Frutas cítricas 1. Citrus fruits

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1 Frutas cítricas 1 Itamar Pereira de Oliveira 2, Luana Carvalho Oliveira 3, Camila Stéffane Fernandes Teixeira de Moura 4 Resumo: As frutas cítricas, seja pelo consumo como alimento, seja pelo seu uso como remédio, apresentam um valor considerável para a vida do ser humano. Desde o seu estabelecimento no novo continente, a laranja, além de constituir uma presença constante nos quintais e nas plantações começa a ser utilizada como planta ornamental para jardins. O Brasil além de ser o maior exportador de suco ainda apresenta potencial para aumento de área e produção. Os produtos brasileiros, derivados da laranja, são respeitados pelos importadores e competitivos com os países de primeiro mundo. È um produto que tem influenciado o crescimento sócio econômico interno, contribuindo com a balança comercial nacional e principalmente, como geradora direta e indireta de empregos na área rural. A atividade agrícola evoluiu na produção de laranja, tangerina, lima ácida e pomelo. Tecnicamente, o país tem desenvolvido máquinas e implementos para fazer da produção de citrinos uma atividade sustentável. O interesse de desenvolvimento de pesquisa científica de maior profundidade com os citros tem crescido continuadamente. Para manter-se entre os maiores produtores do mundo, esforços têm sido feitos em todos os setores de produção e por isso, constituído um fator positivo para o aumento da produtividade dos citros, ao mesmo tempo em que o país detém as técnicas modernas, implementos adaptados e funcionários especializados. Nas práticas do campo, os técnicos têm apresentado alto nível de conhecimento no controle das pragas e doenças que afetam a cultura, além de paralelamente ter se verificado um aumento no número de especialistas conhecedores do comércio internacional. Palavras chaves: Condições climáticas variadas e adaptadas à produção de citros. Mão de obra especializada. Mercado internacional. Produção sustentável. Suco de laranja brasileiro. Tecnologia disponível. Citrus fruits Abstract: Citrus fruits, whether for both consumption as food or as its use as medicine, they have considerable value for human being life. Since its establishment in the new continent, orange besides being a constant presence in the backyards and plantations began to be used as an ornamental plant for gardens. Brazil besides being the largest exporter of juice still has potential to increase too much in the area and production. Brazilian products, derived from orange, are met by importers and competitive with the developed countries. It is a product that has influenced the socio-economic growth and contributes to the national and trade balance mainly as generating direct and indirect jobs in rural areas. Farming developed in the production of oranges, tangerine, limes and grapefruit. Technically, the country has developed machinery and implements to make the citric activity a sustainable one. Interest in the development of scientific research with citrus has grown steadily in greater depths. Remaining among the largest producers in the world, efforts have been made in all sectors of production and made a positive factor for increasing the productivity of citrus at the same time that the country holds the modern techniques, adapted implements and specialized employees. Practices in the field, the coaches have shown a high level of knowledge in the pest control and diseases that affect the culture, and in parallel have been an increasing in the number of knowledgeable experts in international trade. Keywords: Available technology. Brazilian orange juice. International market. Specialized hand work. Sustainable production. Varied weather conditions and adapted to citrus production. 1 Revisão com finalidade acadêmica realizada na Faculdade Montes Belos (FMB) 2 Professor orientador da Faculdade Montes Belos (FMB) 3 Discente do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Salgado de Oliveira 4 Discente do Curso Superior de Tecnologia de Produção Sucroalcooleiro da FMB

2 Introdução De origem asiática, ainda em definição se é originário da Índia ou China, as plantas cítricas foram introduzidas no Brasil pelas primeiras expedições colonizadoras, definidos por alguns historiadores como portugueses no século XVI. Em condições brasileiras, encontrando características climáticas favoráveis para vegetar e produzir em comparação com as próprias regiões originárias, as plantas denominadas então de citrinas, se expandiram para todo o país. 40% 21% 16% 11% 12% CITRUS BANANA MAÇÃS UVAS OUTROS FIGURA 1 Percentual de produção de citrus mundial em relação às outras frutas comercializadas. Fonte: Adaptação de FAO, Dentre as frutas produtivas, a laranja é a mais comercializada, tanto pelo sabor quanto pelas suas características nutricionais e também pela maior facilidade de conservação do suco sem mudar radicalmente suas qualidades organolépticas. O Brasil tem uma produção de mais de 120 milhões de toneladas de citros equivalentes a aproximadamente 21% da produção mundial (Figura 1), destacando como o maior exportador de suco concentrado suprindo 80% da demanda mundial. No mundo do comércio, a citricultura brasileira, que detém a liderança mundial, têm se destacado pela promoção do crescimento socioeconômico, contribuindo com a balança comercial nacional e principalmente, como geradora direta e indireta de empregos na área rural. A atividade agrícola desenvolveu na produção de laranja, tangerina, lima ácida e pomelo tendo como importadores Estados Unidos, Japão, Comunidade Europeia e Rússia.

