A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA FORMAÇÃO DE PEQUENOS LEITORES NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Pedagogia Fernanda Kelly de Mattos Rodrigues Lais da Silva Lutero A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA FORMAÇÃO DE PEQUENOS LEITORES NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL LINS SP 2014

2 1 FERNANDA KELLY DE MATTOS RODRIGUES LAIS DA SILVA LUTERO A IMPORTÂNCIA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA FORMAÇÃO DE PEQUENOS LEITORES NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Pedagogia, sob a orientação da Profª Ma. Fatima Eliana Frigatto Bozzo. LINS SP 2014

3 2 R613i Rodrigues, Fernanda Kelly de Mattos; Lutero, Laís da Silva A importância da contação de história para a formação de pequenos leitores do 1 ano do ensino fundamental / Fernanda Kelly de Mattos Rodrigues; Laís da Silva Lutero. Lins, p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Pedagogia, Orientador: Fatima Eliana Frigatto Bozzo 1. Contação de história. 2. Metodologia para professores. 3. Formação de leitores. I Título. CDU 37

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5 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho principalmente a minha mãe,fatima Dias de Mattos, que tanto lutou para que hoje eu fosse a mulher que sou, e que sempre me apoiou nesta difícil trajetória acadêmica que enfrentei para alcançar o meu objetivo profissional. Dedico também aos meus irmãos Fábio, Luciano, Romoaldo, e ao meu irmão e pai Ronaldo, o qual sempre esteve ao meu lado nos momentos mais complicados, naqueles que eu imaginei que não pudesse superar, naqueles em que a saúde estava em jogo, e também a minha tata Selma Adriana, por tudo que fez e continua fazendo para ver um sorriso estampado em meu rosto. E aqui vai uma dedicatória totalmente especial para todos aqueles que julgaram a minha escolha profissional. Foi por vocês, meus queridos, que lutei para chegar onde cheguei, e para mostrar que ser uma educadora não é para qualquer pessoa! Fernanda. Dedico este trabalho aos meus pais Aparecida e Antônio que sempre me instruirão a me manter firme nos estudos, e ao meu noivo Vinicius que esteve me apoiando e ajudando durante toda minha trajetória acadêmica. Lais.

6 5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado o dom da vida, por ter sempre me abençoado, e por ter me dado tanta força, quando pensei que não possuía nem vestígios dela. Obrigada Mãe, por me amar incondicionalmente, por ser esse exemplo de mulher guerreira, que luta por aquilo que quer, e que dá a sua vida para ver seus filhos bem. Obrigada por sempre estar ao meu lado, e me guiar pelo melhor caminho. A senhora é meu espelho! EU TE AMO! Ronaldo, meu irmão, não sei o que seria de mim hoje se Deus não tivesse mandado você como meu anjo protetor! Não tenho palavras para agradecer tudo o que fez por mim! Só eu, nossa família e você sabem que devo a minha vida a ti! Eu te amo! Obrigada! Obrigada Tata, minha irmã, por estar sempre ao meu lado, sempre pronta a fazer até o impossível por mim! Obrigada Fábio, meu irmão, por tudo que pode fazer enquanto estava do meu lado, e por tudo que fez à distância! Obrigada Luciano, meu irmão, pelo amor e carinho, e pelos puxões de orelha! Obrigada Romoaldo, meu irmão e meu amigo, por ter me ensinado a viver, por ter tido tanta paciência quando eu era tão pequenina, obrigada pela filosofia de vida que você me ensinou! Eu amo cada um de vocês incondicionalmente! Agradeço a minha orientadora Fátima, que iluminou a minha mente, e que possuiu um papel essencial para a conclusão deste trabalho! E obrigada Lais, minha amiga, irmã, e companheira de TCC, pela paciência e dedicação que possuiu para que concluíssemos esse trabalho com tal zelo! Eu Te Amo! Fernanda.

7 6 Agradeço antes de qualquer coisa a Deus, que fortaleceu e me mostrou que eu sou capaz de realizar meus sonhos. A minha família, noivo e amigos que me incentivaram a me manter firme durante toda a trajetória, embora os problemas e dificuldades que surgiram durante minha caminhada. Aos professores que tive durante esses três anos, pois foram eles que deram todo o suporte para a minha excelente formação como educadora. Meu obrigado também para minha orientadora que esteve sempre presente para a realização deste trabalho. Obrigada também a minha querida amiga e parceira Fernanda, que juntas conseguimos realizar este trabalho com sucesso. Lais

8 7 EPÍGRAFE Viajar pela leitura Viajar pela leitura sem rumo, sem intenção. Só para viver a aventura que é ter um livro nas mãos. É uma pena que só saiba disso quem gosta de ler. Experimente! Assim sem compromisso, você vai me entender. Mergulhe de cabeça na imaginação! (Clarice Pacheco)

9 8 RESUMO Contar histórias pode ser um excelente meio utilizado pelos professores para promover o estimulo a leitura. A fantasia que se encontra na literatura infantil é fundamental para o desenvolvimento da criança. Ela encontra mais significado nesse mundo imaginário, no que no mundo da realidade adulta que é apresentado aos seus olhos. O trabalho realizado teve como objetivo sintetizar a importância da leitura no primeiro ano do ensino fundamental; definir a contação de histórias e as metodologias diversificadas para seu desenvolvimento; justificar a importância da utilização dos contos de fadas como estimulo a leitura e analisar como os professores do primeiro ano trabalham a contação de histórias. A metodologia usada foi a observação pela análise qualitativa dos dados obtidos em questionário respondido pelas professoras do 1º ano do ensino fundamental. A contação de histórias quando bem trabalhada e ainda com o gênero contos de fadas, tem um papel muito importante de estimular o gosto pela leitura das crianças de seis anos de idade. Os resultados mostram que contar histórias nessa fase escolar tem grande influência para formar leitores com competência. O professor deve abusar da criatividade e imaginação, podendo contar com o auxilio de diversos métodos e recursos materiais, variando de acordo com o conteúdo da história a ser contada. Após a pesquisa realizada pode-se concluir que é de suma importância que todos os professores das séries iniciais devem usufruir da contação e seus recursos para estimular os seus alunos. Ao formar pequenos leitores, o professor deve mostrar que a leitura é um caminho incrível, pelo qual se pode passar sem medo de chegar ao fim e ter que retoma-lo para cumprir com tarefas e obrigações. Palavras - Chave: Contação de histórias. Metodologia para professores. Formação de leitores.

