Anfac lança plano estratégico para os próximos anos e amplia base de atuação via sindicatos

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2 Capa Anfac lança plano estratégico para os próximos anos e amplia base de atuação via sindicatos FUTURO Assembléia discute os novos os novos rumos do fomento QUALIFICAÇÃO Curso forma operadores de fomento e já atrai profissionais de outras áreas CAPITAL Fundos de recebíveis são opção à captação e planejamento de recursos PREVIDÊNCIA Como ficam os planos com a nova legislação 15 ÍNDICE SETORIAL Números mostram crescimento nos pedidos de falência IMPOSTOS O que muda ou pode mudar na tributação em Capa Seções EDITORIAL 4 ARTIGO 5 SERVIÇOS 18 NOS SINDICATOS 19 Capa: Ron Lowery/Corbis/Stock Photos INVESTIMENTOS/CARTAS 22 FOMENTO MERCANTIL 3

3 Fomento Mercantil é uma publicação da Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil-Factoring (ANFAC) Endereço: Av. Paulista, º andar São Paulo SP CEP: Telefone: (11) Fax: (11) End. eletrônico: ou DIRETORIA Presidente Luiz Lemos Leite 1.º Vice-presidente Manoel F. Pires da Costa 2.º Vice-presidente Daniel Gonçalves Vice-presidentes Alexandre Bucker de Souza Alexandre Dumont Prado César Moura Rodrigues Cirio Faller Júnior Gastão Fráguas José Góes Luiz Napoleão da Silva Brito Marconi José A. Pereira Sérgio Silveira Melo Tarcísio Zonta Diretor Adm. e Financeiro Marcelo Augusto de Menezes CONSELHO FISCAL Presidente Pio Daniele Conselheiros José Augusto Gonçalves Odilon Pereira Guerra CONSELHO DE ÉTICA Presidente: Alcedo Ferreira Mendes Vice-presidente: Matias Nazari Puga Neto Conselheiros: Cláudio Good, Luiz Fernando D. Lycarião da Trindade e Marcos Jair Garutti ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA São Paulo: Dorival Maso, Livio Aruta Neto, Siguenobu Yoshimura e Viviane Curunczi Rio de Janeiro: Jorge Lisboa Salgueiro Distrito Federal: Nadir Baruzzi EDIÇÃO: TPT Comunicações Ltda. Telefone: (11) Endereço: Rua Tabapuã, 422, 5.º andar Jornalistas responsáveis: Roberto do Nascimento e Antonio Gaspar Filho Projeto Gráfico e Diagramação: Marcos Magno Produção: Luiz Eduardo M.S. Prado Redação: Roberto do Nascimento, Antonio Gaspar Filho, Luciana Araripe e Jayme Alves Fotografia: Juan Guerra Tiragem: 9 mil exemplares Impressão: Takano Editora Gráfica Ltda. Obs.: A reprodução do conteúdo da revista depende de autorização da ANFAC. O primeiro período de atividade da Anfac, com suas conquistas, Pensar o amanhã cujos primórdios remontam ao longínquo 1982, está consolidado e suas bases se ramificaram pelo País. Essa solidificação, longe de propor acomodações, convida, inspira e motiva novas ações que devem resultar no fortalecimento do setor nos próximos anos e décadas. Atenta às transformações econômico-sociais, a Anfac inicia nova era com um plano que rompe o horizonte do ano que se inicia, antevendo ações que vão nortear um planejamento estratégico com metas de curto, médio e longo prazos. Instituto reconhecido por atuar em todos os quadrantes do País, das metrópoles aos recônditos, o factoring reforça sua representatividade regional para falar mais diretamente a todos que compõem o universo ligado às atividades do setor: sociedades de fomento, empresas-clientes, os milhões de trabalhadores a elas vinculados, entidades representativas da indústria, do comércio e dos serviços, os poderes públicos, enfim, a sociedade em seu sentido mais amplo. É preciso que cada empresário do fomento mercantil esteja absolutamente consciente de suas responsabilidades como profissional e cidadão, cumprindo efetivamente a sua missão institucional sob o ponto de vista social e econômico é a partida para essa nova etapa, cujo êxito dependerá do espírito corporativista de unidade de propósitos, de harmonia de interesses, de uniformidade ideológica e de integração institucional de todos os agentes do setor, para podermos galgar um patamar mais alto, com um projeto avançado e inovador adequado a um gerenciamento moderno e eficiente. Com otimismo e determinação, exploremos nosso poder de luta, enfrentando toda sorte de dificuldades para garantir um grande futuro. Normal é a luta da vida e é para essa luta que estamos aqui. E a realidade Mudanças representam ratificação do pacto de ação está a comprovar nossa decisão. Errar, por vezes, erramos, mas, na busca dos objetivos, tivemos a humildade de ouvir sempre para proceder a correções, para reunir conhecimentos e knowhow, para obviar as dificuldades e problemas e para procurar, em todas as situações, soluções de consenso, amoldando-nos à extraordinária oportunidade de ter vivido cada minuto das etapas de consolidação do fomento mercantil, com consciência e orgulho de que fizemos história. Daí a nossa iniciativa de ter promovido sucessivas reuniões com nossos dirigentes, para projetar horizontes e construir uma nova visão corporativa do fomento mercantil, focada para lidar com as inevitáveis e céleres mudanças do mundo moderno. Considerando o âmbito nacional de atuação da Anfac e visando ao cumprimento de sua finalidade essencial, que se fundamenta na preservação e viabilização da prática do fomento mercantil com a rigorosa observância das regras do direito vigente no País, preparamos uma profunda reforma estatutária com a introdução de regras atualizadas de administração de nossa entidade, conferindo-lhe caráter federativo. A decisão de federalizar o Sistema Fomento Mercantil, além de ser parte de um planejamento imprescindível, à sua sobrevivência, significa ratificar o pacto de ação conjunta e coordenada com vistas a fortalecer, valorizar e integrar as sociedades de fomento mercantil dentro de uma entidade nacional moderna com organização corporativa coesa e harmonizada com os objetivos institucionais protagonizados e defendidos pela Anfac. Esperamos com isso dar uma dimensão de trabalho muito mais dinâmico à nossa entidade, nesse tempo que estamos vivendo, do qual emergem para o fomento mercantil amplos caminhos e horizontes de desenvolvimento. Luiz Lemos Leite Presidente da Anfac 4 FOMENTO MERCANTIL