3 CHINA BRASIL EUA MEXICO INDIA ESPANHA ITALIA OUTROS SP BA SE MG PR OUTROS ÁREA PRODUÇÃO FIGURA 2 Produção brasileira por estado dos principais produtores (caixas de 48,4 kg) e área colhida (ha), ambos os dados em percentagem em uma produção de caixas em uma área de ha. Fonte: Adaptação de FNP LARANJA CITRUS CITRUS LARANJA FIGURA 3 - Produção brasileira de citrus (20,4 X 10 6 Toneladas) e de laranja (18,3 X 10 6 toneladas). Fonte: Adaptação de FAO, Os citrus são cultivados em todos os estados brasileiros, mas na produção de citros destacam São Paulo, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Paraná (Figura 2). Pelo tamanho do país e variedade agroclimática, possibilita uma citricultura diversificada e, de certo modo, regionalizada, com a produção de ótimas frutas frescas. A literatura técnica tem enfatizado que o cultivo da laranjeira está disseminado por mais de 60 países e, na produção mundial de cítricos, a laranja participa com 69%. Os Estados Unidos detém a maior faixa de mercado, mas dentre os seus concorrentes destacam China, Brasil, México, Índia, Espanha e Itália dentre outros (Figrua 3). O Egito, Turquia, Marrocos e Argentina são bons conhecedores da cultura e trabalham para ganhar espaço no mercado internacional.

4 Classificação científica Os citros têm origem nas regiões tropicais e subtropicais do Continente Asiático e no Arquipélago Malaio. Algumas espécies tem preferência diferencial em cada país (Figura 4). Classificação científica dos citrus em apresentação padrão Reino Plantae Divisão Magnoliophyta Classe Manoliopsida Ordem Sapindales Famílias Rutaceae, Meliaceae, Simarulácea Subfamília Aurantioideae Tribo Citreae Subtribo Citrinae Gêneros Poncirus, Citrus e Fortunella Subgêneros Eucitrus e Papeda Figura 4 - Classificação padrão de citrus. Fontes: Alves e Melo, 2011; WIKIPEDIA, 2012; ESALQ USP, Encontra-se na Wikipédia (2012), com as mesmas palavras de sua sinonímia que a classificação das plantas possui diversos nomes e grupos que podem confundir um estudioso iniciante no estudo da taxonomia das plantas (Figura 4.1). A sistemática baseia-se nas relações filogenéticas para trabalhar a taxonomia dos diversos seres vivos. Por isso, ao estudar os diversos grupos de plantas, podese ter uma ideia da evolução das mesmas no nosso planeta, observando se o aumento de complexidade ou, vulgarmente, o "aumento da evolução" destes seres vivos. Observando os princípios da Biologia moderna, não se considera nenhum ser vivo mais evoluído que outro, ou seja, bactérias, protistas, fungos, animais e vegetais estão no mesmo nível de evolução, uma vez que não existem critérios para medir a evolução dos organismos, a menos que estes sejam determinados por interesse. Os seres humanos, por exemplo, consideram a inteligência como um critério de evolutividade, porém não se sabe se este é um bom critério ou se a inteligência é mesmo maior que a dos outros seres vivos. Este assunto é profundo e filosófico, e não tem, ainda, bases científicas. Na prática da Taxonomia, os termos mais usados são o gênero e a espécie (Tabela 4.1). Do ponto de vista estritamente sistemático ou da taxonomia, é a hierarquia compreendida entre o gênero ou o subgênero, se existir, e a variedade ou, seja, caso a subespécie, corresponda a cada um dos grupos em que se dividem os gêneros, formando agrupamentos compostos por indivíduos que, para além dos caracteres genéticos, têm em comum, outros caracteres pelos quais se assemelham entre si e se distinguem das demais espécies. Aplicando este conceito, indivíduos de espécies diferentes não se cruzam. Quando se cruzam produzem híbridos que geralmente são estéreis, ou não geram

