Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil"

Transcrição

1 Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil Câmara, Wenitha M.; Cancimansi, Juli A. N.; Shimoda, Eduardo; Fagundes, Bruno; Barreto, Marcus A. P.; Silva, José F. S. Identificação e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isolada de éguas suspeitas ou não de endometrite Revista Brasileira de Ciências Agrárias, vol. 8, núm. 4, 2013, pp Universidade Federal Rural de Pernambuco Pernambuco, Brasil Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Agrária - Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN (on line) v.8, n.4, p , 2013 Recife, PE, UFRPE. DOI: /agraria.v8i4a2534 Protocolo /08/2012 Aprovado em 07/04/2013 RESUMO Identificação e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isolada de éguas suspeitas ou não de endometrite Wenitha M. Câmara 1, Juli A. N. Cancimansi 1, Eduardo Shimoda 2, Bruno Fagundes 3, Marcus A. P. Barreto 1 & José F. S. Silva 1 1 Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologia Agropecuárias, Av. Alberto Lamego, 2000, Horto, CEP , Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil. janc85_3@yahoo.es; jancvet@gmail.com; marcusvet@uenf.br; straggio@uenf.br 2 Universidade Candido Mendes, Rua Anita Peçanha, 100, Parque São Caetano, CEP , Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil. prof_shimoda@yahoo.com.br 3 Universidade Iguaçu, Faculdade de Medicina, Campus V, BR 356, Km 2, Centro, CEP , Itaperuna-RJ, Brasil. b.fagundes@yahoo.com.br O presente trabalho propôs comparar os achados dos exames citológico, bacteriológico e de sensibilidade antimicrobiana in vitro em 64 éguas. Avaliou-se a presença de bactérias como a Escherichia coli, Bacillus spp., Corynebacterium spp., Enterobacter sp., Staphilococcus spp., Serratia spp. e Pleomórficos gram +, em éguas sadias e doentes, segundo o exame citológico e clínico. Identificaram-se as bactérias Shigella sp. e Edwarsiella tarda como prováveis indicadoras de um útero sadio já que estas só foram isoladas em éguas ausentes de qualquer sinal que indicasse infecção ou inflamação uterina. Entretanto, micro-organismos como Protheus sp., Streptococcus β-hemolítico, Klebsiella e Pseudomonas aeruginosas foram diagnosticados como causadores de endometrite, já que só se manifestaram em cultura bacteriológica de éguas doentes. No teste in vitro de sensibilidade microbiana, a enrofloxacina (100%), ampicilina (88,2%) e neomicina (76,5%) foram os antimicrobianos mais efetivos. O presente estudo enfatiza a necessidade da realização de procedimentos de citológicos aliados ao bacteriológico quando houver citológico positivo e a importância do perfil in vitro de sensibilidade antimicrobiana para determinação de antibioticoterapias. Palavras-chave: bacteriológico, citologia, equino, fertilidade Identification and antimicrobial susceptibility profile of Bacteria isolated from mares suspected or not of endometritis ABSTRACT This study aimed to compare the results of cytological examinations, bacteriological and antimicrobial susceptibility in vitro in 64 mares. Was evaluated the presence of bacteria such as Escherichia coli, Bacillus spp., Corynebacterium spp., Enterobacter sp., Staphylococcus spp., Serratia spp. and Pleomorphic gram + in healthy and diseased mares according to the cytologic and clinical. It was identified bacteria Shigella sp. and Edwarsiella Tarda as possible indicators of a healthy uterus as these were only isolated in mares away from any signs that would indicate infection or inflammation of the uterus. However, microorganisms such as Protheus sp., Streptococcus b-hemolytic, Klebsiella and Pseudomonas aeruginosa were diagnosed as causes of endometritis since only demonstrated in bacterial culture of mares patients. In vitro test for antibiotic sensitivity, enrofloxacin (100%), ampicillin (88.2%) and neomycin (76.5%) were the most effective drugs. This study emphasizes the need to perform cytological procedures when combined with the bacteriological positive cytologic profile and importance of in vitro antimicrobial susceptibility to determine antibiotic therapies. Key words: bacteriological, cytological, equine, fertility

3 670 Identificação e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isolada de éguas suspeitas ou não de endometrite Introdução A subfertilidade e a infertilidade de éguas na equinocultura promovem um notório e negativo impacto econômico (Amaral et al., 1999). A principal causa de subfertilidade e infertilidade em éguas é a endometrite, que se define como a inflamação do endométrio em resposta a uma agressão, geralmente causada por micro-organismos, podendo, ainda, ser aguda ou crônica, infecciosa ou não infecciosa (Brito & Barth, 2003) ou também reconhecidas como endometrite bacteriana, fúngica, virótica, subclínica, clínica, pós-parto e pós-cobertura, entre outras (Hurtgen, 2006). Segundo Keller et al. (2004) a endometrite pós-cobertura é documentada como uma infecção bacteriana transitória que ocorre durante a cobertura ou inseminação, mesmo que todas as medidas de higiene tenham sido tomadas. É um quadro passageiro em éguas sadias, denominadas resistentes, capazes de eliminar agentes bacterianos e produtos inflamatórios no lúmen uterino em poucas horas ou dias. As éguas que não conseguem debelar esta endometrite aguda e permanecem continuamente infectadas são denominadas susceptíveis. Éguas podem ou não apresentar secreção vaginal, dependendo do grau das lesões. O útero se apresenta espesso devido às reações inflamatórias e, ocasionalmente poderá, nas infecções crônicas ou de menor gravidade, eliminar em quantidade moderada uma secreção de coloração clara, através da vagina (Thomassian, 1996). Dentre os fatores de susceptibilidade para endometrite se encontram idade, conformação perineal, anormalidades anatômicas (incompetência cervical ou útero pendulante), processos degenerativos (falha na drenagem linfática e vascular, na limpeza mucociliar ou na contratibilidade uterina) (Leblanc, 2010); além desses podem ocorrer, também, alterações nos mecanismos imunológicos de defesa, responsáveis pela eliminação dos micro-organismos existentes no útero (Riet- Correa et al., 1999). Diferentes micro-organismos têm sido descritos e associados à gênese da endometrite equina, com predomínio de agentes de origem bacteriana, especialmente dos gêneros Streptococcus, Staphylococcus, e Enterobactérias. Dentre os agentes de origem fúngica a levedura Candida albicans permanece como o micro-organismo mais preocupante na casuística da endometrite equina (Santos et al., 1971; Moreno et al., 1972; Ricketts et al., 1981; Langoni et al., 1994; Aguiar et al., 2005). A genitália da égua tem uma microflora normal e microorganismos oportunistas que podem ser patogênicos em animais susceptíveis (Dimock & Snyder, 1928). Nas éguas sadias o útero é bem protegido de contaminação externa por barreiras físicas que consistem na vulva, vestíbulo, vagina e cérvix; qualquer falha nessas barreiras pode predispor a égua à infecção uterina (Watson, 2000). Dentro do exposto este trabalho tem, como objetivo, identificar micro-organismos isolados do útero de éguas saudáveis e suspeitas de endometrites, comparando-os aos achados citológicos e determinar o perfil de sensibilidade antimicrobiana das suspeitas de endometrite de haras pertencentes ao município de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Material e Métodos Foram selecionadas 64 éguas dentre as quais 29 apresentaram exame citológico negativo e ausência de sintomatologia clínica. Foi verificado, em trinta e cinco éguas, o exame citológico positivo, dentre as quais 17 apresentaram sintomatologia clínica de endometrite devido à presença de líquido intrauterino e com problemas reprodutivos de fase luteal encurtada e 18 não apresentaram sintoma clínico algum no exame ginecológico. Esses animais foram procedentes de quatro haras localizados no Município de Campos dos Goytacazes, RJ. As éguas que participaram como receptoras foram 50 e as doadoras foram 14, nos programas de transferência de embriões acompanhados e a faixa etária oscilava entre 2,5 a 18 anos. O material para exame bacteriológico foi obtido após lavagem e secagem da região vulvar e perivulvar de éguas no cio. Os swabs estéreis foram acoplados a uma haste de metal inoxidável e protegidos por uma camisa sanitária de plástico estéril evitando seu contato com o meio externo. Depois de introduzido na vagina e com o dedo indicador na cérvix, foram colocados via endocervical sendo liberados da camisinha sanitária e depois levados até o interior do útero, na qual se coletou a amostra. Após a colheita, os swabs foram colocados em tubos contendo o meio de transporte Stuart, imediatamente fechados e identificados com o nome ou número da égua; a seguir, foram encaminhados ao Laboratório de Sanidade Animal da Universidade Estadual do Norte Fluminense para o devido processamento. A cultura do material foi realizada em placas contendo ágar base, acrescido de 5% (v/v) de sangue ovino desfibrinado; ágar Maconkey e Agar Saubourod. As placas foram incubadas em aerobiose a 37º C, por 72h, e analisadas a cada 24 h. Observaram-se as características de crescimento das colônias nas placas, como produção de hemólise, pigmento e características morfotintoriais, utilizando-se o método de coloração pela técnica de Gram (Quinn et al., 1994). Para identificação das enterobactérias foram utilizadas as seguintes provas bioquímicas: produção de urease, teste de VM/VP (VM - reação de Vermelho de Metila; VP - reação de Voges- Proskauer), teste em Ágar SIM (S - produção de H 2 S; I - produção de Indol; M - motilidade) e teste em Ágar Citrato (utilização do carbono do citrato) e então identificadas de acordo com a metodologia empregada por Carter (1988). Os testes de sensibilidade antimicrobiana in vitro dos microorganismos isolados nas éguas com sintomatologia clínica (17 éguas), foram realizados utilizando-se a técnica de difusão de disco em ágar Müeller Hinton segundo Bauer et al., (1966). Os discos dos antimicrobianos usados foram sulfazotrim, norfloxacino, penicilina, ampicilina, tetraciclina, gentamicina, neomicina e enrofloxacina. Os isolados foram reativados em caldo, cérebro e coração (BHI), incubados a 37ºC, durante h. As culturas foram diluídas em caldo BHI, para 10 5 UFC ml -1, plaqueadas em ágar Müeller Hinton e incubadas a 37 ºC, durante 18 h. Os diâmetros dos halos de inibição foram medidos calculando-se a média das duplicatas e o resultado comparado com o padrão do CLSI.

