ISS - CUIABÁ AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO AULA 00 DEMONSTRATIVA. DIREITO ADMINISTRATIVO Professor Edson Marques

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1 ISS - CUIABÁ AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO AULA 00 DEMONSTRATIVA DIREITO ADMINISTRATIVO Professor Edson Marques

2 Olá! Eu sou o, vou ministrar, neste curso para o ISS-Cuiabá, as aulas de Direito Administrativo. Será um curso de teoria e exercício, especialmente destinado ao cargo de AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO. A propósito, e antes de mais nada, deixe-me fazer uma singela apresentação, em especial para os que não me conhecem. Ocupo o cargo de Defensor Público Federal, com atuação no Superior Tribunal de Justiça. Ministro aulas em cursos preparatórios para concursos, graduação e pós-graduação em Brasília nas cadeiras de Direito Administrativo e Direito Constitucional. Em relação a minha experiência sobre concursos públicos, que considero razoável, passa pelos cargos de Advogado da União, Analista Judiciário no STJ e STF, Técnico Judiciário no STJ, Técnico de Finanças e Controle no Min. Fazenda. Obtive, ainda, aprovação em diversos outros certames, tal como Procurador da Fazenda Nacional, Delegado de Polícia Federal, Advogado Junior da CEF, Técnico Judiciário TST, Analista Judiciário Execução de Mandados do TRF 1ª Região e do TJDFT, dentre outros. Quanto ao nosso curso, informo que gosto de trazer o maior número de questões possível para que possamos ter uma visão mais detalhada da banca. Contudo, como não se trata de uma banca em que há um volume que considero razoável, vou utilizar como padrão questões da FCC e complementar com as questões da Banca. Nesse sentido, teremos 18 (dezoito) Aulas, divididas em duas partes, além dessa demonstrativa, assim compreendidas: (Parte I) Aula 00: Agentes públicos. Servidores públicos em sentido 2

3 amplo e em sentido restrito. Servidores públicos temporários. Servidores públicos municipais estatutários. Empregados públicos. Disciplina constitucional dos agentes públicos. Aula 01 (19/02): Administração pública direta e indireta. Órgãos e entidades. Centralização e descentralização da atividade administrativa do Estado. Empresas públicas e sociedades de economia mista. Subsidiárias. Participação do Estado no capital de empresas privadas. Autarquias e fundações públicas. Consórcios públicos. Conceito de administração pública sob os aspectos orgânico, formal e material. Aula 02 (22/02): Terceiro setor. Aula 03 (24/02): Fontes do Direito Administrativo: doutrina e jurisprudência, lei formal, regulamentos administrativos, estatutos e regimentos, instruções, tratados internacionais, costumes. Princípios da administração pública. Aula 04 (26/02): Poderes administrativos: poder de polícia, poder regulamentar, poder hierárquico e poder disciplinar. Aula 05 (29/02): Atos administrativos. Requisitos de validade. Atributos. Classificações. Convalidação. Extinção. Atos privados praticados pela administração pública. Fatos administrativos. Aula 06 (02/03): Licitações públicas. Sistema de registro de preços. Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores. Pregão presencial e eletrônico e demais modalidades de licitação. Aula 07 (04/03): Contratos administrativos. Contratos de repasse. Convênios. Termos de cooperação. Acordos, em sentido amplo, celebrados pela administração pública 3

4 municipal com órgãos ou entidades públicas ou privadas. Aula 08 (07/03): Serviços públicos. Concessão, permissão e autorização de serviços públicos. Parcerias Público-Privadas. Aula 09 (09/03): Bens públicos. Regime jurídico. Classificações. Uso de bens públicos por particulares. Uso privativo dos bens públicos. Aula 10 (11/03): Intervenção do Estado na propriedade privada. Aula 11 (14/03): Controle da administração pública: controle externo e interno, administrativo, judicial e legislativo controle feito pelo Tribunal de Contas. Sistemas administrativos. Aula 12 (16/03): Improbidade administrativa. Aula 13 (18/03): Responsabilidade civil do Estado. Aula 14 (21/03): Ética profissional do servidor público. Conflito de interesses no serviço público. Acesso à informação em âmbito municipal. Política de segurança da informação no âmbito da Secretaria Municipal de Fazenda. Aula 15 (23/03): Lei nº 4.504/64 - estatuto da terra (Parte II) Aula 01 (01/03): Licitação (Lei Federal nº 8.666/1993): conceito; finalidades; princípios; objeto; obrigatoriedade; dispensa; inexigibilidade; modalidades. Aula 02 (08/03): Pregão eletrônico (Decreto Federal nº 5.450/2005). 4

5 Aula 03 (15/03): Contrato administrativo: conceito, formalização, alteração, execução, inexecução e rescisão. Assim, a título de demonstração, do modelo que adotaremos em cada aula, segue um dos pontos do edital. 5

6 S U M Á R I O 1. Agentes Públicos QUESTÕES COMENTADAS QUESTÕES DA FGV QUESTÕES SELECIONADAS GABARITO

7 1. Agentes Públicos A noção de agente público se confunde de certo modo com a noção de servidor público, que durante muito tempo foi denominado funcionário público expressão já não tão usual. E mesmo a expressão servidor público pode ser visto sob o aspecto amplo, de modo que engloba os agentes públicos, ou sob aspecto mais restrito, daí somente dirá respeito àqueles que ocupam cargo público. Bem, de todo modo, atualmente é mais usual e adequado referirmo-nos de maneira geral ao conjunto de pessoas que realizam as diversas atribuições no âmbito da administração pública utilizando a expressão agente público, que, inclusive, goza de previsão legal, conforme expresso no art. 2º da Lei 8.429/92, que assim dispõe: Art. 2 Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. É preciso, no entanto, descortinarmos o alcance da expressão agente público, e, para tanto, utilizamos a divisão clássica de Hely Lopes Meirelles, para quem há as seguintes espécies de agentes públicos: a) Agentes políticos b) Agentes administrativos c) Agentes honoríficos d) Agentes delegados e) Agentes credenciados 7

8 Agentes políticos são aqueles que ocupam cargos que compõe os órgãos constitucionais independentes, ou seja, dotados de independência funcional, prerrogativas do cargo e sujeitos a regime especial, cujas funções advêm diretamente da Constituição, investidos, normalmente, por meio de eleição, nomeação ou designação. Dentre esses estariam compreendidos os magistrados, os membros do Ministério Público, dos Tribunais de Contas, além dos representantes do Poder Executivo (Presidente, Governador, Prefeito, e seus auxiliares diretos, Ministros, Secretários etc) e do Poder Legislativo (Deputados, Senadores, Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores). Por outro lado, há forte corrente que defende serem os agentes políticos apenas aqueles que erigidos aos cargos eletivos, tal como o Presidente, Governador, Senador, Deputado, Vereador etc. Nesse sentido, vale salientar, e é preciso ficar atentos a isto, que o STF tem entendido que os agentes políticos são todos aqueles que exercem atribuições decorrentes diretamente da Constituição, não sendo, pois, apenas os detentores de cargos eletivos, de modo que englobam também outros agentes públicos tal como os magistrados, conforme orientação firmada no Informativo n Vejamos: Informativo 263 (RE ) Dano Moral e Atos Judiciais (Transcrições) RE SP* (v. Informativo 259) Relator: Min. Néri da Silveira EMENTA: - Recurso extraordinário. Responsabilidade objetiva. Ação reparatória de dano por ato ilícito. Ilegitimidade de parte passiva. 2. Responsabilidade exclusiva do Estado. A autoridade judiciária não tem responsabilidade civil pelos atos jurisdicionais praticados. Os magistrados enquadram-se na espécie agente político, investidos para o exercício de atribuições constitucionais, sendo dotados de plena liberdade 8

9 funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação específica. (...) (...) os magistrados se enquadram na espécie agente político. Estes, são investidos para o exercício de atribuições constitucionais, sendo dotados de plena liberdade funcional no desempenho de suas funções, com prerrogativas próprias e legislação específica, requisitos, aliás, indispensáveis ao exercício de suas funções decisórias. (...) É o que elucida o saudoso HELY LOPES MEIRELLES, em sua obra "Direito Administrativo Brasileiro" (18ª ed., pág. 72): "Os agentes políticos exercem funções governamentais, judiciais e quase-judiciais, elaborando normas legais, conduzindo os negócios públicos, decidindo e atuando com independência nos assuntos de sua competência. São as autoridades públicas supremas do Governo e da Administração na área de sua atuação, pois não estão hierarquizadas, sujeitando-se apenas aos graus e limites constitucionais e legais de jurisdição. Em doutrina, os agentes políticos têm plena liberdade funcional, equiparável à independência dos juízes nos seus julgamentos, e, para tanto, ficam a salvo de responsabilidade civil por seus eventuais erros de atuação, a menos que tenham agido com culpa grosseira, má-fé ou abuso de poder. Nesta categoria encontram-se os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município); os membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores); os membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral); os membros do Ministério Público (Procuradores da República e da Justiça, Promotores e Curadores Públicos)..." Por outro lado, agentes administrativos são todos aqueles agentes que estão submetidos à hierarquia funcional, não sendo membro de poder, não exercendo funções políticas ou 9