5 82 descendentes, porque os seus cromossomas não formam pares. Alguns estudiosos comungam a mesma ideia de que espécies são grupos de populações naturais que estão ou têm o potencial de estar se intercruzando, e que estão reprodutivamente isolados de outros grupos. Daí resulta que a espécie será o conjunto de indivíduos que partilham o mesmo fundo gênico, morfologicamente semelhantes e capazes de se cruzarem entre si em condições naturais, estando isoladas reprodutivamente de outros grupos semelhantes, com os quais, quando se cruzam, não originam indivíduos férteis. Os gêneros formam agrupamentos compostos por indivíduos que, para além dos caracteres genéticos, têm em comum outros caracteres pelos quais se assemelham entre si e se distinguem entre elementos da mesma espécie. Existem espécies que se encontram agrupadas e podem cruzar entre si, mas quase sempre apresentam flores de coloração ou alguma variação de formação diferente dentro do mesmo grupo de caracteres fixados. Espécies mais conhecidas de citrus Citrus sinensis Osbek laranja doce Citrus aurantiuns - laranja azeda Citrus sinensis (L.) Osbeck laranja caipira Citrus deliciosa Tenore mexirica do Rio Citrus limonia Osbek limão cravo Citrus reshni Nortex-tan, Citrus reshini hort. ex Tanaka tangerina Cleopatra Citrus reshini (Hayata) hort. ex. Tanaka tangerina Sunki. Citrus paradisi Macfad. pomelo Citrus sunki Nortex Jan tangerina sunki Citrus reticulada Blanco tangerina pokan, cravo Citrus medica L. cidra Citrus reticulada sinensis tangerina murcot Citrus fortunella spp. tangerina murcot Citrus reticulata Blanco tangerina comum Citrus aurantifolia swingle lima ácida galego Citrus limettioides Tanaka lima da Pérsia Citrus latifolia Tanaka lima ácida Tahiti Citrus máxima toranja Citrus grandis Osbeck toranja Citrus aurantium laranja azeda Poncirus trifoliata limão azedo Poncirus trifloliata (L.) Raf - trifoliata Citrus limon (L.) Burm F. - limão siciliano Fortunella spp. - Kunquats Citrus paradisi X Poncirus trifoliata citromelo swingle Figura Espécies mais cultivadas Fonte: Alves e Melo, 2011; USP São Paulo, Pode também, o gênero referir-se à maneira como vivem as espécies deste gênero, ou seja, a sua natureza, que se tem como exemplo a palavra epífita. O epifitismo é algo comum nas florestas tropicais, onde a competição por luz e espaço não permite que plantas herbáceas prosperem sobre o

6 83 solo. Desta forma, certas espécies que conseguiam germinar sobre a casca das árvores, acima do nível do solo. Naturalmente foram selecionadas, e hoje encontram-se milhares de espécies com hábito epifítico Características dos Citros 3.1. Características especiais da laranja - Citrus aurantium papel químico no metabolismo orgânico, pois aumenta a absorção de cálcio pelo intestino. O suco da laranja pela manhã é considerado estimulante hepático. A folha é calmante, diurética e sonífera. A casca da laranja em infusão combate a hemorragia uterina e é ótimo para problema de garganta. O chá das sementes combate o diabetes. O bagaço e a parte branca são importantes para o funcionamento dos intestinos. É conhecido pelos componentes principais como o potássio, cálcio, fósforo, sódio, magnésio, enxofre, cloro, ferro, ácido cítrico, vitamina A, vitaminas do complexo B, hidratos de carbono, grande fonte de vitamina C, dentre outros. Utilizado nas aplicações terapêuticas como escorbuto, astenia, inapetência; doenças reumáticas nos músculos, articulações, e nervos; hemorragia da pele e das mucosas, problemas respiratórios, problemas digestivos e urinários, favorece a digestão, purifica o sangue, pressão alta, obesidade, diabetes. Por ser uma fruta rica em vitamina C é importante o seu consumo na gravidez, lactação, nas doenças infecciosas, doença de basedow e nas intoxicações, como também nas atividades que necessitem de muita atividade física. Tem-se observado que durante a convalescença, depois de uma grave doença, durante a velhice, antes e após intervenções cirúrgicas é muito importante o seu uso, devido seu grande poder anti-inflamatório e de cicatrização. Também de igual importância o ácido cítrico encontrado na fruta, desempenha um importante 3.2. Características do limão - Citrus limonum O limão tem sido caracterizado por ser rico em potássio, cálcio, fósforo, sódio, magnésio, enxofre, cloro, ferro, ácido cítrico, vitamina A, vitaminas do complexo B, grande fonte de vitamina C dentre outros. Nas aplicações terapêuticas praticamente apresenta as mesmas funções da laranja; escorbuto, astenia, inapetência, doenças reumáticas dos músculos, articulações e nervos; problemas respiratórios, digestivos e urinários; favorece a digestão, purifica o sangue, pressão alta, obesidade, diabetes, gripes e resfriados, problemas intestinais, infecções hepáticas, hidropisia, corrige o teor de albumina é tônico e soporífico. A sua diferença da laranja é a acidez característica mesmo que contrariamente do que se relaciona com a acidez, o limão exerce uma ação alcalina no organismo. Baseado no seu grande poder contra infecções e de cicatrização, é muito importante o seu uso antes e após atos cirúrgicos. Quando tomado pela manhã em jejum é um grande estimulante hepático e estomacal; corrige o

