INDX registra queda de 2,95% em fevereiro
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- Maria do Loreto Carreiro Machado
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1 30-jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev-13 INDX INDX ANÁLISE MENSAL INDX registra queda de 2,95% em fevereiro Dados de Fevereiro/13 Número 72 São Paulo O Índice do Setor Industrial (INDX), composto pelas ações mais representativas do segmento, encerrou o mês de fevereiro de 2013 com recuo de 2,95% em relação ao mês imediatamente anterior, alcançando pontos. Para efeito de comparação, o Índice IBrX-50, composto pelas 50 ações mais negociadas na Bovespa, encerrou fevereiro em pontos, apontando retração mensal de 4,03%, ao passo que o Ibovespa fechou o mês com pontos, recuo de 3,91%. O volume movimentado pelas ações do INDX alcançou R$ 27,7 bilhões no mês de fevereiro, contra R$ 33,6 bilhões em janeiro. Este volume representou 19,75% do total negociado na Bovespa em fevereiro, o que significou queda de 2,07% em relação ao nível registrado no mês anterior. Índices de Ações (Fevereiro/2013) INDX IBOVESPA Ibovespa
2 Evolução dos Fechamentos - Fevereiro INDX IBrX 50 Ibovespa No mês (T/T-1) -2,95% -4,03% -3,91% No ano 0,30% -4,40% -5,79% Em um ano (T/T-12) 11,83% -6,59% -12,74% Fonte: Bovespa. Elaboração: Fiesp. No mercado financeiro internacional, algumas bolsas registraram desempenhos positivos em fevereiro. Os resultados deste mês comparado ao mês anterior foram: Nikkei Japão (3,46%), Dow Jones EUA (1,40%), FTSE 100 Reino Unido (1,34%), Nasdaq EUA (0,57%), DAX - Alemanha (2,10%). No sentido contrário, estão: Merval Argentina (-11,95%), Ibovespa Brasil (- 3,91%), DAX - Alemanha (-0,44%) e CAC 40 França (-0,26%). Na análise do INDX de fevereiro, considerando os preços dos ativos até o dia 28, as ações que apresentaram as maiores variações positivas foram: 1) TCSA3 (27,8%): setor de engenharia e construção; 2) DTEX3 (19,6%): atuando no setor de metais e madeiras; e 3) VIVR3 (13,5%): setor de engenharia e construção. Por outro lado, as maiores variações negativas no mês foram registradas pelas ações das empresas: 1) RSID3 (-16,4%): setor de siderurgia e metalurgia; 2) LUPA3 (-14,1%): setor de engenharia e construção; e 3) GFSA3 (-13,3%): setor de engenharia e construção. 2
3 Principais notícias divulgadas em fevereiro: A produção industrial brasileira retraiu 2,7% em 2012 A Produção Industrial Mensal (PIM) de dezembro apresentou estabilidade na comparação com mês imediatamente anterior (0,0%), já expurgadas as influências sazonais. No entanto, ao comparar dezembro de 2012, com o mesmo período no ano anterior, observa-se retração 3,6% na produção industrial. Quando analisado a média móvel trimestral, nota-se queda de 0,3% na comparação do último trimestre de 2012 com o imediatamente anterior. Segundo os dados do IBGE, a produção industrial brasileira no acumulado de 2012 recuou em 2,7%; no mesmo período do ano anterior houve acréscimo de 0,4%. É o primeiro resultado negativo desde 2009, quando registrou queda de 7,9% devido a reflexos da crise internacional. Mesmo com o resultado negativo, os números demonstram um cenário melhor para indústria nos últimos meses de 2012 (-2,7%) em comparação com o resultado apresentado no primeiro semestre de 2012 quando a indústria apresentou queda de 3,8% em sua produção; já no segundo semestre, a desaceleração foi menor, atingiu a taxa de - 1,6%. Dos 27 ramos industriais pesquisados, um pouco mais da metade (14), apresentaram queda em sua produção na comparação entre dezembro e novembro de 2012, com destaque para: Máquinas e equipamentos (-4,5%) e Máquinas para escritório e Equipamentos de informática (-13,1%). Outros ramos também apresentaram queda, tais como, Veículos automotores (-1,0%), Metalurgia básica (-1,9%), Entre os ramos que ampliaram a produção, o avanço mais expressivo foi do ramo de Vestuário e acessórios (10,0%). No acumulado de 12 meses o setor com maior queda foi o de Veículos automotores (-13,5%), que mais contribui para queda anual de -2,7%. IPCA apresenta aceleração e fecha janeiro com alta de 0,86% O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,86% no mês de janeiro, registrando uma aceleração frente ao índice de dezembro (0,79%). Trata-se da maior expansão mensal do indicador desde abril de 2005, quando a taxa de variação do IPCA foi de 0,87%. No acumulado de doze meses, o índice variou 6,15%, enquanto que o acumulado de 2012 mostrou taxa de 5,84%. O grupo Alimentação e Bebidas apresentou a maior aceleração, passando de 1,03% em dezembro para 1,99% em janeiro, contribuindo com 0,48 p.p. na variação global do índice. As restrições de oferta imposta pelo clima pressionaram o nível de preços dos alimentos. As principais variações vieram do tomate (de 6,26% para 26,15%), da batata inglesa (de -1,80% para 20,58%) e da cebola (de -0,42% para 14,25%). 3
