Utilização de Gestão Tecnológica e Diagnósticos à Distância Como Diferencial Competitivo

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC Especialização em Tecnologias e Sistemas de Informação Utilização de Gestão Tecnológica e Diagnósticos à Distância Como Diferencial Competitivo Rafael Ortega Campana Santo André - SP 2013

2 Rafael Ortega Campana Utilização de Gestão Tecnológica e Diagnósticos à Distância Como Diferencial Competitivo Monografia apresentada como exigência para obtenção do grau de Especialização em Tecnologias e Sistemas de Informação da UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC. Orientador: Dr. Jorge Tomioka Santo André - SP 2013

3 Universidade Aberta do Brasil - Universidade Federal do ABC Programa de Pós-graduação em Tecnologias e Sistemas de Informação Monografia intitulada Utilização de Gestão Tecnológica e Diagnósticos à Distância Como Diferencial Competitivo, de autoria de Rafael Ortega Campana, aprovada pela banca examinadora constituída pelos professores: Prof. Dr. Jorge Tomioka Orientador Prof. Dr. Rodrigo Reina Muñoz Prof. Dr. Guiou Kobayashi Coordenador do Programa de Pós-graduação em Tecnologias e Sistemas de Informação UFABC

4 RESUMO Grandes avanços tecnológicos nas últimas décadas possibilitaram uma verdadeira revolução na área médica, principalmente na área de diagnóstico. Com menos tempo gasto para se identificar um problema o tratamento pode ser iniciado muito mais rápido, além de diminuir os custos e possibilitar que mais pessoas tenham acesso médico. Contextualizar a atual situação da gestão da tecnologia empregada em serviços de saúde no Brasil e no mundo, criar uma análise estratégica, trazer novas soluções de telemedicina e destacar o diferencial competitivo que a tecnologia pode trazer. Palavras-chave: Telemedicina,Informática Diagnóstica, Vantagem Competitiva, Estratégia Saúde

5 ABSTRACT Technological advances in recent decades have enabled a revolution in the medical field, especially when it comes to diagnosis. With less time spent to identify a problem treatment can be started much faster, reducing costs and enabling more people to have medical access. Contextualize the current situation of the management of technology employed in health services in Brazil and abroad, create a strategic analysis, bringing new telemedicine solutions and highlight the competitive advantage that technology can bring. Keywords: Telemedicine, Computer Diagnostic, Competitive Advantage, Health Strategy

6 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fluxo de um PACS Figura 2 - Fluxo de Integração entre RIS E PACS Figura 3 - Teleradiologia Ponto a Ponto Figura 4 - Roda da Estratégia Criada por Porter e Adaptada Para a Saúde Figura 5 - Definição do Fluxo de um Processo Figura 6 - Gráfico de Disponibilidade de Equipamentos Figura 7 - Gráfico de Indicadores de Qualidade... 35

7 LISTA DE TABELAS E QUADROS Tabela 1 - Tabela Comparativa de Indicadores de Saúde pública... 12

8 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia SERVIÇOS DE SAÚDE E TECNOLOGIA Histórico Situação da Saúde no Chile Situação da Saúde no Brasil LEGISLAÇÃO DE SOFTWARE DE SAÚDE Agências Reguladoras Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS Patentes Patentes no Brasil e no Mundo Sistemas de Diagnósticos : Padrões e Soluções HL RIS PACS Teleradiologia PROCESSOS Gestão de Processos Mudanças ANÁLISE DE COMPETIÇÃO EM SERVIÇOS DA SAÚDE Estratégia Em Serviços Médicos: Reduzir Custos, Inovar e Aumentar a Qualidade METODOLOGIA DE PESQUISA Abordagem da Pesquisa Restrições e Limitações RESULTADOS DA ANÁLISE CRUZADA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA...37 APÊNDICES...39

9 8 1. INTRODUÇÃO Novas tecnologias de diagnóstico, pessoas bem treinadas e um bom setor de engenharia clínica são minimamente necessários para criar um ambiente de produtividade e ao mesmo tempo qualidade de diagnóstico. A manutenção preventiva de equipamentos e desenvolvimento de sistemas que facilitam no diagnóstico também são decisivos e fundamentais para tal objetivo. Estima-se que no ano de 2000, a disponibilidade média de equipamentos na área médica é em torno de 62% enquanto a média geral da indústria é de 82% (Dutra, 2011). Atualmente é possível verificar problemas internos em apenas alguns minutos com auxílio de imagens minimamente intrusivas ou constatar problemas mais graves através de exames de sangue. A rápida transferência de informações mesmo a longa distância, além de facilitar estudos e pesquisas reduz o tempo e valor gasto com essa transmissão, com isso a produtividade médica aumenta, propiciando assim o acesso de mais pessoas com recursos melhores para tratamento de doenças. Como Michael Porter, escritor de diversos livros sobre estratégia destaca em sua publicação direcionada para saúde, é fundamental que o foco sempre deve ser trazer valor para o paciente e não apenas diminuição de custos, trazendo assim um ganho competitivo em relação aos correntes. Segundo (PORTER, 2010), a base fundamental da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio ambiente, analisar as forças competitivas básicas e criar um diferencial competitivo. Analisando a baixa disponibilidade dos equipamentos na área médica, um desses diferenciais pode ser a gestão tecnológica dos recursos da saúde. Segundo o Ministério da Saúde do Brasil, o crescimento contínuo dos gastos em saúde, a produção cada vez maior de novas inovações e mudanças no perfil da população se faz necessário desenvolver relações entre setores de produção, incorporação e utilização de tecnologias nos sistemas de saúde.