7 84 ph do organismo. O uso do limão juntamente com o alho e a cebola tornam se um valioso remédio como fator curativo e excelente meio de prevenção de muitas doenças. Sempre que tomado diariamente, em jejum antes da primeira refeição, o limão juntamente com o alho e a cebola auxilia na cura de diversas enfermidades, entre elas doenças estomacais, renais, circulatórias, infecciosas, dentre outras. Segundo Salibe (1971), de acordo com o sabor, pode se classificar os Citros em grupos: A - Grupo das laranjas: 1- Citrus sinensis Osbeck - laranjas doces onde se incluem a laranja Pêra, a Natal, a Valência, Bahia dentre outras. 2 Citrus aurantium Linnaeus laranjas azedas como a São Paulo, a USA, Doble cálice, Limão Galego e outras. B Grupo das frutas ácidas. 1 Citrus limon Burmann limões Eureca, Lisboa, Gênova e outros. 2 Citrus aurantifolia Swingle limas ácidas. 3 Citrus limonia Osbek limão Cravo, lims Kusae e outros. 4 Citrus janbhiri Lushington - limão rugoso, Nacional e Florida. 5 Citrus media Linnacus Cidra 6 Citrus latifolia Tanaka limão Tahiti C Grupo das tangerinas 1 Citrus reticulata Blanco - tangerians Ponkan, Dancy, Cravo e outras. 2 Citrus deliciosa Tenora Mexirica do Rio, Emperor e outras. 3 Citrus unshiu Marcovitch Satsuma com a Wase, Owari e outras. 4 Citrus nobili Loureiro Tangerina King. 5 Citrus reshni hort. Tanaka Tangerina Cleopatra. D Outros 1 Citrus paradisi Macfadyen pomelos como Marsh seedless, Rubi e outros. 2 Citrus maxima Merril toranjas como Zamboa, Vermelha, Kao Panne e outras. 3 Citrus limettiodes Tanaka lima da Pérsia. 4 Citrus limetta Risso lima de Umbigo 5 Citrus madurensis Loureiro Calamondin E Gênero Fortunella 1 Fortunela margarita (Sour) Kunquat oval ou Nagami 2 Fortunela japonica Kunquat redondo ou Marumi 3 Fortunella polyandra Kunquat malaio 4 Fortunella rindisii Kunquat selvagem ou de Hongkong É considerado um outro tipo denominado kunquat Maiwa ou Chintan supostamente um híbrido natural entre os kunquats Nagami e Marumi. F Gênero Poncirus 1 Poncirus trifoliata (L,) Raf. Esse autor valoriza os Kunquats por suas frutas que além do valor comercial, utilizam as plantas em jardins ornamentais. O trifoliata e seus híbridos tem valor importante por servir de porta enxertos.

8 85 2 Chave de identificação das espécies cítricas relatada por Salibe (1971). a) Folhas caducas, trifoliadas... Poncirus trifoliata aa) Folhas persistentes inteiras...verificar item b. b) Flores maiores que três (3) centímetros de diâmetro. Brotos novos pilosos. Sementes mono embriônicas...citrus grandis (Toranja). bb) Flores menores que três centímetros (3) de diâmetro. Brotos novos glabros...item c. c) Cotilédones e embriões verdes...item d. d) Frutos com menos de sete (7) lojas, com casca aderente...fortunella (Kunquat) dd) Frutos com sete (7) lojas ou mais com casca pouco aderente... C.reticulata (Tangerina) cc) Cotilédones e embriões brancos...d d) Brotos violáceos, folhas grandes, pétalas tingidas e púrpuras exteriormente...e e) Limbo articulado com o pecíolo...c.limon ee) Apenas uma linha de sutura entre limbo e pecíolo... C. médica (cidra) dd) Brotos verdes, folhas pequenas, coloração púrpura das folhas desaparecendo ao desabrocharem...c. surantifolia (lima ácida) e) Flores brancas...f f) Frutos grandes de 240 a 400 gramas...c. paradisi (Pomelo) ff) Frutos pequenos de 80 a 250 gramas...g g) Fruto mamilado, sem acidez...c. limottoides (lima doce) gg) Fruto não mamilado...h h) Estilo persistente...c. borgamia (Bergamota) hh) Estilo não persistente...i i) Polpa doce acidulada ou doce sem acidez...c. sinensis (Laranja doce) ii) Polpa geralmente amarga...c. aurantium (Laranja azeda)