10 9 ABSTRACT Storytelling can be an excellent means used by teachers to encourage stimulating reading. The fantasy that lies in children's literature is elementary to the child development. The child finds more meaning in this imaginary world than in the world of adult reality that is presented to their eyes. This work aimed to synthesize the importance of reading in the first grade of elementary school. Storytelling and different methodologies for their development Justify the importance of using fairy tales as motivation to read and analyze how teachers the first grade working at storytelling. The methodology chosen the observation by qualitative analysis of data from a questionnaire answered by the teachers of the first grade of elementary school. The storytelling when well crafted and together with the genre of fairy tales, has a very important way of encouraging a taste for reading of children six years old. The results show that storytelling in this stage school has great influence to form competent readers.the teacher should abuse of creativity and imagination, and can count on the help of several methods and materials resources, varying according to the content of the story to be told. After the research it can be conclude that it is paramount that all teachers of the initial series should make use of storytelling and its resources to stimulate their students. To form small readersthe teacher must show that reading is a amazing way which you can do without fear of coming to the end and having to resume it to accomplish tasks and obligations. Key words: Storytelling. Methodology of teachers. Formation of readers.

11 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Descobrindo a leitura Figura 2: Leitura Figura 3: A magia dos livros Figura 4: A paixão de ler Figura 5: Contando historia Figura 6: Tapetes de histórias Figura 7: Fantoches Figura 8: Flanelógrafo Figura 9: Avental contador de história Figura 10: Gravuras Figura 11: O livro Figura 12: Caixa de história Figura 13: Dobradura Figura 14: A magia dos contos de fadas Figura 15: Livro Novos contos de Andersen Figura 16: A menina dos fósforos Figura 17: A metodologia LISTA DE QUADROS Quadro 1: Faixa etária e interesses...17

12 11 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I A IMPORTÂNCIA DA LEITURA LEITURA CAPÍTULO II A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA Métodos e recursos Tapete de histórias Fantoches Flanelógrafo Avental contador de histórias Gravuras O livro Caixa de histórias Dobradura CAPÍTULO III CONTOS DE FADAS DEFINIÇÃO Importância da leitura dos contos de fada no ensino fundamental CAPÍTULO IV A PESQUISA METODOLOGIA DA PESQUISA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICE... 48

13 12 Introdução Figura 1: Descobrindo a leitura Fonte: A verdadeira liberdade, encontramos na leitura de um bom livro que nos remete a lugares lindos e por vezes, distantes da realidade. Gil Nunes

14 12 INTRODUÇÃO Através da contação de histórias pode-se desenvolver os aspectos cognitivo, social e emocional dos alunos. Para tanto o professor pode usufruir de diversos recursos, o que pode lhe abrir um leque de atividades, e assim estimular os seus alunos a se tornarem leitores assíduos. A contação de histórias ensina a respeitar regras, pois para se ouvir uma história é preciso silêncio, atenção, concentração, respeitar quem está contando e quem está ouvindo, e saber o momento certo de intervir. A fantasia que se encontra na literatura infantil é fundamental para o desenvolvimento da criança. Ela encontra mais significado nesse mundo imaginário, no que no mundo da realidade adulta que é apresentado aos seus olhos. Assim, desenvolve se os sentimentos, as emoções, aprende a lidar com essas sensações, pode observar de perto conflitos sendo resolvidos, por mais que estes se distanciem da realidade, aprende valores, desenvolve sua moralidade, e com tudo isso sua personalidade. Ao ouvir histórias a criança entra em um mundo surreal, observa que aquilo que ela tanto imagina pode realmente existir, afinal no mundo do faz de conta, vale tudo. Com isso ela vai notando que a fonte disso tudo são os livros, e que eles podem ser lidos para lhe dar prazer, para se emocionar, e também para aprender. Partindo do objetivo geral que consiste em reconhecer a importância da contação de histórias, focando nos contos de fadas, como um estímulo a formação de pequenos leitores, realizamos a pesquisa esmiuçando a nos seguintes objetivos específicos: sintetizar a importância da leitura; definir a contação de histórias e as metodologias diversificadas para seu desenvolvimento; justificar a importância da utilização dos contos de fadas como estímulo a leitura; e analisar como os professores do primeiro ano do ensino fundamental trabalham a contação de histórias. O presente trabalho procurou responder a seguinte questão: Os professores contam histórias de forma que estimule em seus alunos o gosto pela leitura?. Hoje se vê muitos dos professores utilizando da contação de histórias apenas como um passatempo, uma forma de manter a classe quieta.

15 13 Porém a contação tem por função despertar o gosto pela leitura. Levar o aluno a compreender que nos livros ele pode criar um mundo só dele, ou reinventar um mundo que ele pensa existir. Por causa dessa visão distorcida sobre a contação de histórias que atualmente o professor deixa perder a essência do que é contar história, e assim perde a oportunidade de formar alunos leitores, alunos que leem porque isso lhe causa prazer, que leem sem obrigatoriedade. Em relação à metodologia, foi realizada uma pesquisa descritiva com revisão bibliográfica e abordagem qualitativa, onde usufruímos do método histórico, o qual apresenta dados sobre a evolução da contação de histórias, e o método qualitativo o qual corresponde à um questionário composto de 8 questões direcionado à duas professoras do 1 ano do ensino fundamental de uma escola municipal, que possui por objetivo nos apresentar qual a visão das professoras em relação a contação de histórias. No capítulo I A importância da leitura trata da leitura verbal e não verbal como algo essencial para a sociedade letrada em que vivemos hoje. Retrata algumas formas do professor incentivar a leitura prazerosa, e define o nosso objeto de estudo, que são crianças de seis anos de idade. A contação de histórias, título dado ao capítulo II, descreve a evolução da contação de histórias, a qual existe a milhares de anos, e possuía por função passar os valores de uma geração para outra, compartilhar conhecimentos, e fazer com que a cultura dos povos se mantivesse viva. Ainda neste capítulo encontramos diversas metodologias que podem ser aplicadas em sala de aula para incrementar o momento mágico da contação de histórias. Materiais simples que os próprios professores podem fabricar, e alcança o auge durante as contações, trazendo o encantamento desse universo maravilhoso que está por trás das linhas escritas em cada livro. O capítulo III Contos de fadas apresenta a importância dos contos de fadas para a formação da moralidade e da personalidade dos pequenos leitores, sendo que é esse gênero textual que é indicado para a faixa etária escolhida para se trabalhar nessa pesquisa. Essa afirmação encontra se no primeiro capítulo. São abordados ainda neste capítulo a evolução dos contos de fadas, os quais deixaram de ter um enredo assustador, para ter um enredo mais encantador e fantasioso. Isso aconteceu para que os contos fossem melhor aceitos pela

