O DESENVOLVIMENTO DA MESOFAUNA NA CANA CRUA E O CONTROLE DE CIGARRINHA DA RAIZ, BROCA DA CANA E Hyponeuma taltula

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1 O DESENVOLVIMENTO DA MESOFAUNA NA CANA CRUA E O CONTROLE DE CIGARRINHA DA RAIZ, BROCA DA CANA E Hyponeuma taltula Introdução Macedo, N. & Macedo, D. A mesofauna no agroecossistema cana-de-açúcar compreende arachnídeos, colêmbolas, miriápodes, oligochetas (minhocas), crustáceos, moluscos (lesmas e caracois) e diversas ordens de insetos, sendo que, apenas uns poucos destes últimos podem constituir pragas de importância econômica para a cultura. Os poucos estudos comparativos, já realizados, entre mesofauna de um canavial submetido aos dois sistemas de colheita: queimada (convencional) e crua, são praticamente restritos aos insetos, por tratar-se do grupo de maior interesse econômico imediato. Por esta razão a presente abordagem se restringe aos insetos (entomofauna) e é introduzida por duas questões básicas advindas da mudança do sistema de colheita de cana-de-açúcar: 1. O que muda na entomofauna do canavial com a colheita sem queima? A população de insetos, especialmente predadores e parasitóides, é substancialmente aumentada e torna-se mais diversificada. A queima do canavial, fator limitante de atuação intensa sobre as populações de insetos, tende a diminuir a diversidade, isto é, aumentar o número indivíduos das espécies mais comuns e diminuir as espécies mais raras. Admiti-se que a vantagem da diversidade está na sobrevivência da comunidade, sem sobressaltos (surtos intensos de pragas), isto é, dar maior estabilidade à comunidade. Tabela 1. Espécies de insetos e número de indivíduos predadores coletados em armadilha luminosa. Análise Faunística para Freqüência (F %) e Constância (C %). Usina Costa Pinto, Piracicaba, SP. Número de insetos Freqüência e Constância Ambientes Ambientes Espécies CC CQ CC CQ F % C % F % C % Lebia concinna ,2 b 50,0 x 0,3 a 38,8 y Selenophorus sp ,6 c 83,3 x 43,1 c 55,5 x Arthrostyctus sp ,0 b 72,2 x 2,1 b 50,0 x Clivina sp ,6 b 66,6 x 3,0 b 27,7 y Leptocorisa tipuloides ,9 a 44,4 y 2,7 b 33,3 y Eciton sp ,8 b 88,8 x 5,4 b 61,1 x Camponotus sp ,4 a 61,1 x 1,4 b 44,4 y Doru lineare ,2 c 44,4 y 27,6 c 33,3 y Labidura xanthopus ,3 a 33,3 y 0,3 a 16,6 z Paederus sp ,0 b 55,5 x 1,3 b 44,4 y Conoderus sp ,9 c 72,2 x 11,7 c 72,2 x Cycloneda sanguinea ,7 a 61,1 x 0,6 a 38,8 y a = pouco freqüente; b = freqüente; c = muito freqüente; x = constante; y = acessória; z = acidental

2 Tabela 2. Número de espécies (N 0 ), análise faunística para Diversidade (N 1 = n o. de espécies abundantes; N 2 = n o. de espécies muito abundantes) e índice de Equitatividade (E 5 ), para predadores de Diatraea saccharalis coletados em armadilha luminosa. Usina Costa Pinto Piracicaba, SP. N 0.de espécies e índice de Equitatividade Ambientes CC N N 1 6,83 4,99 N 2 4,67 3,55 E 5 0,63 0,64 CQ 2. Como se comportam os insetos tidos como pragas, reais ou potenciais, no sistema convencional, com a mudança no sistema de colheita? Com relação a esta questão, em que pese o curto tempo transcorrido de adoção em grande escala do sistema de colheita de cana crua, nítidas mudanças já foram observadas no comportamento de alguns insetos e, certamente novidades ainda estão por acontecer. Considerando as pragas de importância econômica, na Região Centro Sul, nas áreas em que se queima a cana para a colheita, tem-se: 1) insetos de hábitos subterrâneos: cupins; Migdolus e Sphenophorus. Não há citação ou observação de que a não queima do palhiço influencia a dinâmica das populações desses insetos. 2) Formigas cortadeiras (Atta bispherica ; A. capiguara e A. laevigata). O controle por termonebulização torna-se perigoso nas áreas sem queima, pelo maior risco de incêndio. Outros métodos tornam-se mais difíceis, com menor eficiência e maiores custos. 3) Lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus). Inseto que ataca as brotações de soqueiras colhidas no meses de julho a setembro, constituindo-se em importante praga, nas regiões que se caracterizam por um período seco prolongado no inverno. Está comprovada uma redução substancial da população desta praga, nas áreas colhidas sem queima, como conseqüência dos hábitos de oviposição do inseto. Nas referidas áreas fica dispensada qualquer medida de controle adicional sobre este inseto.