9 86 Posição Botânica das Plantas Cítricas, segundo W. S. Swing citado por Salibe (1971). Combinação de conceitos com finalidade acadêmica para classificar uma planta cientificamente em níveis práticos. Família Subfamília Tribus Sub Tribus Gênero Subgênero Espécies 1. Rutoideae 3. Hesperethusa 3.1. Papeda C. ichangensis R C. latipes 1. Dictyoloma toideae 3. Microcitrus C. micrantha U C. celebica 2. Flindersioideae 2.1. Citreae Balsamocitrinae 3. Citrus C. macroptera T C. hystrix 2. Aurantioideae Triphasiinae 3. Burkillanthus 3.1. Eucitrus a. C. medica A a. C. limon 2. Spatheloideae Citrina 3. Severinia a. C. rericulata C a. C. grandis 2. Toddaloideae 2.2. Clausenae Micromelinae 3. Citropsis a. C. paradisi E a. C. aurantifolia Clauseninae 3. Fortunela a. C.sinensis A a. C. aurantium Merriliinae 3. Atalantia a. C. tachibana E 3. Rhabdodentroideae a.c. indica 3. Clymenia - polyandra 3.2. Eufortunella F. margarita F. japonica 3. Emerocitrus - glauca F. polyandra 3. Poncilus - trifoliata 3.3. Protocitrus F. indsli

10 Descrição botânica As árvores classificadas como citros apresentam caule na forma de tronco cilíndrico, com ramificação normal. Quando novo apresenta coloração verde e à medida que a planta envelhece esta coloração passa para o marrom. Os galhos e os ramos menores suportam a copa. A madeira é dura, compacta e de coloração amarelo-claro. As raízes são do tipo pivotante atingindo 60 cm na vertical e até dois metros na horizontal. As folhas são persistentes, verde-claro quando novas e passam para o verde mais escuro à medida que envelhecem. Variam de simples a compostas, unifoliatas, com limbos inteiros. Sua forma é elíptica, oval ou lanceolada e, de aspecto coriáceo. As flores apresentam inflorescências solitárias ou agrupadas definidas ou não, do tipo cacho ou subtipo corimbo. Apresentam pedúnculo curto, liso e articulado. São pequenas, hermafroditas e apresentam coloração branca. Os frutos são do tipo hesperidium, podendo ser globulosos ou subglobulosos. Dividem se em pericarpo e sementes. 1- invólucro marginal 6 2- semente invólucro da semente 4 - invólucro ovular invólucro axial 6- epicarpo 7- mesocarpo glândula de óleo favos do gomo 10- gomo 11 - invólucro dorsal do gomo 12- cálice FIGURA 5 - Estudo anatômico de uma fruta cítrica. Fonte: Adaptado de ESALQ-USP, Utilização Nos quintais familiares sempre existe um pé de laranja. Desse modo, o fruto é consumido na forma natural ou in natura, porém sob o aspecto comercial, 50 a 55% são industrializados para a produção de suco. O caule das plantas tem sido utilizado na forma de lenha. Dentre muitas espécies, algumas são utilizadas na produção de ácido cítrico e também na produção de matéria-prima para a indústria farmacêutica.

11 88 5 Valor nutritivo composição do suco do fruto da laranjeira. Composição Quantidade média em % Conteúdo de uma laranja Água 86 a 92% Calorias kcal Açúcar 5 a 8% Carboidratos 15,4 g Pectina 1 a 2% Proteínas 0,6-1,2 g Lipídeos 0,2 a 0,5% Fibras 3,1 g Minerais 0,5 a 0,9% Gordura 0,2-1 g Nitrogenados 0,7 a 0,8% Potássio mg Óleos 0,2 a 0,2% Cálcio mg Quantidade (diferentes unidades) Magnésio 8 mg - Fósforo mg - Ferro 0,1 0,2 mg Enxofre 11 mg Sódio 13 mg Cloro 2 mg Silício 0,45 mg Vitaminas - Vitamina C 69,7 mg Vitamina A (UI) Retinol equivalente Tiamina 0,11 0,135mg Riboflavina 0,05 0,15 mg Niancina 0,25-0,40 mg Ácido ascórbico ou Vitamina C mg Ácidos graxos saturados, insaturados, poliinsaturados, colesterol gordura. 1 mg Fonte: Alves e Melo 2011; ESALQ, USP A laranjeira é considera uma planta medicinal podendo ser útil para quem tem problemas de insônia, porém, segundo estudos clínicos, os efeitos podem variar de acordo com cada organismo. O mesmo pode ser dito em relação ao gosto. A flor de laranjeira tem sempre o gosto mais agradável que a folha. Para as pessoas exigentes, as folhas tem um gosto desagradável, ao contrário da flor de laranjeira, por isso a flor é sempre a melhor opção. Ela é usada como calmante e utilizada para as pessoas que apresentam distúrbios de sono ou apresentam tensões nervosas e pode ser encontrada em infusão para a confecção de chás. Também apresenta boas características como tranquilizador do sistema gastrointestinal. Nos estudos do principio ativo dos compostos encontrados na laranjeira, ainda não foi detectado nenhum efeito colateral nocivo à saúde do homem. A importância do uso da laranjeira como remédio é considerável quando se verifica o elevado número de países que a cultivam e consomem seus frutos nos diferentes continentes considerados.

