foi um sucesso? Ainda se pode ir mais longe, mas já se avançou muito. Se há espaço que é europeu é o da ciência, seguido pelo espaço europeu de ensino superior. O processo foi bem sucedido, embora pontualmente tenha que haver pequenos ajustes, que em muitos casos já estão a ser feitos. Mas foi um processo muito positivo que conduziu a uma circulação de estudantes, professores e investigadores. Por toda a Europa os jovens têm consciência disso, assumindo como garantida essa mobilidade. O desemprego jovem é uma das suas batalhas? O crescimento é importante, mas os indicadores revelam que o desemprego está a descer, em termos reais, o que não está a acontecer com o desemprego jovem. Nas políticas públicas deve apostar-se em garantir a transição entre os sistemas de educação e o mercado de trabalho. Exemplos disso são a criação do Erasmus 1º emprego e do Erasmus para Jovens Empreendedores, que lhes permite acompanhar um empreendedor de sucesso noutro país. São programas simbólicos, mas que podem influenciar as políticas dos Estados membros. No H2020 temos alterações que beneficiam Portugal como o financiamento a 100%, que dispensa a contrapartida nacional, o que incentiva a contratação, incluindo jovens. Esperamos que isso gere a criação de emprego directo em áreas inovadoras, para além dos empregos indirectos. No programa de investimento em ciência e inovação de que foi relatora, o H2020, estão previstas bolsas para o regresso dos talentos? Na Europa, mas sobretudo em Portugal, existe um sistema científico muito centrado no sector público. O sector privado tem dificuldade em absorver os quadros formados pelo sector público. O que resulta do facto de continuar a existir uma dificuldade em transferir o conhecimento produzido na universidade para a economia, criando riqueza e oportunidades para empregar estes quadros que, em muitos casos, tiveram que sair do país porque ficaram sem oportunidades quando o sector público ficou saturado. Paulo Figueiredo Investir em I&D Se tivesse que definir uma marca do seu mandato seria o Horizonte 2020? Seria um conjunto de políticas de resposta à crise: ciência e inovação e energia, emprego jovem, onde consta o programa Horizonte O eclodir da crise levou à alteração das prioridades? Na altura foi necessário avançar com um conjunto de respostas à crise. A maioria dos países tentou não reduzir o investimento em ciência e inovação. Mas depois é preciso transferir os resultados para a economia, assumir o risco e um espírito inovador, e isso foi afectado. Mas já há a consciência que a resposta à crise passa por apostar na ciência, passando os seus resultados para a economia. Acha que os efeitos do programa de ajustamento são positivos em Portugal? Penso que respondemos positivamente ao programa, como o reconhecem as instituições

9 Segunda-feira 5 Maio 2014 Diário Económico IX PUB é a resposta à crise que fazem parte da troika, permitindo o acesso aos mercados com sucesso. Agora, temos que nos preparar para o póstroika o que, na minha opinião, implica assegurar quatro componentes principais: controlar o défice das finanças públicas, o que tem estado a ser feito; o segundo diz respeito à concretização da união bancária, de forma a que a banca passe a contribuir para a economia real; em 3º lugar devíamos ter um novo pacote de reformas estruturais para o investimento que seja mais amigo da inovação e ciência, garantindo menos burocracia, pondo o mercado interno a funcionar nas áreas digital e da energia, alargando a regiões e simplificando as leis de imigração para atrair talentos de países terceiros para as nossas universidades; o 4º pilar é canalizar o investimento, que está praticamente reduzido ao financiamento comunitário, para a formação avançada, investigação, energia e algumas infra-estruturas que contribuam para o crescimento, como as infra-estruturas digitais. Estas quatro componentes têm que ser concretizadas em paralelo. Devemos simplificar as leis de emigração para atrair talentos de países fora da Europa para as nossas universidades.

