Perdas Qualitativas e quantitativas ocasionadas pela broca da cana José Antonio Rossato Jr.

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1 Perdas Qualitativas e quantitativas ocasionadas pela broca da cana José Antonio Rossato Jr.

2 Potencial Biótico de D. saccharalis Pb= indivíduos!!! Porém, existe a R a... Fatores físicos e biológicos que atuam contra o crescimento populacional da praga Pb= indivíduos ( x)

3 Apesar desta Ra...broca é uma praga-chave! Coração morto Brotação de Gemas Laterais Enraizamento Aéreo Quebra de Plantas Porta de Entrada para Patógenos (Fusarium e Colletotrichum) Redução da Produtividade Diminuição da Pureza no Caldo Menor Rendimento em Açúcar e Etanol

4 Controle Introdução de Cotesia Década de 70 Maior exemplo de CB! Cenário mudou... - Variedades + ricas - Cana crua - Expansão para novas áreas...e as estratégias também! - Nova metodologia de Levantamento da broca - Trichogramma - Nova metodologia de liberação de Cotesia Variabilidade genética? Qual a garantia de vigor? Controle de qualidade?

5 Controle + Clorantraniliprole Triflumurom Carbofurano Lambda-cialotrina + Tiametoxam Fipronil Novalurom Lufenurom Tebufenozida Bacillus thuringiensis

6 Efeito do DiPel na Redução de Brocas no Colmo testemunha DiPel (1 L p.c./ha) + Cotesia triflumuron (50 g p.c./ha) Redução de 50% /fev 08/fev 10/fev 12/fev 14/fev 16/fev 18/fev 20/fev

7 II (%) Intensidade de Infestação (% Internódios Brocados) Redução de 50% Testemunha DiPel triflumuron

8 Gemas Danificadas (%) Gemas Danificadas (%) Redução de 63% Testemunha DiPel triflumuron

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10 %II vs. Volume da galeria

11 %II vs. Volume da galeria

12 %II vs. Volume da galeria IVG y = 0,004x 2-0,068x + 0,550 R² = 0, %II

13 Momento da injúria vs. fenologia Parte da planta injuriada Rendimento das plantas: Pedigo et al., 1986 Tipo de injúria Intensidade da injúria (duração) Interações injúria vs. ambiente Infestações de D. saccharalis: - Interferência na translocação de seiva da planta; - Desnutrição; - Fotossíntese e translocação de fotoassimilados; - TCH Dinardo-Miranda et al., 2001; Haile, 2001; Rossato Jr., 2009

14 Fotossíntese 30 µmol m -2.s FEVEREIRO ABRIL JUNHO SETEMBRO Mutton et al., 2012

15 Parâmetros biométricos do colmo COMPRIMENTO cm ,6 198, Testemunha Broca 2,5 DIÂMETRO 2 cm 1,5 1 2,26 2,19 0,5 0 Testemunha Broca

16 Perdas ocasionadas para cada %II=1 Autores Redução TCH Terán et al. (1988) 0,77 a 0,85% Arrigoni (2002) 1,50% Morelli (2005) 0,95% Rossato Jr. et al. (2012) 0,42 a 0,52% Faixa de redução de TCH: 0,42 a 1,50% 1%II = 0,96% de TCH TCH de 80 t/ha: Cada 1%II = 0,77 t/ha

17 Média de %II de Unidade Agroindustrial da Região de Ribeirão Preto-SP 8 7,6 6 6,5 6,4 5,9 %II 4 3,6 3,6 3,5 3,65 4,28 3,8 2 0 %II= 4,88 1%II = - 0,77 t/ha x 4,88 = - 3,75 t/ha

18 Média de %II de Unidade Agroindustrial da Região de Ribeirão Preto-SP 1%II = - 0,77 t/ha x 4,88 = - 3,75 t/ha 3,75 t/ha*0,4976*140,6 Perda por broca R$ 262,35/ha (1%II = - R$ 53,87/ha)

19 Matéria-Prima = Produto Final Perdas de açúcar e etanol: 0,20 a 0,72% Terán et al. (1988); Arrigoni (2002); Morelli (2005); Rossato Jr. et al. (2012) Para cada 1% de II: - 1,72 sacas de VHP/ha - 50,89 L de Anidro/ha Fernandes (2006)

20 Perda em R$/ha para cada II=1% R$ - Açúcar VHP E. Anidro -R$ 25,00 -R$ 50,00 -R$ 53,87 -R$ 53,87 Matéria-prima -R$ 75,00 -R$ 100,00 -R$ 125,00 -R$ 150,00 -R$ 82,71 - R$ 136,58 -R$ 60,55 - R$ 114,42 CEPEA (24/09/2012)