10 governamentais, estando sujeitos ao regime jurídico da entidade a que servem. Nesse conceito estão todos os que têm com os entes Políticos (Administração Direta) e entidades administrativas (Administração Indireta) vínculo funcional ou relação laboral, de natureza profissional e caráter não eventual, sob vínculo de dependência. Por isso, dividem-se em: servidores públicos, empregados públicos e funcionários ou servidores temporários. Servidores públicos são todas as pessoas físicas que ocupam um cargo público, submetidos a regime estatutário, e mantendo vínculo de subordinação com o Estado ou com suas entidades mediante retribuição pecuniária. Nesse sentido, vale lembrar que cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas em uma estrutura organizacional, que devem ser cometidas a um servidor (art. 3º, Lei nº 8.112/90), que são criados por lei e com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, cujo provimento poderá ser em caráter efetivo ou em comissão. Assim, teremos servidores públicos de cargos efetivos (concursados) e servidores públicos de cargos comissionados (cargos de Direção e Assessoramento Superior). Os empregados públicos são pessoas físicas que ocupam emprego público, ou seja, são os contratados sob o regime da legislação trabalhista (celetistas) por prazo indeterminado. Em regra tais agentes estão no âmbito das estatais, submetidos ao regime laboral, na medida em que tais entidades são regidas, preponderantemente, pelo regime de direito privado. 10

11 Ocorre, no entanto, que com a EC n. 19/98, permitiu-se à Administração direta, autárquica e fundacional também contratar sob o regime celetista. Disposição que restou suspensa pela decisão proferida pelo STF na ADI n Servidores ou funcionários temporários, ou simplesmente agentes temporários, são agentes contratados de forma temporária, por excepcional interesse público, para exercer função por prazo determinado, conforme estabelece a Constituição Federal em seu art. 37, inciso IX, ao permitir a contratação de servidor visando atender necessidade temporária em razão de excepcional interesse público (exemplo: recenseador do IBGE). Nesse sentido, a Lei nº 8.745/93 regulamentou na esfera federal a contratação de pessoal para o exercício de atividade temporária, dispondo que as pessoas jurídicas de direito público poderiam contratar pessoal observando as condições e os requisitos legais. Agentes delegados são particulares que, por força de contrato ou ato administrativo em que se delega a realização de uma atividade, obra ou serviço público, a executam sob sua conta e risco, sob fiscalização do Estado, por isso atuando em colaboração a este (descentralização por colaboração). Como exemplo pode-se citar os delegatários de serviço público, tal como os concessionários, permissionários, tabelião, leiloeiros etc. Agentes honoríficos são particulares que, em razão de sua condição cívica, honra, ou de sua notória capacidade profissional, são requisitados ou designados pelo Estado para exercerem, de forma provisória, certa atividade ou função, podendo ser remunerados ou não. (Exemplo: Mesário, Jurado, Membros dos Conselhos Tutelares das crianças e adolescentes etc). 11

12 Por fim, temos ainda os chamados agentes credenciados, ou seja, aqueles que o Estado dá a incumbência de representá-lo para certa e específica atividade ou para um ato determinado, mediante remuneração. É possível, ademais, constatarmos a existência de outras classificações, a exemplo daqueles que colocam dentre tais agentes os militares (agentes militares) e os terceirizados (agentes em colaboração). É o que explica a Profa. Di Pietro em relação aos militares, que antes da EC n. 18/98 enquadravam-se na categoria de servidores públicos, porém após a emenda retirou-se a expressão, por isso não são considerados como servidores, figurando-se como mais uma categoria de agente público, denominados simplesmente de militares. Cuidado, pois há pessoas que ainda utilizam a expressão funcionário público de forma indistinta para qualificar todos os agentes públicos. Trata-se de uma expressão, como ressaltado, em desuso, no entanto, ainda prevista no Código Penal Brasileiro no art. 327, que se refere a qualquer agente público para fins penais. Nesse sentido, os servidores públicos são divididos em servidores públicos civis e militares. Classificação decorrente da EC 18/98, como já ressaltado. Sendo os militares aqueles ligados às forças armadas, bombeiro militar ou policial militar. Em razão da natureza da função e do regime aplicável temos os servidores comuns e especiais. Os comuns são aqueles que exercem as funções administrativas, de apoio aos objetivos básicos do Estado, podendo ser submetidos ao regime comum (regime geral dos servidores) ou a regime especial (cargos organizados em carreiras específicas que têm tratamento próprio, tal como professores, fiscais, policiais civis etc.). 12

13 São servidores públicos especiais os que executam certas funções especiais no contexto das funções essenciais do Estado, daí tendo regime jurídico diferenciado, regulamentado em diploma normativo específico, geralmente em lei complementar. A exemplo dos membros do MP, da Defensoria, dos Tribunais de Contas, da Advocacia Pública. Há ainda, quanto à natureza do vínculo e das funções, os servidores públicos estatutários, trabalhistas e os temporários. Os estatutários são submetidos a regime jurídico de direito público, o qual é caracterizado por uma relação não contratual, de permanência, sendo que cada ente político vai elaborar o estatuto próprio. Poderá ser um regime geral ou regime especial, a depender da peculiaridade e das prerrogativas da atividade a ser desempenhada. Lembre-se que o regime jurídico é conjunto de regras que regulam a relação jurídico do servidor com o Estado, tutelando seus direitos, garantias, deveres e responsabilidades. O servidor público trabalhista é o que tem um vínculo empregatício, ou seja, mantém uma relação de contrato de trabalho regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nesse sentido, vê-se que o regime jurídico aplicável será o trabalhista, de modo que haverá unicidade normativa, e a natureza da relação é trabalhista. Desse modo, eventual litígio entre o servidor e a Administração deve ser julgado pela Justiça Trabalhista. Importante destacar que, quanto ao tema, o prof. Carvalho Filho, lembra que há o regime de emprego a ser adotado na Administração direta, autárquica e fundacional, conforme já alertado. Quanto a este, teríamos a regulamentação estabelecida na Lei Federal, sendo aplicável o regime trabalhista a relação entre servidor e Administração. No tocante aos servidores temporários, conforme já ressaltado, trata-se de vínculo especial decorrente da excepcional 13

14 necessidade do serviço, havendo um vínculo de contrato com prazo certo, porém não regido pela CLT, mas por regulamento próprio. Daí o STJ e STF entenderem que se trata de um especial vínculo administrativo e, com isso, entender que a competência para julgar eventual litígio não é da Justiça Trabalhista, mas da Justiça comum, estadual ou federal, conforme o caso. Por fim, tome cuidado, pois há pessoas que ainda utilizam a expressão funcionário público de forma indistinta para qualificar todos os agentes públicos. Trata-se de uma expressão já bastante ultrapassada, prevista no Código Penal Brasileiro no art. 327, que se refere a qualquer agente público para fins penais tão-somente. E, ademais, vale lembrar que o prof. Carvalho Filho ainda cita a figura do agente de fato, ou seja, aquele que exerce uma função / cargo público sem ter um legítimo vínculo. Podendo ser agente necessário (casos de calamidades, guerra, ou situação de excepcional emergência em que se praticam atos ou executam atividades como se agente público fosse) e o agente putativo (aquele que pensa que está de forma legitima no exercício de um cargo ou função, porém não está, por não ter ocorrida a investidura de modo legítimo). Outrossim, o Prof. Carvalho Filho também traz interessante classificação dos agentes públicos, dividindo-os em três categorias, sendo: a) agentes políticos; b) agentes particulares colaboradores; c) servidores públicos. Os agentes políticos são aqueles que exercem efetivamente função de natureza política, realizando a execução das diretrizes traçadas pelo Poder Público, tal como os chefes do executivo e seus auxiliares direto e os membros do legislativo. Os agentes particulares colaboradores são particulares que executam funções qualificadas como públicas, tal como jurados, mesários, cartorários (tabelião), os concessionários e 14

15 permissionários, ou seja, todos os particulares que venham a exercem uma função pública ou dessa natureza, sem vínculo efetivo com o Estado. Enfim, os servidores públicos são aqueles que têm vínculo permanente de trabalho com o Estado, seja de natureza efetiva ou temporária, estatutária ou celetista. Dito isso, vamos às questões. 15

16 2. QUESTÕES COMENTADAS 1. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PE FCC/2011) Os denominados gestores de negócio, ou seja, aqueles que espontaneamente, assumem determinada função pública em momento de emergência, como epidemia, incêndio, enchente, etc, são considerados a) agentes honoríficos. b) agentes políticos. c) servidores públicos temporários. d) particulares em colaboração com o Poder Público. e) agentes delegados. Comentário: Conforme lição da Profa. Di Pietro, dentre os agentes públicos temos os particulares em colaboração com o poder público que compreendem os empregados dos delegatários de serviços públicos (concessionárias, permissionárias, leiloeiros, interpretes, serviços notariais), aqueles que são requisitados para exercício de função pública (mesário, jurados, convocados para o serviço militar etc) e ainda os gestores de negócio, ou seja, aqueles que, espontaneamente, assumem determinada função pública em momento de emergência, como epidemia, incêndio, enchentes etc. Gabarito: D. 2. (ASSESSOR JURÍDICO TJ/PI FCC/2010) Os empregados de empresas concessionárias de serviços públicos são considerados a) agentes administrativos. b) servidores públicos. c) agentes temporários. d) particulares em colaboração com o Poder Público. e) agentes credenciados. 16

