ASPECTOS GERAIS DA LICITAÇÃO

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1 47 ASPECTOS GERAIS DA LICITAÇÃO Ivana Nobre Bertolazo 1 Juliano Nishi Massahiro 2 RESUMO: O objetivo deste trabalho é demonstrar as semelhanças e as diferenças existentes entre os autores administrativistas, em especial a fase que antecede os contratos administrativos, a qual denomina-se licitação. Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado a metodologia bibliográfica, consubstanciada em artigo comparado entre cinco autores administrativistas. Palavras-chave: licitação; princípios; principais características da licitação. ABSTRACT: The objective of this work is to demonstrate the similarities and differences between administrativistas authors, especially the stage preceding the administrative contracts, which is called bid. For the development of the bibliographic work methodology, based on Article administrativistas compared among five authors was used. Key-word: bidding; principles; main features of the bidding. 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é demonstrar as semelhanças e as diferenças existentes entre os autores administrativistas, em especial a fase que antecede os contratos administrativos, a qual denomina-se licitação. Para o desenvolvimento do trabalho foi utilizado a metodologia bibliográfica, consubstanciada em artigo comparado entre cinco autores administrativistas. Esse trabalho será desenvolvido em sete capítulos, sendo o primeiro destinado à introdução e o último à conclusão. No segundo capítulo será tratado sobre os princípios que orientam a licitação, demonstrando como cada autor os classificam e os conceituam. 1 Advogada. Professora Universitária. Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Especialista em Filosofia Política e Jurídica pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Metodologia da Ação Docente pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). 2 Acadêmico de Direito da FACNOPAR.

2 48 No terceiro capítulo será abordado sobre os tipos de licitação, ou como é tratado pelos autores as modalidades da licitação. Na sequência, ou seja, no quarto capítulo será tratado sobre as fases do procedimento licitatório, onde poderá ser visto como cada autor as classificam. No quinto capítulo será abordado quais são os objetivos da licitação, na concepção de cada autor. E por fim, no sexto capítulo tratará os casos de dispensa e inexigibilidade da licitação, ou seja, os casos que não há necessidade de licitar para contratar com a Administração Pública. 2 PRINCÍPIOS QUE ORIENTAM A LICITAÇÃO Primeiramente, é importantíssimo salientar que a Lei 8.666/93 trata da licitação, regulamenta o art.37, inciso XXI, da Constituição Federal, à qual institui normas para a Administração Pública licitar e contratar. 3 A Constituição Federal traz no bojo do artigo 37, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade publicidade e eficiência, orientando a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, como administrar o bem público. 4 Além dos princípios que orientam a Administração Pública direta e indireta, que está disposto no caput do artigo 37 da Constituição Federal, existem outros que estão expressos no artigo 3º da Lei 8.666/93. Desta forma, é importantíssimo transcrever o artigo 3º da Lei 8.666/93, para visualizar os princípios que orientam a referida lei: 5 A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 3 BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de In: ANGHER, Anne Joyce. Vade mecum universitário de direito RIDEEL. 14. ed. São Paulo: RIDEEL, p BRASIL. Constituição Federal (1988). In: ANGHER, Anne Joyce. Vade mecum universitário de direito RIDEEL. 14. ed. São Paulo: RIDEEL, p BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, op. cit., p. 1547

3 49 Em análise ao artigo 3º da Lei 8.666/93, Hely Lopes Meirelles, extrai os seguintes princípios: 6 procedimento formal, publicidade, igualdade entre os licitantes, sigilo na apresentação das propostas, vinculação ao edital; julgamento objetivo, adjudicação compulsória e probidade administrativa. Observa-se, que estes princípios destacados por Hely Lopes Meirelles, extraídos do artigo 3º da Lei 8.666/93, são específicos da Licitação, relembrando no entanto, que os princípios constitucionais também são aplicáveis. Com relação aos princípios constitucionais, contido no artigo 37, Hely Lopes Meirelles os explicam no Capítulo II Administração Pública, ao tratar sobre a atividade administrativa. 7 Já Odete Medauar, extrai do artigo 3º da Lei 8.666/93, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório, julgamento objetivo, competividade, contraditório, da ampla defesa, do formalismo moderado e da verdade material. 8 Lucia Valle Figueiredo, ao tratar da licitação em sua obra, não faz menção aos princípios que orientam a licitação. 9 Antonio A. Queiroz Telles, corrobora com a mesma opinião de Hely Lopes Meirelles, pois segundo o autor os princípios da licitação devem ser extraídos do artigo 37, caput da Constituição Federal, como também do artigo 3º da Lei 8.666/93, e são os seguintes: legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório, julgamento objetivo e oposição ou concorrência. 10 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, menciona que não há uma uniformidade entre os doutrinadores em relação aos princípios da licitação, porém cita os seguintes: legalidade, impessoalidade, moralidade e da probidade, 6 MEIRELLES, Hely Lopes; ALEIXO, Décio Balestero; BURLE FILHO, José Emmanuel. Direito administrativo brasileiro. 38. ed. atual. São Paulo: Editora Malheiros, 2012, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 4. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000, p FIGUEIREDO, Lúcia Valle. Curso de direito administrativo. 4. ed. rev. ampl. atual. São Paulo: Editora Malheiros, 2000, p TELLES, Antonio A. Queiroz. Introdução ao direito administrativo. 2. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Editora Revistas dos Tribunais, 2000, p