21 Perda Total (R$/ha) R$/ha R$ 1.600,00 R$ 1.400,00 R$ 1.200,00 R$ 1.000,00 R$ 800,00 R$ 600,00 R$ 400,00 R$ 200,00 R$ 0, ,87 107,74 161,61 215,48 269,35 323,22 377,09 430,96 y = 53,87x + 1E ,83 538,7 y = 136,5x + 8E-14 y = 114,4x %II MP MP+CO Açúcar MP+CO Anidro MP: - R$ 262,88/ha MP+CO Anidro: - R$ 558,36/ha MP+CO Açúcar: - R$ 666,51/ha

22 Interação Inseto-Planta Peterson e Higley, 2001

23 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima (Tanimoto, 1964)

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25 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX 18,09% 18,63% POL PUREZA FIBRA UMIDADE ACIDEZ AR BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

26 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% PUREZA FIBRA UMIDADE ACIDEZ AR BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

27 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL PUREZA FIBRA 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% 82,41% 82,95% UMIDADE ACIDEZ AR BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

28 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL PUREZA FIBRA UMIDADE 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% 13,70% 11,58% 82,41% 82,95% ACIDEZ AR BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

29 %Fibra 18 Fibra (%) 12 6 y = 0,0947x + 11,586 R² = 0,3907** %II Cada 1%II 0,1% de Fibra

30 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL PUREZA FIBRA UMIDADE 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% 13,70% 11,58% 82,41% 82,95% ACIDEZ AR BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

31 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL PUREZA FIBRA UMIDADE ACIDEZ 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% 13,70% 11,58% 82,41% 82,95% 73,71% 75,18% AR BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

32 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL PUREZA FIBRA UMIDADE ACIDEZ AR 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% 13,70% 11,58% 1,28g de H 2 SO 4.L -1 1,17g H 2 SO 4.L -1 82,41% 82,95% 73,71% 75,18% BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

33 Qualidade Tecnológica da Matéria-prima BRIX POL PUREZA FIBRA UMIDADE ACIDEZ AR 18,09% 18,63% 15,04% 15,49% 13,70% 11,58% 1,28g de H 2 SO 4.L -1 1,17g H 2 SO 4.L -1 1,17% 1,10% 82,41% 82,95% 73,71% 75,18% BROCA TESTEMUNHA Rossato Jr. et al., 2012

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35 Compostos fenólicos presentes no caldo Compostos fenólicos (ppm) y = 7,7754x + 319,96 R² = 0,3581** %II Compostos fenólicos induzem a defesa da planta contra estressores bióticos. (Chen & Chou, 1993; Bucheli & Robison, 1994;) Redução da digestibilidade do inseto (Bryant et al., 1991; Price 1997) Todavia...

36 Compostos fenólicos Cor Cor (Unidades de ICUMSA) y = 9,8722x ,9 R² = 0,8868** Compostos fenólicos (ppm) Correlação positiva (r= 0,8868**) Enzima fenol-oxidase promove formação de substâncias amareladas e marrom aumento da cor Chen e Chou, 1993

37 Compostos fenólicos Cor BROCA Cor (Unidades de ICUMSA) TEST y = 9,8722x ,9 R² = 0,8868** Compostos fenólicos (ppm) Correlação positiva (r= 0,8868**) Enzima fenol-oxidase promove formação de substâncias amareladas e marrom aumento da cor Chen e Chou, 1993

38 Clarificação do Caldo Velocidade de Decantação 3,72 4,04 3,4 3,6 3,8 4 4,2 cm/min Volume de lodo 237,8 193, ml BROCA TESTEMUNHA

39 Turbidez 72,65 80, % Turbidez (%) y = -0,536x + 83,96 R² = 0, %II

40 Qualidade do Açúcar Compostos fenólicos 326,17 ppm 220,84 ppm Cor Pol Umidade BROCA TESTEMUNHA

41 Qualidade do Açúcar Compostos fenólicos Cor 326,17 ppm 220,84 ppm 620,15 ICUMSA 538,12 ICUMSA Pol Umidade BROCA TESTEMUNHA

42 Cor do Açúcar vs %II Rossato Jr. et al ,3% 20,8% 11,8% 22,2% 29,6% 1%II 3,66 Unidades de ICUMSA

43 Cor do Açúcar vs %II %II= 0,0 %II= 14,9 %II= 32,9

44 Qualidade do Açúcar Compostos fenólicos Cor 326,17 ppm 220,84 ppm 620,15 ICUMSA 538,12 ICUMSA Pol 96,45% 96,44% Umidade BROCA TESTEMUNHA

45 Qualidade do Açúcar Compostos fenólicos Cor 326,17 ppm 220,84 ppm 620,15 ICUMSA 538,12 ICUMSA Pol 96,45% 96,44% Umidade 0,74% 0,65% BROCA TESTEMUNHA

46 OCT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET INFESTAÇÃO DA BROCA-DA-CANA INFESTAÇÃO DE CIGARRINHA OVOS EM DIAPAUSA

47 José Antonio Rossato Jr.