17 Comentário: No âmbito da classificação conferida pela Profa. Di Pietro os empregados das concessionárias e permissionárias são particulares em colaboração com o Poder Público. Gabarito: D. 3. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 8ª REGIÃO FCC/2011) Sobre cargo público é correto afirmar: a) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas. b) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei. c) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente. d) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo. e) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo. Comentário: A alternativa a está errada. Cargo público representa um conjunto de atribuições conferidas a um servidor. De outro lado, emprego público é uma relação de emprego, no qual se configura uma relação de subordinação submetida à legislação trabalhista. Portanto, não são expressões sinônimas. A alternativa b está correta. Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei, conforme art. 37, inc. I, da CF/88. A alternativa c está errada. Cargo em Comissão não pode ser provido em caráter permanente, trata-se de relação não permanente, ou seja, provisória na medida em que a exoneração poderá ocorrer a qualquer momento. 17

18 A alternativa d está errada. Todo cargo tem função, mas nem toda função corresponde a um cargo, exemplo de funções que não tem cargo é a de jurado, mesário etc. A alternativa e está errada. A criação de cargo não pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo, se dá somente por lei. Gabarito: B. 4. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 9ª REGIÃO FCC/2011) No tocante aos cargos, empregos e funções públicos, é INCORRETO afirmar: a) Cargo em comissão é o que somente admite provimento em caráter provisório, sendo declarados em lei de livre nomeação e exoneração, destinando-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. b) Todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo. c) Cargo isolado é aquele que não se escalona em classes, por ser o único na sua categoria. d) Classe consiste no agrupamento de carreiras de mesma profissão, com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos. e) O cargo de chefia pode ser de carreira ou isolado, de provimento efetivo ou em comissão, tudo dependendo da lei que o instituiu. Comentário: A alternativa a está correta. De fato, cargo em comissão é o que somente admite provimento em caráter provisório, sendo declarados em lei de livre nomeação e exoneração, destinandose apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. A alternativa b está correta. Todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo. A alternativa c está correta. Lembre-se que o cargo 18

19 pode ser criado em carreira ou isolado. Assim, o cargo isolado é aquele que não se escalona em classes, por ser o único na sua categoria. A alternativa d está errada. Classe consiste no agrupamento de cargos que possuem a mesma atribuição. Carreira é o conjunto de classes funcionais dentro de uma estrutura funcional. A alternativa e foi considerada correta. Observe que, de fato, cargo pode ser de carreira ou isolado, de provimento efetivo ou em comissão, tudo dependendo da lei que o instituiu. Ocorre, no entanto, que o cargo de chefia é em regra um cargo comissionado, por isso não poderia ser de provimento efetivo, de modo, então, que a questão deveria ter sido anulada. Gabarito: D. 5. (OFICIAL DE DEFENSORIA DPE/SP FCC/2010) A obrigatoriedade da realização de concurso público aplica- se para a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. b) provimento de cargo comissionado e função. c) provimento de cargo efetivo e emprego público. d) apenas para provimento de cargo efetivo. e) apenas para preenchimento de emprego público. Comentário: Observe, portanto, que nos termos do art. 37, inc. II, CF/88, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Gabarito: C. 19

20 6. (PROCURADOR TCE/AP FCC/2010) Em relação à regra constitucional que obriga a realização de concurso público para provimento de cargos e empregos públicos, é EXCEÇÃO à sua aplicação a a) nomeação para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. b) contratação de servidores sob o regime celetista na Administração Indireta. c) contratação de empregados públicos por sociedades de economia mista. d) contratação de funcionários públicos para prestação de serviços junto a entidades paraestatais. e) nomeação para função de confiança em emprego, desde que para prestar serviços em empresa pública. Comentário: O princípio ou regra da obrigatoriedade de realização de concurso público é para preenchimento de cargo ou emprego público, ressalvando-se os cargos comissionados que são de livre nomeação e exoneração. Gabarito: B. 7. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 8ª REGIÃO FCC/2011) As funções de confiança serão exercidas a) por servidor designado mesmo que não ocupe cargo na Administração Pública. b) preferencialmente por servidores ocupantes de cargo efetivo. c) alternadamente por ocupantes de cargo efetivo e de cargo em comissão. d) exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. e) por servidor aposentado que retorna ao serviço público, sem ocupar cargo. Comentário: 20

21 De acordo com o art. 37, inc. V, da CF/88, as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. Gabarito: D. 8. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) Em relação aos cargos, empregos e funções públicas, estabelece a Constituição que a) são acessíveis aos estrangeiros na forma da lei. b) a investidura em emprego público não depende de aprovação prévia em concurso público. c) o prazo de validade dos concursos públicos é de dois anos, vedada, em qualquer hipótese, sua prorrogação. d) a remuneração dos servidores públicos federais é fixada ou alterada por Decreto do Presidente da República. e) o servidor público civil não tem direito à livre associação sindical. Comentário: A alternativa a está correta. Conforme a Constituição, art. 37, inciso I, os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos legais, bem como aos estrangeiros, na forma da lei, como expresso a seguir: Art. 37. I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Nesse sentido, a Lei nº 8.112/90, em seu artigo 5º, 3º, estabelece que as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos 21

22 com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. A alternativa b está errada, porque a investidura em cargo ou emprego público depende de prévia aprovação em concurso público de provas ou provas e títulos, nos termos do art. 37, inc. II, da CF: Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; A alternativa c está errada, eis que o prazo de validade é de ATÉ dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, conforme art. 37, inc. III, da CF/88 e art. 12 da Lei nº 8.112/90. Art. 37 III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;... Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. A alternativa d está errada, pois nos termos do que dispõe o art. 37, inc. X, a remuneração e os subsídios são fixados por lei específica. E, a alternativa e está errada, porque é permitido ao servidor público civil à livre associação sindical, nos termos do art. 37, inc. VI, que assim dispõe: VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 22

23 Gabarito: A. 9. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/TO FCC/2011) No que diz respeito ao tema cargo, emprego e função pública, é correto afirmar: a) As funções de confiança, exercidas por servidores ocupantes de cargos efetivos ou não, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. b) A expressão emprego público designa uma unidade de atribuições e distingue-se do cargo público pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado; portanto, o ocupante de emprego público tem vínculo estatutário. c) A função exercida por servidores contratados temporariamente para atendimento de situações de excepcional interesse público exige, necessariamente, concurso público. d) As várias competências previstas na Constituição para os entes federativos são distribuídas entre os respectivos órgãos, os quais dispõem de determinado número de cargos criados por lei, que lhes confere denominação própria, atribuições e o padrão de vencimento ou remuneração. e) Exige-se concurso público não só para a investidura em cargo ou emprego, como em todos os casos de função, ou seja, as exercidas temporariamente para atender necessidade de excepcional interesse público e as ocupadas para o exercício de funções de confiança. Comentário: Como destacado inicialmente, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público, e cargo público, o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Assim, a alternativa a está errada. Nos termos do art. 37, inc. V, CF/88, as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os 23

24 cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. A alternativa b está errada. Emprego público decorre de um vínculo trabalhista. A alternativa c está errada. A contratação de temporário pode ocorrer mediante seleção pública, por análise curricular e até mesmo pela análise e aprovação de projeto, conforme prevê a Lei nº 8.745/93. A alternativa d está correta. De fato, as várias competências previstas na Constituição para os entes federativos são distribuídas entre os respectivos órgãos, os quais dispõem de determinado número de cargos criados por lei, que lhes confere denominação própria, atribuições e o padrão de vencimento ou remuneração. A alternativa e está errada. Exige-se concurso público para a investidura em cargo ou emprego. Porém, nem todos os casos de função serão exigidos, tal como nos casos de temporários e cargos comissionados. Gabarito: D. 10. (PROMOTOR MPE/PE FCC/2008) No que diz respeito aos servidores públicos é INCORRETO afirmar, tecnicamente, que os a) empregados públicos da Administração direta e indireta, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, titulares de emprego público, recebem salário como remuneração. b) detentores de mandato eletivo e os chefes do Executivo recebem subsídio, constituído de parcela única, a título de remuneração. c) servidores, pelo exercício de cargo público, recebem vencimentos, como espécie de remuneração, e correspondem à soma do vencimento 24

25 e das vantagens pecuniárias. d) agentes políticos, a exemplo dos membros do Ministério Público e dos Juízes de Direito, recebem vencimentos a título de retribuição pecuniária. e) os Conselheiros dos Tribunais de Contas recebem subsídio, visto como uma modalidade do sistema remuneratório constitucional. Comentário: Alternativa a está correta. Você poderia entender que por força da decisão do STF (inconstitucionalidade da EC 19/98 art. 39, CF/88) essa alternativa estaria errada. Cuidado! Não pense isso! Nós ainda temos empregados públicos na Administração direta. Como? É isso mesmo. Lembre-se que a EC 19 é de 98 e a decisão do STF foi em 2008, ou seja, quase 10 anos depois. Nesse período, diversos cargos foram transformados em empregos e outros foram surgindo por Lei. Significa dizer então que existem situações ainda a serem definidas pelo STF no julgamento do mérito da ADI, de qualquer sorte, empregado público recebe salário como remuneração e são regidos pela CLT. Alternativa b está correta. A Constituição estabeleceu a remuneração por subsídio, ou seja, o pagamento por parcela única, no qual se veda acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou qualquer outra espécie de remuneração, sendo obrigatório para os membros de Poder (magistrados, chefes do executivo, parlamentares), os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais, conforme art. 39, 4º, CF/88: Art. 39. [...] 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, 25