4 50 publicidade, vinculação ao instrumento convocatório, julgamento objetivo, adjudicação compulsória e ampla defesa. 11 Após mencionado, como os doutrinadores classificam os princípios da licitação, será analisado nos próximos sub capítulos cada princípio sobre a visão de cada autor. 2.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE A legalidade é um dos princípios constitucionais mencionados no artigo 37, que regem toda a administração pública direta e indireta. Para Hely Lopes Meirelles 12, o princípio da legalidade tem o significado de que o administrador público está sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum. Odete Medauar 13, sintetiza o princípio da legalidade como sendo vedado à Administração editar atos ou tomar medidas contrárias às normas do ordenamento. Antonio A. Queiroz Telles, ao tratar sobre o princípio da legalidade menciona que as pessoas de direito privado, sendo elas físicas ou jurídicas, há a predominância da autonomia da vontade, enquanto as pessoas de direito público, não lhe é facultada essa autonomia, como a livre contratação de serviços, compras, ou mesmo para alienação de seus bens. 14 O autor traz a seguinte definição sobre o princípio da legalidade: 15 O princípio da legalidade, de forma peremptória, que a Administração atue segundo os estritos termos da lei, não se concebendo outra forma de ação, senão aquela que, na sua totalidade, se traduza na concreção da vontade legal. Na Administração Pública, só se pode fazer o que a lei determina ou autoriza. E por fim, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, menciona o princípio da legalidade como de grande importância para a Administração Pública, em especial ao processo licitatório, o qual deve ser observado rigorosamente os preceitos 11 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 18. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2005, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p TELLES, op. cit., p. 204.

5 51 instituídos na Lei 8.666/93 16, pois segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. 17 Desta forma, conclui-se que o princípio da legalidade significa que a Administração Pública, não possui em regra a autonomia da vontade como acontece com as pessoas de direito privado, e sim, são obrigados a fazerem o que a lei manda, e caso o ato praticado pela Administração Pública não esteja amparado pelo ordenamento jurídico, o ato é inválido, e como o procedimento licitatório antecede o contrato administrativo, qualquer irregularidade que infrinja a Lei 8.666/93, pode anular o contrato administrativo celebrado posteriormente. 2.2 PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE A impessoalidade também é um dos princípios constitucionais mencionados no artigo 37, que regem toda a administração pública direta e indireta. Para Hely Lopes Meirelles 18, o princípio da impessoalidade impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. Desse modo, Hely Lopes Meirelles, entende que o princípio da impessoalidade encontra-se atrelado ao da finalidade, tendo em vista, que o princípio da finalidade predomina o interesse público do ato administrativo, e não o interesse da autoridade ou do servidor público e muito menos o interesse de terceiros no processo licitatório. Segundo Odete Medauar, o princípio da impessoalidade no processo licitatório, significa que não deve haver fatores de natureza subjetiva ou pessoal interferindo nos atos do processo licitatório. 19 Antonio A. Queiroz Telles, ao tratar do princípio da impessoalidade no processo licitatório, diz que a Administração Pública, precisa permanecer neutra quando se tratar da escolha do contratante, não podendo beneficiar quem quer que seja, vantagens que fere a lei. 20 E por fim, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao examinar o princípio da impessoalidade, diz que este princípio deve ser visto em dois sentidos, ou seja, no 16 DI PIETRO, op. cit., p Ibidem, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p. 204.

6 52 primeiro sentido estaria relacionado com o princípio da finalidade e no segundo sentido aos atos e provimentos administrativos são imputáveis à Administração Pública, independentemente quem seja o servidor ou autoridade competente. 21 Com relação ao primeiro sentido a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento. 22 Já no segundo sentido significa que as realizações governamentais não são do funcionário ou autoridade, mas da entidade pública em nome de quem as produzira. 23 Desta forma, conclui-se que o princípio da impessoalidade está vinculado diretamente ao princípio da finalidade, tendo em vista, que a finalidade é o interesse público e somente dela e de ninguém mais. 2.3 PRINCÍPIO DA MORALIDADE A moralidade é mais um dos princípios constitucionais mencionados no artigo 37, que regem toda a administração pública direta e indireta. Hely Lopes Meirelles 24, conceitua o princípio da moralidade como sendo o elemento ético de sua conduta. Para Odete Medauar, o princípio da moralidade na licitação significa a observância de todos os preceitos que a informam, sem frustrar sua licitude e sem desviá-la de suas verdadeiras finalidades: 25 Antonio A. Queiroz Telles, ao tratar sobre o princípio da moralidade compara-se este princípio ao da igualdade. Ainda, menciona que por certo, antes de ser considerado imoral o tratamento entre os interessados, já atingida, visceralmente, a ideia da igualdade. Aquela é mero aspecto desta. 26 E por fim, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz que o princípio da moralidade exige da Administração comportamento não apenas lícito, mas também consoante com a moral, os bons costumes, as regras de boa administração, os princípios de justiça e da equidade, a ideia comum de honestidade DI PIETRO, op. cit., p DI PIETRO, loc. cit. 23 SILVA, 2003 apud DI PIETRO, loc. cit. 24 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p. 316.