16 14 sociedade. Pensando nisso, alguns autores fizeram adaptações de contos famosos. Neste capítulo encontra se um exemplo de adaptação feito por Monteiro Lobato. O capítulo IV A pesquisa trata da pesquisa realizada com duas professoras do 1 ano do ensino fundamental, onde buscamos identificar o que elas entendem por contação de história e sua influencia para a formação de leitores, se a utilizam em sala de aula e qual a frequência, quais as metodologias aplicadas, se os alunos gostam desse momento lúdico, e que tipo de intervenções ocorrem durante a contação por parte delas e dos alunos.

17 15 Leitura Figura 2: Leitura Fonte: Era uma vez Um lugarzinho no meio do nada Com sabor de chocolate E cheiro de terra molhada... (Era uma vez Sandy e Junior)

18 16 CAPÍTULO I A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 1 A LEITURA A leitura é de extrema importância para qualquer ação que se faça na sociedade existente hoje. Isso é um fato inquestionável e que não se muda. Leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento e mais essencial ainda à própria vida do ser humano. (SILVA, 2005, p.42). Porém, a leitura não se restringe apenas a ler para obter informações, para se comunicar, entre outras necessidades de uma leitura social, não é dizer somente aquilo que está impresso no papel, é conseguir compreender o que o autor do texto quis nos transmitir com aquelas palavras. Ler vai além do que está expresso nas palavras escritas no texto, pois cada um que lê-lo o interpretará de um jeito, pois cada um dá um significado diferente diante da leitura de mundo que possui. Sabe-se que a escola, por meio do trabalho do professor em sala de aula, é o principal local de formação de leitores, pequenos leitores, pois ela tem o dever de incentivar a leitura. Sua função é prepará-los para o mundo, ensinando-lhes a importância que a leitura verbal e não verbal exerce em suas vidas, e que isso (ler) será feito por toda a vida, mesmo que sem perceber. Sempre que possível, os encontros com livros devem ser experiências realmente ativas para as crianças. Exposições de livros na sala de aula, desenhos de livros e composições escritas sobre eles são uma adição interessante ao currículo normal (BAMBERGER, 1977, P. 69) As escolas atualmente, e na sala de aula, possuem uma enorme diversidade de livros que o professor pode proporcionar muitas oportunidades para aprender a ler, consequentemente levando a escrever também como afirma Oliveira: Uma das principais propostas de inserção do aluno no mundo da leitura é a inserção deste aluno no mundo letrado. É participar de momentos de leitura, mesmo não sabendo ler convencionalmente, é oportunizar a ele o contato com textos diversificados e significativos socialmente, é fazer leitura de ouvidos, ou seja alguém lê o texto para ele. A leitura ouvida é uma das maneiras positivas do aprendiz compreender que o que esta sendo lido ali, no texto, a história, está ali, escrita e pode ser descoberta como uma mágica, é entrar no

19 17 mundo dos autores, é apossar-se de sua criação: o texto. (2008, p.95). Mas o professor pode, e deve lhe apresentar a leitura prazerosa, aquela que se faz por paixão, por gosto e não por obrigatoriedade, pois é através do ouvir histórias que a criança começa a sentir o gosto pela leitura, pelas letras e passa a querer entender o que está escrito ali. Proporcionar momentos onde o aluno entre na leitura, e a curta, sem se preocupar se alguma informação que contém naquele texto lhe será cobrado posteriormente, e isso pode ser feito nas rodas de leitura,onde elas se sentem mais a vontade para se expressarem e participarem. De acordo com Teberosky e Colomer quando ocorre esse tipo de atividade de leitura, isso faz que: [...] entrem no mundo do texto, que participem da leitura de muitas maneiras: olhando as imagens enquanto o professor lê o texto, aprendendo a reproduzir as respostas verbais, imitando o escutado anteriormente, memorizando histórias, incorporando traços lingüísticos dos discursos escritos. Ao escutar a leitura, as crianças aprendem que a linguagem escrita pode ser reproduzida, repetida, citada e comentada (2003, p.127). Outra sugestão para despertar o gosto das crianças pela leitura é a contação de história. Com ela é possível desenvolver o senso crítico do aluno, pois ao escutar as histórias ele é levado a questionar a ação dos personagens, e buscar o sentido das palavras do texto, ampliando seus horizontes e instigando o a, conforme Borges (2010, p.81), desvendar pistas deixadas pelo autor, a expressar os conteúdos intelectuais, sensoriais e afetivos despertados pela obra. E também aproximando os alunos de obras que superem as suas expectativas, os instiguem e os desafiem. É também uma forma do professor abordar vários conteúdos importantes de forma lúdica, que causará grande encanto e fascino dos seus alunos por uma boa leitura. Para Busatto: [...] contar histórias é uma atitude multidimesional. Ao contar histórias atingimos não apenas o plano prático, mas também o nível do pensamento, e, sobretudo, as dimensões do mítico-simbólico e do mistério (2008, p.45) Voltando o olhar para essa afirmação de Busatto, é possível compreender que contar história não é apenas pegar um livro qualquer e ler o que está escrito