26 vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Também será obrigatório para: Membros do Ministério Público (art. 128, 5º, inc. I, alínea c, CF/88), Membros da Advocacia-Geral da União (Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional e Procuradores Federais), Defensores Públicos (art. 135, CF/88), Servidores da carreira policial (Delegados, Agentes de polícia etc), conforme art. 144, 9º, CF/88. De outro lado, a instituição de subsídio será facultativa aos demais servidores públicos organizados em carreira, conforme dispõe o art. 39, 8º da CF/88, que assim expressa: 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) A alternativa c é correta. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício das atribuições do cargo. Vencimentos é a soma do vencimento mais as vantagens, ou seja, é a remuneração do agente. Alternativa d está errada. Observamos que agentes políticos, tal como membros do MP e magistrados, recebem a remuneração por meio de subsídio. Alternativa e é correta. Os Conselheiros dos Tribunais de Contas recebem subsídio, visto como uma modalidade do sistema remuneratório constitucional, sendo, inclusive, obrigatória sua instituição. 26

27 Gabarito: D. 11. (DEFENSOR PÚBLICO DPE/MT FCC/2009) NÃO é característica do regime jurídico estabelecido pela Constituição Federal para o subsídio, como espécie remuneratória, a) somente poder o subsídio ser fixado ou alterado por lei específica. b) o subsídio não ter assegurada revisão geral anual. c) o subsídio ser aplicável a membro de Poder, detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. d) o subsídio ser fixado em parcela única. e) ao subsídio ser vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Comentário: O subsídio é parcela única, sendo obrigatório para os Agentes Políticos (magistratura, membros do MP, ocupantes de cargos políticos etc), Defensores Públicos, membros da Advocacia Pública, Procuradorias dos Estados, para carreira Policial, Polícia e Bombeiro militar, e de forma facultativa para servidores organizados em carreira. Vale destacar que o subsídio, assim como a remuneração dos servidores, somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, assegurando-se a revisão geral anual, na mesma data, conforme estabelece o art. 37, inc. X, da CF: X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) Assim, a alternativa b está errada na medida em que o subsídio tem assegurada revisão geral anual. 27

28 A alternativa a está correta, eis que somente pode o subsídio ser fixado ou alterado por lei específica. A alternativa c está correta, pois o subsídio é obrigatório para membro de Poder, detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. As alternativas d e e estão corretas, visto que o subsídio ser fixado em parcela única, de modo que é vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. Gabarito: B. 12. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) A remuneração por meio de subsídio em parcela única é obrigatória para a) o chefe do Poder Executivo e respectivos auxiliares, bem como os dirigentes superiores das entidades da administração indireta. b) os detentores de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. c) o membro de Poder, os detentores de mandato eletivo e os ocupantes de cargo de chefia ou comissão. d) o Presidente da República, os Governadores de Estado e os Prefeitos Municipais, apenas. e) os Ministros dos Tribunais Superiores, os Desembargadores do Tribunal de Justiça e os juízes equivalentes em nível Municipal. Comentário: O subsídio é obrigatório para os detentores de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. Além disso, é obrigatório para os membros da magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Advocacia Pública, da carreira Policial Federal, entre outras, e facultativo para servidores organizados em carreira. Então, observe os erros das alternativas: 28

29 Alternativa a o erro está em dirigentes superiores das entidades da administração indireta. Vimos que, como regra, as estatais não estão submetidas ao teto remuneratório. Na alternativa c o erro consiste em colocar os ocupantes de cargo de chefia ou comissão. Estes não recebem por subsídio, é remuneração. da assertiva. Na alternativa d o erro está no apenas grafado no final E na alternativa e o erro está em tal Juízes equivalentes em nível Municipal. Não existe poder judiciário municipal, tampouco cargo equivalente a juízes. Gabarito: B. 13. (PROCURADOR DO ESTADO PGE/AL FCC/2008) Em relação às limitações constitucionais à remuneração dos servidores, tem-se que o estabelecimento de teto remuneratório (A) é analisado conjuntamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor em diferentes esferas da federação. (B) só alcançou os ocupantes de cargos que ingressaram nos quadros públicos após a edição da norma instituidora da limitação. (C) é analisado isoladamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor na mesma esfera, desde que esta acumulação seja constitucionalmente permitida. (D) atingiu os servidores que já ocupavam cargos à época da edição da norma instituidora da limitação. (E) não alcança vantagens pessoais, somente verbas indenizatórias. Comentário: O art. 37, inc. XI, da Constituição Federal, com redação dada pela EC 41/03, estabeleceu que: 29

30 XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. Tal dispositivo, ao fixar o limite remuneratório no âmbito do serviço público, ou seja, fixar o denominado teto constitucional, não exigiu qualquer complemento para sua aplicabilidade, sendo, portanto, norma de aplicabilidade imediata, estabelecendo como teto geral o subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. No entanto, há limites específicos, de modo que se aplica como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário. 30

31 Assim, é possível verificar um teto geral (subsídio dos Ministros do STF) e tetos específicos no âmbito municipal, estadual e distrital para cada poder, inclusive. Todavia, a Emenda Constitucional 47/05, facultou aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. Por isso: A alternativa a é errada. Porém, fica uma ressalva aqui. Isso é o que deveria ser feito. Ou seja, o teto deve ser observando não só na mesma esfera, mas em qualquer caso de acumulação. Todavia, a situação é motivo de diversas coberturas, o que praticamente tem tornado o instituto letra morta, salvo para os simples servidores. Bem, de todo modo, na atualidade não se tem feito a análise conjunta entre cargos acumulados por um mesmo servidor em diferentes esferas da federação. Alternativa b também é errada. A norma alcança a todos, agentes públicos que já ocupavam cargos públicos e aqueles que venham ocupar. É importante lembrar que o STF tem entendimento firme de que não há direito adquirido a regime jurídico e que a incidência do teto remuneratório não fere o princípio da irredutibilidade de vencimento. Alternativa c é errada. Se for da mesma esfera, não se analisa isoladamente, ou seja, se faz a soma dos cargos acumulados para efeito de teto remuneratório. 31

32 Alternativa d é correta. Pois, como vimos, a fixação do teto atingiu os servidores que já ocupavam cargos à época da edição da norma instituidora da limitação. A alternativa e é errada. O teto alcança toda a remuneração, inclusive vantagens pessoais. Gabarito: D. 14. (PROCURADOR DO ESTADO PGE/SP FCC/2009) Os limites remuneratórios previstos na Constituição Federal aplicam-se a: a) todas as autarquias e a todas as empresas públicas. b) todas as autarquias e a todas as empresas públicas sem autonomia de custeio. c) toda a Administração direta e a todas as empresas públicas. d) todas as autarquias e a todas as sociedades de economia mista. e) toda a Administração direta e a todas as sociedades de economia mista. Comentário: Vê-se que o limite remuneratório, conforme o disposto no art. 37, inc. XI, da CF/88 se aplica a toda Administração Pública direta, autárquica e fundacional. Significa dizer que, em regra, as estatais não estariam submetidas ao teto remuneratório. INFORMATIVO Nº 348 TÍTULO: Sustação de Decreto Regulamentar e ADI - 2 PROCESSO: ADI ARTIGO No mérito, o Tribunal julgou procedente, em parte, o pedido para declarar a inconstitucionalidade do Decreto Legislativo 111/96, no que veio a sustar a eficácia do art. 1º, caput, 1º e 2º, incisos I e II, e 3º, nele inseridos, e dos arts. 6º e 7º, do Decreto /96. Manteve-se a sustação dos arts. 2º e 4º, bem como 32

33 do inciso III, do 2º, do art. 1º, do Decreto regulamentar. Entendeu-se que, em relação a esses dispositivos, teria havido extravasamento do poder regulamentar do Executivo, consistente na redução do rol das vantagens de caráter pessoal, em desconformidade com a lei regulamentada (Lei distrital 237/92) e a CF; na estipulação da base de cálculo dos adicionais e vantagens, tema não tratado pela lei regulamentada e, ainda, na extensão da aplicabilidade do teto aos empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista, o que, de acordo com o art. 1º, caput, da lei regulamentada, teria ficado restrito à Administração Direta, Autárquica e Fundacional. Precedente citado: ADI 748 MC/RJ (DJU de ). ADI 1553/DF, rel. Min. Marco Aurélio, (ADI-1553) Todavia, recentemente o STF modificou referindo entendimento no sentido de aplicar o teto remuneratório aos empregados de sociedade de economia mista, conforme assim expresso: Teto salarial. Empregado de sociedade de economia mista. Submissão aos limites estabelecidos pelo art. 37, XI, da Constituição da República. Precedentes do Plenário. Os empregados das sociedades de economia mista estão submetidos ao teto salarial determinado pelo art. 37, XI, da Constituição, ainda antes da entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 19/98. (AI AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em , DJE de ). No mesmo sentido: AI AgR, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , 1ª Turma, DJE de ; RE AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em , 2ª Turma, DJE de Então, conforme esse entendimento, as sociedades de economia mista e as empresas públicas também se submetem ao teto remuneratório. Porém, deve-se fazer o cotejo constitucional, ou seja, 33