4 W. M. Câmara et al. 671 A coleta do material para citologia uterina foi realizada com escova ginecológica acoplada a uma haste de metal protegida por camisa sanitária e pela mão com luva estéril; ao atingir o útero e depois de ser liberado da camisa sanitária, foram realizados movimentos circulares com a haste no intuito de obter maior contato da escova com a superfície e melhor esfoliação da mucosa uterina. Em seguida, foram realizados esfregaços do material obtido em lâminas, fixando-as em metanol, por 10 minutos. O material foi encaminhado ao Laboratório de Sanidade Animal. Posteriormente, as lâminas foram coradas pela técnica de GIEMSA, utilizando o corante comercial Panótico. A avaliação levou em consideração as características celulares, como composição, tamanho celular, além da observação do padrão cromatina e nucléolos. A interpretação do exame citológico foi realizada de acordo com Brook (1993), em que a porcentagem de neutrófilos presentes no esfregaço citológico das amostras é utilizada para determinar o grau de processo inflamatório: <5% ausência de inflamação; 5-15% inflamação leve; 15-30% inflamação moderada e >30% inflamação severa. Os dados foram organizados no programa Excel para posterior análise no programa SAEG, versão 5.1; as variáveis quantitativas estudadas foram a presença ou ausência de polimorfonucleados no citológico e a porcentagem de apresentação de cada uma das bactérias presentes em animais sadios e doentes. Um estudo de frequências cruzadas foi realizado entre o diagnóstico citológico e a apresentação de bactérias nas amostras de cultura uterina e distribuídas em quatro grupos: Citológico positivo e bactéria ausente, Citológico positivo e bactéria presente, Citológico negativo e ausência de bactéria e Citológico negativo e presença de bactéria; as frequências foram comparadas pelo teste de qui-quadrado e adotado o nível de significância de 5% Resultados e Discussão Foram isoladas e identificadas 16 bactérias, tanto das éguas que se apresentaram clinicamente sadias como das que possuíam sinais patológicos, como a Shigella sp., Escherichia. coli, Bacillus spp., Citrobacter spp., Corynebacterium spp., Edwarsiella, Enterobacter spp., Klebsiella spp., Kluyvera spp., Morganella morgani, Protheus sp., Pseudomonas aeruginosas, Pleomórficos gram+, Serratia sp., Staphilococcus sp., Streptococcus beta- hemolítico (Figura 1). As bactérias isoladas, tanto em éguas sadias como doentes, são: E.coli, Bacillus sp., Citrobacter sp., Corynebacterium sp., Enterobacter sp., Kluyvera sp., Morganella morgani, Pleomórficos G+, Serratia sp., Staphilo (Figura 2). Das 47 éguas (72%) que se apresentaram sadias ao exame citológico, foi isololada, em 6,67% das éguas a bactéria Shigella e em 13,33% das éguas a bactéria Edwarsiella tarda sendo que essas bactérias só foram isoladas em éguas que se mostraram livres de infecção, ou seja, demonstraram um percentual de neutrófilos inferior a 5%, levando em conta o resultado da citologia; associado à ausência de sinais clínicos da infecção, desconsidera-se a patogenicidade desses micro-organismos, conforme preceituam Threlfall & Immegart (2000) e Leblanc & Causey (2009). Figura 1. Percentual de apresentação das bactérias isoladas em éguas sadias e doentes Figura 2. Percentual de apresentação das bactérias isoladas tanto em éguas sadias com em doentes, do município de Campos dos Goytacazes Brook et al. (1993) consideram que éguas que apresentam concentração uterina de neutrófilos <5% são saudáveis, considerando-se este valor uma constante "residente" de neutrófilos no útero. De acordo com os dados achados as bactérias Shigella e Edwarsiela tarda foram diagnosticadas apenas em éguas clinicamente e citologicamente sadias, não se verificando seu isolamento em éguas com endometrite, podese inferir que elas caracterizariam uma flora uterina fisiológica servindo como indicativo de uma égua de útero sadio, porém, Oliveira et al. (2008) verificaram a presença de Shigella spp. em 9,3% das amostras possuidoras de inflamação, o que contraria os resultados desta pesquisa. Pode ser que, para que haja um processo infeccioso por Shigella spp., seja conveniente a presença de um número mínimo de colônias. Na população total de éguas que tanto se apresentaram sadias ao exame clínico e citológico, entretanto positivas a cultura bacteriana, o isolamento de maior frequência foi Escherichia coli em 53,33%, seguido por Serratia sp. com frequência de 13,30%, Pleomórficos gram+ com frequência de 13,33% e Enterobacter sp. em 10% dos animais (Figura