4 O grupo Despesas Pessoais, por sua vez, apresentou desaceleração em seu índice (de 1,60% para 1,55%), bem como o grupo Habitação, cuja variação decresceu de 0,63% para -0,20%, reflexo da queda de 3,91% do item energia elétrica, ocasionada pela medida de redução do valor das tarifas, em vigor desde 24 de janeiro, e que representou o maior impacto baixista do mês (-0,13 p.p.). Dentre os demais grupos, três apresentaram aceleração: Artigos de Residência (de 0,27% para 1,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,40% para 0,73%) e Educação (de 0,19% para 0,35%), ao passo que dois mostraram taxas negativas: Vestuário (de 1,11% para -0,53%) e Comunicação (de 0,03% para -0,08%). O grupo Transportes manteve-se estável, dada a variação de 0,75%. O IPCA de São Paulo acelerou de 0,62% em dezembro para 0,99% em janeiro. Belém apresentou a maior inflação dentre as capitais analisadas (1,06%), enquanto Brasília registrou a menor (0,46%). PIB da Zona do Euro encolheu 0,6% no quarto trimestre de 2012 O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro recuou 0,6% no quarto trimestre de 2012, ante o período imediatamente anterior, registrando o pior resultado desde o primeiro semestre de 2009, e a terceira queda trimestral consecutiva. O mercado projetava redução menos acentuada para o PIB (-0,4%). O resultado para o indicador no acumulado de 2012 evidenciou retração de 0,5%, após expansão de 1,4% no ano anterior. Todos os dados foram divulgados nesta manhã (14/02) pela Eurostat, e já descontam as influências sazonais. Na Alemanha, os resultados apontaram queda ligeiramente maior para o PIB (-0,6%) do que o esperado pelo mercado (-0,5%) no quarto trimestre de 2012, já expurgados os efeitos sazonais, mostrando a primeira queda após três trimestres seguidos de expansão, segundo a Destatis, órgão que divulgou o dado. Tal retração foi puxada principalmente pelo desempenho das exportações liquidas, bem como pelo investimento em máquinas e equipamentos, que diminui significativamente em relação ao terceiro trimestre. A economia alemã expandiu 0,9% no acumulado de Por sua vez, a economia da França mostrou estagnação em 2012, na comparação anual. No quarto trimestre do ano passado, houve retração de 0,3% no PIB francês, quando o mercado apontava recuo de 0,2%. As quedas nos investimentos (-1,0%) e nas exportações (-0,6%) contribuíram fortemente para o resultado apresentado no período. Volume de vendas do comércio varejista cai em dezembro, mas cresce 8,4% em 2012 Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada na manhã de hoje (19/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio varejista brasileiro mostrou retração de 0,5% no volume de vendas em dezembro de 2012, na comparação com o mês imediatamente anterior, e crescimento de 1,3% na receita nominal, na mesma base comparativa, já expurgadas as influências sazonais. O valor negativo identificado na série de volume foi o primeiro após uma sequencia de seis meses de crescimento, enquanto que os índices de receita nominal não apresentam valores negativos desde junho de Quando comparados os resultados de dezembro de 2012 com aqueles do 4
5 mesmo mês do ano anterior, sem ajuste sazonal, as taxas de variação foram de 5,0% para o volume de vendas e 10,9% para a receita nominal. No acumulado do ano, por sua vez, houve a expansão de 8,4% no volume de vendas e de 12,3% na receita nominal ante Na comparação anual, o segmento de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo registrou elevação de 8,4% no volume de vendas em 2012, variação que o levou a contribuir com 44,66% da taxa do varejo restrito, compreendendo o maior impacto altista sobre tal resultado. Já o segmento Móveis e Eletrodomésticos apresentou a maior expansão no volume de vendas em ,3% na comparação com 2011 principalmente por conta da redução de preços de produtos da linha branca e móveis, estimulada pela redução do IPI. Todas as demais categorias também mostraram expansão em seu volume de vendas na comparação com om ano anterior: Combustíveis e Lubrificantes (6,8%), Tecidos, Vestimentas e Calçados (3,4%), Artigos