7 53 Conclui-se, portanto, que o princípio da moralidade está vinculado não apenas a legalidade do ato, mas aos valores morais e éticos. 2.4 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE A publicidade é um dos princípios constitucionais mencionados no artigo 37, que regem toda a administração pública direta e indireta. Hely Lopes Meirelles 28, conceitua o princípio da publicidade como a divulgação oficial do ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos. É importante ressaltar, que o princípio acima relatado por Hely Lopes Meirelles é aquele elencado no artigo 37 da Constituição Federal, no entanto com relação à licitação o autor define o princípio da publicidade dos atos da licitação, da seguinte forma: 29 Abrange desde os avisos de sua abertura até o conhecimento do edital e seus anexos, o exame da documentação e das propostas pelos interessados e o fornecimento de certidões de quaisquer peças, pareceres ou decisões com ela relacionadas. Odete Medauar 30, conceitua o princípio da publicidade como a transparência, em direito de acesso aos elementos do processo licitatório, divulgação dos Editais, divulgação das decisões. Para Antonio A. Queiroz Telles, o princípio da publicidade na licitação destina-se a levar ao conhecimento de todos, os interessados a pretensão da Administração Pública. 31 E por fim, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, define o princípio da publicidade da seguinte forma: 32 Diz respeito não apenas à divulgação do procedimento para conhecimento de todos os interessados, como também aos atos da Administração praticados nas várias fases do procedimento, que podem e devem ser abertas aos interessados, para assegurar a todos a possibilidade de fiscalizar sua legalidade. A publicidade é tanto maior quanto maior for a competição propiciada pela modalidade de licitação; ela é a mais ampla possível na concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que o valor do contrato dispensa maior divulgação. 28 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p Ibidem, p MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p. 317.

8 54 Conclui-se, portanto, que o princípio da publicidade do procedimento licitatório tem como finalidade demonstrar a transparência de todo o processo licitatório, aumentando ainda a concorrência com o intuito de buscar o melhor produto/serviço no menor custo possível para a administração pública. 2.5 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA A eficiência é um dos princípios constitucionais mencionados no artigo 37, que regem toda a administração pública direta e indireta. Hely Lopes Meirelles 33, conceitua o princípio da eficiência como sendo aquele que exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa. É importante ressaltar, que apenas Hely Lopes Meirelles conceitua o princípio da eficiência no processo licitatório, e menciona o autor, que não basta o ato ser legal, precisa ser eficiente, a autoridade ou servidor público precisa exercer a sua atividade com presteza, perfeição e rendimento funcional. 2.6 PRINCÍPIO DO PROCEDIMENTO FORMAL Hely Lopes Meirelles 34, cita como princípio que orienta o processo licitatório o procedimento formal, extraído do artigo 3º da Lei 8.666/93. É o que impõe a vinculação da licitação às prescrições legais que a regem em todos os seus atos e fases. É importante salientar, que procedimento formal é diferente de formalismo, pois este se caracteriza por exigências inúteis e desnecessárias, pois meras irregularidades ou omissões formais nos documentos devem ser relevadas, caso não causem prejuízos à Administração Pública. 35 Odete Medauar ao descrever sobre este princípio o denomina como princípio do formalismo moderado, e diz que a doutrina o define como princípio do informalismo, porém a autora entende não ser essa a melhor definição, pois dá a entender que não há ritos e formas no processo administrativo, em especial ao procedimento licitatório. Com relação ao procedimento licitatório, a autora o 33 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p Ibidem, p Ibidem, p. 292.

9 discriminação. 39 Antonio A. Queiroz Telles, também denomina este princípio apenas 55 denomina como formalismo exacerbado, tendo em vista, a desabilitação e a inabilitação dos participantes por lapsos em documentos não essenciais, passíveis de serem supridos ou esclarecido em diligências PRINCÍPIO DA IGUALDADE ENTRE OS LICITANTES Hely Lopes Meirelles 37 cita como princípio que orienta o processo licitatório, a igualdade entre os licitantes, extraído do artigo 3º da Lei 8.666/93, e o define como é princípio impeditivo da discriminação entre os participantes do certame, quer através de cláusulas que, no edital ou convite, favoreçam uns em detrimento de outros, quer mediante julgamento faccioso, que desiguale os iguais ou iguale os desiguais (art.3º, 1º). A não observância ao princípio da igualdade entre os licitantes, também fere o princípio da isonomia, obrigando a Administração Pública anular editais e contratos administrativos, sem mencionar que esta anulação pode também ocorrer pelo Poder Judiciário. 38 Odete Medauar ao descrever sobre este princípio, o denomina como princípio da igualdade, mencionando a isonomia de tratamento para todos os licitantes ou para aqueles que pretendem participar da licitação, vedada qualquer como igualdade, e diz que particularmente, no que se refere à licitação, os proponentes devem estar em absoluto pé de igualdade sem nenhuma preferência ou favoritismo. 40 Desta forma, pode-se concluir, que o princípio da igualdade deve ser respeitado do início até o final do processo licitatório, ou seja, desde a forma de elaboração dos editais até contrato firmado com o vencedor. A grande finalidade do princípio da igualdade é preservar a concorrência justa e leal entre as partes e a Administração Pública. 36 MEDAUAR, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 39 MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p. 206.