5 672 Identificação e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isolada de éguas suspeitas ou não de endometrite 2). A presença em parte desses agentes bacterianos associados à ausência de inflamação endometrial está de acordo com o documentado na literatura, por Oliveira et al. (2010) que, em um estudo realizado na Zona da Mata de Pernambuco, relatam o crescimento bacteriano em 39% dos animais que não possuíam inflamação uterina de acordo com o diagnosticado no exame citológico, com o isolamento de E. coli em 28% das éguas sadias e o citológico negativo está de acordo com o que foi evidenciado neste trabalho. A bactéria de maior prevalência foi a E. coli, identificada em éguas citologicamente sadias como nas que apresentavam citológico positivo. Leblanc (2010) cita a prevalência de E. coli em culturas uterinas e defende que a presença de E. coli no útero de éguas nem sempre tem a capacidade de causar uma resposta neutrofílica. Através dos achados de citologia a autora argumenta que nem todos os patógenos uterinos são capazes de induzir uma resposta neutrofílica aguda já que se isolou E. coli de éguas com amostras citológicas com menos de 2 neutrófilos por campo e que a presença de fluido intrauterino pode indicar uma inflamação aguda e não necessariamente uma infecção bacteriana. Leblanc & Causey (2009) destacaram que no isolamento bacteriano positivo aliado à ausência de processo inflamatório, deve ser considerada a possibilidade de contaminação ambiental durante a colheita do swab uterino pois essas bactérias geralmente são encontradas em fezes e no ambiente e podem ser introduzidas no útero durante a colheita do material. Alguns procedimentos como inseminação, transferência de embriões, biópsia ou swab uterino, além de infusão uterina de medicamentos podem carrear bactérias para o útero das éguas. Portanto, referidas observações estão de acordo com o proposto, quando se salienta que a presença de E. coli pode não passar de uma possível contaminação fecal, o que denota o grau de dificuldade na obtenção de amostras bacteriológicas negativas, apesar das éguas estarem clinicamente sadias comprovadas a partir do achado citológico. Desta forma, torna-se imperativo que o exame bacteriológico deve sempre estar acompanhado do exame clínico e citológico. Riddle et al. (2007) também corroboram com os dados propostos quando inferem que a presença da bactéria E. coli mostra menor probabilidade de associação com citológico positivo quando comparada com as demais bactérias. Esses resultados dependeram, provavelmente, mais do fator intrínseco da égua denominada resistente, já que uma cultura negativa não significa que não existem bactérias no útero; apenas que elas não foram identificadas (Nielsen, 2005) e que, além disto, a presença de bactérias no útero não significa uma contaminação uterina que resulte numa endometrite. As bactérias presentes apenas em animais clinicamente e citologicamente positivos para endometrite se encontram na Figura 3. Dos animais que a partir do exame citológico apresentaram inflamação endometrial foram isolados agentes capazes de causar infecção de nível moderado a severo, como Protheus sp. com percentual de 11,43% de apresentação, Streptococcus β-hemolítico com percentual de 14,29%, Klebsiella sp. com percentual igual a 8,57% e Pseudomonas aeruginosas com percentual de 2,86%. Figura 3. Bactérias presentes apenas em éguas diagnosticadas como positivas (doente) para endometrite do município de Campos dos Goytacazes Brito & Barth (2003) confirmam os dados sugeridos neste trabalho ao concluir que os micro-organismos mais comuns envolvidos na endometrite equina são as bactérias aeróbicas e dentre elas a mais encontrada é Streptococcus β-hemolítico, responsável por aproximadamente 65% dos casos, enquanto que Escherichia coli, Klebsiella, Pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa representam aproximadamente 10%. As bactérias aeróbicas mais comumente isoladas da uretra, do sêmen e do prepúcio de garanhões, são a E. coli e outros coliformes, a Pseudomonas aeruginosa, os Streptococcus β-hemolítico, a Klebsiella sp., os Staphilococcus spp., o Proteus sp. e o Corynebacterium, o que também propicia o isolamento dos micro-organismos em ambiente uterino (Mckinnon, 2010), dados que se comprovam no presente trabalho. Observou-se que a presença das bactérias Streptococcus β-hemolítico, Proteus sp., Klebsiella sp. e Pseudomonas aeruginosas causa reação neutrofílica aguda em 100% dos animais que manifestem sua presença no útero. Todos os animais nos quais esses agentes foram diagnosticados apresentaram citológico positivo e alguns sintomatologia clínica severa e alta resistência, frente aos antibióticos testados in vitro. A concentração de neutrófilos > 30%, quando observada, gera um indicativo de inflamação severa (Card, 2005). O microorganismo Protheus sp., quando presente, foi identificado como causador de infecções severas, evidenciando, nos exames de citologia, altos percentuais de células de defesa como 34, 49, 51 e 47%. Além de swab uterino, foi recuperado material líquido de um animal que apresentou concentração de 47% de neutrófilos; o material era de aspecto purulento com coloração amarelo esverdeada. O Streptococcus β-hemolítico, quando isolado, também foi identificado como causador de injúrias classificadas, segundo Card (2005), como inflamações moderadas a severas, apresentando uma concentração de 27 a 42% de neutrófilos. No Brasil (Langoni et al., 1994) também se referiram ao Streptococcus β-hemoliticos como o principal agente envolvido na casuística de infecções do trato genital de éguas. O grande envolvimento deste gênero de micro-organismos na endometrite equina encontra, provavelmente, justificativa no

6 W. M. Câmara et al. 673 comportamento oportunista dos estreptococos, visto que este agente é habitualmente encontrado na pele dos animais (Quinn et al., 1994). Riddle et al. (2007) acrescentaram que em éguas com cultura uterina positiva, a probabilidade de citologia positiva foi maior quando a bactéria isolada era o Streptococcus β-hemolítico do que quando se isolavam coliformes, fato este que corrobora com o verificado no presente estudo, quando se determinou que em todas as éguas a presença de Streptococcus β-hemolítico causou reação inflamatória uterina enquanto a E. coli a causou em 45,71% das éguas sendo que em 54,29% das éguas o isolamento da E. coli não estava relacionado com o processo inflamatório do útero. Depreende-se, então, com o exposto, que a reação inflamatória frente à contaminação uterina por E. coli esta mais relacionada com a susceptibilidade das defesas uterinas da égua. Com relação à sensibilidade antimicrobiana in vitro, o uso empírico de antimicrobianos como as cefalosporinas, gentamicina, ampicilina e enrofloxacina por via intrauterina ou intravenosa em éguas, é uma prática comum na maioria das centrais de reprodução equina; entretanto, o uso irracional desses fármacos pode acelerar o desenvolvimento de resistências. É importante ressaltar que, mesmo em fármacos de uma mesma família, existem variações em suas atividades antimicrobianas (González et al., 2009). De acordo com os resultados deste trabalho 100% das bactérias isoladas foram sensíveis a enrofloxacina e 29,41; 23,5 e 35,3% das bactérias foram resistentes a sulfa+trimetoprim, tetraciclina e gentamicina, respectivamente. Em ordem decrescente, o segundo e, sucessivamente, as bactérias que apresentam maior sensibilidade frente aos micro-organismos isolados foram a ampicilina, neomicina e norfloxacina com valores de sensibilidade iguais a 88,2, 76,5 e 70,6%, respectivamente, como apresentado na Figura 4. Langoni et al. (1994) já sugeriam a eficácia da ampicilina como antibactericida o que corrobora com os dados aqui expostos, porém, resultados do presente trabalho discordam do autor quando se refere a gentamicina tida como antimicrobiano de eleição. Neste trabalho a gentamicina apresentou alto índice de resistência, frente às bactérias. Aguiar et al. (2005) confirmam a resistência das bactérias frente aos antimicrobianos como sulfadiazina/trimetoprim e penicilina G. O único antibiótico que se mostrou totalmente eficaz contra as bactérias como, Protheus sp., Streptoccocus sp., Klebsiella sp. e Pseudomonas aeruginosas, potenciais causadores de injúrias, foi a enrofloxacina, como se verifica na Figura 3. Segundo González et al. (2009) a enrofloxacina, uma fluoroquinolona de segunda geração, possui alta distribuição no tecido uterino e alta efetividade no tratamento preventivo e curativo de endometrites, o que comprova sua alta eficácia bactericida demonstrada pela sensibilidade de todos os micro-organismos isolados neste trabalho. No mesmo estudo, González et al. (2009), confirmam que a aplicação de uma dose (5 mg kg -1 de peso vivo) pré-inseminação artificial ou prémonta natural seguida de duas futuras doses com intervalos de 36 e 48 h pós-monta ou pós-inseminação artificial, é uma estratégia efetiva para a prevenção de endometrites em éguas denominadas susceptíveis. Com a utilização dessa dose (5 mg kg -1 de peso vivo) a concentração mínima inibitória foi detectada às e h pós-aplicação, para bactérias gram negativas e bactérias gram positivas, respectivamente, resultantes da sua rápida distribuição desde o plasma até o tecido alvo (endométrio), comprovando mais uma vez sua potencial atividade bactericida junto à sua ação antiinflamatória. O uso estratégico da enrofloxacina para prevenir infecção bacteriana e promover concentrações desejáveis no útero de éguas susceptíveis utilizadas em programa de transferência de embriões, poderia facilitar o melhoramento das taxas de prenhes, evitar a toxicidade devida a altas doses e evitar baixas concentrações no útero impedindo, sem dúvida, o risco de desenvolvimento de resistência bacteriana. Conclusões A presença de uma bactéria no útero não está diretamente relacionada com um processo inflamatório, sendo que este dependerá do número de Unidades Formadoras de Colônias (UFC) e da susceptibilidade ou resistência do hospedeiro. Para se chegar a um diagnostico definitivo e tratamento, é importante considerar os achados de citologia e a cultura uterina e antibiograma, tendo em vista que tais exames se complementam. A enrofloxacina mostrou ser o antibiótico com maior poder bactericida e a gentamicina apresentou alta porcentagem de resistência. Literatura Citada Figura 4. Sensibilidade antimicrobiana das bactérias que foram isoladas de éguas do município de Campos dos Goytacazes Aguiar, D. M.; Ribeiro, M. G.; Ueno, T. E.; Nardi Júnior, G.; Paes, A. C.; Megid, J.; Listoni, F. J. P. Etiologia e sensibilidade in vitro de microrganismos aeróbicos isolados de endometrite equina. Arquivos do Instituto Biológico, v.72, n.1, p , < br/docs/arq/v72_1/aguiar.pdf>. 28 Jul Amaral, D.; Chiarini-Garcia, H.; Vale Filho, V. R.; Allen, W. R. Alterações no endométrio detectadas através de técnicas morfométricas e histoquímicas em relação à idade e ao ciclo estral em éguas PSI. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v.23, n.3, p , 1999.