10 X Diário Económico Segunda-feira 5 Maio 2014 LICENCIATURAS Maria da Graça Carvalho conta regressar ao seu lugar no Bureau of European Policy Advisers (BEPA), depois das eleições europeias. PERGUNTAS & RESPOSTAS Saiba como Empréstimos da banca, bolsas ANA PETRONILHO ana.petronilho@economico.pt Paulo Figueiredo ENTREVISTA GRAÇA CARVALHO, EURODEPUTADA DO PSD Qualquer pessoa nesta carreira aspira ser comissária europeia MADALENA QUEIRÓS madalena.queiros@economico.pt Graça Carvalho está disponível para assumir o desafio de ser a próxima comissária europeia por Portugal. Não pensa no assunto como objectivo, porque a nomeação depende de muitos factores e ninguém ainda falou com ela. Mas aceitaria se fosse numa pasta de alguma das áreas que tem trabalhado ao longo da sua vida. A eurodeputada do PSD acaba de publicar o livro Além do Horizonte, que faz o balanço do seu mandato. No seu livro revela que o peso da Europa na economia mundial,em 2050,vai cair para os 17%... Isso só se nada for feito. O que é preciso é garantir o crescimento, apostando nas pessoas e invertendo a regressão demográfica. Resolvendo todas estas questões, a aposta principal deve ser na ciência e inovação, criando tecnologia que possa ser exportada, expandindo a economia europeia. E com a riqueza gerada poderemos manter o nosso sistema social, um sector que garante grande parte do emprego nos países europeus. No Horizonte 2020 (H2020) há programas específicos para as PME? O H2020 foi desenhado para tirarmos partido dos pontos fortes europeus e para tentar resolver os seus pontos fracos. Este programa, embora tenha 70 mil milhões de investimento, não vai resolver tudo. É importante porque revela a prioridade de investimento em I&D. E muitas vezes os Estados-membros alinham os seus programas com as prioridades europeias. O programa tem uma componente de investigação fundamental, um outro terço dedicado a garantir a liderança industrial europeia, sendo a indústria a definir as suas prioridades mas ganhando liderança em novos sectores e mantendo a liderança onde ela existe. A 3ª componente é dedicada aos desafios societais. É urgente criar oportunidades de emprego no sistema privado? O país está a mudar, ganhando qualidade nos sistemas científico e do ensino superior. As pessoas começam a apostar em criar o seu próprio emprego. A crise provocou uma falta de investimento do sector bancário o que levou a que muitos saíssem, mas a situação começa a inverter-se. Mas com a resolução deste problema começa a haver condições de investimento e a situação começa a inverter-se. O seu nome já foi falado como hipótese para o lugar de comissária europeia... Fico muito lisonjeada por pensarem no meu nome, mas não penso muito no assunto porque é algo que não depende de mim. Não está na minha mão e não há nada que possa fazer. Porque a escolha depende de muitos factores Fico contente porque demonstra que têm confiança em mim. Mas é um cenário que não ponho. Mas gostava? Se for em áreas em que sempre trabalhei como a ciência,inovação, energia, alterações climáticas é algo que todas as pessoas com este tipo de carreira aspirariam mas não coloco isso como meta. Mas já falaram sobre o assunto consigo Não. O que sei é pelos jornais. O país está a mudar, ganhando qualidade nos sistemas científico e de ensino superior. Começa a haver condições de investimento e a situação começa ainverter-se. O leque de opções para conseguir financiar a sua licenciatura é cada vez maior. Estudar numa universidade e tirar uma licenciatura é hoje uma realidade acessível a cada vez mais pessoas, apesar das dificuldades financeiras das famílias e dos estudantes. Desde bolsas de estudo do Estado, a programas de apoio em algumas instituições e sistemas de créditos especiais junto da banca, são várias as soluções para quem quer conseguir financiamento total ou parcial para cobrir as despesas da frequência. Apresentamos aqui algumas das soluções: 1 Onde se deve dirigir? Há várias soluções para conseguir financiar a sua licenciatura: bolsas de estudo, empréstimo através do sistema de garantia mútua ou crédito para formação, junto da banca, apoio social nas universidades ou até programas de apoio nas câmaras municipais. Caso queira concorrer a uma bolsa de estudo deve consultar as regras no site da Direcção-Geral de Ensino Superior (DGES). Se optar por pedir um crédito junto da banca pode dirigir- -se a uma das sete entidades bancárias que oferecem o crédito de garantia mútua - CGD, Santander Totta, BPI, Millennium bcp, Montepio, Crédito Agrícola e BES - ou para conhecer as condições de créditos para formação, que estão disponíveis em qualquer banco. 