4 F artigo A responsabilidade social da empresa oi-se o tempo em que as empresas podiam se dar ao luxo de focar seu objetivo na produção, vendas e lucro, relegando a segundo plano o desenvolvimento social dos agentes envolvidos, que segundo elas - deveriam ser prioridade dos governantes. O governo, por sua vez, por incompetência, falta de recursos financeiros, falha da administração, assistiu pacificamente ao crescimento da exclusão social, da marginalidade, acabando com a tranqüilidade da população. A realidade requer mudanças rápidas e radicais, o que exigirá a participação dos agentes públicos e privados. Há forte convicção de que as empresas devem contribuir nesse processo de transformação, pois são o agente mais dinâmico da sociedade, onde o ser humano, por meio do seu trabalho e inteligência, gera riqueza - conhecimentos, produtos e serviços, que constituem um bem comum, diz Alberto Augusto Perazzo, na revista Bem Comum. É hora de definir o papel da empresa, ampliando sua função social, reduzindo desigualdades, dando qualidade de vida à população. É imprescindível que se pratique uma gestão que valorize a colaboração e a solidariedade, possibilitando um clima de confiança na organização. Dela necessitam todos os que pretendam permanecer no mercado, construindo e mantendo um ambiente sadio, transparente e de partilha em todos os níveis da organização. A responsabilidade social corporativa não se resume ao trabalho voluntário, à filantropia. É um processo integrado à visão estratégica da empresa, mantendo permanente diálogo com todos os interessados. Trata-se de um processo, não de uma ação pontual, e se integra na visão estratégica da empresa da mesma forma que os projetos de engenharia, produção, vendas, finanças. A empresa assume um espectro de responsabilidades que transcende a produção. É uma tomada de consciência para assumir as questões decorrentes da gestão nos planos econômico, social e ambiental. Alexandre Dumont Prado Cada um de nós é insubstituível na sua missão Esse novo conceito ganha força e adeptos no Brasil, seguindo as orientações de instituições como Ethos, Ibase e Fides. É uma nova visão da empresa que tem seu foco no ser humano, sujeito e objeto de sua razão de ser, com sua dignidade e personalidade próprias. É impossível considerar a empresa fora da sociedade, como também é impossível pretender transformar essa sociedade sem a participação plena da empresa. Afinal, existem empresas com faturamento superior ao PIB de muitos países, como o grupo Wall Mart. No Brasil, é grande o trabalho a ser realizado: 30% da população está na linha de pobreza, 140 mil crianças morrem aqui antes de completar 5 anos, metade dos jovens não completa o 1º grau e o País é o que mais concentra renda. Os problemas já ultrapassam o limite do aceitável. Mesmo diante da imensidão dos problemas, não cabe omissão. Há muito o que oferecer além do dinheiro: tempo, talento, alegria, disposição, experiência. Quando as empresas adotam a responsabilidade social, o retorno pode ser medido em duas vertentes: 1 - Como empresários, sob a forma do lucro obtido em conseqüência da melhoria do clima interno, lealdade, confiança e alegria - que acabam contagiando fornecedores e clientes -, do aumento da produtividade, da redução dos custos de controle e de demandas judiciais. Essas empresas tendem a ser mais produtivas e duradouras. Por isso, são acompanhadas pelo mercado financeiro e é com base nessas informações que investidores priorizam aplicações. Tanto assim que o Banco Itaú anunciou em setembro a criação de um fundo ético de ações, voltado a empresas com práticas de responsabilidade social. 2 - Como pessoas, ao partilhar dons e recursos para a construção de uma sociedade em que todos possam ter uma vida mais digna com direito a moradia, saúde e lazer. Em palestra em Belo Horizonte, por ocasião do Encontro Mineiro das Empresas de Factoring, em 2001, o professor Eduardo Botelho afirmou: É burrice não ser ético. Vai plantar e não vai colher nunca. É burrice, também, não partilhar dons e carismas, para a construção de uma sociedade mais justa, pois esta é uma fonte inesgotável de energia para o nosso espírito. É nisso que consiste a nossa felicidade. Não é por outro motivo que o médico Roberto Shiniashiki disse, em 2001, Ano Internacional do Voluntariado, que ninguém chega ao fim da vida, lamentando não ter ficado mais rico ou poderoso, mas lamentando não ter amado mais, aproveitado mais as pessoas amadas e realizado a missão que Deus lhe destinou. Cada um de nós é chamado a cumprir a sua missão. Nela, somos insubstituíveis. Alexandre Dumont Prado é vicepresidente da Anfac e proprietário da Dumont e Dumont Fomento Mercantil FOMENTO MERCANTIL 5

5 especializaçãoecialização Freire e a 100ª turma de operadores: Vivenciamos na sala de aula tudo o que ocorre em uma empresa de factoring Qualificação profissional atinge marca histórica de cem cursos Quase 6 mil pessoas já fizeram o curso de agente de fomento mercantil, possibilitando a formação de empresários e de especialistas, essenciais à profissionalização do setor Q ualificação. A palavra, que exprime um componente essencial na vida de qualquer empresa, tem um forte aliado, que atinge uma marca emblemática: o curso de agente de fomento mercantil chegou ao número 100 nos seus 21 anos de existência, habilitando pessoas. Essa edição do curso sintetiza o esforço de levar adiante um ideal (o fomento mercantil) pelo qual estou lutando. Um ideal consome uma vida, mas dura uma eternidade, disse o presidente da Associação Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring, Luiz Lemos Leite. Em cinco dias de curso, mais 62 alunos receberam informações sobre a conceituação e fundamentos básicos do setor, com Lemos Leite, e de matemática financeira e crédito, com o professor Paulo Freire. Há 12 anos, atuo como professor do curso de agente e essa turma tem uma característica própria, é uma Venâncio: novos negócios turma muito jovem e poucos são operadores, mostrando assim a renovação do setor, comentou Freire. O diferencial do curso para quem vai iniciar carreira no fomento mercantil é o foco, diz o professor. É totalmente voltado para a atividade e vivenciamos na sala de aula tudo o que ocorre em uma empresa de factoring. Para o advogado Armando Wallach, do escritório Haack Wallach, de Recife, que participou do curso por orientação de uma cliente que tem empresa de factoring, o curso foi muito positivo. Gostei muito, superou todas as minhas expectativas. Tanto que a minha intenção agora é buscar a especialização no assunto, comentou Wallach. Já a estudante do primeiro ano da faculdade de fonoaudiologia Raphaela Castro se prepara para ser uma das mais novas empresárias do setor em Belém. Aprendi muito sobre matemática financeira. Trabalharei na factoring depois da aula, no período da tarde. No início, terei o suporte de meus pais. Para a mãe de Raphaela, Teresa Cristina Dias Costa, a decisão de abrir uma empresa de fomento mercantil foi tomada com o objetivo de diversificar parte dos recursos da família, que já administra imóveis no Pará. A nova empresa começa a funcionar em março. Caio Rodrigo Alves Lima, que já trabalha no setor há quatro anos, fez o curso para aprimorar seus conhecimentos. Para ele, a especialização é um Raphaela, com a mãe: empresa própria em março fator básico em qualquer atividade, mais ainda no fomento mercantil, segmento com características próprias. Nesses anos amadureci na ACDC (empresa de factoring de Guarulhos) e o curso é fundamental para concluir esse processo. Lima começou a trabalhar na empresa como office-boy, passou por diversas etapas dentro da empresa e partiu para a complementação, dominando teoria e prática. O curso atrai empresários e profissionais de outros setores. Renato Venâncio, por exemplo, gerente-financeiro da empresa Polimix Concreto, de Barueri (SP), participou do cur- Curso é divisor na doutrina do fomento mercantil no País João Requia abriu uma empresa de fomento mercantil. Mas não sabia bem o que fazer com ela. A luz veio com o primeiro curso de agente de fomento mercantil, ministrado no Rio de Janeiro pelo presidente da Anfac, Luiz Lemos Leite. Ali é que começou a doutrina do factoring. A bibliografia nacional sobre o assunto inexistia, não havia fontes de consulta. Empresário do fomento mercantil há 21 anos sua empresa, Constec concentra as atividades no Rio Grande do Sul, Requia diz que no princípio era difícil a interessados de outros Estados fazer o curso de agente. As aulas eram dadas duas vezes por semana, à noite. A concentração das aulas em alguns dias facilitou sua participação. Já fiz o curso três vezes, no Rio, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, afirma o decano do fomento mercantil no sul do País. Quem não se atualiza não chega a lugar nenhum. O primeiro curso de que participou foi realizado na Delegacia do Lima: curso conclui um processo so com mais duas colegas da empresa. O objetivo é de aprender como funciona o setor. Os professores dominam muito a matéria e passam isso com muita vida. Valeu muito a pena. No nosso dia-a-dia, vai ajudar bastante porque teremos uma crítica mais apurada. Além disso, vamos estudar o assunto também pensando em montar um negócio no futuro e sabendo que temos a Anfac com todo esse conhecimento fica mais fácil, avaliou. O 100º curso de agente de fomento mercantil contou com depoimentos de empresários e pessoas ligadas ao setor. Participaram da mesa Pio Daniele (Daniele Factoring Banco Central no Rio, de 6 a 8 de abril de Meu filho Lauri também fez o curso e hoje é diretor da empresa, informa, destacando a importância da qualificação. O sucesso das nossas empresas deve-se exclusivamente às instruções emanadas da Anfac. Nossos operadores de factoring também fizeram o curso. As empresas de Requia vêm apresentando resultados positivos seguidos nos últimos três anos. Além do curso, o empresário ressalta a importância dos serviços e orientações da Anfac. Como ponto marcante, cita a formulação do contrato de factoring. Antes de a associação idealizar esse documento, fazíamos dois contratos, um de cessão de crédito e outro de prestação de Requia: contrato é conquista -SP), Gastão Fráguas (Santa Cruz Factoring - SP), Daniel Gonçalves (ACDC - Guarulhos), Dorival Maso (assessor da presidência da Anfac) e Alcedo Ferreira (consultor jurídico da Anfac). Fráguas destacou a importância do curso como instrumento que dá ao participante uma visão empresarial e profissional da atividade. E Daniele reforçou: Factoring é assunto de profissional, quem não o é assim, como entra, sai. Daniel Gonçalves, sócio-proprietário da ACDC, atua no setor desde Estávamos à procura de algo que pudesse dar certo e nesses 14 anos nos fortalecemos e crescemos no meio. Para ele, o destino do setor é o sucesso. Maso destacou o valor institucional da Anfac e a busca da uniformidade do setor. Estamos sempre à disposição dos nossos associados e interessados no segmento, disse. Alcedo reforçou a importância dos empresário recorrerem à entidade para esclarecer dúvidas jurídicas. serviços. O contrato é uma das maiores conquistas da Anfac. Bem elaborado, foi um marco nas operações das empresas de fomento. A sociedade do empresário gaúcho atua preferencialmente com pequenas e médias empresas dos setores metalúrgico e de serviços. Diz que graças a operações bem feitas a inadimplência é baixíssima e busca sempre o caminho da negociação. Ele observa que a agilidade no atendimento às necessidades das empresas-clientes faz das empresas de fomento mercantil grandes parceiras dos segmentos que mais carecem de serviços e de liquidez para manter as atividades. Entusiasta da permanente atualização, indica o curso de operador como o caminho para que dirigentes e funcionários do setor trilhem um caminho mais seguro dentro da atividade. 6 FOMENTO MERCANTIL FOMENTO MERCANTIL 7