7 674 Identificação e perfil de sensibilidade antimicrobiana de bactérias isolada de éguas suspeitas ou não de endometrite Bauer, A. W.; Kirby, W. M. M.; Sherris, J. C.; Turck, M. Antibiotic susceptibility testing by a standardized single disk method. American Journal of Clinical Pathology, v.45, n.4, p , < newindex/wswfzjs/pdf/105bauer.pdf>. 05 Jul Brito, L. F. C.; Barth, A. D. Endometritis in mares. Large Animal Veterinary Rounds, v.3, n.9, p.1-6, < Jul Brook, D. Uterine cytology. In: McKinnon, A. O.; Voss, J. L. (Eds.). Equine reproduction. Philadelphia: Lea & Febiger, p Card, C. Post-breeding inflammation and endometrial cytology in mares. Theriogenology, v.64, n.3, p , < Carter, G. R. Fundamentos da bacteriologia e micologia veterinária. São Paulo: Roca, p. Dimock, W. W.; Edwards, P. 1928: Pathology and bacteriology of the reproductive organs of mares in relation to sterility. Lexington: Kentucky Agricultural Experiment Station; University of Kentucky, p (Bulletin, 286). González, C.; Moreno, L.; Fumuso, E.; García, J.; Rivulgo, M.; Confalonieri, A.; Sparo, M.; Sánchez Bruni, S. Enrofloxacin-based therapeutic strategy for the prevention of endometrites in susceptible mares. Journal of Veterinary Pharmacology and Therapeutics, v.33, n.3, p , < /j x>. Hurtgen, J. P. Pathogenesis and treatment of endometritis in the mare: a review. Theriogenology, v.66, n.3, p , < theriogenology >. Keller, A.; Neves, A. P.; Aupperle, H; Steiger, K.; Schoon, H. A.; Klug, E.; Gregory, R. M.; Mattos, R. C. Exame histopatológico do endométrio da égua após infecções experimentais repetidas e cinco diferentes tratamentos: aspectos inflamatórios. Acta Scientiae Veterinariae, v.32, n.3, p , < artigo599.pdf>. 19 Mar Langoni, H.; Alvarenga, M. A.; Papa, F. O.; Sakamoto, C.; Simon, J. J.; Listoni, J. F. P.; Carreira, E. L. C. Estudo microbiológico e citológico do trato genital de éguas. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.46, n.6, p , Leblanc, M. M. Advances in the diagnosis and treatment of chronic infectious and post-mating-induced endometritis in the Mare. Reproduction in Domestic Animals, v.45, n. Supplement s2, p.21 27, < /j x>. Leblanc, M. M.; Causey, R. C. Clinical and subclinical endometritis in the mare: both threats to fertility. Reproduction in Domestic Animals, v.44, n. Supplement s3, p.10 22, < Mckinnon, A. O. Reprodução da égua problema. In: Conferência Anual da Associação Brasileira dos Médicos Veterinários, 11., 2010, São Paulo. Anais... São Paulo: ABRAVEQ, < abraveq2012/down/2012/conf_sp_egua_problema.pdf>. 28 Jul Moreno, G.; Bottino, J. A.; Mós, E. N.; Miguel, O. Infecções genitais de éguas puro sangue inglês. Inquérito bacteriológico. Biológico, v.37, n.1, p.8-12, Nielsen, J. M. Endometritis in the mare: A diagnostic study comparing cultures from swab and biopsy. Theriogenology, v.64, n.3, p , < theriogenology >. Oliveira, I. B.; Peixoto, R. M.; Silva, D. R.; Pinheiro Júnior, J. W.; Oliveira, A. A.; Mota, R. A. Análise comparativa entre o exame citológico e microbiológico no diagnóstico de endometrite equina. Veterinária e Zootecnia, v.17, n.1, p.43-46, < rvz/article/view/279/224>. 28 Jul Quinn, P. J.; Carter, M. E.; Markey, B. K.; Carter, G. R. Clinical veterinary microbiology. London: Wolfe, p. Ricketts, S. W. Bacteriological examinations of mare s cervix: techniques and interpartion of results. Veterinary Record, v.108, n.3, p.46-51, < vr > Riddle, W. T.; Leblanc, M. M.; Stromberg, A. J. Relationships between uterine culture, cytology and pregnancy rates in a Thoroughbred practice: Theriogenology, v.68, n.3, p , < theriogenology >. Riet-Correa, F.; Schild, A. L.; Méndez, M. C. Doenças de ruminantes e equinos. Pelotas: Ed. Universitária/UFPEL, p. Santos, M. R. S.; Portugal, M. A. S. C.; Giorgi, W. Castro, A. F. P. Infecções bacterianas do trato genital de éguas puro sangue inglês. Revista de Medicina Veterinária, v.7, n.1, p.53-64, Thomassian, A. Enfermidade dos cavalos. 3.ed. São Paulo: Varela, p Threlfall, W. R.; Immegart, H. M. Doença uterina e tratamento. In: Reedm, S. M.; Bayly, W. M. Medicina interna equina. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, p Watson, E. Post-breeding endometritis in the mare. Animal Reproduction Science, v.60-61, n.2, p , <

ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E CITOLÓGICOS UTILIZANDO A TÉCNICA DE LAVADO UTERINO COM BAIXO VOLUME EM ÉGUAS

ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E CITOLÓGICOS UTILIZANDO A TÉCNICA DE LAVADO UTERINO COM BAIXO VOLUME EM ÉGUAS ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E CITOLÓGICOS UTILIZANDO A TÉCNICA DE LAVADO UTERINO COM BAIXO VOLUME EM ÉGUAS MEIRELLES, M.G. 1, ABREU, M. C. 1, LISBOA, F. P. 1, SCHUCH, L. F. D. 2, NOGUEIRA, C. E. W. 3 1 Acadêmico

Leia mais

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO

RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO 1 RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE AMOSTRAS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS EM HOSPITAL VETERINÁRIO TATIANE KOHL 1, GIANE HELENITA PONTAROLO 2, DANIELA PEDRASSANI 2 1 Acadêmica do curso de

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PERFIL DE SENSIBILIDADE DE AGENTES CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GOMES, Paula 1 ; BAPTAGLIN, Mariane 1 ; SPEROTTO, Vitor R. 2 ; ZANATTA, Liliane 1 ; Palavras-chave:

Leia mais

Diagnóstico bacteriológico de diversas patologias de cães e gatos e verificação da suscetibilidade a antimicrobianos

Diagnóstico bacteriológico de diversas patologias de cães e gatos e verificação da suscetibilidade a antimicrobianos Diagnóstico bacteriológico de diversas patologias de cães e gatos e verificação da suscetibilidade a antimicrobianos Marília Scartezzini Denise de Moura Cordova Diane Alves de Lima Jeniffer Carolina Jaques

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência.

AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA. Palavras chaves: Isolamento, antimicrobianos, leite, resistência. AVALIAÇÃO DA ROTINA DO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CLÍNICA Crisan Smaniotto 1 ; Ediane Kuhn 2 ; Andieli Cristiane Nino 2 ; Diego Luiz Schröpfer 2 ; Milena Tomasi Bassani 3 Palavras chaves: Isolamento,

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS IN VITRO DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE MASTITE BOVINA NA REGIÃO DE UBERLÂNDIA- MG 1 SILVIA CASSIMIRO BRASÃO 1, ANDREIA ZAGO CIUFFA 1, DAYANE OLÍMPIA GOMES 1, GABRIELA

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 MICROBIOLOGICAL PROFILE OF BOVINE MILK ANALYZED IN THE UNIJUÍ VETERINARY MICROBIOLOGY LABORATORY

Leia mais

CURSO DE OTOLOGIA DE CARNÍVOROS DOMÉSTICOS

CURSO DE OTOLOGIA DE CARNÍVOROS DOMÉSTICOS CURSO DE OTOLOGIA DE CARNÍVOROS DOMÉSTICOS CITOLOGIA, CULTURA E ANTIBIOGRAMA Marcio A. B. Moreira SANIMVET COLETA DE MATERIAL Material Otite externa grandesamigospetshopsalvador.wordpress.com/.../ Ronaldo

Leia mais

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA INFECCIOSA DA MASTITE BOVINA

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA INFECCIOSA DA MASTITE BOVINA PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA INFECCIOSA DA MASTITE BOVINA RIBAS, B.P.(1); PERES, B.P.(1); MENDONÇA, B.S.(1); MORAIS, C.B.(1); VITORINO, D.C.A.(1); FABRIS, I.A.(1); CALLEFE, J.L.R. (1); SILVA, L.A.C. (1); FERREIRA,