10 9 1.1 Justificativa O atual cenário tecnológico médico hospitalar necessita de mudanças. Apesar da maioria das estratégias organizacionais terem seu foco na redução de custos, a área da saúde é um caso à parte, onde o principal objetivo deve ser a qualidade e a redução de gastos deve ser realizada com cuidado. Muitas vezes os sistemas de saúde e as estratégias empregadas nas organizações vão de encontro às necessidades dos pacientes, a má gestão, processos desenhados ou aplicados de forma incorreta, falta de manutenção em equipamentos além de pouco investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) trazem grandes problemas às instituições e apenas agravam os atuais as tornando defasadas e fazendo com que percam competitividade. Diagnósticos realizados remotamente podem trazer grandes benefícios para as organizações, com um custo baixo em relação a outras soluções. Além de ser possível aumentar a qualidade utilizando especialistas em diversas áreas independente da localização. O desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias, pesquisas relacionadas a inovações, reengenharia de processos e definição estratégias se fazem por muitas vezes necessárias e podem auxiliar em grandes transformações nas organizações da área da saúde. 1.2 Objetivos Objetivo Geral Contextualizar a atual situação da gestão da tecnologia empregada em serviços de saúde no Brasil e no mundo, criar uma análise estratégica, trazer novas soluções de telemedicina e destacar o diferencial competitivo que a tecnologia pode trazer Objetivos Específicos - Estabelecer uma relação entre investimentos em tecnologia e inovação com diferencias competitivos e melhoria da qualidade na prestação de serviços de saúde; - Apresentar estatísticas comparativas entre países; - Destacar as diferenças entre as inovações no Brasil e Estados Unidos, utilizando o

11 10 número de patentes para quantificar a relação; - Apresentar algumas soluções de diagnósticos à distância; - Definir conceito de estratégia e processos; - Comparar investimentos médicos de países e seus resultados em números; - Realizar uma pesquisa para verificar a atual situação da gestão médica tecnológica; 1.3 Metodologia Visando atingir todos os objetivos, foram definidas as seguintes etapas: - Revisão da literatura a fim de buscar informações relacionadas com o atual estado do estudo de gestão tecnológica médico hospitalar; - Revisão bibliográfica sobre estratégia hospitalar; - Envio de questionário online para profissionais da área da saúde (todas áreas, médicos, auxiliares, gestores, etc) - Analise e tabulação dos dados da pesquisa; - Conclusão da pesquisa de acordo com os dados resultantes da pesquisa e comparação com a revisão literária;

12 11 2. SERVIÇOS DE SAÚDE E TECNOLOGIA 2.1 Histórico Segundo (DUTRA, 2011), a revolução tecnológica teve início no começo do século XX, nos Estados Unidos da América, porém em sua maioria ainda era realizada através de visitas domiciliares. Em meados de 1900 teve início o uso de tecnologias empregadas na medicina com a descoberta dos raios-x e a introdução da máquina de eletrocardiograma. O período entre guerras, por volta dos anos de 1940 a amplificação tecnológica e eletrônica de equipamentos médicos foi intensificada devido à demanda por tratamentos e diagnósticos rápidos. Após o período de guerra os avanços continuaram juntamente com a evolução da indústria, conhecido como a era de ouro da eletrônica médica (DUTRA, 2011) Com os avanços de tecnologias diversos aparelhos em diversas modalidades foram desenvolvidos, entre eles ultrassom, angiografia e também os atuais aparelhos de monitoria das atividades vitais no paciente, sem contato direto com o paciente. (DUTRA, 2011) Na década de 1960 também com advento da primeira guerra armamentista hospitais disputavam novas tecnologias. Também nesta época foram criadas novas tecnologias de diagnostico e tratamento como o coração artificial, máquinas anestésicas e equipamentos de imagens mais sensíveis e com maior precisão, já que nesta época teve início à revolução digital, o que tornava tais equipamentos mais acessíveis e controlados por computadores. (DUTRA, 2011) Na década de 1980, com as tecnologias digitais bem mais avançadas, a revolução colidiu com a inflação dos custos médicos, gerando insatisfação de grande parte dos pacientes, gerando uma crise inflacionária no sistema de saúde dos Estados Unidos. (DUTRA, 2011) Como possível solução para esta crise a terceirização dos assuntos não clínicos foi ganhando popularidade entre hospitais e clínicas, além de a manutenção dos equipamentos também passar a ser realizada por companhias especializada. Com esta terceirização esforços para mensuração, controle, segurança e eficácia dos equipamentos e serviços aumentaram, então foi criada uma gama de padrões e métodos de verificação para realizar tais ações.

13 12 Claramente sistemas clínicos e automatizações de processos por meios digitais é um campo com grandes oportunidades de crescimento e que resultariam em contribuições de grande valia, levando-se em conta que um dos grandes gargalos dos serviços hospitalares é a definição dos processos internos, evitando redundâncias de tarefas, esforços perdidos e retrabalho. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define a telemedicina como uma possível solução para casos onde a distância é fator crítico. Atualmente a tecnologia da informação é uma aliada para resolver tais problemas, através de transferência de dados a grandes distâncias e evoluções em softwares facilitadores de diagnósticos. Tabela 1 - Tabela Comparativa de Indicadores de Saúde pública Indicador/País Brasil Chile Reino Unido Expectativa de Vida Mortalidade Infantil (até 1 ano, a cada nascidos) Mortalidade Infantil (até 5 ano, a cada nascidos) Dólares gastos com saúde pública US$ 477,00 US$ 606,00 US$ 2747,00 Fonte: World Health Organization Disponível em Situação da Saúde no Chile O principal motivo de citar o Chile neste trabalho é o fato de que indicadores de saúde e qualidade de vida apontam grandes diferenças mesmo na história política e econômica dos últimos séculos relativamente parecidas, além de geograficamente próximos. Um fato que chama a atenção é que no Chile a expectativa de vida passava dos 79 anos em 2012, enquanto no Brasil era de apenas 73 anos. Já a mortalidade infantil é de apenas 8 por mil nascidos vivos, enquanto o mesmo índice no Brasil chega em média à 17. Isto reflete diretamente no Índice de Desenvolvimento