6 Mais capital e investimento qualificado U Novos fundos oferecem boa oportunidade às empresas que querem ampliar o volume de recursos para atendimento aos clientes ma nova modalidade de investimento tem atraído importantes empresas e pode passar a fazer parte da estratégia das sociedades de fomento mercantil na obtenção de liquidez para ampliar o atendimento aos clientes. São os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs), mais conhecidos como fundos de recebíveis. Esses fundos devem ter de um lado o cedente dos recebíveis e de outro os chamados investidores qualificados que podem ser as instituições financeiras, as companhias seguradoras, as sociedades de capitalização, as entidades abertas e fechadas de previdência privada, as pessoas jurídicas não-financeiras com patrimônio líquido superior a R$ 5 milhões, os fundos de investimento em cotas destinados exclusivamente a investidores qualificados, as pessoas físicas com patrimônio superior a R$ 5 milhões e os investidores individuais que possuam carteira de valo- res mobiliários de valor superior a R$ 300 mil. Esse novo produto interessa principalmente aos grandes investidores, como seguradoras e fundos de pensão, porque a legislação determina que a aplicação de recursos no fundo somente deve ser feita por esses investidores qualificados, informa a tributarista Tiziane Machado. O grande diferencial dos FIDCs é a possibilidade da coexistência de dois tipos de cotas: as subordinadas e as seniores. As cotas seniores podem ter como limite de rentabilidade, por exemplo, uma porcentagem dos certificados de depósito interbancários (CDIs), além de preferência nas amortizações e resgates. Já as cotas subordinadas têm como principal obrigação arcar, em primeiro lugar, com eventuais perdas por inadimplência dos papéis do fundo. As perdas só atingem as cotas seniores se os recursos das subordinadas não forem suficientes para cobrir o prejuízo. Em contrapartida, se a rentabilidade superar a referência definida pelo fundo (benchmarck), esse excedente é destinado às cotas subordinadas. A estruturação de um FIDCs obedece a critérios rigorosos, que incluem a contratação de um administrador, um gestor e um custodiante dos títulos, todos eles, necessariamente, instituições financeiras, além de um auditor independente e de uma agência de classificação de riscos. O assessor jurídico da Petra Corretora, João Baptista Peixoto Neto, afirma que a participação de empresas de fomento mercantil em fundos de recebíveis deve ser vantajosa para os dois lados. As factorings prestam os serviços e trabalham com recebíveis. Os fundos precisam de serviços e de recebíveis, diz. Ninguém melhor do que uma empresa de fomento para analisar os papéis de curto prazo que vão compor a carteira do fundo. Isso as coloca à frente das demais empresas. Assim, essas sociedades podem até ser contratadas exatamente para prestar esse tipo de serviço. Katz: créditos de curto prazo Os fundos são viáveis tanto para empresas que precisam de mais recursos para atender os clientes quanto por aquelas que não estão com a totalidade do capital aplicada em recebíveis, diz Peixoto Neto. Os custos de constituição e manutenção desse fundo não são proibitivos, garante. Por ser um produto recente, fundos têm preços de estruturação e operação variáveis de uma instituição para outra. Mas podem até ser estruturados sem desembolso imediato por parte do interessado, garante o assessor da corretora Petra. Ele calcula esse custo em aproximadamente 1% do valor do fundo, mais 2% a 3% anuais para sua manutenção. Empresas que já estruturaram seus fundos de recebíveis entendem que esse mecanismo só é economicamente viável quando movimenta acima de R$ 30 milhões. Mas agentes do mercado acreditam que, com a sua disseminação e a redução dos seus custos, já são viáveis com valores bem mais baixos. A BRR Factoring Fomento Mercantil, do Rio de Janeiro, já estruturou o próprio fundo de recebíveis, informa o diretor Marcelo Katz. O fundo mantém no mínimo 50% de seu patrimônio líquido em direitos creditórios de curto prazo, representados por contratos de fomento mercantil. A tributarista Tiziane afirma que os fundos podem receber papéis, por exemplo, de diferentes empresas de um mesmo grupo: Podemos citar um grupo empresarial que tenha uma construtora, uma empresa de factoring e uma consultoria. Os recebíveis dessas empresas podem ser empacotados, transferidos para o fundo e, então, vendidos a investidores. Há a possibilidade até de transferir o risco do título para o fundo, mas quem já está no mercado prefere bancar a eventual inadimplência dos papéis que passou para a carteira do fundo, dando uma garantia adicional de rentabilidade dos investidores. Os fundos podem ser abertos ou fechados. Os FIDCs abertos têm liquidez diária. Já nos fechados, as cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo ou de cada série ou classe de cotas, conforme estipulado no regulamento. Os saques das cotas ocorrem ainda em caso de liquidação, admitindo-se, ainda, a amortização de cotas por disposição do regulamento ou por decisão da assembléia geral de cotistas. A rentabilidade corresponde à diferença entre o valor pago pelos recebíveis e o de seu resgate, no vencimento do título. Os custos de captação de recursos por meio do FIDC são compatíveis com os do mercado, mas têm uma função estratégica como fonte de liquidez. As sociedades de fomento mercantil já têm como alternativas legalmente amparadas para fazer o seu fundeamento: recursos próprios, linhas de crédito bancário e, eventualmente, quando sociedade anônima, títulos e valores mobiliários. Para evitar eventuais choques de custos, caso, por exemplo, o Banco Central passe a adotar uma política monetária muito agressiva, elevando a taxa básica de juros, o fundo tem a possibilidade de definir uma política variável de remuneração das cotas. Esse procedimento serve também para não desestimular os investidores, se os juros básicos forem reduzidos drasticamente. Enfim, quem vai estruturar um fundo de direitos creditórios tem à disposição mecanismos capazes de torná-lo atraente tanto para quem investe quanto para quem quer levantar recursos, vendendo seus recebíveis. Em seu plano estratégico para os próximos anos, a Anfac negocia a estruturação de um FIC-FIDC, ou seja, um fundo que investe em cotas de recebíveis criados pelas empresas de fomento mercantil associadas. 8 FOMENTO MERCANTIL FOMENTO MERCANTIL 9