34 observar o art. 37, 9º o qual estabelece que o disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). Assim, além da Administração Pública direta, das autarquias e fundações públicas, e também as estatais que recebem custeio para despesa de pessoal ou custeio em geral, deverão observar o teto remuneratório. Gabarito: B. 15. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos quando houver compatibilidade de horários no caso de a) dois cargos de professor com outro, técnico ou científico. b) três cargos de professor. c) dois cargos técnicos com um cargo de professor. d) dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas. e) dois cargos técnicos ou científicos. Comentário: A questão trabalha acerca da acumulação de cargos, empregos ou funções, conforme dispõe o art. 37, inc. XVI, da CF/88. Devemos lembrar que a regra é a proibição de acumular. No entanto, a Constituição possibilita, havendo compatibilidade de horário, a acumulação dos seguintes cargos: a) dois cargos de professor; b) um cargo de professor e outro técnico ou científico; c) dois cargos privativos de profissional de saúde com profissão regulamentada, conforme dispositivo assim expresso: Art

35 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) Ressalto, ainda, que a proibição de acumular aplica-se a cargos, empregos ou funções, e abrange a Administração Direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público, de acordo com o art. 37, inc. XVII, CF/88: XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Gabarito: D. 16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/RN FCC/2011) É possível a acumulação remunerada de a) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, desde que haja compatibilidade de horário. b) um cargo de professor com outro cargo técnico ou científico, independentemente da comprovação da compatibilidade de horário. c) dois cargos públicos técnicos ou científicos, independentemente da 35

36 comprovação da compatibilidade de horário. d) dois cargos em comissão, mesmo que um deles não seja exercido em condição interina. e) dois cargos de professor, ainda que não haja compatibilidade de horário. Comentário: De acordo com o preceito constitucional, é possível a acumulação remunerada de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, desde que haja compatibilidade de horário. Gabarito: A. 17. (DEFENSOR PÚBLICO DPE/MA FCC/2009) No que concerne às normas constitucionais sobre servidores públicos, tem-se que: a) é permitida a equiparação de vencimentos entre carreiras paradigmas, desde que dentro da mesma esfera política. b) é permitida a acumulação remunerada de dois cargos privativos em carreiras jurídicas paradigmas, desde que dentro da mesma esfera política e observados os requisitos legais. c) os vencimentos percebidos pelo Defensor Público estadual não podem exceder o subsídio mensal do Governador do Estado. d) os cargos em comissão que devem ser preenchidos por servidores de carreira, nos limites legais, são restritos às atribuições de direção, chefia e assessoramento. e) a proibição de acumulação de cargos e empregos não se estende à Administração Indireta, exceto no que se refere às funções públicas. Comentário: A alternativa a está errada. Primeiro devemos observar que a Constituição (art. 37, inc. XII) estabelece que os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo. 36

37 Ademais, estabeleceu que não se pode permitir a vinculação ou equiparação de espécies remuneratórias para efeitos de remuneração de pessoal. Significa dizer que não pode uma carreira ficar atrelada a outra para efeito remuneratório, para quando uma tiver um reajuste, a outra automaticamente também o receba, conforme o seguinte: XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Lembre-se que a fixação ou alteração da remuneração e de subsídio deve ser feita por lei específica. Alternativa b está errada. Observamos que as hipóteses de acumulação são taxativas, de modo que não há previsão para acumulação de cargos de carreiras jurídicas. Lembrando que a regra é a proibição de acumular, permitindo-se, no entanto, quando houver compatibilidade de horário e para os seguintes casos: Dois cargos de professor Um cargo de professor e outro técnico ou científico Dois cargos privativos de profissional de saúde com profissão regulamentada Alternativa c está errada. É que, muito embora as Defensorias Públicas estejam estruturalmente vinculadas ao Poder Executivo, são órgãos autônomos que exercem função essencial à justiça. Por isso, estabeleceu-se que observaria o teto fixado para o poder judiciário, qual seja, o subsídio dos Desembargadores limitados a 90,25% do subsídio dos Ministros do STF, conforme art. 37, inc. XI, parte final, vejamos: XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, 37

38 funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. Alternativa e também está errada. A proibição de acumulação se aplica à Administração direta e a indireta, inclusive para funções, conforme o seguinte: XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Assim, a alternativa correta é a d, ou seja, os cargos em comissão que devem ser preenchidos por servidores de carreira, nos limites legais, são restritos às atribuições de direção, chefia e assessoramento, conforme prevê o art. 37, inc. V, CF/88: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por 38

39 servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Gabarito: D. 18. (PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE/CE FCC/2009) Consoante a disciplina constitucional e jurisprudencial relativa aos servidores públicos, a) os servidores públicos, organizados ou não em carreira, poderão ser remunerados por subsídio. b) os conflitos advindos das contratações temporárias fundadas no art. 37, inciso IX, da Constituição são da competência da Justiça Trabalhista. c) a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição. d) viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas. e) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Comentário: A alternativa a está errada, pois somente se permite a estipulação de subsídio aos servidores quando organizados em carreira. 39

40 A alternativa b os conflitos advindos das contratações temporários são resolvidos na Justiça Comum, conforme entendimento firmado pelo STF: INFORMATIVO Nº 516 TÍTULO: Ação Trabalhista: Contratação de Servidores Temporários e Competência - 2 PROCESSO: Rcl ARTIGO Em conclusão, o Tribunal, por maioria, deu provimento a agravo regimental e julgou procedente reclamação ajuizada pelo Município de São Miguel do Guamá - PA, para deslocar para a Justiça Comum ações em trâmite na Justiça do Trabalho, em que se discute a validade de contratações celebradas sem prévia aprovação em concurso público v. Informativo 471. Inicialmente, esclareceu-se tratar-se de ações classificadas em dois grupos: 1) as relativas a contratações temporárias realizadas antes da CF/88, nas quais se sustenta a validade das mesmas, e se pretende a aplicação da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; 2) as concernentes a contratações temporárias feitas depois da CF/88, em que se alega a nulidade delas, por ofensa ao art. 37, II, da CF, e a conseqüente submissão dos casos a direitos típicos de uma relação trabalhista. Entendeu-se caracterizada a afronta à decisão proferida pelo Supremo na ADI 3395 MC/DF (DJU de ), na qual referendada cautelar que suspendeu liminarmente toda e qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo. Vencido o Min. Marco Aurélio que julgava improcedente o pleito, e se reportava ao voto por ele proferido no julgamento do RE /AM, a seguir relatado, e, ainda, ao que decidido pelo Plenário no julgamento do CC 7134/RS (DJU de ). Rcl 4489 AgR/PA, rel. orig. Min. Marco Aurélio, 40

41 rel. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, (Rcl-4489) Alternativa c também está errada. Não é obrigatória a presença de advogado ou Defensor Público em processo administrativo, não ofendendo a Constituição, conforme súmula vinculante nº 05: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. (Súmula Vinculante 5) A alternativa d também é errada. Aqui temos a Súmula Vinculante nº 13, que trata acerca do nepotismo. Então, o erro consiste no grau de parentesco, pois limita-se ao 3º grau e não 4º, veja o teor da súmula: A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 3º grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. (Súmula Vinculante 13) E, enfim, a correta é a alternativa e, conforme art. 39, caput, da CF/88 que teve sua redação restabelecida por força da citada ADI que suspendeu a eficácia do caput nos termos da alteração preconizada pela EC 19/98. Assim, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 41

42 Gabarito: E. 19. (PROCURADOR DO ESTADO - PGE/SP FCC/2009) O texto permanente da Constituição Federal hoje em vigor admite (A) o exercício concomitante de cargo efetivo de professor, da Administração direta do Estado de São Paulo e de mandato eletivo de Deputado Estadual, sempre que houver compatibilidade de horário. (B) pagamento de remuneração integral aos servidores em disponibilidade independentemente do tempo de serviço. (C) a concessão de aposentadoria voluntária de mulher ocupante de cargo efetivo, aos 60 anos de idade, independentemente do tempo de contribuição, desde que tenha cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. (D) a estabilidade do servidor celetista após três anos de efetivo exercício no serviço público. (E) a percepção simultânea de proventos pagos pelo sistema próprio de previdência a Procurador do Estado e de remuneração decorrente de exercício de emprego celetista permanente de advogado, em autarquia estadual. Comentário: A alternativa a está errada. Nesta alternativa temos o tratamento dado ao agente público quando investido em cargo eletivo. Com efeito, o art. 38, CF/88 dispõe da seguinte forma: Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:(redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função; II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; 42

43 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse. Significa dizer que: a) A regra é o afastamento do agente de seu cargo, emprego ou função; b) Porém, se eleito Prefeito, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função, podendo, no entanto, optar pela remuneração; c) Se eleito Vereador, e houver compatibilidade de horário, poderá acumular. Se não houver, poderá optar pela remuneração, afastandose de seu cargo, emprego ou função. Alternativa b é igualmente incorreta. Os servidores em disponibilidade receberão sua remuneração proporcional ao tempo de serviço, conforme art. 41, 3º, que assim dispõe: 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) A alternativa d é errada. O celetista não alcançará a estabilidade, por se tratar de instituto aplicável aos servidores públicos ocupantes de cargo efetivo. A alternativa e também está errada. Somente é possível a acumulação de proventos com a remuneração de cargo, nos casos em que se permite a acumulação na atividade. 43

