Viabilidade Econômica da Agricultura de Precisão: Um Estudo de Caso

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1 VIABILIDADE ECONÔMICA DA AGRICULTURA DE PRECISÃO: UM ESTUDO DE CASO CLAUDIA BRITO SILVA; SÔNIA MARIA LEITE RIBEIRO DO VALE. ESALQ/USP, PIRACICABA, SP, BRASIL. APRESENTAÇÃO ORAL CIÊNCIA, INOVAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA. Viabilidade Econômica da Agricultura de Precisão: Um Estudo de Caso Grupo de Pesquisa: Ciência, Inovação Tecnológica e Pesquisa Resumo Neste trabalho foi feita análise comparativa dos custos e indicadores de rentabilidade e viabilidade econômica nos sistemas de e da cultura de milho e soja no Estado do Mato Grosso do Sul sob condições de risco. Na primeira etapa da análise econômica, os indicadores de rentabilidade calculados, tais como receita bruta, margem bruta, lucro operacional e índice de lucratividade apresentaram melhores resultados econômicos no sistema de. Na segunda etapa, os dois sistemas produtivos analisados, tanto pelo método do valor presente líquido quanto pelo da taxa interna de retorno, mostraram menor atratividade de investimento para o sistema, quando comparado ao sistema de. Para analisar o risco dos investimentos, utilizou-se o método de Monte Carlo. A seleção das variáveis simuladas foi baseada nos resultados análise de sensibilidade, tais como produtividade, preço de venda e dos insumos. Conclui-se que são baixos os riscos para os dois sistemas produtivos analisados. Palavras-chaves: agricultura de, viabilidade econômica, custo de produção Abstract The objective of this study was to carry out a comparative analysis of the costs and economic profitability and viability indicators involved in implementing precision and conventional farming practices using maize and soybean crops in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil, under risk conditions. The profitability indicators calculated (gross revenue, operational profit, profitability index and others), presented better economic results under the precision system. For the analysis of the viability indicators, the net present value method and the internal rate of return method were used to analyze the two productive 1

2 systems, showing smaller investment attractiveness for the conventional farming system, compared to the precision system. The Monte Carlo method was applied to evaluate investment risk. The selection of the simulated variables was based on the sensitivity analysis results, such as production, sales and input price. Results from simulation led to the conclusion that the risks are low for the two productive systems analyzed. Keywords: precision agriculture, economic viability, production costs 1. Introdução Há alguns anos, a agricultura de vem sendo adotada em nações tecnologicamente mais desenvolvidas como os Estados Unidos, Canadá e países europeus. Os Estados Unidos são os que mais utilizam a tecnologia de e há mais tempo. Em estudo realizado nesse país, Lambert e Lowenberg-Deboer (2000) atestaram a viabilidade econômica da agricultura de, a partir de 108 casos, que comprovaram uma tendência positiva de lucratividade na adoção dessa técnica. Tal estudo econômico indicou que 63% desses casos houve lucros e retornos positivos com a adoção da agricultura de, 26% os resultados foram incertos e em 11% os resultados foram negativos. Outro estudo sobre os aspectos econômicos da tecnologia de indicou resultados de alta lucratividade e reduzido impacto ambiental com o uso da ferramenta de aplicação à taxa variável de nitrogênio (Kilian et al., 2002). Knorr (2002) apontou os custos e os benefícios da técnica através de pesquisa realizada com 530 proprietários rurais que utilizavam a agricultura de. Os principais benefícios citados pelo autor foram a melhoria na drenagem, maior na seleção de híbridos, otimização do uso de fertilizantes e aumento do lucro por hectare. Os resultados de estudos sobre viabilidade econômica da agricultura de são variáveis por muitas razões, tais como diferentes condições naturais, distintas situações de produção, diferentes metodologias de análises econômicas, dificuldades em mensurar os benefícios da tecnologia da informação e de melhoria da proteção ambiental (Robert, 2002). Os resultados sugerem que a agricultura de será uma técnica sem grandes generalizações, exigindo estudo detalhado de cada caso, tanto na tomada de decisões para a aplicação localizada de insumos, como na interpretação dos resultados financeiros (Molin, 2001). No Brasil, a agricultura de já vem sendo adotada, principalmente, na região centro-sul do país, que se caracteriza por um crescente e inovador sistema de produção agrícola, com extensas áreas cultivadas de milho e soja, demandando do produtor rural um contínuo processo de transformações, visando otimizar a alocação de recursos e diminuir os problemas ambientais. Segundo dados do Instituto de Economia Aplicada (2005), o Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, com cerca de 20% da produção global. Os três maiores produtores de soja EUA, Brasil e Argentina são responsáveis por 80% da produção de soja, 90% do comércio de sementes e 76% do comércio de farelo. No que se refere ao milho, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial, com uma safra em torno de 35 milhões de toneladas, de acordo com a média dos três últimos anos. A produção de grãos na região Centro-Oeste corresponde a 40% da produção nacional. A área cultivada da soja e milho nesta região em 2004 foi de 10,8 e 2,2 milhões 2