7 Anfac define planejamento para os próximos anos Em Fráguas, Gonçalves, Daniele, Lemos Leite, Pires da Costa e Alcedo: assembléia dá rumos à nova etapa da entidade Planos incluem a federalização da entidade, com a participação dos sindicatos, e a adoção de novos serviços que vão facilitar a vida das sociedades de fomento mercantil O fomento mercantil inicia mais um ciclo na direção da consolidação e do desenvolvimento. O ponto de partida desta nova etapa é a federalização da Anfac e a adoção de um plano estratégico que antevê ações pelos próximos dez anos. Em assembléia das empresas associadas, dia 14 de dezembro, em São Paulo, foi aprovada a inclusão dos presidentes dos Sinfacs como vice-presidentes regionais da associação. É um pacto federativo para valer, afirma o presidente da entidade, Luiz Lemos Leite. As mudanças têm um profundo caráter democrático e exigem ações sincronizadas que, na minha leitura, conduzem à unidade e ao fortalecimento do setor, reforça o 1º vice-presidente, Manoel Francisco Pires da Costa. Na visão de Daniel Gonçalves, 2º vice-presidente, as mudanças conduzirão naturalmente à expansão da base de associados. Em janeiro, os novos vice-presidentes regionais dão início ao seu trabalho. Vão se reunir com o presidente da Anfac para apresentar propostas. Cada liderança deve levar cinco projetos para o aprimoramento da entidade, informa o presidente do Sinfac-PE, Alcidésio Sabino Maciel. Essas propostas serão analisadas e posteriormente implantadas, caso sejam aceitas. O planejamento estratégico da Anfac prevê, entre outras ações, o desenvolvimento de atividades e produtos capazes de tornar a entidade auto-sustentável, reduzindo a dependência do atual sistema de custeio centralizado nas mensalidades. No plano institucional, a melhoria da imagem das empresas de fomento mercantil será garantida com selo de qualidade e sua fidelização virá da oferta de serviços que possam agregar valor ao dia-adia das sociedades de fomento. Entre os serviços a serem oferecidos 10 FOMENTO MERCANTIL ou para futura implantação estão a criação de um Fundo de Investimento em Cotas de Fundo de Recebíveis (FIC-FIDC), planos de assistência médica global e de previdência privada, consultoria técnicooperacional aos associados e consultoria empresarial (recuperação de empresas). Com a unidade e uniformidade de processos e métodos a serem adotadas pelas empresas do setor, o compartilhamento de uma série de produtos e serviços será facilitado, reduzindo de forma importante os custos das empresas. O novo ciclo de planejamento estratégico da Anfac tem ingredientes diferenciados dos anteriores, a começar pelo período, agora estendido a dez anos. As mudanças mais importantes vinham ocorrendo a cada sete anos, desde a fundação da associação, em No mesmo ano, uma circular do Banco Central proibiu as operações de factoring, decisão revogada em No ano seguinte, a Anfac adotou o modelo de contrato de fomento mercantil. Mais sete anos se passaram até que, em 1995, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o Projeto de Lei nº 230, de autoria do senador José 11 de fevereiro de fundada a Anfac na cidade do Rio de Janeiro. Em 16 de junho de 1982, editada a Circular nº 703 do Banco Central. De 25 de maio a 27 de julho de 1983, é realizado, na cidade do Rio, o 1º Curso de Agente de Fomento Mercantil. De 20 a 30 de maio de 1988, realizada a Convenção de Ottawa, no Canadá. Em 30 de setembro de 1988, editada a Circular 1359, do Banco Central, que revogou a Circular 703 de 16 de junho de Em agosto de 1989, a Anfac adota o modelo de Contrato de Fomento Mercantil com base nos antigos Código Civil e Código Comercial. Após consolidação da atividade no País, novo ciclo deve acelerar crescimento das empresas do setor Fogaça. O projeto consolida num único texto o balizamento legal do fomento mercantil no País. Após um longo período, o projeto avançou, com a aprovação, em 2002, em primeiro turno, pela Comissão de Constituição e Justiça. Agora, em 2004, ano de ampla divulgação do fomento mercantil na sociedade, especialmente de esclarecimento dos fundamentos da atividade ao Poder Judiciário, a associação dá um novo contorno institucional à sua atuação: traça o novo planejamento estratégico para ser colocado em prática já em 2005 e transforma em dirigentes regionais os presidentes de sindicatos. TRAJETÓRIA Principais acontecimentos que marcaram a história da Anfac Em 29 de janeiro de 1990, é fundado, na cidade do Rio de Janeiro, o Sindicato Nacional das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring. Realizado de 6 a 8 de setembro de 1991, em São Paulo, o I Congresso Brasileiro de Factoring. Em 3 de fevereiro de 1993, é fundada, em São Paulo, a Febrafac Federação Brasileira de Factoring. Em agosto de 1996, é aprovado, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, o Projeto de Lei nº 230, que consolida o balizamento legal do fomento, de autoria do senador José Fogaça. Em 1999, assinado o Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério da Justiça por intermédio da Secretaria de Direito Econômico. Criado o selo de qualidade SDE/Anfac. A federalização, de acordo com Lemos Leite, será reforçada pela participação mais ativa do Sindisfac-MG de Belo Horizonte, pelo revigoramento do Sinfac de Alagoas, que passa a atender também as empresas de Sergipe, e pela criação da vice-presidência regional no Rio Grande do Norte. Com o âmbito nacional de atuação, a Anfac se desenvolve em todos os Estados brasileiros, para ampliar e preservar a prática do fomento mercantil com a rigorosa observância das regras do direito vigente no País, diz o presidente da associação. Na assembléia que aprovou as mudanças, Gastão Fráguas, vice-presidente, destacou a importância da unidade e da uniformidade das ações do setor. José Góes, também presidente do Sinfac-PR, enalteceu a decisão da Anfac e a condução dos trabalhos pela comissão que representou os dirigentes sindicais nas negociações. O presidente do Sinfac Norte e Centro-Oeste de Santa Catarina, Tarcisio Zonta, fez um breve balanço das atividades do fomento mercantil. Em 2004, foram realizados encontros com magistrados em Santa Catarina, Pernambuco e Mato Grosso. Em 1999, a Anfac adota o novo modelo de Contrato de Fomento Mercantil que prevê a opção de recompra. Em 11 de dezembro de 2002, aprovado, em primeiro turno, na CCJ do Senado, o PLS 230/1995. Em fevereiro de 2003, a Anfac libera a primeira versão do modelo de Contrato de Fomento Mercantil nos moldes do novo Código Civil Brasileiro. Realizado, em maio de 2004, o VII Congresso Brasileiro de Fomento Mercantil na cidade do Rio de Janeiro. Realizado, de 6 a 10 de dezembro de 2004 em São Paulo, o 100º Curso de Agente de Fomento Mercantil. Em dezembro de 2004, Anfac adota plano estratégico para os próximos anos e altera os estatutos. FOMENTO MERCANTIL 11

8 Empresários e dirigentes do fomento mercantil: reestruturação dará nova dinâmica às atividades do setor Sindicatos devem apresentar propostas Entidades farão reunião com a Anfac para a escolha das mudanças a serem adotadas Os presidentes dos Sinfacs, que passam a ocupar a vice-presidência regional da Anfac, vão propor ações para compor o plano estratégico da associação. Os novos representantes comentam as mudanças: Sérgio Dagostim (Sinfac-SC) Com a inclusão dos presidentes do Sinfac na Anfac, o País estará representado na associação. Estaremos mais próximos da Anfac e vamos levar os desejos dos associados. Rubens Filinto da Silva (Sinfac- MS) A opinião da diretoria do Sinfac/MS é de que a iniciativa do dr. Luiz Lemos Leite em alterar o estatuto da Anfac é positiva. Com uma entidade forte, todo o setor ganha. Luiz Magno Pires (Sinfac PA) A nossa idéia é trabalhar para unir cada vez mais o setor, porque somente com a união podemos fazer com que a atividade seja respeitada e regulamentada. Lindomar Moreira (Sinfac-GO/TO) Sempre defendi o fortalecimento da Anfac. Espero que os novos vice-presidentes regionais se mantenham coesos em benefício das empresas do setor. Odair Aparecido Busíquia (Sinfac -MT) Estamos trabalhando com a Anfac na criação de parâmetros para que mais empresas se associem à entidade. João Carlos Ribeiro Vargas (Sinfac-ES) Vamos apresentar as propostas em Mas o princípio é estarmos unidos e buscar a parceria com a Anfac. Luis Alberto Villar de Carvalho (Sinfac-AL) Esse é um passo muito importante. A regionalização revigora a associação e vai atrair mais factorings para a nossa base de associados. Francisco Gomes Coelho (Sinfac- CE/PI/MA) Sempre defendemos essa tese, para fortalecer ainda mais a Anfac. Luiz Napoleão Silva Brito (Sinfac- DF) Vamos disseminar a cultura do factoring como preconiza a Anfac. Paulo Villas Boas (Sinfac-BA) Difundiremos o factoring na região, dentro dos preceitos da Anfac. Agora com uma ligação mais forte. Flávio Augusto Vieira Lacerda (Sinfac-RJ) Vamos dar continuidade ao trabalho que já estávamos fazendo. O fato de termos mais esse encargo aumenta nossa responsabilidade, mas as metas continuam sendo as mesmas com algumas atribuições a mais, consolidando a base do sindicato no Rio aumentando o número de associados, e levando para lá encargos que hoje são atribuídos a Anfac, para desonerar a estrutura da associação que está sobrecarregada Álvaro Francisco Acosta López (Sinfac-RS) A busca é por uma linguagem única, a unidade, trazendo os associados do sindicato para dentro da Anfac. Régis Barros de Carvalho (Sindisfac MG) Na reunião de 27 de janeiro vamos trazer propostas, idéias. 12 FOMENTO MERCANTIL