44 Assim, a alternativa correta é a c, eis que a concessão de aposentadoria voluntária de mulher ocupante de cargo efetivo, aos 60 anos de idade, independentemente do tempo de contribuição, desde que tenha cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. Gabarito: C 20. (TÉCNICO - MPE/SE FCC/2009) O servidor público titular de cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade após a) sua regular aprovação em concurso público. b) decorridos 3 (três) anos de exercício do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade. c) decorridos 3 (três) anos de exercício do cargo, se aprovado em avaliação especial de desempenho. d) aprovação em avaliação especial de desempenho e regular exercício do estágio probatório, a qualquer tempo. e) decorridos 3 (três) anos de exercício do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade, ou após aprovação em avaliação especial de desempenho, se dispensado do estágio probatório. Comentário: Em conformidade com o art. 41, caput, da Constituição Federal, os servidores públicos, ocupantes de cargos efetivos, alcançarão a estabilidade no serviço público após três anos de efetivo exercício, nos seguintes termos: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público Todavia, como condição obrigatória para a estabilidade é necessária a aprovação em avaliação especial de desempenho, 44

45 conforme dispõe o 4º do citado dispositivo constitucional: 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (EC nº 19/98) Gabarito: C. 21. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) O servidor público estável perderá o cargo a) em virtude de sentença judicial, mesmo que pendente de recurso. b) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. c) mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho e comportamento, na forma de lei ordinária. d) por incompatibilidade ideológica com o chefe da repartição. e) por doença incapacitante ou de grave risco de contágio infeccioso. Comentário: Ainda com base no texto constitucional, podemos extrair do mesmo art. 41, as regras inerentes à perda do cargo dos servidores públicos estáveis, sendo em razão de: Em virtude de sentença judicial transitada em julgado Mediante processo administrativo disciplinar que lhe seja assegurada a ampla defesa Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. Ademais, é possível a perda do cargo dos servidores públicos estáveis em razão de redução de despesa com pessoal, nos termos do art. 169, 4º, CF/88, assim expresso: 45

46 Art A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos 46

47 Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Gabarito: B. 3. QUESTÕES DA FGV 22. (EXAME DE ORDEM OAB FGV/2011) O art. 37, II, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, condiciona a investidura em cargo ou emprego público à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão. Em relação a concurso público, segundo a atual jurisprudência dos tribunais superiores, é correto afirmar que a) os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados entre o número de vagas oferecidas no edital possuem expectativa de direito à nomeação. b) os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos devem comprovar a habilitação exigida no edital no momento de sua nomeação. c) o prazo de validade dos concursos públicos poderá ser de até dois anos prorrogáveis uma única vez por qualquer prazo não superior a dois anos, iniciando-se a partir de sua homologação. d) os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de validade do concurso. Comentário: A alternativa a está errada. Os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados entre o número de vagas oferecidas no edital possuem direito 47

48 subjetivo à nomeação. ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. APROVAÇÃO DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTO EM EDITAL. DIREITO SUBJETIVO A NOMEAÇÃO E POSSE DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME. JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE DA ADMINISTRAÇÃO ATÉ A SUPERVENIÊNCIA DO TERMO FINAL DE VALIDADE DO CONCURSO. 1. Trata-se, na origem, de mandado de segurança impetrado com o objetivo de obter nomeação e posse em razão de aprovação em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital. 2. A instância ordinária denegou a segurança tendo em vista que nenhum candidato que precede ao recorrente na ordem classificatória foi nomeado e o prazo de validade do concurso público ainda não expirou. 3. Nas razões recursais, sustenta a parte recorrente, em síntese, que prevalece na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça entendimento segundo o qual candidato aprovado dentro do número de vagas oferecidas no edital tem direito subjetivo à nomeação e posse. 4. Esta Corte Superior adota entendimento segundo o qual a regular aprovação em concurso público em posição classificatória compatível com as vagas previstas em edital confere ao candidato direito subjetivo à nomeação e posse dentro do período de validade do certame. Precedentes. 5. No caso dos autos, embora o recorrente tenha alcançado posição classificatória compatível com as vagas previstas em edital, não havia comprovado que o prazo de validade do concurso já havia expirado-se, tampouco a existência de preterição na ordem classificatória ou a contratação precária para o exercício das funções do cargo para o qual ele obteve aprovação, de modo que impossível seria apenas a imediata 48

49 nomeação. 6. Recurso ordinário em mandado de segurança parcialmente provido para assegurar, no prazo de validade do concurso, a nomeação do recorrente no cargo a que se habilitou com êxito. (RMS /ES, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/12/2011, DJe 02/02/2012) A alternativa b está errada. Os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos devem comprovar a habilitação exigida no edital no momento de sua posse. Súmula 266-STJ: O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público. A alternativa c está errada. O prazo de validade dos concursos públicos poderá ser de até dois anos prorrogáveis uma única vez por qualquer prazo. A alternativa d está correta. De fato, conforme entendimento firmado pelo STJ e pelo STF, os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de validade do concurso. Gabarito: D. 23. (EXAME DE ORDEM OAB FGV/2010) Determinada Administração Pública realiza concurso para preenchimento de cargos de detetive, categoria I. Ao final do certame, procede à nomeação e posse de 400 (quatrocentos) aprovados. Os vinte primeiros classificados são desviados de suas funções e passam a exercer as atividades de delegado. Com o transcurso de 4 (quatro) anos, estes vinte agentes postulam a efetivação no 49

50 cargo. A partir do fragmento acima, assinale a alternativa correta. a) Os referidos agentes têm razão, pois investidos irregularmente, estão exercendo as suas atividades há mais de 4 (quatro) anos, a consolidar a situação. b) É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente foi investido. c) Não têm ainda o direito, pois dependem do transcurso do prazo de 15 (quinze) anos para que possam ser tidos como delegados, por usucapião. d) É inconstitucional esta modalidade de provimento do cargo, pois afronta o princípio do concurso público, porém não podem ter alterado os ganhos vencimentais, sedimentado pelos anos, pelo princípio da irredutibilidade. Comentário: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente foi investido, conforme Súmula 685- STF: Súmula 685-STF: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. Gabarito: B. 24. (ADVOGADO CODESP/SP FGV/2010) Concurso público para provimento de cargos de médico de determinado Hospital 50

51 realiza concurso de provas e títulos pelo regime dos servidores. Entre os requisitos do edital, havia previsão de que todos os candidatos deveriam submeter-se a prova prática com conteúdo específico de medicina legal. Contudo, os integrantes da banca disponibilizaram a um dos candidatos a metodologia que deveria ser utilizada na prova prática, em flagrante prejuízo aos demais candidatos. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) A banca examinadora violou o princípio da vinculação ao edital, uma vez que deveria se ater exclusivamente aos dispositivos legais previstos no edital do concurso. b) A banca examinadora detém do poder discricionário no caso em tela. c) Se houvesse o consentimento dos candidatos, poderia o ato da banca examinadora ser convalidado. d) As regras do concurso público podem ser alteradas livremente pela banca examinadora. e) O silêncio dos candidatos, caso tivessem conhecimento, poderia legitimar o ato da banca examinadora. Comentário: Observe que a banca examinadora violou flagrantemente o princípio da impessoalidade sob sua vertente isonomia, pois deu melhores condições para um dos candidatos em detrimento dos demais. Por isso, a banca violou o princípio da vinculação ao edital, uma vez que deveria se ater exclusivamente aos dispositivos legais previstos no edital do concurso. Gabarito: A. 25. (ADVOGADO SENAD0 FGV/ adaptada) Em matéria de servidor público, é correto afirmar que: a) os litígios de que participem servidores temporários contratados pelo 51

52 regime especial devem ser processados e julgados na Justiça do Trabalho. b) no regime estatutário é permitia a acessão de cargos. c) se afigura juridicamente inviável a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, bem como de mais de uma unidade gestora do respectivo regime, ressalvado o regime adotado para os integrantes das Forças Armadas. d) não há óbice a que o servidor estatutário titular de cargo efetivo perceba remuneração acumulada com o salário pago por sociedade de economia mista de ente diverso, desde que o servidor, em ambas as hipóteses, tenha sido aprovado previamente em concurso público. e) no regime estatutário, constituem causas de demissão, entre outras, a inassiduidade e a acumulação ilícita de cargos. Comentário: A alternativa a está errada. Os litígios de que participem servidores temporários contratados pelo regime especial devem ser processados e julgados na Justiça Comum estadual ou na Justiça comum Federal. PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE JUÍZO TRABALHISTA E ESTADUAL. ANULAÇÃO DE CONTRATO TEMPORÁRIO. RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES DO STF E STJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. 1. A Emenda Constitucional n. 45/2004, que deu nova redação ao art. 114 da Carta Magna, aumentou de maneira expressiva a competência da Justiça Laboral. Todavia, o Supremo Tribunal Federal concedeu medida liminar na ADI 3.395/DF para suspender, com efeito ex tunc, todo e qualquer entendimento que incluísse, na competência da Justiça do Trabalho, o julgamento de ações instauradas entre o Poder Público e seus servidores, quando vinculados por relação de ordem estatutária ou 52