14 13 Humano, cujo valor chileno é de 0,825, ocupando a 39ª posição (considerado elevado, segundo a ONU), enquanto o brasileiro chega à apenas à 0,750, cerca de 30 posições abaixo, sendo considerado apenas médio. Qual o principal motivo para tamanha diferença? Quais fatores influenciaram para que o Chile se desenvolvesse tanto em serviços de saúde? Primeiramente é necessário voltar a atenção para constituição de seus sistemas de saúdes. Grande parte da universalização do sistema de saúde chileno se deve ao fato de que a saúde privada no pouco se desenvolveu, enquanto a demanda social apenas crescia o que culminou em movimentos populares que lutavam pela saúde. Na década de 1980, diversas medidas foram tomadas para sanar este problema. Dissolvido o vínculo histórico entre Previdência e Saúde, foi possível completar a "refundação" do setor saúde, que consistiu nas seguintes mudanças principais: (1) extinção do SNS e criação do Sistema Nacional de Serviços de Saúde-SNSS, regionalizado; (2) separação entre funções executivas (SNSS), financeiras (Fundo Nacional de Saúde) e políticas normativas (Ministério da Saúde); (3) transferência dos centros de Atenção Primária a corporações municipais de direito privado, junto com o pessoal, que deixou de pertencer à Administração Pública; (4) eliminação da distinção entre operários e empregados e acesso geral ao regime de livre escolha no SNSS; (5) contribuição inicial de 2% e, desde 1986, de 7% da renda do assalariado para a saúde, ficando isentos os empregadores, a par que o Estado assume aportar recursos até os usuários terem capacidade de arcar com todos os custos; (6) criamse as Instituciones de Salud Previsional, ou Isapre, intermediadoras financeiras de planos de saúde ¾ note-se que a adesão do assalariado a uma Isapre o isenta de contribuir para o sistema estatal; (7) estratificação do acesso aos serviços estatais segundo faixa de renda do usuário (LABRA, 2001, p ). Outro campo onde o Chile está centrando forças é na inovação tecnológica. Em média são apresentados 600 projetos de inovação na área da saúde, com financiamento de quarenta mil dólares cada. Além da criação de duas faculdades especializadas em saúde. São elas: Facultad de Medicina e Escuela de Salud Pública de la Universidad de Chile e também comissões especializadas no assunto.( Salud en Chile, 2010). Pelo fato do Chile ter poucas empresas privadas voltadas para o ramo da saúde, que é em grande parte atendida pelo sistema público, pouca inovação é criada à partir de centros de pesquisa particulares e a maior concentração de estudos se dá

15 14 nas faculdades e universidades. O maior patrocinador dos projetos de inovação e biomédicos é do CONICYT (LABRA, 2001). 2.3 Situação da Saúde no Brasil O desenvolvimento da rede hospitalar e de serviços médicos em geral do Brasil se deu de forma desorganizada, suprindo apenas necessidades emergenciais e sem nenhuma preocupação com os possíveis impactos futuros. (PEREIRA,2000). Outro ponto que é relevante é a falta de profissionais especializados com disponibilidade em certas regiões, ou mesmo em todo o território nacional. Além dos problemas apresentados pelo serviço público o sistema privado, planos e convênios médicos nivelam a qualidade por baixo, apenas com foco em lucro, com rede de atendimento precária. Prejudicando profissionais e pacientes e ainda cobrando valores muitas vezes absurdos. Quanto às inovações tecnológicas, pouco se produz atualmente no Brasil sobre isto. Apenas em alguns setores o país tem destaque neste quesito (como exploração de petróleo, por exemplo) e assim também pode ser visto quando são analisadas patentes concedidas e pleiteadas, em comparação a países desenvolvidos. A constituição de 1988 assegura à todo cidadão tratamento de saúde publico e universal. Para contemplar este artigo da constituição o Estado brasileiro cria o SUS, que é descentralizado, ou seja, gerido por Estados e Municípios, porém a verba do país destinada aos planos de assistência médica pública não chegam à 3,5%, enquanto a média de países desenvolvidos chega à 7%. O que acabou não satisfazendo as demandas sociais por saúde, tão pouco atendem aos artigos da constituição que garantiriam o acesso universal à saúde. Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa

16 15 física ou jurídica de direito privado. Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. (Constituição Federal do Brasil, 1988) O cenário atual e a perspectiva de médio longo prazo não são de grandes mudanças. O modelo econômico atual, tendendo cada vez mais ao neoliberalismo. Privatizações de empresas estatais são claros indícios de que a garantia básica de assistência à população brasileira ainda estão longe de se tornar realidade. (WRIGHT,2008) Quanto à Tecnologia Médico Hospitalar no Brasil não difere do contexto geral. Alain Dutra diz que não há critérios claros na aquisição de tecnologia, equipamentos nem de obras hospitalares em geral. As etapas básicas no gerenciamento e desenvolvimento são mal executadas e quase nunca as etapas de planejamento, projeto, execução e monitoramento são seguidos, visto que este é um conceito básico para se atingir algum objetivo quando se fala em projetos bem executados. A disponibilidade dos serviços médicos também deixa muito a desejar. Alain Dutra expõe em seu trabalho que os equipamentos ficam à disposição para uso em apenas 62% do tempo, enquanto na indústria gira em torno de 82%. Isto quando na verdade uma disponibilidade maior se faz necessária, visto que a demanda por serviços médicos é enorme e há pouca disponibilidade de profissionais. (DUTRA,2011)