3 Tabela 3. Número de cigarrinha da raiz, lagarta elasmo e perfilhos em áreas de colheita de cana crua e queimada. Piracicaba, Primeito levantamento: 24/11/93 Pontos(*) perfilhos Elasmo Cigarrinha da raiz queimada crua queimada Crua queimada crua ,8 Médias 74,2 105,4 15,4 0,8 00 5,8 Segundo levantamentos: 17/01/94 Pontos(*) perfilhos Elasmo Cigarrinha da raiz queimada crua queimada Crua queimada crua Médias 120,6 168,6 5,4 2,8 00 2,6 4) Broca (Diatraea saccharalis). Há indicação de redução na população de broca, como conseqüência direta da maior ação de predadores e parasitóides. Tabela 4. Espécies e número de predadores de Diatraea saccharalis coletados em armadilhas de fossa, por espécie e ambiente. Análises faunísticas para Freqüência (F %) e Constância (C %). Usina Costa Pinto Piracicaba, SP. Número de insetos Freqüência e Constância Ambientes Ambientes Espécies CC CQ CC CQ F % C % F % C % Pterostrichini sp ,5 a 27,2 y 4,3 a 22,7 z Galerita collaris ,5 a 31,8 y 1,7 a 22,7 z Arthrostyctus sp ,4 a 50,0 x 3,6 a 40,9 y Eulisus chalibaerus ,1 b 59,1 x 3,6 a 40,9 y Brachymirmex sp ,0 c 95,4 x 31,4 c 72,7 x Solenopsis saevissima ,3 c 63,6 x 3,9 b 40,9 y Camponotus sp ,7 b 40,9 y 1,2 a 13,6 z Pheidole sp ,1 c 95,4 x 21,6 c 95,4 x Crematogaster sp ,0 b 77,3 x 20,0 c 50,0 x Paratrechina sp ,8 b 36,3 y 4,1 b 27,2 y Cyphomyrmex sp ,7 b 40,9 y 4,1 b 18,1 z a = pouco freqüente; b = freqüente; c = muito freqüente; x = constante; y = acessória; z = acidental

4 Tabela 5. Número de espécies (N 0 ), análise faunística para Diversidade (N 1 = n o. de espécies abundantes; N 2 = n o. de espécies muito abundantes) e índice de Equitatividade (E 5 ), para predadores de Diatraea saccharalis coletados em armadilha de fossa. Usina Costa Pinto Piracicaba, SP. N 0.de espécies e índice de Equitatividade Ambientes CC N N 1 6,77 6,71 N 2 5,31 5,12 E 5 0,74 0,72 CQ Tabela 6. Percentagem de predação em ovos de Diatraea saccharalis, por mês, por ambiente, média por corte e média geral. Usina Costa Pinto, Piracicaba, SP. Mês/ano Ambiente Mês/ano Ambiente C.C. C.Q. C.C. C.Q. Out/92 17,39 5,6 out/93 17,85 0,00 Nov/92 14,58 10,86 nov/93 26,56 18,51 Dez/92 18,18 15,68 dez/93 21,42 20,00 Jan/93 16,66 15,78 jan/94 7,14 0,00 Fev/93 69,56 60,00 fev/94 48,65 6,66 Mar/93 40,00 26,31 mar/94 40,90 19,00 Abr/93 30,88 48,27 abr/94 38,46 29,16 Mai/93 44,73 51,22 mai/94 46,66 21,05 Jun/93 17,64 23,52 jun/94 52,84 26,66 Jul/93 32,00 0,00 jul,94 70,58 47,36 Ago/93 12,50 0,00 ago/94 58,33 35,00 Média 1 o corte 28,54 23,35 Média 2 o corte 38,43 20,45 Média geral 33,99 21,83

5 Tabela 7. Percentagens médias de parasitismo de Mentagonistylum minense, Paratheresia claripalpis e Cotesia flavipes em larvas de D. saccharalis, obtidos trimestralmente, em áreas de cana colhidas crua (CC) e queimada (CQ). Usina Costa Pinto, Piracicaba, SP. Mês/an o Total M. minen se Ambientes CC ( 1 ) CQ ( 2 ) P.clarip C. Total M. alpis flavipes Minens P.clarip alpis C. flavipes e Dez/92 50,00 20,00 0,00 30,00 30,00 20,00 0,00 10,00 Mar/93 41,66 16,66 0,00 25,00 20,83 8,33 0,00 12,50 Jun/93 23,33 1,11 0,00 22,22 20,00 10,00 0,00 10,00 Ago/93 55,55 22,22 11,111 22,22 33,32 16,66 8,33 8,33 Média 42,63 26,04 1 º corte Dez/93 33,33 33,33 0,00 0,00 12,50 12,50 0,00 0,00 Mar/94 50,00 0,00 0,00 50,00 16,66 8,33 0,00 8,33 Jun/94 37,50 12,50 12,50 12,50 18,17 13,63 0,00 4,54 Ago/94 28,56 14,28 0,00 14,28 15,79 10,53 0,00 5,26 Média 37,35 15,78 2 º corte Média geral 43,18 15,01 2,95 22,02 19,66 12,50 1,04 7,37 ( 1 ) cana crua. ( 2 ) cana queimada. Tabela 8 - Percentagem de parasitismo de ovos de Diatraea saccharalis por Trichogramma spp., por ambiente (CC e CQ), por período Piracicaba, SP. Mês/ano Ambiente Mês/ano Ambiente C.C.( 1 ) C.Q.( 2 ) C.C. C.Q. Out/92 25,00 5,55 out/93 13,04 0,00 Nov/92 2,43 0,00 nov/93 2,13 0,00 Dez/92 5,55 0,00 dez/93 81,81 66,66 Jan/93 12,00 12,50 jan/94 3,84 0,00 Fev/93 28,57 33,33 fev/94 8,82 10,71 Mar/93 5,55 7,14 mar/94 15,38 8,82 Abr/93 2,08 0,00 abr/94 0,00 0,00 Mai/93 0,00 0,00 mai/94 0,00 0,00 Jun/93 35,71 7,69 jun/94 26,00 14,50 Jul/93 11,76 0,00 jul,94 60,00 50,00 Ago/93 31,42 24,13 ago/94 80,00 53,84 Média 1 o corte 14,46 8,21 Média 2 o corte 26,46 18,59 Média geral 20,46 13,40 (1) cana crua. ( 2 ) cana queimada.