53 de caráter jurídico-administrativo. 2. Assim, na hipótese dos autos, não há que se falar em competência da Justiça do Trabalho para processar a referida demanda, em razão da natureza jurídicoadministrativa existente entre o Poder Público e o servidor público, ainda que em contratação temporária. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. 3. Conflito de competência conhecido para declarar competente o Juízo de Direito de Bela Vista - MS, o suscitado (CC /MS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 28/09/2011, DJe 04/10/2011) A alternativa b está errada. No regime estatutário, a recondução, a remoção são formas de provimento derivado, em virtude das alterações funcionais decorrentes de tais atos. No entanto, a redistribuição não é forma de provimento. A alternativa c está errada. A acessão foi declarada inconstitucional na medida em que violação o princípio do concurso público. A alternativa d está errada. É vedada a acumulação remunerada de cargo, emprego ou função, salvo os casos autorizados pela CF/88 e desde que haja compatibilidade de horário. A alternativa e está correta. No regime estatutário, constituem causas de demissão, entre outras, a inassiduidade e acumulação ilícita de cargos ou empregos públicos. Gabarito: E. 26. (POLICIAL LEGISLATIVO SENADO FGV/2008) A Constituição Federal assegura aos servidores públicos os seguintes direitos, à exceção de um. Assinale-o. 53

54 a) direito à livre associação sindical b) direito de greve, que será exercido nos termos e limites definidos em lei específica c) a acumulação remunerada de quaisquer cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários d) revisão geral anual da remuneração e) irredutibilidade de subsídio e de vencimentos Comentário: Ao servidor é assegurado o direito à livre associação sindical, o direito de greve, que será exercido nos termos e limites definidos em lei específica, revisão geral anual da remuneração, bem como a irredutibilidade de subsídio e de vencimentos. Contudo, não lhe é assegurado o direito à acumulação remunerada de quaisquer cargos públicos, mas somente os cargos autorizados pela CF/88 e desde que haja compatibilidade de horários. Gabarito: C. 27. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRE/PA FGV/2011) A respeito da remuneração na Administração Pública, analise as afirmativas a seguir: I. Isonomia de vencimentos é a igualdade de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados de poderes diferentes. II. Paridade de vencimentos é a igualdade de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados de um mesmo poder. III. Vinculação é o atrelamento de uma majoração a outra. Assinale a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se nenhuma afirmativa estiver correta. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 54

55 Comentário: A assertiva I está errada. O art. 37, inc. II, da CF/88 assegura a isonomia de vencimentos, mas no sentido de que cargos com as mesmas atribuições não poderão ter remuneração superior aos do Executivo: Art.37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; A assertiva II está errada. A isonomia é a igualdade de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados de um mesmo poder. A paridade, por outro lado, ocorre quando há uma equivalência de remuneração entre cargos de atribuições iguais ou assemelhados, conforme prevê o art. 37, inc. XII, CF/88, que assim dispõe: Art.37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; A assertiva III está correta. De fato, a vinculação é o atrelamento de uma majoração a outra, ou seja, se houver aumento para um haverá para o outro cargo. Nesse sentido, estabelece o inc. XIII, art. 37, da CF/88 que é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de 55

56 pessoal do serviço público. Gabarito: C. 56

57 3. QUESTÕES SELECIONADAS 1. (ANALISTA JUDICIÁRIO ADMINISTRATIVA TRE/PE FCC/2011) Os denominados gestores de negócio, ou seja, aqueles que espontaneamente, assumem determinada função pública em momento de emergência, como epidemia, incêndio, enchente, etc, são considerados a) agentes honoríficos. b) agentes políticos. c) servidores públicos temporários. d) particulares em colaboração com o Poder Público. e) agentes delegados. 2. (ASSESSOR JURÍDICO TJ/PI FCC/2010) Os empregados de empresas concessionárias de serviços públicos são considerados a) agentes administrativos. b) servidores públicos. c) agentes temporários. d) particulares em colaboração com o Poder Público. e) agentes credenciados. 3. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 8ª REGIÃO FCC/2011) Sobre cargo público é correto afirmar: a) Cargo público e emprego público são expressões sinônimas. b) Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e aos estrangeiros, na forma da lei. c) Cargo em Comissão pode ser provido em caráter permanente. d) Nem todo cargo tem função, mas a toda função corresponde um cargo. e) A criação de cargo pode se feita por decreto do Chefe do Poder Executivo. 4. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 9ª REGIÃO FCC/2011) No tocante aos cargos, empregos e funções públicos, é INCORRETO afirmar: 57

58 a) Cargo em comissão é o que somente admite provimento em caráter provisório, sendo declarados em lei de livre nomeação e exoneração, destinando-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. b) Todo cargo tem função, mas pode haver função sem cargo. c) Cargo isolado é aquele que não se escalona em classes, por ser o único na sua categoria. d) Classe consiste no agrupamento de carreiras de mesma profissão, com idênticas atribuições, responsabilidades e vencimentos. e) O cargo de chefia pode ser de carreira ou isolado, de provimento efetivo ou em comissão, tudo dependendo da lei que o instituiu. 5. (OFICIAL DE DEFENSORIA DPE/SP FCC/2010) A obrigatoriedade da realização de concurso público aplica- se para a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. b) provimento de cargo comissionado e função. c) provimento de cargo efetivo e emprego público. d) apenas para provimento de cargo efetivo. e) apenas para preenchimento de emprego público. 6. (PROCURADOR TCE/AP FCC/2010) Em relação à regra constitucional que obriga a realização de concurso público para provimento de cargos e empregos públicos, é EXCEÇÃO à sua aplicação a a) nomeação para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. b) contratação de servidores sob o regime celetista na Administração Indireta. c) contratação de empregados públicos por sociedades de economia mista. d) contratação de funcionários públicos para prestação de serviços junto a entidades paraestatais. e) nomeação para função de confiança em emprego, desde que para prestar serviços em empresa pública. 7. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 8ª REGIÃO FCC/2011) As funções de confiança serão exercidas 58

59 a) por servidor designado mesmo que não ocupe cargo na Administração Pública. b) preferencialmente por servidores ocupantes de cargo efetivo. c) alternadamente por ocupantes de cargo efetivo e de cargo em comissão. d) exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo. e) por servidor aposentado que retorna ao serviço público, sem ocupar cargo. 8. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) Em relação aos cargos, empregos e funções públicas, estabelece a Constituição que a) são acessíveis aos estrangeiros na forma da lei. b) a investidura em emprego público não depende de aprovação prévia em concurso público. c) o prazo de validade dos concursos públicos é de dois anos, vedada, em qualquer hipótese, sua prorrogação. d) a remuneração dos servidores públicos federais é fixada ou alterada por Decreto do Presidente da República. e) o servidor público civil não tem direito à livre associação sindical. 9. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/TO FCC/2011) No que diz respeito ao tema cargo, emprego e função pública, é correto afirmar: a) As funções de confiança, exercidas por servidores ocupantes de cargos efetivos ou não, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. b) A expressão emprego público designa uma unidade de atribuições e distingue-se do cargo público pelo tipo de vínculo que liga o servidor ao Estado; portanto, o ocupante de emprego público tem vínculo estatutário. c) A função exercida por servidores contratados temporariamente para atendimento de situações de excepcional interesse público exige, necessariamente, concurso público. d) As várias competências previstas na Constituição para os entes federativos são distribuídas entre os respectivos órgãos, os quais dispõem de determinado número de cargos criados por lei, que lhes confere denominação própria, atribuições e o padrão de vencimento ou remuneração. 59

60 e) Exige-se concurso público não só para a investidura em cargo ou emprego, como em todos os casos de função, ou seja, as exercidas temporariamente para atender necessidade de excepcional interesse público e as ocupadas para o exercício de funções de confiança. 10. (PROMOTOR MPE/PE FCC/2008) No que diz respeito aos servidores públicos é INCORRETO afirmar, tecnicamente, que os a) empregados públicos da Administração direta e indireta, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, titulares de emprego público, recebem salário como remuneração. b) detentores de mandato eletivo e os chefes do Executivo recebem subsídio, constituído de parcela única, a título de remuneração. c) servidores, pelo exercício de cargo público, recebem vencimentos, como espécie de remuneração, e correspondem à soma do vencimento e das vantagens pecuniárias. d) agentes políticos, a exemplo dos membros do Ministério Público e dos Juízes de Direito, recebem vencimentos a título de retribuição pecuniária. e) os Conselheiros dos Tribunais de Contas recebem subsídio, visto como uma modalidade do sistema remuneratório constitucional. 11. (DEFENSOR PÚBLICO DPE/MT FCC/2009) NÃO é característica do regime jurídico estabelecido pela Constituição Federal para o subsídio, como espécie remuneratória, a) somente poder o subsídio ser fixado ou alterado por lei específica. b) o subsídio não ter assegurada revisão geral anual. c) o subsídio ser aplicável a membro de Poder, detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. d) o subsídio ser fixado em parcela única. e) ao subsídio ser vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória. 12. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) A remuneração por meio de subsídio em parcela única é obrigatória para a) o chefe do Poder Executivo e respectivos auxiliares, bem como os dirigentes superiores das entidades da administração indireta. 60