20 18 nele, mas sim criar todo um clima em relação ao que está sendo lido, de modo que a criança quando ouvir um conto de fadas, uma fábula ou qualquer outro tipo de gênero textual possa conseguir chegar ao nível de viajar ao mundo da fantasia. Assim, pode trazer a história para sua realidade. Tendo objetivos diferentes, a leitura deve ser trabalhada de acordo com o gênero textual, e são diversas as maneiras de ler, assim como diversos são os textos e os objetivos de leitura. No que diz respeito ao gênero literário, a escola assume o importante papel não só de apresentar aos alunos um mundo lúdico, prazeroso, divertido e emocionante, como principalmente o de promover ações pedagógicas estruturadas e planejadas, que os levem a compreender e apreciar o universo da leitura e da literatura (BORGES et AL,2010,p.77). Para aumentar ainda mais o interesse dos seus alunos, o professor deve escolher com muito cuidado textos que sejam interessantes para eles e descartando o que está carregado de falsos valores, e de acordo com a sua faixa etária para que haja melhor compreensão, pois A história é um alimento da imaginação da criança e precisa ser dosada conforme sua estrutura cerebral (COELHO, 2008, p.14). Quando a leitura feita pelo professor está de acordo com o interesse dos seus alunos, poderá proporcionar um momento divertido e mágico, de forma que aumentará ainda mais a curiosidade de saber ler o que está escrito no livro. Figura 3- A magia dos livros Fonte: Abaixo segue o quadro de faixa etária e interesses, de acordo com Coelho (2008, p.15) que pode servir de parâmetro para o professor ao escolher a história a ser lida aos seus alunos:

21 19 Quadro 1: Faixa etária e interesses Histórias de bichinhos, brinquedos, objetos, seres da natureza Até 3 anos: fase pré (humanizados) mágica Histórias de crianças Histórias de repetição e acumulativas (Dona Baratinha, A formiguinha e a Pré-escolares 3 a 6 anos: fase neve etc.) mágica História de fadas Histórias de crianças, animais e encantamento 7 anos Aventuras no ambiente próximo: família, comunidade Histórias de fadas Escolares 8 anos História de fadas com enredo mais elaborado Histórias humorísticas 9 anos Histórias de fadas Histórias vinculadas à realidade 10 anos em diante Aventuras, narrativas de viagens, explorações, invenções Fábulas, mitos e lendas Fonte: Coelho, 2008, p.15 Observando a tabela identificamos que a criança de seis anos, objeto da pesquisa, está na fase mágica que é aquela quando a criança solicita ouvir várias vezes a mesma história e não perde o encanto e o interesse por tal, e passa apreciar melhor os detalhes por já conhecer e saber o que vai acontecer, fazendo assim, o prazer da leitura sempre se renovar. (COELHO, 2008) Esse repetir de histórias deve ser levado a sério pelo professor, pois pode ser usado como um grande instrumento incentivador de leitura. Através do ouvir histórias que o aluno começa a perceber que além de necessidade, a leitura pode-se tornar uma paixão. Que ele inventa, reinventa, brinca, fantasia, vive e revive, um mundo que ele, como leitor autônomo, torna-se co autor.

22 20 Figura 4: A paixão de ler Fonte:

23 21 Figura 5: Contando histórias Contação de Histórias Fonte: Pra gente ser feliz Tem que cultivar as nossas amizades Os amigos de verdade Pra gente ser feliz Tem que mergulhar na própria fantasia Na nossa liberdade... (Era uma vez Sandy e Junior)

24 22 CAPÍTULO II A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 2 DEFINIÇÃO E IMPORTÂNCIA A arte de contar histórias é uma atividade que faz parte da rotina humana há milhares de anos. Pessoas de qualquer lugar, de qualquer tradição, qualquer cultura ou raça, contam histórias para divertir, ensinar, relembrar, ou a apenas para passar o tempo. A contação de histórias surgiu muito antes da escrita. Hoje se encontram histórias escritas em livros, que contam histórias de ficção, romance, suspense, contos de fadas, ou ainda terror, entre outros tipos de histórias. Porém, todos os povos ainda mantêm a tradição de contar histórias oralmente. Antes da invenção da escrita, o meio mais importante para repassar informações era o ato de contar histórias. As crenças, as histórias, as tradições, tudo que era necessário manter viva em uma cultura era contado oralmente, e isso perdurou por muitas gerações. Em algumas culturas qualquer pessoa podia passar as informações, em outras tinha os contadores específicos, e destes eram exigido uma excelente memória. O professor que assume o papel de contador deve ler previamente a história, deve fixar a sua sequência, para evitar improvisos e acabar com a essência da história, e dispersar a atenção dos alunos. O contar e ouvir histórias proporciona aos ouvintes uma oportunidade de desenvolver a imaginação, os aspectos cognitivo, social e emocional, enriquecer o vocabulário, completar experiências. Proporciona aos alunos ouvintes a convivência com regras, pois para se ouvir uma história é preciso silêncio, atenção, concentração, respeitar quem está lendo ou contando e quem está ouvindo, e saber o momento certo de intervir. A contação de histórias é um dos principais instrumentos no estímulo a leitura, à leitura com prazer, ao desenvolvimento da linguagem e do senso crítico da criança, e é um passaporte para a escrita. Na formação de uma criança, ouvir histórias é o inicio para que aprenda a ser um leitor, e assim descobrir um caminho infinito de prazer, o que a leva a ter uma compreensão de mundo maior.