6 5) Cigarrinha da raiz (Mahanarva fimbriolata) Há um aumento substancial da população de cigarrinhas da raiz, tornando-a em algumas áreas, uma praga extremamente daninha, em conseqüência de mudanças nas condições ecológicas. Cigarrinha da raiz Mahanarva fimbriolata (em canaviais colhidos sem queima) Identificação O sistema de colheita de cana crua", canaviais colhidos sem a queima prévia do palhiço, que vem sendo imposto aos produtores paulistas de cana-de-açúcar, se por um lado trás benefícios ambientais, por outro, lado cria novos desafios técnicos e econômicos para manter viável esta importante cultura para o Estado de São Paulo. A ocorrência de altas populações de cigarrinha da raíz, M. fimbriolata, em áreas de colheita de cana crua é um exemplo de um sério problema a ser equacionado neste novo sistema de colheita de cana-de-açúcar: por um lado, pelos danos econômicos que ocasiona se não controladas e, por outro, pelas limitadas informações disponíveis sobre as alternativas de controle. As formas jovens do citado inseto, conhecidas por ninfas, atacam as raízes superficiais da cana, liberando uma espuma branca que se acumula na parte inferior das plantas, ao nível do solo. A espécie M. fimbriolata ocorre principalmente em cana-deaçúcar e capim napiê e não deve ser confundida com a cigarrinha da folha, Mahanarva posticata, que ocorre nos canaviais do Nordeste e, nem com as várias espécies das pastagens (Zulia entreriana, Deois flavopicta e D. shach), as quais não causam danos econômicos à cana-de-açúcar. Danos As ninfas ao se alimentarem ocasionam uma "desordem fisiológica" em decorrência de suas picadas que, ao atingirem os vasos lenhosos da raiz, o deterioram, impedindo ou dificultando o fluxo de água e de nutrientes. A morte de raízes ocasiona desequilíbrio na fisiologia da planta, caracterizado pela desidratação do floema e do xilema que darão ao colmo características de chochamento, afinamento e posterior aparecimento de rachaduras e rugas na superfície externa. Os adultos ao injetarem toxinas produzem pequenas manchas amarelas nas folhas que com o passar do tempo tornam-se avermelhadas e, finalmente, opacas, reduzindo sensivelmente a capacidade de fotossíntese das folhas e o conteúdo de sacarose do colmo. As perfurações dos tecidos pelos estiletes infectados provocam contaminações por microorganismos no líquido nutritivo, causando deterioração de tecidos nos pontos de crescimento do colmo e, gradualmente, dos entrenós inferiores até as raízes subterrâneas. As deteriorações aquosas apresentam cores escuras começando pela ponta da cana e podem causar a morte do colmo. Os danos decorrentes podem ser classificados em diretos e indiretos: Diretos: redução na produtividade (tcana/ha) causada por morte precoce de perfilhos; morte, encurtamento, rachadura, brotações laterais e murchamento de colmos; Indiretos: redução da quantidade e qualidade do açúcar recuperável causada por aumento no teor de fibra, aumento de impurezas ("trash"), redução do PCC, redução na pureza do caldo e aumento de contaminantes no caldo.

7 Ciclo biológico do inseto Este inseto que está presente de forma endêmica em praticamente todos os canaviais da região Centro-Sul passou a manifestar-se de forma epidêmica porque tem encontrado na palha residual da colheita mecanizada da cana crua um ambiente altamente favorável ao seu desenvolvimento, proporcionado pelo aumento na retenção da umidade na superfície do solo e proteção da ação direta dos raios solares. A conseqüência tem sido uma explosão na população de cigarrinhas, a partir de uma seqüência de gerações que ocorre com o início das chuvas de primavera/verão, conforme ilustra a figura anexa. A primeira geração se dá de forma discreta, que geralmente passa despercebida e a população aumenta exponencialmente já na segunda geração, que pode se dar de novembro a janeiro, variando de ano para ano, conforme o regime de precipitação pluviométrica, dependendo também do estágio de desenvolvimento da lavoura. Em geral são observadas de 3 a 4 gerações ao ano no período que vai de setembro/outubro a fevereiro/março. Originários da última geração, por falta de umidade e redução na temperatura, uma grande quantidade de ovos permanece na base das touceiras durante o outono/inverno, vindo a eclodir novas ninfas (primeira gerações) nas próximas chuvas da primavera/verão, reiniciando o ciclo da praga.(vide anexo). A experiência de convívio com as cigarrinhas da raiz até o momento indica que esta praga não ataca necessariamente nas mesmas áreas em anos consecutivos. Ocorre como que uma migração das altas infestações de um local (Fazendo ou Bloco) para outro. Fatores que influem na população e nos danos Época e duração da ocorrência da praga, conforme a fase de desenvolvimento da lavoura:.canaviais em solo argilosos e com alta capacidade de retenção de umidade estão sujeitos às maiores infestações, enquanto que os arenosos, com baixa capacidade de retenção de umidade (Latossolos muito arenosos e areias quatzosas) estão livres de severos ataques;.canaviais colhidos no início da safra (maio/junho) estão sujeitos a infestações logo após o inverno, com as primeiras chuvas, porque o fechamento da lavoura favorece a praga;.canaviais que sofrem ataques na fase inicial de desenvolvimento são os que sofrem as maiores perdas, especialmente pela morte e ou menor desenvolvimento dos colmos. Isto ocorrem basicamente com as áreas colhidas de agosto/setembro em diante;.canaviais que sofrem ataques severos mais tardiamente ou que estão mais desenvolvidos vegetativa e fisiologicamente (colmos bem desenvolvidos) sofrem perda em tonelagem, mas menores que os atacados precocemente. As maiores perdas são na qualidade. Níveis de infestação da praga Embora se disponha de poucas informações sobre níveis de infestações e danos econômicos e, evidentemente estes variam conforme a variedade e o estágio de desenvolvimento da lavoura, há indicações de que o nível de dano está ao redor de ninfas/metro linear de touceiras de cana e o nível de controle indicado, de 3 a 5 ninfas/metro linear de touceiras de cana.