9 Quando vale a pena mudar de plano Novas normas dos planos de previdência privada, que entram em vigor em 2005, devem ser bem analisadas, porque mudanças podem não ser vantajosas para todos A alíquota do Imposto de Renda (IR) incidente sobre o saque dos recursos será a principal mudança que começa a vigorar em janeiro de 2005 no novo regime tributário para a previdência complementar no Brasil. Os interessados em começar um plano privado de aposentadoria ou que já possuem investimentos nessa modalidade têm de estar atentos a essa mudança. Atualmente, a forma de tributação é semelhante à dos salários. Ou seja, ao resgatar o dinheiro paga-se IR de acordo com a tradicional tabela progressiva, com três faixas, que variam de 0%, para rendimentos até R$ 1,06 mil, 15% para os rendimentos de R$ 1,06 mil a R$ 2,12 mil, e 27,5%, para a parcela dos ganhos superiores a R$ 2,12 mil. Além disso, hoje, as faixas, devem ser acrescidas de R$ 100,00 a título de bônus concedido pelo governo. No próximo ano, teremos também a atualização da tabela do imposto de renda, o que reduzirá o imposto anual pago sobre os resgates. Mas, os saques nos planos antigos passarão a ter recolhimento de 15% na fonte, ajustando-se na declaração de final de ano. Ou seja, no fim do ano, conforme os saques e a renda, o participante arcará com mais imposto ou será restituído do que pagou a mais. A distinção conforme o plano permanecerá. No caso dos PGBL, o imposto incide sobre o total do capital e, no VGBL, sobre o rendimento. A tributação antiga continua a valer para o aplicador que quiser permanecer nela e ingressou em um plano de previdência complementar até 31 de dezembro de Mas, passará a existir a nova alternativa para aquele que quiser migrar ou ingressar nos fundos que estarão sob as novas regras. A alíquota será decrescente, conforme o tempo de permanência dos recursos na aplicação. O valor começa punitivo, em 35%, para os recursos que permanecerem investidos por até dois anos. A seguir, a alíquota do imposto cai cinco pontos porcentuais a cada dois anos que o investidor mantiver o dinheiro aplicado, até atingir a taxa mínima de 10%, para quem permanecer por um prazo superior a dez anos. As novas regras serão aplicadas em todos os produtos, como o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), o Vida Gerador de Benefícios Livre (VGBL) e o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi). O governo pretende com essa mudança incentivar o alongamento da poupança e dar maior disciplina ao segmento de produtos previdenciários. Hoje em dia, boa parte das aplicações é feita no curto prazo, apenas para fugir ou postergar o pagamento do IR. Agora, os investidores deverão separar os recursos, conforme a necessidade de utilização do dinheiro e os objetivos de sua poupança. Migração Para migrar para essa metodologia de tributação o aplicador terá de lembrar que o tempo acumulado no plano antigo não contará para o novo, afirma o economista e consultor Jayme Alves. Para ter direito à tabela regressiva de IR, o participante terá que cumprir os prazos de permanência exigidos pelo novo plano. Ele faz algumas ressalvas. A atratividade da migração para os planos novos vai variar conforme o valor a ser recebido mensalmente na aposentadoria e conforme o prazo que resta para o participante se aposentar. Menos de quatro anos, a opção não é vantajosa, não importando a renda que receberá. Isso porque, quando fizer os resgates mensais, cairá na alíquota de 30% ou mais. No caso de restarem mais de quatro anos para a aposentadoria, o consultor diz que dependerá muito da renda mensal a ser recebida. Para quem prevê retiradas de até R$ 1,06 mil, por exemplo, a migração não interessa. Se permanecer no plano antigo, terá isenção sobre os saques e receberá a restituição do valor pago na fonte. Mas, se a aposentadoria for complemento de outras rendas, como aluguéis, pode valer a pena, conforme o prazo de permanência. As pessoas que estão nas demais faixas de renda exigem um cálculo individual, para se medir o porcentual de imposto a ser pago no plano antigo e de quanto será a dedução no plano novo, conforme o tempo restante previsto até a aposentadoria. Não será fácil, mas o certo é que crescerá a necessidade de planejamento e de o depositante entender o mecanismo da previdência para não tomar decisões precipitadas que reduzam sua renda futura, avalia o economista. FOMENTO MERCANTIL 14

10 Rodrigues: volatilidade O Pedidos de falência têm alta de 8% em dezembro Com o aumento da taxa básica de juros e as despesas de fim e início de ano, os problemas de liquidez podem agravar-se s pedidos de falência subiram de uma média de 24 para 26 por dia nas primeiras semanas de dezembro. A alta, de 8,3%, sinaliza problemas no primeiro semestre de 2005, especialmente por causa da inadimplência sazonal de janeiro a março, a partir de problemas com os consumidores, que não fazem provisão para as dívidas contraídas no final do ano e as despesas do ano seguinte, como IPTU, IPVA, matrículas escolares e salários de férias gastos antecipadamente. O aumento dos juros básicos pelo Banco Central para 17,75% deve contribuir para as dificuldades, já que a tentativa de conter a inflação via aperto monetário deve surtir pouco efeito, uma vez que os preços que estão puxando os índices são aqueles controlados ou administrados e não os livremente formados pelo mercado, afirma o empresário Saulo Krichanã Rodrigues, que calcula o Índice Setorial de Liquidez (ISL) da Virtual Vendor Fomento Mercantil. Assim, para o empresário e investidor, ficam claras duas sinalizações antagônicas: o setor produtivo querendo atender ao crescimento do consumo - com vários segmentos da exportação e aqueles voltados ao mercado interno suspendendo férias coletivas e mantendo turnos extras de produção - e o setor monetário sinalizando alta de juros até no mercado futuro. Para Rodrigues, com a expansão da produção há margem para viver um semestre inteiro sem precisar de produção nova. Assim, as dificuldades de liquidez se aprofundam e a recuperação dos créditos se torna problemática. O ISL, dessa forma, se expande, ainda que lentamente, antecipando dificuldades em áreas sempre voltadas para o consumo de massa como o comércio de calçados em que um lojista tradicional do segmento captou mais do que podia em empresas de fomento mercantil e puxou o índice do setor, ou em que os fornecedores da construção civil continuaram a liderar pedidos de falência contra construtoras e empresas de engenharia. Adicionalmente, no segmento têxtil e de confecções, houve aumento dos pedidos de falência em novembro. Em síntese, o primeiro semestre pode ser muito diferente do que o governo acredita, afirma. FOMENTO MERCANTIL 15