25 23 Ah, como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escuta las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão de mundo [...] (ABRAMOVICH, 1991, p. 16) Contação de histórias é algo que vai além da imaginação, é uma viagem sem fim, recheada de aventuras o que prende a atenção da criança do início ao fim. Mas para ter essa atenção total, os contadores de histórias precisam navegar no mundo imaginário, embarcando nessa aventura. 2.1 Métodos e recursos Ao ler uma história a criança entra no mundo da personagem, vivencia aqueles momentos, faz questionamentos a certos pontos da história, desenvolve assim seu potencial crítico, a capacidade de imaginar, sonhar, construir fantasias e principalmente também acaba descobrindo vários sentimentos ao decorrer da história. Segundo Abramovich: É ouvindo histórias que se pode sentir (também) emoção importante, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem estar, o medo, a alegria, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade, e tantas outras mais, e viver profundamente tudo que as narrativas provocam em quem as ouve com toda amplitude, significância e verdade que cada uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário! (1991, p.17) Ao contar uma história não é preciso se converter em um ator para que seja um momento agradável e divertido, basta ter estudado a história antecipadamente, para que não haja dúvidas e improvisos e que ela perca o seu sentido. Usufruir das modalidades e possibilidades da voz é essencial, pois este é o principal instrumento para o contador de histórias, pois através dela há a transmissão de emoções, de intensidade, de clareza e de conhecimento. A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela, ficando magicamente envolvidos com os personagens; mas sem perder o senso crítico, que é estimulado pelos enredos (COELHO, 2008, p.11). Após o domínio da história é recomendável que o professor ao contar a história não fique preso a certos padrões e sim haja com naturalidade, mostrando

26 24 isso nos seus simples gestos corporais e em suas expressões, e esteja em sintonia com o que está sendo contado. Abramovich (1993, p. 23) afirma que O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo afinal, tudo pode nascer dum texto! Além de todo esse preparo, o professor deve abusar da criatividade e imaginação, podendo contar com o auxilio de diversos métodos e recursos materiais, variando de acordo com o conteúdo da história a ser contada que fará esse momento ser mais prazeroso, tanto para ele quanto para crianças, pois despertará ainda mais o encantamento e a curiosidade delas pela história. Abramovich apud Barcellos (1995, p.16) traz algumas afirmações referentes às emoções que as histórias bem contadas são capazes de provocar nas crianças Tapetes de historias Ouvir histórias é viver um momento de gostosuras, de prazer, de divertimento dos melhores [...] É encantamento, maravilhamento, sedução [...] O livro da criança que ainda não lê é a história contada. E ela é (ou pode ser) ampliadora de referenciais, poetura colocada, inquietude provocada, emoção deflagrada, suspense a ser resolvido, torcida desenfreada, saudades sentidas, lembranças ressuscitadas, caminhos novos apontados, sorriso gargalhado, belezuras desfrutadas e as mil maravilhas mais que a história provoca... (desde que seja boa). Contar histórias é uma arte [...] e tão linda!!! É ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem remotamente declamação ou teatro [...] Ela é o uso simples e harmônico da voz. Para confeccionar esse tipo de recurso não é preciso ser um excelente costureiro ou até mesmo ter excelentes materiais, retalhos e sucata também servem, o mais importante no momento de fazê-lo é deixar a criatividade tomar conta da mente e deixar fluir. Os tapetes são uma ótima alternativa para que a criança possa participar durante a história e também despertar o seu encantamento pelo mundo da leitura, pois ele pode ser utilizado de diversas formas e em vários lugares pela sua praticidade.

27 25 Figura 6: Tapete de histórias Fonte: Fantoches O teatro de bonecos tem sua origem na antiguidade, onde os homens começaram a modelar bonecos de barro sem movimentos e aos poucos foram aprimorando tais bonecos, conseguindo posteriormente a articulação da cabeça e membros. Com o passar do tempo, as técnicas de confecção foram se aperfeiçoando e se adequando conforme as necessidades, possibilidades e tradições de cada povo. Para a confecção dos bonecos são usados vários tipos de materiais, inclusive sucatas, que pode ser um recurso muito bem adotado pelo professor, com custos muito reduzidos, tornando as atividades de confeccioná-los mais interessantes. A arte de confeccionar fantoches dependerá também da criatividade de cada professor, pois na falta de materiais, pode-se utilizar até as próprias mãos como fantoches. A utilização dos fantoches tem ainda como ponto positivo a estimulação do aluno a explorar todos os movimentos dos dedos, mãos e braços, criando uma atmosfera do conhecimento do próprio corpo.

28 26 Figura 7: Fantoches Fonte: Flanelógrafos O flanelógrafo é um complemento muito útil para qualquer professor da educação infantil e educação fundamental, pois podem ser usados para muitas atividades diferentes, principalmente como instrumento de contação de histórias e são fáceis de fazer. Um flanelógrafo é uma prancha que normalmente é coberta com flanela ou feltro, apoiado em um cavalete. A utilização deste instrumento é importante, principalmente, para aprimorar a narrativa, ele pode usar imagens dos personagens e outras partes importantes da história para ilustrar enquanto lêem. Outro ponto interessante dos flanelógrafos é que também podem ser utilizados em meio aos estudantes de modo que os alunos possam manipular as peças, proporcionando uma aprendizagem prática.

29 27 Figura 8: Flanelógrafo Fonte: Avental de contar histórias Uma alternativa criativa é a contação de histórias por meio de um avental colorido, com bolsos de onde saem as principais personagens da história. As surpresas retiradas do avental conseguem despertar a atenção das crianças e essa ferramenta pode ser utilizada como estimulante à prática de leitura. Figura 9: Avental Contador de Histórias Fonte:

30 Gravuras Quando o livro escolhido tiver figuras pequenas, que possa dificultar a visualização da criança, pode-se ampliar às imagens do livro em outro material para facilitar sua compreensão. As imagens são importantes para que a criança veja os detalhes, o que irá contribuir para melhor entendimento da história, e identificando os principais elementos da narrativa. Figura 10: Gravuras Fonte: O livro É importante também que o professor explore bem o próprio livro. Ao contar a história deve se ter cuidado para manuseá-lo, como as imagens proporcionam uma melhor compreensão da história é preciso que todos possam visualizar de modo bem claro. Afirma Coelho (2008, p.33), Devemos mostrar o livro para a classe virando lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a esquerda sustenta a parte inferior do livro, aberto de frente para o público.