3 de hectares, respectivamente. No mesmo ano, a produção da soja e milho atingiu 28,3 e 2,2 milhões de toneladas, respectivamente. (Embrapa, 2005). Quanto a adoção dessa técnica no Brasil, não existem ainda estudos de análise econômica, apesar de a tecnologia já estar sendo adotada. No entanto, a obtenção de informações sobre a viabilidade econômica é essencial para que torne viável a adoção da nova técnica pelos agricultores. Espera-se que esta pesquisa possa subsidiar, notadamente, produtores rurais, suscitando neles o interesse para reconhecerem que a agricultura de é uma ferramenta adicional para ajudá-lo na tomada de decisão, permitindo o gerenciamento localizado das lavouras e a geração de um número grande de informações. O objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade econômica do uso da agricultura de na cultura de milho e soja no Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Fez-se a estimação dos custos de produção envolvidos nos sistemas de e e empregou-se os indicadores de rentabilidade e viabilidade dos dois sistemas produtivos nas duas culturas, sob condições de risco. 2. Metodologia O levantamento dos dados foi feito em uma empresa agrícola do Mato Grosso do Sul, cuja área total é de 21 mil hectares (ha), dos quais aproximadamente 9 mil ha são cultivados com milho e o restante com soja. A empresa vem adotando a agricultura de nas suas lavouras, há mais de 6 anos, sendo considerada uma das pioneiras na adoção das técnicas de no Brasil. A produtividade média do milho e soja dos últimos 3 anos foi de aproximadamente 145 sc/ha e 57 sc/ha, respectivamente. Os dados relativos aos custos de produção e produtividade no sistema de foram obtidos mediante consulta direta ao administrador da empresa agrícola, considerando todos os custos envolvidos no sistema de produção. Utilizando dados da Embrapa Agropecuária Oeste (2005) de estimativa do custo de produção de milho e soja, no sistema, no Estado do Mato Grosso do Sul, para as safras 2002/03, 2003/04 e 2004/05, realizou-se a análise comparativa dos custos e dos indicadores de rentabilidade e viabilidade econômica nos dois sistemas de produção. O preço de venda utilizado para o cálculo da receita bruta foi a média dos preços mensais recebidos pelos produtores por saca de 60 kg de milho e soja, no período de 2002 a 2005, coletado junto ao banco de dados preços médios recebidos pelos produtores do IEA e deflacionados pelo IGP-M, com base em maio de 2005, período de coleta de dados junto ao administrador (IEA, 2005). A estrutura de custos considerada no sistema de e foi o custo operacional efetivo (COE), que são as despesas efetuadas com insumos consumidos ao longo do processo produtivo, despesas operacionais, mão-de-obra, assistência técnica etc. E custo operacional total (COT), que é o COE acrescido das depreciações, das despesas financeiras, Fundersul (fundo rodoviário) e impostos. Os indicadores rentabilidade utilizados neste trabalho foram os seguintes: - Receita bruta (RB) é a receita esperada para determinado rendimento por hectare, para um preço pré-definido ou efetivamente recebido. - Margem bruta em relação ao custo operacional efetivo (MBCOE), ou seja, o resultado obtido depois de o produtor arcar com o COE e em relação a esse mesmo custo (em percentagem), considerando determinado preço unitário de venda e o rendimento do 3