10 PRINCÍPIO DO SIGILO NA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS Dentre os autores que compõe este trabalho, o único que cita o princípio do sigilo na apresentação das proposta é Hely Lopes Meirelles, diz o autor que este princípio é consectário do princípio da igualdade entre os licitantes. 41 Caso algum licitante venha a ter conhecimento da proposta de seu concorrente, teria este grande vantagem de ser o vencedor da licitação, por isso é necessário manter o sigilo do conteúdo dos envelopes que contenham as propostas e abri-las somente após a habilitação dos proponentes. 42 É importante lembrar, que a não observância da guarda de sigilo das propostas até o momento certo, constitui crime, com pena de detenção e multa, além da anulação do procedimento licitatório PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO AO EDITAL OU CONVITE Segundo Hely Lopes Meirelles, a vinculação ao edital é princípio básico de toda licitação. 44 Também menciona, que o edital é a lei interna da licitação, e, como tal, vincula aos seus termos tanto os licitantes como a Administração que o expediu (art.41). 45 Deste modo, estabelecidas as regras na licitação, ficam as mesmas inalteradas durante todo o procedimento licitatório. Porém, caso o edital ou convite se revele inadequado ao propósito da administração, poderá ser corrigido a tempo através de aditamento ou expedição de um novo, sempre com republicação e reabertura de prazo, desde que a alteração afete a elaboração das propostas. 46 Apesar de tratar do mesmo princípio, porém com outra nomenclatura, os autores Odete Medauar, Antonio A. Queiroz Telles e Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o denomina como o princípio da vinculação ao instrumento convocatório. 41 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p Ibidem, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 44 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 45 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 46 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p. 295.

11 57 Odete Medauar, tem o mesmo entendimento que Hely Lopes Meirelles, ao mencionar que o instrumento convocatório é a lei da licitação que anuncia, daí a exigência de sua observância durante todo o processo. 47 É de bom grado lembrar, segundo a autora, que o edital e a carta convite são instrumentos convocatórios da licitação, que contém as regras a serem seguidas no processo licitatório. 48 Antonio A. Queiroz Telles, ao mencionar sobre o princípio da vinculação ao instrumento convocatório, cita como base o disposto no artigo 41 da Lei 8.666/93, o qual menciona que a administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada. 49 E por fim, o autor diz que a não observância do edital ou convite, conduzirá o certame a nulidade. 50 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao tratar do princípio da vinculação ao instrumento convocatório, concorda com a opinião de Antonio A. Queiroz Telles, ao mencionar que a não observância do convite ou do edital, acarreta a nulidade do procedimento licitatório, com fulcro no artigo 43, inciso V, da Lei 8.666/ PRINCÍPIO DO JULGAMENTO OBJETIVO Hely Lopes Meirelles, define o princípio do julgamento objetivo é o que se baseia no critério indicado no edital e nos termos específicos das propostas. 52 Para Odete Medauar, julgamento objetivo significa que deve nortear-se pelo critério previamente fixado no instrumento convocatório, observadas todas as normas a respeito. 53 Já segundo Antonio A. Queiroz Telles, o princípio do julgamento objetivo, pressupõe a prefixação, no edital, de critérios e julgamento de forma clara e inequívoca, que não venham a suscitar qualquer dúvida. 54 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz que o julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados no edital MEDAUAR, op. cit., p MEDAUAR, loc. cit. 49 TELLES, op. cit., p TELLES, loc. cit. 51 DI PIETRO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p. 318.

12 58 e menciona o artigo 45 da Lei 8.666/93, que tem a seguinte redação: 56 E a autora finaliza, dizendo que na ausência de critérios, tem-se que presumir que a licitação é a de menor preço. Sendo assim, a preterição da proposta de menor preço tem que ser justificada PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA AO VENCEDOR Segundo Hely Lopes Meirelles, o princípio da adjudicação compulsória ao vencedor impede que a Administração, concluído o procedimento licitatório, atribua seu objeto a outrem que não o legítimo vencedor (arts. 50 e 64). 58 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao conceituar sobre o princípio da adjudicação compulsória ao vencedor, traz como referência as palavras de Hely Lopes Meirelles para definir o conceito deste princípio. E como o conceito deste princípio entre os autores já mencionados são idênticos, ambos entendem que o direito do vencedor limita-se à adjudicação, ou seja, à atribuição a ele do objeto da licitação, e não ao contrato imediato PRINCÍPIO DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA Hely Lopes Meirelles, menciona que a probidade administrativa é um princípio constitucional previsto no artigo 37 da Constituição Federal, e em específico na licitação no artigo 3º da Lei 8.666/93, e que o administrador público que for improbo, terá as seguintes sanções Suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 60 Odete Medauar, cita que os integrantes de Comissões de Licitação, agentes públicos e autoridades que, de alguma forma, têm participação no processo licitatório hão de atuar com retidão, sem visar a proveito próprio ou locupletamento de outrem. 61 Para Antonio A. Queiroz Telles, o princípio da probidade administrativa é a própria virtude que é exigível do administrador, no trato da coisa 56 DI PIETRO, loc. cit. 57 Ibidem, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p Ibidem, p MEDAUAR, op. cit., p. 217.