31 29 Figura 11: O livro Fonte: Caixa de historias As caixas de histórias é outro recurso muito simples ao qual o professor pode recorrer. Elas podem ser grandes ou pequenas, quadradas ou redondas, basta o professor usar sua imaginação para customizá-las. O segredo da caixa está dentro dela, pois conforme o professor vai narrando a história é retirada as personagens e os elementos que fazem parte da história, criando um clima de diversão e encantamento para os que ouvem. Figura 12: Caixa de histórias Fonte: Criandoartescomeva.blogspot.com

32 Dobradura A dobradura pode ser um forte instrumento para a contação de histórias. É uma prática que pode ser realizada pelo professor e, também pelo aluno, pois a arte da dobradura pode ser feita pelas crianças. Quando isso acontece as crianças se sentem mais motivadas a também contar as suas próprias histórias, e isso desenvolve a sua oralidade. Figura 13: Dobradura Fonte: artesanato.culturamix.com Quando o aluno conta história ele aprende a gostar desse hábito, e quando seu repertório se encerra ele vai atrás de novas histórias a ser contadas, e é aí que o hábito da leitura surge naturalmente.

33 31 Figura 14: A magia dos contos de fadas Contos de Fadas Fonte: laraunemat.blogspot.com Uma história de amor De aventura e de magia Só tem a ver Quem já foi criança um dia... (Era uma vez Sandy e Junior)

34 32 CAPÍTULO III CONTOS DE FADAS 3 DEFINIÇÃO Os contos de fadas, também são conhecidos como contos maravilhosos, são variações de contos populares com uma magia a mais, onde se tem um motivo para que tudo se discorra da forma descrita, e através de valentes heróis, com poderes surreais que vivem em um mundo fantástico, são passados valores e conhecimentos culturais de geração em geração. Por lidar com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se até hoje [...] (ABRAMOVICH, 1991, p. 120) Algumas características são próprias dos contos de fada. Nem sempre possuem fadas em seu enredo, animais falantes são muito mais comuns do que elas, o herói ou heroína está sempre em busca de uma realização pessoal, e os obstáculos que eles têm que enfrentar são sempre um ritual de iniciação, como se a partir dali é que eles vão se tornar heróis. Os contos de fada existem a milhares de anos, mas nem sempre tiveram essa magia e encantamento que tem hoje. O bem não costumava vencer o mal, os cenários descritos não eram coloridos, cheios de coisas que impressionam, cheios de flores e muito menos belos, as personagens não eram doces, e o final do conto não era um Felizes para sempre!. Os que eram escritos inicialmente possuíam um enredo assustador, assombroso, recheado de coisas malignas. Esse enredo foi modificado, pois o olhar sobre a criança mudou. Conforme pesquisas realizadas durante tantos anos, hoje podemos compreender o verdadeiro significado de infância, e respeitar as suas peculiaridades e particularidades. Para que os contos escritos há muitos anos atrás fossem hoje aceitos pela sociedade, escritores como os Irmãos Grimm, o francês Charles Perrault e também Hans Christian Andersen fizeram adaptações de suas obras. Atualmente os escritores se preocupam com o impacto que seus contos podem produzir nos pequenos leitores e em como suas histórias podem influenciar na vida deles. Por esse motivo não encontramos mais contos de fada com temáticas violentas e pouco

35 33 lúdicas, apesar de que, nos principais contos ainda é possível encontrar vestígios de um universo assustador que deu início a tudo. Um dos escritores que se dedicou a fazer adaptações de contos de fadas famosos foi José Bento Ribeiro Monteiro Lobato, o renomado Monteiro Lobato (18 de abril de de julho de 1948), que se preocupo com dois objetivos: levar às crianças o conhecimento da tradição, e questionar as verdades feitas, os valores e os não valores que o passado apresentou e o presente renovou. Uma de suas adaptações se encontra no livro Novos Contos de Andersen Tradução e adaptação de Monteiro Lobato (1962, p.15): A menina dos fósforos. Figura 15: Livro Novos Contos de Andersen Fonte: http//:encantamentosdaliteratura.blogspot.com.br A menina dos fósforos Isto foi num dêsses países onde a neve cai durante o tempo de inverno e fazia um horrível frio naquela noite, que era a última noite do ano. Dentro do frio e dentro do escuro da noite a menininha lá seguia, de pés descalços pela cidade deserta. Descalça? Sim. É verdade que saíra de casa com um par de chinelas muito grandes para seus pés, pois tinham sido de sua mãe. Ao atravessar a rua, porém, teve de correr para desviarse duma carruagem na disparada, e perdeu as chinelas; quando voltou para procurá-las, viu que um moleque havia apanhado um pé, saindo a correr com êle na mão. Vou fazer um berço desta chinela! dizia êle. O outro pé não foi possível encontrar com certeza sumiu enterrado na neve pelas patas dos cavalos. Por isso lá ia a menina de pés nus e já azuis do frio. Era uma vendedeira de fósforos, do tempo em que os fósforos se vendiam soltos e não em caixas; no avental trazia uma porção dêles e na mão um punhadinho. Mas ninguém lhe comprara ainda um só, e lá se ia ela, tiritando de frio, sem um vintém no bôlso. Verdadeiro retrato da miséria, a coitadinha!

