Hoje vamos finalizar o estudo do servidor público e dar inicio ao estudo dos bens públicos.

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1 Turma e Ano: Flex B Matéria / Aula: Administrativo aula 7 Monitora: Luiza Jungstedt Professor: Luíz Oliveira Castro Jungstedt Hoje vamos finalizar o estudo do servidor público e dar inicio ao estudo dos bens públicos. Faltou falar na última aula sobre remuneração, vou trazer inicialmente um parâmetro muito usual: a remuneração ou vencimetos (no plural), possui duas espécies, duas parcelas que a formam. A primeira podemos chamar de parcela fixa ou vencimento (no singular), que é exatamente o que se ganha por exercer uma função. A segunda parcela é a variável, ou vantagens pecuniárias. Os acrécimos mais tradicionais, são os adicionais e a gratificação. No entanto, antes da Constituição de 88, tais vantagens pecuniárias ou acréscimos pecuniários, eram utilizados com muita discrepância pelo servidor, o que engordava absurdamente sua remuneração. Com a instauração da atual Constituição Federal, o art 37 inciso XIV, enxugou a base de cálculo para uma nova vantagem pecuniária. XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) A remuneração e o vencimento estão conceituados no art 40 da Lei 8112/90 Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei. Parágrafo único. Nenhum servidor receberá, a título de vencimento, importância inferior ao salário-mínimo. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de 2008). (Revogado pela Lei nº , de 2008) Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

2 Detalhe, no art 41 fala de vantagens pecuniárias permanentes, que ao meu ver, só existem duas, gratificação de chefia e adicional de serviço, que só estão presentes em âmbito estadual e municipal. Então, a Lei 8112/90 restringiu muito o universo da remuneração, por isso a doutrina passou a abandonar o termo remuneração. A expressão agora usada, para se ter mais amplitude seria estipêndios. Agora, o subsídio, aparentemente é bem claro, veja no art 39 4º da CRFB : 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Ou seja, para tal artigo subsídio é parcela única, no entanto não havia Lei que conceitua-se o que é subsídio, e com isso ele foi esquecido, até que foi instituída a EC 47/2005, no art da CRFB 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) Esse parágrafo criou um buraco oficial no subsídio, que é a verba indenizatória, atingindo também o teto máximo de remuneração. Ultima informação sobre subsídios, que vale comentário se encontra no art 37 da CRFB, incisos X ao XV X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) XI - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; (Vide Lei nº 8.448, de 1992) XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,

3 pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, 1º ; XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento; XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XV - os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis, e a remuneração observará o que dispõem os arts. 37, XI e XII, 150, II, 153, III e 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, 1998) XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Vamos comentar, primeiramente, o inciso XV. Este diz que a irredutibilidade é do vencimento (no singular), que é a parcela fixa da remuneração do servidor, no entanto, o STJ vem dizendo que a irredutibilidade é de vencimentos (no plural), ou seja, da própria remuneração, informação que cai muito em concurso. O que mostra que é possível acabar com as vantagens pecuniárias desde que o valor geral não diminua. Bom, independente do que venha ser a irredutibilidade, se vencimento (no singular) ou se vencimentos (no plural), devemos sempre lembrar que a irredutibilidade não foi criada para repor perdas inflacionárias, e sim para proteger o valor nominal do vencimento. Não devemos confundi-la com o que diz o inciso X, que é a revisão geral anual, que serve exatamente para repor as perdas inflacionárias, ou seja, o valor real do vencimento.

4 Já o inciso XIII, redige sobre o aumento do vencimento, dizendo que para categorias diferentes no serviço público, existem aumentos diferentes e proporcionais. Agora comentaremos os incisos XI e XII, que vem sendo muito mal comparados. O inciso XI, do art 37 da Constituição Federal indica que o teto máximo pertence ao Ministro Supremo do STJ, enquanto que o artigo XII apresenta uma aparente contradição, por afirmar que o teto máximo, na verdade pertence ao poder executivo. No entanto, o inciso XII não redige sobre teto máximo, por isso não há contradição alguma. O inciso XII foi criado em prol da isonomia e o problema é que a EC 19/98, tirou a isonomia da Constituição, deixando esse inciso deslocado, e causando a aparente contradição. Falaremos agora do teto máximo, em questão.para tal existe uma pergunta recorrente: Empresa estatal está no teto máximo? Sim, mas somente as empresas estatais dependentes (conceituada no art 2º da LRF). Isso está no art 37 inciso XI: XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Embora esse inciso só englobe administração autárquica e fundacional, ele é vinculado ao 9º do mesmo artigo, onde está a resposta: 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998). Outra indagação importante em relação ao teto máximo é se a Emenda Constitucional deve respeitar direito adquirido em face de texto constitucional? Na tese majoritária, sim, a Emenda deve respeitar direito adquirido, se este for qualificado. BENS PÚBLICOS Com isso fecho a matéria de remuneração, e fecho servidor público. Vamos estudar agora os bens públicos e a intervenção do Estado na propriedade, dentro da matéria de domínio eminente.

5 Domínio eminente está ligado à idéia de soberania. Ele é o controle que o Estado brasileiro tem sobre o seu território, e esse controle se da de duas formas: ou o bem é público, onde o controle é total e direto, ou o bem é particular, onde ele é indireto. Partiremos para os bens públicos. Esse estudo, de imediato, exige o estudo das características que formam o regime jurídico dos bens públicos. Matéria que é muito cobrada em concurso. Temos quatro grandes características que formam o regime jurídico dos bens públicos: inalienabilidade, imprescritiabilidade, impenhorabilidade e não onerosidade. É comum a afirmação que as três ultimas decorrem da primeira. Porque o nome, inalienabilidade? Todos sabem que o código civil brasileiro sempre trouxe os tipos de bens públicos, no art 99 CC, que são os de uso comum, os de uso especial e o dominical. Nos dois primeiros o Estado exerce um domínio público, portanto ele é gestor e não o dono, os bens estão afetados; já no último o Estado exerce um domínio privado do bem público, logo ele se torna proprietário, sendo este bem desafetado. Isso é confirmado pelos art 100 e 101 do CC Art Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Então, o bem dominical, é a primeira exceção à regra da inalienabilidade, porque sobre ele o Estado exerce um domínio privado, e por isso o bem dominical não tem afetação, destinação pública, por que ele não está sendo usado publicamente.um grande exemplo desse bem, para o direito administrativo, são as terras devolutas. Afetação e desafetação, que é relativo ao uso ou desuso do bem público, não são temas estanques, porque hoje o que está afetado pode sofrer um processo de desafetação, e vice e versa. Essa mudança de destinação do bem público é muito cobrada em concurso. A desafetação pode ser dividida em dois tipos: a desafetação jurídica, ou formal e a desafetação fática ou tácita. A jurídica é aquela que se da a partir de manifestação de vontade do governo. Pode-se afirmar que há somente dois casos de desafetação que é necessário o uso de Lei, o primeiro caso é a alienação do bem, ou seja, se o processo de desafetação tiver o intuito de alienar é necessária Lei autorizativa.o outro caso que é necessário lei para desafetar, está no direito ambiental, são as unidades de conservação.logo, para de desfazer uma unidade de conservação é preciso uma Lei, esta se encontra no art 22 7º da Lei 9985/2000. A desafetação tácita ou fática,é quando um fato gera a desafetação, fugindo do interesse do governo.

6 Finalizo a aula aqui, depois falaremos das outras características do regime jurídico dos bens públicos.

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