2 O que deve ter em atenção? No caso de recorrer à banca peça várias simulações para facilitar a decisão. Na garantia mútua as condições são semelhantes em qualquer um dos bancos, mas fora deste sistema o crédito para a formação oferece condições diferentes. Depois de estudar as ofertas de crédito disponíveis, escolha a que tiver a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) mais baixa. Entre as duas soluções na banca o sistema de crédito com garantia mútua pode ser mais vantajoso. Isto porque o spread é mais baixo e é possível a qualquer estudante conseguir o financiamento, sem dar qualquer tipo de garantia ao banco. 3 Quanto pode pedir? O montante máximo dos empréstimos de garantia mútua é de 25 mil euros. Nos restantes empréstimos o valor pode subir até aos 60 mil euros. Qualquer um destes créditos pode ser aplicado em licenciatura, mestrado, doutoramento ou pós-graduação.

11 Segunda-feira 5 Maio 2014 Diário Económico XI financiar a sua licenciatura e programas de apoio das autarquias, são várias as soluções para conseguir pagar o seu curso. 4 Qual é o spread? No crédito com garantia mútua o spread máximo é de 1%. A percentagem pode baixar para os alunos que tenham uma média acima de 14 valores. Para os estudantes com médias entre os 14 e os 16 valores, o spread pode descer para os 0,65% e, se o estudante conseguir ultrapassar esta média, desce até aos 0,2%. Se o banco permitir, opte por receber o dinheiro em tranches. É a opção mais barata porque só paga juros sobre o valor entregue em cada tranche. Nos restantes tipos de crédito o spread médio ronda os 3% a 3,5% indexado à Euribor a três ou a seis meses. 5 Quanto tempo tenho para pagar o empréstimo? No sistema de garantia mútua, após a conclusão do curso o aluno tem um ano para começar a pagar o crédito. Enquanto frequenta o curso não é exigido qualquer pagamento ao banco ( o chamado período de carência). Depois deste período o aluno tem entre seis a dez anos para concluir o pagamento. Nos outros créditos o período de carência pode variar entre os seis e os 42 meses. 6 Como apresentar candidatura a uma bolsa de estudo? A candidatura à bolsa de estudo do Estado tem de ser feita através da Internet, no site da DGES. Não existem prazos para as candidaturas que podem ser entregues ao longo do ano lectivo. No entanto, se a candidatura for entregue entre 25 de Junho e 30 de Setembro o estudante recebe o valor da bolsa por inteiro. Caso seja entregue mais tarde, o valor da bolsa de estudo a atribuir é proporcional ao valor calculado para os restantes meses que completam um ano lectivo. Para conseguir uma bolsa de estudo, o rendimento anual do agregado familiar do estudante não pode ultrapassar os 5689 euros anuais. 7 Quais são os critérios de elegibilidade? Para ter acesso a uma bolsa de estudo os rendimentos anuais do agregado familiar não podem ultrapassar 14 vezes o Indexante de Apoio Social (419,22 euros) acrescido do valor da bolsa paga. Além disso, é exigido ao aluno que esteja inscrito no mínimo em 30 créditos (ECTS) e não pode ter um património mobiliário acima dos 100 mil euros. É exigido ainda um aproveitamento escolar no mínimo de 60% das disciplinas em que o aluno está inscrito. 8 Qual o valor máximo e mínimo da bolsa? A bolsa mínima corresponde ao valor da propina máxima, que este ano é de euros, e a bolsa máxima pode ascender a um máximo de 5.677,42 euros anuais, que correspondem a dez meses (período do ano lectivo). PUB

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