Leia mais

Enterobacter sp. MULTIRRESISTENTE ISOLADO DE LAVADO TRAQUEAL DE EQUINO: RELATO DE CASO

Enterobacter sp. MULTIRRESISTENTE ISOLADO DE LAVADO TRAQUEAL DE EQUINO: RELATO DE CASO 1 Enterobacter sp. MULTIRRESISTENTE ISOLADO DE LAVADO TRAQUEAL DE EQUINO: RELATO DE CASO ALINE DE JESUS DA SILVA 1, HELEN CRISTINA GOMES DE LIMA 1, JANAINA MARCELA ASSUNÇÃO ROSA 2, SAMAR AFIF JARRAH 2,

Leia mais

Exame Bacteriológico de Secreções Vulvares em Matrizes Suínas

Exame Bacteriológico de Secreções Vulvares em Matrizes Suínas Exame Bacteriológico de Secreções Vulvares em Matrizes Suínas Bacteriological Examination of Vulval Discharges in Sows Schenkel, André C. - Graduado do Curso de Medicina Veterinária, ano 2004 1, Universidade

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 PERFIL DE SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA E PRODUÇÃO DE BETALACTAMASES EM CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADAS DE MASTITE BOVINA SILVIA SOUSA AQUINO¹, LAYZE CILMARA ALVES DA SILVA¹, RODRIGO ANTÔNIO TORRES

Leia mais

SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS EM MASTITES BOVINAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS EM MASTITES BOVINAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS ISOLADOS EM MASTITES BOVINAS NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 Tassiéli Senger Kaiser 2, Karine Fernandes Possebon 3, Luciana Mori

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

PERFIL DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS NA OCORRÊNCIA DE OTITE EM ANIMAIS NA REGIÃO DE CUIABÁ-MT

PERFIL DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS NA OCORRÊNCIA DE OTITE EM ANIMAIS NA REGIÃO DE CUIABÁ-MT 38º CONGRESSO BRASILEIRO DA ANCLIVEPA, 2017 - RECIFE/PE PERFIL DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS NA OCORRÊNCIA DE OTITE EM ANIMAIS NA REGIÃO DE CUIABÁ-MT Profile of antimicrobial resistance in the otitis

Leia mais

Aluno do Curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista de inciação científica PIBIC - UNIJUÍ, 3

Aluno do Curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista de inciação científica PIBIC - UNIJUÍ, 3 PERFIL MICROBIOLÓGICO DE OTITE EM CÃES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL REFERENTE AO PERÍODO DE 2017 A 2018 1 MICROBIOLOGICAL PROFILE OF OTITIS IN DOGS IN THE NORTHWEST REGION OF THE STATE

Leia mais

PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1

PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO ANALISADO NO LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA DA UNIJUÍ 1 Tassiéli Senger Kaiser 2, Karine Fernandes Possebon 3, Samuel Zulianello Grazziotin 4, Luciana Mori

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013)

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013) 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE 81 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM ANIMAIS DE PRODUÇÃO (2003 A 2013) RETROSPECTE STUDY OF PROTEUS MIRABILIS AND PROTEUS VULGARIS INFECTIONS IN LIVESTOCK (2003

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Medicina veterinária da Unijuí 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Medicina veterinária da Unijuí 2 PERFIL MICROBIOLÓGICO DE SECREÇÃO INTRAUTERINA DE CADELAS SUBMETIDAS À OVARIOHISTERECTOMIA ELETIVA RESULTADOS PARCIAIS 1 MICROBIOLOGICAL PROFILE OF INTRAUTERINE SECRETION OF BITCHES SUBMITTED TO ELECTIVE

Leia mais

Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos

Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos Determinação de sensibilidade bacteriana aos antimicrobianos Prof. Adj. Ary Fernandes Junior Departamento de Microbiologia e Imunologia Instituto de Biociências UNESP Tel. 14 3880.0412/0413 ary@ibb.unesp.br

Leia mais

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal

Mastite Bovina. Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Mastite Bovina Luciano Bastos Lopes Doutor em Ciência Animal Protocolo sanitário produtivo 2 O que buscamos quanto à qualidade do leite produzido no Brasil? Ausência de resíduos Antibióticos e pesticidas

Leia mais

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes

Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos clínicos do sistema genital dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes Corrêa Na conversa

Leia mais

Médica Veterinária Residente do Programa de Residência Multiprofissional, UFCG 6

Médica Veterinária Residente do Programa de Residência Multiprofissional, UFCG 6 MICROBIOTA BACTERIANA CONJUNTIVAL DE CÃES PORTADORES E NÃO PORTADORES DE CERATOCONJUNTIVITE SECA ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONJUNCTIVAL BACTERIAL MICROBIOTA

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013)

ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013) 1 ESTUDO RETROSPECTIVO DE 267 AFECÇÕES POR PROTEUS MIRABILIS E PROTEUS VULGARIS EM CÃES (2003 A 2013) RETROSPECTE STUDY OF PROTEUS MIRABILIS AND PROTEUS VULGARIS INFECTIONS IN DOGS (2003 TO 2013) MÁRCIO

Leia mais

Palavras-chave: Antibióticos, Otopatias, Resistência bacteriana. Keywords: Antibiotics, Otopathies, Bacterial Resistance

Palavras-chave: Antibióticos, Otopatias, Resistência bacteriana. Keywords: Antibiotics, Otopathies, Bacterial Resistance PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE DE BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS CAUSADORAS DA OTITE EXTERNA EM CÃES FRENTE AOS ANTIMICROBIANOS PROFILE OF SUSCEPTIBILITY OF GRAM-POSITIVE BACTERIA CAUSING EXTERNAL OTITIS IN DOGS

Leia mais

TRATAMENTO DE ENDOMETRITE EM VACAS COM INFUSÃO INTRAUTERINA DE CEFTIOFUR ASSOCIADO A MUCOLITICO 1

TRATAMENTO DE ENDOMETRITE EM VACAS COM INFUSÃO INTRAUTERINA DE CEFTIOFUR ASSOCIADO A MUCOLITICO 1 TRATAMENTO DE ENDOMETRITE EM VACAS COM INFUSÃO INTRAUTERINA DE CEFTIOFUR ASSOCIADO A MUCOLITICO 1 Cassiele Bubans Cavinato Maas 2, Denize Da Rosa Fraga 3, Monique Leticia Scussel 4, Patricia Carvalho Gindri

Leia mais

Ana Paula L. de Souza, Aluna do PPG Doenças Infecciosas e Parasitarias (ULBRA);

Ana Paula L. de Souza, Aluna do PPG Doenças Infecciosas e Parasitarias (ULBRA); Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil ISOLAMENTO DE Pseudomonas spp EM AMOSTRAS DE SWABS OTOLÓGICOS DE PACIENTES DO HOSPITAL VETERINÁRIO ULBRA CANOAS E SEU PERFIL DE SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA

Leia mais

AGENTES MICROBIANOS ISOLADOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES 1

AGENTES MICROBIANOS ISOLADOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES 1 AGENTES MICROBIANOS ISOLADOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES 1 Karine Fernandes Possebon 2, Tassiéli Senger Kaiser 3, Luciane Ribeiro Viana Martins 4. 1 Trabalho realizado no Laboratório de Microbiologia Veterinária

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Resistência bacteriana em trabalhadores de um hospital veterinário

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Resistência bacteriana em trabalhadores de um hospital veterinário ALMEIDA, L.P., ROSSI, D.A. e CARRIJO, K.F. Resistência bacteriana em trabalhadores de um hospital veterinário. PUBVET, Londrina, V. 4, N. 15, Ed. 120, Art. 809, 2010. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária

Leia mais

AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 1 AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE OTITE EXTERNA EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL

Leia mais

Guilherme Nunes Bolzan Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal

Guilherme Nunes Bolzan Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Guilherme Nunes Bolzan Sofia del Carmen Bonilla de Souza Leal Orientadora:

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Trato urinário superior Rins Ureteres Professora: Juliana Peloi Vides Trato urinário inferior Bexiga Uretra FREQUENTES!!! Parênquima renal Pelve renal Ureteres Bexiga Uretra

Leia mais

RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE

RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE RESISTÊNCIA AOS ANTIBIÓTICOS: TESTES DE SENSIBILIDADE Em 1928, Alexander Fleming observou a inibição do crescimento de S. aureus ao redor das colônias de um fungo (Penicillium notatum) que havia contaminado

Leia mais

ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS

ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS ESTUDO DA EFICIÊNCIA DE ANTIBIOTICOS CONTRA BACTÉRIAS PATOGÊNICAS Alessandra Maria Stefani NOGUEIRA Franceline Gravielle Bento PEREIRA Lisliana Garcia BELCHIOR Leizer Cordeiro da Silva FREITAS Discentes

Leia mais

ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM BÚFALOS (Bubalus bubalis)

ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM BÚFALOS (Bubalus bubalis) 213 ARS VETERINARIA, 17(3):213-217, 2001. ETIOLOGIA E SENSIBILIDADE BACTERIANA DA MASTITE SUBCLÍNICA EM BÚFALOS (Bubalus bubalis) (ETIOLOGY AND BACTERIAL SENSIBILITY OF SUBCLINICAL MASTITIS IN BUFFALOES

Leia mais

ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG

ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG 81 ATIVIDADE ANTAGONISTA DE BACTÉRIAS LÁCTICAS DE LEITES FERMENTADOS COMERCIALIZADOS EM VIÇOSA, MG Natália Parma Augusto de Castilho 1, Adriano França da Cunha 2, Felício Alves Motta 1, Gilmara Cláudia

Leia mais

PERFIL DE SENSIBILIDADE E DE APRESENTAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MASTITES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

PERFIL DE SENSIBILIDADE E DE APRESENTAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MASTITES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 PERFIL DE SENSIBILIDADE E DE APRESENTAÇÃO DO STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM MASTITES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 Bruna Carolina Ulsenheimer 2, Silvana Konageski Dalla Rosa 3, Luciana

Leia mais

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista voluntária PIBIC/UNIJUÍ; 3

Graduanda do curso de Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista voluntária PIBIC/UNIJUÍ; 3 PREVALÊNCIA E SUSCETIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS DE BACTÉRIAS DO GÊNERO CORYNEBACTERIUM SP. NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 PREVALENCE AND SUSCEPTIBILITY TO ANTIMICROBIALS OF BACTERIA OF THE

Leia mais

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida

INFECÇÃO HOSPITALAR. InfecçãoHospitalar. Parte 2. Profª PolyAparecida INFECÇÃO HOSPITALAR InfecçãoHospitalar Parte 2 Profª PolyAparecida Precauções e isolamento O objetivo básico de um sistema de precauções é a prevenção da transmissão de um microorganismo de um paciente

Leia mais

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite

Sanidade da glândula mamária com foco em mastite Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Sanidade da glândula mamária com foco em mastite Claudia Faccio Demarco Médica Veterinária Mestranda em Zootecnia Clínica

Leia mais

Marcelo Moreira Antunes Médico Veterinário

Marcelo Moreira Antunes Médico Veterinário Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária (www.ufpel.edu.br/nupeec) Marcelo Moreira Antunes Médico Veterinário Introdução...compreendendo

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA PÓS DESINFECÇÃO DE ENDOSCÓPIOS E COLONOSCÓPIOS DE UM HOSPITAL DA CIDADE DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

ENDOMETRITE BACTERIANA EM ÉGUA DA RAÇA CRIOULA- RELATO DE CASO 1

ENDOMETRITE BACTERIANA EM ÉGUA DA RAÇA CRIOULA- RELATO DE CASO 1 ENDOMETRITE BACTERIANA EM ÉGUA DA RAÇA CRIOULA- RELATO DE CASO 1 Rafael Moreno De Oliveira 2, Rafael Pagliarini 3, Roberta Carneiro Da Fontoura Pereira 4, Felipe De Azeredo Jardim Siqueira 5. 1 Projeto

Leia mais

MÚLTIPLA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE MÃO PELADA (Procyon cancrivorus, CUVIER, 1798)

MÚLTIPLA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE MÃO PELADA (Procyon cancrivorus, CUVIER, 1798) 1 MÚLTIPLA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE MÃO PELADA (Procyon cancrivorus, CUVIER, 1798) GIANE HELENITA PONTAROLO 1, MAYSA MOTTA AGOSTINI NUNES EL-KOUBA 1, MARGARETH CRISTINA IAZZETTI

Leia mais

OTOTOXICIDADE DO AMINOGLICOSÍDEO

OTOTOXICIDADE DO AMINOGLICOSÍDEO OTOTOXICIDADE DO AMINOGLICOSÍDEO ALMENARA, Fabrício S. RIBEIRO, Letícia MATSUNO, Roldy M.S. LOPES, Romulo M.Gomes OLIVEIRA, Tatiane Santos PEREIRA, Daniela mello Docente Veterinária FAMED Garça RESUMO

Leia mais

SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE MASTITE FRENTE A ANTIBIÓTICOS

SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE MASTITE FRENTE A ANTIBIÓTICOS SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE BACTÉRIAS CAUSADORAS DE MASTITE FRENTE A ANTIBIÓTICOS SILVA, Catiuscie Cabreira 1 ; VARGAS, Carolina Galarza 1 ; LUND, Rafael Guerra 2 ; LADEIRA, Sílvia 3 ; GONZALES, Helenice

Leia mais

Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos

Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos Testes manuais e automatizados para detecção de resistência bacteriana a antibióticos Dr. Maria Teresa Destro Dir. Assuntos Científicos P I O N E E R I N G D I A G N O S T I C S COMPROMISO FAMILIAR HISTÓRICO

Leia mais

PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERIANA EM ÉGUAS COM ENDOMETRITE. Tatiana Cabrera¹, Marília Pastorello², Marco Antonio Alvarenga³

PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERIANA EM ÉGUAS COM ENDOMETRITE. Tatiana Cabrera¹, Marília Pastorello², Marco Antonio Alvarenga³ PREVALÊNCIA E PERFIL DE SENSIBILIDADE BACTERIANA EM ÉGUAS COM ENDOMETRITE Tatiana Cabrera¹, Marília Pastorello², Marco Antonio Alvarenga³ 1 Doutoranda em Biotecnologia Animal pela Universidade Estadual

Leia mais

06/10/2017. Microbiologia da água

06/10/2017. Microbiologia da água 06/10/2017 Microbiologia da água Água Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico países em desenvolvimento. 1,5 milhões de crianças morrem por ano, tendo como causa as diarréias.

Leia mais

ISOLAMENTO DE AGENTES BACTERIANOS DA MASTITE CAPRINA EM PROPRIEDADES NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, PE

ISOLAMENTO DE AGENTES BACTERIANOS DA MASTITE CAPRINA EM PROPRIEDADES NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, PE ISOLAMENTO DE AGENTES BACTERIANOS DA MASTITE CAPRINA EM PROPRIEDADES NA REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO, PE PEIXOTO, R.M. 1* ; ANDRADE, N.P.C. 1 ; NOGUEIRA, D.M. 2 ; LIMA SILVA, W.E. 3 ; SOUZA

Leia mais

SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS SUSCEPTIBILIDADE DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS ALGARVE RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCEPTIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFECÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE Objectivo Fornecer

Leia mais

PERFIL DA RESISTÊNCIA/SENSIBILIDADE À ANTIBIÓTICOS EM CEPAS DE Staphylococcus spp. ISOLADAS DE LEITES PROVENIENTES DE VACAS COM MASTITE

PERFIL DA RESISTÊNCIA/SENSIBILIDADE À ANTIBIÓTICOS EM CEPAS DE Staphylococcus spp. ISOLADAS DE LEITES PROVENIENTES DE VACAS COM MASTITE PERFIL DA RESISTÊNCIA/SENSIBILIDADE À ANTIBIÓTICOS EM CEPAS DE Staphylococcus spp. ISOLADAS DE LEITES PROVENIENTES DE VACAS COM MASTITE Angela Salete Zonta 1, Ediane Kuhn 1, Milena Tomasi Bassani 2 INTRODUÇÃO

Leia mais

RESPOSTA INFLAMATÓRIA APÓS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM ÉGUAS DOADORAS INFLAMMATORY RESPONSE AFTER ARTIFICIAL BREEDING MARES IN DONOR

RESPOSTA INFLAMATÓRIA APÓS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM ÉGUAS DOADORAS INFLAMMATORY RESPONSE AFTER ARTIFICIAL BREEDING MARES IN DONOR RESPOSTA INFLAMATÓRIA APÓS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM ÉGUAS DOADORAS INFLAMMATORY RESPONSE AFTER ARTIFICIAL BREEDING MARES IN DONOR SANTOS, Isabelle Thaís Garcia Acadêmico do curso de Medicina Veterinária

Leia mais

Uma simples técnica para detectar metrite

Uma simples técnica para detectar metrite Uma simples técnica para detectar metrite Stephanie Stella, Anne Rosi Guadagnin, Angelica Petersen Dias, and Dr. Phil Cardoso Não existem dúvidas que o parto é uma situação estressante para a vaca e seu

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 IDENTIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA AOS BETA-LACTÂMICOS EM LEITE REFRIGERADO DA REGIÃO DE UMUARAMA IDENTIFICATION OF THE BETA-LACTAM RESISTANCE IN REFRIGERATED MILK IN UMUARAMA REGION CHARALO, AMANDA CARMEM

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CARLOS RENATO PFAU EFICÁCIA DO SULFETO DE SELÊNIO EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES SOBRE Malassezia pachydermatis EM CÃES: ESTUDO IN VITRO E IN VIVO. Dissertação apresentada ao

Leia mais

Aluna do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista PIBIC/UNIJUÍ; 3

Aluna do Curso de Graduação em Medicina Veterinária da UNIJUÍ, bolsista PIBIC/UNIJUÍ; 3 PERFIL MICROBIOLÓGICO DO LEITE BOVINO DA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL COM OS ANTIMICROBIANOS COMUMENTE UTILIZADOS NAROTINA DO LABORATÓRIO E DETERIMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA IN VITRO 1

Leia mais

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA EM UNIDADES DE SAÚDE SOUZA, A. M. 1 ; MIKALOUSKI, U. 2 RESUMO No meio ambiente hospitalar as superfícies inanimadas podem representar focos de contato e de transmissão de bactérias

Leia mais

Uma visão completa da saúde endometrial.