13 59 pública e, aqui, especialmente, no procedimento da licitação. 62 Já Maria Sylvia Zanella Di Pietro, menciona a parte legal do princípio da probidade administrativa, relatando que já há contornos bem definidos dentro do direito positivo, aos quais a Constituição Federal em seu artigo 37, 4º, estabelece sanções para punir os servidores que praticarem improbidade administrativa e os atos de improbidade administrativa estão previstos na Lei 8.249/92, e com relação a licitação as sanções estão previstas nos artigos 89 a 99, da Lei 8.666/ PRINCÍPIO DA COMPETIVIDADE Odete Medauar menciona a competividade como princípio que orienta a licitação, com fulcro na parte final do artigo 3º da Lei 8.666/93, porém em sua obra apenas o cita e não o explica, no entanto, Antonio A. Queiroz Telles, ao tratar da competividade o denomina como sendo princípio da oposição ou concorrência, mencionando que esta concorrência poderá ser ampla, ou restrita, podendo operar-se entre candidatos pré-qualificados. 64 Segundo o autor, não poderia haver licitação, sem concorrer ao menos dois candidatos, porém no caso do convite, há posição contrária, dizendo que há necessidade de pelo menos três candidatos, entretanto o autor é contrário a essa posição, justificando que os concorrentes não poderiam ficar à mercê de um terceiro candidato se habilitar no processo licitatório, pois isso feriria o tratamento isonômico, que não tem nada a ver a convocação com o comparecimento PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO O princípio do contraditório, segundo Odete Medauar, significa a faculdade de manifestar o próprio ponto de vista ou argumentos próprios, ante fatos, documentos ou ponto de vista apresentado por outrem. 66 E segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o artigo 5º, inciso LV, torna indiscutível a exigência de observância desse princípio, com os meios e recursos inerentes [...] em qualquer 62 TELLES, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p TELLES, op. cit., p TELLES, loc. cit. 66 MEDAUAR, op. cit., p. 200.

14 60 tipo de processo administrativo em que haja litígio. 67 Sendo a licitação um procedimento administrativo para elaboração de um contrato com a Administração Pública, todo e qualquer fato envolvendo o procedimento licitatório, poderão as partes utilizarem o contraditório para reivindicar seus direitos e deveres PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA Segundo o entendimento de Odete Medauar, o princípio da ampla defesa, tem o sentido de buscar a preservação de algo que será afetado por atos, medidas, condutas, decisões, declarações, vindos de outrem. 68 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz que o princípio da ampla defesa é pouco mencionado no processo licitatório, no entanto, cita o artigo 87 da Lei 8.666/93, que exige a observância da ampla defesa para aplicação das sanções administrativas PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL O princípio da verdade material relacionado à licitação, é apenas citado por Odete Medauar, e segundo a autora, este pode ser denominado como o princípio da verdade real, que está vinculado ao princípio da oficialidade, e o define da seguinte forma Exprime que a Administração deve tomar decisões com base nos fatos tais como se apresentam na realidade, não se satisfazendo com a versão oferecida pelos sujeitos. 70 Desta forma, pode-se concluir que a Administração Pública, deve agir com base nos fatos que melhor representa a realidade e não na versão trazida pelos sujeitos do processo licitatório. Importante ressaltar, que este princípio se parece um pouco com o princípio da primazia da realidade, muito utilizado no Direito Trabalhista. 3 TIPOS DE LICITAÇÃO Hely Lopes Meirelles, ao invés de falar de tipos de licitação prefere os denominar como modalidades de licitação, e diz que licitação é o gênero 67 DI PIETRO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p

15 61 enquanto as suas modalidades são as espécies, e preleciona a concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão e pregão como espécies de licitação. 71 Odete Medauar, tem o mesmo entendimento de Hely Lopes Meirelles, ao mencionar que a licitação é o gênero enquanto as modalidades são as espécies, e por fim, diz que a lei licitatória veda a criação de outras modalidades ou a combinação daquelas aí arroladas ( 8º do art.22). 72 Já Antonio A. Queiroz Telles, diz que as modalidades da licitação estão previstas no artigo 22 da Lei 8.666/93, e são cinco: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. 73 Para Lucia Valle Figueiredo, as modalidades de licitação são: concorrência, tomada de preço, convite, concurso e leilão. Porém, segundo a autora, interessa somente para o direito brasileiro apenas as modalidades da concorrência, tomada de preço e convite. Com relação as modalidades de concurso e leilão, a autora apenas diz que as duas guardam semelhanças relativos à competição. 74 E por fim, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, vem de forma clara e sucinta elencar o rol de modalidades de licitação, com fundamento em base legal, inclusive menciona que os cinco tipos de licitação estão tipificados no artigo 22 da Lei 8.666/93, sendo que a sexta modalidade foi criada pela Medida Provisória nº em 04 de maio de 2000, denominada pregão, sendo a sua utilização exclusivamente da União. 75 No entanto, a Lei , de 17 de julho de 2002, em que se converteu a Medida Provisória 2.026/2000, não repete a restrição que impedia a utilização do pregão por Estados, Distrito Federal e Municípios, razão pela qual todos os entes federativos podem utilizá-lo. 76 Ressalta ainda, a autora, que o artigo 9º da Lei /2002, dispõe que aplica-se subsidiariamente as normas da Lei nº 8.666/ CONCORRÊNCIA 71 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p FIGUEIREDO, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p Ibidem, p. 334.