11 Quanto o Leão do IR levou em 9 anos Correção proposta para a tabela do IR vai representar ganho de apenas 87 centavos para quem está na faixa de 15%. Fiscalização vai aumentar sobre empresas D epois de elevar impostos e contribuições das empresas, o governo trata agora de alterar o IR das pessoas físicas. Mas a anunciada correção da tabela (10%) está longe de repor as perdas impostas nos últimos anos, que devem ser ampliadas em 2005, já considerado o ajuste de Estudo feito pelo especialistas em imposto de renda Edino Ribeiro Garcia, do IOB, mostra o quanto os contribuintes vêm perdendo ano a ano. A correção proposta pelo governo para o ano que vem vai aliviar muito pouco a situação, afirma Garcia, que levou em conta dois níveis de renda: 1) quem ganhava R$ 980 líquidos e 2) R$ líquidos. Nos dois casos, a partir de 1996 e com correção anual pelo IPCA. O primeiro contribuinte, que deveria ficar isento todos esses anos, se a tabela tivesse sido corrigida, acabou pagando R$ 4.809,96. A diferença no segundo caso foi bem maior, de R$ ,49. Se a tabela tivesse sido reajustada Garcia: defasagem de 49% 27,5%, será de R$ 14,81. Como não há mudanças importantes previstas para 2005, a preocupação de Amaral era com o que o governo ainda poderia fazer nos dias restantes do ano (a entrevista foi concedida 22 de dezembro). Mas não acredito que esteja reservada nenhuma surpresa, disse. Para o tributarista, mesmo sem novas alíquotas de impostos e contribuições, como ocorreu de 2003 para 2004 com o PIS e a Cofins, a Receita Federal deve continuar batendo recordes de arrecadação, agora por dois caminhos: o do crescimento econômico e o da melhoria da fiscalização. Para as empresas, o sistema de tributação deve continuar complexo e caro. O governo vem transferindo para o setor privado os seus encargos, como a retenção de impostos na fonte e a adoção de documentos como a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e o Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon). A obrigatoriedade de apresentar a DCTF todo mês para cerca de 10 mil grandes empresas é, para ele, a demonstração do cerco e da maior eficiência que a Receita deve empreender na fiscalização. O objetivo é que o fiscal possa trabaanualmente, o contribuinte que ganhava o menor salário não pagaria Imposto de Renda em todos os anos. Dessa forma, com a não atualização da tabela ao longo dos anos, houve uma disparidade entre o que foi arrecadado e o que o contribuinte de- veria ter contribuído. Houve uma perda do poder aquisitivo em razão da não atualização da tabela progressiva, afirma. No caso do rendimento mais alto, o contribuinte teve ao longo do tempo uma perda de 61,64% do seu rendimento, mesmo considerando os reajustes de 2002, de 17,5%, e de 2005 em 10%. Com o ajuste anunciado pelo governo para 2005, a tabela ainda vai continuar bastante defasada. Para eliminar as perdas seria preciso corrigi-la em mais 48,11%. A última correção do IR pessoa física ocorreu em 2002, de 17,5%. Após esse ajuste, também inferior ao necessário, a tabela voltou a acumular perdas, superando 60%, atraso que deve ser pouco reduzido agora em A correção terá um impacto praticamente nulo, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luis do Amaral. Não vai corrigir as deduções e deve excluir o bônus de R$ 100. Para quem está na faixa de 15%, o impacto será de 87 centavos. Na faixa de A consultora Drausilene Diniz, do IOB, diz que a principal preocupação das empresas brasileiras no final do ano são as mudanças na legislação tributária que costumeiramente são publicadas nessa época. Como essas alterações são deixadas sempre para a última hora, ela enumerou operações para as quais as empresas devem ficar atentas. Ele faz acompanhamento direto de ICMS e ISS das empresas do Estado e da cidade de São Paulo, além do IPI. A partir disso, enumerou situações que podem ter impacto mais imediato no pagamento dos impostos. A alíquota do ICMS nas operações internas no Estado de São Paulo é 17%, entretanto, desde 1990 o percentual tem sido majorado em 1%. Com esta medida os contribuintes paulistas têm que desembolsar um valor maior em toda a apuração do imposto a pagar, onerando inclusive o custo dos seus produtos ou serviços. lhar de casa, via computador. Mesmo com um número pequeno de fiscais, medidas como essas aumentam a capacidade de fiscalizar. Até 2004, todas as empresas eram obrigadas a apresentar a DCTF a cada trimestre. Agora as maiores vão declarar mensal e as demais, a cada semestre. O objetivo da Receita é ampliar o controle sobre o faturamento dessas empresas, conforme a Instrução Normativa nº 482, de 21 de dezembro de A DCTF mensal deverá ser entregue pelas pessoas O que pode mudar no Estado e no município Produtos da cesta básica, tais como: ave, coelho, farinha de trigo, leite longa vida, café torrado, óleos vegetais comestíveis, farinha de milho, queijo mussarela e arroz estão beneficiados com uma redução de base de cálculo, acarretando para o contribuinte uma carga tributária de 7%. Este benefício tem vigência até 31/12/2004 e, se não for prorrogado, os produtos ficarão mais caro de 5% a 11%. Outros exemplos de produtos com isenção (dispensa legal do pagamento do imposto) com prazo determinado até 31 de dezembro de 2004 são os veículos destinados a portadores de deficiência física, bem como alguns medicamentos. Caso a isenção não seja prorrogada, o contribuinte passará a ter seus produtos onerados com uma carga tributária de 12% a 18%. Drausilene lembra ainda que os estabelecimentos que comprarem ou os que já utilizam e tenham interligados o cartão de crédito e débito vinculado ao emissor de cupom jurídicas, inclusive as equiparadas, imunes e isentas, cuja receita bruta anual seja superior a R$ 30 milhões ou débitos declarados superior a R$ 3 milhões. Para a transmitir a DCTF, será obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital. Para as empresas que fizerem a declaração semestral, em 2005 a utilização de certificado digital ainda será opcional. Esses mecanismos de autofiscalização, segundo Amaral, devem dar à Receita condições para ampliar a arrecadação. fiscal (ECF) poderão abater do imposto a pagar o valor de R$ 2 mil em Mas uma das mudanças mais importantes deve ser mesmo de procedimentos. A principal delas é a alteração na periodicidade da entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), que passa a ser mensal para grandes empresas que respondem por cerca de 80% da arrecadação e semestral para as demais. Até este ano, a declaração é trimestral para todas as empresas. Para o sindicato das empresas de serviços contábeis, o Sescon, 2005 deve dar a partida na desburocratização, com a simplificação das chamadas operações acessórias. Mas, ao mesmo tempo, deve dar à Receita Federal maior poder de fiscalização, ampliando a capacidade de arrecadação, afirma José Constantino Bastos Júnior, assessor da presidência do sindicato. 16 FOMENTO MERCANTIL FOMENTO MERCANTIL 17

12 Cheque pré-datado pode ser título a receber O chamado cheque pré-datado, que na verdade é pós-datado, uma vez comprovada a sua condição de ter sido emitido para pagamento futuro mediante acordo entre as partes, perde a sua característica de ordem de pagamento à vista e assume a de um título de pagamento de dívida. A Lei nº 7.357/85 dispõe que o cheque é pagável à vista e mesmo antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação. No entanto, no País, ficou generalizado o uso do cheque pré-datado, que funciona como garantia de pagamento de dívidas. De acordo com a orientação da Anfac, desde que estruturado e vinculado a um documento formal representativo de uma legítima transação mercantil entre pessoas jurídicas fazendo constar no verso o número e a data da emissão da respectiva nota fiscal, o cheque pode ser considerado um título de crédito e, portanto, objeto de operação de fomento mercantil. Para a associação, é importante esclarecer que uma vez que a empresa de O livro Contabilidade Gerencial e Societária, de Álvaro Ricardino, mostra uma nova teoria acerca do estudo da contabilidade que, para o autor, tem origem na Idade Média e não no início da Revolução Industrial, como é pregado por estudiosos do tema. Ricardino, que é administrador, contabilista e professor-doutor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP), traça uma linha do tempo para mostrar três teorias que explicam a evolução e o desenvolvimento da contabilidade gerencial, destacando também as origens dos profissionais que vêm fazendo uso dela (stewards, contadores e controllers). Além disso, o livro aborda a redescoberta da contabilidade societária, explorando as causas que levaram a contabilidade a abandonar a sua característica gerencial durante um período de cerca de 50 anos. Obra: Contabilidade Gerencial e Societária Preço: R$ 59,00 Editora: Saraiva Informações: (11) fomento mercantil opere com cheque, dentro das normas da Anfac, o cheque deverá integrar o ativo da empresa de factoring, A obra A Era do Eu S.A. em Busca da Imagem Profissional de Sucesso, de Marlene Theodoro, discute a importância de saber como encontrar os caminhos para prosperar e manter-se em um mercado de trabalho em constante transformação, que exige cada vez mais novos conhecimentos e novas habilidades. O livro mostra a necessidade de administrar a carreira e a vida construindo a própria imagem e marca. Ajuda a esclarecer as conseqüências das transformações econômicas e sociais na vida do profissional, o dilema vivido por ele e os meios de que dispõe para reencontrar o equilíbrio e a serenidade, de modo a fortalecer a si mesmo e à sua marca, atingindo o destaque no mercado. Mestra em Comunicação e Mercado, pósgraduada em Comunicação Social e Lingüística a autora atua como professora em diversas faculdades de São Paulo. Obra: A Era do Eu S.A. em Busca da Imagem Profissional de Sucesso Preço: R$ 29,00 Editora: Saraiva Informações: (11) contabilizado em títulos a receber. Em nenhuma hipótese é admitida a negociação do cheque emitido por pessoa física. Novo ajuste O fator Anfac é uma referência para a obtenção do preço de compra de créditos originados no faturamento de vendas mercantis de bens, produtos e serviços. Em dezembro, apresentou novo ajuste, como reflexo da conjuntura econômica. O fomento mercantil é um mecanismo de estímulo às atividades produtivas usado em mais de cinqüenta países. Tem por objetivo propiciar condições de produção, principalmente à pequena e média empresa, e gerar riquezas, agregando valores socioeconômicos. O contrato de fomento mercantil é celebrado entre duas pessoas jurídicas e o custo da operação é formado por uma comissão de prestação de serviços e pelo fator de compra que representa o diferencial entre o valor de face e o disponibilizado pela aquisição dos direitos creditórios negociados. Fonte: ANFAC Período JAN 28,07 30,67 8,36 6,64 4,55 4,79 4,52 FEV 25,64 32,96 8,32 6,73 4,43 4,75 4,85 MAR 24,73 34,56 8,90 6,61 4,28 4,64 5,10 ABR 27,00 36,80 9,29 6,51 4,25 4,55 4,92 MAI 26,64 35,30 9,07 6,23 4,24 4,50 4,82 JUN 27,09 35,40 9,00 5,89 4,20 4,42 4,79 JUL 27,42 9,85 9,02 5,60 4,20 4,33 4,75 AGO 28,22 10,40 8,49 5,44 4,15 4,20 4,70 SET 28,83 8,58 8,11 5,25 4,13 4,50 4,56 OUT 28,55 8,46 7,85 5,02 4,10 4,55 4,40 NOV 29,47 8,71 7,72 4,78 4,96 4,50 4,39 DEZ 31,26 8,36 7,28 4,70 4,80 4,49 4,35 O fator de compra é um dos ítens que compõe o custo de uma operação de factoring ,20 3,80 3,89 4,42 4,24 4,16 3,77 3,88 4,40 4,40 4,12 3,83 3,82 4,40 4,40 4,01 3,89 3,83 4,40 4,39 3,99 3,89 3,81 4,43 4,41 3,97 3,93 4,10 4,39 4,40 3,92 4,10 4,04 4,36 4,42 3,88 4,04 4,04 4,34 4,43 3,88 4,03 4,01 4,33 4,45 3,86 3,97 4,25 4,28 4,46 3,88 3,95 4,37 4,25 4,49 3,83 3,90 4,38 4,24 *4,51 *Até 27 de dezembro 18 FOMENTO MERCANTIL