8 Controle No controle desta praga uma série de medidas pode ser preconizada como: método físico; método cultural (emprego de variedades resistentes); método biológico (microbianos), e o método químico. Como métodos físicos pode-se fazer o afastamento mecânico da palha da linha de cana ou retirada da palha da área. Estas medidas propiciam uma menor infestação quando comparada à situação normal de palha, resultando em menor dano à lavoura, mas não evita totalmente a ocorrência da praga. O emprego de variedades resistentes é praticamente inviável porque, embora tenham sido observadas variações significativas nos níveis de infestações e de danos conforme as variedades, na prática todas as variedades cultivadas comercialmente sofrem ataques e estão sujeitas a perdas expressivas quando a pressão de população na área é elevada. O máximo que pode ser feito é reduzir a participação de variedades altamente susceptíveis no contingente de variedades plantadas. O controle biológico mais empregado é baseado em aplicações, em diferentes formulações, do fungo Metarhizium anisopliae. O controle químico, por meio da aplicação de produtos de alta ação sistêmica, como Aldicarb, Carbofuran, bastante utilizado inicialmente, mas que sederam espaço ao Thiamethoxam e Imidacloprid, têm se mostrado, até o momento, a alternativa mais eficiente em termos de controle e, quanto ao aspecto econômico, é indispensável agregar ao conhecimento dos produtos o número e época de aplicações mais indicados. As pesquisas recentes têm indicado que os melhores resultados em termos de controle e ganho de produtividade tem sido obtido com uma única aplicação do produto quando esta é feita no intervalo entre a 1 ª e 2 ª geração da praga, assim que atingir o nível de controle (indicado pelo número 1 nas curvas de populações na figura anexa). Para se atingir este momento certo é indispensável um bom monitoramento da população da praga. A populações médias de ninfas mais adultos por metro linear, que é o parâmetro que vai definir quando se atingiu o nível de controle. Considerações sobre o controle de cigarrinha da raiz em cana-de-açúcar 1. Considerando o histórico da praga nos últimos 4 anos, tem sido observado que áreas de canas colhidas na palha não têm sido, ultimamente, tão severamente atacadas como era de se prever, mesmo sob condições aparentemente favoráveis ao desenvolvimento da praga. Os levantamentos deixam uma boa indicação de que está se estabelecendo naturalmente um controle do inseto nas áreas colhidas crua, em anos consecutivos. E, embora não dispondo de áreas tomadas especificamente como testemunhas para comparações, isso pode ser creditado, juntamente com outros agentes naturais, à ação de M. anisopliae, mesmo em Unidades que tem optado pelo controle químico exclusivo; 2. Com os resultados alcançados em escala comercial a aplicação do fungo, sob condições específicas, pode ser considerarada uma tecnologia válida para controlar a cigarrinha, mas prescindir totalmente dos inseticidas pode resultar em elevadas perdas; 3. Nas áreas convencionais (cana não orgânica) o controle associado (químico em ½ dose e biológico, aplicados em caldas separadas) aparenta ser a alternativa economicamente mais vantajosa; 4. A questão econômica, custo/benefício, deve ser analisada para cada situação levando em consideração necessariamente: monitoramento quinzenal da área; variedade;

9 época da colheita; nível de população da praga e condições climáticas para se obter o melhor proveito dos dois métodos de controle. 5. Dados obtidos na Usina AÇÚCAR GUARANI (Olímpia, SP), em 4 safras consecutivas, permitem afirmar que a performance do fungo é bastante dependente das condições climáticas (presença de chuvas, excedente hídrico no solo e fechamento do canavial) prevalecentes na época de aplicação. A melhor estratégia de controle da cigarrinha é o método associado, inseticida e fungo, embasado em levantamentos sistemáticos quinzenais das áreas sujeitas ao ataque. Iniciando o controle, preferencialmente naquelas áreas colhidas no 2 o. semestre, quando a infestação atingir entre 3 ninfas/metro, aplicando o químico em ½ dose (alguns produtos), enquanto não houver boas condição de multiplicação do fungo, quais sejam: temporada chuvosa consistente, com muita umidade no solo e um certo fechamento do canavial. Havendo necessidade de novas aplicações na mesma área, e as citadas condições favoráveis, pode-se optar pelo fungo. Nas áreas cuja infestação atinge níveis entre 3 e 5 ninfas/metro, sob condições: temporada chuvosa consistente, com muita umidade no solo e um certo fechamento do canavial, o fungo pode ser uma opção. Alguns exemplos de monitoramento de população e avaliação das medidas de controle de cigarrinha da raiz 2003/04 e 2004/ Colheita Mecanizada de cana crua (CANA ORGÂNICA) 2003/04 Bloco 2114; Var. SP801842; área: 66,66 ha. Levantamento Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par , ,02 0, ,01 0, ,11 4, Biocomp osto ,75 3,59 3, Biocomp osto ,23 1,83 1, Metar/pul v.t ,34 3,89 10, Biocomp osto ,38 22,28 9,07 0, Metar/gran ,22 24,79 17,36 0, ,95 22,04 27,44 1,09