16 62 A concorrência é uma das modalidades da licitação e está disposta no artigo 22, inciso I da Lei 8.666/93, e sua definição está descrita no 1º do referido artigo. 77 Hely Lopes Meirelles, define a concorrência do seguinte modo: 78 Concorrência é a modalidade de licitação própria para contratos de grande valor, em que se admite a participação de quaisquer interessados, cadastrados ou não, que satisfaçam as condições do edital, convocados com a antecedência mínima prevista na lei, com ampla publicidade pelo órgão oficial e pela imprensa particular. Entretanto, Odete Medauar, define a concorrência de um modo mais abrangente que Hely Lopes Meirelles: 79 É a modalidade que possibilita a participação de quaisquer interessados que, na fase de habilitação, comprovem possuir os requisitos de qualificação exigidos no edital ( 1º do art.22). É utilizada, em geral, para contratos de grande valor e para a alienação de bens públicos imóveis (art.17, I), podendo esta alienação ocorrer também mediante leilão, nos casos previstos no art.19. de acordo com o 3º do art. 23 a concorrência é cabível também nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores, ou o convite, quando não houver fornecedor no País. Verifica-se, portanto, que o autor para conceituar a modalidade de licitação, consubstanciada na concorrência, se utilizou de vários artigos descritos na Lei 8.666/93. Já Lúcia Valle Figueiredo, antes de definir o conceito de concorrência, diz que esta modalidade é a mais utilizada e é a mais ampla, e precede às contratações de vulto, de obras, serviços, compra ou alienações. Faculta-se a afluência de todos os interessados do ramo que possam comprovar sua habilitação para licitar. 80 E por fim, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, define a concorrência como sendo a modalidade de licitação que se realiza com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital (art.22, 1º). 81 Segundo Hely Lopes Meirelles, a concorrência é obrigatória nas contratações de obras, serviços e compras, dentro dos limites de valor fixados pelo ato competente, que são diversos para obras e serviços de Engenharia e para 77 BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, op. cit., p FIGUEIREDO, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p. 336.

17 universalidade. 86 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ao definir a universalidade diz ser 63 outros serviços e compras. Sendo também obrigatória, independentemente do valor do contrato, na compra ou alienação de bens imóveis e na concessão de direito real de uso. E por fim, menciona que a concorrência é obrigatória para o Sistema de Registro de Preços, conforme o art.15, 3º, inciso I da Lei 8.666/93, porém ressalta que a Lei /2002, também autoriza o Registro de Preço por pregão (art.11 da Lei /2002). 82 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz que do conceito de concorrência decorrem de duas características básicas, a ampla publicidade e a universalidade, 83 no entanto, Hely Lopes Meirelles prefere chama-las de requisitos da concorrência, porém menciona como requisitos peculiares da concorrência a universalidade, a ampla publicidade, os prazos para apresentação das propostas, a habilitação preliminar e o julgamento por comissão, admitindo também a participação internacional de concorrentes, o consórcio de firmas e a préqualificação dos licitantes. 84 De acordo com entendimento de Hely Lopes Meirelles, a universalidade é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência independentemente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público. 85 Segundo o autor, os únicos requisitos exigíveis é a comprovação da capacidade jurídica, técnica e financeira, bem como a regularidade fiscal, sendo inadmissíveis quaisquer outra exigências, porque isso infringiria o princípio da esta a possiblidade de participação de qualquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto (art.22, 1º). 87 Em análise as definições acima, fica claro que a universidade é a possiblidade de participação de qualquer interessado, porém é preciso que este interessado comprove os requisitos mínimos de qualificação como a capacidade 82 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 86 Ibidem, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p. 336.

18 64 jurídica, técnica, financeira e a sua regularidade fiscal, exigidos no edital para a execução de seu objeto. Segundo Hely Lopes Meirelles, a ampla publicidade da convocação para a concorrência é requisito essencial, por relacionar-se com o princípio da universidade. 88 A lei exige que seja divulgado a abertura da concorrência com a maior amplitude possível e desejado, em virtude do vulto e da complexidade do objeto. Não se exige um número máximo de divulgação e sim um número mínimo, e essa divulgação deve ser feito no diário oficial e em imprensa particular, sem sonegar o edital e seus anexos aos interessados. Se o fizer, a Administração exporá o procedimento licitatório e o contrato subsequente a invalidação. 89 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz nos termos do artigo 21, é assegurada pela publicação do aviso do edital, no mínimo uma vez, com indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral e todas as informações sobre a licitação. 90 O artigo 21, 2º, inciso I e II, da Lei 8.666/93, trata-se dos prazos para apresentação das propostas. São de quarenta e cinco dias o prazo para a concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço, conforme dispõe a alínea b do inciso I, 2º, da Lei 8.666/93. Nos demais casos não especificados na alínea b do inciso I, 2º, da Lei 8.666/93, o prazo para apresentação das propostas na modalidade concorrência é de trinta dias (licitação por menor preço ou maior lance ou oferta nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso). 91 Ressalta ainda, Hely Lopes Meirelles, que os prazos fixados nos incisos I e II, 2º, artigo 21 da Lei 8.666/93, são prazos mínimos, podendo o Poder Público contemplar prazos ainda maiores quando se tratar de obras ou serviços de grande vulto ou que envolvam alta complexidade técnica e que, por isso, exigem, propostas com maior grau de dificuldade na sua elaboração MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 90 DI PIETRO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p. 351.