4 sistema de produção para a atividade. - Margem bruta em relação ao custo operacional total (MBCOT) é definida de forma análoga a MBCOE para o custo operacional total. - Ponto de equilíbrio indica o grau em que um erro nas vendas não gera perdas efetivas à empresa. Assim, é o nível mínimo de produção e venda em que uma empresa pode funcionar autonomamente, ou seja, sem perdas (Pindyck e Rubinfeld, 1994). - Lucro operacional (LO) constitui a diferença entre a RB e o COT por hectare. - Índice de lucratividade (IL) mostra a relação entre o LO e a RB, em percentagem. É uma medida importante de rentabilidade da atividade agropecuária, uma vez que mostra a taxa disponível de receita da atividade após pagamento de todos os custos operacionais, impostos, depreciações, entre outros (Leftwich, 1973). Os indicadores utilizados para avaliar a viabilidade econômica nos dois sistemas produtivos analisados foram o valor presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR): n FCt VPL = I +, (1) t i = K ( ) em que I é o investimento de capital na data zero; FC t é o retorno na data t do fluxo de caixa; n é o prazo de análise do projeto; e K é o custo de capital do projeto de investimento. A TIR é a taxa que torna nulo o VPL do fluxo de caixa do investimento. É aquela que torna o valor presente dos lucros futuros equivalentes aos dos gastos realizados com o projeto, caracterizando, assim, a taxa de remuneração do capital investido (Gittinger, 1984). Ou seja: n FCt 0 = I +. (2) t ( TIR) t = Para analisar o risco foi utilizado o método de Monte Carlo, com o auxílio do por envolver elementos aleatórios, referentes aos riscos de preços e produtividades. Para identificar as variáveis aleatórias com maior impacto sobre os indicadores econômicos a serem simuladas, utilizou-se a análise de sensibilidade. 3. Resultados e discussão As Tabelas 1 e 2 mostram o resultados dos custos operacionais efetivos (COE) nos sistemas de e das culturas de milho e soja, respectivamente. Conforme mostra a Tabela 1, no sistema de, o COE médio atingiu US$ 598,64/ha principalmente em função do aumento do uso de insumos, elevando substancialmente as despesas com esse item. No caso do sistema, o COE médio foi de US$ 560,86/ha. Verifica-se que o sistema de apresenta maior COE que o sistema, devido aos outros gastos gerados pela prática de, como por exemplo, mão-de-obra, assistência técnica, manutenção etc. No sistema de tais gastos são superiores ao sistema, uma vez que a técnica de agricultura de exige maior qualificação da mão-de-obra, além de elevados gastos com 4

5 assistência técnica e manutenção dos equipamentos necessários ao uso desta tecnologia, tais como sensores de produtividade, software e GPS. Tabela 1 Custo operacional efetivo da cultura de milho, nos sistemas de e, em US$/ha, em Chapadão do Sul, MS, safra 2002/03, 2003/04 e 2004/05 Safra 2002/03 Safra 2003/04 Safra 2004/05 Item Insumos 263,30 272,33 398,33 381,08 548,39 519,42 Despesas 69,06 83,46 96,11 96,40 73,88 92,80 operacionais Outros 99,25 63,07 105,05 87,14 142,54 86,89 gastos COE 431,61 418,85 599,49 564,62 764,81 699,11 Tabela 2 Custo operacional efetivo da cultura da soja, nos sistemas de e, em US$/ha, em Chapadão do Sul, MS, safra 2002/03, 2003/04 e 2004/05 Safra 2002/03 Safra 2003/04 Safra 2004/05 Item Insumos 160,53 162,18 295,62 246,07 364,69 350,22 Despesas 69,06 91,55 70,48 94,12 73,88 90,27 operacionais Outros 50,59 49,22 97,55 57,69 93,96 72,08 gastos COE 280,17 302,94 463,65 397,87 532,53 512,57 O custo operacional total (COT) foi obtido ao serem agregadas ao COE as despesas com depreciações, despesas financeiras, fundersul (fundo rodoviário) e impostos. Na Tabela 3, nota-se que o COE do sistema de foi 3,05% maior que o COE do sistema na safra 2002/03. Essa diferença aumentou para 6,18% na safra 2003/04 e para 9,40% na safra 2004/05. Já o COT do sistema de foi 13,96% mais elevado que o do sistema na safra 2002/03. Essa diferença caiu para 10,3% na safra 2003/04 e para 6,5% na safra 2004/05. Esses resultados refletem o expressivo incremento nas despesas geradas pelo uso da tecnologia de. 5