Uma visão completa da saúde endometrial. www.igenomix.com.br Introdução O Projeto do Microbioma Humanao (HMP) destacou a importância dos diferentes microrganismos e seus genomas na saúde e doença humana (Human Microbiome Project Consortium,

Leia mais

ALVALIAÇÃO DA MICROBIOTA VAGINAL DE FÊMEAS CANINAS RELACIONADAS COM O CICLO ESTRAL

ALVALIAÇÃO DA MICROBIOTA VAGINAL DE FÊMEAS CANINAS RELACIONADAS COM O CICLO ESTRAL ALVALIAÇÃO DA MICROBIOTA VAGINAL DE FÊMEAS CANINAS RELACIONADAS COM O CICLO ESTRAL STEIN 1, Marluce; CASTRO 2, Luciana Laitano Dias de; GUIOT 2, Êmille Gedoz; SILVA 2, Luis Gustavo Crochemore da; SILVEIRA

Leia mais

EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA C.H. CRÉDITOS PROFESSOR T PAOLA PEREIRA DAS NEVES SNOECK TOTAL 60 04

EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO DA FÊMEA C.H. CRÉDITOS PROFESSOR T PAOLA PEREIRA DAS NEVES SNOECK TOTAL 60 04 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ - UESC DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL EMENTA CÓDIGO DISCIPLINA NATUREZA CAA078 FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO

Leia mais

Microbiologia ambiental 30/09/201 4

Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia ambiental 30/09/201 4 Microbiologia da água 30/09/ 2014 Água Microbiologia da água Águas naturais Rios Estuários Oceanos Água potável Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite

Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite sanidade Texto: Susana N. de Macedo Cristina S. Cortinhas Marcos V. dos Santos Cultura microbiológica do leite na fazenda: uma nova ferramenta para o diagnóstico de mastite O tratamento para os casos de

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Otite externa canina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Otite externa canina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Otite externa canina em Campo Grande, Mato Grosso do Sul Débora Mieko Yamamoto 1, Valéria Couto Maior Colino 2, Cássia Rejane Brito Leal 3, Veronica

Leia mais

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES

USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS EM GERMES MULTIRRESISTENTES Francisco Eugênio Deusdará de Alexandria Infectologista e Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada 14/04/2015 13:19 1 O QUE É USO RACIONAL DE ANTIBIÓTICOS?

Leia mais

MASTITE BOVINA: AGENTES ETIOLÓGICOS E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS

MASTITE BOVINA: AGENTES ETIOLÓGICOS E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS Artigo Completo 1 Campo Digit@l: Rev. Ciências Exatas e da Terra e Ciências Agrárias, v. 12, n. 1, p.1-7, jan./jul., 2017 ISSN:1981-092X MASTITE BOVINA: AGENTES ETIOLÓGICOS E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS

Leia mais

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS

SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA AOS ANTIFÚNGICOS ANTIFÚNGICOS Entende-se por antifúngico ou antimicótico a toda a substância que tem a capacidade de evitar o crescimento de alguns tipos de fungos ou inclusive

Leia mais

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS

RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS RELATÓRIO CUMULATIVO DA SUSCETIBILIDADE DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA AOS ANTIMICROBIANOS ALGARVE RELATÓRIO CUMULATIVO DE SUSCETIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS DOS AGENTES DE INFEÇÃO URINÁRIA NO ALGARVE

Leia mais

Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná

Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná Microbiologia da água Profa. Patricia Dalzoto Departamento Patologia Básica Universidade Federal do Paraná Água Microbiologia da água Águas naturais Rios Estuários Oceanos Água potável Análise microbiológica

Leia mais

Utilizada para diagnóstico das infecções no trato urinário. As infecções podem ser causadas por higiene inadequada, retenção urinária, obstrução

Utilizada para diagnóstico das infecções no trato urinário. As infecções podem ser causadas por higiene inadequada, retenção urinária, obstrução Utilizada para diagnóstico das infecções no trato urinário. As infecções podem ser causadas por higiene inadequada, retenção urinária, obstrução urinária, uso de catéteres, ato sexual... Origem das amostras;

Leia mais

Suscetibilidade a antimicrobianos, de bactérias isoladas de diversas patologias em cães e gatos, nos anos de 2002 e 2003

Suscetibilidade a antimicrobianos, de bactérias isoladas de diversas patologias em cães e gatos, nos anos de 2002 e 2003 Suscetibilidade a antimicrobianos, de bactérias isoladas de diversas patologias em cães e gatos, nos anos de 2002 e 2003 Antimicrobial susceptibility of bacteria isolated from various disease conditions

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 FERRO COMO MARCADOR DA ENDOMETRITE BOVINA HASAN, Jamile Amaral 1 ; WOLKMER, Patrícia 2 ; SIQUEIRA, Lucas Carvalho 2 ; ZALAMENA, Fernanda Raquel 3 ; SANTOS, Tassiana B. 3 ; MÜLLER, Ketina A. 3 ; NEUENSCHWANDER,

Leia mais

RELATÓRIO S0BRE A PESQUISA DAS ACTIVIDADES ANTI-BACTERIAIS E ANTI- FÚNGICAS DA PREPARAÇÃO "Herba Sept Strong"

RELATÓRIO S0BRE A PESQUISA DAS ACTIVIDADES ANTI-BACTERIAIS E ANTI- FÚNGICAS DA PREPARAÇÃO Herba Sept Strong Instituto de Pesquisas Biológica "Sinisa Stankovic" Universidade em Belgrado Bul. despota Stefana 142 Diretor; 011-2078-399 Tel: 011-2078-300 Fax: 011-2078-433 www.ibiss.bg.ac.rs No. 01-318_ INSTITUTE

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO

INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO SILVA, Lorraine Graciano 1 ; OLIVEIRA, Cleber Barbosa de 2 ; FREITAS, Bruno Balduíno Berber 3 ; MOREIRA, Édimo Fernando Alves 4 ; SANTANA, Luis Fernando

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE 16 TÍTULO: INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO: ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA E DO PERFIL DE SENSIBILIDADE DOS AGENTES CAUSADORES DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO EM PACIENTES DE ORIGEM AMBULATORIAL. CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

PREVALÊNCIA E SUSCEPTIBILIDADE DE BACTÉRIAS VAGINAIS DE OVELHAS APÓS O USO DE ESPONJAS INTRAVAGINAIS

PREVALÊNCIA E SUSCEPTIBILIDADE DE BACTÉRIAS VAGINAIS DE OVELHAS APÓS O USO DE ESPONJAS INTRAVAGINAIS PREVALÊNCIA E SUSCEPTIBILIDADE DE BACTÉRIAS VAGINAIS DE OVELHAS APÓS O USO DE ESPONJAS INTRAVAGINAIS MARTINS, G. 1* ; FIGUEIRA, L. 2 ; BRANDÃO, F. 2, PENNA, B. 1 ; VARGES, R. 1 ; LILENBAUM, W. 1 1 Laboratório

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA. SETOR DE BACTERIOLOGIA BIOTÉRIO CENTRAL ICBI

RELATÓRIO DE ATIVIDADES LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA. SETOR DE BACTERIOLOGIA BIOTÉRIO CENTRAL ICBI RELATÓRIO DE ATIVIDADES LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA. SETOR DE BACTERIOLOGIA BIOTÉRIO CENTRAL ICBI 2010 LABORATÓRIO DE CONTROLE SANITÁRIO ANIMAL LCSA ICB I RELATÓRIO DE ATIVIDADES O Biotério

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN.