12 89 Nutrientes Unidade Valor por 100 g Relacionados Água g Calorias kcal 47 Proteínas g 0.94 Lípides totais (gordura) g 0.12 Carboidratos, por diferença g Fibra total dietética g 2.4 Cinzas g 0.44 Minerais Cálcio (Ca) mg 40 Ferro (Fe) mg 0.1 Magnésio (Mg) mg 10 Fósforo (P) mg 14 Potássio (K) mg 181 Sódio (Na) mg 0 Zinco (Zn) mg 0.07 Cobre (Cu) mg Manganês (Mn) mg Selênio (Se) mcg 0.5 Vitaminas Vitamina C, ácido ascórbico total mg Tiamina mg Riboflavina mg 0.04 Niacina mg Ácido pantotênico mg 0.25 Vitamina B6 mg 0.06 Folato total mcg 30 Vitamina B12 mcg 0 Vitamina A UI 225 Vitamina A, RAE mcg_rae 11 Lípides Ácidos graxos, total saturados g Ácidos graxos, total mono-insaturados g Ácidos graxos, total poli-insaturados g Colesterol mg 0 FIGURA 6 Qualidades nutricionais do Citrus sinensis. Fonte: USDA Nutrient Database for Standard Reference, Comportamento dos citros durante o ano (KOLLER, 2003). Apresentam dois ciclos anuais de crescimento: Na primavera, a planta permanece na fase de No campo, as plantas cítricas permanecem verdes durante o ano todo, não apresentando crescimento vegetativo e floral; sendo que no verão permanece no estado vegetativo. período de repouso e podendo viver vários séculos

13 90 O crescimento dos brotos termina com 3-9 folhas expandindo se quase simultaneamente. As folhas podem persistir durante 1-3 anos, havendo então num mesmo ramo folhas de ciclos diferentes. Uma planta adulta apresenta de 50 mil a 100 mil folhas, produzindo na primavera 10 mil flores, das quais somente aproximadamente podem chegar à maturação que se completa entre 8 a 15 meses depois do florescimento. Temperaturas maiores que 35ºC durante 1-3 dias podem causar abortamento das flores. De acordo com ERICKSON (1968) são necessários 2,3 m² de folhas para produzir um quilograma de fruta em plantas com nove anos de idade. Dependendo das condições climáticas, foi estimado que devem existir 25 folhas para nutrir um fruto. O índice de área foliar (IAF) mais apropriado encontra-se em torno de 25 folhas, ou seja, sete metros quadrados para cada metro quadrado da área da copa projetada. As raízes das laranjeiras apresentam baixa capacidade de absorção de nutrientes, o que tem sido atribuído ao pequeno número de características botânicas. Por isso, a cultura exige planejamento no uso de água e nutrientes. As raízes apresentam baixa capacidade de absorção de nutrientes, o que tem sido atribuído ao pequeno número de pelos absorventes. Mostram alta necessidade de oxigênio, embora alguns portaenxertos, como trifoliata, sejam menos exigentes. A distribuição e a quantidade de raízes depende do porta-enxerto, da copa, da idade e das condições do solo. Laranjeiras adultas (10-23 anos de idade) têm cerca de 90% das raízes na profundidade de 60 cm. Entre 75 a 99% das raízes encontram se na área compreendida num raio de 2 m a partir do tronco (MONTENEGRO, 1960). Embora as plantas possam viver dezenas de anos, mais de um século, a vida útil varia entre 20 e 30 anos, aproximadamente Produção de Mudas O início de um pomar, onde todas as práticas devem ser realizadas para conseguir qualidade do fruto e volume de produção tem um bom início a partir das mudas. Embora muitos viveiristas sejam apenas vendedores de mudas e não preenchem as condições de conhecimento sobre a atividade em execução, à medida que o consumidor se torna mais exigente, ocorre uma melhora na qualidade das mudas. Atualmente, os órgãos fiscalizadores da fitossanidade em citros têm orientado a produção em ambientes protegidos. Ainda existem alguns viveiros em condições naturais, porém atualmente esses viveiristas estão sujeitos ao impedimento para comercialização das mudas produzidas. Os maiores problemas nesse ramo acontecem em cidades pequenas interioranas, onde a venda de mudas acontece com pouca vigilância quase sempre por falta de uma equipe ou órgão fiscalizador presente. O local de produção de mudas de citros é denominado de borbulheiras. A qualidade do serviço do técnico atuante na borbulheira depende do conhecimento técnico e da exigência do cliente. As regras básicas são exigidas para qualquer situação de produção de mudas, sendo uma das técnicas a eliminação de mudas que apresentam expansões indesejáveis, antes de se iniciar à venda.