36 34 Flocos de neve recobriam seu cabelo cor de ouro, todo cacheado, sem que a menina desse por isso. Em muitas casas a luz do interior saía pelas janelas misturada com um assombroso cheiro de ganso assado porque era o dia de S. Silvestre, dia em que todos que podem comem um ganso assado. Em certo ponto a menina sentou-se encolhidinha rente a uma parede e cruzou os pés debaixo da saia. Nadas adiantou. Sentiu os mais enregelados ainda. Como não tivesse vendido nenhum fósforo não se animava a voltar para casa. Sem dinheiro no bôlso estava proibida de aparecer lá. Seu pai com certeza que a surraria além disso o frio era lá tanto ali. Uma casa velha, de teto esburacado e paredes rachadas por onde o vento entrava zunindo. Suas mãozinhas começaram a perder os movimentos. Teve uma idéia: acender um daqueles fósforos para aquecer os dedos entanguidos. Assim fêz. Riscou um fósforo na parede chit! Que luz bonita e agradável quentura! O fósforo queimava qual velhinha, com a chama defendida do vento pela sua mão em concha. Que bom! A menina sentia como se estivesse sentada diante dum grande fogão, com ferros para mexer as brasas e uma caixa de lenha ao lado. Tão agradável aquêle calorzinho do fósforo, que ela espichou o pé para que também aproveitasse um pouco mas nisto a chama foi morrendo e afinal apagou se. Só ficou em sua mão um toquinho carbonizado. A menina riscou outro fósforo, e à luz dêle a parede da casa a que estava encostada tornou-se transparente como um véu, deixando ver tudo quanto se passava lá dentro. Estava posta uma grande mesa, com toalha alvíssima e prataria e porcelana; no centro, um ganso recheado com maçãs e ameixas, que rescendia um perfume delicioso. De repente o ganso ergueu se da travessa e, ainda com a faca e o garfo de trinchar espetados no papo, veio na direção dela. Nisto o fósforo apagou se e tudo desapareceu. A menina riscou outro fósforo, e imediatamente se achou sentada deixada da mais bela árvore de Natal que seus olhos ainda tinham visto nas casas de brinquedos. Mil velinhas ardiam na ponta dos galhos, e os enfeites dependurados pareciam olhar para ela. Mas êsse fósforo também se foi apagando, e à medida que se ia apagando a árvore de Natal ia crescendo, crescendo, e as velinhas subindo até ficarem como estrêlas no céu. Uma delas caiu, traçando um longo risco de luz. - Alguém está morrendo, pensou a menina com idéia em sua avó. A boa velhinha fôra a única pessoa na vida que lhe dera amor, e costumava dizer que quando uma estrêla cai é sinal de que alguém está morrendo e com a alma a ir para o céu. A menina acendeu outro fósforo e desta vez o que apareceu foi a sua própria vovó, brilhante como um espírito e com o mesmo olhar meigo de sempre. - Vovó! Exclamou ela. Leve me consigo! Eu sei que a senhora vai sumir se quando êste fósforo chegar ao fim, como aconteceu com o ganso recheado e a linda árvore de Natal... E para que isso não acontecesse a menina tratou de acender um fósforo atrás do outro, sem esperar que a chama morresse. Era o meio de conservar a vovó perto de si. E os fósforos foram ardendo com luz brilhante como a do dia, e sua vovó nunca lhe pareceu tão bela, nem tão grande. Foi se chegando, tomou a netinha nos braços e com ela voou, radiante, para as alturas onde não há neve, nem frio mortal, nem fome, nem cuidados para o céu. Nooutro dia encontraram o corpo da menina entanguido na calçada, com as faces roxas e um sorriso feliz nos lábios. Havia morrido de fome e frio na última noite daquele dezembro. O sol do nôvo ano veio brincar sôbre o pequenino cadáver. Em sua mãozinha rígida estavam ainda os fósforos que não tivera tempo de

37 35 Figura 16: A menina dos fósforos acender. Os passantes olhavam e diziam: A coitada procurou aquecer se com os fósforos, mas ninguém suspeitou as lindas coisas que ela viu, nem o deslumbramento com que começou o ano novo em companhia de sua vovó. Fonte: Importância da leitura dos contos de fada no ensino fundamental. Os contos de fadas são um caminho de descobertas, compreensão do mundo, desenvolvimento da imaginação e fascínio. É segundo Bettelheim, o caminho pelo qual uma criança pensa e experimenta o mundo; por esta razão os contos de fadas são tão convincentes para elas. Os contos partem de problemas bem simples como a pobreza de João e Maria, a carência afetiva de Cinderela ou o conflito entre a filha e a madrasta em Branca de Neve, que são encontrados ainda hoje na realidade de muitas crianças. Com o desenrolar da história, vai mostrando a busca de soluções, e, nessa busca, aparecem fadas, bruxas malvadas, anões, duendes, e no final o herói ou heroína conquista o que quer e volta para a realidade. Tudo isso ajuda na construção da

38 36 personalidade, e contribuem para que as crianças entendam melhor o mundo que as cercam. Só partindo para o mundo é que o herói dos contos de fada (a criança) pode se encontrar; e fazendo-o, encontrará também o outro com quem será capaz de viver feliz para sempre; isto é, sem nunca mais ter de experimentar a ansiedade de separação. O conto de fadas é orientado para o futuro e guia a criança em termos que ela pode entender tanto na sua mente inconsciente quanto consciente a ao abandonar seus desejos de dependência infantil e conseguir uma existência mais satisfatoriamente independente. (BETTELHEIM, 2014, p.19) Muitas das respostas para as perguntas das crianças sobre o mundo são baseadas nessa fantasia que elas encontram nos contos de fadas, e isso acontece porque o enredo das histórias se aproxima mais da forma como elas vêem, e imaginam o mundo. Para elas as árvores espreguiçam, os animais falam, os duendes existem, e claro, as bruxas realmente voam com suas vassouras. Todos são capazes de ficar maravilhados com um belo conto de fadas e se a apresentação foi significativa, ainda hoje se é capaz de passar horas a fio ouvindo ou lendo uma boa história. Isso acontece porque os contos de fadas interpretam questões do dia a dia, tais como os conflitos de poder e de aquisição de valores, combinando realidade com fantasia. Os contos de fadas são tão ricos que têm sido fonte de estudo para psicanalistas, sociólogos, antropólogos, psicólogos, cada qual dando sua interpretação e se aprofundando no seu eixo de interesse. (ABRAMOVICH, 1991, P.121). Por meio da contação de contos de fadas as crianças podem aprender sobre alguns problemas que envolvem o mundo que a rodeia, sobre conflitos que seres humanos enfrentam e suas soluções. Além disso é uma oportunidade para que a cultura seja transmitida à criança, construindo assim a sua moralidade. Contribuem também para a formação dos pequenos em relação a si mesmo e ao mundo que vive, determinando valores e até mesmo sua personalidade.