19 65 E por fim, o autor conclui que se for comprovado que o prazo estipulado pelo Poder Público não era suficiente para a elaboração da proposta o edital poderá ser invalidado. 93 A habilitação preliminar na concorrência é realizada após a abertura, enquanto na tomada de preços e no convite é anterior. 94 A comissão deverá ser composta de pelo menos três membros. Nada impede que a comissão que irá julgar a proposta seja a mesma que irá julgar os requisitos pessoais dos interessados, como a capacidade jurídica, regularidade fiscal, qualificação técnica e da idoneidade econômico-financeira. 95 É importante ressaltar, que o membro da Comissão responde solidariamente por todos os atos praticados pela mesma, salvo se fez constar de ata sua posição divergente, devidamente fundamentada (art.51, 3º). 96 Segundo Hely Lopes Meirelles, a concorrência internacional é aquela em que permite a participação de firmas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio com empresas nacionais. 97 O procedimento é o mesmo de qualquer concorrência, porém é necessário seguir algumas diretrizes estabelecidos pelos órgãos federais responsáveis pela política monetária e de comércio exterior. 98 Para participarem de concorrência internacional, as empresas estrangeiras deverão comprovar que estão aptas a operar no Brasil e demonstrar a sua regularidade no país de origem e a plenitude de sua capacidade jurídica como empresa técnica, industrial ou comercial sem o prejuízo dos requisitos de capacitação técnica e financeira exigido no edital. 99 Hely Lopes Meirelles, define o consórcio de empresas como sendo a associação de dois ou mais interessados na concorrência, que sozinhos não poderiam realizar a execução de um empreendimento. 100 É importante salientar, que a união ou a associação de empresas não gera uma pessoa jurídica diferente, ou seja, da união não se cria um novo ente com personalidade jurídica. Cada empresa continua com a sua personalidade 93 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 94 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 95 Ibidem, p Ibidem, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 98 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 99 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit.

20 66 jurídica, no entanto, haverá uma empresa dentre as consociadas que será a empresa líder, ou firma-lider. 101, que não representa juridicamente as demais integrantes do consórcio, porque este não possui personalidade própria. 102 E por fim, o autor menciona que é proibida a participação da empresa ou profissional, em mais de um consórcio ou isoladamente, na mesma licitação, com fulcro no artigo 33, inciso IV da Lei 8.666/ Hely Lopes Meirelles, define a pré-qualificação distinguindo da habilitação preliminar. 104 Para ele é a verificação prévia da idoneidade jurídica, técnica e financeira de firmas ou consórcios para participarem de determinadas e futuras concorrências de um mesmo empreendimento. 105 Na pré-qualificação é apresentado somente os requisitos da capacitação solicitados pelo Poder Público, e não as propostas. É importante também lembrar, que os pré-qualificados consideram-se habilitados a participar das concorrências previstas na pré-qualificação, para as quais serão convidados pessoalmente, dispensada a publicidade TOMADA DE PREÇOS A modalidade de licitação, denominada tomada de preço, está tipificada no artigo 22, inciso II, da Lei 8.666/93. Hely Lopes Meirelles, define a modalidade de licitação, consubstanciada em tomada de preços como sendo a licitação realizada entre interessados previamente registrados, observada a necessária habilitação, convocados com a antecedência mínima prevista na lei. 107 O autor ainda lembra, que a lei aproximou-se a tomada de preços da concorrência, tendo em vista, a exigência da publicação do aviso e permitindo o cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas (arts.21 e 22, 2º). 108 Segundo o autor, o que difere a tomada de preços da concorrência é o seguinte: Ibidem, p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 103 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 104 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, ibiden 106 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 107 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p Ibidem, p

21 67 É a existência da habilitação prévia dos licitantes através dos registros cadastrais, de modo que a habilitação preliminar se resume na verificação dos dados constantes dos certificados de registros dos interessados e, se for o caso, se estes possuem a real capacidade operativa e financeira exigida no edital. Odete Medauar, define tomada de preços, como sendo a mesma tipificada no artigo 22, 2º da Lei 8.666/93, e acrescenta ainda, que o Poder Público, somente poderá exigir do interessado não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto do certame, nos termos do edital. 110 Antonio A. Queiroz Telles, é o mais sucinto dentre os autores e diz que a tomada de preço é a modalidade mais exercida pela Administração Pública, sendo que previsto que os interessados sejam previamente cadastrados e, também, que sejam habilitados para o fornecimento pretendido, o que se comprova junto às entidades de classe (art. 22, 2º). 111 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, define tomada de preços com a mesma descrição disposta no 2º, do artigo 22 da Lei 8.666/93, porém acrescenta que a qualificação exigida é aquela expressa no artigo 36 da referida lei. 112 Com relação aos prazos, a autora menciona que devem ser obedecidos às mesmas normas já referidas à modalidade de concorrência, porém com a diferença de que a alínea b, inciso II, 2º, do artigo 21 da Lei 8.666/93, menciona que são de trinta dias para a tomada de preços, quando a licitação for do tipo melhor técnica ou técnica e preço e de quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea b do inciso II, 2º do artigo 21, ou leilão, conforme o disposto no artigo 21, 2º, inciso III da Lei 8.666/ Como a modalidade tomada de preços exige que os interessados estejam previamente cadastrados com antecedência de três dias do recebimento da proposta, é preciso haver o registro cadastral, que Maria Sylvia Zanella Di Pietro, define como o registro cadastral deve ser mantido pelos órgãos de entidades que realizem frequentes licitações, devendo ser atualizados anualmente (art.34) MEDAUAR, op. cit., p TELLES, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p Ibidem, p DI PIETRO, op. cit., p. 337.