13 Fogaça fala durante jantar em sua homenagem: O maior inimigo é a ignorância, o desconhecimento do que é factoring Fogaça mantém luta pela consolidação do fomento O prefeito eleito de Porto Alegre, José Fogaça, acredita que seu novo cargo será uma trincheira eficiente na luta pela aprovação final do Projeto de Lei nº 230, que ele, então senador, apresentou em O texto consolida o balizamento legal do fomento mercantil. Fogaça diz que a lei do fomento mercantil é de interesse do País, por isso vai manter os contatos no Congresso para que seja aprovada. Às vezes, parece um trabalho de Sisifo, mas vale a pena, porque o maior inimigo é a ignorância, o desconhecimento do que é factoring. Como se trata de uma atividade fundamental, vamos continuar trabalhando por sua consolidação, afirma. Para Fogaça, o segmento deve manter a unidade e a uniformidade, condições importantes para que o fomento mercantil avance na sua tarefa econômica e social, no atendimento ao seu mercado, em que predominam as pequenas e médias empresas. O ex-senador foi homenageado pela Anfac, em São Paulo, por seu trabalho pelo setor e pela vitória na eleição da capital gaúcha. Tomaram Agora prefeito, ex-senador diz que manterá luta para a aprovação do PL 230 parte no evento o ex-presidente do Banco Central Elmo Araújo Camões, o ex-diretor da área Externa do Banco Central, Arnim Lore, o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC, Sérgio Darcy, além dos principais dirigentes e empresários do fomento mercantil. Camões teve importante papel na trajetória e consolidação do factoring no País, ao liberar o funcionamento dessas empresas, por meio da Circular 1.359, de 30 de setembro de 1988, revogando a Circular 703, em 16 de junho de O tempo se encarregou de provar a importância da decisão, porque o fomento mercantil é um poderoso instrumento de desenvolvimento do País e agora parte até para comércio internacional, auxiliando nas exportações brasileiras, diz Camões. Duas empresas de fomento, a Exicon de Porto Alegre, e a SM Internacional, de Fortaleza, já atuam no comércio exterior. Já Darcy, que apóia a Lei do Factoring, informa que pretende propor pequenas modificações na proposta, que não alteram o texto em sua essência. Na questão das penalidades, deve ser mais flexível, com a possibilidade de substituir multa por advertência. Para ele, a lei consolidada vai dar mais visibilidade e transparência, o que é bom para prestigiar as empresas do setor. O presidente da Anfac, Luiz Lemos Leite, diz que a disposição do agora prefeito José Fogaça de manter os trabalho pela de Fomento aprovação Mercantil, de seu em abril, projeto que contou é mais Agente inclusive uma frente com a no participação fortalecimento do senador e Gerson expansão Camata, do setor. na abertura O PL 230 do evento, já foi comentou votado em Vargas. Além primeiro da participação turno pela e realização Comissão de eventos, de Constituição e lançou Justiça o Sentinela, do Senado. central de Como cadastro o sindicato negativo Fogaça, e positivo Lemos para Leite os seus vê afiliados. na unidade Para e na participar uniformidade do evento, o as melhor inscrições caminho deverão ser para feitas que via o fomento . Mais mercantil informações possa podem atingir ser obtidas seus no telefone objetivos, (0xx27) o reconhecimento , todos os como dias a partir o das segmento 13 horas. capaz de atuar na sustentação de empresas em todos os pontos do País. FOMENTO MERCANTIL 19