17 16 3. LEGISLAÇÃO DE SOFTWARE DE SAÚDE 3.1 Agências Reguladoras A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é a responsável pela homologação de equipamentos médicos para utilização como forma de diagnóstico e tratamento. Também é sua função regularizar sistemas que gerem algum resultado para saúde, que interfira diretamente em tratamentos médicos. Estes produtos são subdivididos em três possíveis grupos, são eles: a) Software produto para a saúde; b) Software parte (ou acessório) de um produto para a saúde; c) Software não produto para a saúde (não se enquadra na definição acima). Onde estes itens permitem que praticamente todos os softwares utilizados em um ambiente que trata de serviços da saúde se enquadrem e para isto, necessitem ser homologados pela ANVISA para utilização em ambiente organizacional. (ANVISA, 2012) O registro destes tipos de produtos são cadastrados e designadas classes de risco potencial (de I à IV), onde cada nível deve apresentar diferentes níveis de detalhamento das documentações. Os níveis I e II normalmente são empregados para softwares que apenas transmitem dados passivamente e não fazem nenhum tipo de tratativa nos dados, apenas se enquadram nas regras, pois os dados são capturados de equipamentos médicos. Produtos de classe de Risco mais elevadas (III e IV) devem apresentar documentação completa de acordo com a Resolução RDC 185/2001.(ANVISA, 2012). Já ANS destina-se apenas à regulação de convênios e operadoras de saúde, e no processo de automatização tecnológica da informação tem apenas influência na forma de padronização na troca de informações de cobrança entre planos de saúde e sistemas que gerenciam serviços de saúde.

18 Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde A Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde, criada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia, que é ligada ao ministério da saúde estabelece estratégias para lidar com diversos temas que inter relacionam assuntos de saúde e tecnologia da informação. Nestes assuntos inclui-se incentivo à pesquisa, inovação tecnológica, ampliação do conhecimento científico. O crescimento contínuo dos gastos em saúde, a produção cada vez maior de novas tecnologias e as mudanças no perfil epidemiológico das populações ocorridas nas duas últimas décadas, tem levado a necessidades diversificadas de atenção. Dessa forma, se faz social e politicamente necessário desenvolver mecanismos de articulação entre os setores envolvidos na produção, incorporação e na utilização de tecnologias nos sistemas de saúde. (FLÁVIA TAVARES SILVA ELIAS, 2010, p.9) Segundo a política nacional, os principais motivadores para criação do documento foi o intenso desenvolvimento científico, tecnológico do setor da saúde, o que traz uma acelerada introdução de novos mecanismos no mercado. Os critérios de importação de tecnologias diagnósticas e terapêuticas de outros países são importados, muitas vezes, sem um estudo aprofundado sobre sua eficiência e o contexto da tecnologia no país. (DUTRA, 2011) A promoção do conhecimento técnico-científico é o principal enfoque da política, sendo que este item tem como objetivo monitorar utilização de tecnologia no sistema de saúde e expor itens como segurança, benefícios e custos relacionados com o tema.

19 18 4. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS Como em todo setor onde há competição, inovação é essencial e não deve ser tratada como gasto, e sim como investimento que traz muito retorno. Organizações que não se renovam nem repensão seus métodos estão fadadas à estagnação ou até mesmo à falência. Apesar disto há muita resistência por parte dos envolvidos, dentre eles profissionais, empresas privadas e até o governo. (PORTER; TEISBERG, 2008) Porém, Porter mostra uma análise de dados que comprovam que investimento em inovações, nos últimos 20 anos, quando levando em conta quatro males (infarto, diabetes tipo 2, acidente vascular cerebral e câncer de mama) apontam que cada dólar gasto nos Estados Unidos da América teve um retorno entre U$2,40 e U$3,00. Além do retorno financeiro os valores gerados para o paciente e a qualidade de vida aumentaram drasticamente. O problema não é a inovação, e sim a falta de competição em resultados em resultados. A questão não é se novos ensaios e tecnologias devem ser desenvolvidos, mas sim que os médicos precisam de dados sobre resultados para saber se convém usá-los para melhorar o valor. Além disso, a trajetória da inovação tem sido desviada, pelos incentivos do atual sistema, para medicamentos e dispositivos. Imensas oportunidades para melhorar a organização, os métodos, as instalações e a coordenação na prestação dos serviços de saúde apenas começaram. (PORTER; TEISBERG, 2008, p.131)

20 Patentes Patentes no Brasil e no Mundo Pouco conteúdo sobre patentes é gerado no Brasil. Vários fatores podem influenciar o mal desempenho do país neste contexto, mas o principal é a falta de incentivo tanto da iniciativa privada quanto governamental, além da escassez de pesquisadores e mão de obra especializada para os estudos. Pesquisas de universidade visam o longo tempo. Estudos que são aplicados em um panorama de alguns anos são desenvolvidos em empresas, estas têm interesses financeiros e estratégicos e com isto necessitam apresentar resultados que tragam retorno dinheiro investimento em curtos períodos de tempo. Em uma pesquisa no site do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), que faz o registro de patentes no Brasil, em uma busca rápida sobre o termo Telemedicina (assunto este relacionado com o tema do trabalho) são encontrados quatro processos de patentes, onde o primeiro é do ano de Então, em 13 anos menos de cinco projetos foram apresentados. O mesmo termo pesquisado (apenas traduzido para o inglês, Telemedicine ) em um site com uma base de patentes do governo norte-americano, foram encontrados registros. A produção/ solicitação de patentes brasileira não chega nem à 1% da produção de inovação tecnológica nos Estados Unidos da América.

