Em termos setoriais, o destaque no mercado de. primeiro caso, as obras do Plano de Aceleração

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1 Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas Diretor: João Sicsú Uma publicação do gap grupo de análise e previsões ano Análise Temática 2 maio de 2010 Mercado de Trabalho continua a Mostrar Força em 2010 O mercado de trabalho brasileiro, cuja dinâmica ao longo do ano passado foi fundamental para minimizar os impactos da crise financeira internacional, continua apresentando ótimos resultados em Em abril, a taxa de desocupação, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ficou em 7,3%, recuando 1,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao mesmo mês de O bom momento vivido pelo mercado de trabalho fica ainda mais evidente através da análise do gráfico 1, onde temos que, em termos dessazonalizados, o nível de desocupação em abril (6,8%) atingiu o menor patamar histórico desta série calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde A queda do desemprego vem sendo possibilitada pela forte expansão dos postos de trabalho no país, cuja oferta de novas vagas vem crescendo a um ritmo superior ao incremento da População Economicamente Ativa (PEA). Dessa forma, não só a nova força de trabalho que entra no mercado está sendo absorvida como também uma parcela dos desempregados volta à atividade. GRÁFICO 1 Taxa de desocupação dessazonalizada (Em %) fev./10 abr./10 abr./09 jun./08 ago./07 out./06 mai./06 dez./05 jul./05 fev./05 set./04 abr./04 nov./03 jun./03 jan./03 ago./02 mar./02 Este bom comportamento no mercado de trabalho não representa apenas uma melhora quantitativa do emprego, mas também uma melhora qualitativa, haja vista que os empregos Fonte e elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. com carteira assinada vêm crescendo em maior escala que os demais. De fato, nos primeiros quatro meses de 2010, enquanto a população ocupada cresceu 2% em relação ao mesmo período do ano passado, a população ocupada com carteira apresentou um incremento de 4,8%. Com estes resultados, a formalização do mercado de trabalho no Brasil alcançou, em abril, o patamar de 59%. A melhora nas condições do mercado de trabalho no país também pode ser verificada através da análise de outras variáveis, como taxa de atividade, tempo de permanência no trabalho e nível de especialização do trabalhador. No caso da taxa de atividade, que mede a relação entre a PEA e a População em Idade Ativa (PIA), nota-se que esta razão voltou a crescer a partir do segundo semestre de 2009 em decorrência de um incremento da PEA a taxas maiores que as da PIA. Este comportamento da PEA é explicado pela volta ao mercado de um contingente populacional que havia deixado de procurar emprego por causa do desalento e que agora percebe uma nova oportunidade de retornar à atividade. GRÁFICO 2 Tempo médio de permanência no trabalho principal (Em semanas) Conjuntura em Foco ano 2 maio de 2010 set./07 set./06 mar./06 set./05 mar./05 set./04 mar./04 set./03 mar./03 Por fim, na análise da composição da população por grau de instrução, nota-se que ao longo dos últimos anos a parcela dos trabalhadores que set./ mar./02 Em relação ao segundo fator de análise, o gráfico 2 mostra que o tempo médio de permanência no trabalho da população ocupada vem crescendo de forma sistemática ao longo do tempo. Este aumento da duração do emprego pode ser considerado como decorrente de uma queda na taxa de rotatividade dos trabalhadores, que começam a se deparar com condições de trabalho mais favoráveis (salários e benefícios) que acabam por mantê-lo empregado por mais tempo. Fonte: IBGE/PME. Elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. 1