10 Análise: A infestação manteve-se sob controle até a 2 a. quinzena de janeiro/04, com o uso do biocomposto (2 aplicações) e Metarhizium (1 aplicação) e, por isso o dano no desenvolvimento da lavoura aparentemente não foi acentuado. Contudo, a partir de fevereiro a infestação disparou, mesmo com uma aplicação de biocomposto e do fungo na forma granulada. O alto parasitismo do fungo nos últimos levantamentos parece resultado de uma alta população da praga, formulação mais adequada (granulada) e condições altamente favoráveis ao fungo (calor, umidade e canavial fechado). Os sintomas da praga já estavam evidentes e, o mais indicado era a colheita precoce da área para minimizar as perdas. O arsenal de medidas de controle adotadas nesta área não foi suficiente para evitar perdas. Se fosse em área convencional (não orgânica), pelos resultados atingidos, se comparado ao controle químico, provavelmente não compensaria economicamente. 2. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA ORGÂNICA) 2004/05 Bloco 2114; Var. SP801842; área: 66,66 ha. Levantamento Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par 08/10/04 0,02 0,13 3,17 05/11/04 0,03 3,05 21,42 16/11/04 Met.(biocontrol) 04/12/04 1,09 3,91 4,42 0,94 20/12/04 Met (biocana GR) 21/12/04 0,5 4,26 45,38 2,64 17/01/05 0,5 9,02 21,78 0,42 25/01/05 Met (biocana GR) 10/02/05 1,62 6,85 29,24 1,91 01/03/05 0,65 4,11 55,62 20,56 19/03/05 0,12 0,70 71,90 12,11 Análise: A Tabela acima refere-se à mesma área do ano anterior. Nesta safra, com menos aplicações os resultados de controle biológico se mostraram melhores. 3. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA ORGÂNICA) 2003/04 Bloco 2336; Var. RB72 454; área: 79,60 ha. Levantamento Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par , ,0, ,02 0, ,04 1,07 6, biocomp/talh.1,2,3 e Metar/demais talhões /04 3,23*/2, biocomp/talh.1,2,3 e8 0

11 /04 1,27*/1,9 0/1,74 0/0, ,35 1,32 0/1,02 0/0, Metar/todos talhões ,11 2,16 17, ,09 5,58 42, Metar.gran. todos talhões ,63 10,71 5,99 0, ,69 7,41 44,95 0 * Talhões 1,2,3 e 8 (Biocomposto) Análise: Nesta área, a exemplo do que ocorreu na aplicação do dia , na área anterior, o Biocomposto se mostrou inócuo à praga. O Metarhizium, especialmente a formulação granulada parece mais efetiva, embora, da mesma forma que na área anterior, não está conseguindo segurar a praga a níveis que não causem danos. Visitando a referida área notamos nítidos sintomas de perdas no canavial. 4. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA ORGÂNICA) 2004/05 Bloco 2336; Var. RB72 454; área: 79,60 ha. Levantamento Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par 15/10/04 0,21 1,12 2,79 0,28 05/11/04 0,06 0,43 1,29 0,41 18/11/04 Met.(biocontrol) 05/12/04 0,26 0,56 3,84 19/01/05 0,03 1,29 1,30 27/01/05 Met (biocana GR) 15/02/05 0,24 1,84 7,04 0,25 04/03/05 0,20 1,69 26,03 0,82 21/03/05 0,02 0,95 31,33 1,30 Análise: Esta Tabela também refere-se à mesma área do ano anterior. Nesta safra os resultados de controle biológico também se mostraram melhores, com menos aplicações. 5. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA ORGÂNICA) 2004/05 Bloco 2102; Var. SP ; área: 87,57 ha. Levantamento Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par 13/10/04 0,01 0,12 05/11/04 0,02 0,61 20/11/04 Met.(biocontrol) 04/12/04 0,28 1,54 0,69 21/12/04 0,27 1,39 19,26 0,33 17/01/05 0,13 3,14 10,41 0,05 25/01/05 Met (biocana GR)

12 10/02/05 1,06 3,79 17,63 0,45 01/03/05 0,29 2,49 24,09 5,61 19/03/05 0,03 0,62 51,50 0,23 6. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA ORGÂNICA) 2004/05 Bloco 22203; Var. RB ; área: 141,22 ha. Levantamento Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par 22/10/04 0,01 0,12 11,68 20/11/04 Met (biocana) 04/12/04 Met (biocontrol) 05/12/04 0,38 1,10 2,19 0,50 21/12/04 0,08 0,73 16,45 2,54 17/01/05 0,06 2,07 6,71 0,09 24/01/05 Met (biocana) 11/02/05 0,24 2,19 6,30 0,56 03/03/05 0,18 0,94 36,93 1,99 26/03/05 0,44 23,63 0,43 Análise: Ambas as áreas acima(tabelas 5 e 6) foram bem controladas biologicamente, embora tenham sido feitas duas e três aplicações do fungo. 7. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA CONVENCIONAL) 2003/04 Bloco 1311; Var. SP ; área: 101,34 ha. Levantamentos Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par , , Actara 1/2Kg talh. 1 a 9; Metar/talhão ,07 0,96/1,24 0/5,56 0/0 * ,07 3,40/4,47 0/20 0/0 * ,21 2,68/4,72 4,62/0 0/0 * ,09 1,13/3,00 4,62/0 0/0 * Talhão 6 (Metarhizium) Análise: A performance do Actara (1/2 Kg/ha) foi muito boa nesta área, superior ao Metarhizium (talhão 6).