6 Tabela 3 Custo operacional total da cultura de milho, nos sistemas de e, em US$/ha, em Chapadão do Sul, MS, safra 2002/03, 2003/04 e 2004/05 Safra 2002/03 Safra 2003/04 Safra 2004/05 Item Depreciações 35,86 12,87 40,01 35,64 39,66 39,76 Despesas 6,33 6,29 1,70 19,50 8,84 33,02 financeiras Fundersul 2,40 3,15 3,07 3,92 4,59 4,33 Impostos 37,11 9,28 60,13 14,96 25,52 15,80 COE 431,61 418,85 599,49 564,62 764,81 699,11 COT 513,32 450,44 704,40 638,64 843,42 792,01 Na Tabela 4 encontra-se o COE juntamente com o COT para cultura da soja nos sistemas de e. Nota-se que o COE do sistema de foi 7,11% menor que o COE do sistema na safra 2002/03. Para a safra 2003/04 o COE foi 16,53% maior que o COE do sistema, verificando uma queda: 3,89,% na safra 2004/05. O COT do sistema de foi 0,11% mais elevado que o do sistema na safra 2002/03, tendo esta diferença aumentado para 22,36% na safra 2003/04. Para a safra 2004/05 o COT do sistema de foi 2,96% menor que o COT do sistema. Tabela 4 Custo operacional total da cultura da soja, nos sistemas de e, em US$/ha, em Chapadão do Sul, MS, safra 2002/03, 2003/04 e 2004/05 Safra 2002/03 Safra 2003/04 Safra 2004/05 Item Depreciações 17,94 11,85 40,01 25,25 29,40 46,21 Despesas 6,33 9,37 1,24 12,96 8,84 29,46 financeiras Fundersul 2,34 2,74 3,07 3,28 2,32 4,20 Impostos 30,00 9,53 42,42 10,45 19,64 18,36 COE 280,17 302,94 463,65 397,87 532,53 512,57 COT 336,79 336,43 550,39 449,81 592,73 610,79 6

7 Para a obtenção de uma análise global das atividades econômicas em estudo, elaborou-se uma média simples das despesas para os dois sistemas produtivos nas três últimas safras. No caso do milho, conforme a Tabela 5, no sistema de, o COT médio atingiu US$ 687,05, tendo o COE contribuído com 87,13%. O sistema apresentou COT médio de US$ 627,03, mas com distribuição percentual bastante similar ao caso anterior (89,45% com o COE). Tabela 5 Média das despesas da cultura de milho, nos sistemas de e, em US$/ha, safra 2002/03, 2003/04 e 2004/05 de Item Valor (US$/ha) % Valor (US$/ha) % COE 598,64 87,13% 560,86 89,45% COT 687,05 100% 627,03 100% Para a cultura da soja, conforme mostra a Tabela 6, ambos os sistemas, de e, apresentaram menores níveis de COE e COT quando comparados à cultura de milho. O sistema de apresentou COT médio de US$ 493,30, sendo que o COE contribuiu com 86,24%. No sistema COT médio abrangeu US$ 465,68 tendo o COE contribuído com 83,26%, em média. Tabela 6 Média das despesas da cultura da soja, nos sistemas de e, em US$/ha, safra 2002/03, 2003/04 e 2004/05 de Item Valor (US$/ha) % Valor (US$/ha) % COE 425,45 86,24% 404,46 83,26% COT 493,30 100% 465,68 100% Mas o mais importante a ser destacado é o custo unitário, ou seja, o custo por saca produzida. Os custos por saca de 60 kg para o sistema de são inferiores aos custos por saca para o sistema. Isto pode ser explicado pelas produtividades médias. Por exemplo, quanto à cultura do milho, a produtividade média é de 145,38 sc/ha para o sistema de e de 121,66 sc/ha para o sistema. Enquanto que o COT médio é de US$ 687,05/ha para o sistema de e de US$ 627,03/ha para o sistema. Ou seja, o custo por saca é de US$ 4,73/sc para o sistema de e de US$ 5,15/sc para o sistema. Dessa forma, pode-se dizer que apesar do COT do sistema de ser maior, o custo por saca é menor, devido a maior produtividade. Verifica-se, assim, que quando se trata da cultura do milho, a produtividade do sistema de é 19,5% maior que a do sistema, no período analisado. Portanto, compensa os custos ligeiramente mais elevados, em relação ao. 7