2 mais cresce é aquela com mais anos de estudo. Em 2005, a participação dos trabalhadores mais qualificados representava 50% de toda a população ocupada, ao passo que na média dos quatro primeiros meses de 2010 este contingente já alcança 59% de toda a força de trabalho. TABELA 1 Composição da população ocupada por anos de estudo (Variação anual, em %, e participação de cada segmento na PO total, em %) Menos que 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 4 e 7 anos Entre 8 e 10 anos Mais que 11 anos Variação Participação Variação Participação Variação Participação Variação Participação Variação Participação ,1 2,4 2,7 5,6 1,5 23,1 1,5 18,4 6,5 50, ,3 2,4 3,1 5,3 2,6 22,0 0,1 18,1 5,4 52, ,2 2,1 7,5 4,8 1,3 21,2 1,7 17,9 6,1 53, ,7 1,8 5,8 4,4 0,8 20,4 1,8 17,6 7,0 55, ,1 1,7 4,2 4,1 5,3 19,1 0,9 17,4 3,9 57, ,1 1,6 3,6 3,9 1,7 18,6 3,7 17,2 5,8 58,5 Fonte: IBGE/PME. Elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. Nota: 1 Período compreendido entre janeiro e abril. Entretanto, esta melhora no nível educacional dos trabalhadores ainda não mostrou o seu desdobramento mais desejável: maiores remunerações. As novas vagas criadas no mercado ainda se concentram em faixas salariais muito baixas. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), na média, de janeiro a abril de 2010, 85% dos postos de trabalho criados remuneravam até 2 salários mínimos (SMs), ao passo que os empregos gerados que ofereciam remuneração superior a 10 SMs não passaram de 1,2%. Apesar deste cenário de baixa remuneração, os reajustes do SM acima da inflação concedidos pelo governo ao longo dos últimos anos vêm possibilitando um aumento dos rendimentos reais recebidos pelo trabalhador. De acordo com a PME, após registrar, em 2009, um crescimento da ordem de 3,2% no primeiro quadrimestre do ano, o rendimento real habitualmente recebido pelo trabalhador registra alta de 1,7%. Vale destacar também que, ao contrário do que estava acontecendo anteriormente, ao longo de 2010 esta alta dos rendimentos vem sendo liderada pelo setor privado (2,2%), influenciado sobretudo pelo comportamento do segmento dos sem carteira assinada (10,5%) e não mais pelo setor público (1,6%). Rendimentos maiores com o aumento da população ocupada vem gerando uma contínua trajetória de alta da massa salarial real. O gráfico 3 mostra que, mesmo com uma diminuição da taxa de crescimento da massa de rendimentos em 2009, esta vem mantendo um comportamento ascendente, o que explica em parte o bom desempenho do consumo das famílias na composição do crescimento brasileiro GRÁFICO 3 Massa salarial habitualmente recebida (Em R$ mil de abril de 2010) Em termos setoriais, o destaque no mercado de trabalho brasileiro em 2010 deve-se ao comportamento da construção civil e da indústria. No primeiro caso, as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a expansão no ritmo Fonte: IBGE/PME. Elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. de construção de novas moradias fizeram com que este setor aumentasse o seu contingente de trabalhadores em 10% nos quatro primeiros meses do ano. No caso da indústria, após registrar uma queda de 2% na sua população ocupada em 2009, este segmento já dá sinais de recuperação tendo em vista que, ao longo do ano, já apresenta um aumento de 1,0%. jan./06 mar./06 mai./06 jul./06 set./06 Deste ponto de vista, outro aspecto importante é a identificação de que o mercado de trabalho parece não ser um elemento que imponha uma restrição ao processo de retomada do crescimento econômico brasileiro. Apesar dos excelentes números do mercado de trabalho, vários segmentos ainda demonstram fôlego, inclusive com aumento de produtividade (nos 12 meses encerrados em abril, a indústria de transformação ampliou sua produtividade em 4,7%), no sentido de garantir uma expansão de oferta de postos de trabalho, assegurando que a economia brasileira não deverá conviver, pelo menos no curto prazo, com restrições vinculadas ao mercado de trabalho. A expectativa para o restante do ano é de manutenção deste cenário favorável, ainda que, na margem, a taxa de desocupação possa