14 MS prevê aumento de novos serviços O presidente do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Mato Grosso do Sul, Rubens Filinto, prevê que 2005 será um bom ano para a atividade. Tanto em relação ao volume de negócios, pois tenho percebido que as empresas estão se mexendo cada vez mais na busca de novos produtos, serviços e relacionamento com seus clientes, como em relação à rentabilidade das empresas. Com o aumento da taxa básica de juros, a Selic, Filinto prevê que as empresas que buscam recursos em banco para atender a parte dos seus clientes devem ter uma rentabilidade menor. Os custos das operações vão aumentar, mas dificilmente serão repassados ao mercado. Em viagens por várias cidades brasileiras, Filinto constatou que as empresas de fomento estão cada vez mais atentas aos fundamentos do setor, como riscos de crédito e balizamento legal das operações. Como o factoring opera, na sua maioria com empresas em dificuldades, o risco de default do cedente é alto, sendo assim não há espaço para amadorismo em nosso setor, dada a complexidade nosso negócio. Ele destaca, por isso, a profissionalização. Percebo que as empresas começaram a atentar para a Advogados fazem encontro em SP Com a presença de profissionais de vários Estados e coordenação da Anfac, o Encontro Nacional de Advogados do Fomento Mercantil realizado em São Paulo em novembro, debateu temas como o direito cambiário, apresentado por José Luis da Silva, do escritório Savóia Advogados, e duplicata eletrônica, aos cuidados do advogado do Sinfac do Rio Grande do Sul, Alexandre Fuchs das Neves. Participaram o presidente da Anfac, Luiz Lemos Leite, e o consultor jurídico, Alcedo Ferreira Mendes. Filinto: profissionalização é essencial necessidade de ter profissionais em seus quadros e não pessoas sem treinamento ou com pouca experiência. E cita como referência o curso de agente de fomento ministrado pelo presidente da Anfac, Luiz Lemos Leite. O sindicato mantém um Manual de Crédito com informações e orientações para que as afiliadas tenham uma carteira de recebíveis saudável e líquida. Filinto observa, ainda, que com a chegada do acordo da Basiléia 2, a partir de 2006, a rigidez das políticas de crédito tende a aumentar no mundo todo, o que colocará as empresas de factoring em uma situação favorável, pois a flexibilidade emprestada nas operações de fomento é um grande diferencial competitivo. O sindicato do Mato Grosso do Sul desenvolve há mais de um ano campanha publicitária nos jornais do Estado, mostrando o que faz o fomento mercantil. Temos procurado alinhar a imagem do sindicato a ações de cunho social. Criamos uma diretoria de responsabilidade social, que tem à frente Erlon Franco, que apóia diversas entidades e realiza campanhas como a de uso de papel reciclado em nossos impressos. O Sinfac-MS participou do McDia Feliz da AACC, da campanha para arrecadação de cestas básicas realizada pelo Sinfac/CE-PI-MA, realizou a Campanha do Agasalho no Estado, além de dois encontros de factoring onde o ingresso era um quilo de alimento não-perecível. Estamos engajados agora na campanha Natal Sem Fome, que visa arrecadar cestas básicas. Como os demais representantes do fomento mercantil, Filinto considera a tributação um grande obstáculo para a atividade. A obrigatoriedade do regime de lucro real onera por demais as empresas, assim como faz com que o custo da operação suba. Favorável à aprovação do projeto de lei 230/95, que consolida as normas do fomento mercantil, o presidente do Sinfac-MS observa que a Anfac vem realizando um trabalho institucional bastante interessante, para que a redação da lei seja coerente, justa e busque a atender a essência do factoring, protegendo os ativos das empresas e coibindo operações estranhas ao setor. Sinfac SC/CS vê ano de conquistas O ano que se encerra foi de muitas conquistas e bastante trabalho, avalia o presidente do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil de Santa Catarina região Centro-Sul, Sérgio Dagostim. Realizamos e participamos de muitos eventos importantes para o setor, como os congressos de fomento mercantil, patrocinado pela Anfac, e o da Academia dos Magistrados do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em novembro, em Florianópolis. Este foi um dos grandes marcos do ano para o segmento e me sinto lisonjeado em função de ter ocorrido na cidade que pertence à jurisdição do Sinfac que presido. Para Dagostim, o setor está colhendo os frutos do trabalho institucional que vem desenvolvendo. Os exemplos são diversas decisões favoráveis ao nosso setor, as autoridades estão convencidas do grande serviço que o segmento presta ao País, afinal são milhares de empresas que necessitam do factoring para sua sobrevivência e para a manutenção de milhares de empregos. Para 2005, o presidente do Sinfac diz estar otimista. A cada dia as empresas de fomento mercantil conquistam mais credibilidade. Ele afirmou que o setor está acordando para o assessoramento de empresas por meio de gestão compartilhada, o que abre novos mercados. Além disso, Dagostim comentou que as factorings têm trabalhado em conjunto para o fortalecimento das atividades e da imagem do setor. O presidente do Sinfac trabalha para que os empresários busquem ampliar seu mercado de atuação, com a oferta de serviços essenciais ao desempenho das empresas-clientes, além da tradicional compra de títulos mercantis. A factoring deve ter sensibilidade para detectar essas novas possibilidades dentro da sua carteira de clientes. Ver a razão de um mesmo empresário todo mês precisar vender seus títulos para conseguir capital de giro, por exemplo. Um dos principais obstáculos à atividade continua sendo a tributação, diz Dagostim. É o custo mais pesado das operações de fomento mercantil. Tenho Dagostim: hora de colher os frutos esperança de que a Anfac sensibilize o governo federal a nos dar um tratamento igual perante qualquer empresa comercial e que nós empresários de factoring tenhamos opção de escolha da tributação que melhor atenda às nossas necessidades. O representante sindical defende a aprovação da lei que consolida num só texto todo o balizamento legal do fomento mercantil, hoje disperso em vários dispositivos legais. Para ele, o projeto de lei 230, em tramitação no Senado, dá uma clara identidade ao fomento mercantil, em benefício das empresas vinculadas ao sistema Anfac/Sinfac que atuam dentro das normas, fomentando o setor produtivo e dando condições para que as pequenas e médias empresas prosperem. As empresas que se filiam ao Sinfac SC/CS automaticamente se filiam também à Anfac. Isso significa dizer que ela será detentora de um indicador de idoneidade, tendo em vista que para se associar a empresa de fomento terá de preencher uma série de requisitos. Mato Grosso realiza reuniões para unir o setor Empresários do fomento mercantil e a diretoria do Sinfac-MT participaram da 1 a Reunião do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Mato Grosso (Sinfac- MT), no dia 9 de dezembro. O presidente do sindicato, Odair Aparecido Sinfac Alagoas passa a atender Sergipe A partir de 2005, as empresas de Sergipe farão parte do Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de Alagoas, que passa a se chamar Sinfac AL/SE informa o presidente Luiz Alberto Villar de Carvalho. Sergipe entra na base sindical de Alagoas. Estaremos na primeira semana de janeiro visitando as principais empresas do Estado, para mostrar a importância da sindicalização e da união dos empresários do setor. Para os interessados em se filiar ao Sinfac AL/SE, o telefone para contato é (0xx82) Desembargador fala sobre leis e fomento O desembargador Nelson Schaefer deu palestra em dezembro com o tema O Fomento Mercantil e o Poder Judiciário. A apresentação ocorreu durante o jantar anual de confraternização promovido pelo Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil de Santa Catarina Região Norte e Centro-Oeste (Sinfac SC-N) para apresentação de um balanço da entidade em Durante o encontro, o consultor jurídico da Anfac, Alcedo Ferreira Mendes, falou sobre Aspectos Jurídicos do Fomento Mercantil, para cerca de 80 pessoas, entre empresários e funcionários de empresas do setor. Busíquia, discutiu com os convidados a regulamentação da atividade e a importância da união dos empresários do segmento. Foram definidas ações para 2005, como reuniões mensais, atividades na área de marketing e aumento do número de associados. 20 FOMENTO MERCANTIL FOMENTO MERCANTIL 21

15 Perspectivas de investimento em 2005 A Jayme Alves pós disparar 97% em 2003, a bolsa de valores brasileira ainda teve fôlego para situar-se no topo do ranking de rendimentos dos ativos financeiros em 2004, ao lado das aplicações referenciadas ao CDI, com alta acumulada de 15% até meados de dezembro. Para o ano de 2005, a tendência da bolsa permanece positiva, vide o bom desempenho da economia, as projeções e os lucros recordes apresentados pelas empresas brasileiras nos balanços de As últimas análises também dão conta da continuidade do processo de alta da bolsa. Estudo da Thompson (TFB), com analistas de corretoras e bancos de investimentos, aponta para uma valorização de cerca de 25% em média, com o Ibovespa alcançando os 31,8 mil pontos. Com relação às aplicações referenciadas ao CDI, como fundos e CDB, os aumentos da Selic elevaram seus rendimentos. O juro mensal de referência está em 1,37% (17,75% ao ano) antes do IR. Para 2005, a expectativa dos agentes é de uma Selic média de 16,8%, o que ainda trará bom rendimento para as aplicações referenciadas. Já para os investimentos em renda fixa vale uma aposta na diversificação. O fim do processo de aumento dos juros deverá elevar o retorno dessa categoria. Um CDB de um ano de prazo, por exemplo, é oferecido a 17,5% e, apesar de abaixo da Selic, é superior ao juro médio esperado. Já aqueles que têm obrigações, custos ou planeja gastos em dólar, o patamar atual, de R$ 2,7 a R$ 2,8, é interessante e o espaço para quedas é reduzido, sobretudo com as novas intervenções do Banco Central. Mas, se for para investir, a moeda não deve ter alta consistente e possui, por isso, pequena atratividade. Tendo em vista a Selic estimada em 2005, de 16,8%, para ao menos empatar com um investimento em CDB-DI, por exemplo, o dólar deveria alcançar patamar superior a R$ 3,2 em dezembro, o que não é esperado. Na pesquisa Focus do BC, os analistas prevêem um dólar a R$ 3,00 no fim de 2005, ou uma valorização inferior a 10% no ano. Portanto, o ganho em renda fixa será maior. Apenas um quadro externo turbulento, com o dólar entrando em colapso no mercado internacional de moedas, ou ajustes mais agressivos nos juros nos EUA, para conter esse movimento, terá impacto efetivo sobre o dólar no Brasil. Mas aí todo o cenário será reavaliado. Jayme Alves é economista e consultor do DiárioNet. Encontro de Florianópolis Agradeço o envio da revista Fomento Mercantil e aproveito para reiterar o meu muito obrigada pela oportunidade de convivência em Florianópolis no belo evento Encontro de Fomento Mercantil - Florianópolis 28 a 30 de outubro Ministra Nancy Andrighi Superior Tribunal de Justiça (STJ) Brasília- DF Revista Muito informativa a reportagem da Fomento Mercantil Quando o que está em jogo é o próprio negócio, sobre os perigos das operações sem lastro, já que a consulta sobre a legitimidade dos títulos é o alicerce da operação de fomento mercantil. Almir Lini Formalização Santa Rita Fomento São Paulo - SP Parabéns à revista Fomento Mercantil pela excelência jornalística dos seus artigos que possibilitam ao público tomar conhecimento de parcerias de empresas de factoring capazes de gerar 20 mil empregos (Ed. 50, pág. 16). Tornar de conhecimento público iniciativa dessa natureza alicerça todo o segmento e reacende nossos espíritos para a defesa intransigente do fomento mercantil no Brasil. José Eduardo Vuolo Advogado Contenfac São Paulo- SP Recebi a revista Fomento Mercantil (Ed. 50) e parabenizo o presidente da Anfac, Luiz Lemos Leite, por suas relevantes atividades frente à presidência da associação. Aproveito a oportunidade para desejar feliz Natal e um Ano Novo repleto de realizações Serys Slhessarenko Senadora PT-MT Palestra Agradecemos a brilhante palestra proferida por Luiz Lemos Leite no dia 18 de novembro com tema Factoring. A palestra superou todas as expectativas, tendo sido abordadas importantes questões do setor de fomento mercantil e com a presença significativa de nossos associados. Antonio Luiz Sarno Presidente da 5 a seção regional do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) São Paulo - SP Sugestões e cartas à redação - Rua Tabapuã, 422-5º andar - CEP São Paulo SP - Fax: (11) fomento@tptcomunicacao.com.br 22 FOMENTO MERCANTIL

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