21 Sistemas de Diagnósticos : Padrões e Soluções HL7 HL7 (Health Level Seven International) é um padrão desenvolvido por algumas organizações com o intuito de facilitar a troca de informações médicas entre equipamento, organizações e médicos simplificando e integrando os mais diversos sistemas de forma simples. A universalização da linguagem é uma necessidade real, uma vez que manter a história clínica dos pacientes traz maior confiabilidade do diagnóstico, e é fundamental para a maioria dos tratamentos médicos. A grande vantagem para uma organização utilizar este tipo de ferramenta em seus sistemas é a de aumentar consideravelmente a qualidade de seus resultados, tanto diagnósticos quanto de procedimentos, além de fornecer um número muito maior de informações para que o resultado seja atingindo. Outro fator a ser destacado e que pode se tornar um diferencial para uma organização médica, onde a demanda por equipamentos, médicos e recursos em geral são muito grandes, é a redução do tempo de atendimento e de coleta de dados iniciais. Com os dados em mão é possível encaminhar o paciente diretamente à especialidade requisitada, automatizando um dos processos atualmente muito dispendioso levando em consideração o tempo gasto e as reclamações recorrentes neste quesito RIS RIS é a abreviação do termo (Sistema de Informação Radiológica), nada mais é do que um segmento de sistema que trata, recupera e armazena informações de pacientes e exames relacionados à radiologia (CRABBE; FRANK, 1994). Com sistemas deste tipo é possível armazenar grande quantidade de informação e aumentar a precisão de diagnósticos com o armazenamento de históricos do paciente, a fim de relacionar possíveis outros exames à causa do diagnóstico atual, ampliando a gama de ferramentas disponíveis para profissionais da área médica. Outro ponto importante é a integração entre sistemas diferentes, como entre hospitais e clínicas de diagnóstico por imagem, possibilitando a troca de informações e dados clínicos do paciente, agilizando o atendimento e resultado.

22 21 Além dos benefícios citados, o RIS organiza e define os processos padrões e facilita o gerenciamento e controle de toda organização PACS PACS (Picture Archiving and Communication System) é um segmento de sistemas que armazenam e fazem a comunicação entre imagens médicas. É em grande parte, a solução para o gerenciamento e distribuição de arquivos de imagens médicos, sem perda de qualidade e com garantias de que o dado não será perdido ou acessado de forma indevida. A pesquisa por imagens de pacientes e a distribuição destas imagens é muito facilitada. A integração com sistemas de RIS e de laudos facilita muito o trabalho do médico, aumentado a eficácia dos diagnósticos, a qualidade e ainda reduzindo o tempo despendido em cada laudo. Com isso a oferta de médicos cresce e os custos para organizações e para o paciente de saúde diminuem, visto que há uma deficiência de profissionais médicos que chega à 30% apenas contando o Estado de São Paulo segundo o Conselho Regional de Medicina de São Paulo.(CREMESP,2013). O PACS funciona como uma central de distribuição e recebimento de imagens, isto com padrões DICOM estabelecidos pela NEMA (Associação Nacional de Equipamentos e Manufaturas de Imagens Médicas), criada nos Estados Unidos da América. O fluxo de um sistema que utiliza estes padrões está descrito na figura a seguir:

23 22 Figura 1 - Fluxo de um PACS Fonte: Autoria própria. A transferência destas imagens a grandes distâncias, também conhecida como teleradiologia torna o processo de laudo de imagens muito mais simples, além de visualizadores das imagens fornecerem ferramentas facilitadoras do diagnóstico. A integração entre diversos sistemas médicos, principalmente entre RIS e PACS pode ser vista como um ciclo onde toda informação é armazenada, distribuída e reaproveitada, evitando retrabalho como, por exemplo, a integração entre o RIS e equipamentos DICOM (tomógrafos, ressonâncias, etc.), que minimizam os erros e já incluem a fila de trabalho do radiologista ou médico na tela do aparelho no momento em que o paciente chega ao local para realização do exame. A interligação e o fluxo completo pode ser visto na figura a seguir:

24 23 Figura 2 - Fluxo de Integração entre RIS E PACS Fonte: Autoria própria. Nota: Conforme Figura 2 verifica-se o ciclo finalizado e como se dá o reaproveitamento das informações entre as diversas etapas do diagnóstico. Esta distribuição, quando realizada a grandes distâncias deve utilizar sistemas de apoio e tecnologias de streaming de dados, já que as tecnologias atuais ainda não suportam tamanha quantidade de dados trafegados ou custam grandes valores, contando que em apenas um estudo (exame na radiologia, quando utilizado DICOM é chamado de estudo) pode chegar a mais de 1 Gb, na tecnologia de captura atual. 4.3 Teleradiologia Teleradiologia é um assunto muito abordado atualmente, isso se deve à crescente demanda por soluções que satisfaçam as demandas de velocidade e transferência de dados atuais (NOBRE; WANGERNHEIM, 2006). Existem diversos modelos de telemedicina que podem ser empregados, desde uma central de imagens e laudos até um modelo ponto a ponto.

25 24 No modelo ponto a ponto os serviços são distribuídos entre vários servidores independentes e não há centralização de informações. Os pontos podem ter os mais distintos serviços e solicitar informações de qualquer outro ponto, tudo isto em uma estrutura de nuvem, enquanto em um modelo de central de imagens centraliza as informações em apenas um servidor. Um possível problema é a capacidade e sobrecarga que isto pode causar. Abaixo o exemplo de um modelo de transferência de dados ponto a ponto. Figura 3 - Teleradiologia Ponto a Ponto Fonte: Autoria própria. A principal vantagem da utilização da teleradiologia em um sistema de saúde é a possibilidade de alterar a estratégia de atuação da organização. um caso como exemplo: Um centro de diagnóstico pretende ampliar sua área de atuação e satisfazer as necessidades médicas de uma determinada região longe de grandes centros urbanos. Com a escassez de profissionais médicos, poucos médicos teriam interesse de se estabelecer em tal região, para resolver tal situação a organização instala uma central de laudos em uma região urbana, uma capital ou em qualquer outro local de interesse, enquanto a aquisição de imagens é realizada na região onde ocorreu a expansão. As imagens DICOM trafegariam para a central de laudos, que por sua vez devolveria os laudos, já devidamente assinados e liberados.

26 25 Toda esta facilidade gera algumas preocupações, principalmente sobre segurança da informação e confiabilidade já que estes dados, em geral, trafegam na rede mundial de computadores. Estes temas devem ser devidamente tratados e auditados a fim de assegurar total privacidade e confiabilidade das informações trocadas entre os centros diagnósticos.