voltar a subir devido a alguma desaceleração da atividade econômica. Por outro lado, com a proximidade das eleições, há um estímulo à contratação de mão de obra temporária que deve manter o crescimento da população ocupada nos próximos trimestres. Adicionalmente, os ganhos reais advindos das negociações salariais devem garantir a continuidade do aumento na renda real dos trabalhadores, dando mais uma vez estímulos ao consumo privado. O desafio a ser enfrentado nos próximos anos é garantir um crescimento econômico sustentável capaz de absorver esta força de trabalho que chega ao mercado ansiando uma colocação. Da mesma forma, deve-se estar atento à necessidade de formação de mão de obra cada vez mais especializada de modo a evitar, no futuro, possíveis gargalos na produção por falta de qualificação. De fato, é sabido que à nov./06 jan./07 mai./07 jul./07 set./07 nov./07 mai./08 jul./08 jan./09 mai./09 jul./09 nov./09 jan./10 Conjuntura em Foco ano 2 maio de

3 medida que a força de trabalho vai se especializando, os ganhos de produtividade vão aumentando, o que não só desonera o custo de produção como também permite uma margem maior para aumento de salários futuros. A manutenção do mercado de trabalho robusto torna-se cada vez mais uma peça fundamental para o desenvolvimento brasileiro, uma vez que nos faz menos dependentes do crescimento da economia internacional e nos torna menos vuneráveis aos choques provocados por crises externas. Alguns números da conjuntura Nível de Atividade De acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, o volume de vendas no varejo registrou queda na passagem entre março e abril de 2010, recuando 3,0% na série livre de influências sazonais. Este resultado foi a primeira variação negativa do índice desde a queda ocorrida em dezembro último, e pode ser explicado, em grande medida, pelo mau desempenho dos grupos Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e Combustíveis e lubrificantes, que recuaram 10,5% e 2,0%, respectivamente. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, o volume de vendas voltou a apresentar crescimento, tendo avançado 9,1% sobre o mês de abril de Com este resultado, a expansão acumulada nos quatro primeiros meses do ano ficou em 11,8%. Com relação ao volume de vendas no varejo GRÁFICO 4 ampliado, que adiciona ao conceito restrito Evolução das taxas de crescimento das venda no varejo (Em %) os grupos Veículos, motos, partes e peças e 25,0 Materiais de construção, a queda na margem 20,0 15,0 chegou a 4,7%, refletindo o forte recuo ocorrido 10,0 nas vendas de autoveículos que, em decorrência 5,0 do fim dos incentivos fiscais, retrocedeu 11,7% 0,0-5,0 sobre março. Na comparação interanual, porém, -10,0 houve avanço de 12,7% (ver gráfico 4). O destaque ficou por conta das vendas do grupo Materiais de construção, que cresceram 19,3% sobre o mês de abril de Este resultado, associado à manutenção da redução do Imposto sobre Fonte: IBGE. Elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. Produtos Industrializados (IPI) até dezembro desse ano, mantém as boas perspectivas para o desempenho das vendas no setor de materiais de construção. mai./08 jul./08 jan./09 mai./09 jul./09 nov./09 jan./10 Vendas reais varejo ampliado índice (média de 2003 = 100) M/M ( 12) 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 Vendas reais varejo ampliado índice dessazonalizado (média de 2003 = 100) IBGE/PMC Em p r e g o O mercado de trabalho brasileiro continua dando demonstração de vigor. No mês de maio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o país criou vagas com carteira assinada, no melhor resultado para o mês de toda a série, iniciada em Este é o quinto recorde consecutivo e, no acumulado do ano, o saldo atingiu 1,26 milhão, número também jamais alcançado. O emprego com carteira no mês de maio foi puxado pelo setor de serviços novos postos seguido pela agropecuária (62.247) e pela