8 As Tabelas 7 e 8 mostram o sumário dos indicadores de rentabilidade dos dois sistemas produtivos para a cultura de milho e soja, respectivamente. Quanto ao milho, de acordo com a Tabela 7, observa-se que o sistema de auferiu maior receita bruta, quando comparado ao sistema (US$ 1.032,20/ha contra US$ 863,78/ha). No sistema de, a margem bruta em relação ao custo operacional total é de 50,23%, indicando que após pagarem-se os COT s, a empresa agrícola dispõe ainda de 50,23% sobre o valor desses custos. Esse montante poderia ser utilizado para cobrir a remuneração ao capital, à capacidade empresarial do proprietário e outros riscos da atividade. Para o sistema, essa margem é de 37,76%. O ponto de equilíbrio em relação ao COE no sistema de é de 84,32 sacas e no sistema é de 78,99 sacas. Por exemplo, quando se trata do sistema, para se chegar a esse resultado são necessárias cerca de 79 sacas de milho para o pagamento dos custos operacionais efetivos. O ponto de equilíbrio em relação ao COT no sistema de é de 96,76 sacas. No sistema, o ponto de equilíbrio (COT) é de 88,31 sacas. Dessa forma, verifica-se que os pontos de equilíbrio no sistema de são maiores do que no sistema e, conseqüentemente, a produção necessária para se cobrir os custos é superior nesse sistema se comparado ao. O lucro operacional (LO), que corresponde à diferença entre a receita bruta (RB) e o custo operacional total (COT), no caso do sistema de correspondeu a US$ 345,15. No sistema o valor correspondente foi de US$ 236,76. Os índices de lucratividade (IL) foram, respectivamente, 33,43% e 27,41%, nos sistemas de e. Tais valores mostram que o cultivo de milho é uma atividade rentável e que proporciona alta lucratividade para os dois sistemas produtivos. Tabela 7 Indicadores de rentabilidade da cultura de milho, nos sistemas de e, média das safras 2002/03, 2003/04 e 2004/05 Item Unidade Receita bruta* US$/ha 1.032,20 863,78 Margem bruta (MBCOE) % 72,42 54,01 Margem bruta (MBCOT) % 50,23 37,76 Ponto de equilíbrio (COE) Sc. 84,31 78,99 Ponto de equilíbrio (COT) Sc. 96,76 88,31 Lucro operacional US$ 345,15 236,76 Índice de Lucratividade % 33,43 27,41 * Considerou-se a produtividade média de 145,38 sc/ha para o sistema de e de 121,66 sc/ha para o sistema e o preço médio de US$ 7,10/sc. Quanto a cultura da soja, conforme mostra a Tabela 8, o sistema de auferiu maior receita bruta média, quando comparado com o sistema (US$ 881,24/ha contra US$ 826,97/ha). Nos dois sistemas produtivos, a receita bruta alcançada foi suficiente para cobrir os dois níveis de custos calculados para a cultura. A produtividade obtida também foi suficiente para cobrir tais custos, alcançando ponto de equilíbrio para o COT igual a 31,81 sc/ha no sistema de. 8