39 37 Figura 17 - Metodologia de pesquisa Pesquisa Fonte:

40 38 CAPÍTULO lv A PESQUISA 4 METODOLOGIA DA PESQUISA A metodologia deste Trabalho de Conclusão de Curso consistiu em pesquisa bibliográfica e questionário de sondagem entregue a 02 (duas) professoras do 1º ano do ensino fundamental. O questionário foi preparado com 08 (oito) questões dissertativas referentes às concepções teóricas e utilização da contação de histórias que norteiam a práticapedagógica dos professores. Participaram dessa pesquisa apenas duas profissionais do sexo feminino, com mais de 40 anos, sendo que uma delas possui formação no curso de Magistério e, posteriormente Pedagogia e a outra formação apenas no Magistério. O tempo de atuação profissional na área entre as participantes da pesquisa é de mais de 15 (quinze) anos. Quanto ao questionário, a primeira pergunta feita aos professores foi o que você entende por contação de histórias, obteve-se como respostas duas linhas de raciocínio diferentes. A professora 1 respondeu que é uma didática que estimula a leitura, através da imaginação, mas tem que ser bem narrada para que a criança se concentre durante a história, já a professora 2 respondeu que o contador trabalha a linguagem oral abrindo caminhos para que aprendamos a falar, escrever, ler e pensar melhor. Ele assume o papel de mediador, estabelecendo uma relação dialógica com o ouvinte. Pode-se perceber que as concepções de contação de histórias são definidas com raciocínios diferentes entre as participantes da pesquisa, pois no primeiro caso percebemos que o conceito ilustrado teve o enfoque, principalmente, no estímulo à leitura e a qualidade da narração. Já no segundo caso, percebemos uma definição mais ampla, abordando um leque maior de funções que podem ser desempenhadas através de uma atividade de contação de histórias. O tempo é um fator importante no planejamento diário do educador. Define as escolhas, escolhas essas que são pautadas na visão de aprendizagem e de currículo do educador que intencionalmente elege atividades necessárias para o aprender e o desenvolver da criança. O que baseiam as escolhas do educador

41 39 pode-se dizer que os princípios, as legislações curriculares, os parâmetros educacionais nacionais, teorias de aprendizagem e desenvolvimento, desde que esteja disposto a fazer uma articulação entre teoria e prática. Quando perguntado aos professores se utilizam a contação de histórias em suas aulas, as respostas foram afirmativas, sendo que a Professora 1 pautou que utiliza o conteúdo programado, gerando uma sequência no estudo, já a Professora 2 citou que na maioria das vezes utiliza um apoio de textos escritos. Através das respostas obtidas, temos a sensação que uma das participantes aparenta se prender aos métodos pré-programados, demonstrando, como se a utilização da contação de histórias fosse tratada como apenas uma execução de um determinado currículo, já o segundo caso percebe-se uma dinâmica maior, não se prendendo tanto aos conteúdos. Quando perguntado aos professores com que frequência você conta histórias em suas aulas, obteve-se como respostas: Todos os dias faço a leitura e uma vez por semana há uma contação de histórias. Todos os dias, no início das aulas, pois os alunos estão com maior disposição para uma roda de histórias. Ao entrevistar os educadores sobre a questão da frequência da contação de histórias em suas aulas, é comprovada a análise feita na questão anterior, demonstrando claramente que uma das participantes acaba se prendendo ao conteúdo programático e citando que realiza leitura diária com a classe, deixando a contação de histórias propriamente dita apenas em um dia da semana. Por outro lado, percebemos que a outra participante realiza a contação de histórias diariamente, analisando ainda a forma em que a introdução deste item se faz mais proveitosa e prazerosa para os alunos. É evidente que, no mundo atual abrangido de diversas fontes de entretenimento, um método como a contação de histórias deve ser tratado de uma forma em que se transforme em um momento de prazer para o aluno, não deixando que o mesmo se confunda com os currículos obrigatórios de uma rotina de aulas, pois há uma possibilidade muito maior que a criança desenvolva o interesse à leitura, que é o objetivo principal da introdução da contação de histórias, quando este for desenvolvido de uma forma mais atrativa.

42 40 Quando perguntado aos professores quais métodos você aplica, obteve-se como respostas que são utilizados fantoches, máscaras, modulações de voz e elementos que possam imitar o acontecido na história. De uma maneira geral, as duas professoras foram parecidas em suas respostas, porém uma delas fez chamar atenção pois citou que em seus momentos de contação de história ela tenta melhorar o interesse da narrativa, com diferentes tons de voz, sons de eventos que aconteçam na história, como barulho da água, vento, etc. E ainda disse que é importante estabelecer um contato de olho no olho com a criança, pois com isso ela consegue conquistar o ouvinte. A importância de colocar a criança como um co-personagem da história é fundamental, ela tem que sentir-se dentro da narrativa e esses métodos são importantíssimos para que esse fator aconteça efetivamente. Contar uma história sempre com métodos tradicionais acaba virando rotina para a criança, que necessita de inovações e motivações sempre. Quando perguntado aos professores se os seus alunos gostam de te ouvir contar histórias, obteve-se como resposta que sim, porém com duas vertentes: Sim, desde que a história tenha sentido e seja uma aula diferente, usando materiais que façam parte da história. Acredito que sim, pois todos os dias eles querem saber que história teremos, aguardando com prazer. Com base nestas complementações às respostas, é interessante notar que em um caso os alunos demonstram um condicional: somente gostam da história se houver um diferencial, quando por outro lado os alunos demonstram grande interesse independentemente dos diferenciais. É bem possível que essa diferença de comportamentos tem base nos métodos utilizados pelas professoras, onde percebemos que em um dos casos tal metodologia tem se mostrado mais eficaz. Quando perguntado aos professores se você acha que a contação de histórias é um estímulo à leitura, obteve-se uma resposta com a mesma linha de raciocínio, as participantes responderam que sim e complementaram que a contação de histórias é um estímulo muito grande e que quanto mais incentivado, maiores serão os resultados. Citaram ainda que esse estímulo deve ser aplicado na formação escolar, ou seja, nos anos iniciais.

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