indústria de transformação, que criou O bom comportamento do setor de serviços foi determinado pelas contratações no segmento de comércio e administração de imóveis postos criados. A expectativa é que o mercado de trabalho brasileiro continue apresentando um bom desempenho ao longo do ano, confirmando a trajetória recente, quando o seu comportamento foi fundamental para garantir a trajetória de crescimento da economia brasileira, sem comprometer a estabilidade monetária GRÁFICO 5 Criação de postos formais no mercado de trabalho Fonte: CAGED/MTE Jan./2010 Fev./2010 Mar./2010 Abr./2010 Mai./ Conjuntura em Foco ano 2 maio de

4 In f l a ç ã o De acordo com as primeiras prévias para o mês de junho, os principais índices de preços ao consumidor mostram um bom arrefecimento em relação ao mês anterior. Segundo o IPCA-15, a variação de 0,19% dos preços em junho ficou bem abaixo da observada em maio (0,63%), beneficiada, sobretudo, pelas deflações de 0,42% e 0,07% dos grupos alimentação e transportes. No caso dos alimentos, houve uma desaceleração em quase todos os subgrupos de produtos, enquanto nos transportes, o recuo deve-se principalmente à queda nos preços do álcool e da gasolina. Na margem, ainda contribuíram para o recuo do índice cheio a desaceleração dos grupos habitação (0,55% ante 0,74%), influenciada pelo esvaziamento do impacto dos reajustes das tarifas públicas: vestuário (0,86% contra 1,15%) e saúde (0,76% ante 0,81%). Seguindo a mesma tendência do IPCA-15, o IPC-Fipe e o IPC-S também apresentaram desaceleração na última semana. Enquanto o IPC-Fipe recuou de 0,25% para 0,17% na terceira quadrissemana de junho, o IPC-S apontou queda ainda maior com uma deflação de 0,19%, ou seja, 0,15 ponto percentual (p.p.) maior que a deflação observada na semana imediatamente anterior. 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 GRÁFICO 6 IPCA: variação acumulada em 12 meses Jan./09 Fev./09 Mar./09 Abr./09 Mai./09 Jun./09 Fonte: IBGE. Elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. Jul./09 Ago./09 Set./09 Out./09 Nov./09 Dez./09 Jan./10 Fev./10 Mar./10 Abr./10 Mai./10 IPCA Administrados Livres Setor Externo Nos 102 dias úteis acumulados de janeiro a maio de 2010, as exportações brasileiras totalizaram US$ 72,1 bilhões, cifra 29,9% maior que a verificada no mesmo período de 2009 US$ 55,5 bilhões. Nesses meses, em 2010, as importações atingiram US$ 66,5 bilhões, valor 44,0% acima do registrado no ano passado US$ 46,2 bilhões. Assim, o saldo comercial alcançou US$ 5,6 bilhões entre janeiro e maio de 2010, representando um desempenho 39,6% inferior ao acumulado até maio de 2009 US$ 9,3 bilhões. Assumindo os valores acumulados em 12 meses, constata-se em maio um saldo comercial de US$ 21,6 bilhões; nível 16% inferior ao observado no período de 12 meses encerrado em maio de 2009 US$ 25,7 bilhões. (gráfico 7). Até o fim das duas primeiras semanas de junho, o saldo comercial acumulado em 2010 totalizou um superávit de US$ 6,6 bilhões; ou de US$ 59,9 milhões em termos das médias diárias. Portanto, em relação ao mesmo período de 2009, a média diária dos saldos comerciais (US$ 102,3 milhões) sofreu uma queda de 41,5%. Nesse sentido, convém ainda mencionar que os ganhos dos termos de troca 1 das exportações sobre as importaçõs continuam atenuando, parcialmente, o movimento geral de valorização do câmbio no período recente. 15,00 10,00 5,00 - (5,00) (10,00) (15,00) (20,00) (25,00) GRÁFICO 7 Variação % acumulada em 12 meses 5,08 (6,49) Fontes: Ipea/DIMAC/GAP e Secex. 10,60 (4,93) (19,32) Exportação Importação Saldo (15,96) Variação % Junho/Maio 2009/2008 Variação % Junho/Maio 2010/2009 Economia Monetária e Finanças Reiteradamente, as Notas das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) assinalam uma estreita relação entre a trajetória observada da inflação e os níveis correntes e prospectivos da oferta de bens e serviços na economia, segundo a evolução da demanda agregada. Em outros termos, haveria um nível de excesso do investimento agregado sobre a poupança doméstica, possibilitado pela absorção da poupança externa, acima do qual o regime de metas de inflação tornaria imperativo o aperto da política monetária através da elevação do patamar da taxa básica de juro do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). 1. Os dados (recentes) da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) referem-se ao período até o mês de maio de Conjuntura em Foco ano 2 maio de