13 8. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA CONVENCIONAL) 2003/04 Bloco 3118; Var. SP ; área: 66,37 ha. Levantamentos Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par ,16 0, ,06 0, ,08 0, ,11 1, Actara 1/2Kg /ha ,25 1,58 0, ,10 0, ,09 1, ,31 1, Talhão 2 (Test.) 28,18* ,27 1, Talhão 2 (Test.) 5,00* Análise: Aqui também o Actara (1/2 Kg/ha) foi espetacular, tomando como referência o talhão 2 (testemunha). 9. Colheita Mecanizada de cana crua (CANA CONVENCIONAL) 2004/05 Bloco 2139; Var. SP ; área: 117,2 ha. Levantamentos Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par 17/11/04 0,07 1,33 02/12/04 0,16 1,26 13/12/04 Actara (1/2 dose) 17/12/04 0,16 1,56 20/01/05 0,09 2,78 0,92 27/01/05 Met (biocana GR) 16/02/05 0,20 0,98 0,75 09/03/05 0,05 0,48 7,17 23/03/05 0,03 1,10 20,84 5, Colheita Mecanizada de cana crua (CANA CONVENCIONAL) 2004/05 Bloco 3118; Var. SP ; área: 66,37 ha. Levantamentos Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m %adul/par. %ninf/par 16/11/04 0,05 1,38 2,20 03/12/05 0,16 1,07 3,64 06/12/04 Actara (1/2 dose) 20/12/04 0,09 1,00 2,92 18/01/05 0,08 2,52 28/01/05 Met (biocontrol) 17/02/05 0,08 1,14 15,09 0,39 10/03/05 0,03 0,48 10,84

14 26/03/05 0,04 1,38 14,14 0, Colheita Mecanizada de cana crua (CANA CONVENCIONAL) 2004/05 Bloco 23288; Var. RB72 454; área: 130,92 ha. Levantamentos Aplicação/produto Adulto/m Ninfa/m 02/12/04 0,29 0,45 16/12/04 0,14 0,05 21/01/05 0,08 1,11 01/02/05 Actara Evidence (36,8 ha) 0,36 2,53 16/01/05 0,15 0,41 08/03/05 0,03 0,02 28/03/05 0,00 0,06 %adul/par. %ninf/par Análise: Nas Tabelas 9, 10 encontram-se dados, da última ano, de controle associado (químico e biológico) enquanto que na Tabela 11, empregou-se apenas o químico, todos com resultados muito bons. MANEJO INTREGADO DA BROCA DA CANA-DE-AÇÚCAR (Diatraea saccharalis) 1. Introdução A broca, Diatraea saccharalis, é importante praga em diversas gramíneas, destacando-se a cana-de-açúcar, trigo, arroz, sorgo e milho (Zucchi et al. 1993). Os danos causados por ela à indústria sucro-alcooleira no Estado de São Paulo são muito grandes (Macedo & Botelho 1988). Em cana-de-açúcar, o seu controle é tradicionalmente realizado através da liberação de inimigos naturais que agem sobre a sua fase larval, sendo Cotesia flavipes o seu principal parasitóide (Macedo & Botelho 1988). Em que pese o sucesso técnico e econômico deste método em praticamente todas as regiões canavieiras do país, há situações, especialmente nos canaviais implantados nas regiões de fronteira agrícola, nas quais o controle biológico não apresenta a rapidez suficiente para evitar expressivos danos econômicos à cultura. Recentemente, esta praga tem se tornado bastante importante também ao milho, aumentando significativamente sua população nesta cultura pela expansão das áreas de plantio e, em especial, pela prática do cultivo do milho safrinha, muitas vezes rotacionando milho com milheto em áreas expressivas da região Centro Oeste brasileira. Em virtude do exíguo tempo disponível para a implementação de medidas de

15 controle biológico na cultura do milho, geralmente, resta ao produtor, como única opção, o uso do controle químico na tentativa de minimizar os danos causados pela broca. Porém, embora essa prática seja passível de adoção na cultura da cana-de-açúcar no Brasil ela tem sido pouco empregada devido aos resultados pouco confiáveis de controle (Degaspari et al. 1981). A utilização de produtos químicos não-seletivos aos inimigos naturais pode ocasionar desequilíbrios no agroecossistema, além de limitar ou impedir o emprego de métodos de controle biológico (Hassan 1997), porém novas moléculas inseticidas disponíveis no mercado têm a qualidade de provocar baixo impacto ambiental assim, desde que estas reúnam também eficiência técnica e econômica, pode ser uma boa opção de controle para situação críticas de ataques da praga em cana-de-açúcar. 2. Métodos de levantamentos para estimativas de danos O controle a um inseto é uma decisão técnico-econômica que envolve informações quanto aos prejuízos ocasionados pelo mesmo, no momento e/ou no futuro, o método de controle a ser utilizado e os respectivos custos. Com essas informações é possível estimar-se há relação custo/benefício, a qual define a viabilidade de controle e identifica o momento de agir. Embora os sintomas de ataque da broca sejam facilmente visíveis em um canavial e as perdas que acarretam, sobejamente conhecidas, é conveniente que o produtor que pretenda implantar um programa de controle dessa praga proceda inicialmente a uma estimativa das possíveis perdas que estão ocorrendo na lavoura, pois o dano pode diferir com a variedade da cana, a época do ano, o ciclo da cultura, entre outros fatores e, por ser a cana-de-açúcar uma cultura de renda líquida baixa, todo investimento deve ser muito bem analisado sob o ponto de vista econômico. Admitindo haver uma linearidade entre a Intensidade de Infestação da broca (I.I.%), determinada pelo método de Gallo et al. (1988), e as perdas, na quantidade e qualidade da matéria prima, resultando em uma menor extração de açúcar e/ou álcool pela indústria, procede-se à estimativa de perdas devido ao ataque da broca. Para cada 1% de I.I. considera-se uma perda de 0,77% em peso de cana no campo e 0,25% de perda no açúcar recuperável na indústria (Copersucar). Os levantamentos de I.I.% são realizados nas frentes de corte ou quando a cana chega ao pátio da indústria, durante o período de safra. Nos levantamentos no pátio, deve ser retirado o equivalente a 5 canas por carga, tomadas casualmente nos veículos de