PALAVRAS-CHAVE: Staphylococcus coagulase negativa. Infecção Hospitalar. Recém-nascidos. UTIN. PREVALÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS COAGULASE NEGATIVA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL Ana Carolina Palmezone Ramos 1 Bruno Henrique da Silva 1 Ana Cláudia Alves de Oliveira Santos 2 Aroldo Vieira de

Leia mais

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente

Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia. Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Tecnologia de Bioprocesso e Biotecnologia Uso do hipoclorito de sódio como agente antimicrobiano nas escovas de dente Fernanda Piccinin Soares Orientador Carlos Barbosa INTRODUÇÃO Foi descoberta, após

Leia mais

PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO

PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO PREVALÊNCIA DE MASTITE EM BOVINOS LEITEIROS: IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO ¹Marcelo S. Rosa; ² Claudia R. Valle; ³Andrea R. Ribeiro; 4 Letícia C. Prado; 5 Charles H. Ribeiro. 1 RESUMO Mastite é prejudicial

Leia mais

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9 COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY Fator de Impacto: 0,9 Introdução 50% dos tratamentos Sistema Imune Particularidades Anatômicas e fisiológicas Trato respiratório FALHA Transferência de imunidade ESTRESSE

Leia mais

10º Encontro de Higienização e Lavanderia Hospitalar da Região Sul AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES

10º Encontro de Higienização e Lavanderia Hospitalar da Região Sul AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES 10º Encontro de Higienização e Lavanderia AÇÃO DESINFETANTE NO PROCESSO DE LAVAGEM EM ROUPAS HOSPITALARES CONTROLE MICROBIOLÓGICO NO PROCESSO DE LAVAGEM DE ROUPAS HOSPITALARES AVALIAÇÃO DOS RISCOS BIOLÓGICOS

Leia mais

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de. Coordenador da Qualidade

Procedimentos Técnicos. NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de. Coordenador da Qualidade Versão: 3 Pg: 1/5 ELABORADO POR DE ACORDO APROVADO POR NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA Renato de Lacerda Barra Filho Renato de Lacerda Barra Jose Carlos dos Coordenador da Qualidade 07/11/2016 Diretor Técnico

Leia mais

Aziplus UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA. 1 única administração diária. 3 dias de tratamento. 10 dias de proteção antibiótica

Aziplus UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA. 1 única administração diária. 3 dias de tratamento. 10 dias de proteção antibiótica UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA 1 única administração diária 3 dias de tratamento 10 dias de proteção antibiótica UM NOVO CONCEITO EM ANTIBIOTICOTERAPIA MECANISMO DE AÇÃO AZITROMICINA é um novo

Leia mais

ENDOMETRITE EQÜINA. FUNGOS E BACTÉRIAS

ENDOMETRITE EQÜINA. FUNGOS E BACTÉRIAS ENDOMETRITE EQÜINA. FUNGOS E BACTÉRIAS EQUINE ENDOMETRITIS. FUNGI AND BACTERIA Amaral, M.G. 1, C.A. Pimentel 2, M. Meireles 2, S.M. Fiala 1, R. Schramm 2, E.G. Xavier 2 e M. Mendonça 2 1 Departamento de

Leia mais

Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção

Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção 8º Seminário Prevenção e Controlo de Infecção Ermesinde 6 Junho 2017 Tiago Teixeira MD CHVNG/E GCR PPCIRA ARSN Colheita Preenchimento da

Leia mais

Maria Eugênia Silveira da Rosa 1 ; Sheila Mello da Silveira 2 INTRODUÇÃO

Maria Eugênia Silveira da Rosa 1 ; Sheila Mello da Silveira 2 INTRODUÇÃO FRACIONAMENTO DOS EXTRATOS HIDROALCOÓLICOS DE Campomanesia eugenioides (GUABIROBA) E Parapiptadenia rigida (ANGICO VERMELHO) E DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA Maria Eugênia Silveira da Rosa 1

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Higiêne das mãos A lavagem das mãos com técnica adequada, objetiva remover mecanicamente a sujidade e a maioria da flora transitória da pele.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETEINÁRIA E ZOOTECNIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETEINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETEINÁRIA E ZOOTECNIA ESTUDO DA MICROBIOTA VAGINAL DE ÉGUAS COM ÊNFASE NA PESQUISA DE LACTOBACILOS MARIA MANOELA BARATA DE CASTRO CHAVES Botucatu SP

Leia mais

ANALISE MICROBIOLÓGICA DE AMBIENTE HOSPITALAR: STAPHILOCOCUS AUREUS

ANALISE MICROBIOLÓGICA DE AMBIENTE HOSPITALAR: STAPHILOCOCUS AUREUS ANALISE MICROBIOLÓGICA DE AMBIENTE HOSPITALAR: STAPHILOCOCUS AUREUS VALADÃO, F.C.; MIKALOUSKI, U. RESUMO Existe uma grande preocupação pelo mundo sobre a resistência bacteriana. Os problemas de infecções

Leia mais

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral MASTITE BOVINA

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral MASTITE BOVINA MASTITE BOVINA BENEDETTE, Marcelo Francischinelli SILVA, Danilo da ROCHA, Fábio Perón Coelho da SANTOS, Denise Almeida Nogueira dos COSTA, Eduardo Augusto D Alessandro Acadêmicos da Faculdade de Medicina

Leia mais

Fighting bacteria using selective drugs for membranes

Fighting bacteria using selective drugs for membranes Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Química e Bioquímica Fighting bacteria using selective drugs for membranes Versão Pública Susana Filipa Almeida Dias Dissertação Mestrado em

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Colégio Técnico Plano de Ensino

Universidade Federal de Minas Gerais Colégio Técnico Plano de Ensino Disciplina: Carga horária total: Universidade Federal de Minas Gerais Plano de Ensino Microbiologia Clínica Ano: 2015 80 horas/aula Curso: Técnico em Análises Clínicas Regime: Semestral Série: 3º ano Observação:

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina VET340 Doenças Bacterianas

Programa Analítico de Disciplina VET340 Doenças Bacterianas 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Veterinária - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 5

Leia mais

BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO USO DE CITOLOGIA VAGINAL ESFOLIATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO FÉRTIL EM CADELAS

BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO USO DE CITOLOGIA VAGINAL ESFOLIATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO FÉRTIL EM CADELAS BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO USO DE CITOLOGIA VAGINAL ESFOLIATIVA PARA DETERMINAÇÃO DE PERÍODO FÉRTIL EM CADELAS Daniela Dos Santos Brum 1 Marco Delfino 2 Pauline de Souza 3 Fabio Gallas Leivas 4 Resumo:

Leia mais

AVALIAÇÃO CLÍNICO-AMBULATORIAL DE PEQUENOS ANIMAIS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: OTITE CANINA

AVALIAÇÃO CLÍNICO-AMBULATORIAL DE PEQUENOS ANIMAIS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: OTITE CANINA AVALIAÇÃO CLÍNICO-AMBULATORIAL DE PEQUENOS ANIMAIS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: OTITE CANINA CRUZ 1, José Acácio Chavier; LEHNEN 1, Paula Letícia; FIGUEIREDO 1, Karolyna Brito; SILVA 1, Nara Cristina; COSTA

Leia mais

CONTROLE MICROBIOLÓGICO DE GARRAFÕES DE 10 E 20 LITROS E SUA IMPORTÂNCIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR

CONTROLE MICROBIOLÓGICO DE GARRAFÕES DE 10 E 20 LITROS E SUA IMPORTÂNCIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR CONTROLE MICROBIOLÓGICO DE GARRAFÕES DE 10 E 20 LITROS E SUA IMPORTÂNCIA NA SEGURANÇA ALIMENTAR Profa. Dra. Petra Sanchez Sanchez Presidente da Comissão Científica da ABINAM ÁGUA MINERAL ENVASADA EM GARRAFÕES

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA MODO DOPPLER COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DA ENDOMETRITE EM ÉGUAS: RELATO DE CASO

UTILIZAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA MODO DOPPLER COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DA ENDOMETRITE EM ÉGUAS: RELATO DE CASO UTILIZAÇÃO DE ULTRASSONOGRAFIA MODO DOPPLER COMO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR DA ENDOMETRITE EM ÉGUAS: RELATO DE CASO USE OF DOPPLER ULTRASSOUND AS A COMPLEMENTARY DIAGNOSIS OF ENDOMETRITIS IN MARES: CASE

Leia mais

Análise Técnica. Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens

Análise Técnica. Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens Análise Técnica Segurança Microbiológica de Molhos Comercializados em Embalagens Tipo Sache: Avaliação de um Abridor de Embalagens Coord. Prof. Dr. Marco Antônio Lemos Miguel Equipe: Carolina Beres & Priscila

Leia mais