14 91 Por exemplo, os porta-enxertos denominado cavalos devem conservar as características do cavaleiro, também denominado de enxerto, indiferente ao tipo de cavalo. Cavalo e porta enxerto devem apresentar afinidade, ao mesmo tempo em que o cavalo não deve exercer qualquer influência no enxerto, seja no desenvolvimento das células da borbulha no cavaleiro seja nas características e qualidade do fruto. Nesse sentido Pozzan (2012) recomenda: A escolha do porta-enxerto é um dos primeiros passos a ser tomado pelo citricultor e pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso do negócio. Uma coisa é certa, não existe um portaenxerto ideal ou que só tenha vantagens. Todos eles certamente terão prós e contras e caberá ao produtor escolher aquele que apresente uma somatória maior de prós. Para isso é necessário realizar uma ampla análise de todos os fatores que estarão presente durante a vida do pomar. Eis os principais pontos a serem levados em consideração e abordados nesse artigo: Clima do local: importante na hora da escolha do porta-enxerto devido ao pouco uso de irrigação nos nossos pomares; apesar da quantidade suficiente de chuvas, nosso regime pluviométrico muitas vezes é mal distribuído fazendo com que tenhamos períodos longos de estiagem no decorrer da safra; apesar de raras, geadas podem ter ocorrência importante em zonas mais ao sul da região citrícola. Solo do local: são estudados e conhecidos os diferentes comportamentos dos porta-enxertos nos solos da região citrícola onde se desenvolvem as mudas, é importante levar em consideração esse fator na escolha do mesmo. Porta-enxerto: é importante ressaltar as diferentes características que as plantas terão sobre as diferentes espécies de porta-enxertos, com relação ao crescimento; as diferentes espécies irão induzir diferentes tamanhos de copas, daí a necessidade do conhecimento para um correto dimensionamento do pomar. As variedades a serem enxertadas, são conhecidas também por algumas incompatibilidades existentes entre copa e porta-enxerto, daí o cuidado na escolha dessa combinação. A incompatibilidade mais conhecida para as condições brasileiras observadas é a existente entre a Pera Rio e o Citromelo Swingle, que levam à produção de plantas raquíticas e improdutivas. Os porta enxertos mais utilizados são limão cravo, tangerina cleópatra, tangerina sunki, limão volkmericano, mas incompatíveis com a laranja pera e Poncirus trifliata. Os gêneros que mais combinam com os citros são Clymenia, Fortunella, Euromocitrus, Poncirus trifoliata, Citrineki swingle e Microcitrus. São considerados também para fins de obtenção de Orangelo laranja + pomelo, Tangelo tangerina + pomelo, Citrange trifoliata + laranja, Limequats lima ácida + kunkat, Citrumelo - trifoliata + pomelo, Citrangequat citrange + kunkat. Para a formação dos cavalos ou porta enxertos deve se cuidar das sementes colhendo frutos maduros, não danificar a semente quando retirá - la do fruto, realizar o despolpamento,

15 92 secagem à sombra e armazenamento quando necessário. O número médio de sementes por quilograma gira em torno de sementes. Ao serem levadas para os canteiros das sementeiras, cuidar da adubação, espaçamento, semeadura, cobertura do canteiro, sombreamento, aclimatação e plantio. Desses canteiros, a mudas não podem ser levadas para os viveiros sem antes cuidar do preparo de solo, armar o sistema de irrigação, realizar correções do solo e adubações, usar o espaçamento necessário como fileira dupla de 1 x 0,3 m ou linha dupla como 1 x 0,5 x 0,3 m, além do controle de plantas daninhas e tratos fitossanitários. Para a enxertia, deve-se cuidar de todos os componentes, tais como porta enxerto, ferramentas, fitas e fitilhos. A enxertia de citros é realizada com cortes em forma de T invertido, amarrio do enxerto, acompanhar o pegamento, desamarrio, corte do porta-enxerto, formação de muda, aclimatação e comercialização. Resistência a doenças: cada espécie apresenta diferentes resistências ou tolerâncias às doenças; a escolha de uma espécie deve recair sobre aquela que apresentar maior resistência ou tolerância às doenças do local do plantio. Aspectos relacionados à produção e qualidade de diferentes espécies induzem diferentes produtividades e qualidades à produção; algumas combinações podem trazer vantagens para os produtores de frutos no mercado in natura. Por exemplo, alguns técnicos induzem maiores produtividades, os quais podem ser recomendados para produção e industrialização. Especificamente, cada produtor escolhe a combinação que se adapte mais aos seus propósitos Potencial do mercado dos frutos cítricos e seus produtos Os especialistas em negócios têm relatado que a citricultura é considerada um dos setores mais competitivos e de maior potencial de crescimento do agronegócio. Em relação à produção mundial de laranja, o Brasil detém 30 % e quanto à produção de suco de laranja, aproximadamente 60%. Neves & Jank (2006) declaram que São Paulo e Flórida dominam a oferta mundial e sustentam que este é um acontecimento raro em se tratando de commodities agrícolas. Relatam que o sistema agroindustrial citrícola movimenta nove bilhões por ano e geram 400 mil empregos diretos e indiretos. Ainda consideram que em inovações em pesquisa, tecnologia e logística constituem a base da eficiência da liderança do Brasil. O Brasil detém 80% do mercado mundial, equivalente a um montante de 1,2 bilhão de dólares americanos em suco de laranja com perspectiva de crescimento entre 2 e 4% ao ano. Dois terços são comprados pela União Europeia e 15% pelos Estados Unidos, uma necessidade desse país após os problemas de furacões. Tem-se verificado que a Ásia tem grande potencial de aumento de consumo. O problema começa nas lavouras, associadas às variações de clima que fizeram com que os preços aumentassem mais de 40% em As exportações brasileiras tiveram uma evolução muito grande nos últimos dez anos, sustentadas pelo agronegócio. O comércio de suco