16 transporte que chegam ao pátio da indústria. Quando feitos nas frentes de corte (área de colheita mecanizada), amostram-se 5 pontos casualizados de 25 canas (em pé ou cortadas na leira), tomadas: [5 cana (5 passos) + 5 canas (5 passos) + 5 canas (5 passos) + 5 canas (5 passos) + 5 canas], totalizando 125 canas, representando até 50 ha.(macedo & Lavorente, 2003). Em ambos os métodos as canas são abertas longitudinalmente, contando-se os entrenós com ataque do complexo broca/podridão-vermelha e o total de entrenós, anotando-se os dados em fichas apropriadas. De posse dos dados de campo, calcula-se a I.I.% pela fórmula: I.I.% = [(número de entrenós brocados / número total de entrenós) x 100] para cada zona, setor, fazenda ou talhão, tomando-se o cuidado de ponderar esses resultados individualmente, em função da área plantada ou produção em t/ha, para cada variedade de mesma idade e local. Para tanto, utiliza-se a área ou a produção correspondente ao local de origem das diferentes amostras, multiplicando-se este dado pelo valor médio de suas respectivas % I.I. e dividindo-se pelo somatório de todas as áreas ou produções. No final da safra, de posse dessas informações, pode-se decidir pelo controle no próximo ciclo da cultura. Consideram-se 3% de I.I. como o nível ao de dano econômico. Como a cana-de-açúcar é uma planta semiperene se consideram a composição da lavoura em termos de variedades mais susceptíveis, as áreas em diferentes cortes e as que recebem sistematicamente fertirrigação, a idade do canavial e as áreas que se destinam à produção de mudas, a partir daí se estabelece uma estratégia de ação no programa de controle, em que, prioritariamente, as áreas de cana-planta e as que recebem algum tipo de irrigação devem ter atenção especial por serem mais sujeitas ao ataque da broca. 3. Métodos de Controle 3.1 Biológico Os artrópodos exercem um importante papel no controle natural da broca, agindo sobre todas as fases de desenvolvimento; no entanto, a participação mais significativa ocorre na fase de ovo. Nesse caso, os predadores (formicidae, coleopteros, dermapteros, neuropteros), parasitóides (Trichogramma galloi) e patógenos (fungos, bactérias e vírus), efetuam um eficiente controle, muitas vezes superior a 80%. Além da ação dos inimigos naturais, certas condições de clima podem também contribuir para reduzir o número de ovos viáveis.

17 Logo após a eclosão, a lagarta também está sujeita à ação desses controladores que agem principalmente até a penetração desta no entrenó (uma a duas semanas). Uma vez a lagarta dentro do entrenó, estará mais protegida, sendo, no entanto, atacada por parasitóides (principalmente C. flavipes, Paratheresia claripalpis e Lydella minense), predadores e patógenos. O controle natural nessa fase gira em torno de 20%. Finalmente, sobre as fases de pupa e adulto atuam, pricipalmente, os predadores e patógenos que auxiliam no controle, embora de forma muito mais modesta, se comparada à ação destes nas outras fases do ciclo. Em todo o processo que envolve o ciclo da praga e seu controle, dois outros pontos são de grande importância. O primeiro é que as variedades de cana-de-açúcar apresentam diferentes graus de resistência à Diatraea, existindo certa tendência daquelas mais precoces, produtivas e ricas em açúcar sofrerem ataques mais severos. O segundo ponto se refere à ação das práticas que envolvem a colheita da cana-de-açúcar e ao cultivo da lavoura logo após o corte tendo em vista a próxima safra e o controle biológico. A princípio, julga-se que essa sucessão de eventos (queima, corte e requeima dos restos culturais) prejudica a ação dos controladores naturais de D. saccharalis, mas na realidade todas essas práticas, ao contrário, auxiliam no controle da praga, reduzindo em mais de 95% a sua população, enquanto que uma parcela significativa de parasitóides e, principalmente, predadores sobrevivem durante esses eventos (Degaspari et al., 1983). Atualmente uma significativa área com cana-de-açúcar, especialmente no Estado de São Paulo, vem sendo cortada mecanicamente e sem a queima, aumentando a matéria orgânica, devido a uma espessa camada de palha remanescente sobre o solo ao final de cada colheita. Como conseqüência, há propensão, no primeiro ano, de haver aumento da população da broca nessas áreas. Nos anos subseqüentes, porém, em função do restabelecimento do equilíbrio populacional, a praga volta a ser controlada naturalmente em novo patamar de eficiência (Araújo & Macedo, 1998) Levantamento para controle biológico O controle biológico baseado na liberação massal de Cotesia flavipes para ser bem sucedido passa inicialmente por levantamentos de lagartas infestantes que consiste no método de amostragem hora/homem de coleta de formas biológicas, para definir os locais e momento das liberações, cujo procedimento é o seguinte: a partir de novembro