9 Considerando a produtividade média obtida de 56,83 sc/ha para o sistema de, restam em cada hectare produzido cerca de 25 sacas para cobrir despesas como a de remuneração do empresário e outros riscos intrínsecos à atividade. No sistema, a produtividade média foi de 53,33 sc/ha. Verifica-se, então, pelo ponto de equilíbrio que os custos operacional efetivo e total foram totalmente cobertos, uma vez que para remunerar esses custos seria necessário produzir 26,08 sc/ha e 30,03 sc/ha respectivamente. Para as duas culturas analisadas, os indicadores de rentabilidade calculados, tais como receita e margem bruta, lucro operacional e índice de lucratividade apresentaram melhores resultados econômicos no sistema de. Tabela 8 Indicadores de rentabilidade da cultura da soja, nos sistemas de e, média das safras 2002/03, 2003/04 e 2004/05 Item Unidade Receita bruta* U$/ha 881,24 826,97 Margem bruta (COE) % 107,13 104,46 Margem bruta (COT) % 78,64 77,58 Ponto de equilíbrio (COE) Sc. 27,43 26,08 Ponto de equilíbrio (COT) Sc. 31,81 30,03 Lucro operacional US$ 387,94 361,29 Índice de Lucratividade % 44,02 43,69 *Considerou-se a produtividade média de 56,83 sc/ha para o sistema de e de 53,33 sc/ha para o sistema e o preço médio de US$ 15,51/sc. De acordo com os fluxos de caixa dos dois sistemas produtivos o VPL foi estimado para determinada taxa de desconto 1 (8%), determinando-se, também, a TIR para cada sistema analisado. O horizonte de análise considerado foi de 10 anos. Na Tabela 9 apresentam-se o VPL e a TIR para cada sistema de produção analisado. Tabela 9 Valor presente líquido e taxa interna de retorno em cada um dos sistemas produtivos analisados Indicadores de viabilidade VPL (8%) TIR (%) (milhões US$) Precisão 16,82 11,35 Convencional 13,45 10,69 Os resultados obtidos mostraram que os indicadores de atratividade dos investimentos no sistema de e são bastante favoráveis, uma vez que tanto o VPL foi positivo, como a TIR foi superior ao custo de oportunidade do capital 1 Considerou-se a taxa de juros de 8% ao ano por ser obtida na aplicação mais segura, a caderneta de poupança. 9

10 (8%). Evidencia-se, desta forma, a viabilidade financeira dos dois sistemas produtivos. O VPL demonstrou sua maior atratividade dos investimentos, no sistema de, quando comparado com o sistema (US$ 16,82 milhões contra US$ 13,45 milhões). No sistema de a TIR é de 11,35%, indicando que o investimento é economicamente viável, pois seu valor é superior ao custo de oportunidade do capital. Para o sistema, a TIR é de 10,69%, ou seja, também se apresenta superior à taxa mínima de atratividade (8%). Verifica-se que, para o sistema, os indicadores mostraram menor atratividade de investimento, quando comparado ao sistema de, embora com pequena diferença de valores. É importante assinalar que os resultados apontam que, se houver disponibilidade de capital para implantar o sistema de, torna-se mais compensador, do ponto de vista econômico. Assim, a utilização das técnicas de resultam em maior produtividade. A seleção das variáveis para realizar a simulação de Monte Carlo 2 baseou-se nos resultados da análise de sensibilidade, tais como produtividade, preço de venda do produto e preço dos insumos. A Tabela 10 mostra os resultados dos valores mínimos, médios, máximos e o desvio padrão do VPL para os dois sistemas produtivos. Tabela 10 - Resultados da simulação do VPL, em cada sistema produtivo Valor mínimo Valor médio Valor máximo Desvio padrão VPL (milhões US$) VPL (milhões US$) VPL (milhões US$) VPL (milhões US$) Precisão -14,86 16,82 52,45 10,46 Convencional -15,46 13,43 47,23 9,80 De acordo com a Tabela 10, no sistema de o valor mínimo do VPL atingiu US$ -14,86 milhões. O sistema apresentou o valor mínimo de US$ -15,46 milhões. Considerando que o desvio padrão é uma medida de risco, verifica-se que a maior variabilidade é apresentada pelo VPL do sistema de, sendo esta alternativa a mais arriscada. Por outro lado, o sistema de apresenta maior atratividade do investimento. Isso porque possui valor médio superior ao sistema (US$ 16,82 milhões contra US$ 13,43 milhões). As Figuras 2 e 3 mostram a distribuição acumulada de probabilidade do VPL no sistema de e, respectivamente. Para o sistema de verifica-se uma probabilidade de 4,88% do VPL < 0. Enquanto que o sistema apresenta uma probabilidade de 8,46% do VPL < 0. Portanto, a probabilidade de o produtor obter VPL negativo para o sistema de é menor, quando comparado ao sistema, indicando que o retorno esperado (valor médio) mais do que compensa o risco (desvio padrão) incorrido na implantação do sistema de. No entanto, há 95,12% e 91,54% de probabilidade do VPL > 0, para o sistema de 2 A simulação de Monte Carlo trata-se de uma poderosa técnica de análise de riscos e incertezas, muito utilizada, para gerar valores de uma variável aleatória, conhecida como função densidade de probabilidade. 10