16 93 para exportação não teve o mesmo crescimento mais em média cresceu 5%. Enquanto que o PIB (Programa Interno Bruto) apresenta crescimento de 1,4% no início de 2001, havendo retração da indústria de 0,3%, a indústria de sucos cresceu 46,8 %. Os setores de suco e polpas apresentam taxas superiores de crescimento. Como perspectiva para o crescimento do sistema agroindustrial de polpas e sucos de frutas é positiva, revelando que o crescimento médio industrial é 27,7%, equivalente a 13 vezes mais que o crescimento do PIB e da indústria geral. Esses autores, Neves e Jank (2006) afirmam que, com as variações de preços influenciando aumento e redução de mercados desses produtos existe um sinal positivo nos preços do suco e da fruta, ao mesmo tempo em que existem possibilidades de melhor estruturação interna da cadeia produtiva. Os fatos correntes do momento exigem dos conhecedores do agronegócio dos citros coragem e organização para o Brasil consolidar o desenvolvimento e coordenação sistêmica que leve à ampliação da competitividade e da hegemonia brasileira no mercado internacional Considerações gerais O Brasil apresenta um potencial muito grande o que faz com que ele possa competir com os outros grandes produtores de citros. Atualmente detém áreas disponíveis para alargar as áreas de plantio o quanto for necessário para suprir as necessidades mundiais. Apresenta clima necessário para o bom desenvolvimento das frutas cítricas. Ainda consegue trabalhar com um grande número de espécies de árvores cítricas e um respeitável grupo de técnicos conhecedores da citricultura e um grupo empresarial organizado para desenvolver a produção e alargar o comércio internacional. Mesmo que o Brasil ainda necessite de organização, os órgãos responsáveis pela produção estão em alerta para negociar o excesso da produção interna no competitivo mercado internacional melhorando a qualidade do produto e estabilizando, mesmo com alguma retração temporal, um crescimento consciente da produção cítrica Referências bibliográficas ALVES, P. R. B.; MELO, B. Cultura dos citros. Disponível em br/citros2.htm. Acesso em 04 out ERICKSON, L. C. The general physiology of citrus In: REUTHER, W.; BATCHELOR, L. D.; WEBBER, H. J. (Ed.) The citrus industry. Berkeley: University of California, v. 2, p FAO - Food and Agriculture Organization (FAO) Statistics Division. Disponível em http//faostat.fao.org. Acesso em 20 maio HOLANDA, A. Saúde e cura pelos alimentos. Disponível em blogspot.com.br/2010 /07/frutas-laranja-limao.html. Acesso em 3 jul KOLLER, C. K. Laranja: tecnologia de pós - colheita, comercialização e Industrialização. Porto Alegre: Cinco Continentes, p. MONTENEGRO, H. W. S. Contribuição ao estudo do sistema radicular das plantas cítricas. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, p. (Tese de Cátedra) NEVES, M. F.; JANK, M. S. (coords.) Perspectivas da cadeia produtiva da laranja no Brasil: A Agenda Ribeirão Preto: USP, p.

17 94 POZZAN, M. Porta - enxerto para citriticultura. Disponível em enxerto.asp. Acesso em 1 jul SALIBE, A. Curso de especialização em citricultura a nível de Pós graduado. Botucatu: USP, p. USP ESALQ. Cultura dos citros. Disponível em os11.pdf2011. Acesso em 23 jun WIKIPEDIA. Taxonomia das plantas. Disponível em plantas. Acesso em: 2 jul USDA - U. S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Release 15. Disponível em /fnic/foodcomp. Acesso em 04 jul

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