18 fazer, quinzenalmente, vistoria geral na lavoura, conforme a composição: variedades mais susceptíveis; primeiros cortes; áreas fertirrigadas e, onde aparecer sintomas de ataques da praga. Fazer a coleta de lagartas entrando na lavoura, aleatoriamente, buscando os colmos atacados ( coração morto e canas brocadas). O momento ideal de liberação é quando as lagartas estão fazendo galerias no colmo, com presença de dejetos externos e apresentam tamanho de 1,5 a 2,0 cm. Quando não há muitas áreas infestadas e há disponibilidade de C. flavipes as liberações devem ser feitas nas áreas que apresentarem os maiores índices de coleta. Quando há muitas áreas infestadas e há limitação de quantidade de C. flavipes as liberações devem ser feitas em áreas cujas coletas médias são superiores a 10 lagartas/hora/homem, cobrindo-se todas as áreas problema. A quantidade de parasitóide liberada por hectare deve ser de 6000 em cada liberação, e o número pode variar de uma a três liberações por ciclo da cultura Controle químico Levantamento para controle químico O monitoramento da população da praga com vistas à aplicação de inseticida, leva em conta, dentre outros parâmetros, a idade do canavial (canas com entrenós formados e com cerca de 1,5 m de altura). Nesses locais examinam-se, em áreas homogêneas de até 50 ha, cinco pontos amostrais, constituídos de cinco lotes de cinco canas cada, tomadas de forma espaçada, cerca de cinco metros entre si numa mesma linha de cana (25 canas examinadas, semelhante ao item 5.2.1). Neste trabalho são observadas as primeiras bainhas das folhas na região do palmito que já se apresentem ligeiramente afastada do entrenó (geralmente a terceira ou quarta bainha do palmito, contando-se de cima para baixo). A aplicação do inseticida é decidida quando são encontradas 3 % de canas com presença de lagartas vivas da praga, independente da quantidade de lagartas/colmo (lagartas pequenas de 2 o e/ou 3 o ínstares, até 1 cm, que ainda não tenham penetrado na cana). Atingido o índice acima, fazer a pulverização dentro de uma semana a 10 dias. O número de aplicações varia de 1 a 3 por ciclo da cultura, distribuídas nos meses de janeiro a abril. Os produtos: Novaluron; Teflubenzuron e Triflumuron já foram testados em escala comercial e tiveram sua eficiência comprovada (Macedo & Campos, 2004)

19 3.3 Recomendações resumidas do controle integrado As recomendações de controle integrado são resumidas no quadro que segue. Amostragem/Níveis Objetivo Controle Avaliação Dano (I.I.%) Químico Biológico Cana (pulverização) (liberação de parasitóides) Pátio Em Pé Cortada Pontos/até 50 ha 5 Variável (hora homem) Canas/ponto 25 canas 1 Variable 5/carg a ND 5 % 5 % 5 % 5 % 5 % NC 3 % de canas com lagartas 2 10 lagartas 2 / hora homem ( 1 ) Tomadas de 5 em 5 distanciadas de 5 metros. ( 2 ) Controle químico (lagartas < 1 cm); Controle biológico (lagartas > 1,5 cm). I.I.% = Intensidade de infestação (complexo broca/podridão). Sendo os produtos testados perfeitamente compatíveis com o controle biológico, tanto natural como induzido por liberações massivas de parasitóides, os produtores podem desenvolver programas de controle biológico abrangentes, durante a maior parte do ciclo da cultura e, em situações específicas de focos da praga e estágio de desenvolvimento da lavoura e do inseto, fazer pulverizações com os citados produtos, reduzindo rapidamente a pressão de ataque do inseto.

20

21 Bibliografia ARAÚJO, R. J. & N. MACEDO. Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Pyralidae) e seus principais inimigos naturais em áreas de cana-de-açúcar colhida crua versus queimada. In: 16o. CONG. BRAS. ENTOMOLOGIA, 02 a , Salvador, BA. Resumos, pg ARAÚJO, J. R.; MACEDO, N. Efeitos da queima do canavial sobre a broca da cana-deaçúcar Diatraea saccharalis (Fabr.,1794) e seus principais inimigos naturais. Revista STAB Açúcar, Álcool e Subprodutos - jan/fever/98. Vol. 16, no. 3. Pg MACEDO, N.; ARAÚJO, J.R.. CONTROLE BIOLÓGICO: Efeitos da queima do canavial sobre parasitóides de larvas e de ovos de Diatraea saccharalis (Fabr.) (Lepidoptera: Cambridae). An. Soc. Entomol. Brasil 29(1): (2000). MACEDO, N. & ARAÚJO, J.R.. CONTROLE BIOLÓGICO: Efeitos da queima do canavial sobre insetos predadores. An. Soc. Entomol. Brasil 29(1): (2000). MACEDO, N., M. B. S. CAMPOS & J. R. ARAÚJO. Insetos nas raízes e colo da planta, perfilhamento e produtividade em canviais colhidos com e sem queima. STAB Açúcar, Álcool e Subprodutos, jan/fev/97, vol. 15, n o. 3, p Piracicaba, SP MACEDO, N., M. B. S. CAMPOS. Manejo Integrado da Broca da Cana-de-açúcar. Ampliando o campo de ataque. Cultivar, dez/04/jan/05, ano 6, no.68. p Pelotas, RS.

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