Farmacêuticos, Medicamentos, Ortopédicos e de Perfumaria (10,2%), Equipamento e Material para Escritório, Informática e Comunicação (6,9%), e Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (5,4%). Para o Comércio Varejista Ampliado que considera, além das categorias do varejo restrito, os segmentos de Veículos, Motos, Partes e Peças e Material de Construção foram observadas variações de 1,3% para o volume de vendas e de 1,1% para a receita nominal, na comparação com novembro de 2011, já consideradas as variações sazonais. No acumulado do ano, houve crescimento de 8,0% no volume de vendas e de 9,5% na receita nominal. A atividade de Veículos, Motos, Partes e Peças registrou na comparação 2011/2012 expansão de 7,3% no volume de vendas e de 4,2% na receita nominal, sendo este o maior resultado da série desde O principal fator responsável pelo bom desempenho da atividade foi a política de redução do IPI para o setor, em vigor de maio até o último dia de dezembro de Por sua vez, o segmento de Material de Construção apresentou variação de 7,9% no volume de vendas e de 10,1% na receita nominal do acumulado do ano. Tal resultado foi decorrente da redução do IPI para uma cesta de produtos do setor e de condições favoráveis do crédito habitacional (segundo o Banco Central, houve aumento de 37,6% na oferta desta linha de crédito em 2012), somadas aos efeitos positivos advindos do programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal. Taxa de desemprego tem aumento suave em janeiro A partir dos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã de hoje (26/02), a taxa de desemprego em janeiro foi de 5,4%, na série sem ajuste sazonal, ante 4,6% em dezembro. Tal aceleração foi decorrente dos desligamentos dos trabalhadores temporários contratados para as festas de final de ano. Para a série com ajuste sazonal, por sua vez, o desemprego para o mês de janeiro foi de 5,5%, ante 5,4% em dezembro. O rendimento médio real dos ocupados (R$ 1.820,00) apresentou estabilidade em relação a dezembro. Na comparação de janeiro de 2013 com igual mês do ano anterior, houve aumento de 2,4% nesta variável. Já a massa de rendimento real habitual variou -1,4% na comparação com dezembro. Em relação a janeiro de 2012, a pesquisa apontou expansão de 5,6%. Por fim, a massa de rendimento médio real efetivo avançou 16,5% na comparação mensal, e 8,3% na métrica interanual. 5
6 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 fev-02 jun-02 out-02 fev-03 jun-03 out-03 fev-04 jun-04 out-04 fev-05 jun-05 out-05 fev-06 jun-06 out-06 fev-07 jun-07 out-07 fev-08 jun-08 out-08 fev-09 jun-09 out-09 fev-10 jun-10 out-10 fev-11 jun-11 out-11 fev-12 jun-12 out-12 fev-13 Volume (milhões) INDX ANÁLISE MENSAL Das seis regiões pesquisadas pelo IBGE, quatro apresentaram decréscimo da taxa de desemprego na comparação interanual, com destaque para Salvador, cuja taxa declinou de 8,3% em janeiro de 2012 para 6,3% no mesmo mês de Movimentos baixistas também foram verificados no Rio de Janeiro (de 5,6% para 4,3%), em Porto Alegre (de 3,9% para 3,5%) e em Belo Horizonte (de 4,5% para 4,2). De maneira contrária, São Paulo apresentou aumento significativo na taxa de desemprego, tendo em vista a elevação do patamar de 5,5% em janeiro de 2012 para 6,4% em janeiro de A região de Recife também registrou avanço no período (de 5,6% para 6,3%). Anexo: Gráficos e tabelas complementares Volume Mensal de Negociações (Fevereiro/11 Fevereiro/13) Índices de Ações (Fevereiro/02 a Fevereiro/13) , , , , , ,00 0,00 Volume Mensal INDX/IBOV (%) Participação do volume do INDX no volume da Bolsa (%) INDX IBOVESPA IBrX 50 6
7 28/2/11 31/3/11 30/4/11 31/5/11 30/6/11 31/7/11 31/8/11 30/9/11 31/10/11 30/11/11 31/12/11 31/1/12 29/2/12 31/3/12 30/4/12 31/5/12 30/6/12 31/7/12 31/8/12 30/9/12 31/10/12 30/11/12 31/12/12 31/1/13 28/2/13 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 Variação acumulada (%) INDX/IBrX-50 INDX ANÁLISE MENSAL INDX & Câmbio 2,5 2,3 2,0-10 1,3-30 1,0 1,8 1,5 R$ / US$ 2,3 2,3 2,2 2,2 2,1 2,1 2,0 2,0 1,9 1,9 1,8 1,8 1,7 1,7 1,6 1,6 1,5 Índices de Ações INDX/IBrX-50 (Fevereiro/11 - Fevereiro/13) Variação Anual Variação Anual Câmbio (PTAX) Final do Mês (1) Fonte: BOVESPA. Elaboração:FIESP CORRELAÇÃO INDX IBOVESPA IBRX 50 INDX 1,00 IBOVESPA 0,88 1,00 IBRX 50 0,32 0,32 1,00 BETA INDX C/ IBOV 0,74 INDX C/ IBRX50 0,10 IBRX 50 C/IBOV 0,88 VOLATILIDADE INDX 25,18 IBOVESPA 30,14 IBRX 50 83,47 (período 30/12/ /03/2013) 7
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