27 26 5. PROCESSOS 5.1 Gestão de Processos Segundo (HAMMER; CHAMPPY,1994), processo é um conjunto de atividades com uma ou mais entradas e que cria uma saída de valor para o cliente, em outras palavras é um conjunto de atividades, que podem ser executadas por máquina ou pessoas que gera algum valor ao cliente, seja ele interno ou externo à empresa. Figura 4 - Definição do Fluxo de um Processo Fonte: Autoria própria. Processos de negócio podem ser divididos em três tipos fundamentais, são eles: primários, de suporte e de gerenciamento. Os primários são inter funcionais, internos à organização e que compõe a cadeia de valor. São exemplos de processos de suporte tarefas inerentes a Recursos Humanos e Tecnologia da Informação, e ajudam nos demais processos. Processos de gerenciamento monitoram, mensuram e controlam atividades a fim de que processos primários e de suporte interajam entre si e que cumpram suas metas operacionais e de desempenho. Processos bem definidos minimizam erros, aumentam a produtividade e deixam bem claro ao cliente qual valor é gerado para ele. A gestão de processos é essencial para que a organização produza valor com qualidade e facilitam o alinhamento entre

28 27 o que a organização produz, sejam serviços ou produtos. Em serviços médicos, a qualidade e a segurança gerada por processos bem definidos são fundamentais para atingir a meta definida na estratégia, que é gerar valor ao cliente, com diagnósticos e tratamento com qualidade, minimizando a possibilidade de erros. 5.2 Mudanças Mudanças em diversos cenários como político, social, tecnológico, demográfico dentre outros que são considerados forças externas às organizações têm inspirado diversas mudanças estratégicas nas organizações. Tais adaptações e mudanças devem ser responsivas e adaptativas a fim de suprir as necessidades do mercado antes ou ao mesmo tempo, para assim enfrentar os concorrentes de forma competitiva. (PEREIRA, 2000) Nessa linha, as organizações, para serem competitivas e lucrativas (Hall, 1984), precisam ser permeáveis ao meio ambiente, ou seja, devem manter se atentas às suas alterações, não deixando de perder de vista o referencial ambiental como o principal tópico do processo de mudança e adaptação estratégica. Todavia, há dois problemas peculiares à adaptação organizacional: a rapidez com que as mudanças ocorrem e a dificuldade de se ter uma exata predição do futuro, no correto e preciso instante em que elas irão ocorrer, a fim de se conseguir reduzir o efeito negativo ao máximo.(pereira, 2000, p.84) Há algum tempo, mudanças demoravam algum tempo a ocorrer, as necessidades e a legislação eram pouco alteradas, mudanças podiam ser pensadas e planejadas antes de serem executadas. Atualmente o ritmo de exigências de fatores externos está acelerando, o que torna necessário a flexibilização e auto-adaptação dos processos. O panorama e amplitude da mudança devem ser desenvolvidos para um curto prazo, aceitando redirecionamento do foco estratégico, portanto os processos devem ser flexíveis. (PORTER; TEISBERG, 2008)

29 28 6. ANÁLISE DE COMPETIÇÃO EM SERVIÇOS DA SAÚDE 6.1 Estratégia Em Serviços Médicos: Reduzir Custos, Inovar e Aumentar a Qualidade Segundo (PORTER; TEISBERG, 2008), cada empresa possui uma estratégia competitiva sendo ela explicita ou implícita, ou seja, pode ser desenvolvida e desenhada explicitamente através de processos ou implicitamente, criada de forma empírica, através do desenvolvimento de seus departamentos e moldada por forças externas, como concorrentes e órgãos reguladores. Desenvolver uma estratégia competitiva está fortemente ligado ao desenvolvimento de um plano que trata de onde e como a organização irá competir, metas e quais suas potenciais ameaças, sejam elas de órgãos reguladores, concorrentes e possíveis concorrentes. Uma forma muito utilizada de se formular uma estratégia é utilizar a Roda da Estratégia Competitiva, onde são destacados os principais aspectos de estratégia e no centro são listadas as metas e objetivos da empresa. À partir deste desenho é possível começar a esboçar alguns meios de como os objetivos do centro serão alcançados.(porter, 1980) A seguir um dos modelos utilizados para definição de estratégias organizacionais, onde o meio é o objetivo principal (estabelecimento de uma estratégia voltada para a saúde) e os raios são as ações para se alcançar este objetivo.

30 29 Figura 5 - Roda da Estratégia Criada por Porter e Adaptada Para a Saúde Adaptado pelo auto de (PORTER; TEISBERG, 2008) Após destacar os meios é necessário listar os pontos fortes e fracos da companhia e dentro deste item entram questões como, por exemplo, financeira, inovação tecnológica e até mesmo identificação e reputação da marca. Ameaças devem ser colocadas em outra lista assim como as oportunidades de entrada e fixação e até mesmo as expectativas da sociedade quanto ao mercado do produto ou serviço. É importante ambientar a organização em meio aos seus principais concorrentes abrangendo diversos aspectos já listados acima. Forças externas, como as, por exemplo, às agências reguladoras que atuam de forma rígida no setor da saúde, tem grande peso, principalmente de forma relativa e o que pode ser usado como diferencial, e de que forma a organização enfrenta estas forças externas, já que é comum para todo o mercado e não apenas concentrado em alguns

31 30 concorrentes.(porter,1980) A forma com que estratégia deve ser abordada no setor da saúde é um pouco diferente quando comparado à maioria dos setores de indústria e serviço e podem ser áreas: O acesso à saúde, as normas de cobertura e a abrangência dos serviços e a terceira é a própria estrutura do serviço prestado (PORTER; TEISBERG, 2008). A maneira de se competir neste setor está em gerar valor para os pacientes, porém no cenário atual o foco está na minimização de custos e terceirização de serviços em busca de preços mais baixos, o que piora e muito a qualidade e não traz nenhum valor para o paciente. Apesar de grande parte dos serviços médicos, especialmente no Brasil, vir a partir de recursos privados, seja ele convênios, consultórios ou grandes redes de hospitais, deve-se tratar a estratégia de organizações voltada para recursos médicos de outra forma. Apesar de parecer utópico o foco total na qualidade de serviços prestados. Segundo (PORTER; TEISBERG, 2008) a estratégia médica deve gerar valor para o paciente, não somente reduzindo custos, mas sim deve ser baseada em resultados e atendimento completo das necessidades do paciente, através de monitoramento de processos bem definidos e pensados.