11 e, respectivamente, o que demonstra a viabilidade dos dois sistemas produtivos analisados % 0,8 Probabilidade 0,6 0,4 0, VPL (R$ milhões) Figura 1 - Distribuição de probabilidade acumulada do VPL obtido mediante simulação de Monte Carlo para o sistema de % 0,8 Probabilidade 0,6 0,4 0, VPL (R$ milhões) Figura 2 - Distribuição de probabilidade acumulada do VPL obtido mediante simulação de Monte Carlo para o sistema. 4. Conclusão Esta pesquisa demonstrou que no sistema de para as culturas de milho e soja a lucratividade é maior do que no sistema. Isso pode ser atribuído à maior produtividade obtida pela tecnologia de. Entretanto, deve-se ressaltar que os custos operacionais totais são inferiores no sistema. 11

12 Os resultados apresentados fornecem subsídios ao investidor quanto à tomada de decisão. Pode-se dizer que os resultados apontam para que se reconheça que a adoção do sistema de é uma boa alternativa, embora se verifique a necessidade da capitalização do produtor e a disponibilidade de mão-de-obra qualificada, pois os custos são maiores no sistema de. No entanto, a adoção da tecnologia de pode garantir maior produtividade ao produtor, o que diminuiria seu custo unitário e, conseqüentemente, tornaria o sistema mais compensador a longo prazo. É importante ressaltar que o setor agrícola brasileiro tem-se deparado com o aumento nos custos dos insumos e a queda nos preços da commodity da soja no mercado internacional, devido à valorização da taxa de câmbio. O real valorizado dificulta os avanços em novos mercados e retira a competitividade da produção brasileira nas regiões de fronteira, ocasionando a redução na rentabilidade do produtor. O sistema de pode ser considerado uma ferramenta estratégica para atuar na redução dos custos, pois ela aumenta a produtividade e, conseqüentemente, evita a redução na rentabilidade. Como qualquer outro empresário, o produtor moderno tem por objetivo o lucro. Dessa forma, é fundamental a utilização de novas técnicas para a produção agrícola, dentre elas, a prática da agricultura de, a fim de maximizar a rentabilidade do produtor. Espera-se que esses resultados possam subsidiar, notadamente, produtores rurais, suscitando neles o interesse para reconhecerem a importância desta ferramenta no aumento da produtividade e na minimização dos impactos ambientais. Reconhece-se que o desenvolvimento econômico brasileiro depende acentuadamente de uma agricultura dinâmica cuja regra na divisão do trabalho, própria de uma economia que se moderniza, possa contribuir para tornar ainda mais competitivo o setor agrícola como um todo. Há, no entanto, a necessidade de avanços no campo das pesquisas nacionais para a adoção de novas técnicas para a produção agrícola, dentre elas, a prática da agricultura de. Mas a crença é a de que ela possa ser um dos caminhos para garantir a competitividade da agricultura brasileira com outros países que estão investindo nas novas técnicas. 5. Referências bibliográficas EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. Custo de produção. Disponível em: < Acesso em: 22 jun GITTINGER, J. P. Economic analysis of agricultural projects. 2d. Edition. EDI/World Bank. Baltimore. The John Hopkins p. INSTITUTO DE ECONOMIA AGRÍCOLA IEA. Banco de Dados: preços médios recebidos pelos produtores Disponível em: < Acesso em: 29 maio KNORR, B. Precision Payoff. Walace Farmer, 125 (5): 18q-t,

13 KILIAN, B., HURLEY, T. M., MALZER, G. Economic aspects of precision agriculture: an economic assessment of different site-specific N-fertilization approaches. In: 3 rd European Conference on Precision Agriculture - ECPA. Montpelier, LAMBERT, D., LOWENBERG-DEBOER, J. Precision Agriculture Profitability Review. Site specific Management Center School of Agriculture, 2000, Purdue University. LEFTWICH, R.H. The price system and Resource Allocation. The Dryden Press, Hinsdale, Illinois MOLIN, J.P. Agricultura de : o gerenciamento da variabilidade. Piracicaba: o autor, p. PINDYCK, R. S., RUBINFELD, D. L. Microeconomics. 3 ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, ROBERT, P. C. The economical feasibility of precision agriculture. In: 3 rd European Conference on Precision Agriculture ECPA. Montpelier,

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