5 A função da política monetária consistiria, portanto, na adequação dos níveis sustentáveis de absorção da poupança externa pelo país, acompanhados da ausência de pressões inflacionárias comprometedoras das metas estabelecidas de inflação. Nesse sentido, argumenta-se usualmente que a expansão fiscal recente, ao reduzir o nível da poupança doméstica, impossibilitaria a flexibilização da política monetária consistente (sem o agravamento das tensões inflacionárias) com o deslocamento para cima da taxa de crescimento do produto potencial na economia brasileira. Não obstante, outras reflexões são possíveis a 105,0 partir da recente divulgação pelo IBGE dos 100,0 números relativos ao comportamento do PIB 95,0 brasileiro durante o primeiro trimestre de ,0 Conforme exibe o gráfico 8, entre o último trimestre de 2008 e o primeiro trimestre de 2010, 85,0 80,0 a evolução da taxa doméstica de poupança foi 75,0 acompanhada, sobretudo, pelos movimentos de valorização da taxa efetiva real de câmbio Gasto público (% do PIB) Taxa de câmbio efetiva real e de redução dos encaixes compulsórios das instituições financeiras. Diante da evolução de tais variáveis, pode-se inferir, por outro lado, uma correlação não significativa entre as trajetórias do consumo da administração pública e da taxa de poupança doméstica. Política Fi s c a l É adequado o conceito de poupança pública como critério de desempenho fiscal, onde os gastos com investimentos são excluídos do cálculo das necessidades de financiamento do governo. Conforme mostra o gráfico 9, no período 2001 a 2009, há uma relação inversa entre as despesas de juro e a poupança operacional do setor público. Nos anos em que os gastos com juros subiram, a poupança pública caiu. Esse comportamento é mais notável entre 2005 e 2008, quando uma elevação significativa da poupança pública diante da redução progressiva da taxa básica SELIC ocorre simultaneamente ao crescimento das transferências sociais em escala acentuada, sem prejuízo dos resultados fiscais nem do investimento público. De fato, excluindo-se as transferências com juros, as despesas com aposentadorias e pensões, benefícios aos idosos pobres regulamentados pela Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), seguro-desemprego e programas assistenciais (como o Bolsa Família) foram os itens do gasto público que mais se destacaram nesse período. Chama a atenção, portanto, que a taxa de juro uma variável de controle da política monetária seja a principal determinante da geração da poupança pública. 110,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 - (1,0) (2,0) (3,0) (4,0) (5,0) GRÁFICO 8 Consumo do governo, compulsórios das instituições financeiras, taxa real de câmbio e taxa de poupança (Média móvel dos 4 trimestres índice: 2008 = 100) Outubro-dezembro 2008 Janeiro-março 2009 Abril-junho 2009 Julho-setembro 2009 Outubro-dezembro 2009 Janeiro-março 2010 Fontes: IBGE, Fundação Centro de Estudos do Comérico Esterior (Funcex) e Banco Central do Brasil (BCB). Elaboração: Ipea/ DIMAC/GAP. GRÁFICO 9 Poupança pública e contribuições dos principais componentes (Variações anuais, em p.p. do PIB) Fonte: BCB. Elaboração: Ipea/DIMAC/GAP. Compulsórios (% do PIB) Taxa de poupança (% do PIB) Investimento público Despesa juros reais Poupança pública Conjuntura em Foco ano 2 maio de

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