32 31 7. METODOLOGIA DE PESQUISA 7.1 Abordagem da Pesquisa Para descrever a metodologia adotada para comprovar a tese será feita uma análise levando em consideração o conteúdo dos envolvidos diretamente no processo de desenvolvimento de tecnologia e usuários, gerentes e diretores de ligados à processos que envolvam ou necessitem de Tecnologia Médico Hospitalar. Levando em conta a afirmação de Silva e Menezes onde a afirmam que pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar solução para um problema, utilizando procedimentos racionais e sistemáticos. Foi desenvolvida uma ficha-base, com um roteiro elaborado à partir de uma análise cruzada (APENDICE 1). Para estabelecer uma forma qualitativa de extração dos dados coletados, as respostas serão enquadradas de forma que possam ser classificadas como positivas ou negativas e exploradas individualmente em relação ao resultado geral obtido. Para que seja possível entender as diferenças entre as respostas, a análise dos dados seguirá um conceito de análise de conteúdo (BARDIN, 1977), através de métodos quantitativos e por fim qualitativos para entender o impacto e como podem ajudar no atual cenário da Gestão Tecnológica Médico Hospitalar, Inovação e Telemedicina, além de destacar os possíveis problemas enfrentados. 7.2 Restrições e Limitações A maior limitação é o universo da pesquisa, visto que todo embasamento teórico está relacionado ao contexto de todo território nacional e a pesquisa ser executada apenas na região Sudeste, principalmente no Estado de São Paulo. Outro fator que pode influenciar é o clima organizacional da empresa (clínica ou hospital). Para minimizar o impacto disto será realizada uma análise qualitativa e será levada em conta o contexto da aplicação do questionamento das diversas organizações pesquisadas.

33 32 Quadro 1 Análise Cruzada Análise Cruzada Quadro - Resultados das entrevistas Avaliação Positivo Negativo 1- Você considera o cenário tecnológico do hospital/clínica satisfatório? Na sua percepção, a tecnologia agiliza o andamento dos processos? Qual a aceitação geral a mudanças tecnológicas, na sua opinião (muito boa, boa, regular ou ruim)? Ocorrem treinamentos ou alguma forma de especialização quando alguma mudança ocorre? Os processos são redundantes? Qual a nível de utilização de Telemedicina (laudo remoto, atendimento à distâncias, qualquer diagnóstico/pré diagnóstico 0 1 sem o médico presente fisicamente)? 7-Existe uma explicação da estratégia e foco da organização(empresa)? Os sistemas atendem às demandas dos pacientes? Existe manutenção nos equipamentos de tecnologia? Existe manutenção nos equipamentos médicos regularmente (preventiva)? Qual o percentual de disponibilidade geral dos equipamentos médicos? Qual grau de emprenho da instituição em busca de inovações? A estratégia competitiva é implícita ou explicita? Existe algum tipo de mapeamento de processos na instituição? São previstas mudanças de estratégia? Como é a reação à mudanças já ocorridas? (por exemplo de Órgãos reguladores) Existem indicadores de qualidade? Existem indicadores de desempenho? São utilizados tecnologias e padrões de sistemas? Atualmente existe alguma perspectiva de inovação? Como é a relação com patentes? Como você considera o grau de inovação da sua instituição? A performance e rendimento são acompanhados? 1 0 TOTAIS % %

34 33 O passo seguinte foi estabelecer a relação entre as variáveis do problema de pesquisa, os resultados obtidos nas entrevistas e suas respectivas pontuações (Quadro 3 - Relação entre as Variáveis do problema de pesquisa, Resultados das Entrevistas e respectivas pontuações). Quadro 3 - Relação entre as Variáveis do problema de pesquisa, Resultados das Entrevistas e respectivas pontuações. Quadro 3 - Relação entre as Variáveis do problema de pesquisa, Resultados das Entrevistas e pontuações Gestão Tecnologia e Resultados das Processos Entrevistas Positivo Negativo Totais Positivo Negativo Ambiente Organizacional 1,3, 8, 12, 16, % 66% Análise dos Processos 5,7,13,14,17, % 66% Gerenciamento de 4,5,7,13,14,17,1 Desempenho dos 8,22 Processos % 56% Telemedicina 2,3,6, % 100% Organização de 4,5,7,12,13,14,1 Gerenciamento 5,16,21, % 70% Comprometimento 3,8,15,16, % 60% Contextualização 3,7,19,20, % 60% MÉDIA 31% 69% Estratégia e Resultados das Gerenciamento Entrevistas Positivo Negativo Totais Positivo Negativo Organização 7,8,12, % 75% Comprometimento 3,8,13,15,16, % 66% Contextualização 7,19,20, % 50% MÉDIA 36% 64% Inovação Resultados das Entrevistas Positivo Negativo Totais Positivo Negativo Cognição 20,21, % 66% Comprometimento 6,12,20, % 75% Cenário 21, % 100% MÉDIA 20% 80%

35 34 8. RESULTADOS DA ANÁLISE CRUZADA Estabelecendo a relação percentual entre os pontos negativos e positivos destacados no questionário é possível comprovar os pontos expostos na pesquisa. Esta que foi aplicada em quatro instituições diferentes, todas na região metropolitana de São Paulo, com profissionais médicos, gestores, e técnicos. Fica claro que o cenário atual da teleradiologia e telemedicina, no cenário estudado, não chega a ser satisfatório, como visto nos itens que os termos foram citados, chegando-se a conclusão que os entrevistados, em sua grande maioria, destacaram a falta de utilização destas tecnologias. Outros pontos ainda mais básicos foram avaliados como negativos, que traz uma situação preocupante, sendo que a grande parte destacou que a disponibilidade é menor que 70% em grande parte dos casos, o que comprova o que a pesquisa destacou, quanto citado que a média de disponibilidade é inferior à industria de modo geral, como podemos verificar no gráfico do resultado abaixo: Figura 6 - Gráfico de Disponibilidade de Equipamentos Fonte: Autoria Própria Processos muitas vezes não são monitorados, apenas e principalmente o de qualidade e desempenho, onde o primeiro chegou a apresentar empate nas respostas. Isto se deve ao fato de que a pesquisa foi realizada em diversas organizações com profissionais de diferentes áreas. O Gráfico com as respostas deste item analisado pode ser verificado abaixo:

36 35 Figura 7 - Gráfico de Indicadores de Qualidade Fonte: Autoria Própria A inovação tecnológica se mostra insuficiente, onde a Pesquisa E Desenvolvimento (P&D) não é aplicada em nenhuma das organizações. Inovação apenas é explícita com a compra de equipamentos importados, além de medicamentos e instrumentos.

37 36 9. CONCLUSÃO Em um contexto global a gestão tecnológica médico hospitalar está em grande evolução desde o fim da I Guerra Mundial, tecnologias digitais alavancaram tal evolução. Diversas novas áreas de estudo e realizadas novas descobertas, mesmo assim ainda há muito que fazer. Organizar e aperfeiçoar os processos é fundamental e um bom meio de chegar a tal nível é utilizar soluções sistêmicas, desenhadas pensando essencialmente neste tipo de mercado. No contexto nacional brasileiro, é necessário evoluir, a gestão de tecnologia de serviços relacionados à saúde esta apenas no início, apesar de ter mostrado alguma evolução nos últimos anos. Observando grandes capitais de estados brasileiros como São Paulo e Rio de Janeiro há uma quantidade equivalente quando comparado a outros países desenvolvidos (DUTRA, 2011). Estratégias flexíveis e que tenham foco no valor para o cliente ainda são difíceis de ter boa aceitação, mas este contexto ainda pode mudar quando algumas empresas sobressaírem utilizando esta técnica, desenvolvida por (PORTER; TEISBERG, 2008)

38 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA BRASIL. Constituição Federal do Brasil de 1988, de 5 de outubro de 1988, Brasília, n. 1, p. 10, Maio de FLÁVIA TAVARES SILVA ELIAS Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde f. - Ministério da Saúde, Brasília, Disponível em: < aude.pdf> Acesso em: 30 mar LABRA, M. E. Política e saúde no Chile e no Brasil. Contribuições para uma comparação. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde, Rio de janeiro, v.6, n.1, p , PEREIRA, M. F. MUDANÇAS ESTRATÉGICAS EM ORGANIZAÇÕES HOSPITALARES: uma abordagem contextual e processual. RAE, Santa Catarina - SC, v.40, n.3, p.84, Disponível em: < Acesso em: 7 mai PORTER, M. E.; TEISBERG, E. O. Repensando a Saúde : Estratégias Para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos. São Paulo - SP: Bookman, p. World Health Organization. Disponível em: < Acesso em: 13 mai Dutra, Alain Machado da Silva.: Gestão Tecnológica Médico-Hospitalar: Retrospectiva, Tenências Atuais e Visões Futuras. PORTER, Michael.: Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors. Nova York, N.Y. (EUA): Free Press, p. DICOM Standard. Disponível em: < Acesso em: 6 fev Panorama de la situación de salud y del sistema de salud en Chile. Disponível em: < Acesso em: 11 mai CRABBE, J P; FRANK C L.:Improving report turnaround time: an integrated method using data from a radiology information system.. American Journal of Roentgenology, v.163, n.6, p.1503, Disponível em: Disponível em: <

39 38 Acesso em 22 out NOBRE, Luiz Felipe;WANGENHEIM Aldo Von.: Teleradiologia: desafios a enfrentar para a quebra de um paradigma na especialidade. American Journal of Roentgenology, v.163, n.6, p.1503, Disponível em: Disponível em: < Acesso em 22 out HAMMER, M. ; CHAMPPY, J. Reengenharia : Revolucionando a Empresa. São Paulo - SP: EDITORA CAMPUS, p. JAMES T. C. WRIGHT A Saúde no Brasil e na América Latina f. Monografia (Tecnologia em Saúde) - FEA/USP - Universidade de São Paulo, São Paulo - SP, Disponível em: < Report%20Saude%20LATAM_vers%C3%A3o%20eletronica.pdf> Acesso em: 13 mai BRASIL. NOTA TÉCNICA ANVISA, de 1 de janeiro de Servir como um guia orientativo às empresas do setor de produtos para saúde. NOTA TÉCNICA N 04/2012/GQUIP/GGTPS/ANVISA, Brasil, n. 1, p. 1, Abril de Disponível em: < ota+t%c3%a9cnica+04_2012_gquip+software+m%c3%a9dico.pdf?mod=ajpe RES> Acesso em: 1 abr BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Brasil. Edições 70, SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES,Estera Muszkat Menezes.:Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Disponível em: < Acesso em: 1 jul. 2013

40 39 APÊNDICES Apêndice 01 - Matriz de consistência entre problema de pesquisa e roteiro Problema de Pesquisa Construtos Variáveis Indicadores Roteiro -Existe uma explicação da estratégia e foco da organização(empre sa)? -Funcionário acreditam nos objetivos da empresa? (sim/não) -Os sistemas atendem às demandas dos pacientes? Diferencial Competitivo e Gestão Tecnológica Médico Hospitalar Gestão Tecnologia e Processos Ambiente Organizacional Pessoas e Organização -Existe manutenção nos equipamentos de tecnologia? -Você considera o cenário tecnológico do hospital/clínica satisfatório? -Na sua percepção, a tecnologia agiliza o andamento dos processos? -Qual a aceitação geral a mudanças tecnológicas, na sua opinião (muito boa, boa, regular ou ruim)?

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