22 68 É importante lembrar, que é proibido a utilização do registro cadastral de outros órgãos ou entidade da Administração Pública (art.34, 2º). 115 A pessoa ou empresa cadastrada no registro cadastral, recebe o CRC (Certificado de Registro Cadastral), e somente precisará apresentar novos documentos em casos de mudança superveniente nas documentações. 116 A documentação apresentada no registro cadastral, trata-se de documentação genérica de toda licitação, porém havendo a necessidade de apresentar habilitação específica, esta deverá ser apresentada em momento oportuno. 117 Hely Lopes Meirelles, elenca o que deve conter no CRC: 118 O Certificado de Registro Cadastral, por sua vez, deve refletir fielmente a situação do inscrito, trazendo, além dos dados identificadores do profissional ou empresa e do prazo de validade do registro, a categoria ou grupo a que pertence; a quantidade e qualidade do aparelhamento técnico; o nível da equipe técnica e administrativa; o montante do capital realizado; o faturamento do exercício anterior e o lucro líquido; a indicação do desempenho em contratos anteriores; e demais elementos esclarecedores que propiciem o pleno conhecimento do pretendente à contratação licitada. É importante salientar, que o CRC tem validade pelo prazo máximo de um ano, o qual conterá a categoria em que se incluiu, tendo em vista sua especialização, segundo a qualificação técnica e econômica avaliada pelos elementos constantes da documentação relacionada nos artigos 30 (qualificação técnica) e 31 (qualificação econômico-financeira). 119 O CRC pode ser aceito em qualquer modalidade de licitação, inclusive na concorrência, desde que, nesta, seja observada a restrição contida no artigo 32, 2º, com redação dada pela Lei nº 9.648/ O artigo 34 da Lei 8.666/93, foi regulamento pelo Decreto nº 3.722, de 09 de janeiro de 2001, o qual foi criado o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), constituindo o registro cadastral do Poder Executivo. 3.3 CONVITE 115 DI PIETRO, loc. cit. 116 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit. 119 DI PIETRO, op. cit., p Ibidem, p. 339.

23 convidados. 126 Há uma divergência na doutrina em relação ao princípio da isonomia 69 A modalidade de licitação, denominada convite está tipificada no artigo 22, inciso III, da Lei 8.666/93. Hely Lopes Meirelles, define a modalidade de licitação, consubstanciada em convite como sendo a modalidade de licitação mais simples, para contratações de pequeno valor, solicitação escrita a pelo menos três interessados do ramo, registrados ou não, para que apresentem suas propostas no prazo mínimo de cinco dias úteis 121 Segundo Odete Medauar, a modalidade convite é utilizada para contratos de pequeno valor, 122 e se for impossível a obtenção de três licitantes, as razões disso deverão ser devidamente justificadas nos autos do processo, sob pena de repetição do convite ( 7º). 123 Lucia Valle Figueiredo, menciona que na licitação pela modalidade convite, a Administração Pública poderá enviar a carta-convite para quem desejar, desde que esteja de acordo com o texto legal, porém deve fixar o convite para que outros que estejam cadastrados possam tomar ciência e também participar da licitação. 124 A modalidade convite não exige publicação no Diário Oficial e nem em imprensa local, porém a cópia do instrumento convocatório deverá ser fixada em local apropriado, para que os demais interessados até o prazo de 24 (vinte e quatro) horas antes da apresentação da proposta, possam se cadastrar e participar da licitação. 125 Hely Lopes Meirelles, menciona com fulcro no artigo 22, 6º, da Lei nº 8.666/93, que a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, deverá ser convidado pelo menos outro fornecedor que não participou da licitação imediatamente anterior, enquanto existirem cadastrados não na modalidade de convite. Lúcia Valle Figueiredo, diz que apesar de haver a discricionariedade na escolha dos licitantes pelo Poder Público, não fere o princípio da isonomia, pois deve prevalecer o interesse público, tendo em vista, tornar-se desinteressante procedimento mais complicado e moroso, dado ao pequeno vulto do 121 MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEDAUAR, loc. cit. 123 MEDAUAR, loc. cit. 124 FIGUEIREDO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, op. cit., p MEIRELLES; ALEIXO; BURLE FILHO, loc. cit.

24 administrativa. 127 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, diz que para evitar a burla aos 70 valor envolvido, no entanto, deverá respeitar princípios do direito administrativo, como a indisponibilidade, a supremacia do interesse público e a moralidade princípios da licitação, em especial ao da isonomia, a Lei nº 8.883/94, alterou o 6º do artigo 22 da Lei 8.666/93, o qual menciona que existindo na praça mais do que três interessados possíveis, a cada novo convite, realizado para o objeto idêntico ou semelhante, seja a carta-convite dirigida a pelo menos mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações. 128 Não havendo a possibilidade de se apresentarem no mínimo três interessados, as circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite CONCURSO A modalidade de licitação, denominada concurso está tipificada no artigo 22, inciso IV, da Lei 8.666/93. Antonio A. Queiroz Telles, diz que destina-se a concurso à escolha de trabalhos técnicos ou artísticos, apresentados por qualquer interessado. O vencedor receberá remuneração ou prêmio, conforme o estipulado no edital. 130 Lúcia Valle Figueiredo, define o concurso como sendo o meio de selecionar a melhor capacidade técnica ou artística. Utiliza-se quando se deseja aferir a capacitação pessoal e o preço passa a ser fator secundário. 131 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, define concurso, conforme o disposto no artigo 22, 4º da Lei 8.666/93, e acrescenta que a publicação é feita por edital e tratando de projeto, o vencedor deverá autorizar o Poder Público a executá-lo quando julgar conveniente, conforme o disposto no artigo 52, 2º e artigo 111, ambos da Lei 8.666/ FIGUEIREDO, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p DI PIETRO, loc. cit. 130 TELLES, op. cit., p FIGUEIREDO, op. cit., p DI PIETRO, op. cit., p. 340.

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