61 b) os detentores de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais. c) o membro de Poder, os detentores de mandato eletivo e os ocupantes de cargo de chefia ou comissão. d) o Presidente da República, os Governadores de Estado e os Prefeitos Municipais, apenas. e) os Ministros dos Tribunais Superiores, os Desembargadores do Tribunal de Justiça e os juízes equivalentes em nível Municipal. 13. (PROCURADOR DO ESTADO PGE/AL FCC/2008) Em relação às limitações constitucionais à remuneração dos servidores, tem-se que o estabelecimento de teto remuneratório (A) é analisado conjuntamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor em diferentes esferas da federação. (B) só alcançou os ocupantes de cargos que ingressaram nos quadros públicos após a edição da norma instituidora da limitação. (C) é analisado isoladamente entre cargos acumulados por um mesmo servidor na mesma esfera, desde que esta acumulação seja constitucionalmente permitida. (D) atingiu os servidores que já ocupavam cargos à época da edição da norma instituidora da limitação. (E) não alcança vantagens pessoais, somente verbas indenizatórias. 14. (PROCURADOR DO ESTADO PGE/SP FCC/2009) Os limites remuneratórios previstos na Constituição Federal aplicam-se a: a) todas as autarquias e a todas as empresas públicas. b) todas as autarquias e a todas as empresas públicas sem autonomia de custeio. c) toda a Administração direta e a todas as empresas públicas. d) todas as autarquias e a todas as sociedades de economia mista. e) toda a Administração direta e a todas as sociedades de economia mista. 15. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) É permitida a acumulação remunerada de cargos públicos quando houver compatibilidade de horários no caso de 61

62 a) dois cargos de professor com outro, técnico ou científico. b) três cargos de professor. c) dois cargos técnicos com um cargo de professor. d) dois cargos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas. e) dois cargos técnicos ou científicos. 16. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRE/RN FCC/2011) É possível a acumulação remunerada de a) dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas, desde que haja compatibilidade de horário. b) um cargo de professor com outro cargo técnico ou científico, independentemente da comprovação da compatibilidade de horário. c) dois cargos públicos técnicos ou científicos, independentemente da comprovação da compatibilidade de horário. d) dois cargos em comissão, mesmo que um deles não seja exercido em condição interina. e) dois cargos de professor, ainda que não haja compatibilidade de horário. 17. (DEFENSOR PÚBLICO DPE/MA FCC/2009) No que concerne às normas constitucionais sobre servidores públicos, tem-se que: a) é permitida a equiparação de vencimentos entre carreiras paradigmas, desde que dentro da mesma esfera política. b) é permitida a acumulação remunerada de dois cargos privativos em carreiras jurídicas paradigmas, desde que dentro da mesma esfera política e observados os requisitos legais. c) os vencimentos percebidos pelo Defensor Público estadual não podem exceder o subsídio mensal do Governador do Estado. d) os cargos em comissão que devem ser preenchidos por servidores de carreira, nos limites legais, são restritos às atribuições de direção, chefia e assessoramento. e) a proibição de acumulação de cargos e empregos não se estende à Administração Indireta, exceto no que se refere às funções públicas. 62

63 18. (PROMOTOR DE JUSTIÇA MPE/CE FCC/2009) Consoante a disciplina constitucional e jurisprudencial relativa aos servidores públicos, a) os servidores públicos, organizados ou não em carreira, poderão ser remunerados por subsídio. b) os conflitos advindos das contratações temporárias fundadas no art. 37, inciso IX, da Constituição são da competência da Justiça Trabalhista. c) a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição. d) viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas. e) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 19. (PROCURADOR DO ESTADO - PGE/SP FCC/2009) O texto permanente da Constituição Federal hoje em vigor admite (A) o exercício concomitante de cargo efetivo de professor, da Administração direta do Estado de São Paulo e de mandato eletivo de Deputado Estadual, sempre que houver compatibilidade de horário. (B) pagamento de remuneração integral aos servidores em disponibilidade independentemente do tempo de serviço. (C) a concessão de aposentadoria voluntária de mulher ocupante de cargo efetivo, aos 60 anos de idade, independentemente do tempo de contribuição, desde que tenha cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria. (D) a estabilidade do servidor celetista após três anos de efetivo exercício no serviço público. (E) a percepção simultânea de proventos pagos pelo sistema próprio 63

64 de previdência a Procurador do Estado e de remuneração decorrente de exercício de emprego celetista permanente de advogado, em autarquia estadual. 20. (TÉCNICO - MPE/SE FCC/2009) O servidor público titular de cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade após a) sua regular aprovação em concurso público. b) decorridos 3 (três) anos de exercício do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade. c) decorridos 3 (três) anos de exercício do cargo, se aprovado em avaliação especial de desempenho. d) aprovação em avaliação especial de desempenho e regular exercício do estágio probatório, a qualquer tempo. e) decorridos 3 (três) anos de exercício do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade, ou após aprovação em avaliação especial de desempenho, se dispensado do estágio probatório. 21. (TÉCNICO MPE/SE FCC/2009) O servidor público estável perderá o cargo a) em virtude de sentença judicial, mesmo que pendente de recurso. b) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. c) mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho e comportamento, na forma de lei ordinária. d) por incompatibilidade ideológica com o chefe da repartição. e) por doença incapacitante ou de grave risco de contágio infeccioso. 22. (EXAME DE ORDEM OAB FGV/2011) O art. 37, II, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, condiciona a investidura em cargo ou emprego público à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para os cargos em comissão. Em relação a concurso público, segundo a atual jurisprudência dos tribunais superiores, é correto afirmar que a) os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados entre o número de vagas oferecidas no edital possuem expectativa de direito à nomeação. 64

65 b) os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos devem comprovar a habilitação exigida no edital no momento de sua nomeação. c) o prazo de validade dos concursos públicos poderá ser de até dois anos prorrogáveis uma única vez por qualquer prazo não superior a dois anos, iniciando-se a partir de sua homologação. d) os candidatos aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos e classificados dentro do limite de vagas oferecidas no edital possuem direito subjetivo a nomeação dentro do prazo de validade do concurso. 23. (EXAME DE ORDEM OAB FGV/2010) Determinada Administração Pública realiza concurso para preenchimento de cargos de detetive, categoria I. Ao final do certame, procede à nomeação e posse de 400 (quatrocentos) aprovados. Os vinte primeiros classificados são desviados de suas funções e passam a exercer as atividades de delegado. Com o transcurso de 4 (quatro) anos, estes vinte agentes postulam a efetivação no cargo. A partir do fragmento acima, assinale a alternativa correta. a) Os referidos agentes têm razão, pois investidos irregularmente, estão exercendo as suas atividades há mais de 4 (quatro) anos, a consolidar a situação. b) É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente foi investido. c) Não têm ainda o direito, pois dependem do transcurso do prazo de 15 (quinze) anos para que possam ser tidos como delegados, por usucapião. d) É inconstitucional esta modalidade de provimento do cargo, pois afronta o princípio do concurso público, porém não podem ter alterado os ganhos vencimentais, sedimentado pelos anos, pelo princípio da irredutibilidade. 65

66 24. (ADVOGADO CODESP/SP FGV/2010) Concurso público para provimento de cargos de médico de determinado Hospital realiza concurso de provas e títulos pelo regime dos servidores. Entre os requisitos do edital, havia previsão de que todos os candidatos deveriam submeter-se a prova prática com conteúdo específico de medicina legal. Contudo, os integrantes da banca disponibilizaram a um dos candidatos a metodologia que deveria ser utilizada na prova prática, em flagrante prejuízo aos demais candidatos. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) A banca examinadora violou o princípio da vinculação ao edital, uma vez que deveria se ater exclusivamente aos dispositivos legais previstos no edital do concurso. b) A banca examinadora detém do poder discricionário no caso em tela. c) Se houvesse o consentimento dos candidatos, poderia o ato da banca examinadora ser convalidado. d) As regras do concurso público podem ser alteradas livremente pela banca examinadora. e) O silêncio dos candidatos, caso tivessem conhecimento, poderia legitimar o ato da banca examinadora. 25. (ADVOGADO SENAD0 FGV/ adaptada) Em matéria de servidor público, é correto afirmar que: a) os litígios de que participem servidores temporários contratados pelo regime especial devem ser processados e julgados na Justiça do Trabalho. b) no regime estatutário é permitia a acessão de cargos. c) se afigura juridicamente inviável a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, bem como de mais de uma unidade gestora do respectivo regime, ressalvado o regime adotado para os integrantes das Forças Armadas. d) não há óbice a que o servidor estatutário titular de cargo efetivo perceba remuneração acumulada com o salário pago por sociedade de economia mista de ente diverso, desde que o servidor, em ambas as hipóteses, tenha sido aprovado previamente em concurso público. 66

67 e) no regime estatutário, constituem causas de demissão, entre outras, a inassiduidade e a acumulação ilícita de cargos. 26. (POLICIAL LEGISLATIVO SENADO FGV/2008) A Constituição Federal assegura aos servidores públicos os seguintes direitos, à exceção de um. Assinale-o. a) direito à livre associação sindical b) direito de greve, que será exercido nos termos e limites definidos em lei específica c) a acumulação remunerada de quaisquer cargos públicos, desde que haja compatibilidade de horários d) revisão geral anual da remuneração e) irredutibilidade de subsídio e de vencimentos 27. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRE/PA FGV/2011) A respeito da remuneração na Administração Pública, analise as afirmativas a seguir: I. Isonomia de vencimentos é a igualdade de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados de poderes diferentes. II. Paridade de vencimentos é a igualdade de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhados de um mesmo poder. III. Vinculação é o atrelamento de uma majoração a outra. Assinale a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se nenhuma afirmativa estiver correta. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 67

68 4. GABARITO 1. D 2. D 3. B 4. D 5. C 6. B 7. D 8. A 9. D 10. D 11. B 12. B 13. D 14. B 15. D 16. A 17. D 18. E 19. C 20. C 21. B 22. D 23. B 24. A 25. E 26. C 27. C 68

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